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Aula 03 - Os Organismos Interagem no Meio Ambiente

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DISCIPLINA
ECOLOGIA
AULA 03
OS ORGANISMOS INTERAGEM NO MEIO 
AMBIENTE
AUTOR
ANA CLézIA SIMpLíCIO dE MORAIS
KELvIN BARBOSA dE OLIvEIRA
TECNÓLOGO TECNÓLOGO 
EM GESTÃOEM GESTÃO
AMBIENTALAMBIENTAL
DISCIPLINA
ECOLOGIA
AULA 03
OS ORGANISMOS INTERAGEM NO MEIO 
AMBIENTE
AUTOR
ANA CLézIA SIMpLíCIO dE MORAIS
KELvIN BARBOSA dE OLIvEIRA
TECNÓLOGO 
EM GESTÃO 
AMBIENTAL
GOVERNO DO BRASIL
Presidente da República
DILMA VANA ROUSSEFF
Ministro da Educação
JOSÉ HENRIQUE PAIM FERNANDES
Diretor de Ensino a Distância da CAPES
JOÃO CARLOS TEATINI
Reitor do IFRN
BELCHIOR DE OLIVEIRA ROCHA
Diretor do Campus EaD/IFRN
ERIVALDO CABRAL
Diretora Acadêmica do Campus EaD/IFRN
ANA LÚCIA SARMENTO HENRIQUE
Coordenadora Geral da UAB /IFRN
ILANE FERREIRA CAVALCANTE
Coordenadora Adjunta da UAB/IFRN
MARLI TACCONI
Coordenadora do Curso 
de Tecnologia em Gestão Ambiental
MARIA DO SOCORRO DIÓGENES PAIVA
ECOLOGIA
AULA 03 
OS ORGANISMOS INTERAGEM NO MEIO AMBIENTE
Professor Pesquisador/Conteudista
ANA CLÉZIA SIMPLÍCIO DE MORAIS
KELVIN BARBOSA DE OLIVEIRA
Diretora da Produção de Material Didático
ROSEMARY PESSOA BORGES
Coordenador da Produção de 
Material Didático
LEONARDO DOS SANTOS FEITOZA
Revisão Linguística
ELIZETH HERLEIN
Revisão ABNT
EDINEIDE DA SILVA MARQUES
Coordenação de Design Grá� co
LEONARDO DOS SANTOS FEITOZA
Projeto Grá� co
BRENO XAVIER
Diagramação
ALEXANDRE BACCELLI
Ficha Catalográfica
M827t Morais, Ana Clézia Simplício de.
Tecnólogo em Gestão Ambiental: Ecologia: Aula 03: Os organismos 
interagem no meio ambiente / Ana Clézia Simplício de Morais, Kelvin Barbosa 
de Oliveira. – Natal : IFRN Editora, 2016.
19f. : il. color.
1. Gestão Ambiental. 2. Meio Ambiente – Ecologia. 3. Interações 
Ecológicas. 4. Equilíbrio Ecológico. 5. Educação a Distância. I. Oliveira, Kelvin 
Barbosa de. II. Título.
RN/IFRN/EaD CDU 504
Ficha elaborada pela bibliotecária Eponina Eilde da Silva, CRB 15/295
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CICLOS BIOGEOQUíMICOS
ApRESENTANdO A AULA
Nesta aula, discutiremos as principais formas de 
interações entre os organismos de uma comunidade, 
enfatizando as in� uências nas populações envolvidas, bem 
como sua importância para a manutenção do equilíbrio 
dos ecossistemas. Iremos também mostrar os fatores que 
determinam de que modo algumas populações podem 
se associar em comunidades ecológicas. Diante da 
complexidade das comunidades, pode ocorrer que uma ou 
outra relação entre dois seres vivos não esteja de acordo 
com as relacionadas neste estudo. Isso porque os critérios 
de abordagem utilizados sugerem a visão dos autores e 
têm por objetivo observar padrões, ou seja, situações que 
podem repetir-se em outras comunidades e assim facilitar a 
compreensão desse tema.
dEFININdO OBJETIvOS
Ao � nal da aula, você deverá ser capaz de:
• conhecer detalhadamente cada uma das principais 
interações ecológicas apresentadas;
• compreender a importância das relações para a 
sobrevivência das populações envolvidas e suas 
contribuições para o equilíbrio ecológico.
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ECOLOGIA
dESENvOLvENdO O CONTEÚdO
Os seres vivos interagem uns com os outros, não apenas na busca pelos 
alimentos, mas, sobretudo, pelo modo como afetam uns aos outros na luta 
pela sobrevivência. Iremos classi� car os principais tipos de interações segundo 
Lopes e Rosso (2013), em que o critério inicial são as populações. Lembramos 
que para fazer parte da mesma população, os seres vivos necessitam ser da 
mesma espécie, ou seja, com capacidade de se reproduzir e produzir prole 
(descendentes) fértil. Sendo assim, quando a interação ocorre entre organismos 
da mesma população, denominamos de interações intraespecí� cas e quando 
ocorre em populações distintas, chamamos de interações interespecí� cas. 
Um outro modo de classi� cação refere-se ao dano ou prejuízo que uma das 
populações pode causar a outra na ocasião da interação. Quando não há 
prejuízo para nenhuma das populações envolvidas, denomina-se de harmônica 
ou positiva. No entanto, se pelo menos uma das populações levar algum tipo de 
desvantagem, a interação é chamada de desarmônica ou negativa.
1. Interações Intraespecífi cas harmônicas:
1.1. Colônias: são constituídas por indivíduos da mesma espécie, 
que permanecem associados formando uma entidade, onde interagem 
Fig. 01 - Corais (colônia isomorfa).
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CICLOS BIOGEOQUíMICOS
trabalhando em conjunto. As colônias são classi� cadas em isomorfas quando 
os indivíduos apresentam uma única forma e funções semelhantes (exemplos: 
corais, bactérias, fungos).
As colônias denominadas de heteromorfas são aquelas constituídas por 
indivíduos com diferenciação morfológica e funcional, tendo como exemplo a 
Physalia conhecida vulgarmente como caravela. 
Fig. 02 - Caravela (Colônia heteromorfa).
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1.2. Sociedades: são associações de indivíduos da mesma espécie com 
divisão de trabalho não restrita a períodos reprodutivos. Como exemplos, temos 
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ECOLOGIA
os insetos sociais (abelhas, formigas e cupins). Vale salientar que nos insetos 
sociais as diferentes funções são exercidas por indivíduos anatomicamente 
distintos que constituem as castas.
No caso da sociedade das abelhas (Apis mellifera), as colmeias são 
extremamente organizadas e as abelhas denominadas de operárias assumem 
todo o trabalho desde a coleta do néctar das � ores, limpeza e defesa da 
colmeia, além da alimentação da rainha e das larvas (futuras abelhas). A rainha, 
que apresenta tamanho maior que as operárias devido à alimentação a base 
de geleia real, tem a função de copular com os zangões (machos), sendo 
responsáveis pela reprodução. 
2. Interações Intraespecífi cas desarmônicas
2.1. Competição intraespecífi ca: trata-se de uma interação entre 
indivíduos da mesma espécie, em que existe disputa por recursos como: 
alimento, água, luminosidade, território, parceiros sexuais, entre outros. Esse 
tipo de relação ocorre, praticamente, em todos os seres vivos, tendo em vista 
que os recursos presentes nos ecossistemas não são sempre su� cientes para 
todos os indivíduos.
Fig. 03 - Sociedade das abelhas (Apis mellifera).
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CICLOS BIOGEOQUíMICOS
Fig. 04 - Competição intraespecífi ca envolvendo lobos 
(Canis lupos).
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2.2. predação intraespecífi ca (canibalismo): ocorre quando há 
predação entre indivíduos da mesma espécie. Existem casos notoriamente 
conhecidos em insetos como a fêmea do louva-a-deus que se alimenta do 
macho após a cópula, elas precisam adquirir uma boa quantidade de proteína 
para a formação de seus ovos, assim que eles são fecundados. Fato semelhante 
acontece com algumas espécies de aranhas como é o caso da viúva-negra 
(Latrodectus mactans).
Fig. 05 - Canibalismo no louva-a-deus 
(Tenodera aridofolia).
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ECOLOGIA
Fig. 06 - Fotografi a de um líquen (mutualismo 
entre fungos e algas).
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3. Interações Interespecífi cas harmônicas
3.1. Mutualismo: é o tipo de interação entre indivíduos de espécies 
diferentes que se bene� ciam reciprocamente e mantêm relaçãode dependência. 
Existem casos como os liquens (associação entre fungos e algas) onde a 
integração é morfo� siológica (unidos anatômica e funcionalmente). Além dos 
liquens, podemos exempli� car as micorrizas (associação entre fungos e raízes 
de plantas), as bacteriorrizas (associação entre bactérias � xadoras de nitrogênio 
e raízes de vegetais), entre outros.
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CICLOS BIOGEOQUíMICOS
FIQUE SABENdO QUE...
3.2. protocooperação: é o tipo de interação entre indivíduos de espécies 
diferentes em que elas se bene� ciam, porém não há uma interdependência 
obrigatória como ocorre no mutualismo. Dentre os casos de protocooperação, 
podemos citar a associação entre a anêmona-do-mar e o paguro (crustáceo), em 
que o crustáceo tem o hábito de viver em conchas abandonadas de moluscos, 
e as anêmonas se � xam sobre essas conchas. Por apresentar tentáculos com 
substâncias urticantes, as anêmonas afastam os predadores, conferindo uma 
maior proteção ao crustáceo e a anêmona, por sua vez, que, geralmente, 
vive presa a rochas, pode expandir seu território de ação alimentar, já que é 
conduzida pelo crustáceo.
Fig. 07 - Interação envolvendo protocooperação 
entre um paguro (Calcinus laevimanus) e 
anêmona-do-mar (Sea anemones).
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Organismos � xadores de nitrogênio são aqueles que conseguem 
“capturar” o nitrogênio atmosférico (N2) e convertê-lo em compostos 
nitrogenados que podem ser absorvidos pelas plantas. Além das 
bactérias, existem grupos de cianobactérias que também são � xadoras 
de nitrogênio.
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ECOLOGIA
3.3. Comensalismo: trata-se de uma interação entre indivíduos de 
espécies diferentes que envolve a obtenção de alimentos, porém apenas um 
dos participantes se bene� cia sem, no entanto, causar danos ou prejuízo ao 
outro. O exemplo clássico ocorre na associação entre o tubarão e os peixes-
piloto, esses peixes seguem o tubarão com objetivo de se alimentar de restos 
alimentares.
Fig. 08 - Associação comensal entre um 
tubarão galha-branca-oceânico (Carcharhinus 
longimanus) com peixes-piloto (Naucrates 
ductor).
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3.4. Inquilinismo: caracteriza-se por uma interação entre indivíduos 
de espécies diferentes que envolve proteção, abrigo ou suporte físico, porém 
apenas um dos participantes se bene� cia sem, no entanto, causar danos ou 
prejuízo ao outro. Como exemplo podemos citar as plantas epí� tas como são 
os casos das bromélias e as orquídeas com algumas espécies de plantas. As 
bromélias e as orquídeas utilizam outras plantas como suporte para � xar suas 
raízes.
Fig. 09 - Inquilinismo entre uma bromélia e uma árvore.
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4. Interações Interespecífi cas desarmônicas
4.1. Amensalismo (antibiose): é uma relação entre espécies distintas em 
que uma delas prejudica a outra. O fenômeno acontece através da liberação 
de substâncias por uma espécie, que inibe ou impede o desenvolvimento de 
indivíduos de populações de outras espécies. Podemos mencionar o caso dos 
antibióticos sintetizados por fungos que impedem a multiplicação de bactérias.
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ECOLOGIA
Fig. 10 - desenho ilustrando o amensalismo entre 
fungos do gênero penicillium e bactérias. O penicillium 
libera penicilina (antibiótico) que inibe o crescimento 
bacteriano.
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4.2. predação: é o tipo de interação entre indivíduos de espécies 
diferentes que ocorre quando um indivíduo (predador) mata o outro (presa) 
para se alimentar. Como exemplo temos a onça e o veado.
Fig. 11 - predação entre uma onça e um veado.
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CICLOS BIOGEOQUíMICOS
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4.3. parasitismo: ocorre quando um indivíduo de uma espécie (parasita) 
retira seus alimentos orgânicos do corpo de um outro indivíduo vivo (hospedeiro) 
de outra espécie. Os parasitas são classi� cados de acordo com a localização no 
corpo do hospedeiro. Os endoparasitas são parasitas que vivem internamente 
no corpo do hospedeiro, como exemplo temos: bactérias, protozoários, vermes, 
etc. 
Fig. 12 - Lombriga (Ascaris lumbricoides) um exemplo 
de endoparasita que tem como hospedeiro a espécie 
humana.
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 A predação pode ser considerada, em primeiro momento, 
negativa para as presas, no entanto, contribui a longo prazo para o 
controle da densidade da população predada.
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ECOLOGIA
Os ectoparasitas são aqueles que habitam externamente o corpo do 
hospedeiro, pode-se exempli� car: carrapatos e piolhos.
Fig. 13 - piolho (pediculus humanus) um exemplo 
de ectoparasita que tem como hospedeiro a espécie 
humana.
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4.4. Competição interespecífi ca: acontece quando indivíduos de 
populações diferentes competem pelos mesmos recursos como: alimento, 
água, luminosidade, território, entre outros. Pode se dizer que essas populações 
apresentam nichos ecológicos iguais ou semelhantes.
Fig. 14 - Savana africana onde diversas comunidades 
de animais herbívoros disputam o mesmo território em 
busca de alimentos.
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CICLOS BIOGEOQUíMICOS
RESUMINdO
Nesta aula, vimos que as interações entre os seres 
vivos podem ser denominadas de intraespecí� cas 
quando ocorrem entre organismos da mesma espécie 
e de interespecí� cas quando acontecem entre seres 
de espécies diferentes. Observamos também que 
a associação onde há prejuízo a uma das espécies 
envolvidas é chamada de desarmônica, enquanto 
que a relação em que nenhum dos participantes sofre 
danos é chamada de harmônica.
LEITURA COMpLEMENTAR
Vídeo (paródia educativa):
RELAÇÕES ECOLÓGICAS. Letra de Paulo 
Alexandre, Música de Julinho de Carvalho e Vídeo 
de Valter Lucas. 2010. Disponível em: <https://www.
youtube.com/watch?v=uYNQb8nbT5Q>. Acesso em: 
2 mar. 2016.
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ECOLOGIA
AvALIANdO SEUS CONHECIMENTOS
1. Um estudante de Ecologia ao observar uma 
árvore, percebeu que um macaco-prego (Cebus apella) 
se alimentava de uma aranha-marrom (Loxosceles 
gaucho); no entanto, um outro macaco da mesma espécie tentava tomar a 
apetitosa aranha de suas patas. 
Baseado no texto, explique a relação ecológica entre o macaco-prego e 
a aranha-marrom, bem como a interação do macaco-prego com seu “rival” da 
mesma espécie.
2. Certo dia, um estudante de ecologia comentou: “A predação pode 
ser bené� ca tanto para o predador como para a população das presas”. Você 
concorda com essa a� rmação? Explique sua resposta.
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CICLOS BIOGEOQUíMICOS
CONHECENdO AS REFERÊNCIAS
LOPES, S.; ROSSO, S. BIO. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. v. 1.
SADAVA, D. et al. VIDA: A Ciência daBiologia. In: SADAVA, D. et al. Evolução, 
Diversidade e Ecologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. v. II. p. 820-828.

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