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TH048 - Saneamento Básico e Ambiental RESÍDUOS SÓLIDOS Política Nacional de Resíduos Sólidos • Lei 12.305/2010 TH048 - Saneamento Básico e Ambiental TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Conceituação • Fluxo de energia na biosfera: espécie de intercâmbio entre os meios biótico e abiótico • Fonte primária dessa energia é inesgotável, mas material à síntese orgânica e sucessivas transformações energéticas é limitado → troca recíproca e contínua, acompanhado de ganhos e perdas de energia (ciclos biogeoquímicos) • Isto confere à biosfera um poder considerável de auto-regulação, que pode assegurar perenidade aos ecossistemas e considerável constância de proporção dos diversos elementos Desenvolvimento de processo Padrão de consumo Transformação de material em larga escala Transformação de substâncias e produtos mais estáveis Crescimento populacional e sua concentração Quebra do equilíbrio TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Produção de resíduos TH048 - Saneamento Básico e Ambiental TH048 - Saneamento Básico e Ambiental TH048 - Saneamento Básico e Ambiental TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Resíduos sólidos - Definições • Termo genérico: coisas que descartamos fora • ABNT NBR 10004/04 – Resíduos nos estados sólido e semi-sólidos, que resultam de atividades da comunidade, incluem também lodos e líquidos que são proibidos de serem descartados na rede pública de esgoto ou corpos de água. • EPA – Material para reúso e reciclagem – Lodo – Resíduos perigosos TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Classificação de resíduos • Origem – Doméstico – Institucional – Comercial – Industrial – De varrição – Demolição ou construção • Natureza do material – Orgânico ou inorgânico – Combustível ou não combustível – Perecível ou não perecível • Conteúdo de calor • Periculosidade e característica (ABNT – NBR 10004/2004) – Classe I: perigosos – Classe II: não perigosos • Classe IIA: não inertes • Classe IIB: inertes TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Classificação (NBR 10.004/04) * Resíduos classe I - Perigosos: * Resíduos classe II A – Não perigosos não inertes: * Resíduos classe II B - Não perigosos inertes: TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Bifenilas policloradas • PCB ou Bifenis Policlorinados. Líquidos oleosos resultantes da mistura de vários compostos, sem cheiro ou gosto. Eram usados como óleos hidráulicos ou em sistemas de refrigeração, transformadores, capacitores e outros equipamentos elétricos, como isolantes térmicos. Nos Estados Unidos foram proibidos nos anos 70. Na Europa e Japão foram banidos no início dos anos 80. Ainda são usados em casos muito específicos e altamente controlados, em circuitos hermeticamente fechados. • Impactos Ambientais: Contamina solo, água e ar. Altamente persistente e sofre processos de bioacumulação. Pode viajar longas distâncias no ar. Na água, não dissolve com facilidade, mas se agrega a partículas orgânicas e a sedimentos de fundo. Entra na cadeia alimentar através de pequenos seres aquáticos e peixes e não é metabolizado, acumulando-se centenas de vezes mais no organismo de mamíferos do que na água. • Riscos à Saúde: A exposição crônica a PCBs causa um tipo específico de acne e rachaduras na pele e afeta o fígado. O composto é carcinogênico (causa câncer) e pode causar anemia, alterações no funcionamento da tireóide, no sistema imunológico e reprodutivo. Mães expostas a PCBs em ambiente de trabalho tiveram crianças com problemas motores e memória de curto-prazo afetada. Estão sujeitos a contaminação, os adultos ou crianças que mexem em antigos equipamentos elétricos irregularmente dispostos em lixões ou depósitos abandonados. http://www.estadao.com.br/ext/ciencia/zonasderisco/dano.htm?prod=pcb entre os quais estão os óleos conhecidos como ascaréis TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Ascarel • O Ascarel é um produto tecnicamente chamado de Alocloro 124, um óleo resultante da mistura de hidrocarbonetos, derivados de petróleo, utilizado como isolante em equipamentos elétricos, sobretudo transformadores. • O uso do Ascarel foi proibido no Brasil em 1981, mas ainda existem muitos equipamentos abandonados contendo este produto em subestações de trens e em edifícios industriais. • O maior risco é o vazamento e contaminação, quando do desmonte desses equipamentos para venda como sucata. • Os impactos ambientais que pode causar são a contaminação tanto do solo como da água, ameaçando, em especial, os lençóis freáticos. • Os riscos à saúde são grandes: é considerado carcinogênico, afetando sobretudo fígado, baço e rins. Pode causar danos irreversíveis ao sistema nervoso central. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ascarel TH048 - Saneamento Básico e Ambiental ASKAREL (ou ascarel) (várias normas: procedimentos, substituição, transporte, simbologia, rotulagem, emergências, segurança) * altamente tóxico * equipamentos de proteção individual TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Resíduos de serviços de saúde • Produzidos em hospitais, clínicas médicas e veterinárias, laboratórios de análises clínicas, farmácias, centros de saúde, consultórios odontológicos, etc • Dois níveis: – Resíduos comuns: restos de alimentos, papéis, invólucros, etc – Resíduos sépticos: restos de material cirúrgico e de tratamento médico • Resíduos contaminados com agentes patogênicos • Responsabilidade: empresa geradora TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Entulhos • Fonte: construção de novos edifícios, reforma, demolição – tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica • Responsabilidade: empresa geradora e prefeituras co- responsáveis quando pequena quantidade TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Resíduos industriais • Resíduos gerados em indústrias • Responsabilidade pelo manejo e destinação é da empresa geradora – Dependendo da destinação, empresa prestadora do serviço torna-se co-responsável (ex. aterro sanitário) • Podem ser classe I ou II • Legislação específica para resíduos perigosos TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Resíduos agrícolas • Resíduos da agricultura e pecuária • Embalagens de adubos, de defensivos agrícolas e de ração, restos de colheita, esterco animal • Legislacão específica: alto grau de toxicidade das embalagens agroquímicas • Responsabilidade pelo manejo e destinação é da empresa geradora – Dependendo da destinação, empresa prestadora do serviço torna-se co-responsável (ex. aterro sanitário) TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Resíduos radioativos • Resíduos provenientes de: – combustíveis nucleares e – de alguns equipamentos que usam elementos radioativos • Responsabilidade: Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Resíduos urbanos • Origem: residências, comércio (restaurantes, lojas, mercados, etc), limpeza pública (varrição, limpeza de galerias, terrenos, córregos, praias, feiras e podas) • Constituintes: restos de alimentos, papel, papelão, madeira, galhos de árvores, metais, vidros, minerais, cinzas, folhas, animais mortos, “veículos abandonados” • Quantidade: Resíduos urbanos são produzidos em menor escala que os industriais • Responsabilidade: prefeituras – Estabelecimentos comerciais: abaixo de 50 kg/d – Entulhos: prefeituras co-responsáveis por pequenas quantidades TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Gerenciamento TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Gerenciamento de resíduos sólidos • Etapas do gerenciamento: – Coleta – Armazenamento – Transporte – Tratamento – Disposição final • Conjunto de ações: – normativas, – operacionais, – financeiras e – de planejamento• Com base em critérios: – sanitários, – ambientais e – econômicos Manejo Planejamento Fiscalização Regulamentação + TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Medidas • Aumentar a eficiência de cada um dos instrumentos de manejo • RRR – Reduzir, Reutilizar e Reciclar – Aproveitar ao máximo os potenciais dos resíduos com relação a sua reutilização e reciclagem • Princípios de valorização dos resíduos – Coleta seletiva, Centros de triagem – Inorgânicos: usinas de reciclagem – Orgânicos: compostagem, aproveitamento energético • Aumentar vida útil dos aterros • Criar novas tecnologias de fabricação/produção e tratamento • Educação ambiental • Mudanças de hábitos TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Exemplos de estratégias de gerenciamento Coleta Triagem Incineração Reciclagem Aterros sanitários Coleta Produção de combustível Recuperação de metais Orgânicos: incineração Aterros sanitários Resíduos municipais Resíduos da poda Aterros sanitários Compostagem Composto é vendido TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Coleta Seletiva Orgânicos Inorgânicos Triagem Aterros sanitários Reciclagem Coleta Seletiva Orgânicos Inorgânicos Triagem Incineração Reciclagem Aterros sanitários TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Composição Tipo % Metal Matéria orgânica Plástico Papel/papelão Vidro Outros Fonte: TIVERON, 2001, apud PHILIPPI Jr. Et al. Gestão de resíduos sólidos no município de São Paulo no período de 1989 a 2000 – atores em processo e conflito. Diss. Mestrado 28% na Europa 13,6% nos EUA 2,3 52,5 2,9 24,5 1,6 16,2 TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Quantificação de resíduos sólidos urbanos Produção (milhares de hab) Produção de lixo (kg/hab/d) Até 100 0,4 100 a 200 0,5 200 a 500 0,6 Maior que 500 0,7 Valores de coeficiente per capita de produção de resíduos sólidos domiciliares em função da população urbana Fonte: CETESB, 2001, apud PHILIPPI Jr. Et al. Considerados: residências e pequenos comércios TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Quantificação de resíduos sólidos urbanos • Várias estimativas • EPA (1990) – média nacional: 1,95 kg/d/hab – Los Angeles/Califórnia: 3,18 kg/d/hab – Wilson/Wisconsin (área rural): 1,0 kg/d/hab • Valores dependem: clima, padrão de vida, estação do ano, educação, localização e práticas de coleta e disposição • Variação temporal TH048 - Saneamento Básico e Ambiental TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Coleta de resíduos urbanos • É desejável estimativas simples e rápida: – Quantidade – Capacidade do caminhão • Volume de sólido por parada (m3/parada) • Razão de compactação • Tempo médio por coleta mais tempo médio para alcançar próxima parada • Jornada de trabalho diária • Número de viagens para o local de disposição, distância até o local da disposição – Custos • Se um lixeiro pode coletar uma casa em 1 min, 2 podem fazê-lo em ½ min TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Destinação TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Formas para a disposição de resíduos sólidos: FOTOS: REVISTA BANAS AMBIENTAL abril/2000, ano I, no. 5 TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Aterros • Aterros comuns ou lixões: – os resíduos são dispostos de forma inadequada, ou seja, são jogados sobre o solo não tendo assim nenhum tipo de tratamento, é portanto, o mais prejudicial ao meio ambiente é ao homem. • Aterros controlados: – a disposição dos resíduos é feita da mesma maneira que nos aterros comuns, porém os resíduos são cobertos com material inerte ou terra, não existindo contudo nenhum critério de engenharia ou controle ambiental. • Aterros sanitários: – disposição de resíduos no solo, especialmente o lixo domiciliar, que utilizando normas de engenharia específicas, permite uma confinação segura, no que diz respeito ao controle da poluição ambiental e de proteção ao meio ambiente. TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Aterro sanitário TH048 - Saneamento Básico e Ambiental NBR 10.157/87 - Aterros de resíduos perigosos TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Avaliação - adequabilidade do local • Topografia – recomenda-se declividade entre 1 e 20% • Geologia e tipos de solos existentes • Recursos hídricos – distância mínima, influência na qualidade da água subterrânea e superficial • Vegetação (redução de erosão, de formação de poeira, de transporte de odores) • Acessos • Tamanho disponível e vida útil (mínima de 10 anos) • Custos (viabilidade econômica) • Distância mínima a núcleos populacionais (> 500 m) • Não em locais sujeitos a inundações em período de recorrência de 100 anos • Camada de espessura mínima de 1,50 m de solo insaturado entre a superfície inferior do aterro e o mais alto nível do lençol freático (medido durante época de maior precipitação na região) NBR 10.157 TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Outras considerações • Isolamento: cerca, controle de acesso, etc • Iluminação e força: para permitir ação de emergência, mesmo à noite • Comunicação interna e externa • Análise de resíduos – somente entrada de resíduos previamente analisados – Propriedades físicas e químicas – Características de periculosidade – Incompatibilidade com outros resíduos • Treinamento: operação e procedimentos em casos de emergência • Registro: descrição do programa de treinamento realizado • Programa de monitoramento: parâmetros, limite de detecção, procedimentos de coleta e de análise, freqüência de amostragem, local dos poços de monitoramento • Plano de emergência • Plano de encerramento e cuidados para fechamento do aterro NBR 10.157 TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Co-processamento • Gerador – Disposição final autorizada, segura e definitiva – Baixo custo – Contribuição na eliminação de riscos ambientais • Órgão ambiental – Alternativa de disposição final segura, definitiva e de fácil controle – Elevada capacidade de tratamento de resíduos sem criar novos pontos de poluição – Tecnologia reconhecida mundialmente • Indústria cimenteira – Redução/substituição de combustíveis fósseis convencionais e matéria-prima não renovável – Imagem junto à sociedade como colaboradora na eliminação de resíduos (qualidade ambiental) – Redução do custo de cimento produzido – Receita complementar gerada pela atividade • Sociedade Aspectos ambientais positivos TH048 - Saneamento Básico e Ambiental CONAMA no. 264/99 - Co-processamento de resíduos TH048 - Saneamento Básico e Ambiental CONAMA no. 264 - Co-processamento de resíduos (cont.) TH048 - Saneamento Básico e Ambiental CONAMA 264 - Co-processamento de resíduos (cont.) • Produto final (cimento) não deverá agregar substâncias/elementos que possam afetar a saúde humana e o meio ambiente • Controle das emissões atmosféricas TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Incineração • Atualmente existem incineradores que utilizam o lixo doméstico para a geração de vapor e posteriormente de energia elétrica, porém para que haja maior eficiência nesse tipo de processo deverá haver uma triagem dos resíduos que serão destinados à câmara de combustão, para que se possa obter um melhor aproveitamento da energia no processo. http://www.geocities.com/reciclagem2000/incineracao.htm atinge temperaturas acima de 900° C TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Incineração • Vantagens: – redução drástica do volume a ser descartado (resíduo em torno de até 20% do peso original) – redução do impacto ambiental – recuperação de energias – aumento da vida útil dos aterros sanitários • Desvantagens: – custo elevado de operação e manutenção – mão-de-obra qualificada – problemas operacionais – limites de emissão de componentes da classe das de toxinas e furanos que são lançados na atmosfera (necessidade de precipitadores de partículas,filtros eletrostáticos, lavadores de gases, etc ) TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Pirólise http://www.geocities.com/reciclagem2000/pirolise.htm Decomposição química por calor na ausência de oxigênio. TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Pirólise - Considerações • balanço energético é positivo, ou seja produz mais energia do que consome • Diminui volume a ser enviado aos aterros • As poucas unidades existentes operam ainda em regime experimental, sendo assim estas tem um poder de processamento baixo, o que eleva em demasiado o custo operacional. TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Eliminação de resíduos com PLASMA • Fase inicial • Forno de plasma a altas temperaturas: destruição das moléculas estáveis, desintegrando praticamente o resíduo original, convertendo-o em uma massa vitrocerâmica, de propriedades físico-químicas completamente diferentes das iniciais • não se trata de um processo de combustão, mas de atomização da matéria, portanto não se produzem emissões contaminantes para a atmosfera (dioxinas e similares) nem cinzas, somente ficam gases simples e um sólido inerte completamente vitrificado que pode ser empregado na construção, para a obtenção de mobiliário urbano, como elemento decorativo, etc. • É possível recuperação do calor para geração de energia elétrica • Atualmente: Japão, Canadá e França http://www.ambientum.com/revista/2004_07/PLASMA%20imprimir.htm Cuidado! Temperaturas entre 3.000 e 8.000 ºC TH048 - Saneamento Básico e Ambiental http://paginas.fe.up.pt/~jotace/gtresiduos/plasmapirolise.htm TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Tocha de plasma http://paginas.fe.up.pt/~jotace/gtresiduos/plasmapirolise.htm TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Produto da conversão via plasma http://paginas.fe.up.pt/~jotace/gtresiduos/plasmapirolise.htm TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Plasma Pirólise Principais vantagens • elevadas temperaturas causam rápida e completa pirólise da substância orgânica, permitindo fundir e vitrificar certos resíduos inorgânicos; • Os produto vitrificados são similares a um mineral de alta dureza; • Reduções de volume extremamente elevadas, podendo ser superiores 99%. http://paginas.fe.up.pt/~jotace/gtresiduos/plasmapirolise.htm TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Plasma Pirólise Principais desvantagens • Alto investimento, até porque só pode ser rentabilizada quando acoplada a uma central termoelétrica • O volume de gases inicialmente gerado é mais baixo do que na combustão convencional, mas depois da combustão dos gases produzidos, é idêntico ao de outras formas de incineração • O sistema não dispensa um sofisticado sistema de lavagem de gases, tal como a incineradora dedicada, nomeadamente para a retenção dos metais voláteis e dos gases ácidos • Para o tratamento de resíduos diversificados, em particular contendo matéria orgânica em quantidades significativas, as técnicas de pirólise não parecem ter alcançado grande desenvolvimento industrial. Os resíduos acabam por ser incinerados de forma indireta, isto é, são decompostos e depois eliminados por combustão • No que diz respeito à produção de dioxinas/furanos, os sistemas estão dependentes das tecnologias de recuperação térmica utilizadas a jusante, não sendo claro que se possa garantir inequivocamente uma vantagem nítida sobre as tecnologias de incineração mais avançadas nem com as técnicas mais simples de gaseificação http://paginas.fe.up.pt/~jotace/gtresiduos/plasmapirolise.htm TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Destinação Destinação no Brasil Quantidade Distritos c/ serviços de limpeza urbana e/ou coleta de lixo 8.381 Vazadouro a céu aberto (lixões) 5.993 Aterro controlado 1.868 Aterro sanitário 1.452 Aterro de resíduos especiais 810 Usina de compostagem 260 Usina de reciclagem 596 Fonte: IBGE (2002), , apud PHILIPPI Jr. Et al. Proibido pela Portaria 53 de 01/03/79 – Ministério do Interior TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Destinação Destinação no Brasil % Vazadouro a céu aberto (lixões) 21,5 Aterro controlado 37,5 Aterro sanitário 36,6 Compostagem 2,9 Triagem 1,0 Incineração 0,5 Proibido pela Portaria 53 de 01/03/79 – Ministério do Interior Fonte: IBGE (2002), , apud PHILIPPI Jr. Et al. TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Fonte: http://www.inresiduos.pt/ TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Legislação e Normas TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Legislação • Lei estadual 12.493/99 – estabelece procedimentos e critérios referentes a geração, coleta, transporte e tratamento • Resolução CONAMA 275 de 25/04/2001 - Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos • Resolução CONAMA nº 307, de 5/7/2002 - estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. • Resolução CONAMA 313 de 29/10/2002 - Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Normas técnicas • NBR10004 Resíduos sólidos – Classificação • NBR10007 Amostragem de resíduos sólidos • NBR11174 Armazenamento de resíduos classes II - Não inertes e III – inertes • NBR13221 Transporte terrestre de resíduos • NBR13463 Coleta de resíduos sólidos • NBR13591 Compostagem • NBR13894 Tratamento no solo (landfarming) - Procedimento • NBR14283 Resíduos em solos - Determinação da biodegradação pelo método respirométrico • NBR13896 Aterros de resíduos não perigosos - Critérios para projeto, implantação e operação - Procedimento TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Resíduos perigosos • NBR12235 Armazenamento de resíduos sólidos perigosos • NBR10157 Aterros de resíduos perigosos - Critérios para projeto, construção e operação • NBR11175 Incineração de resíduos sólidos perigosos - Padrões de desempenho • NBR8418 Apresentação de projetos de aterros de resíduos industriais perigosos TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Resíduos de serviços da saúde • NBR12807 e NBR12808 Resíduos de serviços de saúde • NBR12809 Manuseio de resíduos de serviço de saúde • NBR12810 Coleta de resíduos de serviços de saúde • NBRISO10993-7 Avaliação biológica de produtos para saúde - Parte 7: Resíduos da esterilização por óxido de etileno TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Resíduos urbanos • NBR12980 Coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos • NBR8419 Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos • NBR8849 Apresentação de projetos de aterros controlados de resíduos sólidos urbanos TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Resíduos da construção civil • NBR15112 Resíduos da construção civil e resíduos volumosos - Áreas de transbordo e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação. • NBR15113 Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes - Aterros - Diretrizes para projeto, implantação e operação • NBR15114 Resíduos sólidos da construção civil - Áreas de reciclagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação • NBR15115 Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil - Execução de camadas de pavimentação - Procedimentos • NBR15116 Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil - Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural - Requisitos TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Normas específicas • NBR15051 Laboratório clínico - Gerenciamento de resíduos • NBR8843 Aeroportos - Gerenciamento de resíduos sólidos • NBR17505-1 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - Parte 1: Disposições gerais • NBR13741 Destinação de bifenilas policloradas TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Diversos • NBR13999 Papel, cartão, pastas celulósicas e madeira - Determinação do resíduo (cinza) após a incineraçãoa 525°C • MB891 Determinação de resíduos em gases liquefeitos de petróleo • NBR10005 Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos • NBR10006 Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos • NBR14599 Requisitos de segurança para coletores-compactadores de carregamento traseiro e lateral • NBR14652 Coletor-transportador rodoviário de resíduos de serviços de saúde - Requisitos de construção e inspeção - Resíduos do grupo A TH048 - Saneamento Básico e Ambiental NBR 11174/90 - Armazenamento de resíduos classes II - não inertes e III - inertes * tambores, contêiners, tanques e/ou a granel * escolha de local adequado de armazenamento * sistema de isolamento/acesso à área LEGISLAÇÃO TH048 - Saneamento Básico e Ambiental LEGISLAÇÃO NBR 11174/90 - Armazenamento de resíduos (continuação) * controle da poluição do ar, do solo e das águas * treinamento para operação * segurança da instalação * equipamentos de segurança * registro das operações TH048 - Saneamento Básico e Ambiental NBR 11174/90- Fichas para armazenamento de resíduos REGISTRO DE ARMAZENAMENTO PERÍODO FOLHA NOME DA ENTIDADE ENDEREÇO TIPO DE RESÍDUO GERADOR/ORIGEM QUANTIDADE LOCAL DE ARMAZENAMENTO OBSERVAÇÕES ENTRADA SAÍDA ESTOQUE RESPONSÁVEL NOME: VISTO TH048 - Saneamento Básico e Ambiental NBR 13221 - Transporte de resíduos * Documento de controle ambiental * Documento de controle de resíduos perigosos * informações sobre o resíduo * informações sobre o gerador * Ficha de emergência NBR 7500 NBR 7501 NBR 7503 NBR 7504 NBR 8285 E outras Plano Nacional de Resíduos Sólidos TH048 - Saneamento Básico e Ambiental TH048 - Saneamento Básico e Ambiental TH048 - Saneamento Básico e Ambiental Referências • CORNWELL, Davis. Introduction to environmental engineering • SCHIANETZ, B. 1999. Passivos ambientais. Curitiba: SENAI. 200p. • Normas ABNT • Philippi Jr., A. et al. 2004. Curso de Gestão Ambiental. Barueri-SP: Manole. (Coleção Ambiental; 1)
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