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• ainda é a principal responsável pela perda dos dentes no mundo • resultado de um processo dinâmico em que a presença de microorganismos na placa dental cobre a superfície dos dentes e gera um desequilíbrio entre a fase mineral e o meio bucal – com a perda dos minerais do dente, há uma microcavitação três fatores que em função do TEMPO, quando estão em desequilíbrio, há a origem da doença: - biofilme: streptococcus muttans – gera a cavitação da cárie, transmissível - dieta: alimentação rica em carboidratos – com uma alimentação livre de carboidratos, não há existência de cárie - hospedeiro: vai influenciar tanto na salivação quanto no tempo de higienização – pacientes que tomam medicações, por exemplo, reduzem muito o fluxo salivar, com isso, há mais chances de ter cárie; além disso, pacientes com refluxo/bulimia, possuem saliva ácida, não fazendo a atividade-tampão, etc • mesmo com todos os fatores em desequilíbrio, se o paciente tiver uma boa higienização, a doença não ocorrerá • os dentes são colonizados por bactérias - metabolismo ocasiona alterações no pH, fazendo-o ficar ácido, que é um dos fatores determinantes da doença, gera a desmineralização fatores determinantes - composição do biofilme - composição e capacidade tampão da saliva - saliva, flúor, pasta de dente, água fluoretada ajudam na remineralização - velocidade da secreção salivar - composição e frequência da dieta – algo que se quebre em sacarose (carboidratos) e remoção dos pequenos intervalos de alimentação desse paciente fatores extras - socioeconômicos - educacionais - comportamentais – negligência mecanismos de ação hidroxiapatita + carboidrato fermentável | produção de cálcio | pH diminui | perda de cálcio e fosfato pro meio = desmineralização (condição subsaturante: pH < 5,5) • 40 minutos para remineralização (em média) – pH > 5,5 (condição supersaturante) • cada paciente é diferente • o tratamento restaurador não melhora a higiene do paciente diagnóstico - cárie ativa em esmalte: mancha branca, rugosa e opaca (devido às microcavitações) - cárie inativa em esmalte: cor branca lisa e brilhante - cárie ativa em dentina: tecido amolecido, cor clara podendo ser pigmentada - cárie inativa em dentina: coloração escura e fundo endurecido classificação quanto à evolução do processo • cárie aguda - desenvolvimento rápido - coloração clara - dor - crianças e adultos jovens - consistência macia e friável • cárie crônica - desenvolvimento lento - coloração escura - não há dor - pacientes mais velhos - consistência dura - dentina reacionária quanto à posição no dente - fóssulas e fissuras/sulcos e cicatrículas (classe I) - superfícies lisas - superfícies proximais quanto ao tipo de processo carioso - cárie primária: aconteceu pela primeira vez em tal região - cárie primária oculta - cárie secundária – infiltrada, precisou de uma restauração antes - reparação exame clínico • não se faz diagnóstico de cárie em ambiente úmido e com placa bacteriana • boa iluminação • boca limpa • ausência de umidade exames complementares • radiográficos com bite-wings (interproximal) diagnóstico diferencial - fluorose: manchas estriadas, pares homólogos, sem acúmulo de placa - amelogênese imperfeita: má formação do esmalte, presença de cavitações - lesões cervicais não cariosas: multifatorial - hipoplasia de esmalte: incisivos e primeiros molares - selamento biológico: placa bacteriana que tinha no sulco que foi mineralizada, característica difusa, dente continua hígido como identificar o selamento biológico? 1. primeira coisa a ver: quantidade de restaurações que o paciente têm em boca 2. radiografia 3. se for uma lesão muito superficial a ponto de não conseguir diagnosticar na hora, ela é reversível 4. salivação: se estiver salivando muito, capaz de ser selamento
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