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Geovana Sanches - TXXIV DISTÚRBIOS DO SONO INTRODUÇÃO O sono é resultado de diferenças fisiológicas acompanhado de comportamentos típicos. Comportamento • Ritmo circadiano o “cerca de um dia” • Olhos fechados • Pouca resposta a estímulos externos e internos • Amnésia acerca dos fatos ocorridos durante o sono • Movimentos involuntários (mioclonias) o São fisiológicos • Movimentos oculares o Rápidos (REM) § rapid eye moviment o Lentos (não REM) § Fase N1, N2 e N3 § N3 = SOL (sono de ondas lentas) o São movimentos conjugados • Redução do tônus muscular SONO NORMAL Fases do sono O sono sofre variação ao longo da vida, especialmente no que diz respeito a sua duração. A duração do sono reduz ao longo da vida, sendo maior nos recém-nascidos, com diminuição ao avançar da idade. A latência não sofre grandes alterações durante a vida, reduzindo muito pouco com o avançar da idade. O Wack after sleep (WASO – tempo acordado após início do sono) aumenta ao passar dos sonos e o SWS diminui. As demais fases não sofrem alterações relevantes. Hipnograma O hipnograma é um desenho das fases do sono. Iniciamos o sono com a fase não-REM e o primeiro ciclo é fechado com o término deste e o início do sono REM se inicia. Sendo assim, o sono REM é sempre o último componente do ciclo. A cada noite, são realizados de 4 a 6 ciclos. Em cada um deles, não é obrigatório passar por todas as fases, sendo que N2 é o que mais aparece, N3 é mais prevalente no primeiro terço e REM é mais prevalente no último terço. Diferenças no EEG entre as fases do sono O eletroencefalograma pode ser dessincronizado ou sincronizado. Ele é dessincronizado quando cada área cerebral dispara em momentos diferentes, o que é visto na vigília e no sono REM. Por outro lado, ele é sincronizado quando todas as áreas do cérebro estão com a mesma frequência, o que é visto no sono não REM. Tipos de ondas cerebrais • Ondas gama (> 30 Hz) o Não são detectadas pelo eletroencefalograma normal o Aparece quando estamos acordando • Ondas beta (14 a 30 Hz) o Aparece quando estamos acordados (vigília) o Sono REM § 20 a 25% do tempo § Sono paradoxal • Ondas alfa (8 a 13 Hz) o Aparece quando estamos sonolentos, quase dormindo • Ondas teta (4 a 7 Hz) o Primeira onda que aparece no sono o Não Rem (N1) § 2 a 5% do tempo o Não REM (N2) § Ondas teta + fusos do sono e complexos K § 45 a 55% do tempo • Ondas delta (< 3,5 Hz) o Aparece na N3 (SOL ou sono delta) § 15 a 25% do tempo Diferenças do tônus nas fases do sono • Não REM à diminuição do tônus Geovana Sanches - TXXIV • REM à atonia (impede o indivíduo de fazer aquilo com que está sonhando) Alterações amnésticas O sono inativa a transformação da memória de curto prazo para longo prazo. O sono REM também é importante para a consolidação da memória. Sonhos Os sonhos ocorrem em todas as fases do sono, porém eles são muito mais definidos no sono REM. Por isso, os últimos são mais lembrados do que aqueles que ocorrem no sono não REM. Diferenças entre sono REM e não REM – PROVA Sono REM Sono não REM EEG Rápido (sono paradoxal) Progressivamente lento Tônus Atonia Hipotonia Movimentos oculares Rápidos Lentos Sistema cardiovascular Modificações da FC e PA FC e PA mais baixas Sonhos Vívidos Vagos ou ausentes FISIOLOGIA DO SONO NORMAL • Centros da vigília o Mesencéfalo superior o Hipotálamo posterior • Centro do sono o Área pré-óptica, localizada no hipotálamo anterior § Responsável por induzir o sono não REM o O sono REM é gerado por neurônios da ponte, os quais atuam sobre a medula (inibição) e levam à atonia muscular • Neurônios REM on o Projeções para o tronco: movimentos oculares rápidos o Projeções para a medula espinhal: atonia muscular o Projeções para prosencéfalo basal e córtex: ondas beta no EEG Neurotransmissores Vigília • Histamina • Orexina • Neuropeptídios • Catecolaminas • Glutamato o principal NT excitatório Sono • GABA (principal NT inibitório) • Adenosina o É inibida pela cafeína à por isso quando tomamos café isso inibe o sono • Serotonina • Endorfinas RITMOS CIRCADIANOS Cortisol • Altos níveis pela manhã e ao final do dia Melatonina • Prepara as células do organismo para diminuição do metabolismo • Está aumentada durante o sono • É produzida pela glândula pineal, sendo liberada em grande quantidade na circulação ao final do dia, quando há redução da luminosidade o O estímulo luminoso inibe o núcleo supraquiasmático o Na escuridão, há estímulo ao trato retino-hipotalâmico, via que segue até a medula cervical e chega à glândula pineal, estimulando a produção da melatonina o A melatonina auxilia, portanto, na regulação do ciclo circadiano, mas não há capaz de induzir o sono no indivíduo, não atuando, dessa forma, em pacientes com insônia § Além da melatonina há genes reguladores, cujo ciclo dura exatas 24 horas. Cerca de 10% do genoma é utilizado para regular o ciclo circadiano Temperatura corporal • É reduzida durante o sono Geovana Sanches - TXXIV • Caso não esteja abaixo do basal, não há sono REM Grau de alerta • Diminui durante o sono AVALIAÇÃO CLÍNICA DOS DISTÚRBIOS DO SONO Anamnese • Sonolência excessiva diurna • Insônia • Ronco e/ou apneia • Sonambulismo • Desconforto e/ou movimentos involuntários dos membros inferiores • Paralisia do sono • Alucinações hipnagógicas e hipnopômpicas Diário do sono Solicitamos ao paciente que marque o momento em que acordou, em que se deitou, dentre outras informações importantes. Isso nos auxilia a verificar se o paciente apresenta insônia terminal (sugere depressão) ou de manutenção (sugere SAOS). Escala de sonolência de Epworth Consistem em perguntas que fazemos ao paciente para avaliar a sonolência diurna excessiva. Pontuações > 10 pontos indicam alta probabilidade de apneia do sono. É importante mencionar que a principal causa de sonolência diurna excessiva é a síndrome do sono insuficiente, sendo SAOS a segunda. Exame físico geral • Peso, altura, IMC • Circunferência do pescoço • PA e FC • Ausculta cardíaca e pulmonar • Avaliação de edema • Exame neurológico o Cognitivo o Avaliação de polineuropatia periférica (diagnóstico diferencial com síndrome das pernas inquietas) Polissonografia A polissonografia não está indicada para pacientes que tem insônia inicial ou terminal, mas sim para aqueles que apresentam insônia de manutenção. Componentes • EEG • EMG • Fluxo aéreo nasal • Movimento torácico • Movimento abdominal • Saturação de oxigênio • Eletrocardiograma PRINCIPAIS DISTÚRBIOS DO SONO • Distúrbios respiratórios do sono • Distúrbios do ritmo circadiano • Distúrbios do movimento relacionado ao sono • Hipersonias de origem central • Insônias • Parassonias DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO APNEIA Obstrutiva Central Fluxo aéreo Reduzido Reduzido Movimentos respiratórios Presentes Ausentes Causas Obesidade ICC (causa mais importante), lesão neurológica Eventos respiratórios durante o sono • Apneia: redução > 90% do fluxo aéreo basal por mais de 10 segundos. Pode ser classificada em: Geovana Sanches - TXXIV o Obstrutiva: presença de esforço respiratório o Central: ausência de esforço respiratório o Mista: durante o evento, hora tem movimento respiratório, hora não (muito raro) • Hipopneia: redução de 30 a 90% do fluxo aéreo basal, por mais de 10 segundos, com queda > 3% da saturação de oxigênio OU microdespertar o É tão grave quanto a apneia e também pode ser classificada como obstrutiva ou central • RERA: despertar associado a movimento respiratório o Períodos de esforço respiratório elevado o Queda do fluxo aéreo o Ronco em “crescendo” o EEG mostrando microdespertaro Não preenche critério para apneia ou hipopneia, mas é tão ruim quanto elas Síndrome da apneia obstrutiva do Sono (SAOS) A SAOS é mais comum em pessoas obesas, especialmente do sexo masculino. É causada por obstrução do palato mole e da base da língua, regiões capazes de encostar na região posterior da faringe. Em crianças, a principal causa é por hipertrofia da amigdala, o que pode cursar associadamente com enurese noturna. Quadro clínico • Sensação de engasgo/asfixia o Descarga de catecolaminas à despertar à recuperação do tônus da língua e do palato mole à volta da respiração o 1/3 dos AVCs ocorrem com o indivíduo dormindo devido a essa descarga de catecolaminas • Taquicardia • Hipertensão arterial • Queda de saturação o SaO2 90% • Sintomas noturnos o Ronco o Despertar ofegante o Sensação de asfixia o Boca seca o Bruxismo o Sialorreia o Poliúria/Nictúria § Obstrução à contração do diafragma à “vácuo” intratorácico à dilatação atrial à liberação de ANP à diurese o Sono não reparador o Sudorese noturna o DRGE (devido ao aumento da pressão intratorácica) • Sintomas diurnos o Sonolência excessiva diurna o Cefaleia matinal o Dificuldade de concentração o Fadiga o Condução veicular prejudicada o Déficits cognitivos o Irritabilidade o Depressão o Ansiedade o Edema • Exame físico o Retrognatia o Hipertrofia de tonsilas em crianças o Circunferência cervical > 40cm o IMC > 30 o Mallampati 3 ou 4 Diagnóstico • Polissonografia o Confirma o diagnóstico o Mostra redução do fluxo aéreo acompanhada de movimentos toraco-abdominais por mais de 10 segundos o Pode ter queda da saturação e bradicardia durante o evento • Classificação: Índice de apneia/hipopneia (IAH) o Normal: 0 a 4 eventos/hora § Em adultos; crianças não devem ter nenhuma Geovana Sanches - TXXIV o Leve: 5 a 14 eventos/hora o Moderada: 15 a 30 eventos/hora o Grave: > 30 eventos/hora Tratamento O tratamento ideia seria a traqueostomia, porém é inviável. Sendo assim, o CPAP é o tratamento de primeira escolha, evitando que o palato mole e a base da língua encostem na parede posterior. Caso não seja efetivo, podemos utilizar o BIPAP. Uma opção é o ARMIO (aparelho intraoral), o qual empurra a mandíbula para frente. Pode ser utilizado para pacientes com apneia leve, exceto nos casos de comorbidades (HAS, DM, dislipidemia, arritmia), nos quais faz-se necessário o CPAP mesmo em casos leves. O tratamento cirúrgico com uvulopalato- faringoplastia melhora o ronco, porém a apneia volta em cerca de 3 anos. Nos casos em que há sonolência residual mesmo com o uso do CPAP, podemos administrar estimulantes para o paciente, tais como fluoxetina, venlafaxina, psicoestimulantes. É necessário, ainda, indicar a higiene do sono para os pacientes. É importante ressaltar que o uso de benzodiazepínicos para indução do sono é totalmente contraindicado para pacientes com SAOS, pois pode piorar o relaxamento muscular e agravar o quadro de apneia. Consequências • AVC • IAM • Disfunção cognitiva • Poliglobulias DISTÚRBIOS DO RITMO CIRCADIANO Transtorno da fase avançada do sono Caracteriza-se por pacientes que dormem antes do socialmente considerado adequado. É mais comum em idosos, acometendo até 30% deles. O tratamento consiste na fotoestimulação quando o indivíduo quer dormir, inibindo o ciclo. Transtorno da fase atrasada do sono Caracteriza-se por pacientes que dormem após o socialmente considerado adequado. É mais comum em jovens, acometendo cerca de 10% deles. O tratamento consiste na administração de melatonina 3h antes de dormir, associado a estímulo luminoso pela manhã. Actigrafia É um relógio que registra os movimentos do indivíduo. Não é muito utilizado, pois o diagnóstico pode ser feito através da anamnese. DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO RELACIONADOS AO SONO Síndromes das pernas inquietas (Willis-Ekbom) A síndrome das pernas inquietas acomete 3% da população geral e está associada a um aumento da mortalidade geral. A causa principal é primária (genética), com acometimento principal mulheres idosas; também é mais prevalente em gestantes e pacientes com insuficiência renal. A principal causa secundária, por sua vez, é a deficiência de ferro cerebral, a qual pode ou não estar associada a anemia ferropriva. Queixas • Desconforto ou dor nos membros inferiores • Alívio e/ou necessidade de movimentar ou andar • Predomínio noturno dos sintomas (sempre próximo a hora de dormir) • Piora dos sintomas em repouso (deitado ou sentado) • Causa de insônia inicial Fisiopatologia • Diminuição do ferro cerebral • Os neurônios dopaminérgicos inibem a transmissão de impulsos dolorosos inúteis (sistema anti-nociceptivo). Quando há Geovana Sanches - TXXIV deficiência de ferro, esse sistema não funciona Tratamento • Agonista dopaminérgico o Pramipexol, Rotigotina o Após 1 ano de uso, a eficácia começa a diminuir • Ligante α2δ do canal de cálcio o Gabapentina, Pregabalina o Dura por um período maior o Aumenta o apetite e causa ganho de peso • Reposição de ferro o Se ferritina < 50 + sintomas o Se gestante o Se DRC = reposição de EPO o Se anemia ferropriva • Opioides o Tramadol, oxicodona, morfina o Última escolha • Antidepressivos o Contraindicados!! o Exceto bupropiona, que pode ser utilizado HIPERSONIAS DE ORIGEM CENTRAL Narcolepsia • Associação com HLA-DQB1*0602 o Presente em 90% dos narcolépticos • Baixos níveis de hipocretina-1 no LCR o Metabólito da orexina – quando há falta de orexina, o paciente não consegue se manter em vigília • Prevalência de 0,03 a 0,05% da população • Afeta igualmente homens e mulheres • Pico de incidência de 15 a 35 anos Sintomas clássicos • Sonolência excessiva diurna • Cataplexia o Perda de tônus (atonia do REM) na vigília, decorrente da ativação errônea dos neurônios do REM com o indivíduo acordado o Geralmente desencadeada por emoções agradáveis § Gelástica: quando ocorre na gargalhada o Focal > Generalizada o Indivíduo está com a consciência preservada o Arreflexia quando ocorre • Paralisia do sono o Paciente acorda durante o sono REM com atonia muscular e esta permanece (paciente acorda, mas não consegue se mexer) • Alucinações hipnagógicas (sonho antes de dormir) e hipnopômpicas (acorda e continua sonhando) • Fragmentação do sono o Paciente faz vários ciclos, o que pode ser detectado na polissonografia o 1º episódio de sono REM antes de 15 minutos após início do sono § SOREMP: Sleep onset REM period Múltiplos testes de latência do sono • Polissonografia basal • 5 cochilos de 20 min programados: 8h, 10h, 12h, 14h, 16h • Pesquisa de SOREMP e média das latências para início do sono • Positivo: o 2 ou + SOREMPS e/ou o Média das latências < 8 minutos § Latência= Tempo que demora até dormir Outros exames • Pesquisa de HLA-DQB1*0602 • LCR: hipocretina < 110 pg/mL Tratamento comportamental • Suporte psicoterápico • Aconselhamento profissional • Cochilos de 15 a 20 minutos de 4/4h • Higiene do sono Tratamento medicamentoso • 1ª linha o Modafinil o Armodafinil o Oxibato de sódio • 2ª linha: metilfenidato e pitolisant (agonista inverso H3) • 3ª linha: anfetaminas INSÔNIAS Definição A insônia é definida como uma dificuldade para dormir, associada a consequências diurnas (obrigatório), que ocorre 3 vezes ou mais na semana, por ao menos 3 meses. Ela pode ser classificada em: Geovana Sanches - TXXIV • Insônia inicial: dificuldade para iniciar o sono • Insônia de manutenção: dificuldade para manter o sono • Insônia terminal: despertar precoce Pode ser caracterizada, ainda, por uma resistência para ir dormir e pela necessidade de intervenção dos pais ou cuidadores. Quanto a causa, é dita primária quando é psicofisiológicaou aprendida e perpetuada; e secundária quando consiste em uma comorbidade consequente de outras doenças orgânicas ou psiquiátricas. Consequências diurnas • Fadiga • Déficit de atenção, concentração ou memória • Prejuízo social, familiar, ocupacional ou de performance acadêmica • Irritabilidade/transtorno do humor • Sonolência diurna • Problemas de comportamento (hiperatividade, impulsividade, agressão) • Redução da motivação, energia ou iniciativa • Susceptibilidade a erros e/ou acidentes • Preocupação com relação e/ou insatisfação com o sono Teorias dos 3 “Ps” • Predisponentes o Idade o Gênero (feminino) o História anterior de insônia o Vulnerabilidade familiar o Vulnerabilidade à ansiedade e depressão o Sintomas de hiperalerta • Precipitantes o Eventos estressantes de vida o Separações o Morte de pessoas queridas o Hospitalização o Dor ou doença o Trabalho em turno ou noturno • Perpetuantes o Hábitos inadequados de sono o Álcool o Cafeína o Medicações e drogas o Dor ou doença o Preocupação o Apresentam grande importância na insônia psicofisiológica ou aprendida Principais etiologias • Insônia inicial o Ansiedade o Dor crônica o Síndrome das pernas inquietas • Insônia de manutenção o SAOS • Insônia terminal o Depressão Tratamento A medida mais eficaz para a insônia é a terapia cognitivo comportamental (TCC). • Tratamento medicamentoso o Eficaz em 35% dos casos o Insônia de manutenção § Doxepina (1ª escolha) § Trazodona, mirtazapina, amitriptilina (opções) • Mirtazapina aumenta o apetite • Amitriptilina não é indicado para idosos § Suvorexanto o Insônia aguda inicial e de manutenção § Zolpidem § Zopiclona § Podem causar sonambulismo – indicar que o paciente inicie o tratamento já deitado o Insônia inicial § Agonistas de melatonina – Ramelteona • Tratamento não medicamentoso • Medidas de higiene do sono PARASSONIAS As parassonias são divididas naquelas que ocorrem no sono: • Não REM o Sonambulismo o Despertar confusional o Terror noturno • REM o Paralisia do sono o Transtorno de pesadelo o Transtorno comportamental do sono REM Geovana Sanches - TXXIV Sonambulismo • 15% das crianças entre 8 e 12 anos • Predisposição genética • Efeito adverso das drogas Z • Comportamentos o Deambular o Comer o Manipular portas e janelas • Sudorese e rubor Terror noturno • Crianças entre 4 e 12 anos • Predisposição genética • Comportamentos o Despertar agitado o Gritos o Espanto o Rubor facial o Taquicardia Transtorno comportamental do sono REM (RBD) • Comportamento motor e vocal elaborado durante o sono REM • Sonhos violentos • Agressão inconsciente ao companheiro de cama • Polissonografia o Perda da atonia durante o REM • 80% desenvolverão sinucleinopatia (Parkinson ou Lewy) • Tratamento o Clonazepam ou melatonina § Rivotril em dose baixa
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