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Aula 05-2016 INCENDIO HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

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EPR 004 / EPR 220 
INTRODUÇÃO A ENGENHARIA, HIGIENE 
E SEGURANÇA DO TRABALHO 
AULA 05 – PROTEÇÃO CONTRA 
INCENDIO 
Prof. alexandre freire guimarães 
INTRODUÇÃO 
A ocorrência do incêndio gera a destruição de patrimônio 
e, o que é mais importante, atinge o homem no seu bem 
mais precioso: a vida. 
 
A proteção contra incêndios engloba: 
 
  Prevenção de incêndios 
 
  Combate ao incêndio 
 
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO 
Deve-se, portanto, conhecer dois aspectos básicos de 
proteção contra incêndio, para nossa própria segurança. 
 
1. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS, isto é, evitar 
que ocorra fogo. Deve-se utilizar medidas básicas 
de proteção contra incêndio. 
 
2. COMBATE AO INCÊNDIO, isto é, o princípio 
de incêndio deve ser combatido de forma eficiente, 
para minimizar suas consequências. 
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO – Prevenção 
1. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS, isto é, evitar 
que ocorra fogo. Deve-se utilizar medidas 
básicas, que envolvem a necessidade de conhecer: 
 
 a) características do fogo; 
 b) propriedades de riscos dos materiais 
 c) causas de incêndios; 
 d) estudo dos combustíveis 
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO - Combate 
 
2. COMBATE AO INCÊNDIO, isto é, o princípio de 
incêndio deve ser combatido de forma eficiente, 
para minimizar suas consequências. Para que esse 
combate seja eficaz, deve-se, ainda: 
 
a) conhecer os agentes extintores; 
b) saber utilizar os equipamentos de combate a 
incêndios; 
c) saber avaliar as características do incêndio, o que 
determinará a melhor atitude a ser tomada. 
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO - LEGISLAÇÃO 
A Norma Regulamentadora n.º 23 (NR-23), apresenta os 
requisitos exigidos em relação à Proteção contra Incêndio. 
 
Deve-se conhecer o que estabelece: 
 A legislação estadual, municipal; 
 As normas do IRB (Instituto de Resseguros do 
Brasil); 
 As normas do Corpo de Bombeiros da localidade, 
 da ABNT (Associação Brasileira de Normas 
Técnicas) entre outros. 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO FOGO 
 FOGO é a consequência de uma reação química, 
denominada combustão, que produz calor e/ou luz. Para 
que ocorra essa reação química, dever-se ter no mínimo 
dois reagentes que, a partir da existência de uma 
circunstância favorável, poderão combinar-se. 
 
 Os elementos essenciais do fogo são: 
1. COMBUSTÍVEL 
2. COMBURENTE 
3. FONTE DE CALOR 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO FOGO 
O COMBUSTÍVEL 
• é todo material, que possui a propriedade de queimar, de entrar em 
combustão. 
• Os combustíveis podem apresentar-se em 3 estados físicos: Sólido 
(madeira, papel, tecidos, etc.); Líquido (álcool, éter, gasolina, etc.); 
Gasoso (acetileno, butano, propano, etc.) 
 
O COMBURENTE 
• Normalmente, o oxigênio se combina com o material combustível, 
dando inicio à combustão. 
• O ar atmosférico contém, na sua composição, cerca de 21% de 
oxigênio. 
 
O CALOR 
• é o elemento que possibilita a reação entre o combustível e o 
comburente mantendo e propagando a combustão. 
• O calor propicia: a) elevação da temperatura; b) aumento de volume 
dos corpos; c) mudança no estado físico das substâncias 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO FOGO 
Somente quando o combustível se 
apresenta sob a forma de vapor ou gás 
ele poderá entrar em ignição, ou seja, se 
ele se apresentar no estado sólido ou 
liquido, haverá a necessidade de que 
seja aquecido, para que comece a 
liberar vapores ou gases. 
Quando os três elementos se 
apresentam em um determinado 
ambiente, sob condições propicias, 
temos o chamado triângulo do fogo. 
PRINCÍPIOS BÁSICOS - OS COMBUSTÍVEIS 
Cada material, dependendo da temperatura a que estiver submetido, liberara 
maior ou menor quantidade de vapores. Para melhor compreensão do 
fenômeno, definem-se algumas variareis, denominadas: 
 
a) PONTO DE FULGOR - É a temperatura mínima em que um 
combustível começa a desprender vapores que, se entrarem em 
contato com alguma fonte externa de calor, se incendeiam. Só que as 
chamas não se mantém, não se sustentam, por não existirem vapores 
suficientes. 
 
b) PONTO DE COMBUSTÃO - a temperatura mínima em que o 
combustível sendo aquecido, desprende gases que em contacto com 
fonte externa de calor se incendeiam, mantendo-se as chamas. 
 
c) TEMPERATURA DE IGNIÇÃO - é a temperatura mínima em que 
gases desprendidos de um combustível se inflamam pelo simples 
contacto com o oxigênio do ar. 
PRINCÍPIOS BÁSICOS - O COMBURENTE 
Uma substancia só queima quando atinge pelo menos o ponto de 
combustão. Quando ela alcança a temperatura de ignição bastará que 
seus gases entrem em contacto com o oxigênio para pegar fogo, não 
havendo necessidade de chama ou outra fonte de calor para provocar 
as chamas. 
Convém lembrar que, mesmo que o combustível esteja no ponto de 
combustão, se não houver chama ou outra fonte de calor, não se 
verificará o fogo. 
Se consideramos genericamente a combustão como uma reação de 
oxidação, a composição química das substancias determinará o grau de 
combustibilidade do material. 
O ar atmosférico contém, na sua composição, cerca de 21% de 
oxigênio. 
CARACTERÍSTICAS DO CALOR - PROPAGAÇÃO 
a. Condução – A propagação do calor é feita de molécula para molécula do 
corpo, por movimento vibratório. A taxa de condução do calor vai depender 
basicamente da condutividade térmica do material, bem como de sua 
superfície e espessura. 
 
b. Convecção – Pelo aquecimento, as moléculas se expandem e tendem a se 
elevar criando correntes ascendentes a essas moléculas e correntes 
descendentes às moléculas mais frias. É um fenômeno bastante comum em 
edifícios pois através de aberturas, como janelas, poços de elevadores, vão 
de escadas, podem ser atingidos andares superiores 
 
c. Radiação – É a transmissão do calor por meio de ondas. Todo corpo 
quente emite radiações que vão atingir os corpos frios. O calor do sol é 
transmitido por este processo. São radiações de calor as que são sentidas 
quando as pessoas se aproximam de um forno quente. 
CARACTERÍSTICAS DO CALOR - EFEITOS 
As fontes de calor em um ambiente podem ser as mais variadas, a 
própria temperatura ambiente já pode vaporizar um material 
combustível. Considerando-se que o ponto de combustão e superior em 
apenas alguns graus a uma temperatura ambiente de 20º C já ocorre a 
vaporização. 
 
EFEITOS DO CALOR 
 
1.Elevação da temperatura. 
2.Aumento do volume dos corpos. Estes fenômenos são importantes pois 
podem provocar graves acidentes como desmoronamento e ruptura de 
tubulações e gaseificação de materiais combustíveis com consequente 
explosão. 
CARACTERÍSTICAS DO FOGO - Riscos para o homem 
1. Chama – (luminosidade) Pode provocar queimaduras/olhos. 
2. Calor – é o responsável pela queimadura e outras formas de lesões e 
morte. Os efeitos fisiológicos imediatos são: desidratação, exaustão, edema 
queimaduras, etc.. 
3. Gases – A maioria dos materiais combustíveis contém Carbono o que 
produzirá durante a combustão o dióxido de carbono (combustão completa) 
ou monóxido de carbono (combustão incompleta). Pode levar a asfixia. 
Outros gases também podem ser produzidos, como: ácido sulfúrico, dióxido 
de enxofre, amônia, ácido cianídrico, ácido nítrico, óxido nitroso, etc., todos 
de grande risco de produzirem intoxicações. 
4. Fumos – São partículas sólidas ou líquidas provenientes da combustão 
incompleta de gases e metais. Podem provocar intoxicações. 
5. Insuficiência de Oxigênio – O desenvolvimento da combustão altera a 
concentração de oxigênio no ambiente, que quando alcança níveis inferiores 
a 21% pode levar ao aparecimento de cansaço, anoxia, fadiga e morte. 
FONTES DE INCENDIO - CAUSAS 
ELETRICIDADE: É a causa mais comum de incêndio industrial. Esta 
relacionado com: 
a) execução de instalações elétricas por pessoal não habilitado; 
b) a condutores mal dimensionados; 
c) superaquecimento devido a sobrecargas; 
d) falta de proteção em circuitoselétricos; 
e) fusíveis inadequados; 
f) presença de material inflamável ou combustível junto à chave 
elétrica. 
 
SOLDA E CORTE. O uso de aparelhos de oxiacetileno ou elétricos nestas 
operações industriais pode provocar o aparecimento de chama. 
 
FÓSFORO E CIGARRO. Na maioria das indústria não existe uma 
política específica com relação ao tabagismo, mas sempre devemos 
estabelecer áreas definidas e delimitadas ou proibição. 
FONTES DE INCENDIO - CAUSAS 
CHAMAS ABERTAS. De aquecedores, fogões, fornalhas e caldeiras, 
maçaricos de operações de solda, etc. 
 
ELETRICIDADE ESTÁTICA. Gerada pela fricção entre partes móveis de 
máquinas, correias e polias. 
 
TANQUES DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS. Diferença de potencial quando 
transbordamos um líquido de um tambor para um outro recipiente. 
 
PINTURA. Podem oferecer risco por apresentarem em sua constituição ou 
execução líquidos inflamáveis, como solventes, removedores, etc. 
 
IGNIÇÃO ESPONTÂNEA. Decorrente da ação química com geração lenta de 
calor pela oxidação de um combustível, até que seja atingida a temperatura de 
ignição. Ocorre em ambientes onde existe ar suficiente para a oxidação mas a 
ventilação é insuficiente para afastar o calor tão ou mais rapidamente como foi 
gerado. 
TÉCNICAS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS 
PRATICAS RECOMENDADAS 
a) Armazenagem de material adequada - Algumas 
providências simples e práticas podem evitar a ocorrência do 
fogo: 
 
• Manter sempre, se possível, a substância inflamável longe de 
fonte de calor e de comburente (operações de solda). 
• Manter no local de trabalho, a mínima quantidade de 
inflamável para uso (operações de pintura). 
• Depósito com boas condições de ventilação para 
armazenagem de inflamável e o mais longe possível da área 
de trabalho, de operações. 
• Proibição de fumar nas áreas onde existam combustíveis ou 
inflamáveis estocados. 
TÉCNICAS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS 
PRATICAS RECOMENDADAS 
b) Manutenção adequada - Além da preocupação com combustível e 
comburente é preciso saber como se pode evitar a presença do terceiro 
elemento essencial do fogo: o calor. 
 
• Instalação elétrica em condições precárias - Fios expostos ou 
descascados podem ocasionar curtos circuitos que serão origem 
de focos de incêndio. 
• Instalações elétricas mal projetadas - Poderão provocar 
aquecimento nos fios e podem ser origem de incêndios. 
• Pisos antí-faisca - Em locais onde há estoque de líquidos ou 
gases inflamáveis, os pisos devem ser antí-faisca, 
• Instalação mecânica - Falta de manutenção e lubrificação em 
equipamentos mecânicos pode ocasionar aquecimento por atrito 
em partes moveis, criando a perigosa fonte de calor. 
TÉCNICAS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS 
PRATICAS RECOMENDADAS 
c) Ordem e limpeza – 
• Os corredores, com papeis e estopas sujos de óleo, graxa pelo 
chão, são lugares onde o fogo pode começar e se propagar 
rapidamente, sendo mais difícil a sua extinção. Isto é 
especialmente importante no caso de escadas, porque ai as 
consequências podem ser mais graves. 
• As decorações, moveis, equipamentos de escritórios devem 
merecer muita atenção porque pode estar sendo muito 
aumentado o volume de material combustível. 
 
d) Instalação de para-raios 
• Os Incêndios causados pelos raios são muito comuns. Daí, a 
instalação de para-raios ser uma proteção importantíssima. 
CLASSES DE INCÊNDIO 
CLASSE A - Fogo em materiais de fácil combustão com a propriedade 
de queimarem em sua superfície e profundidade e que deixam 
resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras etc. 
 
CLASSE B - São considerados inflamáveis os produtos que queimam 
somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleos, graxas, 
vernizes, tintas, gasolina etc. 
 
CLASSE C - Fogo em equipamentos elétricos energizados, como 
motores, transformadores, quadro de distribuição, fios, etc., sob 
tensão. 
 
CLASSE D - Fogo em elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, 
titânio, etc. 
INCÊNDIO - MÉTODOS DE EXTINÇÃO 
Consideremos o triângulo do fogo: 
O triângulo do fogo é como um tripé, eliminando-
se uma das pernas, acaba a sustentação  Isto é, 
o fogo se extingue 
1. Pode-se eliminar a substância que esta sendo queimada (esta é uma 
solução nem sempre possível). 
 
2. Pode-se eliminar o calor provocando o resfriamento no ponto em 
que ocorre a combustão, a queima. 
 
3. Pode-se, ainda, eliminar ou afastar o comburente (o oxigênio) do 
lugar da queima, por abafamento, por introdução de outro gás que 
não é comburente. 
AGENTES EXTINTORES - FORMAS DE EXTINÇÃO 
Basicamente a extinção de um incêndio é feita por ação de 
resfriamento, abafamento ou união das duas ações. 
 
Ação de resfriamento: pela diminuição da temperatura 
do material incendiado a níveis inferiores ao ponto de 
fulgor ou de combustão desse combustível. Nesse instante, 
não haverá emissão de vapores necessários ao 
prosseguimento do fogo. 
 
Ação de abafamento: resultante da retirada do oxigênio; 
pela aplicação de um agente extintor que deslocará o ar da 
superfície do material em combustão. 
AGENTES EXTINTORES DE AGUA 
 A água é o agente de uso mais comum e tem sido utilizada há séculos, por 
causa de suas propriedades de resfriamento, abafamento, diluição e 
emulsionamento. 
 
 A extinção só pode ocorrer quando o agente extintor atinge o ponto onde 
existe a combustão. Quando a superfície do material incendiado é 
resfriada, abaixo da temperatura em que emite vapores suficientes, para 
apoiar a combustão, o fogo se extingue. 
 
 O método convencional de extinção e aplicar, na base do fogo, jato pleno, 
mediante linhas de mangueiras, ou com extintores do tipo de carga de 
água. 
 
 Outra maneira convencional, e frequentemente mais eficaz, é aplicar a 
água em forma de neblina. Isto se faz através de esguichos especiais, 
pulverizadores e dispositivos similares. 
 Além disto, em certos casos específicos, a água pode ser aplicada em forma 
de vapor. 
AGENTES EXTINTORES DE ESPUMA 
A espuma para combate a incêndio é um agregado de bolhas cheias de 
gás, geradas de soluções aquosas. Sua densidade é menor do que a dos 
líquidos inflamáveis combustíveis. 
 
É usada principalmente para formar uma capa flutuante de cobertura. 
Extingue o incêndio neste liquido, cobrindo e resfriando o combustível 
de forma a interromper a evolução dos vapores e impedir o acesso do 
oxigênio. 
 
É útil como agente de prevenção e extinção de incêndio em situações as 
mais variadas, envolvendo produtos inflamáveis. Ela satisfaz todas as 
exigências referentes a um fluido de densidade muito baixa e alta 
capacidade de absorver calor. 
AGENTES EXTINTORES DE GAS CARBÔNICO 
O gás carbônico tem sido usado, desde há muitos anos, para a extinção de 
incêndios em líquidos inflamáveis e em equipamento elétrica energizado. 
 
O gás carbônico tem varias propriedades que recomendam sua aplicação na 
extinção de incêndios. Não é combustível e não reage com a maioria das 
substâncias. 
 
O gás carbônico é eficaz como agente de extinção, em primeiro lugar, porque 
reduz o conteúdo do oxigênio no ar a um ponto em que este deixa de apoiar a 
combustão (abafamento). Em condições adequadas de controle e aplicação, 
obtém-se também certo efeito resfriador (resfriamento). 
 
Sendo gás, pode penetrar e espalhar-se em todas as partes da área incendiada. 
No estado gasoso não conduz eletricidade e pode ser, portanto, usado em 
equipamentos elétricos energizados 
AGENTES EXTINTORES QUÍMICOS SECOS 
Refere-se aos pós extintores com base em bicarbonato, os quais são usados, 
em primeiro lugar, para extinguir incêndios das Classes B e C. 
 
"Agente químico seco universal", refere-se a pós extintores com base em 
fosfato de amônia, os quais tem sido considerados eficazes para uso em 
incêndios das Classes A B e C. 
 
Ao ser aplicado diretamente na área do incêndio, o agentequímico seco faz com 
que as chamas se apaguem completamente, no momento. Não são conhecidos 
definitivamente o mecanismo exato e o principio químico da ação extintora. 
 
Abafamento, resfriamento e isolamento contra a radiação contribuem para a 
eficácia extintora do agente, porém estudos recentes parecem indicar que uma 
reação desagregadora em cadeia, na chama, pode ser a causa principal da 
extinção. 
AGENTES EXTINTORES ALOGENADOS 
Os agentes extintores halogenados são os 
compostos que tem na sua composição química 
carbono mais o Flúor, Cloro, Bromo ou iodo. 
 
Existem dois tipos de agente: o liquido 
vaporizante e o gás liquefeito, ambos expelidos 
mediante um propelente gasoso, como por 
exemplo, o nitrogênio. 
USO DE AGENTES EXTINTORES 
Agentes Extintores 
Água 
 
Espuma 
 
CO2 
 
Pó Químico 
Classes de incêndios 
 A Papel Tecidos, Madeira 
Fibras 
 SIM SIM NÃO 
** 
 NÃO 
*** 
 B Óleo, Gasolina, Graxa, 
Tinta, G.L.P 
 NÃO 
* 
 SIM SIM SIM 
 C 
 
Equipamentos elétricos 
energizados 
 NÃO NÃO SIM SIM 
 D Magnésio, Zircônio, 
Titânio 
 NÃO NÃO NÃO SIM 
Pó químico 
especial 
OUTROS MEIOS DE COMBATE AO INCÊNDIO 
SISTEMA AUTOMÁTICO “SPRINKLER” – É Uma instalação de proteção contra 
incêndio composta de uma série de pequenos bicos destinados a borrifar 
automaticamente sobre o foco inicial do fogo. Estes bicos ficam acoplados à tubulação 
aérea do sistema. Outros sistemas automáticos conhecidos são: “Protecto spray” e 
“Mulsifyre”. 
 
Porta Corta-Fogo – que são instaladas em paredes especiais, cuja construção, permite 
que as mesmas se constituam num verdadeiro escudo contra o fogo. São construídas 
com chapas de aço montadas estruturas de ferro ou madeira especialmente tratada e 
revestidas com chapas galvanizadas. 
 
Tratamentos especiais como: impregnação com sulfato de amônia, cloreto de zinco, etc.; 
e a pintura a base de bórax e silicato de sódio. 
 
Alarmes contra incêndio, geralmente automáticos, e que funcionam sob ação do calor, 
por elementos fusíveis e termo velocímetros que controlam relés de contato, ou então, 
que acusam a presença de fumaça por intermédio de aparelhos eletrônicos de grande 
eficiência. 
PLANOS DE COMBATE AO INCÊNDIO 
1 - PROCEDIMENTOS DE CARÁTER GERAL 
 
• Nenhum sistema de prevenção de incêndio será eficaz se não houver o elemento 
humano para opera-lo. 
 
• Para poder combater eficazmente um incêndio o indivíduo deverá estar perfeitamente 
treinado. É um erro pensar que, sem treinamento, alguém, por mais hábil que seja, 
por mais coragem que tenha, por maior valor que possua, seja capaz de atuar de 
maneira eficiente quando do aparecimento do fogo. 
 
• Não existem regras definitivas e que resolvem tudo. Mas, existem as regras básicas 
para o treinamento. Um treinamento constante deverá ser dado a todos os elemento 
da empresa ensinando-os a: 
 saber localizar, de imediato, o equipamento de combate ao fogo; 
 utilizar um extintor; 
 engatar mangueiras; 
 fechar uma rede de sprinklers (chuveiros automáticos contra fogo) 
PLANOS DE COMBATE AO INCÊNDIO 
2 - BRIGADAS DE INCÊNDIO 
Seus integrantes têm como função prioritária eliminar princípios de 
incêndio, bem como verificar condições inseguras, com risco de incêndio 
ou explosão. 
 
Deve haver esquematizado um sistema de controle que proporcione rápida 
comunicação e correspondente tomada de providências. 
 
O grupo deverá ser constituído de elementos dos diversos setores, 
particularmente da área de manutenção e de supervisão e se submeter a 
treinamento que engloba: 
1. isolamento de áreas 
2. uso de extintores 
3. uso do sistema de hidrantes, 
4. controle do sistema de "sprinklers", 
5. conhecimento das instalações e diferentes tipos de risco. 
PLANOS DE COMBATE AO INCÊNDIO 
3 - EQUIPE DE ABANDONO DO LOCAL 
 
O desconhecimento dos encaminhamentos de saída existentes e a 
causa principal do surgimento de pânico quando do aviso de incêndio. 
 
É imprescindível que se estabeleça um programa de abandono das 
instalações, com elementos convenientemente escolhidos que 
supervisionarão os treinamentos periódicos. Desse modo, nos casos de 
emergência que requeiram saída imediata e ordeira do ambiente de 
trabalho, o alarme será encarado normalmente, desenvolvendo-se o 
abandono do local segundo as normas pré-estabelecidas. 
 
PLANOS DE COMBATE AO INCÊNDIO 
 
4 - GRUPO DE PRIMEIROS SOCORROS 
 
O pronto atendimento de acidentados em casos de 
incêndio ou explosão pode significar a própria vida do 
elemento atingido. 
Todo setor da fabrica deverá possuir caixa de primeiros 
socorros com material adequado, e pessoal 
convenientemente treinado. 
COMBATE AO INCÊNDIO – RECOMENDAÇÕES 
1. Toda a área deve ser evacuada. Os curiosos e as pessoas de boa vontade só 
atrapalham. 
2. A brigada de Incêndio deve intervir e, por seu chefe, isolar a área e dar 
combate ao fogo. 
3. A brigada não tem todos os recursos e não domina todas as técnicas de 
combate ao fogo. Portanto, deve ser chamado, imediatamente, o Corpo de 
Bombeiros. 
4. Antes de se dar combate ao incêndio, deve ser desligada a entrada de força 
e ligada a emergência. 
5. Quando o Corpo de Bombeiros chegar, é preciso explicar qual o tipo de fogo 
(classe A, B, C ou D) e orientar sobre a área do incêndio. 
6. Os equipamentos elétricos que não puderem ser desligados, mesmo em caso 
de incêndio, deverão possuir circuito elétrico independente e placa 
indicadora próxima aos seus dispositivos de comando. 
7. Em qualquer caso, deve ser mantida a calma, deve-se atuar com 
serenidade, e ninguém deve tentar ser herói. 
NR 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO 
Todos os empregadores devem adotar 
medidas de prevenção de incêndios, em 
conformidade com a legislação estadual e as 
normas técnicas aplicáveis.

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