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1 Prova - FIT 320

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1)Cite 5 nomes comuns e científicos de plantas daninhas.
Buva-Conyza bonariensis
Corda-de-viola-Ipomoea triloba
Tiririca-Cyperus rotundus
Leiteira-Euphorbia heterophylla
Capim-pé-de-galinha-Eleusine indica
2)Faça uma discussão com base fisiológica abordando os efeitos do espaçamento entre fileiras em culturas como milho, soja e feijão sobre o manejo de plantas daninhas.
O espaçamento entre fileiras na cultura do milho é uma estratégia utilizada para ter baixa infestação de plantas daninhas. Esse menor espaçamento irá favorecer a cultura e desfavorecer as daninhas, uma vez que irá chegar uma menor quantidade de luz nas daninhas, pois a cultura como milho terá estabelecido primeiro e irá sombrear as daninhas. Com a diminuição da luz, as daninhas que necessitam de luz para se desenvolverem mais rápido são prejudicadas, sendo a com metabolismo C4. 
3)Porque na sucessão de soja RR – milho RR, é mais complexo realizar o controle de plantas voluntárias de milho na cultura da soja do que plantas voluntárias da soja na cultura do milho?
A soja terá uma germinação de uma forma mais uniforme diferentemente do milho que tem a palha que dificulta a germinação, assim sua germinação é desuniforme. Além disso, caso aplique herbicida da ACCase só irão funcionar no milho quando ele está novo, com essa germinação desuniforme seria necessário várias aplicações. A soja pela germinação ao mesmo seria necessário apenas uma aplicação. 
4)Você foi solicitado para prestar assessoria em uma fazenda no município de Viçosa-MG, cuja pastagem de Brachiaria brizantha /Urochloa brizantha encontra-se infestada com plantas daninhas anuais. Considerando que o mesmo deseja fazer o controle mecânico por meio da roçada, responda:
a) Em que período do ano esta operação deve ser realizada? Justifique
Período conhecido como das águas. A pastagem terá condições favoráveis para o seu desenvolvimento com água, temperatura, luminosidade para se estabelecerem. Com a roçada irá diminuir a competição pelos recursos naturais e a pastagem terá mais condições de estabelecimento. 
b) Quais procedimentos devem ser adotados, além da roçada, para a eficiência de controle a médio e longo prazo?
Realizar a correção do pH do solo através da calagem, além de realizar adubação de manutenção que irão favorecer a pastagem. Dimensionar as áreas corretamente, monitorar a entrada e saída de animais com base na altura da pastagem. Controle de pragas e doenças. Realizar irrigação.
4)Faça uma discussão abordando o grau de interferência de plantas daninhas com mecanismo fotossintético C4 em cultivo de trigo no outono-inverno (semeio em maio) e milho na primavera-verão (semeio em novembro) para uma área agrícola no município de Viçosa. 
Como trigo é uma planta com metabolismo C3, no outono-inverno que é uma época de menor intensidade luminosa e com temperaturas mais baixas o Trigo como é planta de inverno terá um melhor desenvolvimernto que as plantas daninhas, uma vez que, grande parte sao C4, assim menos plantas deveram emergi. Assim, o período anterior a interferência PCPI e período total de prevenção a interferência PTPI serão maiores nessa época, ocorreria uma mudança caso o trigo seja plantado em novembro. Comparando o trigo e o milho, o período crítico de prevenção a interferência e PTPI sao menores em novembro sendo que o milho é C4 e daninha tambem, ambiente propício para ambos. 
5) Explique porque o período total de prevenção à interferência (PTPI) na cana-de-açúcar plantada em março (“cana de ano e meio”) é maior que a da “cana de ano”, cujo plantio é realizado em outubro. 
A cana de ano e meio é plantada em uma época com condições menos favoráveis às daninhas C4, a maioria das daninhas são C4. A cultura da cana demora mais tempo para se desenvolver e se estabelecer na área, assim com um plantio em março quando chegar a época que as temperaturas estão aumentando, mais luminosidade e água, a cultura terá mais condições de se estabelecer 
6)Explicar porque a cobertura de solo na entressafra com espécies como aveia-preta, feijão de porco, braquiária e milheto facilita o manejo de plantas daninhas de difícil controle como espécies tolerantes e biótipos resistentes a herbicidas.
A cobertura irá diminuir a incidência de luz, dessa forma plantas daninhas que dependem da luz para germinar são afetadas. Além de ser uma barreira física na germinação. Outra vantagem é a alelopatia produzida pela cobertura contra algumas daninhas. 
Quais métodos de controle são usados? 
Método físico e método cultural. 
7)Conforme verificado em aulas práticas a adoção do sistema de plantio direto em cultivos como milho e feijão é uma estratégia eficiente para se reduzir a infestação de tiririca (Cyperus rotundus) em áreas agrícolas em relação ao preparo convencional com aração e gradagem. Explicar passo a passo porque isso acontece. 
A tiririca tem a forma de propagação por meio de tubérculos e rizomas, além de ter um banco de sementes no subsolo. O sistema de plantio direto tem como vantagem a não remoção do solo e a palhada, diferentemente do sistema convencionais com remoção do solo. A aração e a gradagem irão trazer uma parte do banco de sementes para sub-superfície, e ainda aumentar a disseminação para outros locais.
8) O que é uma planta daninhas?
Qualquer espécie pode ser ou estar daninhas dependendo do local. Planta que irá causar competição e prejuízos na cultura de interesse. 
9) Conceitue os métodos de controle e de exemplos práticos.
Manejo preventivo: evitam a entrada ou multiplicação de certas espécies de daninhas especialmente as problemáticas.
ex: sementes com alta pureza, limpeza de implementos agrícolas.
Método cultural: Beneficiar o estabelecimento e desenvolvimento da cultura.
ex: época de plantio, adubação, irrigação localizada, rotação de culturas
Controle mecânico: consiste no uso de equipamentos para eliminação das daninhas.
ex: capina, roçada
Controle físico: consiste na prática de exerça influência física sobre as plantas indesejáveis. 
ex: inundação, cobertura morta, solarização
Controle biológico: organismos vivos utilizados para controle de daninhas
Controle químico: utilização de produtos químicos,sintéticos, que inibem o desenvolvimento ou causam a morte da daninhas
ex: Herbicida como a Atrazina.
10) Descreva alelopatia, seus tipos e como ela pode ser utilizada no controle de plantas daninhas?
Liberação de substâncias químicas que interagem com outros organismos. Tipos 
Autoxidade que libera substância que interfere na mesma espécie.Ex: Citros 
Heterotoxidade que libera substâncias que interferem em outras espécies. 
11) Diferencie o período anterior a interferência, período total de prevenção a interferência e o período crítico de prevenção a interferência.
Período anterior à interferência(PAI): período em que a cultura consegue conviver com a daninha sem que ela reduza significativamente a produtividade. 
Período total de prevenção à interferência (PTPI): a partir de quantos dias não vale mais a pena realizar o controle. 
Período crítico de prevenção à interferência (PCPI): é a subtração do PTPI e o PAI. período que se realiza o controle 
12) Descreva as características dos herbicidas mimetizadores de auxina? de exemplos?
24-D, Dicamba, Picloran Triclopyr
Provocam um desbalanço hormonal nas células com consequente crescimento desordenado dos tecidos;
 • Interferem na enzima RNA polimerase e consequentemente, na síntese de ácidos nucléico e proteínas; 
• Diminuição do potencial osmótico devido ao acúmulo de proteínas; 
• Observa-se o afrouxamento da parede celular causado pelo aumento de enzimas celulases, especificamente a carboximetilcelulase (CMC). 
• Induzem uma intensa proliferação celular em tecidos causando epinastia de folhas e caules além da interrupção do floema; 
• Alongamento celular provocado pela diminuição do potencial osmótico devido ao acúmulo de proteínas
13) Por que da utilização de gotas maiores nos herbicidas mimetizadores de auxina? 
Pois são herbicidas sistêmicos, translocado via xilema e floema, translocando por todaplanta. 
14) Quais os cuidados na utilização de herbicidas mimetizadores de auxina? 
 Problema de descer para o lençol freático. 
Problema com deriva por ter plantas suscetíveis como tomate e algodão. 
Modo de ação: Provoca um desbalanço hormonal, causando deformação na célula. Sintoma: retorcimento do pecíolo.
Controla só eudicotiledoneas. monocotiledôneas como o milho não é controlado por causa do seu arranjo vascular, dessa forma gramíneas são seletivas. 
15) Descreva os herbicidas do fotossistema ll, como atuam e de exemplos?
Inibe o transporte de elétrons do FSll para o FSl. Inibindo atividade da quinona QB, não tendo a produção de ATP e NAD, problema que os elétrons vão acumular na membrana do cloroplasto, assim ocorre o rompimento da membrana, primeiro percebe-se uma clorose e depois necrose. 
16)Considere uma área de cultivo de feijão em sistema agroecológico (sem possibilidade do uso de herbicidas) infestada por plantas daninhas anuais que se propagam por sementes. Que medidas você adotaria para reduzir o período crítico de interferência de plantas daninhas e, consequentemente, o custo com capinas. Aborde aspectos relacionados ao “PAI” e ao “PTPI”.
 Resposta: Para reduzir o período crítico de interferência (PCPI) deve prolongar o PAI e/ou encurtar o PTPI. Para prolongar o PAI, é necessário que use sementes vigorosas de feijão. Além disso, o plantio deve ser realizado em uma época que favoreça a cultura e que seja desfavorável para as plantas daninhas. Tudo isso para que as plantas daninhas demorem mais a interferir no desenvolvimento da cultura (feijão). Em relação ao PTPI, ele pode ser encurtado adotando medidas que façam a cultura fechar o dossel mais cedo. Isso para que passem a sombrear a área e dificultar a germinação de sementes principalmente das espécies fotoblásticas positivas (que precisam de luz para germinar). Para isso, deve-se realizar o controle de pragas e doenças, caso faça irrigação, deve adotar a irrigada, a adubação deve ser equilibrada. Todas essas medidas devem possibilitar melhores condições para o desenvolvimento da cultura. Uma outra forma, é utilizar o consórcio de culturas (com milho por exemplo. Isso irá contribuir para um fechamento da área de cultivo mais cedo, dificultando que as plantas daninhas se sobressaiam em relação ao feijão.
17) Porque plantas C4 apresentam menor taxa de crescimento, comparadas a plantas C3, quando expostas a baixa intensidade de luz? 
Isso acontece porque as plantas C3 saturam com 1/3 da intensidade máxima de luz e temperaturas amenas, então elas atingem a máxima eficiência com 1/3 da luminosidade máxima, dessa forma, essa espécie não precisa de muita luz para ter uma máxima produtividade.Plan-tas C4 necessitam de alta intensidade de luz para transformar o CO2 em carboidrato. Para cada molécula de CO2 fixado pela planta C4 são necessários 5 ATP. Nas plantas C3 essa exigência de luz é menor; ou seja, para molécula de CO2 fixado a planta C3 necessitam apenas 3 ATP. Todo ATP é proveniente da luz
18 Considerando plantas C3 e plantas C4 cultivadas em condições semelhantes de déficit hídrico no solo; explicar porque as plantas C3 atingem primeiro o ponto de compensação por CO2; ou seja, a fotossíntese líquida passa ser zero nas plantas C3, enquanto continua positiva nas plantas C4?
- Em termos médios o movimento de abertura e fechamento estomático é semelhante nas plantas C3 e C4. - As plantas C3 atingem primeiro o ponto de compensação por CO2 pelo fato da enzima primária (Rubisco) que recebe o CO2 do ar nas plantas possuir baixa afinidade pelo CO2. Esta enzima apenas vai reagir com o CO2 quanto este estiver em alta concentração no mesófilo foliar (50 a 150 ppm). Esta concentração é chamada ponto de compensação por CO2; ou seja, os estômatos devem estar quase totalmente abertos para que a planta apresente fotossíntese líquida positiva. Nas plantas C4 a enzima primária é a PEPase. Esta enzima apresenta alta afinidade pelo CO2. Vai reagir com o CO2 mesmo quanto este estiver em concentração muito baixa no mesófilo foliar (0 a 10 ppm) ou seja estas estão fixando CO2 mesmo quando estômatos estão quase totalmente fechados. Portanto, as plantas C3 em condições de déficit hídrico vão atingir mais rapidamente o ponto de compensação por CO2
19)Explicar porque o herbicida 2,4-D é muito utilizado quando se pretende fazer renovação da pastagem utilizando o sistema integrado lavoura-pecuária (Peso: 1)
Primeiramente em virtude da sua seletividade para as gramíneas, na qual o produtor poderá utilizar o sistema envolvendo milho e braquiária. A aplicação do 2,4-D na fase inicial da cultura do milho poderá controlar infestantes dicotiledôneas que por ventura poderia competir com as culturas. Este produto se aplicado na dose recomendada e nos estádios apropriados das culturas não promovem efeitos fitotóxicos (milho e braquiária).
E a baixa persistência do herbicida no solo , variando de 10 dias, não afetará o desenvolvimento das culturas por eventuais intoxicações. 
20)	Explicar porque quando se deseja controlar plantas daninhas em pastagem, quase sempre o 2,4-D é utilizado em mistura com o picloram.
A formulação do 2,4-D + picloram controlam mais eficientemente as plantas infestantes em pastagem, principalmente arbustos e pequenas árvores. O 2,4-D tem a finalidade de potencializar o efeito do picloram quanto a velocidade de controlar as plantas (árvores), podendo reduzir de 90 a 15 dias. Esta formulação poderá ser aplicada em área total ou localizada. O picloram apresenta efeito lento, porém extremamente persistente, por isso recomendado para plantas daninhas de maior tamanho. Esta mistura é recomendada para aplicação com bom controle sobre plantas daninhas de difícil controle, quando utilizado somente o 2,4-D, como a cigarrinha e o leiteiro.
1) Explicar porque os herbicidas Auxínicos ou mimetizadores de auxina são seletivos para gramíneas. (Peso: 1)
A seletividade dos herbicidas Auxínicos às gramíneas pode ser atribuída a diversos fatores, tais como: Arranjamento do tecido vascular em feixes dispersos, sendo estes protegidos pelo esclerênquima (monocoti­ledôneas), diferentemente de plantas dicotiledôneas, onde o herbicida atua provocando o crescimento desordenado dos tecidos, interrompendo a atividade do floema, impedindo o fluxo de fotoassimilados. Essas características das gramíneas protegem os tecidos dos efeitos causados por estes herbicidas. Outro fator de seletividade é a capacidade das gramíneas realizarem a metabolização de alguns destes herbicidas, através da Aril hidroxilação do 2,4-D, sendo esta a principal rota para o metabolismo. É comum a Aril hidroxilação resultar na perda da capacidade auxínica destes herbicidas, além de facilitar a sua conjugação com aminoácidos e outros constituintes da planta. As gramíneas por não sofrerem injurias que comprometem a circulação de assimilados, possuem a capacidade de excretar o herbicidas para o solo através de seu sistema radicular (exsudação radicular), diferentemente das plantas dicotiledôneas que a ação do herbicida faz com que a circulação de assimilados seja comprometida, impossibilitando a exsudação radicular do herbicida. Porém as gramíneas podem sofrer efeitos fitotóxicos, chegando a comprometer a produtividade, quando a aplicação destes herbicidas for realizada em épocas inadequadas, como, por exemplo, aplicações de 2,4-D em plantas de trigo em estádio muito precoce (antes ou no perfilhamento) podem comprometer o perfilhamento, e na floração podem provocar abortamento das flores (causando encarquilhamento das espigas), a aplicação sendo recomendada em doses baixas somente o após perfilhamento até antes do emborrachamento. 
2) Faça comentário sobre comportamento no solo dos seguintes herbicidas Auxínicos: a) 2,4-D; b) triclopyr e c) picloram. (Peso: 1)
a) O triclopyr, como os demais herbicidas Auxínicos são derivados de ácidos fracos, apresenta residual de solo, mas este é bastante inferior quando comparado ao Picloram, sendo mais rapidamente degradado no solo, o período de meia vida nosolo é de 20 a 45 dias, dependendo do tipo de solo e das condições climáticas. Porém o residual no solo, o qual pode causa intoxicação em planta é dependente de vários fatores (dose aplicada, tipo de solo, clima), na maioria dos casos com seis meses após a aplicação não mais é encontrado resíduo. Seu grau de adsorção depende do pH do solo. Em solos leves, sob condições de alta pluviosidade, pode haver lixiviação.
b) O Picloram, também é um sal, este é mais fracamente adsorvido pelos colóides do solo, sendo facilmente assimilável pelas plantas, mas esta característica também possibilita a lixiviação deste herbicida no perfil do solo, a movimentação é ainda maior em solos mais arenosos e ou de pH elevado, podendo chegar a lençóis freáticos rasos. O Picloram apresenta degradação lenta no solo, seu período de meia-vida é de 20 a 300 dias, podendo ficar no solo causando sintomas em plantas suscetíveis por dois a três anos (lembrando que há vários fatores que ditam a persistência do herbicida no solo). A aplicação deste herbicida deve ser de forma programada, pois pode inviabilizar o cultivo de culturas suscetíveis por um longo tempo na área aplicada.
3) Citar e exemplificar quatro recomendações de uso para o herbicida Auxínico 2,4-D (Peso: 1)
O herbicida Auxínico 2,4-D pode ser recomendado para diversos tipos de aplicação, tais como: 1) em dessecação de lavouras para plantio direto, podendo ser aplicado isoladamente ou em mistura com outros herbicidas, com é o caso da mistura com glyphosate, para controle das plantas daninhas dicotiledôneas que não são controladas satisfatoriamente somente com o glyphosate na dose recomendada para demais plantas daninhas, como por exemplo, o controle das plantas daninhas; trapoeraba, erva-quente, poaia branca, buva, entre outras. 2) aplicação em pós-emergência em culturas seletivas, como é o caso de aplicação para controle de plantas daninhas dicotiledôneas na cultura do trigo, sendo a aplicação recomendada somente após o perfilhamento até antes do emborrachamento para não causar danos a cultura. 3) aplicação de forma dirigida em pomares , como de café e citrus, para controle de plantas daninhas dicotiledôneas, mas nestas situações deve ser tomado alguns cuidados pois as culturas são suscetíveis ao herbicida, evitando derivas e aplicar baixas doses evitando que este seja absorvido pelo sistema radícula da cultura. 4) aplicação em pastagens, visando o controle de plantas herbáceas ou arbustivas, ou arbóreas, em associação com outros herbicidas como Picloram, estas aplicações podem ser realizas com pulverização em área total ou dirigida, ou pincelamento de tocos.
4) Descrever detalhadamente o mecanismo de ação dos herbicidas Auxínicos. Citar sintomas apresentados por plantas intoxicadas por estes herbicidas. (Peso: 1)
Os herbicidas auxínicos ou mimetizadores de auxinas são assim denominados por exercerem a função de um hormônio natural das plantas (auxina), este que em elevada concentração ocasiona uma série de distúrbios fisiológicos nas plantas. Acredita-se que estes herbicidas interfiram na ação da enzima RNA-polimerase e, conseqüentemente, na síntese de ácidos nucléicos e proteínas. Estes herbicidas induzem intensa proliferação celular em tecidos, causando epinastia de folhas e caule, além de interrupção do floema, impedindo o movimento dos fotoassimilados das folhas para o sistema radicular. Esse alongamento celular parece estar relacionado com a diminuição do potencial osmótico das células, provocado pelo acúmulo de proteí­nas e, também, mais especificamente, pelo efeito destes herbicidas sobre o afrouxamento das paredes celulares. Essa perda da rigidez das paredes celulares é provocada pelo incremento na síntese da enzima celulase. Um rápido aumento destas enzimas são observadas logo após a aplicação do herbicidas, especialmente da carboximetilcelulase (CMC), notadamente nas raízes. Os sintomas observados, causados por estes herbicidas às plantas suscetíveis são crescimento desorga­nizado, que leva estas espécies a apresentar rapidamente epinastia nas folhas e retorcimento no caule, engrossamento das gemas terminais e do caule logo acima do solo (plantas jovens) tornando-o mais quebradiço. Observa-se nestas plantas que o sistema radicular é rapidamente destruído, culminando na morte da planta.
 5) Diferenciar 2,4-D formulado como sal do 2,4-D formulado como Éster (Peso: 1)
O herbicida 2,4-D independente das formulações sal ou éster são possuem a mesma eficiência no controle das plantas daninhas suscetíveis, considerando que a formulação éster possui menor pressão de vapor, isso confere a esta formulação maior volatilidade, o que na prática resulta em maior deriva e maior toxicidade, comparativamente com a formulação amina (sal). As formulações aminas são mais adsorvíveis do solo pelas planas, são mais solúveis, mais lixiviáveis, enquanto as de éster são praticamente insolúveis e, portanto, com menor movimentação, desse modo as formulações éster apresentam menor residual no solo, isso é, podem ser implantadas culturas suscetíveis em menor espaço de tempo após a aplicação, por ser menos solúvel em água as formulações éster são mais dificilmente lavadas de pulverizadores, podendo resultar em residual em aplicações posteriores de outros agrotóxicos, intoxicando culturas. A dose recomendada do 2,4-D em formulação éster é geralmente inferior, o que leva a menor custo de aplicação, comparativamente com o sal, o que leva muitas vezes ao uso da formulação éster.
6) Explicar porque o herbicida 2,4-D é muito utilizado quando se pretende fazer renovação da pastagem utilizando o sistema integrado lavoura-pecuária (Peso: 1)
Geralmente este herbicida é bastante utilizado quando se pretende fazer a renovação das pastagens, com o sistema lavoura-pecuária, por que neste sistema são cultivadas plantas da família das gramíneas, o milho e a braquiária, as quais são seletivas a este herbicida, deste modo pode-se lançar mão para controle das plantas daninhas dicotiledôneas sem causar grandes prejuízos às plantas cultivadas, porém, quando aplicado na cultura do milho deve-se ter cuidado, pois dependendo da fase de desenvolvimento e dosagem do herbicida pode ocorrer efeitos fitotóxicos severos, deste modo recomenda-se realizar a aplicação de forma dirigida e com baixas doses. Quanto em sistema que envolve plantio de árvores (eucalipto) pode-se realizar o controle das plantas daninhas dicotiledôneas em aplicação dirigida, evitando a deriva do herbicida, pois esta é uma planta suscetível.
7) Explicar porque quando se deseja controlar plantas daninhas em pastagem, quase sempre o 2,4-D é utilizado em mistura com o herbicida picloram. (Peso: 1)
O 2,4-D de forma geral apresenta ação mais rápida comparativamente com o Picloram, porém possui menor tempo de atividade, tanto na planta quanto no solo. Desse modo esta mistura torna-se eficiente no controle, pois apresenta efeito rápido devido a ação do 2,4-D, que isoladamente pode controlar plantas herbáceas, e intensifica a ação do Picloram em plantas arbustivas ou arbóreas, controlando estas plantas mais rapidamente do que a ação do Picloram isolado.
8) Explicar porque quando se aplica o herbicida Tordon – 2,4-D em pastagem, para o controle de plantas daninhas, é recomendável retirar o gado da área por período aproximado de 30 dias. (Peso: 1)
O herbicida não apresenta nenhum dano aos animais, porém é recomendado a retirada destes após a aplicação do herbicida para que a pastagem permaneça por um tempo livre da interferência das plantas daninhas e do consumo dos animais para que desenvolva-se vigorosamente utilizando o espaço e prevaleça em relação as plantas daninhas. Dessa forma aumentando a produção de pastagem e esta aumentando a capacidade competitiva com plantas daninhas que possam emergir posteriormente. Também é interessante a retirada dos animais por um período após a aplicação, pois ao consumirem plantas contaminadas com o herbicida, este fica ativo no esterco, e se o esterco for levado a espécies de plantas suscetíveis pode haver problemade fitotoxicidade.
9) Explicar detalhadamente quais são os cuidados que se deve ter quando se aplica herbicidas reguladores de crescimento (Auxinas sintéticas). Considerar herbicida, tecnologia de aplicação e clima. (Peso: 1)
Para aplicação de herbicidas do grupo dos Auxínicos deve-se tomar alguns cuidados, primeiramente qual o tipo de aplicação e o objetivo, se for aplicação de dessecação, deve-se ter o cuidado do tempo em que o residual deste herbicida permanecerá no solo, e se a cultura a ser implantada é suscetível ou não. Outro grave problema que deve ser evitado é a deriva destes herbicidas, considerando que algumas formulações possuem baixa pressão de vapor, que é o caso das formulações éster, e de modo geral, todos os princípios ativos apresentam elevada toxicidade a algumas culturas (batata, videira, entre outras). Vários cuidados devem ser tomados para sucesso na aplicação evitando as possibilidades de deriva, com relação aos herbicidas, deve-se ter mais cautela na aplicação de formulações herbicidas como éster, principalmente em aplicações com aeronaves, sendo algumas formulações não indicadas para este tipo de aplicação. Com relação à tecnologia de aplicação, devem-se tomar alguns cuidados, tais como: usar gotas mais grossas; trabalhar com baixa pressão; baixa velocidade de aplicação; aplicar com a menor distância possível entre a barra de aplicação e o alvo (pontas de aplicação de ângulo maior). E quanto aos fatores climáticos, é recomendado: não realizar aplicação com ventos fortes (acima de 7 km h-1), ventos até mesmo fraco que estejam em direção a culturas suscetíveis ou inversão térmica; evitar aplicação com umidade relativa baixa (menor que 60%) e temperaturas elevadas, efeitos ambientais que aumentam consideravelmente os riscos de deriva.
13) Em quais situações se deve recomendar o herbicida Tordon-2,4-D em pastagem? Como utilizar em cada uma das situações? (Peso: 1)
O herbicida comercial Tordon (Picloram + 2,4-D) é recomendado para aplicação em pastagens para controle de plantas herbáceas e arbustivas (anuais e perenes) e para o controle de árvores. O controle de plantas herbáceas ou arbustivas é realiza com pulverização em área total ou localizado (somente em reboleiras de plantas daninhas), sendo a aplicação localizada a mais indicada quando as plantas daninhas não estiverem distribuídas em toda área. Para o controle de árvores, pode ser feito o pincelamento ou a pulveri­zação dos tocos (após o corte) para evitar rebrota das espécies que causam problema em pastagens. Considerando que a pulverização ou pincelamento dos tocos devem ser realizadas imediatamente após o corte da árvore, antes que se inicie o processo de cicatrização, o que dificulta a absorção e translocação do herbicida até as raízes, reduzindo a eficiência do herbicida.
1)Descrever detalhadamente o mecanismo de ação dos herbicidas Inibidores do FS II (Fotossíntese). Explicar porque estes herbicidas matam as plantas sensíveis tratadas rapidamente.
Os herbicidas inibidores da fotossíntese, são absorvidos preferencialmente nas raízes do que pelas folhas, sendo translocadas via apoplasto até os cloroplastos, onde encontram o sítio de ação. Estes herbicidas causam inibição, pelo fato de prender-se na proteína D-1, no sítio onde se prende a plastoquinona Qb. Estes herbicidas competem com a plastoquinona Qb parcialmente reduzida (QbH) pelo sítio da proteína D-1, ocasionando a saída da plastoquinona e interrompendo o fluxo de elétrons entre os fotossistemas. Este fluxo de elétrons interrompido aumenta a concentração de elétrons no meio, causando uma serie de reações vindo a danificar as membranas celulares. Na membrana dos tilacóides há um fluxo de elétrons, oriundos da oxidação da água do fotossistema II para o fotossistema I com finalidade de produção de energia (ATP) e poder redutor (NADPH) que serão utilizados para formação de compostos orgânicos a partir do CO2 da atm. Outra causa do impedimento do fluxo de elétrons, é a molécula da clorofila que recebe o elétron e não retorna ao seu estado anterior (neutro) tornando-se ainda mais carregada e mais reativa (estado de energia tríplece). Esse excesso de energia causa o ínicio da peroxidação de lipídios por formação direta de radicais lipídicos nos ácidos graxos insaturados da membrana do cloroplasto ou reação da clorofila de carga tríplice com oxigênio e produção de um oxigênio reativo (oxigênio singlete). Esta molécula contribui para a formação de radicas livres nos ácidos graxos insaturados da membrana, iniciando a peroxidação delas com o surgimento de necrose foliar.
Na presença de luz, plantas sensíveis tratadas morrem rapidamente, pois as moléculas de clorofila continuam recebendo elétrons (da oxidação da água) independentemente do fluxo de elétrons estar interrompido ou não. Em condições normais, o excesso de carga da clorofila é passado para os carotenóides, mas na presença do herbicida é ineficiente devido ao excesso de clorofila no estado triplete, iniciando rapidamente a peroxidação da membrana, com aparecimento de clorose e posteriormente necrose foliar.
 
 
2)Quais são as principais características dos herbicidas inibidores do Inibidores do FS II (Peso: 1)
Poucas horas após a aplicação, as taxas de fixação de CO2 pelas plantas declinam rapidamente, em biótipos sensíveis. Não provocam nenhum sinal visível de intoxicação no sistema radicular das plantas. Todos os herbicidas podem ser absorvidos pelas raízes (a velocidade de absorção foliar é diferente para cada herbicida) e tranlocam na planta via xilema. Necessitam de boa cobertura foliar com o produto, com adição de adjuvante (não são sistêmicos). Apresentam pressão de vapor baixa e em geral são fortemente adsorvidos aos colóides orgânicos e minerais do solo. A persistência do herbicida é muito variável (<30 ou > 720). Apresentam toxicidade baixa para mamíferos. Tem maior facilidade de penetração em plantas que se desenvolvem em baixa luminosidade. Podem perder a seletividade, quando ocorre efeito sinérgico, são aplicados em mistura com outros herbicidas, inseticidas ou fungicidas inibidores da colinesterase.
 3)Explicar porque o herbicida “propanil” é seletivo para a cultura do arroz.
Este herbicida apresenta absorção via foliar e movimento limitado das folhas tratadas para os pontos de crescimento, assim é de fundamental importância, ótima cobertura foliar. Esta seletividade, para o arroz, é conferida pela presença da enzima arilacilamidase em quantidade suficiente para a metabolização do produto nestas plantas, embora as plantas de capim-arroz também apresentem a enzima, mas as quantidades destas não é suficiente para a metabolização completa do produto. Altas ou baixas temperaturas podem afetar a atividade da arilacilamidase, promovendo maior sensibilidade das plantas de arroz ao produto.
4)Explicar porque o herbicida propanil em lavoura de arroz tratada recentemente com inseticidas ou fungicidas carbamatos ou fosfatados.
Estes produtos agem inibindo a enzima acetilcolinesterase e também afetam a enzima arilacilamidase, assim a seletividade para a cultura do arroz é afetada. Para a utilização destes produtos sem a interferência da seletividade devem-se: respeitar um intervalo de 15 dias, antes ou após aplicação do produto organofosforado para proceder a aplicação do herbicida propanil; respeitar intervalo de 30 dias, antes ou após a aplicação do produto carbamato; não se deve aplicar este herbicidas, quando as sementes foram tratadas com carbofuran.
5)Explicar porque o herbicida “diuron” é seletivo para a cultura do algodão.
O herbicida é absorvido via radicular, se translocando através do xilema, com movimentação acróptera, pela corrente transpiratória. A sua molécula é bastante absorvida pelos colóides de argila e matéria orgânica, apresentando Koc igual a 480 ml/L, sendo pouco móvel no perfil do solo, não atingindo o local de sua absorção pela planta (sistema radicular). Em solos com alto teor de argila e matéria orgânica, o herbicida permanece retido nos primeiros 5 cm do perfil do solo, assimnão atingem o sistema radicular da planta de algodão, conferindo a seletividade por posição também denominada de seletividade toponômica. Todavia, se for incorporado mecanicamente ao solo de textura arenosa e com baixo teor de matéria orgânica, poderá entrar em contato com o sistema radicular do algodoeiro e causar severa intoxicação à cultura, podendo levá-la a morte.
6)Citar um exemplo de herbicida Inibidor do FS II que seja seletivo para as culturas de milho e de sorgo. Explicar porque este herbicida é seletivo para estas culturas. (Peso: 1)
Para as culturas de milho e sorgo, deve ser utilizado o herbicida atrazine que controla eficientemente as plantas daninhas dicotiledôneas, mas moderadamente as monocotiledôneas, sendo utilizadas em mistura com outros herbicidas de ação graminicida, com exceção para a cultura do sorgo, pois não existe graminicida seletivo para esta cultura. Este produto é usado em pré ou pós-emergência. O atrazine apresenta alta seletividade para as culturas do milho e sorgo, as quais apresentam um complexo enzimático que tem a capacidade de promover a hidroxilação da molécula de atrazine a uma molécula de hidroxiatrazine, a qual é incapaz de se prender ao sítio da plastoquinona Qb localizado na proteína D1 do fotossistema II. Este complexo enzimático se encontra mais ativo nas raízes destas plantas, com teores elevados de benzoxazinonas. Além da hidroxilação ocorrem também as reações de dealquilação e também conjugação com peptídeos, como exemplo da glutationa.
7)Explicar como os herbicidas Inibidores do FS II se movimentam nas plantas.
Os herbicidas inibidores da fotossíntese (FII) preferencialmente são absorvidos via radicular, no entanto a absorção foliar do produto é bastante diferente. Todos são translocados na planta via xilema, apresentando movimento acróptero. Razão pela qual as plantas perenes só são eliminadas por estes herbicidas quando tratadas via solo. Para se obter alta eficiência deste controle, em pós-emergência, é necessária uma boa cobertura foliar da planta, sendo necessária a adição de adjuvante (óleo mineral). Estes herbicidas, por serem translocados via xilema não são sistêmicos. São eficiente somente controle de dicotiledôneas jovens.
9)Explicar porque se recomenda adicionar óleo mineral à calda quando se pretende aplicar o atrazine em pós-emergência na cultura do milho.
Este herbicida apresenta baixa penetração foliar nas plantas daninhas, sendo também caracterizado como não sistêmico, então a adição de óleo mineral à calda herbicida atuará como agente solubilizador na cera da cutícula, proporcionando maior penetração do herbicida para o interior da planta. É importante que a umidade do solo esteja alta (> 60%) na época de aplicação, pois a cultura deve estar bem hidratada para maior eficácia do agente solubilizador. A completa cobertura da planta daninha é de grande importância, pois o herbicida é pouco móvel na planta.
11)Explicar porque é necessário a cobertura total da planta daninha com a calda de herbicida, para que seu controle seja eficiente, quando se aplica herbicida Inibidor do FS II, em pós-emergência.
Pois estes produtos são absorvidos preferencialmente via radicular, sendo translocados via xilema, então com a movimentação acróptera na planta. A absorção destes herbicidas via foliar é muito baixa, e quando absorvidos não se movimentam sistematicamente pela planta, ou seja, atuam como herbicidas de contato. Devido a estas características de baixa absorção foliar e mobilidade na planta há necessidade de maior cobertura das plantas daninhas. Devem-se utilizar pulverizações com gotas pequenas e médias e tomar cuidado com o efeito guarda-chuva da cultura sobre a planta daninha. 
12) Faça recomendações de controle para um sistema de consórcio milho-Brachiaria decumbens considerando as seguintes situações: a) área infestada apenas com dicotiledôneas e b) Área infestada com dicotiledôneas, Cyperus rotundus e gramíneas (Peso: 1)
a) Utilizar do herbicida bentazon, que aplicado em pós-emergência controlam eficientemente diversas plantas daninhas dicotiledôneas anuais, as únicas presentes na área. Tem maior eficiência em altas temperaturas, que é a situação geralmente de implantação e condução do consorcio. Deve-se aplicar sobre plantas daninhas com 2 a 4 folhas e em bom vigor vegetativo e com UR inferior a 60%.
b) Para o controle das dicotiledôneas e gramíneas pode-se usar dos herbicidas bentazon e nicolsufurom, aplicando-os em mistura, e, em pós-emergência, tendo o cuidado de utilizar doses menores do que as recomendadas do nicosufuron, para que este não promova o controle das plantas de Brachiaria decumbens.
Para o controle de C, rotundus o manejo desta área deve ser diferenciado, levando ao seu sombreamento, estas que tem crescimento bastante reduzido nestas condições. Para isso deve-se realizar o controle destes antes da semeadura do milho e da Brachiaria, e dar condições para as culturas crescerem rapidamente e vencerem a competição.

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