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Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde − Ministério da Saúde ISSN online 2358-9450 SÍFILIS 2018 Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde www.saude.gov.br/bvs Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde Volume 49 | Out. 2018 Boletim Epidemiológico 45 Sumário EDITORIAL ...................................................................................................................................................................................................................... 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................................................................... 2 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS NO BRASIL .......................................................................................................................................... 5 SÍFILIS ADQUIRIDA .................................................................................................................................................................................................... 10 SÍFILIS EM GESTANTES ............................................................................................................................................................................................. 14 SÍFILIS CONGÊNITA .................................................................................................................................................................................................... 18 APÊNDICE – Indicadores epidemiológicos e operacionais para o monitoramento da sífilis ............................................................ 36 ANEXO I – Portaria nº 204, de 17 de fevereiro de 2016 .................................................................................................................................. 37 ANEXO II – Nota Informativa nº 2, de 19 de setembro de 2017 ................................................................................................................... 41 Volume 49| Nº 45 | outubro. 2018 Boletim Epidemiológico de Sífilis Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde ISSN 2358-9450 © 1969. Ministério da Saúde É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Expediente Boletim Epidemiológico – Sífilis Ano 00 - nº 00 Tiragem: ISSN: Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) SRTVN, Quadra 701, lote D, Edifício PO700, 5º andar CEP: 70719-040 – Brasília/DF Disque Saúde - 136 e-mail: aids@aids.gov.br site: www.aids.gov.br Organização e elaboração: Adele Schwartz Benzaken Alessandro Ricardo Caruso da Cunha Andrea Mônica Brandão Beber Claudia Marques de Sousa Daiana Santos Mariah Dresch Fernanda Moreira Rick Filipe de Barros Perini Flavia Kelli Alvarenga Pinto Flávia Moreno Alves de Souza Francisca Lidiane Sampaio Freitas Gerson Fernando Mendes Pereira Ivo Brito Luciana Fetter Bertolucci Taniguchi Maria Cristina Pimenta de Oliveira Mariana Jorge de Queiroz Rachel Abrahão Ribeiro Renato Girade Corrêa Ronaldo de Almeida Coelho Silvana Pereira Giozza Projeto gráfico e distribuição eletrônica Núcleo de Comunicação/SVS Diagramação Marcos Cleuton de Oliviera (DIAHV) Revisão de texto Angela Gasperin Martinazzo (DIAHV) Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 3 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 Editorial A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) milenar e persistente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge mais de 12 milhões de pessoas em todo o mundo e sua eliminação continua a desafiar globalmente os sistemas de saúde. Em 2016, a sífilis foi declarada como um grave problema de saúde pública no Brasil. Entre outras IST, o combate ao agravo faz parte dos principais instrumentos de gestão de estados, Distrito Federal e municípios. A prevenção da Transmissão Vertical (TV) da sífilis – que ocorre durante o período gestacional – é prevista no Plano Plurianual (PPA) como uma prioridade. Dessa forma, a vigilância, a prevenção e o controle da sífilis são factíveis, mas há diferentes entraves nessa perspectiva. O Brasil é signatário de compromissos internacionais para a eliminação da sífilis congênita desde 1992. Estima- se que o custo per capita, em média, não ultrapasse 1,4 dólar para a detecção dos casos de sífilis ativa e 29 dólares para o tratamento das mulheres gestantes1. Em 2017, o Sistema Único de Saúde (SUS) gastou 2,8 milhões de dólares com procedimentos de médio e alto custo relacionados a IST, incluindo internações, dos quais um número significativo estava diretamente relacionado à sífilis e à sífilis congênita2. O efetivo controle da sífilis depende, em grande medida, da disposição e vontade política de gestores para colocar em prática um movimento em prol da qualidade da atenção à gestante e suas parcerias sexuais durante o pré-natal, promover mobilização nacional para ampliação do acesso ao diagnóstico da população geral e das populações-chave3 e estabelecer parcerias de base comunitária, além de vencer obstáculos quanto à administração de benzilpenicilina benzatina na Atenção Básica (AB). Atualmente, a oferta de teste rápido de sífilis é crescente, mas sua utilização e cobertura na AB ainda não são satisfatórias, segundo dados obtidos a partir do segundo ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ-AB). Importante destacar que a sífilis adquirida vem também se instalando entre os segmentos mais jovens da população brasileira, sobretudo entre homens, o que impõe a necessidade de desenvolver estratégias intersetoriais, incluindo ações de prevenção nas escolas e nas redes de interação juvenil. Esse movimento contribui para a promoção da saúde integral do homem, considerando que a maioria destes só procura serviços de saúde quando doentes. Uma cultura que precisa ser revertida, principalmente em se tratando de IST. Em resposta aos desafios para o controle da epidemia de sífilis, o Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), do HIV/ Aids e das Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (DIAHV/MS/SVS), elaborou uma Agenda de Ações Estratégicas para Redução da sífilis no Brasil. Essa agenda resultou na iniciativa de uma emenda parlamentar de 200 milhões de reais, destinada a implementar um projeto de resposta rápida à sífilis em 100 municípios prioritários, que respondem por aproximadamente 65% dos casos de sífilis do país. O projeto foi concebido para induzir ações voltadas ao controle da sífilis nas redes de atenção à saúde, com atuação de apoiadores locais; produzir conhecimentos por meio de estudos operacionais; e potencializar a capacidade técnica de vigilância e assistência locais. Nesse sentido, destaca-se a articulação interfederativa com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde – Conass e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – Conasems (Comissão Tripartite), de modo a constituir uma base de consenso para o alcance das metas previstas. Essa estrutura de governança tem também a participação do controle social, mediante representações nacionais, estaduais e municipais dos Conselhos de Saúde. Espera-se que as informações contidas neste Boletim possam auxiliar os gestores, os trabalhadores da saúde e as organizações comunitárias, embasar ações efetivas para a redução da sífilis no país e, a partir da reflexão sobre os dados apresentados, diminuir a distância entre as ações de vigilância em saúde e o campo de prática da AB e maternidades. 1 World Health Organization (WHO). Department of Reproductive Health and Research. Eliminating congenital syphilis– A global health priority. Geneva: WHO, 2005. 2 Brasil. Ministério da Saúde. DataSUS, 2018. 3 Gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH), pessoas trans, pessoas que usam álcool e outras drogas, pessoas privadas de liberdade e trabalhadoras do sexo. No mundo, a OMS estima a ocorrência de aproximadamente um milhão de casos de IST por dia, entre clamídia, gonorreia, sífilis e tricomoníase. A presença de uma IST, como sífilis ou gonorreia, aumenta consideravelmente o risco de adquirir ou transmitir a infecção pelo HIV. Durante o período gestacional, a sífilis leva a mais de 300.000 mortes fetais e neonatais por ano no mundo e aumenta o risco de morte prematura em outras 215.000 crianças4. Na última década, no Brasil, observou-se aumento de notificações de casos de sífilis adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita, que pode ser atribuído, em parte, ao aprimoramento do sistema de vigilância e à ampliação da utilização de testes rápidos. O DIAHV/SVS/MS mantém a recomendação de se instituírem Comitês de Investigação para Prevenção da Transmissão Vertical em municípios, estados ou regiões que apresentarem elevados números de casos de sífilis congênita, com o objetivo de identificar as possíveis falhas que ocasionam a transmissão vertical da sífilis e propor medidas resolutivas na prevenção, diagnóstico, assistência, tratamento e vigilância do agravo. Deve-se avaliar a capacidade local de otimizar os Comitês de Prevenção de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal (ou de outros comitês/grupos existentes) para agregar a discussão de casos de transmissão vertical, considerando essa mesma finalidade. Para fins de vigilância epidemiológica, os critérios de definição de casos de sífilis adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita foram alterados em setembro de 2017 por meio da 4 Unemo M, Bradshaw CS, Hocking JS et al. Sexually transmitted infections: challenges ahead. Lancet Infect. Dis. (publicado on-line em 9 jul. 2017) 2017(8):e235-e2792017. Introdução Nota Informativa nº 2 – SEI/2017 – DIAHV/SVS/ MS (Anexo II), a fim de proporcionar adequação da sensibilidade na captação de casos de sífilis congênita e diminuir a subnotificação de casos de sífilis em gestantes. Assim, na definição de caso de sífilis congênita, deixou-se de considerar o tratamento da parceria sexual da mãe; e no caso de sífilis em gestantes, definiu-se que todas as mulheres diagnosticadas com sífilis durante o pré- natal, parto e/ou puerpério devem ser notificadas como caso de sífilis em gestantes, e não como sífilis adquirida. Portanto, a partir de 2017, é provável que o incremento observado nos casos de sífilis em gestantes possa ser atribuído, em parte, à mudança no critério de definição de caso. Neste Boletim Epidemiológico, para as informações sobre sífilis adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita, utilizaram-se os registros contidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Dados dos óbitos perinatais relacionados à sífilis congênita foram obtidos por meio do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Desde 2016, os dados de sífilis em gestantes e sífilis congênita desagregados para cada um dos 5.570 municípios brasileiros estão disponíveis em <www.aids.gov.br/indicadores>. Além disso, a versão eletrônica deste Boletim Epidemiológico encontra-se disponível em <www.aids.gov.br>. Essa divulgação sistematizada subsidia a tomada de decisões e a programação das ações de saúde. Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 5 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 A notificação compulsória de sífilis congênita em todo território nacional foi instituída por meio da Portaria nº 542, de 22 de dezembro de 1986; a de sífilis em gestantes, mediante a Portaria nº 33, de 14 de julho de 2005; e, por último, a de sífilis adquirida, por intermédio da Portaria nº 2.472, de 31 de agosto de 2010. A portaria vigente que define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, e dá outras providências, consta no Anexo I. A Tabela 1 apresenta os seguintes dados do Brasil: (1) número e distribuição proporcional por regiões e UF de nascidos vivos em 2016; (2) número, distribuição proporcional por regiões e UF e taxa de detecção de sífilis adquirida em 2017; (3) número, distribuição proporcional por regiões e UF e taxa de detecção de sífilis em gestantes em 2017; (4) número, distribuição proporcional por regiões e UF e taxa de incidência de sífilis congênita em 2017; e (5) número, distribuição proporcional por regiões e UF e taxa de mortalidade por sífilis congênita no ano de 2017. Em 2017, foram notificados no Sinan 119.800 casos de sífilis adquirida (taxa de detecção de 58,1 casos/100 mil habitantes); 49.013 casos de sífilis em gestantes (taxa de detecção de 17,2/1.000 nascidos vivos); 24.666 casos de sífilis congênita (taxa de incidência de 8,6/1.000 nascidos vivos); e 206 óbitos por sífilis congênita (taxa de mortalidade de 7,2/100 mil nascidos vivos). Situação epidemiológica da sífilis no Brasil Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 6 TA BE LA 1 - Ca so s de s ífi lis a dq ui rid a, s ífi lis e m g es ta nt es e s ífi lis c on gê ni ta e ó bi to s po r s ífi lis c on gê ni ta , s eg un do re gi ão e U ni da de d a Fe de ra çã o. B ra si l, 20 17 . UF /R eg iã o N as cid os vi vo s 2 01 6 S ífi lis ad qu iri da 20 17 Sí fil is em ge st an te s(5 ) 2 01 7 S ífi lis co ng ên ita 20 17 Ó bi to s p or sí fil is co ng ên ita 20 17 n 0 % n0 % ta xa (1) n 0 % ta xa (2 ) n0 % ta xa (3 ) n0 % ta xa (4 ) Br as il 2.8 57 .80 0 10 0, 0 11 9.8 00 10 0, 0 58 ,1 49 .01 3 10 0, 0 17 ,2 24 .66 6 10 0, 0 8,6 20 6 10 0, 0 7,2 No rte 30 7.5 26 10 ,8 5. 89 0 4,9 33 ,2 4.6 75 9,5 15 ,2 2.1 70 8,8 7,1 23 11 ,2 7,5 Ro nd ôn ia 26 .60 2 0,9 64 0 0,5 35 ,8 24 3 0,5 9,1 10 3 0,4 3,9 1 0,5 3,8 Ac re 15 .77 3 0,6 31 7 0,3 38 ,8 41 2 0,8 26 ,1 77 0,3 4,9 1 0,5 6,3 Am az on as 76 .70 3 2,7 1. 69 6 1,4 42 ,4 1.5 73 3,2 20 ,5 80 2 3,3 10 ,5 3 1,5 3,9 Ro ra im a 11. 37 6 0,4 17 7 0,1 34 ,4 86 0,2 7,6 25 0,1 2,2 0 0,0 0,0 Pa rá 13 7.6 81 4,8 1. 717 1,4 20 ,7 1.7 16 3,5 12 ,5 80 1 3,2 5,8 8 3,9 5,8 Am ap á 15 .52 1 0,5 26 5 0,2 33 ,9 20 9 0,4 13 ,5 75 0,3 4,8 2 1,0 12 ,9 To ca nt in s 23 .87 0 0,8 1. 07 8 0,9 70 ,3 43 6 0,9 18 ,3 28 7 1,2 12 ,0 8 3,9 33 ,5 No rd es te 79 6.1 19 27 ,9 15 .29 5 12 ,8 26 ,9 9.0 84 18 ,5 11 ,4 6. 87 6 27 ,9 8,6 52 25 ,2 6, 5 Ma ra nh ão 110 .49 3 3,9 1. 23 9 1,0 17 ,8 1.0 18 2,1 9,2 42 3 1,7 3,8 6 2,9 5,4 Pi au í 46 .98 6 1,6 34 3 0,3 10 ,7 41 8 0,9 8,9 41 2 1,7 8,8 8 3,9 17 ,0 Ce ar á 12 6.2 46 4,4 1. 69 2 1,4 18 ,9 1.2 94 2,6 10 ,2 1.2 94 5,2 10 ,2 7 3,4 5,5 Ri o Gr an de d o No rte 45 .36 6 1,6 1. 36 9 1,1 39 ,4 41 6 0,8 9,2 44 8 1,8 9,9 5 2,4 11, 0 Pa ra íb a 56 .08 3 2,0 1. 01 1 0,8 25 ,3 49 0 1,0 8,7 39 2 1,6 7,0 1 0,5 1,8 Pe rn am bu co 13 0.7 33 4,6 3. 175 2,7 33 ,7 1.6 48 3,4 12 ,6 1.8 89 7,7 14 ,4 10 4,9 7,6 Al ag oa s 48 .16 4 1,7 47 7 0,4 14 ,2 59 2 1,2 12 ,3 33 8 1,4 7,0 2 1,0 4,2 Se rg ip e 32 .21 8 1,1 1.1 37 0,9 50 ,2 44 6 0,9 13 ,8 31 5 1,3 9,8 2 1,0 6,2 Ba hi a 19 9.8 30 7,0 4. 85 2 4,1 31 ,8 2.7 62 5,6 13 ,8 1.3 65 5,5 6,8 11 5,3 5,5 Su de st e 1.1 27 .49 9 39 ,561 .74 5 51 ,5 71 ,5 23 .47 0 47 ,9 20 ,8 10 .64 5 43 ,2 9,4 10 3 50 ,0 9,1 Mi na s G er ais 25 3.5 20 8,9 10 .68 4 8,9 50 ,9 3.6 12 7,4 14 ,2 1.8 12 7,3 7,1 21 10 ,2 8,3 Es pí rit o Sa nt o 53 .41 3 1,9 3. 52 4 2,9 88 ,7 1.5 03 3,1 28 ,1 64 0 2,6 12 ,0 2 1,0 3,7 Ri o de Ja ne iro 21 9.1 29 7,7 11 .52 6 9,6 69 ,3 7.7 95 15 ,9 35 ,6 4.1 20 16 ,7 18 ,8 60 29 ,1 27 ,4 Sã o Pa ul o 60 1.4 37 21 ,0 36 .01 1 30 ,1 80 ,5 10 .56 0 21 ,5 17 ,6 4.0 73 16 ,5 6,8 20 9,7 3,3 Su l 39 1.7 90 13 ,7 29 .16 9 24 ,3 99 ,1 7.8 64 16 ,0 20 ,1 3.5 73 14 ,5 9,1 15 7,3 3,8 Pa ra ná 15 5.0 66 5,4 7. 59 9 6,3 67 ,6 2.5 37 5,2 16 ,4 88 1 3,6 5,7 8 3,9 5,2 Sa nt a C at ar in a 95 .31 3 3,3 8. 45 6 7,1 12 2,4 1.7 70 3,6 18 ,6 68 6 2,8 7,2 2 1,0 2,1 Ri o Gr an de d o Su l 14 1.4 11 4,9 13 .11 4 10 ,9 116 ,2 3.5 57 7,3 25 ,2 2.0 06 8,1 14 ,2 5 2,4 3,5 Ce nt ro -O es te 23 4.8 66 8,2 7. 70 1 6,4 49 ,2 3.9 20 8,0 16 ,7 1.4 02 5,7 6,0 13 6, 3 5,5 Ma to G ro ss o do Su l 42 .43 2 1,5 2. 99 6 2,5 111 ,7 1.4 13 2,9 33 ,3 43 1 1,7 10 ,2 1 0,5 2,4 Ma to G ro ss o 53 .53 1 1,9 92 5 0,8 28 ,0 61 5 1,3 11, 5 24 7 1,0 4,6 5 2,4 9,3 Go iás 95 .56 3 3,3 2. 32 2 1,9 34 ,7 1.5 08 3,1 15 ,8 43 8 1,8 4,6 5 2,4 5,2 Di str ito Fe de ra l 43 .34 0 1,5 1. 45 8 1,2 49 ,0 38 4 0,8 8,9 28 6 1,2 6,6 2 1,0 4,6 Fo nt e: MS /S VS /S ist em a d e I nf or m aç ão d e A gr av os d e N ot ifi ca çã o (S in an ) e M S/ SV S/ Sis te m a d e I nf or m aç ão so br e M or ta lid ad e ( SIM ). No ta s: (1) Ta xa d e d et ec çã o de sí fil is ad qu iri da p or 10 0.0 00 h ab ita nt es . (2 ) T ax a d e d et ec çã o de sí fil is em ge sta nt es p or 1. 00 0 na sc id os vi vo s. (3) Ta xa d e i nc id ên cia d e s ífi lis co ng ên ita p or 1. 00 0 na sc id os vi vo s. (4) Ó bi to s p or 10 0.0 00 n as cid os vi vo s. ( 5) Pa ra sí fil is em ge sta nt es , fo i c on sid er ad a c om o ca so aq ue la qu e a pr es en to u um o u m ais te ste s r ea ge nt es (t re po nê m ico e/ ou n ão tr ep on êm ico ). Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 7 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 Na Figura 1, observa-se a evolução das taxas de sífilis de 2010 a 2017. Nesse período, verifica-se que a taxa de incidência de sífilis congênita aumentou 3,6 vezes, passando de 2,4 para 8,6 casos por mil nascidos vivos, e a taxa de detecção de sífilis em gestantes aumentou 4,9 vezes, passando de 3,5 para 17,2 casos por mil nascidos vivos. A sífilis adquirida, agravo de notificação compulsória desde 2010, teve sua taxa de detecção aumentada de 2,0 casos por 100 mil habitantes em 2010 para 58,1 casos por 100 mil habitantes em 2017. Em comparação ao ano de 2016, observou-se aumento de 28,5% na taxa de detecção em gestantes, 16,4% na incidência de sífilis congênita e 31,8% na incidência de sífilis adquirida. É provável que o aumento observado em relação ao ano de 2016 possa ser atribuído, em parte, à mudança no critério de definição de casos de sífilis adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita ocorrida em 2017. FIGURA 1 - Taxa de detecção de sífilis adquirida, taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita, segundo ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2017. 2,0 9,4 14,4 19,5 24,9 33,8 44,1 58,1 3,5 4,7 5,7 7,2 8,9 10,8 13,3 17,2 2,4 3,3 4,0 4,8 5,5 6,5 7,4 8,6 0 10 20 30 40 50 60 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Ta xa Ano do diagnós�co Adquirida Gestantes Congênita Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018. Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 8 Na Figura 2, observam-se as taxas detecção de sífilis em gestantes e de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascido vivos, segundo UF e taxas do país. Em relação à sífilis em gestantes, observa-se que os estados do Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Acre, Rio Grande do Sul, Amazonas, Santa Catarina, Tocantins e São Paulo apresentam taxas de detecção superiores à do Brasil. Quanto à sífilis congênita, os estados com taxas maiores que a média nacional são Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Tocantins, Espírito Santo, Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Sergipe e Piauí (Tabelas 6 e 8, Figura 2). Verifica-se também que os estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte apresentam taxas de incidência de sífilis congênita mais elevadas que as taxas de detecção de sífilis em gestantes (Tabelas 6 e 8, Figura 2). Em comparação com os dados do ano anterior, nota- se uma melhora da notificação dos casos de sífilis em gestantes, visto que, em 2016, além de Pernambuco e Rio Grande do Norte, outros quatro estados também apresentavam taxas de incidência de sífilis congênita maiores que as taxas de detecção de sífilis em gestantes (Tocantins, Ceará, Sergipe e Piauí). FIGURA 2 - Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo UF. Brasil, 2017. Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018. Brasil 17,2 Brasil 8,6 0 5 10 15 20 25 30 35 40 RJ M S ES AC R S AM S C TO SP PR GO M G SE BA AP P E PA A L M T CE M A RN RO P I DF PB RR Ta xa x 1 .0 00 n as ci do s v iv os Síf. Gestante Síf. Congênita Brasil Gestante Brasil Congênita Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 9 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 A Figura 3 apresenta as taxas de detecção de sífilis em gestantes e de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo capital, e as taxas do país. Em relação à sífilis em gestantes, constatam-se taxas de detecção superiores à do Brasil nas seguintes capitais: Rio de Janeiro, Campo Grande, Vitória, Rio Branco, Manaus, Porto Alegre, Palmas, São Paulo, Salvador, Curitiba, Belo Horizonte, Florianópolis, Goiânia e Maceió (Figura 3). Em relação à sífilis congênita, observa-se que Porto Alegre, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus, Rio de Janeiro, Salvador, Teresina, João Pessoa, Florianópolis, Maceió, Campo Grande, Belo Horizonte, Palmas, Vitória, São Luís e Porto Velho apresentaram taxas de incidência superiores à do Brasil. Também se verificou que as capitais Recife, Natal, Fortaleza, João Pessoa, Porto Alegre e Teresina apresentaram taxa de incidência de sífilis congênita mais elevadas que as de detecção de sífilis em gestantes (Figura 3). Em 2016, além dessas capitais, Maceió e Aracaju também apresentaram taxas de sífilis congênita maiores que as de sífilis em gestantes. FIGURA 3 - Taxa de detecção de sífilis em gestantes e taxa de incidência de sífilis congênita por 1.000 nascidos vivos, segundo capital. Brasil, 2017. Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018. Brasil 17,2 Brasil 8,6 0 10 20 30 40 50 60 Ta xa x 1 .0 00 n as ci do s v iv os Síf. Gestante Síf. Congênita Brasil Gestante Brasil Congênita Taxas de incidência de sífilis congênita superiores às taxas de detecção de sífilis em gestantes na mesma UF ou capital remetem a: 1) prováveis lacunas na assistência ao pré-natal quanto à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento; 2) desafios em relação à notificação oportuna ou subnotificação dos casos de sífilis em gestantes; e 3) dificuldades na interpretação dos critérios de definição dos casos de sífilis congênita. Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 10 No Brasil, a população maisafetada pela sífilis são as mulheres, principalmente as negras e jovens, na faixa etária de 20 a 29 anos. Somente esse grupo representa 14,4% de todos os casos de sífilis adquirida e em gestantes notificados. Na comparação por sexo, as mulheres de 20 a 29 anos alcançam 26,2% do total de casos notificados, enquanto os homens nessa mesma faixa etária representam apenas 13,6%. Sífilis adquirida No período de 2010 a junho de 2018, foram notificados no Sinan 479.730 casos de sífilis adquirida, dos quais 56,4% ocorreram na Região Sudeste, 22,3% no Sul, 11,3% no Nordeste, 5,8% no Centro-Oeste e 4,1% no Norte. Em 2017, o número total de casos notificados no Brasil foi de 119.800. Na estratificação por regiões, observaram-se 61.745 (51,5%) casos notificados na Região Sudeste, 29.169 (24,3%) na Região Sul, 15.295 (12,8%) na Região Nordeste, 7.701 (6,4%) na Região Centro-Oeste e 5.890 (4,9%) na Região Norte (Tabela 2). Entre 2016 e 2017, verificou-se que o Brasil e regiões apresentaram crescimento em suas taxas de detecção. No país, o aumento foi de 31,8% (de 44,1 para 58,1 casos por 100 mil habitantes). Além disso, o incremento foi de 45% na Região Norte (de 22,9 para 33,2 casos por 100 mil habitantes), 47,8% no Nordeste (de 18,2 para 26,9 casos por 100 mil habitantes), 25,3% no Sudeste (de 57,1 para 71,5 casos por 100 mil habitantes), 34,2% no Sul (de 73,8 para 99,1 casos por 100 mil habitantes) e 41% no Centro- Oeste (de 34,9 para 49,2 casos por 100 mil habitantes), conforme a Tabela 2 e a Figura 4. FIGURA 4 - Taxa de detecção (por 100.000 habitantes) de sífilis adquirida segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2017. Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018. 0 20 40 60 80 100 120 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Ta xa d e de te cç ão x 1 00 .0 00 h ab ita nt es Ano do diagnós�co Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 11 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 Quanto às UF, em 2017, a taxa de detecção mais elevada foi observada em Santa Catarina (122,4 casos/100 mil hab.) e a mais baixa no Piauí (10,7 casos/100 mil hab.), conforme a Tabela 2 e a Figura 4. Além de Santa Catarina, sete estados apresentaram taxas de detecção superiores à taxa média nacional: Rio Grande do Sul (116,2 casos/100 mil hab.), Mato Grosso do Sul (111,7 casos/100 mil hab.), Espírito Santo (88,7 casos/100 mil hab.), São Paulo (80,5 casos/100 mil hab.), Tocantins (70,3 casos/100 mil hab.), Rio de Janeiro (69,3 casos/100 mil hab.) e Paraná (67,6 casos/100 mil hab.). Com relação às capitais, doze delas apresentaram taxa de detecção mais elevada que a nacional: Florianópolis (302,2 casos/100 mil hab.), Campo Grande (185,7/100 mil hab.), Palmas (135,8/100 mil hab.), Vitória (135,2/100 mil hab.), São Paulo (124,1/100 mil hab.), Belo Horizonte (116,4/100 mil hab.), Curitiba (111,5/100 mil hab.), Porto Alegre (105,5/100 mil hab.), Rio de Janeiro (92,0/100 mil hab.), Natal (77,4/100 mil hab.), Salvador (64,5/100 mil hab.), João Pessoa (58,6/100 mil hab.), conforme a Figura 5. FIGURA 5 - Taxas de detecção de sífilis adquirida segundo UF e capital. Brasil, 2017. Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018. Brasil 58,1 0 50 100 150 200 250 300 350 SC RS M S ES SP TO R J PR M G SE DF AM R N AC RO GO R R AP PE BA M T PB PA CE M A AL P I Ta xa x 1 00 .0 00 h ab ita nt es UF Capital Brasil Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 12 Em 2017, a maior parte das notificações de sífilis adquirida ocorreu em indivíduos entre 20 e 29 anos (35,3%), seguida daqueles na faixa entre 30 e 39 anos de idade (21,7%), conforme a Tabela 3. A Figura 6 apresenta as taxas de detecção de sífilis adquirida a partir de 13 anos de idade, segundo faixa etária, no período de 2010 a 2017. Observa-se um incremento na taxa de detecção para todas as faixas etárias, ressaltando a tendência mais acentuada de aumento na faixa etária de 20 a 29 anos. FIGURA 6 - Taxa de detecção de sífilis adquirida segundo faixa etária. Brasil, 2010-2017. Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018. 0 20 40 60 80 100 120 140 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Ta xa d e de te cç ão x 1 00 m il ha bi ta nt es 13 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 anos ou mais A Figura 7 apresenta os casos notificados de sífilis adquirida em homens e mulheres, incluindo os casos notificados em gestantes e razão de sexos por ano de diagnóstico no Brasil, de 2010 a 2017. Quando analisada a série histórica de casos notificados de sífilis, observa- se que 249.852 (39,9%) deles ocorreram em homens e 376.886 (60,1%) em mulheres, sendo 169.339 (44,9%) notificadas como sífilis adquirida e 207.547 (55,1%) notificadas como sífilis em gestantes. Em 2010, a razão de sexos (M:F) era de 0,2 (dois casos em homens para cada dez casos em mulheres); em 2017, foi de 0,7 (sete casos em homens para cada dez casos em mulheres), razão que vem se mantendo estável desde 2014, conforme a Tabela 3 e a Figura 7. Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 13 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 FIGURA 7 - Casos notificados de sífilis adquirida e sífilis em gestantes segundo sexo e razão de sexos por ano de diagnóstico. Brasil, 2010 a 2017. Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018. 17,3 34,3 38,4 38,9 39,5 40,9 41,8 41,6 82,7 65,7 61,6 61,1 60,5 59,1 58,2 58,4 0,2 0,5 0,6 0,6 0,7 0,7 0,7 0,7 - 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Ra zã o de se xo s Pr op or çã o de ca so s Ano do diagnós�co Masculino Feminino - Adquirida Feminino - Gestante Razão de sexos No ano de 2017, em 26,1% das notificações, a informação sobre escolaridade foi preenchida como “ignorada” ou não houve preenchimento do campo. Entre os casos informados, 18,1% possuíam ensino médio completo, e 19,4%, ensino fundamental incompleto, conforme a Tabela 5. Quanto à informação referente a raça/cor, observou- se uma melhora no preenchimento: em 2010, 34,5% possuíam a informação ignorada, percentual este que foi reduzido para 16,2%, em 2017. Nesse mesmo ano, a maior parte das pessoas notificadas eram brancas (38,4%), seguidas de pardas (34,3%) e pretas (9,7%); considerando- se pardos e pretos, o percentual é de 44,0%. Em toda a série histórica, a notificação de indivíduos de raça/ cor amarela e indígena não ultrapassou 1% dos casos, conforme a Tabela 3 e a Figura 8. Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 14 FIGURA 8 - Distribuição proporcional de casos de sífilis adquirida segundo raça/cor e ano de notificação. Brasil, 2010-2017. Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018. 30,5 38,8 38,8 39,3 39,8 39,7 38,3 38,4 8,6 9,1 9,3 8,9 9,2 9,2 9,3 9,7 25,1 31,3 30,7 31,5 32,1 31,2 33,2 34,30,6 0,5 0,5 0,5 0,6 0,6 0,6 0,8 0,9 0,6 0,5 0,4 0,4 0,4 0,5 0,5 34,3 19,7 20,2 19,4 17,9 18,8 18,0 16,2 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Ano de diagnós�co Branca Preta Parda Amarela Indígena Ignorado Pr op or çã o de c as os Sífilis em gestantes No período de 2005 a junho de 2018, foram notificados no Sinan 259.087 casos de sífilis em gestantes, dos quais 45,1% foram casos residentes na Região Sudeste, 20,5% no Nordeste, 14,7% na Região Sul, 10,5% na Região Norte e 9,1% no Centro-Oeste. Em 2017, o número total de casos notificados no Brasil foi de 49.013 (28,4% mais casos que noano anterior), dos quais 23.470 (47,9%) casos eram residentes na Região Sudeste, 9.084 (18,5%) na Região Nordeste, 7.864 (16%) na Região Sul, 4.675 (10,5%) na Região Norte e 3.920 (8%) na Região Centro-Oeste. De 2016 para 2017, o número de notificações apresentou aumento em todas as regiões, com destaque para os incrementos de 38% e 36% nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, respectivamente, conforme a Tabela 4. Esse aumento pode ser atribuído, em parte, à mudança no critério de definição de casos, que passou a considerar a notificação, além do pré-natal, no parto e puerpério a partir de outubro de 2017. Em 2017, no Brasil, observou-se uma taxa de detecção de 17,2 casos de sífilis em gestantes/1.000 nascidos vivos (28,4% superior à taxa observada no ano anterior). A taxa de detecção nacional foi superada pelas regiões Sudeste (20,8/1.000 nascidos vivos) e Sul (20,1/1.000 nascidos vivos). Constata-se que, no último ano, as regiões Nordeste e Centro-Oeste apresentaram os maiores aumentos em suas taxas de detecção, e a Região Sul foi a que apresentou o menor incremento, conforme a Figura 9 e a Tabela 4. Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 15 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 FIGURA 9 - Taxa de detecção de sífilis em gestantes (por 1.000 nascidos vivos) por região e ano de diagnóstico. Brasil, 2007 a 2017. Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018. 0 5 10 15 20 25 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Ta xa d e de te cç ão x 1 .0 00 n as c. v iv os Ano de diagnós�co Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Ainda em relação às UF, a taxa de detecção mais elevada, em 2017, foi observada no Rio de Janeiro (35,6 casos/1.000 nascidos vivos, após incremento de 34,5% em relação ao ano anterior), e a mais baixa em Roraima (7,6 casos/1.000 nascidos vivos, após queda de 35% na comparação com 2016). Nove estados brasileiros apresentaram taxa de detecção em gestantes acima da taxa nacional: Rio de Janeiro (35,6/1.000), Mato Grosso do Sul (33,3/1.000), Espírito Santo (28,1/1.000), Acre (26,1/1.000), Rio Grande do Sul (25,2/1.000), Amazonas (20,5/1.000), Santa Catarina (18,6/1.000), Tocantins (18,3/1.000) e São Paulo (17,6/1.000). Todos os estados da Região Nordeste apresentaram taxas abaixo da média nacional. Com relação às capitais, Rio de Janeiro, Campo Grande, Vitória, Rio Branco, Manaus, Porto Alegre, Palmas e São Paulo, Salvador, Curitiba, Belo Horizonte, Florianópolis, Goiânia e Maceió apresentaram as maiores taxas de detecção de sífilis em gestantes em 2017, todas superiores à taxa nacional, com destaque para a taxa do Rio de Janeiro: 50,3 casos/1.000 nascidos vivos, conforme a Figura 10 e a Tabela 4. Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 16 FIGURA 10 - Taxas de detecção de sífilis em gestantes segundo UF e capital. Brasil, 2017. Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018. 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 RJ MS ES AC RS AM SC TO SP PR GO MG SE BA AP PE PA AL MT CE MA RN RO PI DF PB RR UF Capital Quando analisada a idade gestacional de detecção de sífilis em gestantes, observou-se que, em 2017, a maior proporção das mulheres (39,8%) foi diagnosticada no primeiro trimestre. Do total, 28% representaram diagnósticos realizados no segundo trimestre e 26,7% no terceiro trimestre. Ressalte-se que vem ocorrendo melhora no preenchimento dessa informação nas fichas de notificação: a opção “idade gestacional ignorada” era preenchida em 10,6% dos casos notificados em 2007, passando para 5,1% no ano de 2017, conforme a Tabela 5. Quanto à observação do diagnóstico de sífilis em gestantes segundo idade gestacional por regiões, no ano de 2017, nota-se que o diagnóstico no primeiro trimestre ocorre com maior proporção nas regiões Sul (47,5%) e Sudeste (45,7%), e com menor proporção nas regiões Norte (25,3%) e Nordeste (27,6%), conforme a Figura 11. Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 17 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 FIGURA 11 - Idade gestacional no momento do diagnóstico de sífilis, segundo região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 2017. Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018. 25,3 27,6 45,7 47,5 34,8 31,5 34,4 25,7 22,5 33,8 35,0 32,2 23,5 24,3 28,7 8,2 5,8 5,0 5,7 2,7 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Pr op or çã o de g es ta nt es 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre Idade gestacional ignorada No Brasil, considerando a série histórica de 2005 a 2017, observou-se que 52% das gestantes diagnosticadas com sífilis encontravam-se na faixa etária de 20 a 29 anos, 24,7% na de 15 a 19 anos e 19,8% na de 30 a 39 anos. Desde 2005, a proporção de diagnóstico de sífilis em gestantes entre 30 e 39 anos era superior à daquelas entre 15 a 19 anos, tendo-se observado uma inversão dessa relação a partir de 2011. Quanto à escolaridade, 26,1% da informação foi registrada como “ignorado” em 2017. Além disso, 53,1% das mulheres que foram notificadas não tinham o ensino médio completo, e 20,7% completaram, no mínimo, o ensino médio. No critério raça/cor, identificou-se que, em 2017, 48,6% das mulheres gestantes diagnosticadas com sífilis eram pardas, 30,7% brancas e 12,7% pretas. Quando considerada a classificação "negra", que corresponde às mulheres pretas e pardas, o percentual passa para 61,2%. Devido à queda na proporção de “ignorados” no decorrer da série histórica (de 20,2% em 2005 para 6,6% em 2017), observou- se que houve melhora no preenchimento dessa variável. Em 2017, as mulheres indígenas e amarelas representaram 1,4% do total de gestantes com sífilis, como na Tabela 5. Com relação ao tratamento, em 2017, 90,1% das prescrições foram de penicilina benzatina (pelo menos 1 dose); 2% referiram-se a outros esquemas. Em 4,6% dos casos não houve tratamento, e em 3,3% não constou informação (“ignorado”). As proporções de prescrição de penicilina na estratificação por UF variaram de 98,4% em Sergipe a 76,6% no Maranhão, conforme a Figura 12 e a Tabela 6. Vale ressaltar, no entanto, que os altos percentuais de tratamentos prescritos não significam necessariamente altos percentuais de tratamento adequado, uma vez que não é possível mensurar quantas dessas prescrições foram realmente administradas. Em 2017, os estados com as maiores proporções de mulheres com informação de tratamento não prescrito foram: Minas Gerais (9,0%), Espírito Santo (8,1%) e Rio Grande do Sul (8,0%), como observado na Tabela 6. Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 18 FIGURA 12 - Percentual de gestantes com sífilis com prescrição de tratamento de pelo menos uma dose de penicilina benzatina, segundo Unidade da Federação. Brasil, 2017. Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018. Brasil 90,1 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% SE AC PI SP AM RJ SC MT RO TO PR AP GO CE RR BA MS RN ES PA PB PE MG AL DF RS MA Pr op or çã o de g es ta nt es Sífilis congênita De 1998 a junho de 2018, foram notificados no Sinan 188.445 casos de sífilis congênita em menores de um ano de idade, dos quais 83.800 (44,5%) eram residentes na Região Sudeste, 57.422 (30,5%) no Nordeste, 20.922 (11,1%) no Sul, 15.898 (8,4%) no Norte e 10.403 (5,5%) no Centro- Oeste (Tabela 8). Em 2017, foram notificados 24.666 casos, a maioria dos quais (43,2%) residia na Região Sudeste, seguidos pelo Nordeste (27,9%), Sul (14,5%), Norte (8,8%) e Centro-Oeste (5,7%). De 2016 para 2017, houve aumento de 16,4% no número de notificações no Brasil. Com relação às regiões, o maior incremento ocorreu na RegiãoNorte (24,6%), seguida das regiões Sudeste (16,5%), Nordeste (16,0%), Centro-Oeste (13,8%) e Sul (13,6%), ainda conforme a Tabela 8. Em 2017, observou-se uma taxa de incidência de 8,6 casos/1.000 nascidos vivos no Brasil, tendo as Regiões Sudeste (9,4 casos/1.000 nascidos vivos) e Sul (9,1 casos/1.000 nascidos vivos) apresentado as maiores taxas, ambas acima da taxa nacional. A taxa da Região Nordeste apresentou-se igual à do país (8,6 casos/1.000 nascidos vivos), enquanto as regiões Norte (7,1 casos/1.000 nascidos vivos) e Centro-Oeste (6,0 casos/1.000 nascidos vivos) mostraram taxas de sífilis congênita abaixo da taxa do país, apesar de, assim como as outras, apresentarem tendência de aumento, conforme a Tabela 8 e a Figura 13. Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 19 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 FIGURA 13 - Taxa de incidência de sífilis congênita em menores de um ano de idade (por 1.000 nascidos vivos) por região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 2007 a 2017. Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Ta xa d e in ci dê nc ia x 1. 00 0 na sc id os v iv os Ano do diagnós�co Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Entre os anos de 2016 e 2017, as UF que apresentaram aumentos mais expressivos nas taxas de incidência foram o Amazonas (60,7%) e o Distrito Federal (32,4%). A Paraíba apresentou, em 2016, um baixo número de casos, se comparado à sua série histórica. Isso provavelmente ocorreu devido a problemas no fluxo dos dados do nível estadual para o nível nacional. Por essa razão, não foi considerado o incremento entre os anos de 2016 e 2017, uma vez que esse incremento se refere a uma reparação do número de notificações e não a um aumento real de casos de sífilis congênita. No Brasil, nos últimos dez anos, em especial a partir de 2010, houve um progressivo aumento na taxa de incidência de sífilis congênita: em 2007, a taxa era de 1,9 caso/1.000 nascidos vivos e, em 2017, a taxa foi mais de quatro vezes maior do que a taxa de 2007, passando para 8,6 casos/1.000 nascidos vivos, conforme a Tabela 8. Em 2017, 11 UF apresentaram taxas de incidência de sífilis congênita superiores à taxa nacional (8,6 casos/1.000 nascidos vivos): Rio de Janeiro (18,8 casos/1.000 nascidos vivos), Pernambuco (14,4 casos/1.000 nascidos vivos), Rio Grande do Sul (14,2 casos/1.000 nascidos vivos), Tocantins (12,0 casos/1.000 nascidos vivos), Espírito Santo (12,0 casos/1.000 nascidos vivos), Amazonas (10,5 casos/1.000 nascidos vivos), Ceará (10,2 casos/1.000 nascidos vivos), Mato Grosso do Sul (10,2 casos/1.000 nascidos vivos), Rio Grande do Norte (9,9 casos/1.000 nascidos vivos), Sergipe (9,8 casos/1.000 nascidos vivos) e Piauí (8,8 casos/1.000 nascidos vivos). As outras 16 UF apresentaram taxas inferiores, variando de 2,2 casos/1.000 nascidos vivos em Roraima a 7,2 casos/1.000 nascidos vivos no estado de Santa Catarina, conforme a Figura 14. Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 20 FIGURA 14 - Taxas de incidência de sífilis congênita segundo UF e capital. Brasil, 2017. Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizado em 30/06/2018. 0 5 10 15 20 25 30 35 RJ PE RS TO E S AM C E M S RN S E PI SC M G AL PB BA SP D F PA PR AC AP M T G O RO M A RR Ta xa x 1 .0 00 n as ci do s v iv os UF Capital Brasil Congênita Brasil 8,6 Dentre as capitais, Porto Alegre é a que apresenta a maior taxa de incidência (32,8 casos/1.000 nascidos vivos), sendo 3,8 vezes mais alta que a taxa do Brasil. Somente dez capitais estão abaixo da média nacional (8,6/1.000 nascidos vivos): Boa Vista (2,4/1.000 nascidos vivos), Rio Branco (3,0/1.000 nascidos vivos), Goiânia (4,9 /1.000 nascidos vivos), Macapá (5,4 /1.000 nascidos vivos), Belém (5,6/1.000 nascidos vivos), Cuiabá (6,4/1.000 nascidos vivos), Brasília (6,6/1.000 nascidos vivos), São Paulo (6,7/1.000 nascidos vivos), Curitiba (8,2/1.000 nascidos vivos) e Aracaju (8,2/1.000 nascidos vivos), conforme a Figura 15. Ao se compararem as taxas de detecção de sífilis em gestantes com as taxas de incidência de sífilis congênita em cada uma das capitais, nota-se que Teresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife e Porto Alegre apresentaram, em 2017, taxas de incidência de sífilis congênita maiores do que as taxas de detecção de sífilis em gestantes, o que remete a prováveis lacunas na assistência ao pré-natal e no sistema de vigilância epidemiológica nessas cidades. Boa Vista, Belém, Macapá, Aracaju, Cuiabá e Brasília são as únicas capitais que apresentaram as duas taxas menores do que as taxas nacionais, conforme a Figura 3. Em 2017, foram diagnosticados 24.303 casos de sífilis congênita (98,2%) em neonatos, sendo 96,7% deles na primeira semana de vida. Quanto ao diagnóstico final dos casos, observou-se que 93,2% foram classificados como sífilis congênita recente, 3,5% como caso de aborto por sífilis, 3,1% como natimorto e 0,2% como sífilis congênita tardia, conforme a Tabela 9. Os maiores percentuais de casos de sífilis congênita, em 2017, ocorreram em crianças cujas mães tinham entre 20 e 29 anos de idade (53,4%), seguidas das faixas de 15 a 19 anos (24,1%) e de 30 a 39 anos (17,6%). Quanto à escolaridade materna, observou-se que a maioria apresentava da 5ª à 8ª série incompleta (23,2%) e que, em 25,9% dos casos, essa informação foi classificada como "ignorada". Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 21 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 Em relação à raça/cor das mães das crianças com sífilis congênita, a maioria se declarou como parda (56,8%), seguida de brancas (25,0%) e pretas (9,1%), conforme a Tabela 10. Em relação ao acesso ao pré-natal, em 2017, 81,8% das mães de crianças com sífilis congênita fizeram pré-natal, enquanto que 13,1% não o fizeram e 5,2% apresentaram informação ignorada. Em relação ao momento do diagnóstico, 57,7% tiveram diagnóstico de sífilis durante o pré-natal, 31,3% no momento do parto/curetagem, 6,5% após o parto e 0,6% não tiveram diagnóstico, além de 3,8% de ignorados. Quanto à mortalidade infantil (em menores de um ano de idade) por sífilis congênita, no período de 1998 a 2017, o número de óbitos declarados no SIM foi 2.318, sendo 1.014 (43,7%) na Região Sudeste (dos quais 677 foram registrados no estado do Rio de Janeiro, o que corresponde a 29,2% do Brasil), 723 (31,2%) no Nordeste, 259 (11,2%) no Norte, 223 (9,6%) no Sul e 99 (4,3%) no Centro-Oeste, conforme a Tabela 11. Em 2017, foi declarado no SIM um total de 206 óbitos por sífilis em crianças menores de um ano, o que corresponde a um coeficiente de mortalidade de 7,2 por 100.000 nascidos vivos. Em relação à região de residência, verificou-se um coeficiente de 9,1 para a Região Sudeste; 6,5 para o Nordeste; 7,5 para o Norte; 5,5 para o Centro- Oeste; e 3,8 para o Sul, segundo Tabela 11. Nos últimos dez anos, no Brasil, o coeficiente de mortalidade infantil por sífilis passou de 2,3/100 mil nascidos vivos em 2007 para 7,2/100 mil nascidos vivos em 2017. Em 2016, o coeficiente de mortalidade foi de 6,8/100 mil nascidos vivos, o que representa um aumento de 5,9% em relação a 2017, conforme a Figura 15. FIGURA 15 - Coeficiente de mortalidade infantil por sífilis congênita (por 100 mil nascidos vivos) segundo região de residência. Brasil, 2007 a 2017. Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), atualizado em 31/12/2017. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Ta xa d e m or ta lid ad e x 10 0. 00 0 na sc id os v iv os Ano do diagnós�co Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Boletim Epidemiológicode Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 22 As UF com os maiores coeficientes de mortalidade por sífilis congênita em menores de um ano por 100 mil nascidos vivos, em 2017, foram Tocantins (33,5), Rio de Jane iro (27,4), Piauí (17,0), Amapá (12,9), Rio Grande do Norte (11,0), Mato Grosso (9,3), Minas Gerais (8,3) e Pernambuco (7,6), todas com coeficientes acima do coeficiente de mortalidade nacional, conforme a Figura 16. FIGURA 16 - Coeficiente de mortalidade infantil por sífilis congênita (por 100 mil nascidos vivos) segundo UF residência. Brasil, 2017. Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), atualizado em 31/12/2017. Brasil 7,2 0 5 10 15 20 25 30 35 TO R J PI AP RN M T M G PE AC SE PA CE BA M A GO P R DF A L AM R O ES RS SP M S SC PB RR Co efi ci en te d e m or ta lid ad e x 10 0. 00 0 na sc id os v iv os UF Coeficiente Brasil TABELAS Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 24 Ta be la 2 - Ca so s e ta xa d e d et ec çã o (p or 10 0. 00 0 ha bi ta nt es ) d e s ífi lis ad qu iri da se gu nd o UF e re gi ão d e r es id ên cia p or an o de d ia gn ós tic o. B ra sil , 2 01 0- 20 18 (1, 2,3 ) UF de no tifi ca çã o 20 10 20 11 20 12 20 13 2 01 4 2 01 5 2 01 6 20 17 (4 ) 20 18 To ta l nº ta xa nº ta xa nº ta xa nº ta xa nº ta xa nº ta xa nº ta xa nº ta xa nº nº Br as il 3. 84 9 2, 0 18 .16 1 9, 4 27 .85 7 14 ,4 39 .23 8 19 ,5 50 .41 0 24 ,9 69 .14 2 33 ,8 90 .88 3 44 ,1 11 9.8 00 58 ,1 6 0. 39 0 47 9.7 30 No rte 14 6 0 ,9 51 2 3, 2 85 2 5, 2 1. 47 6 8, 7 1. 72 9 10 ,0 2. 17 6 12 ,4 4. 06 2 22 ,9 5. 89 0 33 ,2 2. 83 7 19 .68 0 R on dô ni a 13 0 ,8 45 2, 9 62 3, 9 11 6 6, 7 18 2 10 ,4 30 4 17 ,2 68 2 38 ,2 64 0 35 ,8 13 2. 05 7 A cre 5 0 ,7 7 0 ,9 5 0 ,7 26 3, 3 46 5, 8 84 10 ,5 14 2 17 ,4 31 7 38 ,8 19 0 82 2 A m az on as 89 2, 6 27 9 7, 9 60 2 16 ,8 94 4 24 ,8 85 7 22 ,1 77 4 19 ,7 1. 06 3 26 ,6 1. 69 6 42 ,4 91 4 7. 21 8 R or aim a - - 6 1, 3 6 1, 3 5 1, 0 43 8, 7 10 2 20 ,2 25 1 48 ,8 17 7 34 ,4 20 1 79 1 P ar á 32 0 ,4 13 7 1, 8 12 3 1, 6 23 2 2, 9 39 1 4, 8 46 8 5, 7 1. 04 3 12 ,6 1. 717 20 ,7 8 61 5. 00 4 A m ap á 1 0 ,1 2 0 ,3 1 0 ,1 29 3, 9 33 4, 4 77 10 ,0 18 4 23 ,5 26 5 33 ,9 12 7 71 9 T oc an tin s 6 0 ,4 36 2, 6 53 3, 7 12 4 8, 4 17 7 11 ,8 36 7 24 ,2 69 7 45 ,5 1. 07 8 70 ,3 53 1 3. 06 9 No rd es te 34 3 0 ,6 2. 03 3 3, 8 2. 50 1 4, 6 3. 35 4 6, 0 4. 28 6 7, 6 6. 74 9 11 ,9 10 .35 0 18 ,2 15 .29 5 26 ,9 9. 28 8 54 .19 9 M ar an hã o 7 0 ,1 19 0 ,3 52 0 ,8 10 0 1, 5 29 8 4, 3 57 9 8, 4 84 6 12 ,2 1. 23 9 17 ,8 67 6 3. 81 6 P iau í 3 0 ,1 74 2, 4 42 1, 3 73 2, 3 11 1 3, 5 14 1 4, 4 22 1 6, 9 34 3 10 ,7 24 9 1. 25 7 C ea rá 18 9 2, 2 63 9 7, 5 48 9 5, 7 49 7 5, 7 49 8 5, 6 62 1 7, 0 1. 06 0 11 ,8 1. 69 2 18 ,9 94 1 6. 62 6 R io G ra nd e d o No rte 13 0 ,4 13 6 4, 3 27 4 8, 5 31 3 9, 3 35 7 10 ,5 58 6 17 ,0 85 4 24 ,6 1. 36 9 39 ,4 55 0 4. 45 2 P ar aíb a 14 0 ,4 12 4 3, 3 12 8 3, 4 14 2 3, 6 14 2 3, 6 27 9 7, 0 19 4 4, 9 1. 01 1 25 ,3 48 1 2. 51 5 P er na m bu co 19 0 ,2 38 8 4, 4 38 8 4, 3 36 8 4, 0 45 6 4, 9 1. 24 1 13 ,3 2. 47 8 26 ,3 3. 17 5 33 ,7 2. 63 0 11 .14 3 A lag oa s 9 0 ,3 21 0 ,7 39 1, 2 54 1, 6 74 2, 2 97 2, 9 26 8 8, 0 47 7 14 ,2 20 0 1. 23 9 S er gip e 12 0 ,6 30 5 14 ,6 51 2 24 ,3 91 5 41 ,7 93 1 41 ,9 97 7 43 ,6 85 5 37 ,7 1.1 37 50 ,2 40 3 6. 04 7 B ah ia 77 0 ,5 32 7 2, 3 57 7 4, 1 89 2 5, 9 1. 41 9 9, 4 2. 22 8 14 ,7 3. 57 4 23 ,4 4. 85 2 31 ,8 3. 15 8 17 .10 4 Su de st e 2. 55 4 3, 2 13 .19 3 16 ,3 19 .33 6 23 ,7 26 .54 7 31 ,4 32 .10 4 37 ,7 39 .21 1 45 ,7 49 .26 7 57 ,1 61 .74 5 71 ,5 26 .77 4 27 0. 73 1 M in as G er ais 16 0 0 ,8 77 7 3, 9 1. 56 0 7, 9 2. 28 3 11 ,1 3. 37 1 16 ,3 5. 60 3 26 ,8 7. 45 5 35 ,5 10 .68 4 50 ,9 6 .11 4 38 .00 7 E sp íri to Sa nt o 11 6 3, 3 94 8 26 ,7 1. 50 2 42 ,0 2. 00 4 52 ,2 2. 29 9 59 ,2 2. 50 1 63 ,6 3. 39 9 85 ,5 3. 52 4 88 ,7 1. 54 5 17 .83 8 R io d e J an eir o 1. 20 1 7, 5 1. 45 5 9, 0 1. 80 3 11 ,1 3. 23 2 19 ,7 3. 03 3 18 ,4 4. 14 4 25 ,0 7. 25 3 43 ,6 11 .52 6 69 ,3 5. 18 4 38 .83 1 S ão Pa ul o 1. 07 7 2, 6 10 .01 3 24 ,1 14 .47 1 34 ,5 19 .02 8 43 ,6 23 .40 1 53 ,1 26 .96 3 60 ,7 31 .16 0 69 ,6 36 .01 1 80 ,5 13 .93 1 17 6.0 55 Su l 30 1 1,1 1. 57 0 5, 7 3. 94 9 14 ,2 6. 12 8 21 ,3 10 .20 4 35 ,2 17 .31 8 59 ,2 21 .74 1 73 ,8 29 .16 9 99 ,1 16 .70 2 10 7.0 82 P ar an á 73 0 ,7 43 5 4, 1 80 5 7, 6 1. 40 2 12 ,7 2. 31 8 20 ,9 4. 23 2 37 ,9 5. 46 1 48 ,6 7. 59 9 67 ,6 4. 16 0 26 .48 5 S an ta Ca ta rin a 47 0 ,8 26 0 4, 1 56 0 8, 8 1. 41 6 21 ,3 2. 01 1 29 ,9 3. 117 45 ,7 5. 49 5 79 ,5 8. 45 6 12 2,4 5. 33 7 26 .69 9 R io G ra nd e d o Su l 18 1 1, 7 87 5 8, 2 2. 58 4 24 ,0 3. 31 0 29 ,6 5. 87 5 52 ,4 9. 96 9 88 ,6 10 .78 5 95 ,6 13 .11 4 11 6,2 7. 20 5 53 .89 8 Ce nt ro -O es te 50 5 3, 6 85 3 6, 0 1. 21 9 8, 5 1. 73 3 11 ,6 2. 08 7 13 ,7 3. 68 8 23 ,9 5. 46 3 34 ,9 7. 70 1 49 ,2 4. 78 9 28 .0 38 M at o Gr os so d o Su l 36 3 14 ,8 52 9 21 ,4 81 8 32 ,7 1. 05 9 40 ,9 1. 09 8 41 ,9 1.1 29 42 ,6 1. 39 5 52 ,0 2. 99 6 11 1,7 1. 71 6 11 .10 3 M at o Gr os so 23 0 ,8 12 7 4, 1 15 6 5, 0 21 8 6, 9 32 4 10 ,0 67 1 20 ,5 82 2 24 ,9 92 5 28 ,0 56 3 3. 82 9 G oi ás 10 2 1, 7 14 2 2, 3 18 1 2, 9 33 2 5, 2 47 4 7, 3 1.1 44 17 ,3 1. 89 5 28 ,3 2. 32 2 34 ,7 1. 84 2 8. 43 4 D ist rit o Fe de ra l 17 0 ,7 55 2, 1 64 2, 4 12 4 4, 4 19 1 6, 7 74 4 25 ,5 1. 35 1 45 ,4 1. 45 8 49 ,0 6 68 4. 67 2 Fo nt e: M S/ SV S/ Si st em a de In fo rm aç ão d e Ag ra vo s de N ot ifi ca çã o (S in an ). No ta s: (1 ) C as os n ot ifi ca do s no S in an a té 3 0/ 06 /2 01 8. (2 ) N ot ifi ca çã o co m pu ls ór ia a p ar tir d e ag os to d e 20 10 . ( 3) D ad os p re lim in ar es p ar a os ú lti m os c in co ano s. (4 ) T ax as d e 20 17 c al cu la da s so br e a po pu la çã o de 2 01 6. Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 25 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 Ta be la 3 - Ca so s d e s ífi lis ad qu iri da se gu nd o se xo , f ai xa et ár ia , e sc ol ar id ad e e ra ça p or an o de d ia gn ós tic o. B ra sil , 2 01 0- 20 18 (1, 2) Va riá ve is 2 01 0 2 01 1 2 01 2 2 01 3 2 01 4 2 01 5 2 01 6 2 01 7 2 01 8 T ot al nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % Se xo Ma sc ul in o 2. 41 0 62 ,6 10 .95 6 60 ,3 16 .99 4 61 ,0 23 .39 3 59 ,6 30 .38 3 60 ,3 41 .61 4 60 ,2 53 .87 6 59 ,3 70 .22 6 58 ,6 35 .40 9 58 ,6 28 5.2 61 59 ,5 Fe m in in o 1. 43 9 37 ,4 7. 20 3 39 ,7 10 .85 7 39 ,0 15 .83 7 40 ,4 20 .00 2 39 ,7 27 .51 2 39 ,8 36 .96 8 40 ,7 49 .52 1 41 ,3 24 .95 5 41 ,3 19 4.2 94 40 ,5 Ign or ad o 0 0,0 2 0,0 6 0,0 8 0,0 25 0,0 16 0,0 39 0,0 53 0,0 26 0,0 17 5 0,0 To ta l 3. 84 9 10 0,0 18 .16 1 10 0,0 27 .85 7 10 0,0 39 .23 8 10 0,0 50 .41 0 10 0,0 69 .14 2 10 0,0 90 .88 3 10 0,0 11 9.8 00 10 0,0 60 .39 0 10 0,0 47 9.7 30 10 0,0 Fa ixa et ár ia( 3) 13 a 19 an os 30 1 7,8 1.2 81 7,1 2.2 66 8,1 3.4 10 8,7 4.7 81 9,5 7.0 59 10 ,2 9.8 45 10 ,8 13 .38 4 11, 2 6.5 49 10 ,8 48 .87 6 10 ,2 20 a 29 an os 1.1 55 30 ,0 4.9 15 27 ,1 7.8 51 28 ,2 11. 32 0 28 ,8 16 .05 9 31 ,9 22 .94 1 33 ,2 31 .07 7 34 ,2 42 .23 1 35 ,3 21 .77 0 36 ,0 15 9.3 19 33 ,2 30 a 39 an os 99 4 25 ,8 4.1 13 22 ,6 6.3 83 22 ,9 9.0 67 23 ,1 11. 51 2 22 ,8 15 .56 5 22 ,5 20 .10 1 22 ,1 26 .00 7 21 ,7 13 .26 9 22 ,0 10 7.0 11 22 ,3 40 a 49 an os 69 3 18 ,0 3.4 49 19 ,0 4.9 82 17 ,9 6.6 42 16 ,9 7.8 04 15 ,5 10 .09 0 14 ,6 12 .63 1 13 ,9 16 .16 7 13 ,5 8.1 04 13 ,4 70 .56 2 14 ,7 50 an os o u m ais 70 6 18 ,3 4.4 03 24 ,2 6.3 75 22 ,9 8.7 99 22 ,4 10 .25 4 20 ,3 13 .48 7 19 ,5 17 .22 9 19 ,0 22 .01 1 18 ,4 10 .69 8 17 ,7 93 .96 2 19 ,6 To ta l 3.8 49 10 0,0 18 .16 1 10 0,0 27 .85 7 10 0,0 39 .23 8 10 0,0 50 .41 0 10 0,0 69 .14 2 10 0,0 90 .88 3 10 0,0 119 .80 0 10 0,0 60 .39 0 10 0,0 47 9.7 30 10 0,0 Es co la rid ad e(4 ) An alf ab et o 53 1,4 29 4 1,6 39 0 1,4 54 8 1,4 65 1 1,3 82 3 1,2 1.0 73 1,2 1.3 77 1,1 65 5 1,1 5.8 64 1,2 1ª a 4ª in co m pl et a 21 2 5,5 1.4 64 8,1 2.1 71 7,8 2.7 87 7,1 3.3 19 6,6 4.0 07 5,8 4.8 51 5,3 6.5 92 5,5 3.0 82 5,1 28 .48 5 5,9 4ª co m pl et a 16 5 4,3 99 6 5,5 1.3 87 5,0 1.7 61 4,5 2.1 24 4,2 2.5 90 3,7 3.1 85 3,5 4.0 49 3,4 2.0 13 3,3 18 .27 0 3,8 5ª a 8ª in co m pl et a 41 4 10 ,8 2.4 41 13 ,4 3.7 17 13 ,3 5.3 02 13 ,5 6.8 26 13 ,5 8.6 53 12 ,5 11. 31 0 12 ,4 14 .19 8 11, 9 6.9 25 11, 5 59 .78 6 12 ,5 En sin o fu nd am en ta l c om pl et o 31 0 8,1 1.7 33 9,5 2.3 94 8,6 3.3 65 8,6 4.1 34 8,2 5.6 09 8,1 6.8 36 7,5 9.2 39 7,7 4.7 39 7,8 38 .35 9 8,0 En sin o m éd io in co m pl et o 18 1 4,7 1.1 58 6,4 1.8 69 6,7 2.8 35 7,2 3.9 15 7,8 5.7 40 8,3 7.8 57 8,6 10 .66 8 8,9 5.6 19 9,3 39 .84 2 8,3 En sin o m éd io co m pl et o 42 3 11, 0 2.5 40 14 ,0 4.3 68 15 ,7 6.1 84 15 ,8 8.1 01 16 ,1 11. 33 9 16 ,4 15 .23 2 16 ,8 20 .43 6 17 ,1 10 .63 3 17 ,6 79 .25 6 16 ,5 Su pe rio r i nc om pl et o 58 1,5 38 2 2,1 75 6 2,7 1.0 97 2,8 1.5 53 3,1 2.2 22 3,2 2.9 77 3,3 3.8 98 3,3 1.8 75 3,1 14 .81 8 3,1 Su pe rio r c om pl et o 110 2,9 56 8 3,1 1.0 55 3,8 1.4 03 3,6 2.0 14 4,0 2.6 52 3,8 3.3 46 3,7 4.5 53 3,8 2.3 22 3,8 18 .02 3 3,8 Nã o se ap lic a 0 0,0 7 0,0 11 0,0 13 0,0 14 0,0 21 0,0 24 0,0 39 0,0 19 0,0 14 8 0,0 Ign or ad o 1.9 23 50 ,0 6.5 78 36 ,2 9.7 39 35 ,0 13 .94 3 35 ,5 17 .75 9 35 ,2 25 .48 6 36 ,9 34 .19 2 37 ,6 44 .75 1 37 ,4 22 .50 8 37 ,3 176 .87 9 36 ,9 To ta l 3.8 49 10 0,0 18 .16 1 10 0,0 27 .85 7 10 0,0 39 .23 8 10 0,0 50 .41 0 10 0,0 69 .14 2 10 0,0 90 .88 3 10 0,0 119 .80 0 10 0,0 60 .39 0 10 0,0 47 9.7 30 10 0,0 Ra ça /c or Br an ca 1.1 75 30 ,5 7.0 44 38 ,8 10 .79 5 38 ,8 15 .41 9 39 ,3 20 .04 1 39 ,8 27 .48 1 39 ,7 34 .83 4 38 ,3 46 .04 8 38 ,4 23 .13 2 38 ,3 18 5.9 69 38 ,8 Pr et a 33 2 8,6 1.6 50 9,1 2.5 99 9,3 3.4 80 8,9 4.6 16 9,2 6.3 86 9,2 8.4 97 9,3 11. 63 4 9,7 6.0 92 10 ,1 45 .28 6 9,4 Am ar ela 22 0,6 86 0,5 14 7 0,5 21 4 0,5 31 7 0,6 42 3 0,6 56 7 0,6 98 0 0,8 56 7 0,9 3.3 23 0,7 Pa rd a 96 7 25 ,1 5.6 78 31 ,3 8.5 39 30 ,7 12 .36 5 31 ,5 16 .18 4 32 ,1 21 .55 9 31 ,2 30 .16 8 33 ,2 41 .12 7 34 ,3 21 .11 1 35 ,0 15 7.6 98 32 ,9 In dí ge na 34 0,9 118 0,6 14 5 0,5 16 7 0,4 21 6 0,4 28 8 0,4 49 4 0,5 65 3 0,5 34 3 0,6 2.4 58 0,5 Ign or ad o 1.3 19 34 ,3 3.5 85 19 ,7 5.6 32 20 ,2 7.5 93 19 ,4 9.0 36 17 ,9 13 .00 5 18 ,8 16 .32 3 18 ,0 19 .35 8 16 ,2 9.1 45 15 ,1 84 .99 6 17 ,7 To ta l 3.8 49 10 0, 0 18 .16 1 10 0, 0 27 .85 7 10 0, 0 39 .23 8 10 0, 0 50 .41 0 10 0, 0 69 .14 2 10 0, 0 90 .88 3 10 0, 0 11 9.8 00 10 0, 0 60 .39 0 10 0, 0 47 9.7 30 10 0, 0 Fo nt e: M S/ SV S/ Si st em a de In fo rm aç ão d e Ag ra vo s de N ot ifi ca çã o (S in an ). No ta s: (1 ) C as os n ot ifi ca do s no S in an a té 3 0/ 06 /2 01 8. (2 ) D ad os p re lim in ar es p ar a os ú lti m os c in co a no s. (3 ) F or am c on si de ra do s os c as os e m in di ví du os d e 13 a no s ou m ai s. (4 ) A p ar tir d e 20 07 , h ou ve a lte ra çõ es p ar a as c at eg or ia s de ss a va riá ve l. Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 26 Ta be la 4 - C as os e ta xa d e d et ec çã o (p or 1. 00 0 na sc id os vi vo s) d e g es ta nt es co m sí fil is se gu nd o UF e re gi ão d e r es id ên cia p or an o de d ia gn ós tic o. B ra sil , 2 00 5- 20 18 (1, 2,3 ) UF de no tifi ca çã o 20 05 -2 00 6 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 (4 ) 20 18 To ta l nº nº ta xa nº ta xa nº ta xa nº ta xa nº ta xa nº ta xa nº ta xa nº ta xa nº ta xa nº ta xa nº ta xa nº nº Br as il 5.0 64 6. 53 3 2,3 7.2 99 2,5 8. 36 7 2,9 10 .0 48 3,5 13 .73 7 4,7 16 .42 3 5,7 20 .89 8 7,2 26 .57 8 8,9 32 .70 6 10 ,8 38 .14 4 13 ,3 49 .01 3 17 ,2 24 .27 7 25 9.0 87 No rte 98 3 1.0 30 3,3 1.1 85 3,7 1.2 68 4,1 1.2 86 4,2 1.5 12 4,8 1.4 98 4,9 1.9 53 6,2 2.4 77 7,7 3.2 74 10 ,2 3.8 81 12 ,6 4.6 75 15 ,2 2.2 54 27 .27 6 R on dô ni a 25 31 1,3 26 1,0 38 1,5 54 2,1 84 3,0 89 3,4 112 4,1 18 2 6,6 18 4 6,6 24 6 9,2 24 3 9,1 6 1.3 20 A cre 24 56 3,5 55 3,1 63 3,7 41 2,5 93 5,2 91 5,4 110 6,4 22 7 13 ,2 30 3 17 ,8 32 6 20 ,7 41 2 26 ,1 21 6 2.0 17 A m az on as 35 7 18 9 2,6 20 9 2,8 23 5 3,1 20 1 2,7 23 0 3,0 28 6 3,7 41 6 5,3 48 4 6,0 96 0 12 ,0 1.3 57 17 ,7 1.5 73 20 ,5 73 1 7.2 28 R or aim a 35 20 2,1 29 2,9 27 2,8 21 2,2 21 2,1 66 6,2 79 7,3 70 6,3 10 0 8,8 13 2 11, 6 86 7,6 87 77 3 P ar á 37 3 53 1 3,5 64 4 4,3 67 2 4,7 76 2 5,4 89 6 6,3 80 4 5,8 98 7 7,1 1.2 24 8,5 1.3 92 9,7 1.4 05 10 ,2 1.7 16 12 ,5 80 1 12 .20 7 A m ap á 0 74 5,113 4 8,9 15 3 10 ,7 96 6,4 79 5,2 39 2,6 14 2 9,0 14 9 9,2 13 8 8,8 16 6 10 ,7 20 9 13 ,5 88 1.4 67 T oc an tin s 16 9 12 9 5,2 88 3,4 80 3,2 111 4,5 10 9 4,4 12 3 5,0 10 7 4,4 14 1 5,7 19 7 7,8 24 9 10 ,4 43 6 18 ,3 32 5 2.2 64 No rd es te 1.6 85 1.8 63 2,1 1.7 71 2,0 1.9 83 2,3 2.3 65 2,8 3.1 92 3,8 3.5 84 4,3 4.2 50 5,2 5.1 31 6,2 5.9 59 7,0 6. 58 1 8, 3 9.0 84 11 ,4 5.6 82 53 .13 0 M ar an hã o 30 4 22 6 1,8 23 6 1,8 23 2 1,9 23 7 2,0 27 5 2,3 22 4 1,9 35 9 3,1 62 9 5,4 82 2 7,0 75 6 6,8 1.0 18 9,2 77 0 6.0 88 P iau í 77 12 6 2,4 66 1,3 63 1,2 85 1,7 99 2,0 13 1 2,7 22 9 4,9 20 4 4,3 25 5 5,2 30 4 6,5 41 8 8,9 23 4 2.2 91 C ea rá 26 8 33 2 2,5 22 9 1,7 33 9 2,6 44 8 3,5 56 7 4,4 68 3 5,4 65 2 5,2 712 5,5 82 8 6,2 95 6 7,6 1.2 94 10 ,2 88 3 8.1 91 R io G ra nd e d o No rte 45 116 2,4 10 5 2,1 12 0 2,5 16 4 3,4 17 3 3,6 22 9 4,9 15 1 3,2 20 8 4,3 21 6 4,4 25 4 5,6 41 6 9,2 27 1 2.4 68 P ar aíb a 26 4 10 5 1,8 15 8 2,5 15 4 2,6 175 3,0 30 2 5,1 29 8 5,2 41 7 7,3 29 8 5,2 36 8 6,2 25 0 4,5 49 0 8,7 30 0 3.5 79 P er na m bu co 115 36 1 2,5 34 4 2,4 33 7 2,4 37 1 2,7 48 0 3,4 54 7 3,9 66 3 4,7 75 2 5,2 83 4 5,8 89 3 6,8 1.6 48 12 ,6 1.1 98 8.5 43 A lag oa s 37 4 20 7 3,6 20 5 3,5 16 1 2,9 18 4 3,4 19 9 3,7 19 0 3,6 20 3 3,9 28 1 5,4 31 6 6,0 37 2 7,7 59 2 12 ,3 39 6 3.6 80 S er gip e 178 14 6 4,1 13 6 3,7 113 3,2 178 5,2 31 2 8,9 32 6 9,6 25 9 7,6 30 3 8,8 34 1 9,8 30 4 9,4 44 6 13 ,8 28 8 3.3 30 B ah ia 60 24 4 1,1 29 2 1,3 46 4 2,1 52 3 2,5 78 5 3,7 95 6 4,6 1.3 17 6,5 1.7 44 8,5 1.9 79 9,6 2.4 92 12 ,5 2.7 62 13 ,8 1.3 42 14 .96 0 Su de st e 44 6 1.9 87 1,8 2.6 19 2,3 3.1 72 2,8 4.2 16 3,8 6. 36 2 5,6 7.9 95 6,9 10 .0 39 8,7 12 .86 9 10 ,9 14 .91 8 12 ,5 18 .07 2 16 ,0 23 .47 0 20 ,8 10 .79 0 11 6.9 55 M in as G er ais 66 22 3 0,9 23 7 0,9 30 6 1,2 36 2 1,4 54 9 2,1 87 1 3,3 1.1 38 4,4 1.6 99 6,4 2.4 08 9,0 2.6 01 10 ,3 3.6 12 14 ,2 1.9 28 16 .00 0 E sp íri to Sa nt o 84 115 2,3 15 2 2,9 14 0 2,7 25 0 4,8 38 3 7,2 50 3 9,5 69 3 12 ,8 77 6 13 ,7 1.0 89 19 ,1 1.2 84 24 ,0 1.5 03 28 ,1 67 6 7.6 48 R io d e J an eir o 63 56 8 2,6 79 4 3,7 92 5 4,3 1.4 34 6,7 2.1 99 10 ,0 2.7 26 12 ,2 3.1 93 14 ,3 4.0 11 17 ,2 4.3 02 18 ,2 5.7 98 26 ,5 7.7 95 35 ,6 3.6 33 37 .44 1 S ão Pa ul o 23 3 1.0 81 1,8 1.4 36 2,4 1.8 01 3,0 2.1 70 3,6 3.2 31 5,3 3.8 95 6,3 5.0 15 8,2 6.3 83 10 ,2 7.1 19 11, 2 8.3 89 13 ,9 10 .56 0 17 ,6 4.5 53 55 .86 6 Su l 82 8 68 5 1,9 68 5 1,8 84 1 2,3 1.0 09 2,7 1.4 37 3,8 1.9 43 5,1 2.7 43 7,1 3.8 26 9,7 5.9 59 14 ,7 6. 73 4 17 ,2 7.8 64 20 ,1 3.6 20 38 .17 4 P ar an á 35 2 23 4 1,6 171 1,1 24 4 1,6 33 9 2,2 55 5 3,6 68 3 4,4 99 9 6,4 1.3 22 8,3 1.8 48 11, 5 2.2 69 14 ,6 2.5 37 16 ,4 1.1 30 12 .68 3 S an ta Ca ta rin a 15 4 14 7 1,8 13 2 1,5 16 8 2,0 20 4 2,4 25 3 2,9 31 7 3,6 52 2 5,8 76 3 8,2 1.2 33 12 ,7 1.3 89 14 ,6 1.7 70 18 ,6 96 4 8.0 16 R io G ra nd e d o Su l 32 2 30 4 2,3 38 2 2,8 42 9 3,2 46 6 3,5 62 9 4,6 94 3 6,8 1.2 22 8,6 1.7 41 12 ,1 2.8 78 19 ,4 3.0 76 21 ,8 3.5 57 25 ,2 1.5 26 17 .47 5 Ce nt ro -O es te 1.1 22 96 8 4,5 1.0 39 4,7 1.1 03 5,0 1.1 72 5,3 1.2 34 5,4 1.4 03 6,1 1.9 13 8,2 2.2 75 9,3 2.5 96 10 ,5 2.8 76 12 ,2 3.9 20 16 ,7 1.9 31 23 .55 2 M at o Gr os so d o Su l 91 8 51 0 13 ,2 50 3 12 ,2 55 7 13 ,8 51 3 12 ,8 52 0 12 ,3 54 7 12 ,9 68 2 16 ,1 85 0 19 ,3 95 6 21 ,7 1.0 73 25 ,3 1.4 13 33 ,3 63 9 9.6 81 M at o Gr os so 92 12 2 2,6 14 1 2,8 16 7 3,4 23 1 4,7 23 3 4,5 23 5 4,6 29 3 5,5 32 9 5,8 33 3 5,9 38 4 7,2 61 5 11, 5 31 1 3.4 86 G oi ás 31 24 2 2,8 31 3 3,6 30 3 3,5 33 5 3,8 37 5 4,2 54 0 5,8 81 4 8,6 91 8 9,2 1.0 33 10 ,3 1.0 89 11, 4 1.5 08 15 ,8 80 4 8.3 05 D ist rit o Fe de ra l 81 94 2,1 82 1,9 76 1,7 93 2,1 10 6 2,4 81 1,9 12 4 2,8 178 4,0 27 4 5,9 33 0 7,6 38 4 8,9 17 7 2.0 80 Fo nt e: M S/ SV S/ Si st em a de In fo rm aç ão d e Ag ra vo s de N ot ifi ca çã o (S in an ). No ta s: (1 ) C as os n ot ifi ca do s no S in an a té 3 0/ 06 /2 01 8. (2 ) N ot ifi ca çã o co m pu ls ór ia a p ar tir d e ju lh o de 2 00 5. (3 ) D ad os p re lim in ar es p ar a os ú lti m os c in co a no s. (4 ) P ar a o cá lc ul o da ta xa d e 20 17 , u til iz ou -s e o nú m er o de n as ci do s vi vo s de 2 01 6. Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 27 Volume 49 | Nº 45 | Out. 2018 Ta be la 5 - C as os d e g es ta nt es co m sí fil is se gu nd o id ad e g es ta cio na l, f ai xa et ár ia , e sc ol ar id ad e e ra ça p or an o de d ia gn ós tic o. B ra sil , 2 00 5- 20 18 (1, 2) Va riá ve is 20 05 -2 00 6 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 20 12 20 13 20 14 20 15 20 16 20 17 20 18 To ta l nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % Id ad e g es ta cio na l 1º tr im es tre - - 1.3 55 21 ,7 1.4 79 20 ,2 1.7 49 20 ,9 2.1 78 21 ,7 3.1 67 23 ,0 3.8 07 23 ,2 5.3 47 25 ,6 7.6 82 28 ,9 10 .53 8 32 ,2 14 .15 5 37 ,1 19 .52 4 39 ,8 9. 30 4 38 ,3 80 .28 5 31 ,6 2º tr im es tre - - 2.0 66 33 ,0 2.4 41 33 ,4 2.7 05 32 ,3 3.2 94 32 ,8 4.3 13 31 ,4 5.0 96 31 ,0 6.6 45 31 ,8 8.1 56 30 ,7 9.7 60 29 ,8 10 .96 9 28 ,7 13 .74 7 28 ,0 6. 26 6 25 ,8 75 .45 8 29 ,7 3º tr im es tre - - 2.1 72 34 ,7 2.7 49 37 ,6 3.2 45 38 ,8 3.8 15 38 ,0 5.1 56 37 ,5 6.1 88 37 ,7 7.3 69 35 ,2 8.8 55 33 ,3 10 .45 8 32 ,0 10 .73 6 28 ,1 13 .10 8 26 ,7 7. 21 2 29 ,7 81 .06 3 31 ,9 ida de ge sta cio na l ig no rad a - - 66 3 10 ,6 63 6 8,7 67 3 8,0 76 4 7,6 1.1 06 8,0 1.3 38 8,1 1.5 45 7,4 1.9 00 7,1 1.9 61 6,0 2.2 19 5,8 2. 48 5 5,1 1. 35 0 5,6 16 .64 0 6,6 Ign or ad o - - 0 0,0 1 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 4 0,0 75 0,2 16 4 0,3 14 9 0,6 39 3 0,2 To ta l - - 6.2 56 10 0,0 7.3 06 10 0,0 8.3 72 10 0,0 10 .05 1 10 0,0 13 .74 2 10 0,0 16 .42 9 10 0,0 20 .90 6 10 0,0 26 .59 3 10 0,0 32 .72 1 10 0,0 38 .15 4 10 0,0 49 .02 8 10 0,0 24 .28 1 10 0,0 25 3.8 39 10 0,0 Fa ixa et ár ia 10 a 14 an os 63 1,3 83 1,3 88 1,2 110 1,3 16 2 1,6 20 3 1,5 26 1 1,6 32 8 1,6 37 0 1,4 44 6 1,4 51 4 1,3 60 8 1,2 27 2 1,1 3.5 08 1,4 15 a 19 an os 94 7 18 ,8 1.1 64 17 ,8 1.3 18 18 ,1 1.6 46 19 ,7 2.1 07 21 ,0 3.0 91 22 ,5 3.9 68 24 ,2 5.3 40 25 ,6 6.9 80 26 ,3 8.5 19 26 ,0 9.9 00 26 ,0 12 .71 9 26 ,0 6. 20 0 25 ,6 63 .89 9 24 ,7 20 a 29 an os 2. 68 5 53 ,3 3.5 19 53 ,9 3.9 64 54 ,3 4.4 52 53 ,2 5.2 28 52 ,0 6.9 84 50 ,8 8.2 71 50 ,4 10 .54 3 50 ,5 13 .38 8 50 ,4 16 .82 5 51 ,4 20 .01 9 52 ,5 25 .83 6 52 ,8 12 .84 6 52 ,9 13 4.5 60 52 ,0 30 a 39 an os 1.1 72 23 ,3 1.5 38 23 ,6 1.7 15 23 ,5 1.9 07 22 ,8 2.2 74 22 ,6 3.0 57 22 ,3 3.5 22 21 ,4 4.2 54 20 ,4 5.2 77 19 ,9 6.2 48 19 ,1 6.9 54 18 ,2 8. 82 7 18 ,0 4. 47 0 18 ,4 51 .21 5 19 ,8 40 o u m ais 16 7 3,3 22 4 3,4 21 4 2,9 24 9 3,0 27 4 2,7 40 2 2,9 39 8 2,4 42 8 2,0 55 4 2,1 66 7 2,0 73 6 1,9 97 5 2,0 46 7 1,9 5.7 55 2,2 Ign or ad o 6 0,1 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,0 7 0,0 9 0,0 23 0,0 To ta l(4 ) 5. 04 0 10 0,0 6.5 2810 0,0 7.2 99 10 0,0 8.3 64 10 0,0 10 .04 5 10 0,0 13 .73 7 10 0,0 16 .42 0 10 0,0 20 .89 3 10 0,0 26 .56 9 10 0,0 32 .70 5 10 0,0 38 .12 4 10 0,0 48 .97 2 10 0,0 24 .26 4 10 0,0 25 8.9 60 10 0,0 Es co la rid ad e(3 ) An alf ab et o - - 13 5 2,2 15 2 2,1 14 7 1,8 15 0 1,5 17 7 1,3 16 1 1,0 16 5 0,8 22 4 0,8 20 4 0,6 24 3 0,6 50 6 1,0 19 1 0,8 2.4 55 1,0 1ª a 4ª in co m pl et a - - 83 9 13 ,4 91 0 12 ,5 96 4 11, 5 95 1 9,5 1.1 77 8,6 1.3 48 8,2 1.4 18 6,8 1.6 58 6,2 1.8 85 5,8 1.8 98 5,0 2. 07 9 4,2 1. 03 0 4,2 16 .15 7 6,4 4ª co m pl et a - - 52 9 8,5 56 7 7,8 63 4 7,6 67 9 6,8 83 1 6,0 89 5 5,4 92 3 4,4 1.1 31 4,3 1.3 02 4,0 1.4 18 3,7 1. 66 8 3,4 72 1 3,0 11. 29 8 4,5 5ª a 8ª in co m pl et a - - 1.4 57 23 ,3 1.5 40 21 ,1 1.8 16 21 ,7 2.1 72 21 ,6 3.0 24 22 ,0 3.4 96 21 ,3 4.2 80 20 ,5 5.5 26 20 ,8 6.5 01 19 ,9 7.6 82 20 ,1 9. 52 3 19 ,4 4. 74 4 19 ,5 51 .76 1 20 ,4 En sin o f un da me nt al co mp let o - - 62 0 9,9 68 4 9,4 77 4 9,2 91 6 9,1 1.2 22 8,9 1.5 43 9,4 1.9 21 9,2 2.3 95 9,0 3.1 71 9,7 3.6 86 9,7 4. 87 9 10 ,0 2. 37 7 9,8 24 .18 8 9,5 En sin o m éd io inc om ple to - - 43 0 6,9 58 2 8,0 74 0 8,8 97 7 9,7 1.3 35 9,7 1.7 90 10 ,9 2.5 60 12 ,2 3.3 68 12 ,7 4.5 59 13 ,9 5.5 34 14 ,5 7. 37 2 15 ,0 3. 63 8 15 ,0 32 .88 5 13 ,0 En sin o m éd io co m pl et o - - 45 0 7,2 60 0 8,2 85 8 10 ,2 1.0 89 10 ,8 1.5 39 11, 2 1.9 52 11, 9 2.8 66 13 ,7 3.9 15 14 ,7 4.9 90 15 ,3 6.1 77 16 ,2 8. 89 5 18 ,1 4. 53 2 18 ,7 37 .86 3 14 ,9 Su pe rio r i nc om pl et o - - 35 0,6 33 0,5 44 0,5 85 0,8 10 3 0,7 13 0 0,8 19 2 0,9 26 6 1,0 39 2 1,2 46 4 1,2 73 3 1,5 31 8 1,3 2.7 95 1,1 Su pe rio r c om pl et o - - 20 0,3 23 0,3 51 0,6 47 0,5 72 0,5 96 0,6 14 0 0,7 21 6 0,8 25 5 0,8 35 1 0,9 53 6 1,1 27 2 1,1 2.0 79 0,8 Nã o se ap lic a - - 3 0,0 0 0,0 3 0,0 3 0,0 0 0,0 3 0,0 5 0,0 9 0,0 1 0,0 20 0,1 22 0,0 7 0,0 76 0,0 Ign or ad o - - 1.7 38 27 ,8 2.2 15 30 ,3 2.3 41 28 ,0 2.9 82 29 ,7 4.2 62 31 ,0 5.0 15 30 ,5 6.4 36 30 ,8 7.8 85 29 ,7 9.4 61 28 ,9 10 .68 1 28 ,0 12 .81 5 26 ,1 6. 45 1 26 ,6 72 .28 2 28 ,5 To ta l - - 6.2 56 10 0,0 7.3 06 10 0,0 8.3 72 10 0,0 10 .05 1 10 0,0 13 .74 2 10 0,0 16 .42 9 10 0,0 20 .90 6 10 0,0 26 .59 3 10 0,0 32 .72 1 10 0,0 38 .15 4 10 0,0 49 .02 8 10 0,0 24 .28 1 10 0,0 25 3.8 39 10 0,0 Ra ça /c or Br an ca 1. 26 9 25 ,1 1.9 60 30 ,0 2.1 65 29 ,7 2.4 93 29 ,8 2.9 60 29 ,5 3.9 21 28 ,5 4.7 62 29 ,0 6.2 39 29 ,9 7.9 79 30 ,0 10 .08 8 30 ,8 11. 73 9 30 ,8 15 .02 4 30 ,7 7. 02 0 28 ,9 77 .61 9 30 ,0 Pr et a 39 6 7,8 74 3 11, 4 82 1 11, 2 1.0 79 12 ,9 1.2 18 12 ,1 1.7 84 13 ,0 2.0 98 12 ,8 2.4 83 11, 9 3.3 57 12 ,6 3.9 62 12 ,1 4.7 69 12 ,5 6. 21 2 12 ,7 2. 92 8 12 ,1 31 .85 0 12 ,3 Am ar ela 11 1 2,2 66 1,0 57 0,8 98 1,2 67 0,7 10 8 0,8 13 4 0,8 18 6 0,9 20 3 0,8 26 1 0,8 32 1 0,8 45 6 0,9 23 3 1,0 2.3 01 0,9 Pa rd a 2. 13 8 42 ,2 2.8 46 43 ,6 3.3 23 45 ,5 3.7 88 45 ,3 4.6 96 46 ,7 6.3 53 46 ,2 7.6 30 46 ,5 9.7 11 46 ,5 12 .42 7 46 ,8 15 .28 4 46 ,7 17 .98 9 47 ,2 23 .80 5 48 ,6 12 .41 7 51 ,1 12 2.4 07 47 ,2 In dí ge na 15 4 3,0 117 1,8 16 6 2,3 174 2,1 14 9 1,5 14 8 1,1 13 2 0,8 13 0 0,6 15 2 0,6 22 4 0,7 22 7 0,6 26 2 0,5 11 8 0,5 2.1 53 0,8 Ign or ad o 99 6 19 ,7 80 1 12 ,3 76 7 10 ,5 73 5 8,8 95 8 9,5 1.4 23 10 ,4 1.6 67 10 ,2 2.1 49 10 ,3 2.4 60 9,3 2.8 87 8,8 3.0 99 8,1 3. 25 4 6,6 1. 56 1 6,4 22 .75 7 8,8 To ta l 5. 06 4 10 0,0 6.5 33 10 0,0 7.2 99 10 0,0 8.3 67 10 0,0 10 .04 8 10 0,0 13 .73 7 10 0,0 16 .42 3 10 0,0 20 .89 8 10 0,0 26 .57 8 10 0,0 32 .70 6 10 0,0 38 .14 4 10 0,0 49 .01 3 10 0,0 24 .27 7 10 0,0 25 9.0 87 10 0,0 Fo nt e: M S/ SV S/ Si st em a de In fo rm aç ão d e Ag ra vo s de N ot ifi ca çã o (S in an ). No ta s: (1 ) C as os n ot ifi ca do s no S in an a té 3 0/ 06 /2 01 8. (2 ) D ad os p re lim in ar es p ar a os ú lti m os c in co a no s. (3 ) A p ar tir d e 20 07 , h ou ve a lte ra çõ es p ar a as c at eg or ia s de ss a va riá ve l. (4 ) N ão fo ra m c on si de ra do s ca so s em m en or es d e de z an os . Boletim Epidemiológico de Sífilis | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde 28 Ta be la 6 - Ca so s d e g es ta nt es co m sí fil is se gu nd o UF d e n ot ifi ca çã o, es qu em a d e t ra ta m en to p re sc rit o(1 ) e an o de d ia gn ós tic o. B ra sil , 2 01 4 a 20 17 . UF /R eg iã o d e No tifi ca çã o 20 14 20 15 20 16 20 17 Pe ni cil in a(2 ) Ou tro es qu em a Nã o re al iza do Ig no ra do Pe ni cil in a(2 ) Ou tro es qu em a Nã o re al iza do Ig no ra do Pe ni cil in a(2 ) Ou tro es qu em a Nã o re al iza do Ig no ra do Pe ni cil in a(2 ) Ou tro es qu em a Nã o r ea liz ad o Ig no ra do nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % Br as il 23 .18 3 87 ,2 66 7 2,5 1.4 80 5,6 1.2 48 4,7 28 .57 8 87 ,4 91 3 2,8 1.7 55 5,4 1.4 60 4,5 33 .98 0 89 ,1 80 9 2,1 1.7 70 4,6 1.5 85 4,2 44 .14 1 90 ,1 99 0 2,0 2.2 41 4,6 1.6 41 3,3 No rte 2.2 21 89 ,7 67 2,7 11 3 4,6 76 3,1 2.9 07 88 ,8 93 2,8 16 6 5,1 10 8 3,3 3.4 58 89 ,1 99 2,6 17 0 4,4 15 4 4,0 4.2 63 91 ,2 99 2,1 16 2 3,5 15 1 3,2 R on dô ni a 16 1 88 ,5 2 1,1 18 9,9 1 0,5 15 1 82 ,1 8 4,3 19 10 ,3 6 3,3 21 1 85 ,8 5 2,0 24 9,8 6 2,4 22 4 92 ,2 3 1,2 14 5,8 2 0,8 A cre 20 1 88 ,5 9 4,0 9 4,0 8 3,5 28 5 94 ,1 3 1,0 10 3,3 5 1,7 31 3 96 ,0 3 0,9 7 2,1 3 0,9 39 7 96 ,4 1 0,2 5 1,2 9 2,2 A m az on as 44 3 91 ,5 7 1,4 14 2,9 20 4,1 88 9 92 ,6 17 1,8 23 2,4 31 3,2 1.2 71 93 ,7 7 0,5 31 2,3 48 3,5 1.4 80 94 ,1 11 0,7 41 2,6 41 2,6 R or aim a 60 85 ,7 0 0,0 8 11, 4 2 2,9 90 90 ,0 0 0,0 9 9,0 1 1,0 115 87 ,1 8 6,1 5 3,8 4 3,0 77 89 ,5 3 3,5 2 2,3 4 4,7 P ar á 1.0 90 89 ,1 41 3,3 51 4,2 42 3,4 1.2 12 87 ,1 52 3,7 83 6,0 45 3,2 1.1 78 83 ,8 65 4,6 84 6,0 78 5,6 1.4 93 87 ,0 73 4,3 69 4,0 81 4,7 A m ap á 13 7 91 ,9 4 2,7 7 4,7 1 0,7 96 69 ,6 7 5,1 18 13 ,0 17 12 ,3 13 7 82 ,5 4 2,4 13 7,8 12 7,2 19 1 91 ,4 2 1,0 8 3,8 8 3,8 T oc an tin s 12 9 91 ,5 4 2,8 6 4,3 2 1,4 18 4 93 ,4 6 3,0 4 2,0 3 1,5 23 3 93 ,6 7 2,8 6 2,4 3 1,2 40 1 92 ,0 6 1,4 23 5,3 6 1,4 No rd es te 4.3 88 85 ,5 15 9 3,1 21 7 4,2 36 7 7,2 5.0 31 84 ,4 21 4 3,6 26 6 4,5 44 8 7,5 5.7 12 86 ,8 16 2 2,5 28 9 4,4 41 8 6,4 7.9 10 87 ,1 37 1 4,1 37 8 4,2 42 5 4,7 M ar an hã o 49 0 77 ,9 22 3,5 19 3,0 98 15 ,6 53 1 64 ,6 64 7,8 32 3,9 19 5 23 ,7 53 9 71, 3 37 4,9 32 4,2 14 8 19 ,6 78 0 76 ,6 16 1 15 ,8 37 3,6 40 3,9 P iau í 19 1 93 ,6 3 1,5 8 3,9 2 1,0 23 3 91 ,4 3 1,2 12 4,7 7 2,7 27 6 90 ,8 9 3,0 18 5,9 1 0,3 39 9 95 ,5 3 0,7 11 2,6 5 1,2 C ea rá 66 0 92 ,7 7 1,0 25 3,5 20 2,8 716 86 ,5 34 4,1 40 4,8 38 4,6 87 1 91 ,1 29 3,0 33 3,5 23 2,4 1.1 65 90 ,0 27 2,1 73 5,6 29 2,2 R io Gr an de do N or te 18 0 86 ,5 10 4,8 4 1,9 14 6,7 18 8 87 ,0 15 6,9 6 2,8 7 3,2 22 5 88 ,6 7 2,8 8 3,1 14 5,5 36 3 87 ,3 17 4,1 14 3,4 22 5,3 P ar aíb a 24 4 81 ,9 15 5,0 16 5,4 23 7,7 31 5 85 ,6 11 3,0 18 4,9 24 6,5 22 2 88 ,8 8 3,2 12 4,8 8 3,2 42 0 85 ,7
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