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Unidade 07 - Evolução Continental

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Evolução Continental
APRESENTAÇÃO
Nesta Unidade de Aprendizagem você vai estudar a formação dos continentes e a evolução deste 
processo. Desde de sua origem, nosso planeta já sofreu muitas alterações geológicas em seu rele
vo. Apesar de sua aparente estabilidade, os continentes ainda continuam a se movimentar, poden
do até mesmo se partir, em algumas regiões. Dependendo do tipo de movimento existente, é pos
sível que ocorra o surgimento de cordilheiras e o desaparecimento de outras. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer as províncias tectônicas ao redor do mundo.•
Identificar como os continentes crescem e são modificados.•
Descrever as estruturas profundas dos continentes.•
INFOGRÁFICO
O Ciclo de Wilson compreende os processos da tectônica de placas responsáveis pela formação 
e fragmentação de supercontinentes, além da abertura e fechamento de bacias oceânicas e que ve
remos a seguir. 
CONTEÚDO DO LIVRO
Tudo faz parte de um ciclo geológico.
Enquanto a maioria dos processos são muito lentos e quase imperceptíveis, outros são abruptos 
e têm consequências muitas vezes devastadoras. Os desastres naturais, como os terremotos e as 
erupções vulcânicas, mostram a magnitude dos processos que ocorrem no interior do planeta.
Vamos acompanhar um trecho do livro Para Entender a Terra de John Grotzinger e Tom Jorda
n, que mostra algumas províncias tectônicas. Inicie a leitura a partir do título Províncias tectônic
as ao redor do mundo.
CYAN
VS Gráfica VS Gráfica
MAG
VS Gráfica
YEL
VS Gráfica
BLACK
GEOCIÊNCIAS
www.grupoa.com.br
JOHN GROTZINGER
TOM JORDAN
TERRA
P A R A E N T E N D E R A
SEXTA EDIÇÃO
GROTZINGER
& JORDAN
SEXTA 
EDIÇÃO
PA
RA
 EN
TEN
D
ER A
 TERRA
Desde que Frank Press e Raymond Siever lançaram a 
primeira edição de Para Entender a Terra (1965), este manual 
vem sendo paulatinamente atualizado e hoje se tornou um 
dos mais importantes livros-texto de universidades de vários 
países. Sucessores dos grandes mestres que iniciaram esta 
obra, Tom Jordan e John Grotzinger, dois cientistas de gran-
de envergadura na atualidade, terminam, nesta sexta edição, 
o ciclo de uma grande reestruturação em relação à primeira 
edição.
A introdução de desenhos e esquemas inovadores, a mo-
derna concepção sobre tectônica de placas, a concepção da 
Terra como um sistema interativo e a análise de como a di-
nâmica planetária tem infl uenciado a evolução da vida evi-
denciam a profunda modernização deste livro-texto. O leitor 
é estimulado a fazer e pensar como os geólogos, enten-
dendo como eles adquiriram o conhecimento que possuem, 
como esse conhecimento impacta a vida dos cidadãos e o que 
se pode fazer para melhorar o ambiente da Terra. 
Leitura indicada para os cursos de bacharelado e licen-
ciatura em Geologia, Geografi a, Ciências da Terra, Cli-
matologia, Meteorologia, Ciências do Solo, Agronomia, 
Engenharias, Biologia, Ecologia, Ciências Ambientais 
e afi ns. A obra destina-se também a técnicos e profi ssionais 
que necessitem complementar e atualizar seus conhecimen-
tos gerais fora da área de especialização e ao público em geral 
que se interessa pelos fenômenos da Terra e da natureza.
TERRA
P A R A E N T E N D E R A
SEXTA EDIÇÃO
G ROTZ I NG E R & JOR DAN
42685 Para Entender a Terra.indd 142685 Para Entender a Terra.indd 1 31/01/2013 10:05:0731/01/2013 10:05:07
Catalogação na publicação: Natascha Helena Franz Hoppen CRB10/2150
G881e Grotzinger, John. 
 Para entender a terra [recurso eletrônico] / John 
 Grotzinger, Tom Jordan ; tradução: Iuri Duquia Abreu ; 
 revisão técnica: Rualdo Menegat. – 6. ed. – Dados 
 eletrônicos. – Porto Alegre : Bookman, 2013.
 Editado também como livro impresso em 2013.
 Tradução da 4. ed. de Rualdo Menegat, Paulo César 
 Dávila Fernandes, Luís Aberto Dávila Fernandes, Carla 
 Cristine Porcher.
 ISBN 978-85-65837-82-8
 1. Geociências. 2. Geologia. I. Jordan, Tom. II. Título.
CDU 55
Tradutores da 4ª edição
Rualdo Menegat
Professor do Instituto de Geociências/UFRGS
Paulo César Dávila Fernandes
Professor da Universidade do Estado da Bahia
Luís Aberto Dávila Fernandes
Professor do Instituto de Geociências/UFRGS
Carla Cristine Porcher
Professora do Instituto de Geociências/UFRGS
262 PA R A E N T E N D E R A T E R R A
O Planalto do Colorado aparenta ser uma ilha de esta-
bilidade que não sofreu tensão ou compressão relevantes 
desde o Pré-Cambriano. O amplo soerguimento do pla-
nalto fez com que o rio Colorado causasse um profundo 
corte nas camadas tabulares das formações rochosas sedi-
mentares, formando o Grand Canyon. Os geólogos acre-
ditam que esse soerguimento foi causado pelo mesmo 
tipo de aquecimento litosférico que está estirando a crosta 
na Província de Bacias e Cristas Montanhosas.
Províncias tectônicas 
ao redor do mundo
Vamos agora ampliar nosso olhar para os outros conti-
nentes da Terra. Cada continente tem suas próprias fei-
ções distintivas, mas um padrão geral torna-se evidente 
quando a geologia continental é vista em escala global 
(Figura 10.8a). Os escudos e as plataformas continentais 
compõem as partes mais estáveis da litosfera continental, 
chamadas de crátons, e contêm os remanescentes erodi-
dos das antigas rochas deformadas. O cráton norte-ame-
ricano compreende o Escudo Canadense e a plataforma 
interior (ver Figura 10.1).
Em torno desses crátons estão dispostos os cinturões 
de montanhas alongados ou orógenos (do grego oros, 
“montanha”, e génos, “gerado por”), que foram formados 
por episódios posteriores de deformação compressiva. Os 
sistemas orogênicos (de construção de montanhas) mais 
novos, como a Cordilheira da América do Norte, são en-
contrados ao longo das margens ativas dos continentes, 
onde o movimento das placas tectônicas deforma conti-
nuamente a crosta continental.
As margens passivas dos continentes – aquelas que 
estão presas à crosta oceânica como parte da mesma pla-
ca e, por isso, não estão perto dos limites de placas – são 
zonas de crosta estendida, estiradas durante o rifteamen-
to que fragmentou continentes mais antigos e iniciou a 
expansão do assoalho oceânico. Esse rifteamento ocorreu 
paralelamente a cinturões de montanhas mais antigos, 
como o cinturão de dobramentos dos Apalaches.
Tipos de províncias tectônicas
O padrão geral de crátons delimitados por orógenos pode 
ser observado na Figura 10.8a, que representa as princi-
pais províncias tectônicas dos continentes. As classifica-
ções apresentadas neste mapa estão estreitamente rela-
cionadas com as regiões que utilizamos para descrever a 
tectônica da América do Norte:
 � Escudo. Uma região de rochas do embasamento cristali-
no, de idades pré-cambrianas, que permaneceram não 
deformadas no Éon Fanerozoico (542 milhões de anos 
atrás até o presente). Exemplo: Escudo Canadense.
FIGURA 10.7 � Imagem sintetizada de dados de satélite da Cordilheira Teton, em Wyoming, 
EUA. A face leste acentuada da cordilheira, que tem relevo vertical de mais de 2.000 m, resulta do 
falhamento normal ao longo da borda nordeste da Província de Bacias e Cristas Montanhosas. 
A vista é do nordeste, voltada para o sudoeste. A montanha Grand Teton, próxima ao centro da 
imagem, chega a uma altitude de 4.200 metros. [NASA/Goddard Space Fight Center, Landsat 7 Team]
Sedimento marinho
Lago Jenny
Falha normal
Lago Jackson
Rochas doembasamento cristalino
Depósitos
glaciais de morena
Rio Snake
Grotzinger_10.indd 262Grotzinger_10.indd 262 05/12/12 08:4805/12/12 08:48
C A P Í T U LO 10 � A H I S TÓ R I A D O S CO N T I N E N T E S 263
 � Plataforma. Uma região onde as rochas do embasa-
mento pré-cambriano estão recobertas por alguns 
quilômetros de sedimentos sub-horizontais. Exem-
plos: interior da plataforma da América do Norte 
Central, Baía de Hudson.
 � Bacia continental. Uma região de subsidência pro-
longada onde se acumularam espessos sedimen-
tos do Fanerozoico, com camadas mergulhantes a 
partirdas margens das bacias. Exemplos: bacia de 
Michigan.
 � Orógeno fanerozoico. Uma região onde a construção 
de montanhas ocorreu durante o Fanerozoico. Exem-
plos: Cinturão dos Apalaches e Cordilheira da Amé-
rica do Norte.
 � Crosta distendida. Uma região onde a deformação 
mais recente envolveu uma extensão crustal de gran-
Equador
Equador
Escudo
Plataforma
Orógeno fanerozoico
Bacia continental
Crosta distendida
Grande província 
ígnea
Mesozoico e 
Cenozoico
Paleozoico
Neo-
proterozoico
Meso-
proterozoico
Paleo-
proterozoico
Arqueano (b) Idades tectônicas
(a) Províncias tectônicas
FIGURA 10.8 � Uma visão global dos continentes mostrando: (a) as principais províncias tec-
tônicas e (b) idades tectônicas. [W. Mooney/USGS]
Grotzinger_10.indd 263Grotzinger_10.indd 263 05/12/12 08:4805/12/12 08:48
264 PA R A E N T E N D E R A T E R R A
de proporção. Exemplos: Província de Bacias e Cristas 
Montanhosas, planície costeira atlântica.
Idades tectônicas
A idade tectônica de uma rocha é aquela do último 
grande episódio de deformação crustal sofrido por essa 
rocha (Figura 10.8b). A maioria das rochas do embasa-
mento continental sobreviveu a uma longa e complexa 
história de deformação, fusão e metamorfismo repetidos. 
Os geólogos podem, frequentemente, utilizar técnicas de 
datação isotópica e de outros indicadores de idades (ver 
Capítulo 8) para atribuir mais de uma idade a qualquer 
tipo de rocha. As idades tectônicas indicam a última vez 
que os “relógios” isotópicos dentro das rochas foram re-
ajustados pela atividade tectônica e pelo metamorfismo 
concomitante da crosta superior. Por exemplo, muitas ro-
chas ígneas do sudoeste dos Estados Unidos foram ori-
ginalmente derivadas da fusão da crosta e do manto no 
Mesoproterozoico (1,9 a 1,6 bilhão de anos atrás) (Figura 
10.9). No entanto, essas rochas foram substancialmente 
metamorfizadas durante os períodos subsequentes, in-
cluindo diversos episódios de deformação compressiva no 
Mesozoico e rifteamento no Cenozoico. Assim, os geólo-
gos atribuem essa região a uma categoria de idades mais 
novas (Mesozoico-Cenozoico).
Um quebra-cabeça global
A atual distribuição das províncias continentais e idades 
representa um quebra-cabeça gigante, cujas peças têm 
sido rearranjadas e remodeladas por rifteamento, deriva 
e colisão continental ao longo de bilhões de anos. Ape-
nas os últimos 200 milhões de anos de movimentos de 
placas podem ser determinados com confiança a partir 
da crosta oceânica. Os movimentos de placa anteriores a 
esse período devem ser inferidos a partir de evidências 
indiretas, encontradas em rochas continentais. No Capí-
tulo 2, vimos que os geólogos têm feito notável progresso 
na reconstrução das configurações anteriores dos conti-
nentes, a partir tanto de dados paleomagnéticos e paleo-
climáticos como das assinaturas da deformação expostas 
em antigos cinturões de montanhas. Na próxima seção, 
traçamos a história dos continentes ainda mais antigos do 
tempo geológico. Novamente, usamos a história da Amé-
rica do Norte como exemplo principal, começando com as 
províncias mais novas da costa oeste e retrocedendo no 
tempo até o Escudo Canadense. Nosso foco deverá con-
centrar-se em três questões-chave da evolução continen-
tal: que processos geológicos construíram os continentes 
que vemos hoje? Como esses processos se encaixam na 
teoria da tectônica de placas? A tectônica de placas pode 
explicar a formação original dos crátons? Como veremos, 
essas questões não foram completamente respondidas 
pela pesquisa geológica.
Como os continentes crescem
FIGURA 10.9 � O Xisto Vishnu, 
parte do embasamento do Meso-
proterozoico (1,8 bilhão de anos) 
encontrado na base do Grand 
Canyon. [Stephen Trimble]
Grotzinger_10.indd 264Grotzinger_10.indd 264 05/12/12 08:4805/12/12 08:48
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
DICA DO PROFESSOR
Veja agora os dois mecanismos de formação dos continentes.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
EXERCÍCIOS
1) Quais as unidades do relevo brasileiro são resultantes de deposição de sedimentos rec
entes de origem marinha, lacustre ou fluvial? 
A) 
Planícies.
B) 
Depressões.
C) 
Planaltos cristalinos.
D) 
Planaltos orogenéticos.
E) 
Vales.
2) O relevo terrestre é fortemente influenciado pela estrutura geológica. Por exemplo, o 
tipo de rocha e a sua disposição na parte superficial da litosfera exercem um papel de
stacado na definição das morfoestruturas, como pode ser observado na fotografia a se
guir. Pelas características morfológicas e estruturais, é CORRETO afirmar que esse 
compartimento de relevo é do tipo: 
A) 
Morfoestrutura tabular.
B) 
Morfoestrutura dômica.
C) 
Morfoescultura de planície lacustre.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/db072369785c25d87beaab3447f9eecb
D) 
Morfoescultura de crista.
E) 
Morfoestrutura de arqueamento.
3) Assinale a alternativa correta. 
A) 
Quanto aos movimentos das placas tectônicas, elas podem ser convergentes, divergentes, p
endulares e transumantes.
B) 
O Brasil está situado na placa sul-americana, a qual está divergindo da placa africana.
C) 
Entre a placa africana e a placa sul-americana existe a cadeia montanhosa submarina cham
ada dorsal gondwanica.
D) 
A placa arábica se localiza entre as placas africana, indo-australiana e de nazca.
E) 
As placas cocos, caraíbas e filipina são consideradas as mais ativas tectonicamente e sismi
camente.
4) Os terremotos, os vulcões e a formação de montanhas são atividades geológicas de en
orme importância que ocorrem na Terra. Assinale a alternativa correta: 
A) 
Somente o movimento de separação das placas tectônicas causa terremotos.
B) 
Somente o movimento de separação das placas tectônicas causa vulcanismo.
C) 
Em sua maioria, as zonas sísmicas e os vulcões localizam-se no centro das placas tectônica
s.
D) 
Em sua maioria, as zonas de intensa atividade sísmica e os vulcões localizam-se nas borda
s das placas tectônicas.
E) 
As zonas de intensa atividade sísmica se distribuem de forma aleatória, sem relação eviden
te com o movimento das placas tectônicas.
Do ponto de vista tectônico, núcleos rochosos mais antigos, em áreas continentais mai
s interiorizadas, tendem a ser os mais estáveis, ou seja, menos sujeitos a abalos sísmic
os e deformações. Em termos geomorfológicos, a maior estabilidade tectônica dessas 
5) 
áreas faz com que elas apresentem uma forte tendência à ocorrência, ao longo do tem
po geológico, de um processo de: 
A) 
Aplainamento das formas de relevo, decorrente do intemperismo e da erosão.
B) 
Formação de depressões absolutas gerada por acomodação de blocos rochosos.
C) 
Formação de canyons, decorrente de intensa erosão eólica.
D) 
Produção de desníveis topográficos acentuados, resultante da contínua sedimentação dos ri
os.
E) 
Geração de relevo serrano, associada a fatores climáticos ligados à glaciação.
NA PRÁTICA
Com que velocidade as montanhas do Himalaia estão soerguendo e erodindo?
O Himalaia, as mais altas e acidentadas montanhas, estão soerguidas por falhas de cavalgament
o, causadas pela colisão entre as placas da Índia e da Ásia. Agora nos perguntamos com que taxa
s essas montanhas estão ascendendo e erodindo? Estudos indicam que a taxa com que o Himalai
a está ascendendo é exatamente igual a taxa com que está sendo erodido.
Através dos dados de GPS, foi obtido que o valor da taxa de convergência é de 20 mm por ano.
A partir de terremotos, sabemos que a principal falha de cavalgamento tem ângulo aproximado 
de 10° abaixo da cordilheira de montanhas. A inclinação da falha é a tangente de seu ângulo de i
nclinação, ou seja, tan(10°) = 0,18.
Assim: 
Taxa de erosão = Inclinação da falha de cavalgamento x taxa de convergência = 0,18 x 20 mm/a
no = 3,6 mm/ano
Esta estimativa éconsistente com a taxa de erosão de 3-4 mm/ano obtida dos trajetos de pressão 
e temperatura de rochas metamórficas no Himalaia exumadas por erosão.
SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professo
r:
Para Entender a Terra
Grotzinger, John; Jordan, Tom
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
COMO NASCEU NOSSO PLANETA
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
https://www.youtube.com/watch?v=KxzwZ-cf3DQ

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