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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA

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HAS – HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2022 
F136CF7 - JULIANA CRISTINA AROUCHA SILVA 
F314642 - JHULIA KAROLINE Q DE LIMA 
F3239J8 - YASMIM DA SILVA OLIVEIRA 
N6142F8 - IZABELA BEGNOSSI 
F284CC1 – GABRIEL DE ALMEIDA FERREIRA 
F322BE0 – GABRIELLY BARROS DOS SANTOS 
F1017H4 – JESSICA DE OLIVEIRA SANTOS 
F314FD8 – EDUARDO PEREIRA DA SILVA 
F331AF0 – LUAN FONSECA DOURADO 
F30GBF6 – AMANDA DE ARAÚJO SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HAS – HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2022 
F136CF7 - JULIANA CRISTINA AROUCHA SILVA 
F314642 - JHULIA KAROLINE Q DE LIMA 
F3239J8 - YASMIM DA SILVA OLIVEIRA 
N6142F8 - IZABELA BEGNOSSI 
F284CC1 – GABRIEL DE ALMEIDA FERREIRA 
F322BE0 – GABRIELLY BARROS DOS SANTOS 
F1017H4 – JESSICA DE OLIVEIRA SANTOS 
F314FD8 – EDUARDO PEREIRA DA SILVA 
F331AF0 – LUAN FONSECA DOURADO 
F30GBF6 – AMANDA DE ARAÚJO SANTOS 
 
 
Trabalho apresentado no curso de 
graduação em Fisioterapia da 
Universidade Paulista - Campus 
Tatuapé. 
 
Orientador: Profª. Daniele de Faria 
Figueiredo Gonçalves 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4 
1. DEFINIÇÃO .................................................................................................... 5 
2. EPIDEMIOLOGIA ........................................................................................... 6 
3. DIAGNÓSTICO .............................................................................................. 7 
4. MORTALIDADE ............................................................................................. 8 
5. SINTOMAS E COMPLICAÇÕES SECUNDÁRIAS ........................................ 9 
6. FATORES DE RISCO .................................................................................. 10 
7. PREVENÇÃO ............................................................................................... 11 
7. MEDIDAS FARMACOLÓGICAS E NÃO FARMACOLÓGICAS ................. 12 
8. ALIMENTAÇÃO ........................................................................................... 13 
9. ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA ................................................................... 14 
10. RESUMO DO ARTIGO .............................................................................. 15 
CONCLUSÃO .................................................................................................. 16 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 17 
 
 
4 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 A Hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica identificada pela 
elevação da pressão arterial, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma 
patologia que atinge cerca de 20% dos cidadãos brasileiros e chega a 50% entre 
os idosos, segundo bases do Ministério da Saúde. • A pressão alta está ligada 
com a quantidade de sangue que o coração bombeia e a persistência das 
artérias ao fluxo sanguíneo. 
Podendo ser controlada por tratamento medicamentoso ou com ação da 
Fisioterapia. 
 As mudanças provocadas pela patologia hipertensiva aceleram o risco de 
incidente de acidente vascular cerebral (AVC). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. DEFINIÇÃO 
 A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica que se 
caracterizasse pela elevação da Pressão Arterial (PA). e trata-se de uma 
condição multifatorial, associada a fatores ambientais, sociais e genéticos. 
Podemos definir uma pessoa hipertensa quando a Pressão Arterial Sistólica 
está acima (PAS) ≥ 140 mmHg ou a pressão arterial diastólica (PAD) ≥ 90 
mmHg. 
 O quadro de pré-hipertensão passa a ser considerado quando a Pressão 
Arterial sistólica (PAS) fica entre 130 e 139 mmHg, ou Pressão Arterial 
Diastólica (PAD) entre 85 e 89 mmHg, já que a partir desses níveis acometem 
um maior risco de doença arterial. 
 A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um problema grave de saúde 
pública no Brasil e no mundo. Ela é um dos mais importantes fatores de risco 
para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, sendo responsável por 
pelo menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral, por 25% das 
mortes por doença arterial coronariana e, em combinação com o diabete, 50% 
dos casos de insuficiência renal terminal. Com o critério atual de diagnóstico 
de hipertensão arterial (PA 140/90 mmHg), a prevalência na população urbana 
adulta brasileira varia de 22,3% a 43,9%, dependendo da cidade onde o estudo 
foi conduzido. A principal relevância da identificação e controle da HAS reside 
na redução das suas complicações, tais como: 
 
• Doença cerebrovascular 
• Doença arterial coronariana 
• Insuficiência cardíaca 
• Doença renal crônica 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2. EPIDEMIOLOGIA 
 
 A hipertensão arterial sistêmica é uma doença de alta prevalência que chega 
a atingir aproximadamente 25% a 30% da população adulta e podendo chegar a 
50% na terceira idade, 
 No Brasil, há uma estimativa de que 6 a 8 milhões de pessoas são 
hipertensas, sendo que os identificados e que fazem o tratamento, somente 30% 
são controlados. 
 Um grande fator de risco que se destaca é o uso elevado de sódio, além dele 
o tabagismo, elitismo, sedentarismo, estresse e obesidade, que são fatores 
modificáveis. Os fatores que não são modificáveis é a idade. Com o 
envelhecimento a pressão arterial se torna um problema mais significante e em 
torno de 65% dos indivíduos acima de 60 anos apresenta a hipertensão arterial, 
assim considerando a transição epidemiológica que o Brasil vem sofrendo com 
o aumento dos idosos. 
 Ao longo da última década, pode-se afirmar que 77% dos custos em 
hospitalizados no SUS com DAC está representado por DCV associadas à 
hipertensão arterial. 
 A hipertensão arterial e as doenças relacionadas à pressão arterial são autor 
por alta freqüência de internações. Insuficiência cardíaca é a essencial origem 
de hospitalização entre as doenças cardiovasculares, sendo duas vezes mais 
freqüente que as internações por acidente vascular cerebral. 
 Em 2005 acharam 1.180.184 internações por conta de disfunções 
cardiovasculares, com custo global de R$ 1.323.775.008,283. O aumento de 
massa corporal é um elemento predisponente para a hipertensão, pode ser 
motivador por 20% a 30% dos casos de hipertensão arterial ,75% dos homens e 
65% das mulheres presenteiam hipertensão propriamente atribuível a sobrepeso 
e obesidade.[1]. A ingestão alta de bebidas alcoólicas como cerveja e vinho eles 
a pressão arterial. A influência varia de acordo com o gênero, e a extensão está 
ligada a quantia de etanol e a frequência de ingestão. O sedentarismo aumenta 
a ocorrência de hipertensão arterial. Pessoas sedentárias apontam perigo 
abordado,30% maior de desenvolver essa doença que os ativos. 
 
 
 
7 
 
3. DIAGNÓSTICO 
 
 A hipertensão arterial sistêmica tem como principal diagnostico o 
monitoramento da pressão, através da técnica de medição que requer medida 
precisa, pois, vários fatores relacionados podem alterá-la, na maioria dos 
casos de hipertensão não costumam dar sinais, portanto quanto antes 
detectado maiores serão as chances de evitar que a doença se desenvolva. 
 Por esse motivo é primordial que seja efetuada a aferição da pressão 
arterial (PA) com esfigmomanómetro calibrado pelo menos uma vez ao ano 
em pacientes saudáveis com PA ótima e aferir frequentemente os pacientes 
hipertensos ou com pré-hipertensão (a cada três dias de forma rigorosa) para 
evitar a progressão. 
 
Segue os parâmetros da pressão arterial: 
• PA NORMAL: 120/80 mmhg 
• PA PRÉ-HIPERTENSÃO: 121/81 mmhg (requer avaliação médica) 
• HIPERTENSÃO: 114/90 mmhg (requer acompanhamento médico e 
tratamento) 
 
 Em algumas clínicasaconselham a realizar exames complementarem, tais 
como: 
• Radiografia de tórax 
• Ultrassom das carótidas 
• Ultrassom renal com Doppler 
• Eletrocardiograma 
• Medida da velocidade da onda de punho 
• Testes ergométricos 
• Teste de esforço 
Entre outros exames 
 
 
 
 
 
8 
 
4. MORTALIDADE 
 
 Hipertensão Arterial, mais conhecida como pressão alta, é uma doença 
crônica vinculada aos vasos sanguíneos tipificada a elevação da pressão 
arterial, desencadeando doenças cardiovasculares. 
 
 Mortalidade: No ano de 2003, na américa Latina/do Sul, mais especificamente 
no Brasil, um pouco mais de 26,9% das mortes registradas se deram por 
doenças cardiovasculares, atingindo o ápice de 36,9% quando expurgadas as 
mortes por causas mal definidas e a violência. O AVC, no Brasil, é a principal 
causa de óbitos. As mulheres, dentro de uma comparação geral são as mais 
atingidas por esse índice, principalmente mulheres idosas. 
 Em declínio, a taxa mortalidade de doenças cardiovasculares apresentam 
uma das maiores baixas desde que começaram a ser estudadas. Outras 
doenças também estão em declínio, sendo elas: Cerebrovascular, onde a 
hipertensão pondera, teve uma baixa anual por idade de 1,51% para homens e 
1,59% para mulheres. Doenças como hipertensão, coração, coronária e 
insuficiência cardíaca apresentam taxas inferiores a 1,19% para homens e 
1,31% para mulheres. Entre tanto, embora as taxas apresentem índices 
inferiores aos anos posteriores, o Brasil ainda é um dos países com maior 
mortalidade. 
 A hipertensão arterial representa 39,9% dos óbitos por acidentes vasculares 
cerebrais e 24,9% de doença coronariana. Englobando doenças 
cardiovasculares na representatividade de mortalidade, a doença em questão, 
no entanto, houve ascensão considerável, mediante a transcendência da 
pressão arterial, doravante de 115/75 mmHg. 
 
Hospitalizações: A hipertensão e doenças relacionadas à pressão arterial, são, 
de certo modo, as grandes e maiores responsáveis pela assiduidade de 
enfermos internados decorrentes a essas doenças. Agora, a Insuficiência 
cardíaca, conduz o ranking de hospitalização entre as doenças cardiovasculares, 
duplicando a constância das internações decorrentes ao AVC. 
 
 
 
9 
 
5. SINTOMAS E COMPLICAÇÕES SECUNDÁRIAS 
 
SINTOMAS 
 
 Hipertensão arterial uma doença extremamente silenciosa, grande parte dos 
hipertensos desconhece ter a doença, isso devido à ausência de sintomas e 
acompanhamento médico. Quando os sintomas surgem geralmente ela já 
estará no estágio avançado da doença, há casos que pacientes só descobrem 
que são hipertensos a partir desses sintomas; fortes dores de cabeça, falta de 
ar, visão turva, tonturas e dores no peito. 
 Portanto a única maneira de diagnosticar a doença precocemente é aferindo 
a pressão arterial periodicamente. Quanto antes detectar a doença melhor, para 
que o paciente inicie um tratamento contínuo, evitando as consequências da 
hipertensão aos vasos e órgãos. É importante a conscientização dessa 
avaliação com um profissional da saúde, principalmente se houver histórico 
familiar. 
 
COMPLICAÇÕES SECUNDÁRIAS 
 
Alguns órgãos são alvos de acometimento quando se é falado de HAS 
(Hipertensão Arterial Sistêmica), sendo eles: 
• Coração 
• Cérebro 
• Rins 
• Olhos 
As principais complicações são: 
• AVC/AVE podendo ser hemorrágico ou isquêmico 
• Insuficiência cardíaca 
• Infarto agudo do miocárdio 
• Insuficiência renal aguda ou crônica 
• Retinopatia (pode levar a cegueira) 
• Comprometimento dos vasos sanguíneos. 
 
 
10 
 
6. FATORES DE RISCO 
Podem ser categorizados em modificáveis e não modificáveis. De forma 
geral, determinam que HAS seja uma condição multifatorial, variável entre 
populações. 
Fatores de risco modificáveis, são aqueles que podem evitar a hipertensão e no 
caso de já estar presente, uma alta viabilidade de controle com a mudança de 
hábitos, como por exemplo, o sedentarismo, excesso de peso e obesidade, 
ingestão de sal e o tabagismo. 
 
SEDENTARISMO 
 A inatividade física aumenta em oito vezes o risco de complicações, sendo 
assim o exercício rotineiro já diminui bastante a probabilidade de desenvolver 
HAS, mesmo se o exercício for de baixa intensidade e longa duração. 
 
EXCESSO DE PESO E OBESIDADE 
 A obesidade e o excesso de peso podem ser associados com maior 
predomínio de hipertensão desde idades jovens. Na vida adulta o acréscimo de 
2,4 Kg/m2 no índice de massa corpórea (IMC) promove maior risco de 
desenvolver hipertensão, mesmo nos indivíduos ativos fisicamente. 
 
INGESTÃO DE SAL 
 O sódio presente no sal retém maior quantidade de líquido e isso faz com que 
o volume de fluidos nos vasos sanguíneos aumente. Dessa forma, os vasos 
sofrem maior pressão, podendo acarretar a HAS. 
 
TABAGISMO 
 A nicotina acarreta o aumento do trabalho cardíaco, o disfuncionamento do 
endotélio capilar, a liberação de catecolaminas e a hiper-reatividade vascular 
aumentando, em consequência, a pressão arterial. 
 
 
Podemos destacar nos fatores de risco não modificáveis a idade, sexo/gênero, 
etnia, fatores socioeconômicos, genética, são fatores que não se consegue 
mudar a sua trajetória. 
 
IDADE 
 A idade se estabelece como um fator de risco para hipertensão, pois ocorrem 
alterações na musculatura lisa e no tecido conjuntivo dos vasos sanguíneos por 
conta do envelhecimento. Estima-se que 50% das pessoas com mais de 64 anos 
de idade têm hipertensão. 
 
 
 
 
11 
 
SEXO/GÊNERO 
 Antes dos 50 anos de idade, a hipertensão ocorre mais frequentemente em 
homens do que em mulheres. Os índices praticamente são iguais aos 50 anos, 
mas na faixa de 55 a 60 anos, a incidência é superior na população feminina por 
causa dos fatores ligados à menopausa. 
 
ETNIA 
 A etnia negra predetermina os indivíduos a apresentarem níveis pressóricos 
mais altas que a branca, expondo que aqueles têm maior disposição ao 
desenvolvimento da hipertensão, além de terem mais chances de apresentar as 
formas mais graves da doença e as patologias associadas. Entretanto deve-se 
dar importância a miscigenação da população brasileira que dificulta a 
classificação genérica dela. 
 
FATORES SOCIOECONÔMICOS 
 Podem estar correlacionados ao controle dos níveis pressóricos e podem ser 
deduzidos como nível de escolaridade e renda. O nível de escolaridade é 
divergente à hipertensão, ou seja, quanto maior o grau de instrução, menores os 
índices de hipertensão. A baixa renda pode ser um fator determinante para a 
adesão ao tratamento, uma vez que dificulta o acesso a medicamentos, a 
alimentos adequados, a frequentar academias, entre outros. 
 
GENÉTICA 
 A predisposição genética à hipertensão ocorre devido a polimorfismos em 
genes relacionados ao controle da pressão arterial, porém somente a 
predisposição genética não é suficiente para determinar o seu surgimento. [3] 
 
 
7. PREVENÇÃO 
 
 Há três tipos de prevenções visando a qualidade de vida do ser humano, 
sendo elas: Prevenção primária que propõe a mudança de hábitos como forma 
de prevenir o início de uma doença, prevenção secundária utilizada para a 
regressão de uma doença e a prevenção terciária que visa a reabilitação do 
paciente. 
 Na Hipertensão arterial sistêmica é fundamental a educação à saúde como a 
prevenção primária antes do surgimento dos primeiros sintomas com mudança 
de hábitos prejudicais à saúde, pois se trata de uma doença sem cura e que 
pode acarretar outras doenças. 
 
 
12 
 
 Com o intuito de diminuir a população hipertensa, foi criada a LEI n° 
10.439/2002 com a definição da data de 26 de abril como o Dia Nacional de 
Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, tendo como objetivo conscientizar 
a população sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento. 
 
Os métodos de prevenção são: 
• Manter o peso adequado• Aderir uma alimentação saudável 
• Evitar o consumo exagerado de sódio (encontrado em sal de cozinha e 
outros alimentos) 
• Praticar atividade física no mínimo 30 minutos durante 5 vezes na semana 
• Não fumar 
• Não ingerir bebidas alcoólicas em excesso 
• Controlar o estresse 
• Estar em equilíbrio de vitamina D 
• Hidratar-se 
 
 
 
 
 
7. MEDIDAS FARMACOLÓGICAS E NÃO FARMACOLÓGICAS 
 
RECOMENDAÇÃO DE VALORES DE P.A. QUE DETERMINAM O INÍCIO DO 
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO 
 
 Inicia-se tratamento anti-hipertensivo em pessoas com diagnóstico de 
hipertensão e PA sistólica ≥ 140 mmHg ou pressão arterial diastólica ≥ 90 mmHg. 
(Forte/moderada a alta) 
Inicia-se tratamento anti-hipertensivo em pessoas com doença cardiovascular e 
pressão arterial sistólica ≥ 130 mmHg. (Forte/moderada a alta) 
Sugere tratamento anti-hipertensivo para pessoas sem doenças 
cardiovasculares (DCV) porém com alto risco de adquirir alguma DCV, diabetes 
mellitus e doença rena crônica, além de pressão arterial sistólica entre 130 e 139 
mmHg. (Condicional/baixa) 
 
 
 
13 
 
RECOMENDAÇÕES DE AGENTES DE PRIMEIRA LINHA 
 Para pessoas que necessitam iniciar o tratamento, os medicamentos anti-
hipertensivos de qualquer uma das três classes terapêuticas a seguir são 
recomendados: 
1. Diuréticos tiazídicos e similares 
2. Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), bloqueadores 
do receptor de angiotensina (BRA) 
3. Bloqueadores dos canais de cálcio (BCC) di-hidropiridínicos de ação 
prolongada. 
RECOMENDAÇÃO SOBRE TERAPIA COMBINADA 
 Para melhor adesão e persistência, o uso de um único comprimido como 
tratamento inicial para adultos com hipertensão arterial é o mais adequado, 
sendo os medicamentos anti-hipertensivos que devem ser escolhidos são os 
mesmos citados nos agentes de primeira linha: diuréticos, IECA, BRA, BCC. 
 
 
8. ALIMENTAÇÃO 
 Quando diagnosticado com HAS, o indivíduo deve adotar mudanças de 
hábitos, como: praticar exercícios físicos, redução de peso quando em excesso, 
controlar o estresse e principalmente regular hábitos alimentares. Pessoas com 
HAS possuem um metabolismo alterado que acaba retendo mais sódio 
(componente do sal) e líquidos. O consumo ideal e recomendado de sal é de 
2g/dia. 
 Umas das medidas a serem adotadas é a redução do consumo de alimentos 
industrializados, reduzir o uso de temperos prontos e optar pelos naturais. Além 
disso, o aumento do consumo de frutas, vegetais, legumes, cereais, fazendo com 
que o organismo tenha mais vibras, vitaminas e minerais. Dentro dos grupos dos 
minerais, o potássio é um ótimo aliado contra HAS, este, pode ser facilmente 
encontrado nos alimentos como feijões, banana, ervilhas, vegetais de cor verde-
escura, laranja e frutas secas. 
 
 
 
14 
 
9. ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA 
 O Fisioterapeuta possui atribuições especificas para atender pacientes em 
diversas fases da vida e com doenças crônicas. E pode orientar a prática de 
exercícios e outros cuidados para quem tem hipertensão, ajudando na 
prevenção de complicações cardiovasculares. A falta de atividade física na rotina 
muda o grau de risco de um indivíduo para as doenças arteriais coronarianas, 
que levam ao entupimento dos vasos que irrigam o coração. Assim, o 
fisioterapeuta pode prescrever e orientar o treino e exercícios específicos, que 
irão compor o plano terapêutico junto aos remédios e outros hábitos. 
 
IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO 
 As modalidades mais indicadas aos hipertensos são exercícios aeróbicos, 
como caminhar, correr, nadar, dançar, e andar de bicicleta, sempre de maneira 
moderada e numa frequência ideal de três vezes por semana, com pelo menos 
30 minutos de atividade. 
 
 AÇÃO FISIOLÓGICA 
 No exercício aeróbico, observa-se uma vasodilatação dos músculos ativos 
reduzindo a resistência periférica. Isso ocorre por conta da necessidade da 
elevação de fluxo sanguíneo durante a prática da atividade. As contrações 
contínuas e relaxamentos dos grupos musculares envolvidos contribuem de 
modo a impulsionar o sangue através do circuito vascular, melhorando o retorno 
venoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
10. RESUMO DO ARTIGO 
 
 FUNDAMENTO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um dos principais 
fatores de risco cardiovascular e de alta prevalência em quase todos os países. 
Estudos mostram o efeito negativo da HAS na qualidade de vida relacionada à 
saúde. OBJETIVO: Avaliar a Qualidade de Vida de pacientes hipertensos 
comparando com a população geral. MÉTODOS: Avaliados 333 indivíduos de 
ambos os sexos, maiores que 18 anos, divididos em Grupo Estudo, composto 
de 246 pacientes hipertensos sob tratamento em serviço multiprofissional e 
Grupo Controle, formado por 87 indivíduos normotensos da comunidade. 
Aplicaram-se a ambos os grupos, questionário sociodemográfico e o SF-36 de 
qualidade de vida. Para a análise estatística, utilizados os testes qui-quadrado, 
de Kolmogorov-Smirnov, de Mann Whitney U, de Kruskal-Wallis e análise 
multivariada. Os dados foram analisados pelo programa SPSS e valores de p < 
0,05 considerados significantes. RESULTADOS: Os grupos foram homogêneos 
em relação à idade, ao sexo, à etnia, à escolaridade e ao estado civil. Observou-
se que os indivíduos normotensos apresentaram melhor qualidade de vida 
relacionada à saúde quando foram comparados aos hipertensos. CONCLUSÃO: 
A hipertensão arterial, embora considerada entidade clínica, na maioria das 
vezes, silenciosa, interfere negativamente na qualidade de vida de seus 
portadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
CONCLUSÃO 
 
Podemos concluir, que com um diagnostico bem-sucedido e com o tratamento 
de Hipertensão Arterial Sistêmica acompanhado pelos profissionais, além das 
medidas preventivas para que haja uma diminuição no número de pessoas 
acometidas e conseguimos um controle da doença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
REFERÊNCIAS 
[1] http://departamentos.cardiol.br/dha/vdiretriz/03-epidemiologia.pdf 
[2] https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/6201.pdf 
[3] https://www.scielo.br/j/abc/a/Z6m5gGNQCvrW3WLV7csqbqh/?lang=pt 
[4]https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/imprensa/noticias/hipertensao-atinge-
30-da-populacao-adulta-
brasileira/#:~:text=%E2%80%8BO%20dia%2026%20de,30%25%20da%20pop
ula%C3%A7%C3%A3o%20adulta%20brasileira. 
[5]Sitedonationalinstitutesofhealth(nih).Disponivelem:https://www.nhlbi.nih.gov/h
ealth-topics/hbp/diagnosisUltimoacessoem19deoutubrode2017 
[6] Renzo M.- o papel da atividade física e da fisioterapia contra a pressão alta 
[7] Dias, G. dos S., Costa, MCB, Ferreira, T. das N., Fernandes, V. dos S., Silva, 
LL da, Júnior, LMS, Barros, MSV de SM, & Heliotério, MC (2021). Fatores de 
risco associados à Hipertensão Arterial entre adultos no Brasil: uma revisão 
integrativa / Fatores de risco associados à hipertensão arterial em adultos no 
Brasil: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Desenvolvimento, 7 (1), 
962-977. https://doi.org/10.34117/bjdv7n1-064 
[8]Santos Braga, G. dos, de Oliveira, A. P. F., Oldra, L. C., Borges Vitor, M. E., 
Garcia, L. A., de Oliveira, D. L., Maciel, G. F., & Mendes, M. C. (2021). Fatores 
de risco para o surgimento da hipertensão arterial sistêmica: saber para prevenir 
/ Risk factors for the arising of systemic arterial hypertension: knowing to 
prevent. Brazilian Journal of Development, 7(2), 17273–17276. 
https://doi.org/10.34117/bjdv7n2-388 
[9]Mendez RDR, Santos MA, Wysocki AD, Ribeiro BDAB, Stauffer LF, Duarte 
SJH. Cardiovascular risk stratification among hypertensive patients: the influence 
of risk factors. Rev Bras Enferm [Internet]. 2018;71(4):1985-91. DOI: 
http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0528 
[10] Castro, J. M. de, Ferreira, E. F., Silva, D. C. da, & Oliveira, R. A. R. de. 
(2018). Prevalência de sobrepesoe obesidade e os fatores de risco associados 
em adolescentes. RBONE - Revista Brasileira De Obesidade, Nutrição E 
Emagrecimento, 12(69), 84-93. Recuperado de 
http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/657 
[12] https://saude.abril.com.br/coluna/com-a-palavra/o-papel-da-atividade-fisica-
e-da-fisioterapia-contra-a-pressao-alta/ acesso em 22/08 ás 18:34 
[13] ARAÚJO, Marcus Vinícius Gomes Garcia; LIRA, Fábio Alexandre dos 
Santos. Atividade física na redução da hipertensão arterial em idosos na unidad 
[14] A Influência da Hipertensão Arterial na Qualidade de Vida-Universidade 
Federal de Goiás-Goiania, GO; Liga de Hipertensão - Brasil 
http://departamentos.cardiol.br/dha/vdiretriz/03-epidemiologia.pdf
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/6201.pdf
https://www.scielo.br/j/abc/a/Z6m5gGNQCvrW3WLV7csqbqh/?lang=pt
https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/imprensa/noticias/hipertensao-atinge-30-da-populacao-adulta-brasileira/#:~:text=%E2%80%8BO%20dia%2026%20de,30%25%20da%20popula%C3%A7%C3%A3o%20adulta%20brasileira
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https://doi.org/10.34117/bjdv7n1-064
https://saude.abril.com.br/coluna/com-a-palavra/o-papel-da-atividade-fisica-e-da-fisioterapia-contra-a-pressao-alta/
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