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PANDEMIA FAVORÁVEL AO AGRONEGÓCIO O agronegócio brasileiro se mostrou mais uma vez ser um setor resistente em 2020, apresentando bons resultados em um momento de retrocesso da economia, diante dos impactos da covid-19. Com a crise sanitária em questões de medo que a população tinha em relação a contaminação dos alimentos fragilizou o mercado de trabalho do agronegócio , no terceiro trimestre de 2020 mostrou sinais de recuperação retomando as atividades econômicas , trazendo resultados positivos para o mercado de trabalho do agronegócio em 2021. Muitos comércios foram obrigados a fechar por conta da COVID , e o desemprego aumentou segundo o IBGE o número de desempregados ultrapassaram 15 milhões de pessoas no ano de 2021 cerca de 14,9% da população. Mas o agronegócio saiu na frente gerando empregos , a população estava acreditando que o Brasil poderia passar por uma crise de falta de alimento e começaram a estocar comida isso gerou uma demanda muito grande de pedidos então começaram a contratar pessoas (Gerando emprego) . O Brasil foi um dos poucos que não parou com a exportação de alimentos, então o preço dos custos da exportação de alimentos aumentou, gerando lucro para o agronegócio brasileiro . Segundo um documento do Ministério da Economia (2020), “a crise econômica provocada pelo coronavírus teve pouco efeito nas exportações brasileiras por causa do desempenho do agronegócio”. AVANÇO DO AGRONEGÓCIO VS FOME O Brasil produz uma grande quantidade e variedade de alimentos sendo capaz de fornecer alimentos para dentro e fora do país ,e mesmo assim o cenário da fome no Brasil é drástica , porque em um país que produz tanto alimento tem tantas pessoas passando fome ? Isso acontece pela grande desigualdade social , pela má distribuição , o desperdício de alimentos e a situação econômica desfavorável do país . Os produtos que são transportados dentro do país de um estado para o outro são de qualidade inferior aos produtos exportados para fora do Brasil . Especialistas explicam que a produção brasileira é focada em itens para exportação, como soja e milho.Durante a pandemia, o governo concedeu benefícios ao agronegócio, facilitando o acesso a crédito e a financiamento de dívidas de grandes produtores e desoneração do segmento em contribuições à Seguridade Social. Mesmo com um número absurdo de pessoas passando fome, o agronegócio sempre é beneficiado e valorizado . A fome avança cada vez mais rápido pelo Brasil. O país soma atualmente cerca de 33,1 milhões de pessoas sem ter o que comer diariamente, quase o dobro de pessoas em situação de fome estimado em 2020.Em números absolutos, são 14 milhões de pessoas passando fome no país. Durante a pandemia tiveram muitos projetos sociais ajudando as pessoas de baixa renda e temos até hoje , tivemos o auxilio Brasil , distribuição de cestas básicas pelas favelas entres vários outros . Mas infelizmente não foram todos que conseguiram essa ajuda ,e a fome continua a se espalhar pelo país. AUMENTO DO CUSTO DOS ALIMENTOS Um dos principais fatores do aumento do preço dos alimentos é a pandemia e a recente guerra entre a Rússia e a Ucrânia , mas também podem estar relacionados ao alto custo de produção , devido ao elevado preço internacional de fertilizantes e fatores climáticos . Os produtos que mais encareceram foram : A carne bovina teve um aumento de (42,06%) batata-inglesa (51,92%), frutas (24%) e pão francês (18,03%). O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga a inflação oficial , e a expectativa do mercado é que o índice tenha mais uma redução. A prévia da inflação de agosto de (2022) registrou queda de 0,73%, enquanto os alimentos subiram 1,12% no mês. Com os aumentos absurdos os brasileiros buscam outras opções para comprar , como trocar a carne bovina pelo frango , nisso os grandes produtores aumentam o preço do frango pois está sendo mais consumido . Em média dos nove primeiros meses de 2022 o custo de produção do frango se encontra em R$5,56/kg, valor que, em relação a idêntico período de 2021, significa alta de 10,27%. Esse índice sobe para 64,22% na comparação janeiro/setembro de 2020, mas chega a 98,26% quando o período base são os nove primeiros meses de 2019. Essa estratégia de aumentar o preço dos alimentos que estão sendo mais consumidos é utilizada por vários produtores. Com o grande aumento dos preços muitas famílias não têm condição de comprar o básico para se alimentar e sofrem com a insegurança alimentar e a fome aumenta pelo país . DADOS (fonte) : http://cepea.esalq.usp.br,http://veja.abril.com.br , http://brasildefato.com.br ,https://g1.globo.com/google , ipea.gov.br , https://economia.uol.com.br/r , https://www.avisite.com.br/ , http://cepea.esalq.usp.br http://veja.abril.com.br http://brasildefato.com.br https://g1.globo.com/google https://economia.uol.com.br/r https://www.avisite.com.br/
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