TRABALHO CARL ROGERS

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Encontrando o Eu: Explorando Carl Rogers e os Grupos de Encontro.
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Introdução a Carl Rogers
Infância e educação
Psicologia Humanista
Terapia Centrada no Cliente
Legado e Impacto
A Filosofia dos Grupos de Encontro
A Estrutura dos Grupos de Encontro
Aplicação dos Grupos de Encontro
Conclusão
Conteúdo
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Introdução
Carl Rogers foi um psicólogo americano mais conhecido por suas contribuições ao campo da psicologia humanista. Ele acreditava que cada pessoa tem um impulso inerente para a auto-realização e que os indivíduos têm a capacidade de crescer e mudar ao longo de suas vidas.
A abordagem terapêutica de Rogers, conhecida como terapia centrada no cliente, enfatizava a empatia, a consideração positiva incondicional e a genuinidade. Ele acreditava que o papel do terapeuta era criar um espaço seguro e sem julgamento para os clientes explorarem seus pensamentos e sentimentos.
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Introdução
Infância e Educação
Psicologia Humanista
Terapia Centrada no Cliente
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Infância e educação
Introdução
Infância e Educação
Psicologia Humanista
Terapia Centrada no Cliente
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Carl Rogers nasceu em 1902 em Oak Park, Illinois. Seus pais eram cristãos devotos e ele cresceu em uma família rígida e religiosa. Foi pressionado pela sua família a frequentar o Seminário Teológico Unido, apesar disso, Rogers desenvolveu um interesse precoce em ciência e psicologia. Ele frequentou a Universidade de Wisconsin-Madison e recebeu seu Ph.D. em psicologia pela Columbia University em 1931. Foi durante seu tempo na Columbia que Rogers foi apresentado ao trabalho de Otto Rank e Sigmund Freud, que mais tarde influenciaria suas próprias teorias sobre psicoterapia.
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Psicologia Humanista
Rogers foi um dos fundadores da psicologia humanista, que enfatiza a importância da experiência subjetiva e do crescimento pessoal. Ele acreditava que as abordagens tradicionais da psicologia, como o behaviorismo e a psicanálise, focavam demais na patologia e na disfunção. Em contraste, Rogers acreditava que as pessoas são inerentemente boas e capazes de fazer mudanças positivas em suas vidas. Ele desenvolveu uma teoria da personalidade que enfatizava a importância do autoconceito, ou como os indivíduos se veem. Segundo Rogers, um autoconceito positivo é essencial para a saúde psicológica e o bem-estar.
Essa abordagem rejeitou a visão tradicional dos seres humanos como recipientes passivos de influências ambientais e, em vez disso, focou na capacidade do indivíduo de moldar seu próprio destino.
De acordo com Rogers, os indivíduos têm um impulso inato para o crescimento e o autoaperfeiçoamento, e é papel do terapeuta facilitar esse processo, proporcionando um ambiente de apoio e sem julgamento.
Primeira Habilidade
Infância e Educação
Psicologia Humanista
Terapia Centrada no Cliente
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"As pessoas são essencialmente boas e criativas, e que as pessoas se tornam destrutivas somente quando um conceito ruim de si mesmo e restrições externas se sobrepõem a valorização de suas capacidades.“ Carl Rogers
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A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) foi desenvolvida por Carl Rogers na década de 1940. Seu fundamento é na crença de que os indivíduos são os especialistas em suas próprias experiências. 
A terapia rogeriana se define como não-diretiva, empática e centrada no cliente (palavra que Rogers preferia a paciente), porque cabe a ele a responsabilidade pela condução e pelo sucesso do tratamento (autodireção). Para Rogers, o terapeuta apenas facilita o processo.
Essa abordagem enfatiza a importância da relação entre o terapeuta e o cliente, e se baseia em 3 princípios: empatia, congruência e aceitação incondicional. Criando um ambiente seguro e de apoio no qual os clientes pudessem explorar seus pensamentos e sentimentos sem medo de julgamento ou crítica.
Ao praticar esses princípios, o terapeuta pode ajudar o cliente a se tornar mais consciente de si mesmo e de seus padrões de comportamento, permitindo que ele tome decisões mais saudáveis e autenticas em direção ao seu crescimento.
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Primeira habilidade
Segunda Habilidade
Terceira Habilidade
Terapia Centrada no Cliente
Liberando o Potencial Humano: A Abordagem de Carl Rogers
“O resultado da terapia é tornar-se uma pessoa autônoma, capaz de ser o que se é e escolher o seu caminho“ Carl Rogers
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As contribuições de Carl Rogers para o campo da psicologia tiveram um impacto duradouro, reformulando a forma de se “fazer psicoterapia”. Rompeu com a herança da logica médica, a bancada médica se viu forçada a reconhecer a custas de inúmeras pesquisas sérias levantas por Rogers e seus auxiliares que o psicólogo tem tanto ou mais sucesso no tratamento psicoterapêutico, quanto um psiquiatra e psicanalista.
Foi um dos psicoterapeutas mais influentes do sec. XX, influenciou diversas abordagens e inovou em filmar sessões de ACP. 
Teve vital importância para filosofia dos grupos de apoio da década de 60, que buscavam comunicação aberta entre os indivíduos. Foi responsável pela disseminação do aconselhamento profissional em outras áreas, como educação e assistência social, e pioneiro na tentativa de resolver conflitos internacionais por médio de uma comunicação eficaz. 
Rogers foi eleito duas vezes presidente da Associação Americana de Psicologia, recebeu o prêmio de Melhor Contribuição Científica e Melhor Profissional, em seus últimos 10 anos de vida se dedicou à luta pela paz mundial e foi indicado para o Premio Nobel da Paz em 1987, ano em que faleceu.
Publicou 16 livros, dentre os quais se destacam: "Tornar-se Pessoa", "Um Jeito de Ser" e "Terapia Centrada no Cliente" 
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Legado e Impacto
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Grupos de Encontro
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Rogers acreditava que os indivíduos têm um impulso inato para a autorrealização, ou a realização de todo o seu potencial. No entanto, esse processo pode ser prejudicado por normas e expectativas sociais. Os grupos de encontro fornecem um espaço onde os indivíduos podem se libertar dessas restrições e explorar sua autenticidade. 
A filosofia por trás dos grupos de encontro está enraizada na abordagem humanista da psicologia. Essa abordagem enfatiza a importância da experiência individual e da realidade subjetiva. Ao explorar suas próprias experiências e compartilhá-las com outras pessoas, os participantes podem obter uma compreensão mais profunda de si mesmos e dos outros.
Rogers percebeu que a relação Eu-Tu dos grupos eram muitas vezes os contatos mais íntimos e expressivos que os que tinham na vida diária. Notou ainda que o indivíduo compreendido e aceito no grupo, tendia a abandonar cada vez mais as “falsas defesas que empregou para enfrentar a vida”
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Filosofia dos Grupos de Encontro
Estrutura dos Grupos de Encontro
Aplicação dos Grupos de Encontro
Conclusão
Filosofia dos Grupos de Encontro
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Estrutura dos Grupos de Encontro
Filosofia dos Grupos de Encontro
Estrutura dos Grupos de Encontro
Aplicação dos Grupos de Encontro
Conclusão
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O grande diferencial dos Grupos de Encontro para os diversos estudos e experiências que já haviam na Psicologia (em destaque para Jacob Moreno e Lewin), é que esses eram “não diretivos”, o terapeuta passa a ser um membro do grupo também.
Os grupos de encontro geralmente consistem de 8 a 12 participantes. As sessões podem durar de algumas horas a vários dias. Durante a sessão, os participantes se envolvem em vários exercícios e atividades destinadas a promover a autoconsciência e a comunicação. Um dos principais componentes dos grupos de encontro é o uso de feedback. Os participantes são encorajados a dar e receber feedback honesto uns dos outros, o que pode ser difícil, mas acaba levando a uma maior autoconsciência e crescimento pessoal. 
O facilitador deve valorizar a espontaneidade, comunicação e expressão da experiência de cada um.
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Aplicação dos Grupos de Encontro
Os grupos de encontro têm sido usados ​​em uma variedade de ambientes, incluindo escolas, empresas e prisões. Em ambientes educacionais, os grupos de encontro podem ajudaros alunos a desenvolver habilidades sociais e melhorar a comunicação. Em ambientes de negócios, eles podem promover o trabalho em equipe e a colaboração. Nas prisões, grupos de encontro têm sido usados ​​para reduzir as taxas de reincidência e melhorar os resultados de saúde mental. Grupos de encontro também foram adaptados para uso em terapia de casais e terapia familiar. Esses grupos se concentram em melhorar a comunicação, o fornecer um espaço seguro para comunicação aberta e honesta, os grupos de encontro podem ajudar indivíduos e famílias a construir relacionamentos mais fortes e saudáveis.
A filosofia ACP e os Grupos de Encontro passou a ser um instrumento poderoso para lidar com questões raciais, choques entre classes e conflitos interculturais.
Rogers chegou a facilitar grupos de até 300 pessoas.
Filosofia dos Grupos de Encontro
Estrutura dos Grupos de Encontro
Aplicação dos Grupos de Encontro
Conclusão
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A Abordagem Centrada na Pessoa é uma teoria psicológica que coloca o indivíduo no centro do processo terapêutico. 
Ao adotar a Abordagem Centrada na Pessoa, os terapeutas, educadores, líderes e profissionais de saúde podem ajudar as pessoas a se tornarem o melhor que podem ser, permitindo que elas sejam mais conscientes de si mesmas e de suas escolhas. Essa abordagem pode levar a um crescimento pessoal significativo e a uma vida mais feliz e realizada.
O pensamento de Rogers transcendeu a simples situação terapêutica para estabelecer um modelo antropológico de consideração da natureza humana, um modelo sociológico de relações humanas e fenomenológico e existencial da totalidade do ser humano.
ACP não é uma técnica, mas uma forma de enxergar o mundo, um modelo de pensamento e atuação.
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Filosofia dos Grupos de Encontro
Estrutura dos Grupos de Encontro
Aplicação dos Grupos de Encontro
Conclusão
Conclusão
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“As pessoas são tão belas quanto um pôr do sol justamente pelo fato de não o podermos controlar. Quando olho para um pôr do sol, como fiz numa tarde destas, não me ponho a dizer: ‘diminua um pouco o tom do laranja, ponha um pouco mais de vermelho púrpura na base e use um pouco mais de rosa naquela nuvem’. Não faço isso. Não tento controlar um pôr do sol. Olho com admiração a sua evolução.
Gosto mais de mim quando consigo contemplar assim um membro da minha equipe, ou meu filho, ou minha filha, meus netos.” Texto de Carl Rogers, no livro “Um Jeito de Ser”