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R E S O L U Ç Ã O Nº 017
de 20 de outubro de 2004
Aprova Regimento Interno do Tribunal de Justiça
do Estado de Sergipe.
O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SERGIPE, no uso de suas
atribuições, conferidas pelo art. 10 da Lei Complementar Estadual nº 88, de 30 de outubro de
2003 (Código de Organização Judiciária do Estado de Sergipe),
R E S O L V E
aprovar o Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe.
Sala das Sessões do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, em Aracaju,
capital do Estado, aos vinte dias do mês de outubro do ano de dois mil e quatro.
Desembargador Manuel Pascoal Nabuco D’Ávila
Presidente
Desembargador Roberto Eugenio da Fonseca Porto
Vice-Presidente
Desembargadora Clara Leite de Rezende
Desembargador Epaminondas Silva de Andrade Lima 
Desembargador Gilson Gois Soares
Desembargador José Artêmio Barreto 
Desembargador Manoel Cândido Filho
 Desembargador José Alves Neto 
Desembargador Cláudio Dinart Déda Chagas
Regimento Interno do Tribunal de Justiça de Sergipe
P A R T E I 
TÍTULO I
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA E SEUS ÓRGÃOS
Art. 1º O Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, com sede na cidade de
Aracaju e jurisdição em todo o Estado, compõe-se de Desembargadores com número fixado na
Constituição Estadual, nomeados na conformidade da Constituição do Estado e das leis
pertinentes.
Art. 2º O Tribunal de Justiça tem a seguinte estrutura:
I - o Tribunal Pleno;
II - as Câmaras Cíveis Reunidas; 
III - as Câmaras Cíveis Isoladas;
IV - a Câmara Criminal;
V - a Câma ra E spe cial d e Féri as; (Revogado pela Emenda Regimental nº
004/2006)
VI - o Conselho da Magistratura; 
VII - a Presidência;
VIII - a Vice-Presidência;
IX - a Corregedoria-Geral da Justiça.
Art. 3º O cargo de Desembargador será provido mediante acesso dos Juízes de
Direito pelo critério de merecimento e antigüidade, alternadamente, ou por nomeação, quando
se tratar de Advogado ou Membro do Ministério Público.
§ 1º Em ocorrendo vaga, o Tribunal verificará, preliminarmente, se o seu
preenchimento cabe a Juiz, Advogado ou Membro do Ministério Público.
§ 2º Em se verificando que o preenchimento da vaga cabe a Juiz de Direito, será
fixado o critério do acesso ao Tribunal de Justiça, e, em caráter secreto, será feita a indicação, no
caso de antiguidade, ou organizada lista tríplice, no caso de merecimento.
§ 3 º A i nd icaç ão un ino min al o u a co mp osição da l ista trí pl ice real izar -s e- á n a
p rimeir a sessão d o T rib un al Pl en o qu e se s e gui r à o corr ên cia d a v a ga; o Presi den te do
Tr ib un al es col herá o can d id at o qu e pr een che rá a v aga o u r em eter á, de lo go, o no me ou a li sta ao
Gov ernado r no c aso d e v a ga d estin ada ao s Me mb ro s do Min istéri o Púb lico o u d a Adv ocaci a,
p ar a q ue est a Au tor idad e, n o pr azo de 2 0 (v in te) d ias, nom eie o escol hi do .
§ 3º A indicação uninominal ou a composição da lista tríplice realizar-se-á na
primeira sessão do Tribunal Pleno que se seguir à ocorrência da vaga; o Presidente do
Tribunal escolherá o candidato que preencherá a vaga ou remeterá, de logo, a lista ao
Governador no caso de vaga destinada aos Membros do Ministério Público ou da Advocacia, para
que esta Autoridade, no prazo de 20 (vinte) dias, nomeie o escolhido. (Redação dada pela
Emenda Regimental nº 001/2005)
§ 4º No acesso, por merecimento ou por antiguidade, ao Tribunal de Justiça
aplica-se, no que couber, as disposições atinentes aos Juízes de Direito. (Incluído pela Emenda
Regimental nº 001/2005)
Art. 4 º No caso d e an ti gu id ad e, apu rad a na ú ltima en tr ância, o T rib un a l, em
sessão e esc ru tín io secre to s, r eso lv erá, pr elimin a r ment e, s e dev e ser in dic ad o o Ju iz mais an ti go
e, se este fo r recu sad o po r do is terço s (2/ 3) de seu s Desemb ar gado res, a vo tação se rep etirá e m
rel ação ao im edi ato, e assi m po r d ian te , at é se fix ar a i nd ica ção .
Art. 4º No caso de antiguidade, apurada na última entrância, o Tribunal, em
sessão e escrutínio secretos, resolverá, preliminarmente, se deve ser indicado o Juiz mais antigo,
somente podendo este ser recusado pelo voto fundamentado de dois terços (2/3) de seus
Membros, conforme procedimento próprio, assegurada ampla defesa, e repetindo-se a votação em
relação ao imediato, e assim por diante, até fixar-se a indicação. (Redação dada pela Emenda
Regimental nº 001/2005)
Par á gr af o ún ico . Se h ouv er e mp at e n a an ti gu i dad e r el at iv a à m ais elev ad a
en trânci a, t erá pr ef erên cia o Juiz m ais an ti go n a carr eira; p e rsisti nd o o emp ate, a escolh a recai rá
no d e maio r temp o d e servi ço p restado ao E stado , n o qu e for mais ido so e, po r ú lti mo , n aq uele
qu e m ai o r núm ero d e filho s tiv er, n esta o rd e m. Persi stin do o emp ate, a escol ha ser á f ei ta p or
so rt eio . (Revogado pela Emenda Regimental nº 001/2005)
§1º O procedimento a que se refere o caput correrá em segredo de justiça e os
votos de recusa serão tomados em autos apartados, com um prazo de 15 (quinze) dias para a
defesa, devendo o processo ser distribuído a um Relator e julgado pela maioria absoluta do
Tribunal Pleno. (Incluído pela Emenda Regimental nº 001/2005)
§2º Se houver empate na antiguidade relativa à mais elevada entrância, terá
preferência o Juiz mais antigo na carreira; persistindo o empate, a escolha recairá no de maior
tempo de serviço prestado ao Estado, no que for mais idoso e, por último, naquele que maior
número de filhos tiver, nesta ordem. Persistindo o empate, a escolha será feita por sorteio.
(Incluído pela Emenda Regimental nº 001/2005)
Art. 5º O acesso ao Tribunal de Justiça, pelo critério de merecimento,
dependerá de lista tríplice organizada dentre os Juízes de Direito da última entrância, sendo
obrigatória a nomeação do Magistrado que figurar por 03 (três) vezes consecutivas ou 05
(cinco) alternadas na lista de merecimento.
§ 1º Tratando-se de lista tríplice, cada Desembargador, no primeiro escrutínio,
poderá votar em três nomes. Ter-se-á como constituída se, em primeiro escrutínio, três ou mais
candidatos obtiverem maioria absoluta dos votos do Tribunal, hipótese em que figurarão na lista,
pela ordem decrescente de sufrágios, os nomes dos três mais votados. Em caso contrário,
efetuar-se-á segundo escrutínio e, se necessário, novos escrutínios, concorrendo, em cada um,
candidatos em número correspondente ao dobro dos nomes a serem inseridos, ainda, na lista, de
acordo com a ordem da votação alcançada no escrutínio anterior, incluídos, entretanto, todos os
nomes com igual número de votos na última posição a ser considerada. Restando, apenas, uma
vaga a preencher, será considerado escolhido o candidato mais votado, com preferência ao
mais idoso, em caso de empate. (Incluído pela Emenda Regimental nº 001/2005)
Art. 6º Na composição do Tribunal de Justiça, um quinto dos lugares será
preenchido por Membros do Ministério Público e Advogados de notório saber jurídico e
reputação ilibada, com mais de dez anos de carreira ou de efetiva atividade profissional e
maiores de trinta e cinco (35) anos de idade, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de
representação das respectivas classes.
§ 1º Recebida a indicação, o Tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao
Poder Executivo, que, nos vinte (20) dias subseqüentes, escolherá um de seus integrantes para a
nomeação.
§ 2º Para a posse, o nomeado provará sua integridade físicae psíquica, mediante
exame realizado pelo serviço médico do Poder Judiciário e, no ato da posse, apresentará
declaração pública dos bens.
§ 3º A lista tríplice será formada em sessão pública, mediante votos abertos,
nominais e fundamentados à vista dos currículos dos candidatos, observado o § 1º do artigo
anterior. (Incluído pela Emenda Regimental nº 06/2007)
Art. 7 º O Dese mb ar ga do r nom ead o te rá ass en to n a C âmara e m q ue o corr eu a
v a ga o u o cup ará a v a ga r esu ltan te d a tr an s fer ên ci a de Dese mb a r gad o r.
Art. 7º O Desembargador nomeado terá assento na Câmara e nos Grupos em
que ocorreu a vaga ou ocupará a vaga resultante da transferência de Desembargador, obedecido o
mesmo critério. (Redação dada pela Emenda Regimental nº 001/2005)
Art. 8º A Presidência do Tribunal de Justiça é exercida por um Desembargador,
eleito por dois anos, vedada a reeleição para o mesmo cargo. Juntamente com o Presidente e logo
após a eleição deste, será eleito, na mesma sessão, pelo mesmo processo e prazo, o Vice-
Presidente do Tribunal de Justiça e o Corregedor Geral da Justiça, vedada a reeleição para os
mesmos cargos.
§ 1 º A el ei ção se fará p ela maio ria d os Me mbr os d o Tri bun al na ú lt ima sessão
o rd inári a do an o e o man dato t erá in ício n o pri mei ro di a út il do mês d e fev er ei ro.
§ 1º A eleição far-se-á pela maioria dos Membros do Tribunal na primeira sessão
ordinária de novembro e o mandato terá início no primeiro dia útil do mês de fevereiro. (Redação
dada p el a E mend a R egi men t al n º 002 /2 018)
§ 1º A eleição far-se-á pela maioria dos Membros do Tribunal na primeira sessão
ordinária ou extraordinária de novembro e o mandato terá início no primeiro dia útil do mês de
fevereiro. (Redação dada pela Emenda Regimental nº 003/2018)
§ 2º Havendo empate, considerar-se-á eleito o mais antigo no Tribunal.
§ 3º Quem tiver exercido quaisquer cargos de direção por quatro anos, ou o de
Presidente, não figurará mais entre os elegíveis, até que se esgotem todos os nomes, na ordem
de antiguidade.
§ 4º O disposto no parágrafo anterior não se aplica ao Desembargador eleito
para completar período de mandato inferior a um ano.
§ 5º É obrigatória a aceitação do cargo, salvo recusa manifestada e aceita antes
da eleição.
§ 6º As posses do Vice-Presidente e do Corregedor Geral dar-se-ão na mesma
sessão em que for empossado o Presidente.
§ 7º O Presidente será substituído pelo Vice-Presidente e este e o Corregedor
Geral, nas suas faltas e impedimentos, serão substituídos pelo Desembargador mais antigo.
§ 8º O Presidente do Tribunal de Justiça, quando chamado ao exercício da
Governadoria do Estado, passará as atribuições do cargo de Presidente ao Vice-Presidente, por
serem inacumuláveis as funções de Chefe do Poder Judiciário e de Chefe do Poder Executivo.
(Incluído pela Emenda Regimental nº 001/2006)
Art 9º Vagando o cargo de Presidente, assumirá o Vice-Presidente, que
completará o período presidencial. Dentro de dez dias, a contar da vaga, realizar-se-á a eleição
para o cargo de Vice-Presidente que vagou, obedecido o disposto na Legislação Federal.
Vagando o cargo de Corregedor Geral da Justiça proceder-se-á à eleição do novo titular, que
completará o mandato, assumindo, interinamente, o Desembargador mais antigo.
Parágrafo único. Vagando o cargo de Presidente e o de Vice-Presidente,
concomitantemente, o Desembargador mais antigo assumirá a Presidência e convocará eleições
no prazo de trinta dias.
Art. 10. O Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe desenvolverá, anualmente,
os seus trabalhos em dois períodos: do primeiro dia útil de fevereiro ao último dia útil anterior
ao início das férias do mês de julho; e do primeiro dia útil de agosto ao último dia útil do ano.
Art. 11 . O Tri bu n al d e Just iça co mp or- se -á d e qu atro Câ mar as: du as C ív ei s,
co m q uat ro Dese mb a rg ado res cad a u ma, d istr i b uído s em oi to Grup os ; u ma Cri minal , co mpo sta
d e tr ês D ese mb ar ga d or es e a Câ ma ra Esp e ci al d e Fé rias, compo sta d e, no mín imo , t r ês
M emb ro s.
Art. 11 . O T ribu nal d e Ju stiça compor -se- á de t rês Câmar as: du as Cív eis, co m
q uat ro D es emb ar ga d or es cad a um a, di strib uí do s em o ito G rup os; um a Cr i min al , co mpo sta de três
Desembargadores. (Redação dada pela Emenda Regimental nº 002/2005)
Art. 11 . O Tri bun al d e Just iça co mp or-s e-á d e qu atro Câ mar as p er man en tes,
sen do du as Cív eis, co m q u at ro D esemb ar gado res c ada u ma, d ist rib uí do s e m o ito Gr upo s; as
Câma ras Cív eis Reun id as, co mpo st as pelo s Dese mbar ga d or es in te gr ant es das du as C ív ei s; e uma
Cr imin al , co mp o sta de três Desemb ar gado res; b em co mo da Câmar a Esp ecial d e Fér ias,
co mpo sta d e, n o mín imo, três M emb ro s. ( Redaç ão d ad a p el a Em end a Re gim en tal n º 0 03 /20 06 )
Art. 11. O Tribunal de Justiça compor-se-á de quatro Câmaras, sendo duas
Cíveis, com quatro Desembargadores cada uma, distribuídos em oito Grupos; as Câmaras Cíveis
Reunidas, compostas pelos Desembargadores integrantes das duas Cíveis; e uma Criminal,
composta de três Desembargadores. (Redação dada pela Emenda Regimental nº 004/2006).
§ 1º Funcionará, também, junto ao Tribunal um órgão fracionário denominado
Câmaras Cíveis Reunidas.
§ 2º O Presidente e o Corregedor Geral não integrarão as Câmaras.
§ 3º Do julgamento de cada Câmara participarão apenas três (03) dos seus
membros.
Art. 12. Cada Câmara funcionará como Tribunal, distinto da outra, cabendo às
Câmaras Cíveis Reunidas e ao Tribunal Pleno o julgamento dos feitos que por determinação legal
excedam a competência das Câmaras.
Art. 13 . O Presid ent e d o Tribu nal d e Justi ça p r esid irá o T rib un al Pl en o e o
Con sel ho d a Ma gi stratu ra; o Vice-P resid en te, a s Câmaras C ív ei s R eun id as; as Câmar as Cí veis
Isol ad as e a Cri min al serão pr esid idas pelo seu M emb ro mais an ti go .
Art. 13 . O Presid ent e d o Tribu nal d e Justi ça p r esid irá o T rib un al Pl en o e o
Con sel ho d a Ma gistratur a; as Câmar as Cív eis Reu ni das, Cív eis Iso ladas e Cri minal serão
p resid id as p el o resp ecti vo memb ro mai s an ti go . (Reda çã o de te rmina da pela E men da Reg i me nta l
nº 00 5/ 2006 )
Par á gr af o ún ico. Os d emais Me mbr os d as Câ m ar as ser ão escolh ido s med ian te
so rteio realiz ad o na sess ã o p lenári a e m qu e o cor re r a eleiç ão d a Mesa.
Art. 13. O Presidente do Tribunal de Justiça presidirá o Tribunal Pleno e o
Conselho da Magistratura; as Câmaras Cíveis Reunidas, Cíveis Isoladas e Criminal serão
presididas pelo Desembargador mais antigo, por um período de 02 (dois) anos, vedada a recondução,
até que todos os componentes da Câmara hajam exercido a presidência, observada a ordem
decrescente de antiguidade. (Redação dada pela Emenda Regimental nº 003/2010)
§1º O disposto no caput não se aplica ao Desembargador eleito para completar
período de mandato inferior a um ano. (Incluído pela Emenda Regimental nº 003/2010)
§ 2º É obrigatória a aceitação do cargo, salvo recusa manifestada e aceita antes da
escolha. (Incluídopela Emenda Regimental nº 003/2010)
§3º A escolha do Presidente da Câmara, observado o critério estabelecido no
caput, dar-se-á na primeira sessão ordinária que suceder a posse da nova mesa diretiva, ressalvada a
situação prevista no parágrafo seguinte. (Incluído pela Emenda Regimental nº 003/2010)
§4º Se a Presidência da Câmara vagar-se por outro motivo, a escolha a que se
refere o parágrafo terceiro, dar-se-á na sessão ordinária imediatamente posterior a ocorrência da
vaga, hipótese em que o novo Presidente complementará o mandato. (Incluído pela Emenda
Regimental nº 003/2010)
§ 5º O Presidente da Câmara é substituído, nas suas ausências ou impedimentos
eventuais ou temporários, pelo Desembargador mais antigo dentre os membros que a compõe.
(Incluído pela Emenda Regimental nº 003/2010)
§6º O Presidente do Tribunal, bem como o Corregedor Geral de Justiça, ao
deixarem o cargo, passam a integrar as Câmaras de que saem o novo Presidente e Corregedor.
(Incluído pela Emenda Regimental nº 003/2010)
§ 7º O Desembargador que se empossa no Tribunal integra a Câmara onde existe
a vaga. (Incluído pela Emenda Regimental nº 003/2010)
 
Art. 14 . O T ribu nal Pl en o ser á aux i liad o p el a Se cret aria do Tribu nal , as
Câma ras Cív eis e C ri min al p elas resp ecti vas Su bs ecret arias, e as Câ mar as C ív ei s Reu nid as serão
se cr et ar iadas p ela Sub sec retari a d a Câ ma ra Cí vel in dicad a p el o Vice -Pr esid en te.
Art. 14. O Tribunal Pleno será auxiliado pela Secretaria Judiciária, as Câmaras
Cíveis e Criminal pelas respectivas Subsecretarias. (Redação dada pela Emenda Regimental nº
004/2012)
Parágrafo único. O presidente das Câmaras Cíveis Reunidas indicará, dentre as
Subsecretarias da 1ª e da 2ª Câmaras Cíveis, a subsecretaria que as auxiliará. (Incluído pela Emenda
Regimental nº 004/2012) 
Art. 15. Funcionarão, também, junto ao Tribunal, Escrivanias que
desenvolverão todo o serviço cartorário que não seja de competência da Secretaria ou da
Subsecretaria e as atribuições consignadas em lei, neste Regimento ou em Regulamento Interno.
Art. 16. O Tribunal Pleno, o Conselho da Magistratura e as Câmaras reunir-se-
ão em sessões ordinárias e extraordinárias, nos termos deste Regimento.
TÍTULO II
DA COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIA
CAPÍTULO I
DO TRIBUNAL PLENO
Art. 17. O Tribunal Pleno, funcionando em sessão plenária, é constituído pela
totalidade dos Desembargadores, sendo presidido pelo Presidente do Tribunal e, nos seus
impedimentos, sucessivamente, pelo Vice-Presidente ou pelo Desembargador mais antigo,
competindo-lhe eleger o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor Geral da Justiça, em
votação secreta.
Parágrafo único. O Plenário funcionará com a presença de, no mínimo, a
maioria absoluta dos Membros do Tribunal.
Art. 18. A competência do Tribunal Pleno está regulada em título próprio deste
Regimento.
Art. 18-A. A representação contra Magistrado, de competência do Tribunal
Pleno, terá sua admissibilidade processada perante a Presidência e julgada pelo Pleno deste
Tribunal, intimadas as partes, oportunidade na qual, se admitida será distribuída a um Relator,
observado o disposto no art. 93, inciso X, da CF. (Incluído pela Emenda Regimental nº
001/2005)
§ 1 º A Presid ên ci a ofi cia rá o repres en tado p ar a qu e ap resen t e d efes a pr év i a, no
p razo d e 15 (qu in z e) d ias, dev end o ao o fício sere m aco stad os cóp ia da ex o rd ial d a
rep res en taç ão, b em co m o de tod os o s do cum ent os qu e a i nst rue m. (In cl u í do p el a E mend a
Re gi ment al n º 00 1/ 200 5)
§ 1º Recebida a representação pela Presidência do Tribunal, poderá ser
determinado o seu arquivamento sumário, quando anônimas, prescritas, manifestadamente
improcedentes ou despidas de elementos mínimos para a sua compreensão. Desta decisão, as
partes serão intimadas no prazo de cinco dias, cabendo, neste prazo, recurso administrativo, por
petição fundamentada nos próprios autos, ao Pleno do Tribunal. (Redação dada pela Emenda
Regimental nº 002/2005)
§ 2 º O rep resen t ado , n o p ra zo d e a def esa, p od e rá ju nt ar do cu men to s, ar ro lar
testemu nh a até o máx i mo d e 5 ( cin co) e r equ erer di li gên cias, med id as essas qu e ser ão
instruídas, posteriormente, pelo Relator do processo. (Incluído pela Emenda Regimental nº
0 01 /20 05 )
§ 2º A Presidência oficiará o representado para que apresente defesa prévia, no
prazo de quinze dias, devendo ao ofício serem acostados cópia da exordial da representação,
bem como de todos os documentos que a instruem. (Redação dada pela Emenda Regimental nº
002/2005).
§ 3 º Processada a in stru ção, qu e n ão d ever á u ltrap assar o pr azo d e 3 0 (t rin ta)
d ias, será ass e gu rado ao repres en tado o p ra zo d e 5 (ci nco ) d ias pa ra ap re sen tar ale ga çõ es escritas.
Em seguida, será ouvido, por igual prazo, o Ministério Público. (In clu íd o p ela Emen d a
Re gi m en tal nº 0 01 /2 005 )
§ 3º O representado, no prazo de a defesa, poderá juntar documentos, arrolar
testemunha até o máximo de cinco e requerer diligências, medidas essas que serão instruídas,
posteriormente, pelo Relator do processo. (Redação dada pela Emenda Regimental nº 002/2005)
§ 4 º Na sessão d e ju lgamen to , feito o relató ri o, será facul tad a a p alavr a ao
rep res en tad o, pesso alm e nte, o u at rav és d e p ro c urad or , be m co mo ao Min istéri o Púb lico p elo
p razo sucessiv o d e 20 (v in te) minu tos, dev e nd o a decisão ser anu nc iad a em sess ão . (In clu íd o
pel a E mend a R egi men t al n º 00 1/ 200 5)
§ 4º Processada a instrução, que não deverá ultrapassar o prazo de trinta dias,
será assegurado ao representado o prazo de cinco dias para apresentar alegações escritas. Em
seguida, será ouvido, por igual prazo, o Ministério Público. (Redação dada pela Emenda
Regimental nº 002/2005)
§ 5º Na sessão de julgamento, feito o relatório, será facultada a palavra ao
representado, pessoalmente, ou através de procurador, bem como ao Ministério Público pelo
prazo sucessivo de vinte minutos, devendo a decisão ser anunciada em sessão. (Incluído pela
Emenda Regimental nº 002/2005)
Art. 18-B. Na hipótese do recurso administrativo a que alude o §1º do artigo
anterior, a sua Relatoria caberá ao Presidente, podendo ser reconsiderada no prazo de cinco dias
ou submetida à apreciação do Plenário na primeira sessão seguinte à data de sua interposição.
(Incluído pela Emenda Regimental nº 002/2005)
CAPÍTULO II
DAS CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS
Art. 19. As Câmaras Cíveis Reunidas são compostas pelos Desembargadores
que integram as Câmaras Cíveis Isoladas e funcionarão com “quorum” mínimo de cinco (05)
Desembargadores.
Art. 20. A competência das Câmaras Cíveis Reunidas está regulada em título
próprio deste Regimento.
CAPÍTULO III
DAS CÂMARAS CÍVEIS ISOLADAS
Art. 21. As Câmaras Cíveis Isoladas, compostas por quatro Desembargadores,
funcionarão em quatro grupos, constituídos, cada um deles, de três dos seus Membros.
Art. 22. O “quorum” mínimo de instalação das Câmaras Cíveis Isoladas é de
três (03) Membros.
Art. 23. O Grupo I será composto pelos três Desembargadores mais antigos; o
Grupo II, pelos Desembargadores que, na ordem de antiguidade, ocuparem o 2º, 3º e 4º lugares;
o Grupo III, pelos que ocuparem o 3º, 4º e 1º lugares; e o Grupo IV, pelos que ocuparem o 4º,
1º e 2º lugares.
Art. 24.Os Presidentes das Câmaras Cíveis Isoladas presidirão a todos os
Grupos e, nos julgamentos dos processos distribuídos aos Grupos a que não pertencerem,
limitar-se-ão a presidir a sessão.
Art. 25. A competência das Câmaras está regulada em título próprio deste
Regimento.
CAPÍTULO IV
DA CÂMARA CRIMINAL
Art. 26. A Câmara Criminal é composta por três Desembargadores e tem a sua
competência regulada em título próprio deste Regimento.
Art. 27. O “quorum” mínimo de instalação da Câmara Criminal é de três (03)
Membros.
CA PÍTULO V
DA CÂM ARA E SP ECI AL D E FÉ RIAS
(Revogado pela Emenda Regimental nº 004/2006)
Art. 2 8. Du ran te as fé r ias co leti vas, fu nci on a rá , no Tribun al d e Ju stiç a do Est ado
d e S er gip e, a C â mar a Esp e ci al d e Féri as.
§ 1 º A Câmar a E sp ecia l d e Férias ser á co mpo s ta po r, n o mí ni mo, t rês (03 )
Dese mbar ga d ores, o u p or qu em o s esti ver sub st itu in do , d esi gn ad os p el o Presi d en te do
Tr ib un al, pod end o qu alq uer do s Des emb ar ga d ore s r ecu sa r a ind ic ação n o p razo d e q uar en ta e o ito
ho ras antes d o in ício d as férias, caso e m q ue o Presid en te d o Tri bu n al co nvo car á u m su bst itu to .
§ 2 º A con vo cação rela tiv a a Ju iz dev erá in cid ir so bre Ma gist rado da mais
elev ad a en trân ci a q ue n ã o pod erá r ecusa r a in di ca ção.
§ 3 º No caso de imp ed imento o u susp eição d o Magist rad o p ar a d e cid ir p edi do
ur gen te, pr ov id en ciar á es te o en ca min ha m ent o do feit o a qu alqu er Ma gistra d o d a resp ectiv a
Câma ra Esp e cial; caso o imp edi men to o u susp eiç ão afet e todo s o s Me mbro s, b em co mo se h ouv er
aus ên ci a ou i mp ossi bi lid ade to tal d a Câ mar a, o Presid ent e do T ri bun al decid ir á o p leito .
Art . 29 . Ser á Presiden t e da Câ ma ra Esp ecial d e Fé rias o seu M embr o mais
antigo.
Art . 3 0. Alé m d e ou tras atr ib uiçõ es q ue lh e seja m i mpo stas, a Câm ar a E sp ecial
d e Fé ri as ter á co mp et ên c ia p ar a d ecid ir os ped id os limin ares e tu telas de u r gên cia, c rimin ais o u
cí veis, de d ireit o pri v ad o ou p úb lico , r essalv a da a co mpetên cia p riv at iv a do Presi d en te d o
T ribu nal d e Just iça, caso e m q ue a su a j uri sdi ção se ex au re na ap reci ação d e p edi do s li minares e
tu telas d e ur gên cia, n ão v in cu l an do o Ma gistrad o pa ra o s d emais ato s p ro cessu ais, salvo s e
h ouv er co nv o caç ão d e j ul ga ment o n a for ma d o arti go 3 1 d este Re gi ment o.
Art . 3 1. Qualqu e r Me mb ro d a Câ mar a Esp e ci al de Fér ias pod er á p ed ir ao seu
Presiden t e a d esi gn ação d e sessõ es p a ra o ju l ga m en to d e casos ur gen tes.
Par ágra fo ún ico . O Presi d ent e d a Câma ra Esp eci al de Férias e o Presid en t e do
Tr ib un al po dem d esi gnar sessõ es, d e o fício , para j ul ga ment o de caso s ur ge n tes p ela referid a
Câma ra.
Art . 3 2. Hav end o ped id o ur gen te in cid ente em pro cesso j á di stribu íd o, o Relato r
so rteado so li ci tar á o s aut os ao s serv i ço s aux il iares o u ao G ab in ete d e D ese mbar ga do r p ar a a su a
apre ciaç ão.
CAPÍTULO V
DO RECESSO FORENSE E DA SUSPENSÃO DE PRAZOS PROCESSUAIS
(Incluído pela Emenda Regimental nº 02/2017)
Art. 27-A. O recesso forense será compreendido entre 20 de dezembro a 06 de
janeiro, ficando suspenso o expediente forense, e, com ele:
 
I - os prazos processuais; 
II - as disponibilizações e publicações de acórdãos, sentenças e decisões; 
III - as citações e intimações de partes e advogados. 
 
Parágrafo único. O peticionamento eletrônico não será interrompido no recesso
forense, mas, naquilo que entender urgente, os peticionantes deverão protocolar seus pedidos, em
processos novos ou em curso, junto ao Plantão Judiciário, nos termos da regulamentação própria. 
 
 
Art. 27-B. No período de 07 a 20 de janeiro ficam suspensos os prazos
processuais e a realização ordinária de audiências, sendo consideradas como praticadas as
disponibilizações e publicações de atos processuais (acórdãos, sentenças e decisões, etc.), e a
intimação de partes e/ou advogados, no primeiro e segundo graus de jurisdição, nos termos do art.
220 do Código de Processo Civil.
 
§ 1º A contagem do prazo dos atos processuais publicados no período referido no
caput deste artigo só se iniciará a partir do primeiro dia útil após 20 de janeiro. 
 
§ 2º O expediente forense será executado normalmente, mesmo com a suspensão
de prazos, audiências e sessões, com o exercício, por magistrados e servidores, de suas atribuições
regulares, ressalvadas férias individuais e feriados. 
 
§ 3º A suspensão descrita no caput deste artigo não obsta a prática de ato
processual urgente e necessário, quanto sua natureza, à preservação de direitos.
CAPÍTULO VI
DO PLANTÃO JURISDICIONAL NO TRIBUNAL
Art. 33 . O T ribu nal d e J u stiça ex erce su a ju risd i ção e m re gi me d e p lan tã o no s
sáb ado s, do min gos, f er i ado s e no s caso s de i mp ed imen to te mpor ário e ex cepcion al das
ativ id ad es do T rib un al.
Art. 33 . O Tri bun al d e Ju st iça ex erc e a su a ju risd i ção em re gi me d e p lan tã o no s
sáb ado s, d omin gos, f eri ado s e dias ú teis fo ra d o ho rário d e atend i ment o o rdi nári o, b e m co mo
n os casos d e i mp ed imento te mp or ári o e ex cepcion al d as ativ id ad es do Tribu nal . (Re daçã o da da
pela E menda Regi men ta l nº 04 / 200 7) (Revogado pela Emenda Regimental nº 002/2013)
Art. 34 . Ser ão en camin h ado s ao p lan tão jur isdi cion al t odo s os feit os d e tu tela
d e ur gên cia, cri min ais o u cív ei s, d e d ireito p riv a do o u de d ireit o púb lico , q ue, sob p ena d e
p reju ízos gr av es ou d e d ifícil rep ar ação , ti ve rem d e ser ap reci ado s n o ex p ed ien te
ex cep cio nal.
Art. 3 4. Serão apr eciad os d uran te o p lant ão apen as o s p leit os de n atureza
ur gen te, assi m con sid era do s o s qu e r ecla mem pro v id ên cia ú til e qu e n ão p ossam a guard ar o h or ári o
d e at en di m en to o rd in ár io pa ra apr ecia ção , so b p en a d e pr ej uí zo gr ave e i rr epar áv el ou de difícil
reparação. (Redação dada pela Emenda Regimental nº 04/2007)
Art. 3 4. Serão apr eciad os d uran te o p lant ão apen as o s p leit os de n atureza
ur gen te, assi m con sid era do s o s qu e r ecla mem pro v id ên cia ú til e qu e n ão p ossam a guard ar o
h or ári o d e at en di m ento o rd in ár io pa ra apr ecia ção , so b p en a d e pr ej uí zo gr ave e i rr epar áv el o u de
d if ícil r ep ara ção , ob serv ado , n o q ue coub er, o ar ti go 39 0 d est e Re gi ment o qu ant o ao s
p ro ced i men tos e as mat éri as p assív ei s d e ap reci ação, n elas in clu ída m e di da li mi nar e m
d issíd io d e grev e. (Red aç ão d ad a p ela E mend a R e gi men tal nº 0 3/ 200 9). (Revogado pela Emenda
Regimental nº 002/2013)
Par á gr af o ún ico. Verifi cad a p el o Ma gistr ad o plan ton ista a ausên cia d e prej uízo e
d o car áter d e ur gên cia, rem eter á o s au to s p ar a di stribu ição no rm al.
Par á gr af o ún ico . Verif ic ad a p elo Relato r p lan to ni sta a au sên cia d e p rejuí zo e do
carát er d e u r gênci a, r em eterá o s auto s p ara ap re ciação d o R el ator co mp et ente. (R eda ção dada
pela E men da Reg i me nta l nº 01 /2 007 ) (Revogado pela Emenda Regimental nº 002/2013)
Art. 35 . O sistema d e p la n tão será or gan iz ad o e m escala se mest r al, ficand o cad a
Ma gist ra do en c arr egad o po r u m p lan tão s e man al, con soan te a o rd e m d e anti guid ad e. (Revogado
pela Emenda Regimental nº 002/2013)
§ 1 º O Ma gi strad o escal ad o po derá se r sub stit uíd o p elo qu e lhe se gu ir em
an ti gui dad e o u ou tro q u e ac ei te a sub sti tui ção , medi an te opo rtu n a co mp en sa ção , co m
co mun ic aç ão ao Presid ent e d o Tri bun al , co m qu arent a e o ito ho ras d e an te cedên cia,
ressalv ado c aso de forç a maio r. (Revogado pela Emenda Regimental nº 002/2013)
§ 2 º No caso d e i m ped imen to ou su speiçã o do Magistr ad o esca lado ,
p ro vid en ci ar á est e o enca min ha men to do f ei to a q ualqu er Ma gistr ado , se gu i nd o a o rdem d e
an ti gui dad e, e m con diçõ es d e ex erc er, ev en tu al m en te, a ju risd ição . (Revogado pela Emenda
Regimental nº 002/2013)
Art. 3 6. A j uri sdição em p lant ão ex au re-s e na aprecia ção so br e a tu tela d e
ur gên cia, n ão v in culand o o Ma gistr ad o par a os d e mais ato s p ro cessu ais. (Revogado pela Emenda
Regimental nº 002/2013)
§ 1 º A d ist rib ui ção , apó s desp acho ou de cisão do pl an ton ista, será f ei ta no
p rimeiro d i a ú ti l su bseqü en te.
§ 1 º A di st rib ui ção do s feito s p rot oco lizad os e m p lan tão ser á i mediat a, a car go
d o E scriv ão o u Chefe d e Se creta ria p lan to nist a, e apon tará, al ém do Rel at or o ri gin á rio , o
Relato r pl an ton ista. (Re da ção da da pel a E men da Reg i me nta l nº 01 /20 07 ) (Revogado pela Emenda
Regimental nº 002/2013)
§ 2 º Os at os j uri sdi ci on ais qu e tiv ere m sid o p ro fe rid os dev erão s er c ad ast r ado s
p ela C entr al d e Pro to co l o, p ela Secr etaria o u p ela E scriv an ia a qu e co u ber o f eito po r
d istri bu ição .
§ 2º Os at os ju risd icionai s p rof eri do s, b em c omo o s de escri van i a, serão
lan çado s no Sistem a de C on tro le Proc essu al do 2 º Grau , respe cti vam en te, p el a assesso ria d o
Relato r e p el o E s criv ão /C hefe d e Secr etaria p lan to ni st a. (Reda çã o da da p el a E me nda Reg i me nta l
nº 01 /2 00 7 ) (Revogado pela Emenda Regimental nº 002/2013)
Art. 37 . As fu n çõ es a d min istrati vas e de d o cum en taç ão p ro cessu al serão
ex er ci das p elo Secret ári o o u Assessor d o Ma gistra d o pl an ton ista o u p or Serv id or desi gn ado p elo
Presi den te d o Trib u nal, p od en do o p lan ton ista no me ar esc riv ão o u o ficial de j usti ça ad h oc den tre
Se rvi do res d a su a Assessori a ou n ão p ara lavr ar os atos ju di ci ais .
Art. 37 . O p lan tão f un ci o nará n o Palá cio To bi as Barreto co m a estru tu ra e no
h or ári o p rev isto s, respec tiv ament e, no s arts. 3 92 e 39 1 d este Re gi men to In te rno p ar a o p lan tão
ju risd icio nal da C omar ca d a Cap ital. ( Re daçã o da d a pela E me nd a Reg i menta l nº 0 1/ 200 7)
(Revogado pela Emenda Regimental nº 002/2013)
Art. 38 . Nos p eríod os d e féri as do T rib un al d e Ju s tiça o at en di men to d o pla ntão
será feito pelos integrantes da Câmara Especial de Férias.(repristinado pela Emenda Re gi ment al
n º 00 3/ 200 6) (Revogado pela Emenda Regimental nº 004/2006)
Art. 39 . O Presid ent e do Tri bun al d e Justi ça, e m caso s ex traor din ário s d e caso
fo rtu ito e forç a maio r, pod erá conv oca r Juízes d e Dir ei to d a úl tima en trân ci a para d esp ach ar
p ro cesso s n o 2º gr au, e m re gi m e d e pl an tão . (Revogado pela Emenda Regimental nº 002/2013)
CAPÍTULO VII
DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL
Art. 40. Ao Presidente do Tribunal de Justiça, além da atribuição de representar o
Poder Judiciário, de exercer a suprema inspeção da atividade de seus pares, de supervisionar
todos os serviços do segundo grau, de desempenhar outras atribuições que lhes sejam conferidas
em lei e neste Regimento, compete:
I - representar o Poder Judiciário nas suas relações com os demais Poderes; 
II - presidir às sessões do Tribunal Pleno e do Conselho da Magistratura;
III - deferir compromisso e posse aos Desembargadores, Juízes de Direito,
Secretário do Tribunal e Servidores;
IV - impor sanções disciplinares e, com exclusividade, as penas de aposentadoria
compulsória, disponibilidade e demissão aos Servidores e Serventuários;
V - expedir editais de convocação de concurso à Magistratura e para
preenchimento dos cargos dos serviços auxiliares do Poder Judiciário;
VI - propor ao Tribunal a realização de concurso para ingresso na Magistratura
de carreira, apresentando, de logo, projeto do respectivo regulamento;
VII - indicar ao Conselho da Magistratura e ao Tribunal Pleno as faltas em que
hajam incorrido os Membros da Justiça para lhe serem impostas as sanções disciplinares
cabíveis;
VIII - conhecer das petições de recursos para os Tribunais Superiores, no âmbito
da competência atribuída pela Constituição Federal e pelas leis, decidindo os incidentes
suscitados;
IX - assinar com os Desembargadores os acórdãos proferidos pelo Tribunal
Pleno.
X - designar para redigir acórdão, quando vencido o Relator, o Desembargador
que tiver voto vencedor;
XI - remeter ao Governador do Estado de Sergipe a lista para a nomeação de
Desembargadores nas vagas destinadas aos Membros do Ministério Público e aos Advogados;
XII - expedir precatório de pagamento em virtude de sentença proferida contra a
Fazenda, nos termos da Constituição Federal;
XIII - executar e fazer executar as ordens e decisões do Tribunal, ressalvadas as
atribuiçõesdos Presidentes das Câmaras e dos Relatores;
XIV - relatar a suspeição, na hipótese do artigo 103, § 4º, do Código de
Processo Penal;
XV - proferir voto de qualidade, quando houver empate, se a solução deste não
estiver de outro modo regulada;
XVI - participar dos julgamentos sobre assuntos de natureza administrativa ou
constitucional;
XVII - apreciar os expedientes relativos aos Servidores da Justiça de primeira
instância e dos Serviços Auxiliares do Tribunal;
XVIII - baixar os atos relativos às promoções, remoções, permutas,
transferências e readaptações dos Servidores e Serventuários, depois de decididos pelo
Tribunal em relação aos últimos;
XIX - designar o Magistrado que deva integrar comissão examinadora de
concurso no âmbito do Poder Judiciário ou fora dele;
XX - designar, ouvido o Tribunal, Juiz de 
Direito para servir, excepcionalmente, em Comarca ou Vara diferente da sua, ou,
ainda, em processo específico, no interesse da justiça;
XXI - conceder licença e férias aos Desembargadores, Juízes e Servidores a ele
vinculados, ouvido o Tribunal, com relação aos Magistrados;
XXII - promover, ouvido o Tribunal, concurso para provimento dos cargos dos
Serviços Auxiliares do Poder Judiciário, e levar à apreciação do Tribunal o seu resultado;
XXIII - encaminhar, na época oportuna, a proposta orçamentária relativa ao
Poder Judiciário e a abertura de créditos extraordinários, especiais ou suplementares;
XXIV - requisitar, na forma do artigo 95 e seus parágrafos, da Constituição do
Estado, as dotações orçamentárias, destinadas ao custeio das atividades do Tribunal e dos
Serviços Auxiliares da Justiça, efetivando os gastos necessários e prestando as contas devidas;
XXV - determinar a distribuição dos recursos e outros feitos da competência do
Tribunal e das Câmaras, julgando o recurso interposto das decisões dos Juízes-Auxiliares;
XXVI - prover, baixando os atos necessários, os cargos públicos no âmbito do
Poder Judiciário;
XXVII - convocar as sessões extraordinárias do Tribunal Pleno e do Conselho
da Magistratura;
XXVIII - designar:
a) o Juiz que deverá substituir Membro efetivo do Tribunal nos casos de férias,
licenças e outros afastamentos, ouvido o substituído e o Tribunal;
b) os Juízes de Direito indicados pelo Corregedor Geral da Justiça para exercer
as funções de Juízes-Corregedores e os Juízes-Auxiliares da Presidência.
XXIX - empossar o Juiz de Paz eleito na forma do Código de Organização
Judiciária e das Constituições Federal e Estadual;
XXX - delegar, quando conveniente, atribuições ao Vice-Presidente, aos
Magistrados, aos Juízes-Auxiliares e aos Servidores do Tribunal;
XXXI - decidir os pedidos de suspensão de execução de decisão, na forma da
Lei.
XXXII - relatar a medida cautelar que visa conferir efeito suspensivo a recursos
para os Tribunais Superiores onde ainda não tenha sido proferido o juízo de admissibilidade;
XXX III - ap re ciar medi das ur gen tes d u ran te o p erío do d e f érias colet iva s, no s
feit os qu e n ão sej am d a c o mpet ên cia d a Câ mar a E sp ecial d e Fé rias; (Revogado pela Emenda
Regimental nº 004/2006)
XXXIV - apreciar os pedidos de aposentadoria e exonerações de Magistrados,
Servidores e Serventuários.
XXXV – impor sanções administrativas de multa, advertência, suspensão
temporária de participação em licitações e declaração de inidoneidade, oriundas de procedimentos
licitatórios e contratos administrativos, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Regimental nº
001/2006)
XXXVI - o recurso da decisão de imposição das sanções de que trata o inciso
anterior será dirigido ao Tribunal Pleno, por intermédio do Presidente do Tribunal de Justiça,
que poderá reconsiderar a sua decisão no prazo de 05 (cinco) dias úteis ou nesse mesmo prazo,
fazê-lo subir devidamente informado, devendo neste caso a decisão ser proferida no prazo de 05
(cinco) dias, contados da data em que for regularmente cientificado ou na primeira sessão
plenária subseqüente à ciência. (Incluído pela Emenda Regimental nº 001/2006)
XXXVII - receber e processar a representação contra Desembargador que,
injustificadamente, exceder os prazos previstos em lei, nos termos do art. 235 do Código de
Processo Civil. (Incluído pela Emenda Regimental nº 003/2016)
Seção Única
Dos Juízes-Auxiliares da Presidência
Art. 41. O Presidente do Tribunal será auxiliado por Juízes que, por delegação,
exercerão suas atribuições consignadas em lei, neste Regimento Interno e em outros atos
inerentes.
§ 1° Os Juízes-Auxiliares serão obrigatoriamente Juízes de Direito da mais
elevada entrância e designados pelo Presidente do Tribunal.
§ 2° A designação dos Juízes-Auxiliares será por tempo indeterminado, mas
considerar-se-á finda com o término do mandato do Presidente.
§ 3° Os Juízes-Auxiliares, uma vez designados, podem ser dispensados dos
serviços das Varas de que forem titulares.
Art. 42. Compete aos Juízes Auxiliares da Presidência:
I - servir como elo de comunicação entre os Magistrados e a Presidência do
Tribunal;
II - encaminhar os pleitos e expedientes dos Magistrados das respectivas
Comarcas à Presidência do Tribunal, apresentando sugestões;
III - prestar informações aos Magistrados a respeito de vencimentos, vantagens,
férias, remoções, promoções e outros assuntos de interesse da classe;
IV - exercer atribuições que lhe forem confiadas ou delegadas pelo Presidente;
V - supervisionar os trabalhos da Assessoria Jurídica da Presidência, auxiliando o
Presidente em qualquer matéria jurídica;
 
VI – decidir as dúvidas ou impugnações na distribuição de processos perante o
Tribunal.
VI - decidir as dúvidas relacionadas à distribuição de processos perante o
Tribunal. (Alterada pela Emenda Regimental nº 03/2016)
CAPÍTULO VIII
DA VICE-PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL
Art. 43. Ao Vice-Presidente do Tribunal compete:
I - substituir o Presidente nas suas faltas e impedimentos;
II - p resid ir as Câmar as Cív eis Reu ni das; (Revogado pela Emenda Regimental nº
005/2006)
III - dirigir os serviços de publicação do “Diário de Justiça”, da “Revista do
Tribunal” e de outros que lhe sejam confiados pelo Tribunal;
IV - relatar exceção não reconhecida, oposta ao Presidente do Tribunal; 
V - despachar:
a) em casos de impedimento, suspeição ou por delegação do Presidente, as
petições de recursos extraordinário e especial, decidindo sobre sua admissibilidade;
b) os atos administrativos referentes ao Presidente.
VI - expedir, nos limites de delegação do Presidente do Tribunal de Justiça, atos
administrativos relativamente aos Juízes e Auxiliares da Justiça, em exercício ou inativos.
CAPÍTULO IX
DO CONSELHO DA MAGISTRATURA
Art. 44 . O C on selh o d a Magistr at u ra, ór gão co m fun ção d iscip lin ar e qu e terá
co mo ór gão sup er ior o T ribu nal Pl eno , fu ncion ar á co m q uo ru m mín imo de três ( 03 ) in te gr ant es e
é co mp ost o d o Presid en t e, d o C orr eged or Ge ral d a Ju sti ça e de d oi s (02 ) Dese mbar ga do res
so rtea d os en tre os de mais, pelo p eríod o de do is (02 ) ano s.
Par á gr af o ún ico . N a m es ma op ort un id ad e ser ão s o rtead os do is (02 ) sup len t es.
Art. 44. O Conselho da Magistratura, órgão com função disciplinar e que terá
como órgão superior o Tribunal Pleno, somente funcionará com o quorum de cinco (05)
integrantes e é composto do Presidente, do Vice-Presidente, do Corregedor-Geral da Justiça e de
dois (02) Desembargadores eleitos entre os demais, pelo período de dois (02) anos. (Redação
dada pela Emenda Regimental nº 003/2006)
Parágrafo único. Na mesma oportunidade serão indicados dois (02) suplentes.
(Redação dada pela Emenda Regimental nº 003/2006)
Art. 45. Compete ao Conselho da Magistratura:
I - process ar e ju l gar a r epresen t ação p ro po sta co nt ra Ma gistrad o qu e n ão seja
d a co mp etên ci a de ou tro s ór gãos. (Revogado pela Emenda Regimental nº 001/2005)
II - propo r ao Tribun al Pl eno : (Revogado pela Emenda Regimental nº 001/2005)
a) a demi ssão , a pe rd a d o car go , a re mo ção , a apo sent ado ria e a d ispo ni bil id ad e
co mpu lsó ria do s Ju íz es;
b) a susp en são p rev en ti v a d e Ju ízes.
III - julgar os recursos:
a) das decisões de seu Presidente;
b) das decisões administrativas do Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal,
relativas aos Juízes e aos Servidores e Serventuários;
c) das decisões originárias do Corregedor Geral da Justiça, inclusive em matéria
disciplinar;
IV - determinar:
a) correições extraordinárias, gerais ou parciais;
b) sindicâncias e instauração de processos administrativos.
V - exercer quaisquer outras atribuições que lhe sejam conferidas em lei,
Regimento ou regulamento.
Art. 46. O Conselho da Magistratura reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por
semana, e extraordinariamente, quantas vezes forem necessárias, tomadas as suas decisões por
maioria.
Art. 4 7. A r ep res ent açã o d e co mp etên cia d o C on sel ho da Ma gist ratur a será
d istri bu íd a a u m Relato r. (Revogado pela Emenda Regimental nº 001/2005)
Art. 48 . Atrav és d e exp edi ente rese rv ado , o Relato r dar á ciên ci a ao rep res en tad o
do in teiro c o nt eúd o da repr esen ta çã o. (Revogado pela Emenda Regimental nº 001/2005)
Art. 49 . O repr esen tado o fer ecer á no p ra zo d e d ez ( 10 ) d i as a su a r es po sta,
o po rtun id ade e m qu e p od erá jun tar d ocu ment os, a r rol ar teste mu nh as até o máx imo d e ci nco (05 ) e
r eq uer er di li gência s. (Revogado pela Emenda Regimental nº 001/2005)
Art. 50 . Fi nd o o p razo p revist o n o arti go an teri o r, ain da qu e n ão t enh a si do
o fere ci da a r esp ost a, se rão ad ot ad as as prov id ên cias qu e se fizer em n ecessá rias p ar a ap uraç ão do
f at o. (Revogado pela Emenda Regimental nº 001/2005)
Art. 51 . Con clu íd a a in stru ção, q ue n ão dev erá u ltr ap assar o pra zo d e trin ta ( 30 )
d ias, será asse gur ad o ao rep res en tad o o pr azo d e ci nco (0 5) di as p ar a apr esen tar ale ga çõ es
escritas. E m segu id a, se rá ou vi do , po r igu al p ra zo, o Min istério Púb lico . (Revogado pela
Emenda Regimental nº 001/2005)
Art. 52 . Na sessão d e ju lga m ento , feito o relató ri o , será f acul tada a p alav ra ao
rep res en tad o, p essoal me n te o u através d e p ro cura d or , b em co mo ao Min istério Pú bli co pelo p razo
d e v in te (2 0) minu t os, apó s o q ue o C on selh o passará a fu nci on ar p ar a o jul ga men to , d even do a
decisão ser anu nci ad a e m sessão . (Revogado pela Emenda Regimental nº 001/2005)
Par á gr af o ún ico . Se h o uv er a po ssib ili dad e d e apl icação d e p e nali da d e a
Ma gist ra do , o Co nsel ho rem eter á o s au to s ao T ri bun al Plen o pa ra qu e o faça. (Revogado pela
Emenda Regimental nº 001/2005)
CAPÍTULO X
DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA
Art.53. A Corregedoria-Geral da Justiça, órgão de inspeção, fiscalização,
disciplina e orientação administrativa, com jurisdição em todo o Estado, será dirigida por um
Desembargador, com o título de Corregedor Geral da Justiça, auxiliado por Juízes-
Corregedores.
Art. 54 . O Co rre gedo r G eral d a Ju stiça se rá su bst itu íd o, em su as fé rias, licenças e
imped i men tos, p elo Dese mb ar ga d or qu e se lh e se gu ir na ord e m d e an ti gu id ad e no Tr ib un al e, est e
não esta n do p resente ou p or d et ermi na ção do T rib un al Pl en o, p el os d e m ais Dese mbar ga do res.
Art. 54. O Corregedor-Geral da Justiça será substituído em seus afastamentos e
impedimentos pelo Desembargador mais antigo, excluídos os que exercem funções
administrativas no Tribunal ou que atuem no Tribunal Regional Eleitoral. (Redação dada pela
Emenda Regimental nº 002/2006)
Art. 55. Ao Corregedor Geral, além da incumbência de correção permanente
dos serviços judiciários de primeira instância, zelando pelo bom funcionamento e
aperfeiçoamento da Justiça, das atribuições referidas em lei e neste Regimento, compete:
I - participar do Conselho da magistratura;
II - verificar, ordenando as providências adequadas:
a) os títulos com que os funcionários servem seus ofícios e empregos;
b) se os Juízes, Servidores, Serventuários e Auxiliares da Justiça são diligentes e
residentes na Comarca ou Distrito em que servem;
c) se os Serventuários e os Servidores têm os livros necessários exigidos por lei,
abertos, rubricados, numerados, encerrados e regularmente escriturados; se servem com presteza
e urbanidade às partes e se cumprem os deveres funcionais com perfeita exação;
d) se os Serventuários ou Servidores da Justiça recebem custas ou emolumentos
excessivos ou indevidos;
e) se as audiências são feitas regularmente e nos dias e horas determinadas;
f) se os Cartórios estão sempre de portas abertas, no horário do expediente, e se a
eles são sempre assíduos os respectivos Servidores;
g) se os termos, autos e escrituras estão com as formalidades exigidas em lei. 
III - examinar processos para:
a) recomendar providências no sentido de evitar nulidades,
erros e irregularidades;
b) ordenar o andamento dos processos pendentes, que se acharem demorados,
qualquer que seja a fase em que estiverem.
IV - quanto às prisões:
a) visitá-las, verificando se está sendo obedecido o regime penal a que foi o réu
condenado;
b) examinar se oferecem condições de segurança e salubridade;
c) verificar se há alguém ilegalmente nelas mantido, adotando, em cada caso, a
providência legal;
d) determinar a separação de criminosos primários;
e) não permitir promiscuidade dos sexos;
f) dar audiência aos presos, cooperando com os órgãos inerentes e com os
Advogados;
g) verificar se há julgamentos retardados, providenciando junto aos Juízes
respectivos a conclusão dos processos.
V - inspecionar os depósitos públicos, fiscalizando as contas dos responsáveis e
procedendo ao balanço do depósito.
VI - representar ao Conselho da Magistratura ou ao Presidente do Tribunal,
conforme o caso, relativamente à aplicação de sanções disciplinares que ultrapassem de sua
competência;
VII - requisitar Serventuários e Servidores da Justiça necessários aos serviços
de correição;
VIII - solicitar ao Procurador Geral da Justiça um Membro do Ministério
Público, devidamente indicado, para funcionar junto às correições;
IX - estabelecer tabela de substituição entre Juízes de Direito para cada
Circunscrição;
X - re alizar corr ei ção geral o rd iná ri a se m p reju ízo das ex tr ao rd in ári as, qu e
en tend a f azer, o u h aj a d e realiza r po r d et er mi nação d o Con sel ho da Ma gistratu ra ou Tr ib un al
Plen o;
X - realizar correições, que entenda fazer, ou haja de realizar por determinação
do Conselho da Magistratura ou Tribunal Pleno; (Redação dada pela Emenda Regimental nº
01/2012)
XI - indicar ao Presidente os Juízes de Direito de entrância final para os cargos
de Juízes-Corregedores;XII - organizar os serviços internos da Corregedoria, inclusive a discriminação
de atribuições aos Juízes-Corregedores e seus Auxiliares;
XIII - apreciar os relatórios dos Juízes de Direito;
XIV - conhecer das representações e reclamações relativas ao serviço
judiciário, determinando ou promovendo as diligências que se fizerem necessárias ou
encaminhando-as ao Procurador-Geral da Justiça, Procurador-Geral do Estado e ao Presidente da
Ordem dos Advogados do Brasil, quando for o caso;
XV - propor a designação de Magistrados para servirem em Varas ou comarcas
diversas, no interesse da Justiça;
XVI - determinar a realização de sindicância ou de processo administrativo,
decidindo os que forem de sua competência e determinando as medidas necessárias ao
cumprimento da decisão;
XVII - aplicar penas disciplinares e, quando for o caso, julgar os recursos das
que forem impostas pelos Juízes;
XVIII - remeter ao órgão competente do Ministério Público, para os devidos
fins, cópias de peças dos processos administrativos, quando houver elementos indicativos da
ocorrência de crime cometido por Servidor;
XIX - julgar os recursos das decisões dos Juízes referentes a reclamações sobre
cobrança de custas e emolumentos;
XX - opinar, no que couber, sobre pedidos de remoção, permuta, férias e licenças
dos Juízes de Direito;
XXI - baixar provimentos:
a) para regulamentação da distribuição de feitos na primeira instância;
b) relativos aos livros necessários ao expediente forense e aos serviços
judiciários em geral, organizando os modelos, quando não estabelecidos em lei.
c) relativos aos procedimentos correcionais. (Incluído pela Emenda Regimental nº
01/2012)
d) indispensáveis ao exercício pleno de suas atribuições previstas em lei e neste
Regimento. (Incluído pela Emenda Regimental nº 01/2012)
XX II - jul gar a repr esen t ação p revi sta n o art . 19 8 do Cód igo d e P ro cesso Civ il ,
impo nd o as san çõ es d isci p lin ares n a fo rm a da lei;
XXII - receber e processar a representação contra Juiz de primeiro grau que,
injustificadamente, exceder os prazos previstos em lei, nos termos do art. 235 do Código de
Processo Civil. (Alterada pela Emenda Regimental nº 003/2016)
XXIII - exercer outras atribuições que lhe forem conferidas em lei ou neste
Regimento.
Art. 5 6. Po d em ser imp ost as e m co rrei ção per man ent e, o rd in á ria ou
ex traor di nária, o u em pro cesso ad mi nist rativ o, pelo Co rre gedo r geral , ao s Ser vidor es do Pod er
Ju di ci ário as segu i n tes p en as d is cip lin ares, se o ut ras n ão estiv e re m p revist as em l eis esp eciai s:
I - r ep reens ão ; 
II - susp ensão ; 
III - mul ta.
Par á gr af o ún ico . É apli cáv el, e m rel ação à i m po sição d e p en a d iscip l in ar ,
su bsi di ari amen t e, o co n tid o n as leis estad uais refe ren tes ao s Servi dor e s Pú bl icos e no Cód i go de
Pro c esso Ci vi l. (Revogado pela Emenda Regimental nº 01/2012)
Art. 57. Constatando irregularidades que motivem aplicação de penas
disciplinares de advertência ou censura a Juiz de Direito, o Corregedor Geral da Justiça
previamente ouvirá suas explicações e defesa em procedimento sumário, oral ou escrito,
remetendo-o ao Conselho da Magistratura ou ao Tribunal Pleno que poderão decidir ou aplicar
a sanção conveniente pelo voto da maioria absoluta de seus Membros.
Art. 58. Das decisões originárias do Corregedor Geral, salvo disposição em
contrário, cabe recurso para o Conselho da Magistratura, no prazo de cinco dias, a partir do
conhecimento da decisão pelo interessado.
Seção I
Dos Juízes-Corregedores
Art. 59. Os Juízes-Corregedores serão obrigatoriamente Juízes de Direito da
mais elevada entrância e designados pelo Presidente do Tribunal, por proposta do Corregedor
Geral.
Art. 60. A designação dos Juízes-Corregedores será por tempo indeterminado,
mas considerar-se-á finda com o término do mandato do Corregedor Geral.
Art. 61. Os Juízes-Corregedores, uma vez designados, podem ser dispensados
dos serviços das Varas de que forem titulares.
Art. 62. Compete aos Juízes-Corregedores:
I - auxiliar nos trabalhos de fiscalização, disciplina, controle e orientação dos
serviços forenses;
II - auxiliar o Corregedor Geral da Justiça nos processos administrativos
disciplinares e nas sindicâncias;
III - auxiliar nas atividades sujeitas ao Regime Especial nas Comarcas do Interior
e da Capital, de acordo com a deliberação do Corregedor Geral da Justiça; 
IV - analisar os processos submetidos às correições;
V - auxiliar o Corregedor Geral da Justiça em qualquer matéria jurídica;
VI - inspecionar, periodicamente, os serviços a cargo dos oficiais de registros
públicos, no que se refere ao registro de imóveis, verificando-lhes os livros e se os mesmos são
regularmente escriturados e devidamente guardados, comunicando por ofício reservado ao
Corregedor, nas vinte e quatro (24) horas seguintes, o resultado da inspeção e solicitando as
providências cabíveis;
VII - exercer outras atividades correlatas, quando autorizadas pelo Corregedor
Geral da Justiça.
Seção II
Das Correições
Art. 63 . As C o rrei çõ es, ati vid ad es fisc alizador as a c ar go d o Cor rege d or Ger al ,
são:
I - p er man en tes;
II - ord in á rias;
III - ex trao rd in árias.
§ 1 º C orr ei ção p erm an en te é a ativ id ade o rien tad ora, fiscalizado ra e d iscip lin ar
q ue o Cor re ged o r G er al ex erce sob re to do s o s serv iço s ju dici ári os, at r a vés d os au to s d e
p ro cesso q ue l h e ch egu em às m ão s, ou to m and o conh e ci m en to d e irre gu larid ad es fun ci on ais,
impu táv eis a Ma gi st ra do s, a Serv id ore s d a Ju stiça e ao s A gen te s Dele gado s, do fo ro jud icial o u
ex t raju di ci al .
§ 2 º Or din árias são as c orrei çõ es n as com ar cas e Var as d o Pod er Ju di ciár i o d e
Ser gip e q u e o Co rr e ged o r Ger al reali zar á, n o mí ni mo, d ez (10 ) v ezes po r ano .
§ 3 º Ex t raord in árias são as co rreiçõ es, d e ofí ci o o u a requ eri ment o, qu e o
Co rre gedo r Ge ral efetu ará ao t o ma r conh eci men to d e ir re gul ari dad es p ratic adas po r Ma gist ra do s,
Se rv id ores ou a gen tes dele ga do s e m d eter min ado p ro cesso .
Art. 63. As atividades inerentes aos procedimentos de correição serão
normatizadas, através de provimento, pela Corregedoria Geral da Justiça e deverão viabilizar a
fiscalização, disciplina e orientação das atividades do primeiro grau de jurisdição no âmbito do
Tribunal de Justiça de Sergipe. (Redação dada pela Emenda Regimental nº 01/2012)
Art. 64 . A Co rreiç ão o rdi nária ab ran ge: 
I - o serv iço a c ar go do J u iz d e Dir ei to ;
II - o serv iço d o Júri , p ar a ex ame d as u rnas, list as de j urado s, li vro s d e so rt eio e
d e atas, b e m co mo p ara a v eri gu aç ão de i mpo sição e co bran ça d as mult as ao s ju rado s;
III - o s er viço a car go do s Serv id or es d a Ju stiça e a gent es del ega do s; 
IV - ve rif icação d e estab eleci men to s p en ais e cad eias p úb li cas. (Revogado pela
Emenda Regimental nº 01/2012)
Art. 65 . A corr ei ção o rd i n ár ia s erá anunci ada p o r ed ital d o Co rr e gedo r Ger al d a
Ju stiça, pu bl icado n o Di ário d a Just iça e e m Jorn al d a Co ma rca, o nd e h ou v er, e a fix ad o n a p or ta
d o Fó ru m, co m cin co ( 05 ) d ias, p elo meno s, d e ant eced ên cia.
Par á gr af o ú nico . O edit al i nd icar á o d ia, ho ra e lo cal d a aud i ên cia i nici al ,
co nvo car á as p esso as s u jeitas à corr ei ção e declar ará qu e se rão re ceb id as qu ai squ er in fo rm açõ es,
qu eix as ou r ecla ma ções sobr e o s serv iços for en ses. (Revogado pela Emenda Regimental nº
01/2012)
Art. 6 6. Ab erta a au di ên cia i ni ci al , o Serv id o r r espo nsáv el p ela Sec r etaria
p ro ced e rá à ch a mad a d as p essoas su jeitas à corr eição q ue ex ib irão o s tí tul os, imp ond o o
Co rre gedo r Ger al pen as d iscip lin ares aos qu e f alt are m sem ju st a c ausa.
Par á gr af o ún ico . Na mes ma au di ên cia o Co rr e gedo r Geral pub lica rá o p ro gram a
d as ativ id ades a seu ca rg o. (Revogado pela Emenda Regimental nº 01/2012)
Art. 67 . O Co rre gedo r Geral d esi gn a rá, d en t re o s Se rv ido res do P od er
Ju di ci ário d e qu alqu er da s com arc as do E stado , aq u ele q ue s erv irá d e es criv ão da co rrei ção ,
req ui sitan do p ar a aux ili á-lo no s serv iço s da co rrei ção qu alq uer Se rv id or do Pod er Ju di ci ário .
(Revogado pela Emenda Regimental nº 01/2012)
CAPÍTULO XI
DOS SERVIÇOS AUXILIARES DO TRIBUNAL
Art. 68. Integram os Serviços Auxiliares as Secretarias do Tribunal, da
Presidência, das Vice-Presidências, do Conselho da Magistratura, da Corregedoria-Geral da
Justiça, das Comissões e dos órgãos jurisdicionais e as Escrivanias, cujos regulamentos,
devidamente aprovados, considerar-se-ão parte integrante deste Regimento.
Parágrafo único. Os regulamentos disporão sobre a estrutura, as atribuições e o
funcionamento dos Serviços Auxiliares.
TÍTULO III
DOS DESEMBARGADORES
CAPÍTULO I
DO COMPROMISSO, POSSE E EXERCÍCIO
Art. 69. Os Desembargadores em sessão usarão vestes talares.
§ 1º O Presidente tem assento à mesa central do recinto, ladeado pelos demais
Desembargadores.
§ 2º A antiguidade é apurada:
I - pela data da posse no cargo de Desembargador; 
II - pela nomeação, havendo posse de igual data;
III - pela idade, se persistir o empate.
Art. 70. A posse do Desembargador será em sessão solene.
Parágrafo único. A Ordem dos Advogados do Brasil e o Ministério Público
serão convidados a participar da solenidade.
Art. 71. No ato da posse, o Desembargador prestará, ao Presidente do Tribunal,
o compromisso nos seguintes termos: “Prometo cumprir bem e fielmente as funções do cargo
de Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe”.
Parágrafo único. Do compromisso lavrará o Secretário, em Livro Especial, o
termo que será assinado pelo Presidente e pelo empossado.
Art. 72. O Desembargador deverá tomar posse e entrar no exercício do cargo
dentro de trinta (30) dias contados da publicação do ato de nomeação na Imprensa Oficial; este
prazo poderá ser prorrogado por motivo superior, a critério do Tribunal.
§ 1° Se o nomeado estiver em férias ou em licença, o prazo será contado do dia
em que deveria voltar ao serviço.
§ 2° Se a posse não se verificar no prazo, a nomeação será tornada sem efeito. 
Art. 73 . Os Des emb ar gado res tê m d ir ei to a tran sferên cia p ara ou tra Câ mar a,
o nd e haj a v a ga, an t es d a po sse d e nov o Dese m bar gado r, ou , e m caso de p er mut a, p ara
q ual qu er o ut r a, cien te o Tribu nal. Hav end o mais de u m p ed ido , t er á pr efe rên ci a o d o mais an ti go.
Art. 73. Os Desembargadores poderão requerer transferência para outra Câmara,
onde haja vaga, antes da posse de novo Desembargador, ou, em caso de permuta, para qualquer
outra, submetendo o pleito à aprovação do Tribunal Pleno. (Redação dada pela Emenda Regimental
nº 02/2012)
 §1º Havendo mais de um pedido, terá preferência o do Desembargador mais
antigo. (Incluído pela Emenda Regimental nº 02/2012)
 §2º É vedada a permuta ou transferência de Desembargador que,
injustificadamente, retenha autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los à
Escrivania sem o devido despacho ou decisão. (Incluído pela Emenda Regimental nº 02/2012)
 §3º Somente poderá ocorrer a permuta ou a transferência quando o
Desembargador requerente possuir quantitativo de processos inferior à média de todos os que
compõem a Câmara. (Incluído pela Emenda Regimental nº 02/2012)
 §4º Em caso de permuta ou transferência, o Desembargador assumirá o acervo e
as prevenções da nova cadeira e permanecerá vinculado aos feitos em que houver lançado visto.
(Incluído pela Emenda Regimental nº 02/2012)
 §5º Na hipótese de assumir cadeira com acervo menor que o deixado, ficará
vinculado a parcela dos processos antigos equivalente à diferença entre os da nova cadeira e os
deixados na anterior. (Incluído pela Emenda Regimental nº 02/2012)
 §6º A parcela do acervo anterior recairá exclusivamente sobre os processos com
distribuição mais antiga. (Incluído pela Emenda Regimental nº 02/2012)
 §7º Em nenhuma hipótese haverá redistribuição dos processos deixados na
cadeira vaga. (Incluído pela Emenda Regimental nº 02/2012)
CAPÍTULO II
DAS FÉ RIA S C OLETIVAS DAS FÉ RIA S
(Redação dada p ela E mend a Re gi ment al n º 00 2/ 200 5)
DAS FÉ RIA S C OLETIVAS
(Redação dada p ela E mend a Re gi ment al n º 00 3/ 200 6)
DAS FÉRIAS
Art.74 . Susp en de m -se n o T rib un al o s trab a lh os o rd in ário s do s ó rgão s
jud icant es du rant e as f ér i as co leti vas d e 2 a 31 d e janei ro e d e 2 a 31 d e ju lh o. (Revogado pela
Emenda Regimental nº 004/2006)
Art. 75 . Se a ne cessid ad e d o se rv iço ju di ciá rio l h es ex i gir a con tín ua p re sença
n os Tri bun ai s, go z arão d e féri as in di vi du ais: (Revogado pela Emenda Regimental nº 004/2006)
I - o P resid ent e e o Vice - Presi den t e d o Tribu nal ;
II - o Corr eged or;
III - os Juí zes d a Câ ma ra E special de Féri as;
IV - o s Magistr ado s co n vo cado s p elo Pr esi den t e dur ant e t od o o p erí od o e
férias fo ren ses p ar a o pl an tão jud iciário o u p ar a ou tro serv iço n o in ter esse da Ju sti ça.
§ 1º As férias i nd iv idu ai s n ão po de m f ra ci on ar-s e em p erío do s i nfe ri ores a t rin ta
d ias e som ent e pod e m a cu mu lar -se p or i mp erio s a necessid ad e d o serv iço.
§ 2º É v edad o o afastamen to d o T rib un al ou de qu alq uer d e s eus ór gão s
jud icant es, em go zo d e f éri as i nd iv idu ai s, n o m esmo p e ríod o, d e Ju ízes em nú me ro qu e p ossa
co mp ro meter o ‘qu o ru m’ d e ju l gamen to .
Art. 76. O Presidente do Tribunal convocará o Desembargador em férias:
I - quando necessário para a formação do “quorum”, não havendo substituto;
II - para o julgamento de matéria administrativa, sempre que o Tribunal julgar
conveniente a convocação.
Parágrafo único.Nestes casos, os dias de interrupção serão restituídos a final. 
Art. 77. O Desembargador em férias poderá participar, a seu critério:
I - de eleição ou indicação, realizadas pelo Tribunal;
II - de deliberação administrativa ou de economia interna do Tribunal;
III - de sessão solene.
CAPÍTULO III
DAS SUBSTITUIÇÕES
Art. 78 . Em caso d e af ast am en to , a qu alq uer t ítu lo , d e Me mbro d o Tr ibun al , po r
p erío do su perio r a tri nt a (30 ) d ias, se ou tro p raz o n ão fo r co nsi gn ado e m lei, o Tr ib un al Pleno ,
po r m aio ria do s s eus Me mb ros, conv oca rá Ju iz d e Di reit o da m ais el ev ad a entr ân cia p ara a
su bst itu ição, o uv id o o sub sti tu ído .
Art. 78 . E m caso de a fast am en to a qu alqu er títu lo , de Me mbr o do Tr ib un al, po r
p erío do su peri or a t rin ta d ias, se o ut ro pra zo n ão fo r co nsi gn ado em l ei, o Tribu nal Pleno , p or
maior i a d os seu s Memb ro s, con vo car á Jui z de Di reito d a m ai s elevad a ent rânci a p ar a a
substituição. (Redação dada pela Emenda Regimental nº 002/2005)
§ 1 º Não po derão ser c on vo cado s Juí zes pu nid o s co m as pen as d is cip li nares
p revi stas e m lei.
§ 2 º Em n en hum a hi pó tese, salv o va cân cia d o c ar go , h av erá red istri bu iç ão d e
p ro cesso s ao s Juíz es co n vo cado s.
§ 3º Ao sub stitut o comp e tirá t od as as atri bu içõ es d o car go .
Art. 78 . Em caso d e af ast am en to , a qu alq uer t ítu lo , d e Me mbro d o Tr ibun al , po r
p erío do sup erio r a 3 0 (t rin ta) d ias, se o ut ro p razo n ão fo r con si gna d o em lei, ser á co nvo cad o
Jui z d e Direit o, in te gr an te d a pri mei r a qu in ta p a rte d a m ais e lev ada en trân ci a, p ara a
sub stit uição , d eve n do o mesmo, no p ra zo d e 48 ho ras, a con tar d o receb i ment o d a comunicação,
comprovar, cumulativamente, o seguinte: (Redação dada pela Emenda Regimental n º 00 2/20 06 )
Art. 78 . Em caso d e af ast am en to , a qu alq uer t ítu lo , d e Me mbro d o Tr ibun al , po r
p erío do n ão in fer io r a tri nt a di as, se o ut ro prazo n ão fo r con si gn ad o em lei , será con vo c ado Ju iz
d e Dir eito , in te gra nt e d a p ri meir a q ui nt a p ar te d a mai s elev ada entr ân cia, p ar a a su bst itu ição,
d ev en do o mes mo, n o prazo d e qu a r ent a e o ito h oras, a con tar d o recebi men to da comunicação,
comprovar, cumulativamente, o seguinte: (Redação dada pela Emenda Re gi ment al n º 08 /2 008 )
Art. 78 . Em caso de af ast am en to , a qu al qu er t ítu lo , d e me mbro d o Tr ibun al , po r
p erío do sup erio r a 30 (trin ta) d ias, o T ribu nal Pleno , po r maio ria d e seu s me mb ro s, co nvo car á
Jui z d e Dir ei to d a Cap ital, i nt egran te d a p rimei r a q ui nt a p ar te d a l ista d e an ti gui dad e d a
mai s el ev ad a entr ân cia, p ara a sub st itu ição, dev end o o mes mo , no p razo d e 4 8 h oras, a co nt ar
d o receb im en to d a co mu n icação , co mp rov ar, cu mu lati va ment e, o se guin te: (Red aç ão d ada
p ela Em end a Re gi ment al n º 0 2/ 200 9).
I – n ão ter con tra si i nstau rad o e em and a m en to p ro cesso ad min istr ati vo
disciplinar;
II – não te r so fri do p enali dad e no s ú lti mos 0 2 (d oi s) ano s, con tado s d a d at a do
efetiv o af asta mento d o D esemb ar ga do r.
Art. 78. Em caso de afastamento, a qualquer título, de membro do Tribunal, por
período superior a 30 (trinta) dias, o Tribunal Pleno, por maioria de seus membros, convocará Juiz
de Direito da Capital, que compuser a quinta parte da lista de antiguidade da mais elevada entrância,
para a substituição, obedecendo-se aos critérios de antiguidade e merecimento, alternadamente,
regulamentados em ato próprio. (Redação dada pela Emenda Regimental nº 03/2012).
§ 1 º Ser á es co lh id o o cand idat o q ue o bti ver m aio ria a bso lu ta do s vo to s do
Tr ib un al Pleno , dev end o a vo taç ão se r ab erta e r ealizad a e m sess ão p úb li ca. Caso n en hu m d os
con co rr ent es ob ten h a a maio ri a ab so lu ta do s v ot os, efetu ar -se- á n ov o escru tín io , co nco rr end o o s
d oi s c and id ato s m ais v ot ado s n o in terio r. Se, ai nd a assim, n ão fo r alc an ç ad a a m aior ia ab so lu ta,
s erá esco lh ido o can di d ato mais vo tad o e, e m c aso d e e mp ate, t erá p refe rênci a o m ais id oso .
(Redação dada p ela E mend a Re gi ment al n º 00 2/20 06 ) (Revogado pela Emenda Regimental nº
03/2012).
§ 2º Havend o imp ed imen to o u recu s a j usti ficada do Ju iz es co lh ido pelo
Tr ib un al, ser á efetu ado n ov o escru tí nio d ent re o s d e mais co mpon en tes d a qu in ta p art e d a mais
el evad a en trân cia, ob serv ado s os m esmos critéri os e pro c edi m en to . (Redação dada p ela Emen d a
Re gi m en tal nº 0 02 /2 006 ) (Revogado pela Emenda Regimental nº 03/2012)
§ 3 º Em n en hum a hi pó tese, salv o va cân cia d o c ar go , h av erá red istri bu iç ão d e
p ro cesso s ao s Juíz es co n vo cado s. (alte rad o pel a E mend a Re gi m ent al n º 00 2/ 200 6) (Revogado pela
Emenda Regimental nº 03/2012)
§ 4 º Ao sub stit uto co mpet irá tod as as at rib ui ções d o car go , ex ceto no qu e t an ge à
m atéria ad min istr at iv a. (in clu íd o pela E mend a R e gi men t al n º 00 2/ 200 6) (Revogado pela Emenda
Regimental nº 03/2012)
§ 5 º Não será co nvo cad o o j ui z qu e, in ju stificad am en te, r et iv er au to s em seu
p od er alé m d o prazo le g al , n ão po dend o d ev ol vê-lo ao cartó rio sem o d e v id o d espach o ou
d eci são , ne m o ju iz qu e ex erça a ju risd iç ão el eit o ral o u seja me mb ro d e Tu rm a Recur sal , d ireto r
d e f óru m e coo rd en ad or d a inf ância e d a j uv en tud e. (R ed a ção d ada p el a E mend a Re gi ment al n º
02 /2 009 ). (Revogado pela Emenda Regimental nº 03/2012)
Art. 79 . Se as Câm aras ou Grupo s n ão pud er em fun cion ar p or f alta d e
“q uo rum ”, se rão con vo c ado s, n a med id a do p ossí vel, Desemb a r gador es d e ou tro Grup o ou
Câma ra, ob ed ec endo -se, sempr e q ue po ssív el , à ord em d ecr escen t e d e anti gu id ade.

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