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Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A COMO VAMOS ESTUDAR A APOSTILA? PARA QUEM VAI FAZER A PROVA DE ARRAIS AMADOR OU ARRAIS AMADOR E MOTONAUTA O CONTEÚDO SERÁ DE LEGISLAÇÃO NÁUTICA, NAVEGAÇÃO, BALIZAMENTO, PRIMEIROS SOCORROS, SOBREVIVÊNCIA NO MAR, MANOBRA E COMBATE A INCÊNDIO PARA QUEM VAI FAZER Só A CATEGORIA DE MOTONAUTA SERÁ TODAS AS MATÉRIAS EXCETO COMBATE A INCÊNDIO A SUGESTÃO PARA O ESTUDO DO ALUNO É DE QUE FAÇA UMA AVALIAÇÃO EXECUTANDO OS SIMULADOS ENCAMINHADOS PELA EXCELÊNCIA ESCOLA NÁUTICA COM OS MÓDULOS TODOS SEPARADOS BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA É O LIVRO NAVEGAR É FACIL Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Introdução Amador é todo aquele com habilitação certificada pelo Representante da Autoridade Marítima para Segurança do Tráfego Aquaviário (DPC) para operar embarcações de esporte e/ou recreio, em caráter não profissional . Regida através de uma lei conhecida como LESTA e que foi regulamentada através de um Decreto da Lei, chamada de RLESTA. São distribuídos pelas seguintes categorias: Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ARRAIS AMADOR, MESTRE AMADOR E CAPITÃO AMADOR PODENDO PILOTAR A EMBARCAÇÃO DE QUALQUER TAMANHO, A ÚNICA RESTRIÇÃO, SERÁ A ÁREA DE NAVEGAÇÃO QUE CADA UMA DAS CATEGORIAS LHES GARANTE. VAMOS CONHECER ESSAS ÁREAS AGORAExcelência L B E S C O L A N Á U T I C A ➢Arrais-Amador - apto para conduzir embarcações nos limites da navegação interior ➢Navegação interior - É aquela realizada em águas abrigadas, tais como lagos, lagoas, baías e rios. As áreas interiores são divididas em: • Áreas I • Áreas II Dividida nas seguintes categorias: Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ÁREA I ÁREA II ➢ Mestre-Amador - apto para conduzir embarcações entre portos nacionais e estrangeiros nos limites da navegação costeira Navegação costeira Realizada entre portos nacionais e estrangeiros dentro do limite da visibilidade da costa, não excedendo a 20 milhas náuticas. Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A 20 milhas ➢Capitão-Amador -apto para conduzir embarcações entre portos nacionais e estrangeiros, sem limite de afastamento da costa Navegação Oceânica Também definida como sem restrições (SR), isto é, aquela realizada entre portos nacionais e estrangeiros fora dos limites de visibilidade da costa e sem outros limites estabelecidos.Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A SEM LIMITE ➢Motonauta apto para conduzir moto aquática nos limites da navegação interior.Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ➢Longo Curso – realizada entre portos nacionais e estrangeiros ➢Cabotagem – realizada entre portos ou pontos do território brasileiro, utilizando via marítima ou vias navegáveis interiores. Exemplo: Quando ele vai de Belém para o Rio, ele está realizando uma navegação de Cabotagem Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A É aquela que é realizada em águas marítimas consideradas abrigadas Navegação Interior É aquela que é realizada em águas marítimas consideradas desabrigadas Navegação em mar aberto Costeira e Oceânica ➢Insígnias (facultativo) - os amadores que assim o desejarem poderão utilizar as insígnias representativas das diversas categorias, conforme descriminado abaixo: ✓ ARRAIS-AMADOR - UMA ESTRELA DOURADA ✓ MESTRE-AMADOR - DUAS ESTRELAS DOURADAS ✓ CAPITÃO-AMADOR - TRÊS ESTRELAS DOURADAS Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Inscrição e Registro INSCRIÇÃO Capitanias Delegacias Agências Confeccionando o Título de Inscrição de Embarcação (TIE) ou (TIEM) Para embarcações menores que 24 metros REGISTRO Tribunal Marítimo Confeccionando o Provisão Registro de Propriedade Marítima Para embarcações igual ou maior que 24 metros ou com AB maior que 100 Embarcação Miúda - Com comprimento inferior ou igual a cinco (5) metros; Com comprimento menor que oito metros que apresentem as seguintes caracterís�cas: convés aberto ou convés fechado, sem cabine habitável e sem propulsão mecânica fixa e que, caso u�lizem motor de popa, este não exceda 30HP. Embarcação de Médio Porte – Com comprimento inferior a 24 metros, exceto as miúdas Embarcação de Grande Porte – Com comprimento igual ou superior a 24 metros ou com AB maior que 100 Prazo da Inscrição deverá ser de 15 dias da data de emissão do documento de aquisição Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ➢COMANDANTE Tripulante responsável pela operação, manutenção, segurança, extensivas à carga e aos tripulantes Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Competências do Comandante ✓Cumprir as normas e os regulamentos e as resoluções internacionais ratificados pelo Brasil; ✓Cumprir procedimentos para a salvaguarda da vida humana, preservação do meio ambiente e segurança da navegação (embarcação e carga) ✓Manter a disciplina a bordo. ✓Comunicar à autoridade marí�ma alteração dos sinais náuticos ou dificuldades na navegação ✓Comunicar Acidentes e fatos da navegação Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Em caso do descumprimento das Normas pelo Comandante Sujeita-se a multas ou suspensão do certificado de habilitação em até 12 meses Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A As infrações são passíveis: ✓Multa; ✓Suspensão do certificado de habilitação; ✓Cancelamento do certificado de habilitação; e Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A SUSPENSÃO OU APREENSÃO DA CHA Prazo Máximo 120 dias Quando? ❖ Condução de pessoas não habilitadas ❖ Conduzir em estado de embriaguez ❖ Conduzir em atividades comerciais ❖ Utilizar a embarcação para prática de crime A infração poderá ser constatada de três formas distintas: ✓No momento em que for praticada a infração; ✓Mediante apuração; ✓Por inquérito administrativo. ✓Lavrado o auto, o infrator terá 15 dias úteis para apresentar sua defesa prévia Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Exemplos de Infrações ✓Conduzir embarcações sem habilitação ✓Exceder a lotação autorizada, multa do grupo G 80 a 3.200 ✓Estado de embriaguez A reincidência sujeitará o infrator a pena de cancelamento do certificado ✓Multa do grupo D ou suspensão do certificado de Habilitação de até 60 dias 40 a 1600 reais Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A NORMA DA AUTORIDADE MARÍTIMA (NORMAM-03) Estabelecer normas e procedimentos sobre o emprego das embarcações de esporte e/ou recreio e atividades correlatas NÃO COMERCIAIS Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Áreas seletivas para navegação ✓Embarcações a remo e a vela poderão trafegar a 100 metros da linha base ✓Embarcações a motor poderão trafegar a 200 metros da linha base, sendo a aproximação feita de forma perpendicular, com velocidade não superior a 3 nós Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Linha Base Linha de arrebentação das ondas, no caso de lagos, lagoas ou áreas abrigadas é onde se inicia o espelho d´água Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Áreas de Navegação ✓ Não é permitido o tráfego ou fundeio nas áreas de segurança, que são: ✓200 metros de instalações militares ✓500 metros de plataformas de petróleo ✓Áreas reservadas para banhistas Multa Grupo C ✓Fundeadores de navios e canais de acesso aos portos Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Uso da Bandeira Nacional As embarcações de esporte/recreio, exceto as miúdas DEVERÃO utilizar na popa a Bandeira Nacional Identificação de corpos e partes da embarcação Comprimento – medida longitudinal Boca – medida transversal (borda a borda) Boreste – bordo direito da embarcação Bombordo – bordo esquerdo da embarcação Costado – revestimento que envolve o barco Bochechas – parte curva próxima a proa Alhetas – parte curva próxima a popa ExcelênciaL B E S C O L A N Á U T I C A Meia -Nau Proa Boca Bochecha de Bombordo Alheta de Boreste Alheta de Bombordo Bochecha de Boreste Bombordo Boreste Popa C O M P R IM E N T O ✓Calado – distância vertical entre a quilha e a superfície da água ✓Borda livre – distância vertical entre o convés e a superfície da água ✓Pontal – distância vertical entre a quilha e o convés ✓Obras vivas – Parte do casco que fica dentro d’água ✓Obras Mortas – Parte do casco que fica fora d’água ✓Linha d’água – faixa pintada que indica limite inferior (linha de flutuação leve) limite superior (L. F plena carga) Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Calado Linha d’água Quilha Pontal Borda Livre Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Estabilidade Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Estabilidade Quando o calado de vante é igual o calado de ré Quando o calado de ré é maior que o de vante Quando o calado de vante é maior que o calado de ré Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ✓ Banda – É a inclinação para um dos bordos; o navio pode estar adernado, ou ter uma banda para boreste (BE) ou para bombordo (BB). Leme • Principal aparelho de governo da embarcação, que tem por finalidade dar direção a embarcação • Dividido em três partes Madre = eixo Cabeça = encaixe da cana do leme Porta = mudar rumo Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A H É L I C E • COLOCAR INFORMAÇÕES SOBRE HÉLICE E SP I A S Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A MANOBRAS DE ATRACAÇÃO Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A PEGAR A BóIA Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A MANOBRAS PARA EVITAR A COLISÃO Todas as embarcações manterão permanentemente uma eficaz vigilância visual e auditiva, utilizando todos os meios disponíveis que sejam apropriados às circunstâncias e condições do momento, para avaliar plenamente a situação e o risco de colisão. Toda embarcação navegará permanentemente a uma velocidade de segurança de forma a lhe permitir executar a manobra adequada e eficaz para evitar colisão e parar a distância que seja apropriada as circunstâncias e condições do momento. Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A RIPEAM Finalidade Apresenta medidas para evitar abalroamento no mar, u�lizando-se de regras internacionais de navegação, luzes e marcas e ainda sinais sonoros Aplicação A todas as embarcações em mar aberto, navegáveis por navios de alto mar e embarcações em águas interiores Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ➢ AÇÃO DA EMBARCAÇÃO QUE TEM PREFERÊNCIA: Quando uma das embarcações deve se manter afastada da derrota da outra, essa última manterá seu rumo e velocidade. ➢AÇÃO DA EMBARCAÇÂO OBRIGADA A MANOBRAR: Toda embarcação obrigada a manobrar deverá, tanto quanto possível, fazê-lo antecipadamente, e de forma clara, possibilitando que a outra embarcação perceba a sua intenção e que tenha a eficácia de se manter bem safa da outra.Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A SITUAÇÃO DE RODA A RODA A menos que se tenha acordado de forma diferente, quando duas embarcações de propulsão mecânica estiverem se aproximando em rumos diretamente opostos e próxima uma da outra, apresentando perigo de colisão, cada uma alterará seu rumo para boreste de tal maneira que cada um passe francamente por bombordo da outra.Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A SITUAÇÕES DE RUMOS CRUZADOS Quando duas embarcações de propulsão mecânica se cruzam com risco de colisão, a embarcação que avista a outra pelo seu boreste, se manterá afastada da rota da outra e, se as circunstâncias o permitirem, evitará cruzar sua proa. A B B A Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Regras para aplicação de Luzes e Marcas • Embarcação sem governo • Embarcação com capacidade de manobra restrita • Restrita devida ao seu calado • Embarcação fundeada Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Regras para aplicação de Luzes e Marcas • Embarcação encalhada • Embarcação engajada em varredura de minas • Restrita devida ao seu calado • Embarcação propulsão mecânica em movimento REGRAS DE PREFERÊNCIA ENTRE EMBARCAÇÕES A Regra 18 do RIPEAM define quem deve manobrar, dependendo do emprego, propulsão e situação da embarcação. Vamos as regras:Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ➢ Uma embarcação à propulsão mecânica em movimento deverá manter-se fora do caminho de embarcações: ▪ Sem governo ▪ Com capacidade de manobra restrita ▪ Engajada na pesca ▪ A vela ➢ Uma embarcação de vela em movimento tem preferência em relação a uma embarcação a motor, mas deverá manter-se fora do caminho de embarcações: ▪ Sem governo ▪ Com capacidade de manobra restrita ▪ Embarcação engajada na pescaExcelência L B E S C O L A N Á U T I C A ➢Uma embarcação engajada na pesca em movimento tem preferência em relação a uma embarcação a vela, mas deverá manter-se afastada do caminho de embarcações: ▪ Sem governo ▪ Com capacidade de manobra restrita Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ➢Uma embarcação com capacidade de manobra restrita em movimento tem preferência em relação a uma embarcação a vela e embarcação engajada na pesca, mas deverá manter-se fora do caminho de embarcações: ▪ Sem governoExcelência L B E S C O L A N Á U T I C A ➢Embarcação sem governo tem preferência sobre todas as demais embarcações. ➢Uma embarcação restrita devido ao seu calado deverá navegar com cuidado redobrado, levando em conta suas condições especiais.Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Sinais Sonoros e Luminosos Os sinais sonoros podem ser emi�dos por apitos, buzinas ou ainda sinos e são utilizados pelas embarcações para sinalizar suas intenções, em situações de: manobra, advertência e em baixa visibilidade Os sinais luminosos seguem os mesmos seguimentos dos sonoros Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A SITUAÇÕES DE MANOBRA E ADVERTÊNCIA Um Apito curto Estou guinando para Boreste Dois Apitos curtos Estou guinando para Bombordo Três Apitos curtos Estou dando maquinas Atrás Dois Apitos longos e um curto Intenção de ultrapassar por Boreste Dois Apitos longos e dois curtos Intenção de ultrapassar por Bombordo Um Apito longo, um curto, um longo e um curto Concordo com sua Ultrapassagem Cinco Apitos curtos Quando uma Embarcação não entende as intenções de manobra da outra. Um Apito longo Aproximando-se de uma curva,área de um canal, ou via de acesse onde outras embarcações podem estar ocultas devido a obstáculos Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A SITUAÇÕES DE BAIXA VISIBILIDADE Um apito longo de 2 em 2 minutos Embarcação a motor em movimento Dois apitos longos de 2 em 2 minutos Embarcação a motor sob máquinas, mas parada e sem seguimento. 1 apito longo e 3 apitos curtos Embarcação rebocada. Duração dos Toques de Apito: Apito curto – duração aproximada de 1 segundo Apito longo – duração aproximada de 4 a 6 segundos. Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A 4 m 12 m Tença = Qualidade de Fundo Bóia do Arinque Fundear ou ancorar - é à manobra de lançar uma âncora ao fundo A âncora, também é chamada de ferro. Unhando ou Garrando Bóia de arinque - Serve para demarcar a posição da âncora Filame - é o pedaço da amarra necessário para fundear, em boas condições de tempo serão necessários 3 vezes a profundidade do lugar, e em mau tempo o indicado será de 5 a 7 vezes. Fundear Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Fundeadouro Amarra – Corrente ou cabo que serve para prender na âncora para o fundeio Fundeadouro – Local escolhido para o fundeio. Características = Profundidade adequada, boa tença e abrigado de ventos e correntezaFundos de melhor TENÇA - Lama, areia e cascalho, ou a combinação deles Suspender é içar a âncora, recolhendo a amarra do fundo, para permitir a movimentação da embarcação Fundear Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Tipos de âncora • Danforth – mais comum usada nas embarcações de esporte/ recreio. Possui as partes móveis, fácil de guardar e mais barata • Arado – vantagem dificilmente soltam quando a correnteza muda de direção. Desvantagem dificuldade de unhar em fundos duros • Âncora flutuante ou Drogue – não serve para fundear, visa reduzir a velocidade da deriva Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Nós e Voltas • Nó direito – usado para unir cabos de bitolas iguais • Nó de escota – usado para unir cabos de bitolas diferentes • Lais de Guia – usado para formar uma alça improvisada. É o mais usado Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A SISTEMA DE BALIZAMENTO MARÍTIMO DA IALA REGIÃO “B”, SINAIS DE PERIGO E SINAIS DIVERSOS. É o conjunto de regras aplicadas aos sinais fixos e flutuantes, visando a indicar as margens dos canais, as entradas de portos, de rios ou de qualquer via navegável, além de delimitar áreas perigosas ou perigos isolados. O balizamento adotado no Brasil é o sistema “IALA B”. E é constituído pelos: ➢Bóias são disposi�vos flutuantes que podem exibir luz (luminosas) ou não (cegas). ➢Balizas são disposi�vos feitos de ferro ou de concreto que contêm um objeto em seu tope (parte mais alta) de forma geométrica variável e não apresentam luz. • sinais laterais; • Canal preferencial; • Perigo isolado; • Águas seguras; • Cardinais; e • Especiais.Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ENTRADA DE PORTO COM BALIZAMENTO IALA B Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A SINAIS LATERAIS ➢BOMBORDO: Para serem deixadas por bombordo por que entra nos portos. Quando luminosa, a bóia exibe luz verde com um lampejo ou uma ocultação por período. ▪ Cor: verde ▪ Formato: cilíndrico, pilar ou charuto ▪ Tope (se houver): cilindro verde ▪ Luz (quando houver): verde Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ➢ BORESTE: Para serem deixado por boreste por quem entra nos portos. Quanto luminosa, a bóia exibe luz encarnada com um lampejo ou uma ocultação por período. ▪ Cor: encarnada. ▪ Formato: cônico, pilar ou charuto. ▪ Tope (se houver): cone encarnado com o vértice para cima. ▪ Luz (quando houver): encarnada Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A SINAIS LATERAIS MODIFICADOS ➢CANAL PREFERENCIAL A BOMBORDO: Há também a possibilidade de bifurcação dos canais. Então aparecerão bóias encarnadas com uma faixa verde. Indicam que o “canal preferencial está a bombordo desta bóia”. Quando luminosa, a bóia exibe luz encarnada com um grupo de lampejos compostos. ▪ Cor: encarnada com uma faixa larga horizontal verde. ▪ Formato: cônico, pilar ou charuto. ▪ Luz encarnada (quando houver). ▪ Tope (se houver): cone encarnado com o vértice para cima. ➢ CANAL PREFERENCIAL A BORESTE: Da mesma forma, aparecerão bóias verdes com uma faixa encarnada. Indicam que o “canal preferencial está a boreste desta bóia”. Pode ser da forma cônica, pilar ou charuto. Quando luminosa, a bóia exibe luz verde com um grupo de lampejos compostos. ▪ Cor: verde com uma faixa larga horizontal encarnada ▪ Luz verde (quando houver) ▪ Formato: cilíndrico, pilar ou charuto ▪ Tope (se houver): cilindro verdeExcelência L B E S C O L A N Á U T I C A Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ➢Os sinais de “perigo isolado” indicam a existência de perigos à navegação, tais como pedras, navios afundados etc. Estes sinais são colocados junto ou sobre um perigo que tenha águas navegáveis em toda a sua volta. ▪ Cor: Preta com uma ou mais faixas horizontais encarnadas ▪ Luz Branca (quando houver) ▪ Formato: Pilar ou charuto ▪ Tope (se houver): duas esferas pretas uma acima da outra Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ÁGUAS SEGURAS Indicam que em torno desses sinais as águas são seguras para a navegação ▪ Cor: Branca com uma ou mais faixas verticais encarnadas ▪ Luz Branca (quando houver) ▪ Formato: Cilíndrico, pilar ou charuto ▪ Tope (se houver): Uma esfera encarnada Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A SINAIS CARDINAIS (Norte, Sul, Leste e Oeste) Podem ser usados para indicar águas mais profundas, ou o bordo safo para passar por um perigo, ou para chamar a atenção para a junção, bifurcação ou fim de um canal. ➢Cor: preta sobre amarela. ➢Formato: pilar ou charuto. ➢Tope (se houver): dois cones pretos, um acima do outro, ambos com o vértice para cima. ➢Luz branca (quando houver). SINAL NORTE Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ➢ Cor: amarela sobre preta. ➢Formato: pilar ou charuto. ➢Tope (se houver): dois cones pretos, um acima do outro, ambos com o vértice para baixo. ➢Luz branca (quando houver). SINAL SUL Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A SINAL LESTE ➢Cor: preta com uma única faixa larga horizontal amarela. ➢Formato: pilar ou charuto. ➢Tope (se houver): dois cones pretos, um acima do outro, unidos pelas bases. ➢Luz branca (quando houver). SINAL OESTE ➢Cor: amarela com uma única faixa larga horizontal preta. ➢Formato: pilar ou charuto. ➢Tope (se houver): dois cones pretos, um acima do outro, unidos pelos vértices. ➢Luz branca (quando houver).Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A BALIZAMENTO ESPECIAL Des�nados a orientar a navegação, mas que indicam uma área ou caracterís�ca especial mencionada em documentos náu�cos apropriados. Exemplo: sinais de separação de tráfego, área de despejos; área de exercícios militares; cabo ou tubulação submarina; área de recreação; prospecções geológicas; dragagens; varreduras; ruínas; áreas de segurança e outros fins especiais. -Tope (se houver): formato de "X" amarelo. Cor: faixas ver�cais encarnadas Tope: "X" amarelo. Cor: Amarela Formato: Qualquer formato Luz: Amarela Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A REGRAS E EQUIPAMENTOS BÁSICOS EM RELAÇÃO A UM NAUFRÁGIO Diante da eminência de um naufrágio, você deve primeiramente tentar comunicar sua posição (preferencialmente por rádio VHF), a fim de auxiliar nas futuras buscas aumentando assim suas chances de ser encontrado. Para aumentar as chances de um náufrago temos os materiais de salvatagem exigidos pela Norma da Autoridade Marítima 03 (NORMAM-03) de acordo com cada tipo de embarcação. São eles: ➢coletes salva vidas; ➢ boia circular; ➢balsa inflável; ➢balsa rígida; e ➢artefatos pirotécnicos. Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ❖CLASSE III - fabricado para uso nas embarcações empregadas na navegação interior (aquela realizada em águas abrigadas, tais como lagos, lagoas, baías e rios). CLASSIFICAÇÃO DOS COLETES ➢OS EQUIPAMENTOS SALVA-VIDAS E DE SEGURANÇA PODEM SER CLASSIFICADOS POR: Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ❖CLASSE II - Empregadas na navegação costeira (aquela realizada entre portos nacionais e estrangeiros dentro do limite da visibilidade da costa, não excedendo a 20 milhas náuticas). Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ❖CLASSE I - Utilizados nas embarcações empregadas na navegação oceânica (entre portos nacionais e estrangeiros fora dos limites de visibilidade da costa e sem outros limites estabelecidos). Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ❖CLASSE IV - fabricado para emprego, por longos períodos, por pessoas envolvidas em trabalhos realizados próximos à borda da embarcação ou suspensos por pranchas ou outros dispositivos, que corram risco de cair na água acidentalmente. Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ❖CLASSE V - fabricado para emprego exclusivo em atividades esportivas tipo moto aquática, banana-boat, esquiaquático,rafting, kitesurf, pesca esportiva, embarcações de médio porte (empregadas na navegação interior) e embarcações miúdas. Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A MATERIAIS DE SALVATAGEM Equipamento de extrema importância para a segurança no meio marítimo, a maneira correta de vesti-lo é com os flutuantes na frente do corpo para evitar que ao cair na água desacordado o náufrago não fique de bruços, desta forma ele mantém o rosto voltado para fora d’água, seus tirantes devem ser firmemente amarrados, em caso de abandono da embarcação devemos estar vestido com o colete e pular no mar segurando os coletes pela frente, com as pernas esticadas e com os pés juntos. A dotação de coletes a bordo deverá ser, pelo menos, igual ao número total de pessoas a bordo, observadas as classes acima (I,II,III,IV E V) dependendo da área da navegação empregada. ➢Coletes salva-vidas Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ➢ Bóia salva-vidas (bóia circular) Tem a função de ser lançada ao náufrago, possui um cabo (corda) chamado de retinida com o comprimento de 20 metros, feito de material sintético e capaz de flutuar, devendo ficar suspensa em suporte fixo e nuca presas à embarcação Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ➢ Balsas infláveis As Balsas são armazenadas a bordo dentro de casulos em locais que possam ser facilmente jogadas ao mar, elas possuem um cabo (corda) em que uma ponta deve estar firmemente amarrada em um ponto fixo no barco e outra ponta amarrada no dispositivo hidrostático da balsa que ao ser puxado irá liberar o ar que inflará a balsa. Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ➢Artefatos pirotécnicos Artefatos pirotécnicos são dispositivos que se destinam a indicar que uma embarcação ou pessoa se encontra em perigo (sinais de socorro), ou que foi entendido o sinal de socorro emitido (sinais de salvamento). Podem ser utilizados tanto de dia como à noite. Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A COMUNICAÇÕES NA NAVEGAÇÃO INTERIOR O telefone celular constitui um meio conveniente na necessidade de pedido de socorro, mas com o afastamento de terra ele se torna eficaz, além disso as unidades de resgate e busca não conseguem orientar as chamadas de emergência pelo telefone celular, Portanto falaremos do mais eficiente meio de comunicação em se tratando de navegação amadora em águas interiores, o Rádio VHF. ➢Rádio VHF ✓É a escolha mais adequada para uma chamada de emergência, ✓Os rádios VHF podem ser fixos ou portátil; ✓Podemos utilizar o rádio VHF em chamadas de rotina (não utilizar o canal 16 para este fim) e chamadas de emergência; ✓Necessitam serem regulados para 1 watt quando utilizados em comunicações a curta distância; ✓Trabalha entre a faixa 156 MHZ e 163 MHZ (megahertz); ✓Os rádios VHF não são obrigatórios em embarcações classificadas como navegação interior, mas se possuírem deverá ter licença da ANATEL para poder operá-los. Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A COMBATE A INCÊNDIO ➢CONCEITO DE FOGO Fogo é uma reação química simples de três elementos que produz luz e calor são eles: ✓combustível, ✓comburente (oxigênio) ✓calor (temperatura de ignição). Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A CALOR Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS E SEUS PRINCIPAIS AGENTES EXTINTORES ➢CLASSES DE INCÊNDIO Os incêndios são classificados de acordo com as características dos seus combustíveis. Somente com o conhecimento da natureza do material que está se queimando, pode-se descobrir o melhor método para uma extinção rápida e segura. A COMBUSTÍVEIS EQUIPAMENTOS SóLIDOS COMBUSTIVEIS C ELÉTRICOS ENERGIZADOS LIQUIDOS B INFLAMÁVEIS D METAIS Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO Os métodos de extinção visam retirar um, dos três elementos do triângulo do fogo, ao faltar qualquer um dos três componentes o fogo não existirá. Partindo do princípio de que, para haver fogo, são necessários o combustível o comburente e o calor, formando o triângulo do fogo, tirando um dos elementos desse triângulo a combustão será eliminada, assim para combatermos um incêndio temos 3 regras básicas: ✓O resfriamento ✓O abafamento ✓A remoção do material combustível Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ➢ Extinção por RESFRIAMENTO (retirada do calor) CALOR Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ➢ Extinção por ABAFAMENTO (retirada do comburente) CALOR Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ➢ Extinção por REMOÇÃO DO MATERIAL COMBUSTÍVEL CALOR Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ➢EXTINTORES DE INCÊNDIO Destinam-se ao combate imediato e rápido de pequenos focos de incêndios, não devendo ser considerados como substitutos aos sistemas de extinção mais complexos, mas sim como equipa- mentos adicionais. Devem ser utilizados em princípios de incêndio e na base do fogo. ➢TIPOS DE EXTINTORES ✓EXTINTOR DE ÁGUA • FUNÇÃO PRIMÁRIA: RESFRIAR • FUNÇÃO SECUNDÁRIA: ABAFAR ✓ AGENTE EXTINTOR • É o agente extintor indicado para incêndios de classe A; • Aplicado na forma de jato compacto. ❑Água Pressurizada Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ➢ EXTINTOR DE CO² • FUNÇÃO PRIMÁRIA: ABAFAR • FUNÇÃO SECUNDÁRIA: RESFRIAR • É o agente extintor indicado para incêndios da classe C, por não ser condutor de eletricidade; • Age por abafamento, podendo ser também utilizado nas classes A somente em seu início e na classe B em ambientes fechados, somente tomar cuidado para causar sufocação. ❑Gás Carbônico (CO2) ✓ AGENTE EXTINTOR Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A ➢ EXTINTOR DE Pó QUÍMICO • FUNÇÃO PRIMÁRIA: ABAFAR • FUNÇÃO SECUNDÁRIA: ------------ • É o agente extintor indicado para combater incêndios da classe B; • Age por abafamento, podendo ser também utilizado na classe C, podendo nesta última danificar o equipamento. ✓ AGENTE EXTINTOR ❑Pó QuímicoExcelência L B E S C O L A N Á U T I C A • FUNÇÃO PRIMÁRIA: ABAFAR • FUNÇÃO SECUNDÁRIA: RESFRIAR ➢EXTINTOR DE ESPUMA • É um agente extintor indicado para incêndios das classes A e B; • Age por abafamento e secundariamente por resfriamento; • Por ter água na sua composição, não se pode utilizá-lo em incêndio de classe C, pois conduz corrente elétrica. ✓ AGENTE EXTINTOR ❑EspumaExcelência L B E S C O L A N Á U T I C A PROCEDIMENTOS EM CASO DE INCÊNDIO ❑Guine a embarcação de moda a afastar as chamas das pessoas, colocando-as a barlavento das chamas; ❑Em motores de popa corte o combustível; ❑No caso do motor for em compartimento fechado, descarregue o extintor e feche para apagar por abafamento. Excelência L B E S C O L A N Á U T I C A Página 1 Página 2 Página 3 Página 4 Página 5 Página 6 Página 7 Página 8 Página 9 Página 10 Página 11 Página 12 Página 13 Página 14 Página 15 Página 16 Página 17 Página 18 Página 19 Página 20 Página 21 Página 22 Página 23 Página 24 Página 25 Página 26 Página 27 Página 28 Página 29 Página 30 Página 31 Página 32 Página 33 Página 34 Página 35 Página 36 Página 37 Página 38 Página 39 Página 40 Página 41 Página 42 Página 43 Página 44 Página 45 Página 46 Página 47 Página 48 Página 49 Página 50 Página 51 Página 52 Página 53 Página 54 Página 55 Página 56 Página 57 Página 58 Página 59 Página 60 Página 61 Página 62 Página 63 Página 64 Página 65 Página 66 Página 67 Página 68 Página 69 Página 70 Página 71 Página 72 Página 73 Página 74 Página 75 Página 76 Página 77 Página 78 Página 79 Página 80 Página 81 Página 82 Página 83 Página 84 Página 85 Página 86 Página 87 Página 88 Página 89 Página 90 Página 91 Página 92 Página 93 Página 94 Página 95 Página 96 Página 97 Página 98 Página 99 Página 100 Página 101 Página 102 Página 103 Página 104Página 105 Página 106
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