Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS JI-PARANÁ – AFYA CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA TATIANA NAYRA DA COSTA MONTEIRO Termos da Semiologia Veterinária J i -pa raná 2023 Termos técnicos – semiolog ia : Saúde: Estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais estão em situação normal; estado do que é sadio ou são. Doença: Evento biológico caracterizado por alterações anatômicas, fisiológicas ou bioquímicas, isoladas ou associadas. Quanto à evolução: Iniciais: são os primeiros sintomas observados ou os sintomas reveladores da doença. Tardios: Quando aparecem no período de plena estabilização ou declínio da enfermidade. Residuais: Quando se verifica aparente recuperação do animal, como as mioclonias que ocorrem em alguns casos de cinomose. Quanto ao mecanismo de produção: Anatômicos: dizem respeito à alteração do formato de um órgão ou tecido (esplenomegalia, hepatomegalia). Funcionais: estão relacionados com a alteração na função dos órgãos (claudicação). Reflexos: São chamados, também, de sintomas distantes, por serem originados longe da área em que o principal sintoma aparece (sudorese em casos de cólicas; taquipneia em caso de uremia; icterícia nas hepatites). Inspeção: Utilizando o sentido da visão, esse procedimento de exame se inicia antes mesmo da anamnese, sendo o mais antigo método de exploração clínica e um dos mais importantes. Palpação: A inspeção e a palpação são dois procedimentos que quase sempre andam juntos, um completando o outro: o que o olho vê, a mão afaga. Tipos de consistência: Mole: Quando a estrutura reassume seu formato normal após cessar a aplicação de pressão à mesma (tecido adiposo); é uma estrutura macia, porém flexível. Firme: Quando a estrutura, ao ser pressionada, oferece resistência, mas acaba cedendo e voltando ao normal ao final da pressão (fígado, músculo). Dura: Quando a estrutura não cede, por mais forte que seja a pressão (ossos e alguns tecidos tumorais). Pastosa: Quando uma estrutura cede facilmente à pressão e permanece a impressão do objeto que a pressionava, mesmo quando cessada (edema: sinal de Godet positivo). Flutuante: Determinada pelo acúmulo de líquidos, tais como sangue, soro, pus ou urina, em uma estrutura ou região; resulta em um movimento ondulante, mediante a aplicação de pressão alternada Crepi tante: Observada quando determinado tecido contém ar ou gás em seu interior. À palpação, a sensação é de movimentação de bolhas gasosas; é facilmente verificada nos casos de enfisema subcutâneo. Auscultação: A auscultação consiste na avaliação dos ruídos que os diferentes órgãos produzem espontaneamente, sendo esta aprincipal diferença entre auscultação e percussão, na qual os sons são produzidos pelo examinador, a fim de se obter uma resposta sonora. Tipos de ruídos detectados na auscultação: Aéreos: Quando ocorrem pela movimentação de massas gasosas (movimentos inspiratórios: passagem de ar pelas vias respiratórias); Hidroaéreos: Causados pela movimentação de massas gasosas em um meio líquido (borborigmo intestinal); Líquidos: Produzidos pela movimentação de massas líquidas em uma estrutura (sopro anêmico); Sólidos: Devem-se ao atrito de duas superfícies sólidas rugosas, como o esfregar de duas folhas de papel (roce pericárdico nas pericardites). Percussão: É o ato ou efeito de percutir. Trata-se de um método físico de exame, em que, por meio de pequenos golpes ou batidas, aplicados em determinada parte do corpo, torna-se possível obter informações sobre a condição dos tecidos adjacentes e, mais particularmente, das porções mais profundas. Olfação: Tem-se, ainda, outro método de avaliação física que se baseia na avaliação pelo olfato do clínico, empregado no exame das transpirações cutâneas, do ar expirado e das excreções. Para analisar o odor do ar expirado, aproxima-se a mão, em formato de concha, das fossas nasais do animal e desvia-se o ar expirado para o nariz do examinador, individualizando- o. Punção exp lora tór ia : Punção (ou centese) exploratória é a pesquisa de órgãos ou cavidades internas, por meio da passagem de um trocarte, agulha, cânula e similar, dos quais é retirado material para ser examinado com relação aos seus aspectos físico, químico, citológico e bacteriológico. Identificação do paciente: Espécie: A suscetibilidade de uma espécie varia consideravelmente com relação às doenças infecciosas e/ou parasitárias e ao comprometimento de determinados sistemas ou órgãos. Raça: De modo geral, as raças mais puras são mais suscetíveis a doenças. As raças mistas ou os animais sem raça definida são animais de extrema rusticidade e, ao serem devidamente diagnosticados e tratados, costumam reagir favoravelmente. Sexo: É evidente que existem certas doenças que acometem somente indivíduos de um mesmo sexo. Alguns processos febris em fêmeas ocorrem devido ao envolvimento do úbere ou do útero; os adenocarcinomas mamários são mais frequentes em fêmeas que em machos; existem distúrbios hormonais diretamente relacionados com hormônios sexuais, tais como o hipoestrogenismo em cadelas. Por outro lado, hérnias escrotais são frequentes em animais machos, sendo a maioria dos problemas de estrangulamento observada em garanhões. Idade: Várias doenças ocorrem com maior frequência em determinada faixa etária. É o caso dos problemas umbilicais em animais recém-nascidos, da verminose e da parvovirose em cães jovens. Já as endocardioses adquiridas costumam acometer os animais de meia-idade ou mais velhos. A idade para o prognóstico é de grande valor, pois, em geral, os animais com mais idade têm um prognóstico mais reservado quando comparados aos animais jovens. Anamnese: palavra anamnese significa, portanto, trazer de volta à mente todos os fatos relacionados com a doença e com o paciente. Há quem diga, inclusive, que a anamnese bem conduzida representa o principal recurso de que o clínico dispõe para fechar o diagnóstico. Uma anamnese bem-feita representa 50% do diagnóstico e o contrário, 50% do erro diagnóstico. Vê-se, portanto, que cabe à anamnese uma posição ímpar, insubstituível na prática médica. A anamnese depende, em grande parte, do tipo de informante e do entrevistador . Termos técnicos da anamnese: • Adenomegalia= Crescimento de linfonodos; • Amaurose= Perda total da visão; • Ambliopia= Perda parcial da visão; • Anosmia= Abolição do olfato; • Anúria= Diurese < 100 ml em 24 horas; • Artralgia= Dor articular; • Artrite= Processo inflamatório das articulações; • Cacosmia= Sentir mau cheiro; • Cãibras= Contrações involuntárias e dolorosas de um músculo esquelético; • Calafrios= Sensação passageira de frio com ereção dos pêlos e arrepiamento da pele. “arrepios de frio”; • Caquexia= Estado de extrema magreza com comprometimento do estado geral do paciente (ex: doenças consuntivas); • Cefaléia= Dor de cabeça; • Cianose= Coloração azulada da pele e das mucosas devido ao aumento da Hb reduzida no sangue capilar; • Cloropsia= Visão verde; • Colúria= Urina cor de Coca-Cola; • Cornagem= Ruído (estridor) que ocorre devido a dificuldade inspiratória por redução do calibre das vias respiratórias superiores, na altura da laringe; • Corrimento uretral= Secreção que sai pelo meato da uretra; • Diplopia= Visão dupla; • Disacusia= Perda da capacidade auditiva, que pode ser moderada (hipoacusia), acentuada (surdez) ou total (anacusia); • Disfagia= Dificuldade de deglutir; • Disfonias= Alterações da voz, que podem ser desde discreta rouquidão até ausência da voz ou afonia; • Disfunção erétil= Impotência sexual; • Dispepsia= Conjunto de sintomas relacionados à parte alta do abdome (Síndrome dispéptica: desconfortoou dor epigástrica, empazinamento, saciedade precoce, sensação de distensão do abdome por gases, náuseas com vômitos ocasionais, intolerância a alimentos gordurosos e eructações); • Dispnéia paroxística noturna= Ocorre depois que o paciente já dormiu algumas horas; • Disúria= Micção associada à sensação de dor, queimação ou desconforto; • Edema= Inchaço; • Enoftalmia= Globo ocular afundado para dentro da órbita.; • Enterorragia= Eliminação de sangue vivo pelo ânus (gde qtde); • Enurese noturna= Emissão involuntária de urina durante o sono; • Epistaxe= Hemorragia nasal; • Eructação= Arroto; • Escotomas cintilantes = (Ex: antecedendo os episódios de enxaqueca); • Escotomas= Área de cegueira parcial ou total, dentro de um campo visual; • Esplenomegalia= Crescimento do baço; • Esteatorréia= Aumento da quantidade de gordura excretada nas fezes; • Estrangúria= Emissão lenta e dolorosa de urina; • Exoftalmia= Protusão do globo ocular; • Expectoração= Escarro; • Fadiga= Sensação de cansaço ao realizar pequenos esforços; • Flatulência= Acúmulo e eliminação de gases no tubo digestivo; • Fotofobia= Hipersensibilidade à luz; • Geofagia= Desejo de comer terra; • Halitose= Mau hálito; • Hematêmese= Vômito com sangue; • Hematoquezia= Sangue eliminado pelo reto vermelho-vivo em pequena quantidade, de origem proctológica; • Hematúria= Presença de sangue na urina; • Hemeralopia= Baixa acuidade visual quando a intensidade luminosa diminui; • Hemiplegia= Paralisia de um lado do corpo (direita e esquerda); • Hemoptise= Eliminação com a tosse de sangue proveniente da traquéia, brônquios ou pulmões; • Hemospermia= Presença de sangue no esperma; • Hepatomegalia= Crescimento do fígado; • Hiperosmia= Aumento do olfato; • Hiposmia= Diminuição do olfato; • Iantopsia= Visão violeta; • Icterícia= Coloração amarelada da pele e das mucosas devido à impregnação dos tecidos por pigmentos biliares; • Inapetência ou anorexia= Apetite diminuído; • Lacrimejamento= Excesso de secreção de lágrima; • Lipotímia ou pré-síncope= Sensação de desmaio ou perda parcial da consciência; • Mastalgia= Dor nas mamas; • Melena= Eliminação de sangue digerido pelo ânus, fezes enegrecidas; • Midríase= Pupilas dilatadas; • Miose= Pupilas contraídas ; • Náuseas= Enjôo; • Nistagmo= Movimentos repetitivos e rítmicos dos olhos; • Noctúria= Necessidade de esvaziar a bexiga à noite por uma alteração do ritmo circadiano da diurese; • Obstipação ou constipação intestinal= “Prisão de ventre” “Intestino preso” • Odinofagia= Dor à deglutição; • Oligúria= Redução do volume urinário (<500 ml/dia); • Ortopnéia= Dispnéia que impede o paciente de ficar deitado e o obriga a sentar ou a ficar de pé para ter alívio; • Otorragia= Perda de sangue pelo canal auditivo; • Otorréia= Secreção auditiva; • Palpitações= Percepção incômoda dos batimentos cardíacos; • Paraplegia= Paralisia dos membros inferiores; • Parestesia= Sensação de formigamento e dormência; • Pigarro= Hipersecreção de muco que se acumula e adere na parede posterior da faringe, no vestíbulo laríngeo e nas cordas vocais; • Pirose=Sensação de queimação retroesternal; • Polaciúria (ou freqüência)= Aumento do número de micções, sem aumento do volume urinário; • Polifagia ou hiperorexia= Apetite aumentado; • Poliúria= Aumento do volume urinário (> 2500 ml/dia); • Prurido= Coceira; • Regurgitação: Volta do alimento ou de secreções gástricas à cavidade bucal, sem antecedentes de náuseas; • Retenção urinária= Incapacidade da bexiga de esvaziar-se parcial ou completamente; • Rinorréia ou corrimento nasal= Secreção nasal; • Sialose ou sialorréia ou ptialismo= Produção excessiva de secreção salivar; • Sibilância= Chiado ou chieira, ruído percebido na respiração; • Síncope= desmaio, perda súbita e transitória da consciência; • Sonilóquio= Pessoa que emite sons durante o sono ou forma frases sem sentido; • Sudorese ou diaforese= Eliminação abundante de suor; • Tetraplegia= Paralisia dos membros superiores e inferiores; • Tiragem= Aumento da retração dos espaços intercostais durante as fases da respiração; • Tosse produtiva= Tosse com expectoração; • Urgência miccional= Necessidade súbita e imperiosa de urinar; • Vômica= Eliminação mais ou menos brusca, através da glote, de uma quantidade abundante de pus (ou raramente líquido de aspecto mucóide ou seroso); • Xantopsia= Visão amarelada; • Zumbidos= Percepção de ruídos sem que haja estímulo exterior. Sufixos: • Réxis → Alimentação; • Dipsia → Ingestão de água; • Fagia → Deglutição; • Quesia → Defecação/fezes; • Dispnéia → Dificuldade respiratória; • Bradipnéia → Redução da FR; • Taquipnéia → Aumento da FR; • Apnéia → Parada respiratória; • Síncope → desmaio; • Cianose→ Coloração roxo/azulada. Vias de administração: • IV →Via intravenosa; • VO →Via oral; • IM→ Via intramuscular; • SC →Via subcutânea; • IT→ Intratraqueal. Sistema tegumentar: Alterações na pele: • Alopecia→ redução parcial ou total de pelos em uma determinada área da pele; • Discromia→ Alteração na cor da pelagem; • Hipotricose→ Rarefação pilosa; • Simétrica ou assimétrica, generalizada ou focal. Alterações na cor: • Acromia→ Ausência de cor; • Eritrodermia (vermelho) → Pele avermelhada; • Hiperpigmentação (preto) → Escurecimento da pele; • Hipopigmentação (branco) → Pele mais clara que o normal. Pontos de distúrbios de coagulação (hematomas) • Petéquia→ Pontinho ROXO; • Equimose→ Até 3 cm; • Sufusão→ Acima de 3 cm. Lesões sólidas: • Nódulo→ Lesão solida, geralmente de origem epitelial ou conjuntiva, com tamanho superior a 1 cm; • Pápula→ Mancha rosada na pele com elevação; • Placa→ Saliência com aspecto retangular; • Tumor→ É um crescimento anormal de células em qualquer tecido do seu corpo. Lesões líquidas: • Abscesso→ Coleção de secreção purulenta. Alterações na espessura: • Cisto→ Espaço fechado dentro de um tecido ou órgão, revestido de epitélio e, geralmente cheio de liquido ou de outra substância; • Flegmão→ Secreção purulenta em todo o lugar; • Hiperlignificação→ Pele pode ficar grossa e úmida; • Hiperqueratose/hiperceratose→ Espessamento da pele; • Hipotonia cutânea→ Pele fina; • Lesões vesículobolhosas→ Queimaduras em formatos de bolha; • Pústula→ Espinha (com secreção purulenta). Perdas e reparações teciduais: • Cicatriz→ Resultada de lesão de pele; • Colarete epidérmico→ Pústula que rompeu e formou descamação em forma de anel; • Comedo/comedões→ Pontos pretos; • Descamação→ Pele descamando. Sistema oftálmico: • Catarata→ Cristalino opaco; • Ceratite→ Inflamação na cónea; • Episclerite→ Olho vermelho; • Hifema→ Sangue na camada anterior; • Hipópio→ Pus na câmara anterior; • Midríase→ Dilatação pupilar; • Miose→ Contração pupilar. Sistema respiratório e cardiocirculatório: • Paroxísitica → (Engasgo), de alta intensidade (doenças traqueais) ou baixa intensidade; • Produtiva → (Pneumonia, broncopneumonia); • Seca → (Sistema respiratório ou cardiovascular). Tosse: • Expiratória → (TRI); • Inspiratória → (TRS); • Mista → (S. Cardiovascular); • Apnéia→ Parada respiratória; • Bradipnéia→ Redução da FR; • Cianose→ Coloração roxo/azulada; • Dispnéia→ Dificuldade respiratória; • Síncope → Desmaio; • Taquipnéia→ Aumento da FR. Sistema digestório: • Adipsia→ Não ingere água/ perda de interesse; • Anorexia→ Perda de apetite/ interesse por comida; • Anúria→ Não produz urina (rins); • Aquesia→ Não defeca; • Colúria→ Urina escura com espuma amarelada; • Constipação→ Incapaz de defecar; • Disfagia→ Dificuldade de deglutição; • Disquesia→ Dor ao defecar; • Disúria→ Urinar com dificuldade; • Êmese→ Expelir conteúdo gástrico, com esforço, digerido ou não (vômito);• Escúria→ Não elimina (tem urina, mas não elimina); • Estrangúria→ Micção lenta e dolorosa; • Hematêmese→ Vômito com sangue; • Hematoquesia→ Sangue vivo nas fezes (IG); • Hematúria→ Urina com sangue; • Hiporexia→ Diminuição do apetite; • Incontinência→ Incapaz de controlar a defecação; • Melena→ Sangue preto ou digerido nas fezes; • Normodipsia→ Ingestão normal de água; • Normoquesia→ Defecação normal; • Normorexia/normofagia→ Apetite normal; • Oligodipsia→ Diminuição da ingestão de água; • Oligoquesia→ Diminuição de defecação; • Oligúria→ Pouca eliminação; • Parorexia→ Apetite inapropriado ou anormal; • Polaquiúria→ Aumento da frequência; • Polidipsia→ Aumento de ingestão de água; • Polifagia→ Aumento contínuo do apetite; • Poliúria→ Aumento do volume; • Regurgitação→ Expelir conteúdo esofágico, sem esforço, não digerido; • Secreções→ Serosa/ sero-sanguinolenta/ sanguinolenta/ purulenta; Sistema Geniturinário • Tenesmo→ Esforço ao defecar. • Anúria → Ausência na produção de urina; • Iscúria →Há urina, mas não consegue eliminá-la; • Oligúria →Pouca eliminação de urina; • Poliúria: →Aumento do volume de urina; • Estrangúria →Micção lenta e dolorosa; • Colúria →Urina com espuma de cor amarelada e escura; • Hematúria → Urina com sangue; • Secreções → Que podem ser serosas, sero-sanguinolentas, sanguinolentas, purulenta. Sistema neurológico e Locomotor: • Ataxia→ Incoordenação motora; • Claudicação→ Mancando Convulsão ou alterações de comportamento; • Fratura→ Perda da integridade óssea; • Luxação→ Perda da congruência articular; Exame clínico – termos técnicos: • Bradisfigmia→ Abaixo do normal; • Fc→ Frequência Cardíaca (CÃO→ 60 – 160 / GATO→ 120-240); • Fr→ Frequência Respiratória (CÃO→ 18-36 / GATO→ 20-40); • Normosfigmia→ Normal; • Taquisfigmia→ Acima do normal; • Tpc→ Tempo de Preenchimento Capilar (1-2 segundos); • Tr→ Temperatura Retal (37,5° a 39,2°C). Pulso: • Hidratação→ O primeiro e mais importante sinal de desidratação é o ressecamento e o enrugamento da pele. Uma pele normal é elástica quando pinçada com os dedos, voltando rapidamente à posição normal quando solta (dois segundos, em média). Em animais desidratados, quanto maior for o grau de desidratação, maior será o tempo (em segundos) que a pele permanecerá deformada. A desidratação discreta (até 5%) não promove alterações clínicas marcantes; • Tpc→ Tempo de Preenchimento Capilar (1-2 segundos). Conclusão: É importante que todo clínico estabeleça sua própria sequência de exame e, sistematicamente, que esta seja bem realizada em todos os animais, independentemente de sua enfermidade, para que dados relevantes ao caso não sejam esquecidos. Quando possível, é importante saber o peso do animal, uma informação de grande valia para o cálculo da dose do medicamento a ser utilizado e também pode ser um parâmetro para indicar se está havendo emagrecimento associado à enfermidade. Em algumas ocasiões, principalmente quando o prognóstico do animal é reservado ou quando ocorre óbito, a abordagem deve ser feita de maneira cuidadosa. Referências: FEITOSA, FRANCISCO LEYDSON F. Semiologia Veterinária - A Arte do Diagnóstico. Disponível em: Minha Biblioteca, (4th edição). Grupo GEN, 2020. ERDIRLEI FERREIRA MARTINS. Veterinariaamar pdfs. Ano de 2018. Disponível em: https://veteriamarpdfs.wordpress.com/termos-tecnicos- semiologia/. Acesso em: 02 de março de 2023. FEITOSA, FRANCISCO LEYDSON F. Semiologia Veterinária - A Arte do Diagnóstico.3. ed. Roca Editora. Grupo GEN, 2014. ANDRIGO, BARBOZA DE NARDI et al. Termos Técnicos-Científicos De Medicina Veterinária- Dicionário. ed. Bioeditora. 2018. https://veteriamarpdfs.wordpress.com/termos-tecnicos-semiologia/ https://veteriamarpdfs.wordpress.com/termos-tecnicos-semiologia/
Compartilhar