Projeto educação continuada - Heparinização

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1 ASSUNTO 
 
 
Administração de Heparina por via subcutânea (SC). 
 
 
2 TEMA 
 
 
Atualização dos profissionais de enfermagem acerca da técnica e locais de 
administração da heparina (e/ou outros anticoagulantes por via subcutânea). 
 
 
3 JUSTIFICAVA 
 
 
No nosso entendimento a atualização constante dos profissionais de enfermagem 
(técnicos e Enfermeiros) tende a minimizar os danos sofridos pelo paciente por 
imperícia da equipe. 
Tendo em vista que a administração correta e segura de medicamentos, 
independentemente da forma, é de responsabilidade da equipe de enfermagem, 
verificamos que a técnica de administração de heparina não estava sendo 
desenvolvida corretamente, devido ao aumento de hematomas e extravasamento 
sanguíneo no local da aplicação dos pacientes internados. 
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E acreditamos ser através da educação permanente a forma mais correta de 
abordar a técnica certa, bem como os locais e métodos de aplicação de 
anticoagulantes, como a heparina. 
 
 
4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 
 
 
Qual o conhecimento do técnico de enfermagem acerca dos locais e métodos de 
administração de heparina SC? 
 
 
5 FORMULAÇÃO DA HIPÓTESE 
 
 
 
5.1 HIPÓTESE BÁSICA 
 
 
Ao técnico de enfermagem são atribuídas inúmeras funções no âmbito hospitalar e 
devido ao grande número de técnicas, algumas com menor uso podem ser 
efetuadas de forma incorreta ocasionando danos ao paciente. Existem diversas 
técnicas explicadas em livros sobre administração de medicamento por via 
subcutânea o que pode ocasionar confusão no momento da aplicação da heparina. 
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5.2 HIPÓTESE SECUNDÁRIA 
 
 
A especificidade deste tema não ser suficientemente abordado durante a formação 
profissional culminando em desconhecimento da técnica correta de aplicação da 
heparina. 
 
 
6 OBJETIVOS 
 
 
6.1 OBJETIVO GERAL 
 
 
Treinar a equipe quanto a técnica correta de aplicação da heparina, os locais de 
aplicação, métodos de assepsia e procedimentos efetuados no local da aplicação. 
 
 
6.2 OBJETIVO ESPECÍFICO 
 
 
a) Apresentar a técnica correta de aplicação da heparina; 
b) Apresentar os locais mais indicados para sua administração; 
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c) Apresentar o procedimento correto a ser feito logo após a administração da 
heparina; 
 
 
7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
Destaca-se a relevância dos cuidados de enfermagem na administração da 
heparina, tendo em vista a facilidade com que os pacientes desenvolvem 
complicações hemorrágicas, que podem variar de pequenas equimoses a grandes 
sangramentos. Mesmo que as doses aplicadas por via subcutânea sejam pequenas, 
observa-se que tendo o mínimo de cuidado e conhecimento acerca da técnica 
correta pode-se evitar essas complicações. 
Segundo Figueiredo (2003) a injeção subcutânea permite uma administração 
medicamentosa mais lenta e gradual que a injeção intramuscular, ela também 
provoca um mínimo traumatismo tecidual e comporta um pequeno risco de atingir 
vasos sanguíneos de grande calibre e nervos. Kawamoto (1986) complementa que 
absorvida principalmente através dos capilares, as medicações recomendadas para 
injeção subcutânea incluem soluções aquosas e suspensões não irritantes contidas 
em 0,5 a 2,0 ml de líquido. 
De acordo com Telles e Cassani (2004) os locais mais comuns de injeção 
subcutânea são a face externa da porção superior do braço, face anterior da coxa, 
tecido frouxo do abdômen inferior, região glútea e dorso superior. A injeção é 
realizada através de uma agulha relativamente curta. Ela é contra-indicada em locais 
inflamados, edemaciados, cicatrizados ou cobertos por uma mancha, marca de 
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nascença ou outra lesão. Elas também podem ser contra-indicadas em pacientes 
com alteração nos mecanismos de coagulação. 
Verificamos não haver um consenso entre as bibliografias acerca da técnica, mas no 
geral podemos descrever as principais instruções e procedimentos na administração 
da heparina, como se segue: 
INSTRUÇÕES PARA ADMINISTRAÇÃO DE HEPARINA 
✓ A injeção deve ser administrada via subcutânea. 
✓ Limpe o local de aplicação com um algodão e álcool a 70%. 
✓ Remova a capa da agulha. 
✓ Aplique o conteúdo da seringa na área determinada em uma prega 
subcutânea (comprimir e elevar o tecido subcutâneo a partir do músculo) 
✓ O ângulo de aplicação da seringa deve ser de 45° a 90° dependendo do local 
escolhido, do tamanho da agulha e da composição corporal do paciente. 
✓ O conteúdo deve ser aplicado lentamente. 
✓ Após a retirada da agulha, pressione o local. 
PONTOS IMPORTANTES PARA LEMBRAR 
✓ Aplique as injeções preferencialmente no abdômen, conforme o esquema 
abaixo. 
✓ Realize uma variação dos locais de aplicação. 
✓ Evite aplicar em locais que apresentem equimoses. 
✓ São normais nos locais das aplicações surgirem pequenas “manchas roxas”. 
A utilização de gelo, antes e depois da aplicação, no local, pode reduzir o 
surgimento das manchas. 
✓ Locais de aplicação da heparina (figura abaixo). 
 
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Diabetesbrasil.org 
 
Em seu estudo Reimchembach et al (2005) verificaram que existe grande 
controvérsia a respeito da técnica de administração de medicamento por via 
subcutânea, mas os autores abordados são unânimes em afirmar que quando se 
trata de heparina não deve-se aspirar e nem massagear o local ao término da 
aplicação, bem como proceder um rodízio dos locais de aplicação. Procedimentos 
este que estão sendo aplicados no presente estudo. 
 
 
8 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO 
 
 
Para a embasamento teórico desse artigo será realizada uma pesquisa de 
caráter bibliográfico, o que para Fleming, et al (2004), está à frente de todo processo 
de busca científica, pois ela é o conjunto de informações, dados e idéias prontas, 
que já foram organizados, analisados e disponibilizados para consulta.Além de uma 
pesquisa de campo definida por Lakatos (2001), como um processo que utiliza a 
metodologia científica com o objetivo de obter novos conhecimentos no âmbito da 
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realidade social. Durante a pesquisa de campo observaremos como esta o 
desenvolvimento da técnica de administração de medicação por via subcutânea. 
Para o desenvolvimento do projeto será aplicada uma educação continuada, que 
desenvolver-se-a através de reuniões periódicas com a equipe de enfermagem da 
Ala D, nos períodos matutino, vespertino e noturno (noite 1 e noite 2). 
 
 
9 RISCOS E BENEFÍCIOS 
 
 
Os riscos decorrentes da pesquisa poderão ser emocionais, como, ansiedade, 
constrangimento, medo, raiva e por conseqüência alguns danos decorrentes deste 
mal estar emocional como hipertensão ou hipotensão. Para diminuição de riscos 
estaremos desenvolvendo uma relação de empatia, descontração e passando 
segurança ao indivíduo, a fim de ocorrer um certo grau de amizade e por 
conseqüência de segurança para com o palestrante. Se ocorrer algum dano físico no 
momento da entrevista os profissionais serão encaminhados ao pronto-socorro do 
Hospital. 
A educação continuada realizada trará benefícios a toda classe profissional de 
enfermagem tendo em vista a atualidade do tema e as controvérsias aplicadas no 
contexto debatido, além de estar atualizando o participante acerca do tema que é de 
grande relevância e muitas vezes deixado de lado. Além de ser benéfica ao paciente 
que terá uma redução de efeitos indesejáveis decorrentes da técnica incorreta de 
aplicação da heparina. 
 
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10 CRONOGRAMA 
 
 
ATIVIDADES OUT NOV 
Leitura das referências X X 
Assunto/tema X X 
Justificativa X 
Problema X 
Hipótese X 
Objetivos X 
Fundamentação teórica X 
Encaminhamento metodológico 
ssfsfsfsmetometodológico 
 X 
Cronograma X 
Orçamento X 
Entrega X 
 
 
11 ORÇAMENTO 
 
 
MATERIAL QUANTIDADE PREÇO (R$) 
Orientador 01 Isento (remunerado junto a IES) 
Papel 100 pags. R$ 3,00 
Tinta 01 cartucho R$ 70,00 
Transporte 01 tanque R$ 100,00 
Caneta 02 R$ 3,00 
Total ------ R$ 176,00* Os custos serão de responsabilidade do acadêmico. 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
FIGUEIREDO, N. M. A. Administração de medicamentos: revisando uma prática de 
enfermagem. São Caetano do Sul (SP): Difusão Enfermagem; 2003. 
 
FLEMING, S. F. (org.). Manual para elaboração de trabalhos científicos. 1 ed. 
Cascavel: Igol, 2004. 75 p. 
 
KAWAWOTO, E. E.; FORTES, J. I. Fundamentos de enfermagem. São Paulo (SP): 
EPU; 1986. 
 
LAKATOS, E. M; MARCONI, M.A. Fundamentos da metodologia científica. São 
Paulo: Atlas, 2003. 
 
NETTINA, S. M. Prática de Enfermagem. 8º ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2007 
 
REICHEMBACH, M. T.; MÉIER, M. J.; ASCHIDAMINI, I. M. Administração de 
medicamentos por via subcutânea: convenção ou controvérsia para a enfermagem?. 
Revista Brasileira de Enfermagem. São Paulo, 58 (5): 602-6, set.-out. 2005. 
 
TELLES, P. C. P., CASSINI, S. H. B. Administração de medicamentos: aquisição de 
conhecimentos e habilidades requeridas por um grupo de enfermeiros. Revista 
Brasileira de Enfermagem. São Paulo, 12(3): 533-40, mai – jun. 2004.