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HAS – HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA São Paulo 2022 F136CF7 - JULIANA CRISTINA AROUCHA SILVA F314642 - JHULIA KAROLINE Q DE LIMA F3239J8 - YASMIM DA SILVA OLIVEIRA N6142F8 - IZABELA BEGNOSSI F284CC1 – GABRIEL DE ALMEIDA FERREIRA F322BE0 – GABRIELLY BARROS DOS SANTOS F1017H4 – JESSICA DE OLIVEIRA SANTOS F314FD8 – EDUARDO PEREIRA DA SILVA F331AF0 – LUAN FONSECA DOURADO F30GBF6 – AMANDA DE ARAÚJO SANTOS HAS – HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA São Paulo 2022 F136CF7 - JULIANA CRISTINA AROUCHA SILVA F314642 - JHULIA KAROLINE Q DE LIMA F3239J8 - YASMIM DA SILVA OLIVEIRA N6142F8 - IZABELA BEGNOSSI F284CC1 – GABRIEL DE ALMEIDA FERREIRA F322BE0 – GABRIELLY BARROS DOS SANTOS F1017H4 – JESSICA DE OLIVEIRA SANTOS F314FD8 – EDUARDO PEREIRA DA SILVA F331AF0 – LUAN FONSECA DOURADO F30GBF6 – AMANDA DE ARAÚJO SANTOS Trabalho apresentado no curso de graduação em Fisioterapia da Universidade Paulista - Campus Tatuapé. Orientador: Profª. Daniele de Faria Figueiredo Gonçalves SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4 1. DEFINIÇÃO .................................................................................................... 5 2. EPIDEMIOLOGIA ........................................................................................... 6 3. DIAGNÓSTICO .............................................................................................. 7 4. MORTALIDADE ............................................................................................. 8 5. SINTOMAS E COMPLICAÇÕES SECUNDÁRIAS ........................................ 9 6. FATORES DE RISCO .................................................................................. 10 7. PREVENÇÃO ............................................................................................... 11 7. MEDIDAS FARMACOLÓGICAS E NÃO FARMACOLÓGICAS ................. 12 8. ALIMENTAÇÃO ........................................................................................... 13 9. ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA ................................................................... 14 10. RESUMO DO ARTIGO .............................................................................. 15 CONCLUSÃO .................................................................................................. 16 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 17 4 INTRODUÇÃO A Hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica identificada pela elevação da pressão arterial, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma patologia que atinge cerca de 20% dos cidadãos brasileiros e chega a 50% entre os idosos, segundo bases do Ministério da Saúde. • A pressão alta está ligada com a quantidade de sangue que o coração bombeia e a persistência das artérias ao fluxo sanguíneo. Podendo ser controlada por tratamento medicamentoso ou com ação da Fisioterapia. As mudanças provocadas pela patologia hipertensiva aceleram o risco de incidente de acidente vascular cerebral (AVC). 5 1. DEFINIÇÃO A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica que se caracterizasse pela elevação da Pressão Arterial (PA). e trata-se de uma condição multifatorial, associada a fatores ambientais, sociais e genéticos. Podemos definir uma pessoa hipertensa quando a Pressão Arterial Sistólica está acima (PAS) ≥ 140 mmHg ou a pressão arterial diastólica (PAD) ≥ 90 mmHg. O quadro de pré-hipertensão passa a ser considerado quando a Pressão Arterial sistólica (PAS) fica entre 130 e 139 mmHg, ou Pressão Arterial Diastólica (PAD) entre 85 e 89 mmHg, já que a partir desses níveis acometem um maior risco de doença arterial. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo. Ela é um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, sendo responsável por pelo menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral, por 25% das mortes por doença arterial coronariana e, em combinação com o diabete, 50% dos casos de insuficiência renal terminal. Com o critério atual de diagnóstico de hipertensão arterial (PA 140/90 mmHg), a prevalência na população urbana adulta brasileira varia de 22,3% a 43,9%, dependendo da cidade onde o estudo foi conduzido. A principal relevância da identificação e controle da HAS reside na redução das suas complicações, tais como: • Doença cerebrovascular • Doença arterial coronariana • Insuficiência cardíaca • Doença renal crônica 6 2. EPIDEMIOLOGIA A hipertensão arterial sistêmica é uma doença de alta prevalência que chega a atingir aproximadamente 25% a 30% da população adulta e podendo chegar a 50% na terceira idade, No Brasil, há uma estimativa de que 6 a 8 milhões de pessoas são hipertensas, sendo que os identificados e que fazem o tratamento, somente 30% são controlados. Um grande fator de risco que se destaca é o uso elevado de sódio, além dele o tabagismo, elitismo, sedentarismo, estresse e obesidade, que são fatores modificáveis. Os fatores que não são modificáveis é a idade. Com o envelhecimento a pressão arterial se torna um problema mais significante e em torno de 65% dos indivíduos acima de 60 anos apresenta a hipertensão arterial, assim considerando a transição epidemiológica que o Brasil vem sofrendo com o aumento dos idosos. Ao longo da última década, pode-se afirmar que 77% dos custos em hospitalizados no SUS com DAC está representado por DCV associadas à hipertensão arterial. A hipertensão arterial e as doenças relacionadas à pressão arterial são autor por alta freqüência de internações. Insuficiência cardíaca é a essencial origem de hospitalização entre as doenças cardiovasculares, sendo duas vezes mais freqüente que as internações por acidente vascular cerebral. Em 2005 acharam 1.180.184 internações por conta de disfunções cardiovasculares, com custo global de R$ 1.323.775.008,283. O aumento de massa corporal é um elemento predisponente para a hipertensão, pode ser motivador por 20% a 30% dos casos de hipertensão arterial ,75% dos homens e 65% das mulheres presenteiam hipertensão propriamente atribuível a sobrepeso e obesidade.[1]. A ingestão alta de bebidas alcoólicas como cerveja e vinho eles a pressão arterial. A influência varia de acordo com o gênero, e a extensão está ligada a quantia de etanol e a frequência de ingestão. O sedentarismo aumenta a ocorrência de hipertensão arterial. Pessoas sedentárias apontam perigo abordado,30% maior de desenvolver essa doença que os ativos. 7 3. DIAGNÓSTICO A hipertensão arterial sistêmica tem como principal diagnostico o monitoramento da pressão, através da técnica de medição que requer medida precisa, pois, vários fatores relacionados podem alterá-la, na maioria dos casos de hipertensão não costumam dar sinais, portanto quanto antes detectado maiores serão as chances de evitar que a doença se desenvolva. Por esse motivo é primordial que seja efetuada a aferição da pressão arterial (PA) com esfigmomanómetro calibrado pelo menos uma vez ao ano em pacientes saudáveis com PA ótima e aferir frequentemente os pacientes hipertensos ou com pré-hipertensão (a cada três dias de forma rigorosa) para evitar a progressão. Segue os parâmetros da pressão arterial: • PA NORMAL: 120/80 mmhg • PA PRÉ-HIPERTENSÃO: 121/81 mmhg (requer avaliação médica) • HIPERTENSÃO: 114/90 mmhg (requer acompanhamento médico e tratamento) Em algumas clínicasaconselham a realizar exames complementarem, tais como: • Radiografia de tórax • Ultrassom das carótidas • Ultrassom renal com Doppler • Eletrocardiograma • Medida da velocidade da onda de punho • Testes ergométricos • Teste de esforço Entre outros exames 8 4. MORTALIDADE Hipertensão Arterial, mais conhecida como pressão alta, é uma doença crônica vinculada aos vasos sanguíneos tipificada a elevação da pressão arterial, desencadeando doenças cardiovasculares. Mortalidade: No ano de 2003, na américa Latina/do Sul, mais especificamente no Brasil, um pouco mais de 26,9% das mortes registradas se deram por doenças cardiovasculares, atingindo o ápice de 36,9% quando expurgadas as mortes por causas mal definidas e a violência. O AVC, no Brasil, é a principal causa de óbitos. As mulheres, dentro de uma comparação geral são as mais atingidas por esse índice, principalmente mulheres idosas. Em declínio, a taxa mortalidade de doenças cardiovasculares apresentam uma das maiores baixas desde que começaram a ser estudadas. Outras doenças também estão em declínio, sendo elas: Cerebrovascular, onde a hipertensão pondera, teve uma baixa anual por idade de 1,51% para homens e 1,59% para mulheres. Doenças como hipertensão, coração, coronária e insuficiência cardíaca apresentam taxas inferiores a 1,19% para homens e 1,31% para mulheres. Entre tanto, embora as taxas apresentem índices inferiores aos anos posteriores, o Brasil ainda é um dos países com maior mortalidade. A hipertensão arterial representa 39,9% dos óbitos por acidentes vasculares cerebrais e 24,9% de doença coronariana. Englobando doenças cardiovasculares na representatividade de mortalidade, a doença em questão, no entanto, houve ascensão considerável, mediante a transcendência da pressão arterial, doravante de 115/75 mmHg. Hospitalizações: A hipertensão e doenças relacionadas à pressão arterial, são, de certo modo, as grandes e maiores responsáveis pela assiduidade de enfermos internados decorrentes a essas doenças. Agora, a Insuficiência cardíaca, conduz o ranking de hospitalização entre as doenças cardiovasculares, duplicando a constância das internações decorrentes ao AVC. 9 5. SINTOMAS E COMPLICAÇÕES SECUNDÁRIAS SINTOMAS Hipertensão arterial uma doença extremamente silenciosa, grande parte dos hipertensos desconhece ter a doença, isso devido à ausência de sintomas e acompanhamento médico. Quando os sintomas surgem geralmente ela já estará no estágio avançado da doença, há casos que pacientes só descobrem que são hipertensos a partir desses sintomas; fortes dores de cabeça, falta de ar, visão turva, tonturas e dores no peito. Portanto a única maneira de diagnosticar a doença precocemente é aferindo a pressão arterial periodicamente. Quanto antes detectar a doença melhor, para que o paciente inicie um tratamento contínuo, evitando as consequências da hipertensão aos vasos e órgãos. É importante a conscientização dessa avaliação com um profissional da saúde, principalmente se houver histórico familiar. COMPLICAÇÕES SECUNDÁRIAS Alguns órgãos são alvos de acometimento quando se é falado de HAS (Hipertensão Arterial Sistêmica), sendo eles: • Coração • Cérebro • Rins • Olhos As principais complicações são: • AVC/AVE podendo ser hemorrágico ou isquêmico • Insuficiência cardíaca • Infarto agudo do miocárdio • Insuficiência renal aguda ou crônica • Retinopatia (pode levar a cegueira) • Comprometimento dos vasos sanguíneos. 10 6. FATORES DE RISCO Podem ser categorizados em modificáveis e não modificáveis. De forma geral, determinam que HAS seja uma condição multifatorial, variável entre populações. Fatores de risco modificáveis, são aqueles que podem evitar a hipertensão e no caso de já estar presente, uma alta viabilidade de controle com a mudança de hábitos, como por exemplo, o sedentarismo, excesso de peso e obesidade, ingestão de sal e o tabagismo. SEDENTARISMO A inatividade física aumenta em oito vezes o risco de complicações, sendo assim o exercício rotineiro já diminui bastante a probabilidade de desenvolver HAS, mesmo se o exercício for de baixa intensidade e longa duração. EXCESSO DE PESO E OBESIDADE A obesidade e o excesso de peso podem ser associados com maior predomínio de hipertensão desde idades jovens. Na vida adulta o acréscimo de 2,4 Kg/m2 no índice de massa corpórea (IMC) promove maior risco de desenvolver hipertensão, mesmo nos indivíduos ativos fisicamente. INGESTÃO DE SAL O sódio presente no sal retém maior quantidade de líquido e isso faz com que o volume de fluidos nos vasos sanguíneos aumente. Dessa forma, os vasos sofrem maior pressão, podendo acarretar a HAS. TABAGISMO A nicotina acarreta o aumento do trabalho cardíaco, o disfuncionamento do endotélio capilar, a liberação de catecolaminas e a hiper-reatividade vascular aumentando, em consequência, a pressão arterial. Podemos destacar nos fatores de risco não modificáveis a idade, sexo/gênero, etnia, fatores socioeconômicos, genética, são fatores que não se consegue mudar a sua trajetória. IDADE A idade se estabelece como um fator de risco para hipertensão, pois ocorrem alterações na musculatura lisa e no tecido conjuntivo dos vasos sanguíneos por conta do envelhecimento. Estima-se que 50% das pessoas com mais de 64 anos de idade têm hipertensão. 11 SEXO/GÊNERO Antes dos 50 anos de idade, a hipertensão ocorre mais frequentemente em homens do que em mulheres. Os índices praticamente são iguais aos 50 anos, mas na faixa de 55 a 60 anos, a incidência é superior na população feminina por causa dos fatores ligados à menopausa. ETNIA A etnia negra predetermina os indivíduos a apresentarem níveis pressóricos mais altas que a branca, expondo que aqueles têm maior disposição ao desenvolvimento da hipertensão, além de terem mais chances de apresentar as formas mais graves da doença e as patologias associadas. Entretanto deve-se dar importância a miscigenação da população brasileira que dificulta a classificação genérica dela. FATORES SOCIOECONÔMICOS Podem estar correlacionados ao controle dos níveis pressóricos e podem ser deduzidos como nível de escolaridade e renda. O nível de escolaridade é divergente à hipertensão, ou seja, quanto maior o grau de instrução, menores os índices de hipertensão. A baixa renda pode ser um fator determinante para a adesão ao tratamento, uma vez que dificulta o acesso a medicamentos, a alimentos adequados, a frequentar academias, entre outros. GENÉTICA A predisposição genética à hipertensão ocorre devido a polimorfismos em genes relacionados ao controle da pressão arterial, porém somente a predisposição genética não é suficiente para determinar o seu surgimento. [3] 7. PREVENÇÃO Há três tipos de prevenções visando a qualidade de vida do ser humano, sendo elas: Prevenção primária que propõe a mudança de hábitos como forma de prevenir o início de uma doença, prevenção secundária utilizada para a regressão de uma doença e a prevenção terciária que visa a reabilitação do paciente. Na Hipertensão arterial sistêmica é fundamental a educação à saúde como a prevenção primária antes do surgimento dos primeiros sintomas com mudança de hábitos prejudicais à saúde, pois se trata de uma doença sem cura e que pode acarretar outras doenças. 12 Com o intuito de diminuir a população hipertensa, foi criada a LEI n° 10.439/2002 com a definição da data de 26 de abril como o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, tendo como objetivo conscientizar a população sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento. Os métodos de prevenção são: • Manter o peso adequado• Aderir uma alimentação saudável • Evitar o consumo exagerado de sódio (encontrado em sal de cozinha e outros alimentos) • Praticar atividade física no mínimo 30 minutos durante 5 vezes na semana • Não fumar • Não ingerir bebidas alcoólicas em excesso • Controlar o estresse • Estar em equilíbrio de vitamina D • Hidratar-se 7. MEDIDAS FARMACOLÓGICAS E NÃO FARMACOLÓGICAS RECOMENDAÇÃO DE VALORES DE P.A. QUE DETERMINAM O INÍCIO DO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Inicia-se tratamento anti-hipertensivo em pessoas com diagnóstico de hipertensão e PA sistólica ≥ 140 mmHg ou pressão arterial diastólica ≥ 90 mmHg. (Forte/moderada a alta) Inicia-se tratamento anti-hipertensivo em pessoas com doença cardiovascular e pressão arterial sistólica ≥ 130 mmHg. (Forte/moderada a alta) Sugere tratamento anti-hipertensivo para pessoas sem doenças cardiovasculares (DCV) porém com alto risco de adquirir alguma DCV, diabetes mellitus e doença rena crônica, além de pressão arterial sistólica entre 130 e 139 mmHg. (Condicional/baixa) 13 RECOMENDAÇÕES DE AGENTES DE PRIMEIRA LINHA Para pessoas que necessitam iniciar o tratamento, os medicamentos anti- hipertensivos de qualquer uma das três classes terapêuticas a seguir são recomendados: 1. Diuréticos tiazídicos e similares 2. Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), bloqueadores do receptor de angiotensina (BRA) 3. Bloqueadores dos canais de cálcio (BCC) di-hidropiridínicos de ação prolongada. RECOMENDAÇÃO SOBRE TERAPIA COMBINADA Para melhor adesão e persistência, o uso de um único comprimido como tratamento inicial para adultos com hipertensão arterial é o mais adequado, sendo os medicamentos anti-hipertensivos que devem ser escolhidos são os mesmos citados nos agentes de primeira linha: diuréticos, IECA, BRA, BCC. 8. ALIMENTAÇÃO Quando diagnosticado com HAS, o indivíduo deve adotar mudanças de hábitos, como: praticar exercícios físicos, redução de peso quando em excesso, controlar o estresse e principalmente regular hábitos alimentares. Pessoas com HAS possuem um metabolismo alterado que acaba retendo mais sódio (componente do sal) e líquidos. O consumo ideal e recomendado de sal é de 2g/dia. Umas das medidas a serem adotadas é a redução do consumo de alimentos industrializados, reduzir o uso de temperos prontos e optar pelos naturais. Além disso, o aumento do consumo de frutas, vegetais, legumes, cereais, fazendo com que o organismo tenha mais vibras, vitaminas e minerais. Dentro dos grupos dos minerais, o potássio é um ótimo aliado contra HAS, este, pode ser facilmente encontrado nos alimentos como feijões, banana, ervilhas, vegetais de cor verde- escura, laranja e frutas secas. 14 9. ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA O Fisioterapeuta possui atribuições especificas para atender pacientes em diversas fases da vida e com doenças crônicas. E pode orientar a prática de exercícios e outros cuidados para quem tem hipertensão, ajudando na prevenção de complicações cardiovasculares. A falta de atividade física na rotina muda o grau de risco de um indivíduo para as doenças arteriais coronarianas, que levam ao entupimento dos vasos que irrigam o coração. Assim, o fisioterapeuta pode prescrever e orientar o treino e exercícios específicos, que irão compor o plano terapêutico junto aos remédios e outros hábitos. IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO As modalidades mais indicadas aos hipertensos são exercícios aeróbicos, como caminhar, correr, nadar, dançar, e andar de bicicleta, sempre de maneira moderada e numa frequência ideal de três vezes por semana, com pelo menos 30 minutos de atividade. AÇÃO FISIOLÓGICA No exercício aeróbico, observa-se uma vasodilatação dos músculos ativos reduzindo a resistência periférica. Isso ocorre por conta da necessidade da elevação de fluxo sanguíneo durante a prática da atividade. As contrações contínuas e relaxamentos dos grupos musculares envolvidos contribuem de modo a impulsionar o sangue através do circuito vascular, melhorando o retorno venoso. 15 10. RESUMO DO ARTIGO FUNDAMENTO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um dos principais fatores de risco cardiovascular e de alta prevalência em quase todos os países. Estudos mostram o efeito negativo da HAS na qualidade de vida relacionada à saúde. OBJETIVO: Avaliar a Qualidade de Vida de pacientes hipertensos comparando com a população geral. MÉTODOS: Avaliados 333 indivíduos de ambos os sexos, maiores que 18 anos, divididos em Grupo Estudo, composto de 246 pacientes hipertensos sob tratamento em serviço multiprofissional e Grupo Controle, formado por 87 indivíduos normotensos da comunidade. Aplicaram-se a ambos os grupos, questionário sociodemográfico e o SF-36 de qualidade de vida. Para a análise estatística, utilizados os testes qui-quadrado, de Kolmogorov-Smirnov, de Mann Whitney U, de Kruskal-Wallis e análise multivariada. Os dados foram analisados pelo programa SPSS e valores de p < 0,05 considerados significantes. RESULTADOS: Os grupos foram homogêneos em relação à idade, ao sexo, à etnia, à escolaridade e ao estado civil. Observou- se que os indivíduos normotensos apresentaram melhor qualidade de vida relacionada à saúde quando foram comparados aos hipertensos. CONCLUSÃO: A hipertensão arterial, embora considerada entidade clínica, na maioria das vezes, silenciosa, interfere negativamente na qualidade de vida de seus portadores. 16 CONCLUSÃO Podemos concluir, que com um diagnostico bem-sucedido e com o tratamento de Hipertensão Arterial Sistêmica acompanhado pelos profissionais, além das medidas preventivas para que haja uma diminuição no número de pessoas acometidas e conseguimos um controle da doença. 17 REFERÊNCIAS [1] http://departamentos.cardiol.br/dha/vdiretriz/03-epidemiologia.pdf [2] https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/6201.pdf [3] https://www.scielo.br/j/abc/a/Z6m5gGNQCvrW3WLV7csqbqh/?lang=pt [4]https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/imprensa/noticias/hipertensao-atinge- 30-da-populacao-adulta- brasileira/#:~:text=%E2%80%8BO%20dia%2026%20de,30%25%20da%20pop ula%C3%A7%C3%A3o%20adulta%20brasileira. [5]Sitedonationalinstitutesofhealth(nih).Disponivelem:https://www.nhlbi.nih.gov/h ealth-topics/hbp/diagnosisUltimoacessoem19deoutubrode2017 [6] Renzo M.- o papel da atividade física e da fisioterapia contra a pressão alta [7] Dias, G. dos S., Costa, MCB, Ferreira, T. das N., Fernandes, V. dos S., Silva, LL da, Júnior, LMS, Barros, MSV de SM, & Heliotério, MC (2021). Fatores de risco associados à Hipertensão Arterial entre adultos no Brasil: uma revisão integrativa / Fatores de risco associados à hipertensão arterial em adultos no Brasil: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Desenvolvimento, 7 (1), 962-977. https://doi.org/10.34117/bjdv7n1-064 [8]Santos Braga, G. dos, de Oliveira, A. P. F., Oldra, L. C., Borges Vitor, M. E., Garcia, L. A., de Oliveira, D. L., Maciel, G. F., & Mendes, M. C. (2021). Fatores de risco para o surgimento da hipertensão arterial sistêmica: saber para prevenir / Risk factors for the arising of systemic arterial hypertension: knowing to prevent. Brazilian Journal of Development, 7(2), 17273–17276. https://doi.org/10.34117/bjdv7n2-388 [9]Mendez RDR, Santos MA, Wysocki AD, Ribeiro BDAB, Stauffer LF, Duarte SJH. Cardiovascular risk stratification among hypertensive patients: the influence of risk factors. Rev Bras Enferm [Internet]. 2018;71(4):1985-91. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0528 [10] Castro, J. M. de, Ferreira, E. F., Silva, D. C. da, & Oliveira, R. A. R. de. (2018). Prevalência de sobrepesoe obesidade e os fatores de risco associados em adolescentes. RBONE - Revista Brasileira De Obesidade, Nutrição E Emagrecimento, 12(69), 84-93. Recuperado de http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/657 [12] https://saude.abril.com.br/coluna/com-a-palavra/o-papel-da-atividade-fisica- e-da-fisioterapia-contra-a-pressao-alta/ acesso em 22/08 ás 18:34 [13] ARAÚJO, Marcus Vinícius Gomes Garcia; LIRA, Fábio Alexandre dos Santos. Atividade física na redução da hipertensão arterial em idosos na unidad [14] A Influência da Hipertensão Arterial na Qualidade de Vida-Universidade Federal de Goiás-Goiania, GO; Liga de Hipertensão - Brasil http://departamentos.cardiol.br/dha/vdiretriz/03-epidemiologia.pdf https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/6201.pdf https://www.scielo.br/j/abc/a/Z6m5gGNQCvrW3WLV7csqbqh/?lang=pt https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/imprensa/noticias/hipertensao-atinge-30-da-populacao-adulta-brasileira/#:~:text=%E2%80%8BO%20dia%2026%20de,30%25%20da%20popula%C3%A7%C3%A3o%20adulta%20brasileira https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/imprensa/noticias/hipertensao-atinge-30-da-populacao-adulta-brasileira/#:~:text=%E2%80%8BO%20dia%2026%20de,30%25%20da%20popula%C3%A7%C3%A3o%20adulta%20brasileira https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/imprensa/noticias/hipertensao-atinge-30-da-populacao-adulta-brasileira/#:~:text=%E2%80%8BO%20dia%2026%20de,30%25%20da%20popula%C3%A7%C3%A3o%20adulta%20brasileira https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/imprensa/noticias/hipertensao-atinge-30-da-populacao-adulta-brasileira/#:~:text=%E2%80%8BO%20dia%2026%20de,30%25%20da%20popula%C3%A7%C3%A3o%20adulta%20brasileira https://doi.org/10.34117/bjdv7n1-064 https://saude.abril.com.br/coluna/com-a-palavra/o-papel-da-atividade-fisica-e-da-fisioterapia-contra-a-pressao-alta/ https://saude.abril.com.br/coluna/com-a-palavra/o-papel-da-atividade-fisica-e-da-fisioterapia-contra-a-pressao-alta/
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