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DISSERTATIVO EXPOSITIVO E ARGUMENTATIVO REDAÇÃO EXPOSITIVO tem como objetivo informar e esclarecer o leitor através da exposição de um determinado assunto ou tema. Não há a necessidade de convencer o leitor, apenas de expor conhecimentos, ideias e pontos de vista. É essencial que o autor domine totalmente o assunto, uma vez que o rigor na análise do conteúdo de um texto dissertativo-expositivo é elevadíssimo. Por se tratar da transmissão de um conhecimento teórico, devidamente legitimado, não pode haver qualquer tipo de incorreção. Além disso, é importante que o assunto seja exposto de forma clara, pormenorizada e objetiva, de modo a que o texto seja entendido pelo maior número possível de leitores. Este tipo de texto é usado em: livros, aulas e resumos escolares, enciclopédias, textos científicos, verbetes de dicionário, textos para transmissão de conhecimentos em diversos meios de comunicação, como internet, jornais, revistas,… Com o intuito de informar e esclarecer, o texto dissertativo-expositivo é caracterizado por: utilizar uma linguagem clara e objetiva; Saiba como se proteger da Dengue A Dengue é uma doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Também há registros de transmissão vertical (gestante – bebê) e por transfusão de sangue. Por ano, são registradas cerca de 50 milhões de infecções pela doença no mundo. No Brasil, ela foi identificada em 1986. A pessoa infectada pelo vírus da Dengue apresenta febre alta (entre 39 °C e 40 °C) que dura de 2 a 7 dias. Essa febre é acompanhada por dor de cabeça, fraqueza, dor atrás dos olhos e erupção e coceira na pele. Também são comuns perda de peso, náuseas e vômitos. Na forma grave da doença, são comuns dores abdominais intensas, vômitos e sangramento de mucosas. Aos primeiros sintomas da doença, é necessário procurar um serviço de saúde. Como não existe tratamento específico, os médicos buscam aliviar os sintomas. O paciente não deve tomar medicamentos por conta própria e precisa fazer repouso e ingerir bastante líquido. A única forma de prevenção é acabar com o mosquito, pois não existe vacina ou medicamentos contra Dengue. Assim, é importante manter o domicílio sempre limpo, evitar água parada e eliminar os possíveis criadouros do mosquito. (Fonte: https://tvjornal.ne10.uol.com.br/noticias/2017/10/27/saiba-como-se-proteger-da-dengue-chicungunha-zika-e-febre-amarela-101145/index.html. Adaptado.) ARGUMENTATIVA Esse é o tipo de dissertação mais comum e conhecida por todos. Nela o intuito é convencer o leitor, persuadi-lo a concordar com a ideia ou ponto de vista exposto. Isso se faz por meio de várias maneiras de argumentação, utilizando-se de dados, estatísticas, provas, opiniões relevantes, etc. Introdução: Parte do texto em que você vai apresentar o tema a ser discutido. O ideal nessa parte é não escrever muito, uma vez que, o objetivo aqui é fazer somente uma abertura do texto, expor o problema e preparar o leitor sobre o que está por vir no seu texto. Desenvolvimento: Parte da redação em que será preciso trazer elementos que enriqueçam a discussão, como argumentos, exemplos concretos, dados estatísticos que comprovem a sua ideia, mas sempre de maneira muito clara, objetiva, coerente e coesa. Conclusão: Parte do texto em que você fará o desfecho – pode ser a partir de um resumo de ideias discutidas ou com a apresentação de medidas a serem adotadas em relação ao tema. “Não é de hoje que a sociedade brasileira sofre com os tormentos ocasionados pela disseminação da violência. Esse fato estarrecedor gera debates e mais debates, na tentativa de sanar, ou ao menos coibir, os sérios impactos sociais que as ações violentas representam para a coletividade. Para esse fim, seria a redução da maioridade penal um componente de primeira grandeza? Constata-se que o envolvimento de jovens infratores em graves delitos pode não ser uma exclusividade dos tempos modernos; no entanto, é inegável o aumento de casos envolvendo crianças e adolescentes em situações deploráveis, como furtos, roubos e, em muitos contextos, homicídios. Com esse cenário, parece irrefutável a tese que defende o declínio de dois anos nas contas da maioridade penal. Para os mais inconformados com a realidade, aqueles tomados pelo afã do “justiceiro implacável”, não parecem existir outras saídas. Todavia, nem sempre o que se revela aparentemente óbvio o é. Há fatores envolvidos nas estatísticas da criminalidade covardemente camuflados por alguns setores governamentais, bem como por áreas específicas da sociedade civil. Se reduzir a idade mínima penal tivesse consequências positivas imediatas para a diminuição dos índices criminais, essa certamente já seria uma medida adotada por todas as nações. Fatores bem mais importantes como priorização efetiva dos investimentos em educação e cultura, bem como distribuição de emprego e renda, inserindo o jovem no universo acadêmico ou técnico, indubitavelmente aplacariam com mais rapidez e eficácia os deploráveis números. A participação de menores infratores em crimes hediondos não deve ser ignorada, é inegável; diminuir a idade base para a criminalização de seus atos pode ser uma saída, mas necessita, ainda, de discussões e argumentos mais convincentes. De concreto, fica a certeza de que só um programa capaz de incluir crianças, adolescentes e jovens nos interesses mais prioritários do país terá a força suficiente para contornar quadro tão desfavorável.” (Prof. Eduardo Sampaio)
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