Problemas Econômicos Básicos

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Começamos esta aula dando continuidade 
ao item 1.3 A lei da escassez e os problemas 
econômicos básicos, e, assim sendo, vamos nave- 
gar agora pelo estudo e compreensão sobre os 
problemas econômicos básicos, que podemos 
classificar como ocorrências observadas no estudo 
da economia, que estão diretamente ligadas à lei 
da escassez, tendo em vista que, no estudo da lei 
da escassez de recursos, vimos que ela se fundamenta no princípio de que os recur- 
sos produtivos são escassos e as necessidades humanas ilimitadas. 
 
 
Para darmos início ao nosso exer- 
cício mental, vamos definir 
como sendo as principais peças necessá- 
rias para que o homem possa garantir os 
seus direitos de sobrevivência própria, 
como também, da sociedade como um 
todo. 
Aula 04 
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 Estrutura de saneamento básico; 
 Vestuário e calçados; 
 Utensílios domésticos e eletrodomésticos; 
 Alimentação; 
 Moradia; 
 Saúde; 
 
Segue abaixo uma lista composta por itens que comõem o quadro de 
necessidades básicas do homem neste século: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sabemos que, necessariamente, construir uma lista com tão poucos itens pa- 
rece estranho, deixando de citar uma série de outras necessidades, como: 
 
 Lazer; 
 Educação; 
 Casa própria; 
 Transporte próprio; 
 Emprego; 
 Inserção social, enfim etc. 
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: 
1 - 2 - 3 - 
Mais uma vez verificamos que, na verdade, fica inviável a construção desta 
lista, visto que confirma-se a ideia de que as necessidades se renovam a todo 
instante e o processo de alocação dos recursos escassos está cada vez mais 
complicado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Na concepção de Pinho e Vasconcelos (2004), é mui- 
to fácil entender que: 
produzir não seriam problemas se os 
RECURSOS UTILIZÁVEIS FOSSEM ILIMITADOS. 
 Segundo os mesmos autores, os problemas básicos 
 
. 
 
Segundo Mankiw (2006, p. 63) oferta e de- 
manda são as duas palavras que os economistas 
usam mais frequentemente – e com boas razões. A 
oferta e a demanda são as forças que fazem as 
economias de mercado funcionarem. E ainda, para o 
autor, são elas que determinam a quantidade produ- 
zida de cada bem e o preço pelo qual será vendido. 
Mankiw (2006, p. 63) também ressalta que, se 
será afetada por qualquer acontecimento ou política, você precisa pensar primeiro 
em seus impactos sobre a oferta e demanda. 
 
 
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quiser saber como a economia 
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 é determinado pela concorrência dos consumido- 
res e dos produtores no mercado com os ajustamentos dados pelo 
sistema de preços. 
 é determinado pela concorrência entre os 
produtores. O método de fabricação eficiente ou mais barato 
deslocará o ineficiente e o mais caro, podendo assim o concorrente 
(o mais competitivo) sempre sobreviver no mercado produtor. O 
objetivo do produtor será sempre o de maximizar lucros. 
 será determinado pela oferta e demanda no 
mercado de fatores de produção: por salários, juros, aluguéis e lu- 
cros, que, em conjunto, formam a renda individual, relativa a cada 
serviço e ao conjunto de serviços. A produção destina-se a quem 
tem renda para pagar, e o preço é o instrumento de exclusão. 
 
 
 
Todavia, na realidade, existem ilimitadas necessi- 
dades e limitados recursos disponíveis e técnicas de 
fabricação. Baseada nessas restrições, a economia de- 
ve optar dentre os bens a serem produzidos e os pro- 
cessos técnicos capazes de transformar os recursos 
escassos em produção. 
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
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1.4 EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA ECONÔMICA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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
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Corroborando Pinho e Vasconcelos (2004), a 
maioria dos autores está de acordo quanto à época 
em que apareceu a Ciência Econômica: a partir de 
1750, com a Fisiocracia, e/ou de 1776, com a Rique- 
za das nações, de Adam Smith. 
Adam Smith, para Mark Blaug (Economic the- 
ory Anretrospect, Illinois, 1968), marca profundamen- 
te o início dos estudos científicos da economia, de- 
nominando “pré–adamita” todo o período que lhe 
antecedeu. 
 TERCEIRA FASE 
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O mercantilismo (1450-1750) 
imprimiu ao pensamento econômico 
um cunho de arte empírica, de pre- 
ceitos de administração pública que 
os governantes deveriam usar para 
aumentar a riqueza da nação e do 
príncipe (PINHO e VASCONCELOS, 
2004). 
Visto que, realmente, importantes transformações marcaram o início do Mer- 
cantilismo, tendo afetado praticamente toda a sistematização daquele período, 
segundo Pinho e Vasconcelos (2004), foram observadas transformações inte- 
lectuais; transformações religiosas; transformações do padrão de vida; transforma- 
ções políticas; transformações geográficas; e transformações econômicas. 
As transformações geográficas foram, talvez, as mais importantes, porque 
propiciaram a presença dos metais preciosos em uma Europa política e intelectual- 
mente modificada, criando as condições da concepção metalista, que caracterizou o 
mercantilismo em suas várias formas - bulionista1, industrialista2, comercialista3, den- 
tre outras (PINHO e VASCONCELOS, 2004). 
 
1
 O bulionismo (metalismo) desenvolveu-se na Espanha, para onde fluíam o ouro do México e a 
prata do Alto Peru. Esse gigantesco fluxo de metais preciosos trouxe para a Espanha duas graves 
consequências: por um lado, levou ao desinteresse pelas atividades industriais e agrárias, ocasio- 
nando queda na produção; por outro, desencadeou uma inflação generalizada no país, resultante da 
alta vertiginosa do preço das mercadorias então em escassez, conhecida como Revolução dos Pre- 
ços. Os efeitos dessa crise econômica, que atingiu, sobretudo, as camadas populares, chegaram a 
provocar o decréscimo da população espanhola: a Espanha era obrigada a adquirir no exterior os 
gêneros necessários a sua sobrevivência, sem nada exportar em contrapartida, não conseguindo 
assim reter os metais preciosos, que acabaramescoando para outros países europeus. 
2
 O industrialismo chegou ao apogeu na França com o mercantilismo de Colbert, ministro de Luís 
XIV. De acordo com as concepções de sua época, Colbert buscou fazer a riqueza da França com a 
acumulação de metais preciosos obtidos através de uma balança comercial favorável. Para isso, 
procurou tornar o país economicamente autossuficiente, proibindo as importações e incentivando as 
exportações. Sua política econômica consistia em acelerar o desenvolvimento industrial da França 
através da criação das manufaturas reais, da concessão de monopólios estatais, da subvenção à 
produção de artigos de luxo, da criação de grandes companhias comerciais, da conquista de colônias 
e do fomento ao crescimento da marinha mercante. O mercantilismo francês ficou conhecido também 
como colbertismo. 
3
 O comercialismo originou-se na Inglaterra, cujo desenvolvimento manufatureiro e poderio naval 
impulsionaram, sobretudo no século XVII, a expansão do comércio exterior. Os navios da marinha 
mercante distribuíam no mercado mundial os tecidos produzidos pelas manufaturas inglesas, possibi- 
litando ao país o acúmulo de metais preciosos através da manutenção de uma balança comercial 
favorável. 
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Durante os três séculos do 
Mercantilismo, as nações da Europa 
Ocidental organizaram sua economia 
interna, baseadas na unidade 
nacional e na exportação de todos 
os recursos econômicos, sob o 
controle e a direção do Estado. 
 
Quadro de Claude Lorrain que representa um 
porto de mar francês de 1638, no momento fun- 
damental do mercantilismo. 
 
 
 
 
 
 
Para saber mais sobre o 
Mercantilismo e o Absolutismo, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Abaixo seguem atividades de fixação 
referentes ao conteúdo estudado 
 
 
1) Leia as afirmativas abaixo sobre a evolução da ciência econômica e marque a 
alternativa CORRETA: 
I. A maioria dos autores concorda que a partir de 1750 apareceu a Ciência Eco- 
nômica: com a Fisiocracia, e/ou de 1776, com a Riqueza das nações e a inter- 
ferência do estado; 
II. Durante os três séculos do Mercantilismo, as nações da Europa Ocidental or- 
ganizaram sua economia interna, baseadas na unidade nacional e na importa- 
ção de todos os recursos econômicos. 
III. O mercantilismo imprimiu ao pensamento econômico um cunho de arte 
empírica, de preceitos de administração pública que os governantes deveriam 
usar para aumentar a riqueza do príncipe e os impostos da nação. 
a) Apenas a afirmativa I e III são verdadeiras. 
b) Apenas a afirmativas I e II são verdadeiras. 
c) Apenas a afirmativa I é verdadeira. 
d) Todas as alternativas são verdadeiras. 
 
 
2) É CORRETO afirmar que o período em que a economia entra em sua fase científica 
refere-se à: 
a) Primeira fase. 
b) Segunda fase. 
c) Terceira fase. 
d) Quarta fase. 
 
 
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4) É CORRETO afirmar que os economistas usam mais frequentemente duas 
palavras que representam as forças que fazem as economias de mercado 
funcionarem; assim, marque a alternativa que contenha estas referidas palavras: 
a) Escassez e demanda. 
b) Necessidade e demanda. 
c) Oferta e demanda. 
d) Preço e demanda. 
 
 
3. Leia as afirmativas sobre os problemas econômicos básicos e, em seguida, 
marque a alternativa CORRETA: 
I. Quanto produzir é determinado pela associação dos consumidores e dos pro- 
dutores no mercado com os ajustamentos dados pelo sistema de preços. 
II. Como produzir é determinado pela concorrência entre os produtores. O método 
de fabricação eficiente ou mais barato deslocará o ineficiente e o mais caro, 
podendo assim o concorrente sempre sobreviver no mercado produtor. 
III. Para quem produzir será determinado pela escassez no mercado de fatores de 
produção: por salários, juros, aluguéis e lucros, que, em conjunto, formam a 
renda individual, relativa a cada serviço e ao conjunto de serviços. 
a) Apenas a afirmativa I é verdadeira. 
b) Apenas a afirmativa II é verdadeira. 
c) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras. 
d) Todas as alternativas são verdadeiras.