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Boletim
Epidemiológico
Secretaria de Vigilância em Saúde − Ministério da Saúde
ISSN online 2358-9450
SÍFILIS 
2018
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
www.saude.gov.br/bvs
Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Volume 49 | Out. 2018
Boletim 
Epidemiológico 45
Sumário
EDITORIAL ...................................................................................................................................................................................................................... 1
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................................................................... 2
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS NO BRASIL .......................................................................................................................................... 5
SÍFILIS ADQUIRIDA .................................................................................................................................................................................................... 10
SÍFILIS EM GESTANTES ............................................................................................................................................................................................. 14
SÍFILIS CONGÊNITA .................................................................................................................................................................................................... 18
APÊNDICE – Indicadores epidemiológicos e operacionais para o monitoramento da sífilis ............................................................ 36
ANEXO I – Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016 .................................................................................................................................. 37
ANEXO II – Nota Informativa nº 2, de 19 de setembro de 2017 ................................................................................................................... 41
 Volume 49| Nº 45 | outubro. 2018 Boletim Epidemiológico de Sífilis
Secretaria de Vigilância em Saúde
Ministério da Saúde
ISSN 2358-9450
© 1969. Ministério da Saúde
É permitida a reprodução parcial ou total desta 
obra, desde que citada a fonte.
Expediente
Boletim Epidemiológico – Sífilis
Ano 00 - nº 00
Tiragem:
ISSN:
Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das 
Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das 
Hepatites Virais (DIAHV)
SRTVN, Quadra 701, lote D, Edifício PO700, 5º andar
CEP: 70719-040 – Brasília/DF
Disque Saúde - 136
e-mail: aids@aids.gov.br
site: www.aids.gov.br
Organização e elaboração:
Adele Schwartz Benzaken
Alessandro Ricardo Caruso da Cunha
Andrea Mônica Brandão Beber
Claudia Marques de Sousa
Daiana Santos Mariah Dresch
Fernanda Moreira Rick
Filipe de Barros Perini
Flavia Kelli Alvarenga Pinto
Flávia Moreno Alves de Souza
Francisca Lidiane Sampaio Freitas
Gerson Fernando Mendes Pereira
Ivo Brito
Luciana Fetter Bertolucci Taniguchi
Maria Cristina Pimenta de Oliveira
Mariana Jorge de Queiroz
Rachel Abrahão Ribeiro
Renato Girade Corrêa
Ronaldo de Almeida Coelho
Silvana Pereira Giozza
Projeto gráfico e distribuição eletrônica
Núcleo de Comunicação/SVS
Diagramação 
Marcos Cleuton de Oliviera (DIAHV)
 
Revisão de texto
Angela Gasperin Martinazzo (DIAHV)
Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 
 Editorial
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível 
(IST) milenar e persistente. Segundo a Organização 
Mundial da Saúde (OMS), atinge mais de 12 milhões de 
pessoas em todo o mundo e sua eliminação continua a 
desafiar globalmente os sistemas de saúde. 
Em 2016, a sífilis foi declarada como um grave 
problema de saúde pública no Brasil. Entre outras IST, o 
combate ao agravo faz parte dos principais instrumentos 
de gestão de estados, Distrito Federal e municípios. A 
prevenção da Transmissão Vertical (TV) da sífilis – que 
ocorre durante o período gestacional – é prevista no 
Plano Plurianual (PPA) como uma prioridade. Dessa 
forma, a vigilância, a prevenção e o controle da sífilis são 
factíveis, mas há diferentes entraves nessa perspectiva. 
O Brasil é signatário de compromissos internacionais 
para a eliminação da sífilis congênita desde 1992. Estima-
se que o custo per capita, em média, não ultrapasse 
1,4 dólar para a detecção dos casos de sífilis ativa e 29 
dólares para o tratamento das mulheres gestantes1.
Em 2017, o Sistema Único de Saúde (SUS) gastou 2,8 
milhões de dólares com procedimentos de médio e alto 
custo relacionados a IST, incluindo internações, dos quais 
um número significativo estava diretamente relacionado à 
sífilis e à sífilis congênita2. 
O efetivo controle da sífilis depende, em grande 
medida, da disposição e vontade política de gestores 
para colocar em prática um movimento em prol da 
qualidade da atenção à gestante e suas parcerias sexuais 
durante o pré-natal, promover mobilização nacional para 
ampliação do acesso ao diagnóstico da população geral 
e das populações-chave3 e estabelecer parcerias de 
base comunitária, além de vencer obstáculos quanto à 
administração de benzilpenicilina benzatina na Atenção 
Básica (AB). 
Atualmente, a oferta de teste rápido de sífilis é 
crescente, mas sua utilização e cobertura na AB ainda 
não são satisfatórias, segundo dados obtidos a partir do 
segundo ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e da 
Qualidade na Atenção Básica (PMAQ-AB). 
Importante destacar que a sífilis adquirida vem 
também se instalando entre os segmentos mais jovens 
da população brasileira, sobretudo entre homens, o 
que impõe a necessidade de desenvolver estratégias 
intersetoriais, incluindo ações de prevenção nas escolas 
e nas redes de interação juvenil. Esse movimento 
contribui para a promoção da saúde integral do homem, 
considerando que a maioria destes só procura serviços 
de saúde quando doentes. Uma cultura que precisa ser 
revertida, principalmente em se tratando de IST. 
Em resposta aos desafios para o controle da epidemia de 
sífilis, o Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle 
das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), do HIV/
Aids e das Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em 
Saúde, do Ministério da Saúde (DIAHV/MS/SVS), elaborou 
uma Agenda de Ações Estratégicas para Redução da sífilis 
no Brasil. Essa agenda resultou na iniciativa de uma 
emenda parlamentar de 200 milhões de reais, destinada 
a implementar um projeto de resposta rápida à sífilis 
em 100 municípios prioritários, que respondem por 
aproximadamente 65% dos casos de sífilis do país. 
O projeto foi concebido para induzir ações voltadas 
ao controle da sífilis nas redes de atenção à saúde, com 
atuação de apoiadores locais; produzir conhecimentos 
por meio de estudos operacionais; e potencializar a 
capacidade técnica de vigilância e assistência locais. 
Nesse sentido, destaca-se a articulação interfederativa 
com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde – 
Conass e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais 
de Saúde – Conasems (Comissão Tripartite), de modo 
a constituir uma base de consenso para o alcance das 
metas previstas. Essa estrutura de governança tem 
também a participação do controle social, mediante 
representações nacionais, estaduais e municipais dos 
Conselhos de Saúde.
Espera-se que as informações contidas neste Boletim 
possam auxiliar os gestores, os trabalhadores da saúde 
e as organizações comunitárias, embasar ações efetivas 
para a redução da sífilis no país e, a partir da reflexão 
sobre os dados apresentados, diminuir a distância entre 
as ações de vigilância em saúde e o campo de prática da 
AB e maternidades.
1 World Health Organization (WHO). Department of Reproductive Health and Research. Eliminating congenital syphilis– A global health priority. Geneva: WHO, 2005.
2 Brasil. Ministério da Saúde. DataSUS, 2018.
3 Gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH), pessoas trans, pessoas que usam álcool e outras drogas, pessoas privadas de liberdade e trabalhadoras do sexo.
No mundo, a OMS estima a ocorrência de 
aproximadamente um milhão de casos de IST por 
dia, entre clamídia, gonorreia, sífilis e tricomoníase. 
A presença de uma IST, como sífilis ou gonorreia, 
aumenta consideravelmente o risco de adquirir ou 
transmitir a infecção pelo HIV. 
Durante o período gestacional, a sífilis leva a 
mais de 300.000 mortes fetais e neonatais por ano 
no mundo e aumenta o risco de morte prematura 
em outras 215.000 crianças4. Na última década, 
no Brasil, observou-se aumento de notificações 
de casos de sífilis adquirida, sífilis em gestantes e 
sífilis congênita, que pode ser atribuído, em parte, 
ao aprimoramento do sistema de vigilância e à 
ampliação da utilização de testes rápidos. 
O DIAHV/SVS/MS mantém a recomendação de se 
instituírem Comitês de Investigação para Prevenção 
da Transmissão Vertical em municípios, estados 
ou regiões que apresentarem elevados números 
de casos de sífilis congênita, com o objetivo de 
identificar as possíveis falhas que ocasionam a 
transmissão vertical da sífilis e propor medidas 
resolutivas na prevenção, diagnóstico, assistência, 
tratamento e vigilância do agravo. Deve-se avaliar 
a capacidade local de otimizar os Comitês de 
Prevenção de Mortalidade Materna, Infantil e 
Fetal (ou de outros comitês/grupos existentes) 
para agregar a discussão de casos de transmissão 
vertical, considerando essa mesma finalidade.
Para fins de vigilância epidemiológica, os 
critérios de definição de casos de sífilis adquirida, 
sífilis em gestantes e sífilis congênita foram 
alterados em setembro de 2017 por meio da 
4 Unemo M, Bradshaw CS, Hocking JS et al. Sexually transmitted infections: challenges ahead. Lancet 
 Infect. Dis. (publicado on-line em 9 jul. 2017) 2017(8):e235-e2792017.
 Introdução
Nota Informativa nº 2 – SEI/2017 – DIAHV/SVS/
MS (Anexo II), a fim de proporcionar adequação 
da sensibilidade na captação de casos de sífilis 
congênita e diminuir a subnotificação de casos de 
sífilis em gestantes. Assim, na definição de caso 
de sífilis congênita, deixou-se de considerar o 
tratamento da parceria sexual da mãe; e no caso 
de sífilis em gestantes, definiu-se que todas as 
mulheres diagnosticadas com sífilis durante o pré-
natal, parto e/ou puerpério devem ser notificadas 
como caso de sífilis em gestantes, e não como 
sífilis adquirida. 
Portanto, a partir de 2017, é provável que 
o incremento observado nos casos de sífilis 
em gestantes possa ser atribuído, em parte, à 
mudança no critério de definição de caso.
Neste Boletim Epidemiológico, para as 
informações sobre sífilis adquirida, sífilis em 
gestantes e sífilis congênita, utilizaram-se os 
registros contidos no Sistema de Informação de 
Agravos de Notificação (Sinan). Dados dos óbitos 
perinatais relacionados à sífilis congênita foram 
obtidos por meio do Sistema de Informação de 
Mortalidade (SIM). 
Desde 2016, os dados de sífilis em gestantes e 
sífilis congênita desagregados para cada um dos 
5.570 municípios brasileiros estão disponíveis 
em <www.aids.gov.br/indicadores>. Além disso, a 
versão eletrônica deste Boletim Epidemiológico 
encontra-se disponível em <www.aids.gov.br>. Essa 
divulgação sistematizada subsidia a tomada de 
decisões e a programação das ações de saúde.
Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 
A notificação compulsória de sífilis congênita em todo 
território nacional foi instituída por meio da Portaria 
nº 542, de 22 de dezembro de 1986; a de sífilis em 
gestantes, mediante a Portaria nº 33, de 14 de julho de 
2005; e, por último, a de sífilis adquirida, por intermédio 
da Portaria nº 2.472, de 31 de agosto de 2010. A portaria 
vigente que define a Lista Nacional de Notificação 
Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde 
pública nos serviços de saúde públicos e privados em 
todo o território nacional, e dá outras providências, 
consta no Anexo I. 
A Tabela 1 apresenta os seguintes dados do Brasil: (1) 
número e distribuição proporcional por regiões e UF 
de nascidos vivos em 2016; (2) número, distribuição 
proporcional por regiões e UF e taxa de detecção 
de sífilis adquirida em 2017; (3) número, distribuição 
proporcional por regiões e UF e taxa de detecção de 
sífilis em gestantes em 2017; (4) número, distribuição 
proporcional por regiões e UF e taxa de incidência de 
sífilis congênita em 2017; e (5) número, distribuição 
proporcional por regiões e UF e taxa de mortalidade por 
sífilis congênita no ano de 2017.
Em 2017, foram notificados no Sinan 119.800 casos de 
sífilis adquirida (taxa de detecção de 58,1 casos/100 mil 
habitantes); 49.013 casos de sífilis em gestantes (taxa 
de detecção de 17,2/1.000 nascidos vivos); 24.666 casos 
de sífilis congênita (taxa de incidência de 8,6/1.000 
nascidos vivos); e 206 óbitos por sífilis congênita (taxa 
de mortalidade de 7,2/100 mil nascidos vivos).
Situação epidemiológica da sífilis no Brasil
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Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 
Na Figura 1, observa-se a evolução das taxas de sífilis 
de 2010 a 2017. Nesse período, verifica-se que a taxa 
de incidência de sífilis congênita aumentou 3,6 vezes, 
passando de 2,4 para 8,6 casos por mil nascidos vivos, 
e a taxa de detecção de sífilis em gestantes aumentou 
4,9 vezes, passando de 3,5 para 17,2 casos por mil 
nascidos vivos.
A sífilis adquirida, agravo de notificação compulsória 
desde 2010, teve sua taxa de detecção aumentada de 
2,0 casos por 100 mil habitantes em 2010 para 58,1 casos 
por 100 mil habitantes em 2017. 
Em comparação ao ano de 2016, observou-se aumento 
de 28,5% na taxa de detecção em gestantes, 16,4% na 
incidência de sífilis congênita e 31,8% na incidência de 
sífilis adquirida. É provável que o aumento observado 
em relação ao ano de 2016 possa ser atribuído, em 
parte, à mudança no critério de definição de casos de 
sífilis adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita 
ocorrida em 2017.
FIGURA 1 - Taxa de detecção de sífilis adquirida, taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis 
congênita, segundo ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2017.
2,0
9,4
14,4
19,5
24,9
33,8
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58,1
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13,3
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5,5
6,5 7,4
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30
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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Ta
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Ano do diagnós�co
Adquirida Gestantes Congênita
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018.
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Na Figura 2, observam-se as taxas detecção de sífilis em 
gestantes e de incidência de sífilis congênita por 1.000 
nascido vivos, segundo UF e taxas do país. Em relação 
à sífilis em gestantes, observa-se que os estados do 
Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Acre, 
Rio Grande do Sul, Amazonas, Santa Catarina, Tocantins 
e São Paulo apresentam taxas de detecção superiores 
à do Brasil. Quanto à sífilis congênita, os estados com 
taxas maiores que a média nacional são Rio de Janeiro, 
Pernambuco, Rio Grande do Sul, Tocantins, Espírito 
Santo, Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande 
do Norte, Sergipe e Piauí (Tabelas 6 e 8, Figura 2).
Verifica-se também que os estados de Pernambuco e 
Rio Grande do Norte apresentam taxas de incidência 
de sífilis congênita mais elevadas que as taxas de 
detecção de sífilis em gestantes (Tabelas 6 e 8, Figura 2). 
Em comparação com os dados do ano anterior, nota-
se uma melhora da notificação dos casos de sífilis em 
gestantes, visto que, em 2016, além de Pernambuco e 
Rio Grande do Norte, outros quatro estados também 
apresentavam taxas de incidência de sífilis congênita 
maiores que as taxas de detecção de sífilis em 
gestantes (Tocantins, Ceará, Sergipe e Piauí).
FIGURA 2 - Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, 
segundo UF. Brasil, 2017.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018.
Brasil 17,2
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Síf. Gestante Síf. Congênita Brasil Gestante Brasil Congênita
Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 
A Figura 3 apresenta as taxas de detecção de sífilis em 
gestantes e de incidência de sífilis congênita por 1.000 
nascidos vivos, segundo capital, e as taxas do país. Em 
relação à sífilis em gestantes, constatam-se taxas de 
detecção superiores à do Brasil nas seguintes capitais: 
Rio de Janeiro, Campo Grande, Vitória, Rio Branco, 
Manaus, Porto Alegre, Palmas, São Paulo, Salvador, 
Curitiba, Belo Horizonte, Florianópolis, Goiânia e 
Maceió (Figura 3).
Em relação à sífilis congênita, observa-se que Porto 
Alegre, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus, Rio de Janeiro, 
Salvador, Teresina, João Pessoa, Florianópolis, Maceió, 
Campo Grande, Belo Horizonte, Palmas, Vitória, São Luís e 
Porto Velho apresentaram taxas de incidência superiores 
à do Brasil. Também se verificou que as capitais Recife, 
Natal, Fortaleza, João Pessoa, Porto Alegre e Teresina 
apresentaram taxa de incidência de sífilis congênita 
mais elevadas que as de detecção de sífilis em gestantes 
(Figura 3). Em 2016, além dessas capitais, Maceió e 
Aracaju também apresentaram taxas de sífilis congênita 
maiores que as de sífilis em gestantes.
FIGURA 3 - Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, 
segundo capital. Brasil, 2017.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018.
Brasil 17,2
Brasil 8,6
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Síf. Gestante Síf. Congênita Brasil Gestante Brasil Congênita
Taxas de incidência de sífilis congênita superiores às taxas de detecção de sífilis em gestantes na mesma 
UF ou capital remetem a: 1) prováveis lacunas na assistência ao pré-natal quanto à prevenção, ao 
diagnóstico e ao tratamento; 2) desafios em relação à notificação oportuna ou subnotificação dos casos 
de sífilis em gestantes; e 3) dificuldades na interpretação dos critérios de definição dos casos de sífilis 
congênita.
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No Brasil, a população maisafetada pela sífilis são as 
mulheres, principalmente as negras e jovens, na faixa 
etária de 20 a 29 anos. Somente esse grupo representa 
14,4% de todos os casos de sífilis adquirida e em 
gestantes notificados. Na comparação por sexo, as 
mulheres de 20 a 29 anos alcançam 26,2% do total de 
casos notificados, enquanto os homens nessa mesma 
faixa etária representam apenas 13,6%.
Sífilis adquirida
No período de 2010 a junho de 2018, foram notificados no 
Sinan 479.730 casos de sífilis adquirida, dos quais 56,4% 
ocorreram na Região Sudeste, 22,3% no Sul, 11,3% no 
Nordeste, 5,8% no Centro-Oeste e 4,1% no Norte.
Em 2017, o número total de casos notificados no Brasil foi 
de 119.800. Na estratificação por regiões, observaram-se 
61.745 (51,5%) casos notificados na Região Sudeste, 29.169 
(24,3%) na Região Sul, 15.295 (12,8%) na Região Nordeste, 
7.701 (6,4%) na Região Centro-Oeste e 5.890 (4,9%) na 
Região Norte (Tabela 2).
Entre 2016 e 2017, verificou-se que o Brasil e regiões 
apresentaram crescimento em suas taxas de detecção. 
No país, o aumento foi de 31,8% (de 44,1 para 58,1 casos 
por 100 mil habitantes). Além disso, o incremento foi de 
45% na Região Norte (de 22,9 para 33,2 casos por 100 mil 
habitantes), 47,8% no Nordeste (de 18,2 para 26,9 casos 
por 100 mil habitantes), 25,3% no Sudeste (de 57,1 para 
71,5 casos por 100 mil habitantes), 34,2% no Sul (de 73,8 
para 99,1 casos por 100 mil habitantes) e 41% no Centro-
Oeste (de 34,9 para 49,2 casos por 100 mil habitantes), 
conforme a Tabela 2 e a Figura 4.
FIGURA 4 - Taxa de detecção (por 100.000 habitantes) de sífilis adquirida segundo região de residência por ano de 
diagnóstico. Brasil, 2010 a 2017.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018.
0
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Ano do diagnós�co
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 
Quanto às UF, em 2017, a taxa de detecção mais elevada 
foi observada em Santa Catarina (122,4 casos/100 
mil hab.) e a mais baixa no Piauí (10,7 casos/100 mil 
hab.), conforme a Tabela 2 e a Figura 4. Além de Santa 
Catarina, sete estados apresentaram taxas de detecção 
superiores à taxa média nacional: Rio Grande do Sul 
(116,2 casos/100 mil hab.), Mato Grosso do Sul (111,7 
casos/100 mil hab.), Espírito Santo (88,7 casos/100 mil 
hab.), São Paulo (80,5 casos/100 mil hab.), Tocantins 
(70,3 casos/100 mil hab.), Rio de Janeiro (69,3 casos/100 
mil hab.) e Paraná (67,6 casos/100 mil hab.).
Com relação às capitais, doze delas apresentaram taxa 
de detecção mais elevada que a nacional: Florianópolis 
(302,2 casos/100 mil hab.), Campo Grande (185,7/100 
mil hab.), Palmas (135,8/100 mil hab.), Vitória (135,2/100 
mil hab.), São Paulo (124,1/100 mil hab.), Belo Horizonte 
(116,4/100 mil hab.), Curitiba (111,5/100 mil hab.), Porto 
Alegre (105,5/100 mil hab.), Rio de Janeiro (92,0/100 
mil hab.), Natal (77,4/100 mil hab.), Salvador (64,5/100 
mil hab.), João Pessoa (58,6/100 mil hab.), conforme a 
Figura 5.
FIGURA 5 - Taxas de detecção de sífilis adquirida segundo UF e capital. Brasil, 2017.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018.
Brasil 58,1 
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UF Capital Brasil
Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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Em 2017, a maior parte das notificações de sífilis 
adquirida ocorreu em indivíduos entre 20 e 29 anos 
(35,3%), seguida daqueles na faixa entre 30 e 39 anos 
de idade (21,7%), conforme a Tabela 3.
A Figura 6 apresenta as taxas de detecção de sífilis 
adquirida a partir de 13 anos de idade, segundo faixa 
etária, no período de 2010 a 2017. Observa-se um 
incremento na taxa de detecção para todas as faixas 
etárias, ressaltando a tendência mais acentuada de 
aumento na faixa etária de 20 a 29 anos.
FIGURA 6 - Taxa de detecção de sífilis adquirida segundo faixa etária. Brasil, 2010-2017.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018.
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20
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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
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13 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 anos ou mais
A Figura 7 apresenta os casos notificados de sífilis 
adquirida em homens e mulheres, incluindo os casos 
notificados em gestantes e razão de sexos por ano de 
diagnóstico no Brasil, de 2010 a 2017. Quando analisada 
a série histórica de casos notificados de sífilis, observa-
se que 249.852 (39,9%) deles ocorreram em homens 
e 376.886 (60,1%) em mulheres, sendo 169.339 (44,9%) 
notificadas como sífilis adquirida e 207.547 (55,1%) 
notificadas como sífilis em gestantes. 
Em 2010, a razão de sexos (M:F) era de 0,2 (dois casos em 
homens para cada dez casos em mulheres); em 2017, foi 
de 0,7 (sete casos em homens para cada dez casos em 
mulheres), razão que vem se mantendo estável desde 
2014, conforme a Tabela 3 e a Figura 7.
Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 
FIGURA 7 - Casos notificados de sífilis adquirida e sífilis em gestantes segundo sexo e razão de sexos por ano de 
diagnóstico. Brasil, 2010 a 2017.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018.
17,3 
34,3 38,4 
38,9 39,5 40,9 41,8 41,6 
82,7 
65,7 
61,6 61,1 
60,5 59,1 
58,2 58,4 
0,2 
0,5 
0,6 0,6 
0,7 
0,7 
0,7 0,7 
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10%
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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
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Ano do diagnós�co
Masculino Feminino - Adquirida Feminino - Gestante Razão de sexos
No ano de 2017, em 26,1% das notificações, a informação 
sobre escolaridade foi preenchida como “ignorada” ou 
não houve preenchimento do campo. Entre os casos 
informados, 18,1% possuíam ensino médio completo, 
e 19,4%, ensino fundamental incompleto, conforme a 
Tabela 5.
Quanto à informação referente a raça/cor, observou-
se uma melhora no preenchimento: em 2010, 34,5% 
possuíam a informação ignorada, percentual este que foi 
reduzido para 16,2%, em 2017. Nesse mesmo ano, a maior 
parte das pessoas notificadas eram brancas (38,4%), 
seguidas de pardas (34,3%) e pretas (9,7%); considerando-
se pardos e pretos, o percentual é de 44,0%. Em toda 
a série histórica, a notificação de indivíduos de raça/
cor amarela e indígena não ultrapassou 1% dos casos, 
conforme a Tabela 3 e a Figura 8.
Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
14
FIGURA 8 - Distribuição proporcional de casos de sífilis adquirida segundo raça/cor e ano de notificação. 
Brasil, 2010-2017.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018.
30,5
38,8 38,8 39,3 39,8 39,7 38,3 38,4
8,6
9,1 9,3 8,9 9,2 9,2 9,3 9,7
25,1
31,3 30,7 31,5 32,1 31,2 33,2 34,30,6
0,5 0,5
0,5 0,6 0,6 0,6
0,8
0,9
0,6 0,5
0,4 0,4 0,4 0,5
0,5
34,3
19,7 20,2 19,4 17,9 18,8 18,0
16,2
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Ano de diagnós�co
Branca Preta Parda Amarela Indígena Ignorado
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Sífilis em gestantes
No período de 2005 a junho de 2018, foram notificados 
no Sinan 259.087 casos de sífilis em gestantes, dos quais 
45,1% foram casos residentes na Região Sudeste, 20,5% 
no Nordeste, 14,7% na Região Sul, 10,5% na Região Norte 
e 9,1% no Centro-Oeste. 
Em 2017, o número total de casos notificados no Brasil 
foi de 49.013 (28,4% mais casos que noano anterior), dos 
quais 23.470 (47,9%) casos eram residentes na Região 
Sudeste, 9.084 (18,5%) na Região Nordeste, 7.864 (16%) na 
Região Sul, 4.675 (10,5%) na Região Norte e 3.920 (8%) na 
Região Centro-Oeste. 
De 2016 para 2017, o número de notificações apresentou 
aumento em todas as regiões, com destaque para os 
incrementos de 38% e 36% nas regiões Nordeste e 
Centro-Oeste, respectivamente, conforme a Tabela 4. Esse 
aumento pode ser atribuído, em parte, à mudança no 
critério de definição de casos, que passou a considerar 
a notificação, além do pré-natal, no parto e puerpério a 
partir de outubro de 2017.
Em 2017, no Brasil, observou-se uma taxa de detecção 
de 17,2 casos de sífilis em gestantes/1.000 nascidos vivos 
(28,4% superior à taxa observada no ano anterior). A taxa 
de detecção nacional foi superada pelas regiões Sudeste 
(20,8/1.000 nascidos vivos) e Sul (20,1/1.000 nascidos 
vivos). Constata-se que, no último ano, as regiões 
Nordeste e Centro-Oeste apresentaram os maiores 
aumentos em suas taxas de detecção, e a Região Sul foi a 
que apresentou o menor incremento, conforme a Figura 
9 e a Tabela 4.
Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 
FIGURA 9 - Taxa de detecção de sífilis em gestantes (por 1.000 nascidos vivos) por região e ano de diagnóstico. 
Brasil, 2007 a 2017.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018.
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2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
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Ano de diagnós�co
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Ainda em relação às UF, a taxa de detecção mais elevada, 
em 2017, foi observada no Rio de Janeiro (35,6 casos/1.000 
nascidos vivos, após incremento de 34,5% em relação ao 
ano anterior), e a mais baixa em Roraima (7,6 casos/1.000 
nascidos vivos, após queda de 35% na comparação com 
2016). Nove estados brasileiros apresentaram taxa de 
detecção em gestantes acima da taxa nacional: Rio de 
Janeiro (35,6/1.000), Mato Grosso do Sul (33,3/1.000), 
Espírito Santo (28,1/1.000), Acre (26,1/1.000), Rio Grande 
do Sul (25,2/1.000), Amazonas (20,5/1.000), Santa 
Catarina (18,6/1.000), Tocantins (18,3/1.000) e São Paulo 
(17,6/1.000). Todos os estados da Região Nordeste 
apresentaram taxas abaixo da média nacional.
Com relação às capitais, Rio de Janeiro, Campo Grande, 
Vitória, Rio Branco, Manaus, Porto Alegre, Palmas e São 
Paulo, Salvador, Curitiba, Belo Horizonte, Florianópolis, 
Goiânia e Maceió apresentaram as maiores taxas 
de detecção de sífilis em gestantes em 2017, todas 
superiores à taxa nacional, com destaque para a taxa do 
Rio de Janeiro: 50,3 casos/1.000 nascidos vivos, conforme 
a Figura 10 e a Tabela 4.
Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
16
FIGURA 10 - Taxas de detecção de sífilis em gestantes segundo UF e capital. Brasil, 2017.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018.
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RJ MS ES AC RS AM SC TO SP PR GO MG SE BA AP PE PA AL MT CE MA RN RO PI DF PB RR
UF Capital
Quando analisada a idade gestacional de detecção de 
sífilis em gestantes, observou-se que, em 2017, a maior 
proporção das mulheres (39,8%) foi diagnosticada 
no primeiro trimestre. Do total, 28% representaram 
diagnósticos realizados no segundo trimestre e 26,7% 
no terceiro trimestre. Ressalte-se que vem ocorrendo 
melhora no preenchimento dessa informação nas fichas 
de notificação: a opção “idade gestacional ignorada” 
era preenchida em 10,6% dos casos notificados em 2007, 
passando para 5,1% no ano de 2017, conforme a Tabela 5.
Quanto à observação do diagnóstico de sífilis em 
gestantes segundo idade gestacional por regiões, no ano 
de 2017, nota-se que o diagnóstico no primeiro trimestre 
ocorre com maior proporção nas regiões Sul (47,5%) e 
Sudeste (45,7%), e com menor proporção nas regiões 
Norte (25,3%) e Nordeste (27,6%), conforme a Figura 11.
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 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 
FIGURA 11 - Idade gestacional no momento do diagnóstico de sífilis, segundo região de residência e ano de 
diagnóstico. Brasil, 2017.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018.
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1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre Idade gestacional ignorada
No Brasil, considerando a série histórica de 2005 a 2017, 
observou-se que 52% das gestantes diagnosticadas com 
sífilis encontravam-se na faixa etária de 20 a 29 anos, 
24,7% na de 15 a 19 anos e 19,8% na de 30 a 39 anos. 
Desde 2005, a proporção de diagnóstico de sífilis em 
gestantes entre 30 e 39 anos era superior à daquelas 
entre 15 a 19 anos, tendo-se observado uma inversão 
dessa relação a partir de 2011.
Quanto à escolaridade, 26,1% da informação foi registrada 
como “ignorado” em 2017. Além disso, 53,1% das mulheres 
que foram notificadas não tinham o ensino médio completo, 
e 20,7% completaram, no mínimo, o ensino médio.
No critério raça/cor, identificou-se que, em 2017, 48,6% 
das mulheres gestantes diagnosticadas com sífilis eram 
pardas, 30,7% brancas e 12,7% pretas. Quando considerada 
a classificação "negra", que corresponde às mulheres 
pretas e pardas, o percentual passa para 61,2%. Devido à 
queda na proporção de “ignorados” no decorrer da série 
histórica (de 20,2% em 2005 para 6,6% em 2017), observou-
se que houve melhora no preenchimento dessa variável. 
Em 2017, as mulheres indígenas e amarelas representaram 
1,4% do total de gestantes com sífilis, como na Tabela 5.
Com relação ao tratamento, em 2017, 90,1% das 
prescrições foram de penicilina benzatina (pelo menos 
1 dose); 2% referiram-se a outros esquemas. Em 4,6% 
dos casos não houve tratamento, e em 3,3% não constou 
informação (“ignorado”). As proporções de prescrição 
de penicilina na estratificação por UF variaram de 98,4% 
em Sergipe a 76,6% no Maranhão, conforme a Figura 
12 e a Tabela 6. Vale ressaltar, no entanto, que os altos 
percentuais de tratamentos prescritos não significam 
necessariamente altos percentuais de tratamento 
adequado, uma vez que não é possível mensurar quantas 
dessas prescrições foram realmente administradas.
Em 2017, os estados com as maiores proporções de 
mulheres com informação de tratamento não prescrito 
foram: Minas Gerais (9,0%), Espírito Santo (8,1%) e Rio 
Grande do Sul (8,0%), como observado na Tabela 6. 
Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
18
FIGURA 12 - Percentual de gestantes com sífilis com prescrição de tratamento de pelo menos uma dose de 
penicilina benzatina, segundo Unidade da Federação. Brasil, 2017.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018.
Brasil 90,1
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Sífilis congênita
De 1998 a junho de 2018, foram notificados no Sinan 
188.445 casos de sífilis congênita em menores de um ano 
de idade, dos quais 83.800 (44,5%) eram residentes na 
Região Sudeste, 57.422 (30,5%) no Nordeste, 20.922 (11,1%) 
no Sul, 15.898 (8,4%) no Norte e 10.403 (5,5%) no Centro-
Oeste (Tabela 8). 
Em 2017, foram notificados 24.666 casos, a maioria dos 
quais (43,2%) residia na Região Sudeste, seguidos pelo 
Nordeste (27,9%), Sul (14,5%), Norte (8,8%) e Centro-Oeste 
(5,7%). De 2016 para 2017, houve aumento de 16,4% no 
número de notificações no Brasil. Com relação às regiões, 
o maior incremento ocorreu na RegiãoNorte (24,6%), 
seguida das regiões Sudeste (16,5%), Nordeste (16,0%), 
Centro-Oeste (13,8%) e Sul (13,6%), ainda conforme a 
Tabela 8.
Em 2017, observou-se uma taxa de incidência de 
8,6 casos/1.000 nascidos vivos no Brasil, tendo as 
Regiões Sudeste (9,4 casos/1.000 nascidos vivos) e 
Sul (9,1 casos/1.000 nascidos vivos) apresentado as 
maiores taxas, ambas acima da taxa nacional. A taxa 
da Região Nordeste apresentou-se igual à do país (8,6 
casos/1.000 nascidos vivos), enquanto as regiões Norte 
(7,1 casos/1.000 nascidos vivos) e Centro-Oeste (6,0 
casos/1.000 nascidos vivos) mostraram taxas de sífilis 
congênita abaixo da taxa do país, apesar de, assim 
como as outras, apresentarem tendência de aumento, 
conforme a Tabela 8 e a Figura 13.
Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 
FIGURA 13 - Taxa de incidência de sífilis congênita em menores de um ano de idade (por 1.000 nascidos vivos) 
por região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 2007 a 2017.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018.
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Ano do diagnós�co
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Entre os anos de 2016 e 2017, as UF que apresentaram 
aumentos mais expressivos nas taxas de incidência 
foram o Amazonas (60,7%) e o Distrito Federal (32,4%). A 
Paraíba apresentou, em 2016, um baixo número de casos, 
se comparado à sua série histórica. Isso provavelmente 
ocorreu devido a problemas no fluxo dos dados do nível 
estadual para o nível nacional. Por essa razão, não foi 
considerado o incremento entre os anos de 2016 e 2017, 
uma vez que esse incremento se refere a uma reparação 
do número de notificações e não a um aumento real de 
casos de sífilis congênita. 
No Brasil, nos últimos dez anos, em especial a partir 
de 2010, houve um progressivo aumento na taxa de 
incidência de sífilis congênita: em 2007, a taxa era de 1,9 
caso/1.000 nascidos vivos e, em 2017, a taxa foi mais de 
quatro vezes maior do que a taxa de 2007, passando para 
8,6 casos/1.000 nascidos vivos, conforme a Tabela 8.
Em 2017, 11 UF apresentaram taxas de incidência de sífilis 
congênita superiores à taxa nacional (8,6 casos/1.000 
nascidos vivos): Rio de Janeiro (18,8 casos/1.000 nascidos 
vivos), Pernambuco (14,4 casos/1.000 nascidos vivos), Rio 
Grande do Sul (14,2 casos/1.000 nascidos vivos), Tocantins 
(12,0 casos/1.000 nascidos vivos), Espírito Santo (12,0 
casos/1.000 nascidos vivos), Amazonas (10,5 casos/1.000 
nascidos vivos), Ceará (10,2 casos/1.000 nascidos vivos), 
Mato Grosso do Sul (10,2 casos/1.000 nascidos vivos), Rio 
Grande do Norte (9,9 casos/1.000 nascidos vivos), Sergipe 
(9,8 casos/1.000 nascidos vivos) e Piauí (8,8 casos/1.000 
nascidos vivos). As outras 16 UF apresentaram taxas 
inferiores, variando de 2,2 casos/1.000 nascidos vivos em 
Roraima a 7,2 casos/1.000 nascidos vivos no estado de 
Santa Catarina, conforme a Figura 14.
Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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FIGURA 14 - Taxas de incidência de sífilis congênita segundo UF e capital. Brasil, 2017.
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018.
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UF Capital Brasil Congênita
Brasil 8,6
Dentre as capitais, Porto Alegre é a que apresenta a 
maior taxa de incidência (32,8 casos/1.000 nascidos 
vivos), sendo 3,8 vezes mais alta que a taxa do Brasil. 
Somente dez capitais estão abaixo da média nacional 
(8,6/1.000 nascidos vivos): Boa Vista (2,4/1.000 nascidos 
vivos), Rio Branco (3,0/1.000 nascidos vivos), Goiânia 
(4,9 /1.000 nascidos vivos), Macapá (5,4 /1.000 nascidos 
vivos), Belém (5,6/1.000 nascidos vivos), Cuiabá (6,4/1.000 
nascidos vivos), Brasília (6,6/1.000 nascidos vivos), São 
Paulo (6,7/1.000 nascidos vivos), Curitiba (8,2/1.000 
nascidos vivos) e Aracaju (8,2/1.000 nascidos vivos), 
conforme a Figura 15.
Ao se compararem as taxas de detecção de sífilis em 
gestantes com as taxas de incidência de sífilis congênita 
em cada uma das capitais, nota-se que Teresina, 
Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife e Porto Alegre 
apresentaram, em 2017, taxas de incidência de sífilis 
congênita maiores do que as taxas de detecção de 
sífilis em gestantes, o que remete a prováveis lacunas 
na assistência ao pré-natal e no sistema de vigilância 
epidemiológica nessas cidades. Boa Vista, Belém, 
Macapá, Aracaju, Cuiabá e Brasília são as únicas capitais 
que apresentaram as duas taxas menores do que as taxas 
nacionais, conforme a Figura 3.
Em 2017, foram diagnosticados 24.303 casos de sífilis 
congênita (98,2%) em neonatos, sendo 96,7% deles na 
primeira semana de vida. Quanto ao diagnóstico final dos 
casos, observou-se que 93,2% foram classificados como 
sífilis congênita recente, 3,5% como caso de aborto por 
sífilis, 3,1% como natimorto e 0,2% como sífilis congênita 
tardia, conforme a Tabela 9.
Os maiores percentuais de casos de sífilis congênita, em 
2017, ocorreram em crianças cujas mães tinham entre 20 
e 29 anos de idade (53,4%), seguidas das faixas de 15 a 19 
anos (24,1%) e de 30 a 39 anos (17,6%).
Quanto à escolaridade materna, observou-se que a 
maioria apresentava da 5ª à 8ª série incompleta (23,2%) e 
que, em 25,9% dos casos, essa informação foi classificada 
como "ignorada".
Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
21
 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 
Em relação à raça/cor das mães das crianças com sífilis 
congênita, a maioria se declarou como parda (56,8%), 
seguida de brancas (25,0%) e pretas (9,1%), conforme a 
Tabela 10.
Em relação ao acesso ao pré-natal, em 2017, 81,8% das 
mães de crianças com sífilis congênita fizeram pré-natal, 
enquanto que 13,1% não o fizeram e 5,2% apresentaram 
informação ignorada. Em relação ao momento do 
diagnóstico, 57,7% tiveram diagnóstico de sífilis durante o 
pré-natal, 31,3% no momento do parto/curetagem, 6,5% 
após o parto e 0,6% não tiveram diagnóstico, além de 
3,8% de ignorados.
Quanto à mortalidade infantil (em menores de um ano 
de idade) por sífilis congênita, no período de 1998 a 
2017, o número de óbitos declarados no SIM foi 2.318, 
sendo 1.014 (43,7%) na Região Sudeste (dos quais 677 
foram registrados no estado do Rio de Janeiro, o que 
corresponde a 29,2% do Brasil), 723 (31,2%) no Nordeste, 
259 (11,2%) no Norte, 223 (9,6%) no Sul e 99 (4,3%) no 
Centro-Oeste, conforme a Tabela 11.
Em 2017, foi declarado no SIM um total de 206 óbitos 
por sífilis em crianças menores de um ano, o que 
corresponde a um coeficiente de mortalidade de 7,2 por 
100.000 nascidos vivos. Em relação à região de residência, 
verificou-se um coeficiente de 9,1 para a Região Sudeste; 
6,5 para o Nordeste; 7,5 para o Norte; 5,5 para o Centro-
Oeste; e 3,8 para o Sul, segundo Tabela 11. 
Nos últimos dez anos, no Brasil, o coeficiente de 
mortalidade infantil por sífilis passou de 2,3/100 mil 
nascidos vivos em 2007 para 7,2/100 mil nascidos vivos 
em 2017. Em 2016, o coeficiente de mortalidade foi de 
6,8/100 mil nascidos vivos, o que representa um aumento 
de 5,9% em relação a 2017, conforme a Figura 15.
FIGURA 15 - Coeficiente de mortalidade infantil por sífilis congênita (por 100 mil nascidos vivos) segundo 
região de residência. Brasil, 2007 a 2017.
Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), atualizado em 31/12/2017.
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Ano do diagnós�co
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
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As UF com os maiores coeficientes de mortalidade 
por sífilis congênita em menores de um ano por 100 
mil nascidos vivos, em 2017, foram Tocantins (33,5), Rio 
de Jane iro (27,4), Piauí (17,0), Amapá (12,9), Rio Grande 
do Norte (11,0), Mato Grosso (9,3), Minas Gerais (8,3) 
e Pernambuco (7,6), todas com coeficientes acima do 
coeficiente de mortalidade nacional, conforme a Figura 
16.
FIGURA 16 - Coeficiente de mortalidade infantil por sífilis congênita (por 100 mil nascidos vivos) segundo UF 
residência. Brasil, 2017.
Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), atualizado em 31/12/2017.
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Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 
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Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 
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