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Importância do teste da orelhinha e documentário “sou surda e não sabia”. Quem tem filho sabe da importância de observar o desenvolvimento da criança como um todo, mas deve ser dada atenção especial se o desenvolvimento auditivo da crianças está normal. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS-2019) indica que 1,1% da população tem algum grau de deficiência auditiva o que representa cerca de 2,2 milhões de pessoas, dessa forma, é de extrema importância o diagnóstico precoce da surdez. No Brasil, é realizado o teste de orelhinha que consiste na triagem neonatal realizada na maternidade, no segundo ou terceiro dia de vida do bebê, ao antecipar o diagnóstico e o tratamento, o tempo de privação do sentido é reduzido. Se a intervenção ocorrer antes dos 6 meses de vida, a chance de um melhor resultado no desenvolvimento auditivo é maior, o que resultará por consequência no desenvolvimento da linguagem da criança e inclusão social. Em contrapartida, a falta de tratamento gerará dificuldade no aprendizado e nos relacionamentos, fato que ocorre na história de Sandrine, que não sabia que era surda até os 9 anos de idade e por isso relata que teve que enfrentar dificuldades na infância. Por fim, no que tange as relações familiares e aceitação da surdez em um primeiro momento, muitas vezes, causa choque e negação da deficiência, assim como no caso dos pais de Sandrine que além de demorarem um pouco para suspeitar que ela não ouvia, quando constatado a surdez passaram a se distanciar e a relação com a menina foi esfriando. Apesar do documentário ter pouco mais de 10 anos, a realidade hoje em dia não é muito diferente e ainda é normal pensarem que é possível “consertar” as pessoas com deficiência auditiva.
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