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AULA 1 
PESQUISA SOCIAL E PROJETOS 
INTERVENTIVOS 
Profª Larissa Marsolik 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Seja bem-vindo à primeira aula sobre pesquisa social e projetos 
interventivos. 
Nesta aula, abordaremos questões referentes à postura do pesquisador, a 
atitudes investigativas e formação profissional, a pesquisas qualitativa e 
quantitativa e aos desafios para a pesquisa social. 
Bons estudos! 
CONTEXTUALIZANDO 
O presente conteúdo contempla a necessidade de alunos pesquisadores 
no processo de aprimoramento de práticas de pesquisas sociais e na realização 
de projetos interventivos. Nesta primeira aula, discutiremos assuntos que 
constantemente ganham visibilidade nas mídias, como a divulgação de resultados 
de pesquisas científicas. 
Considerando a pesquisa como a atividade básica da ciência e pela qual 
descobrimos a realidade, vejamos então quais são as possibilidades de se realizar 
pesquisas de maneira simples e científica, por meio de processos seguros de 
técnicas de leituras e sistematização. 
TEMA 1 – O QUE É PESQUISA? 
Para Gil (2007, p. 42), pesquisa é “o processo formal e sistemático de 
desenvolvimento do Método científico e visa à produção de conhecimento novo”. 
Assim, evidencia-se a importância indiscutível da pesquisa para os mais 
variados processos de trabalho, uma vez que o pesquisador busca respostas para 
inquietações ou para um problema que se apresenta sobre determinada temática. 
De acordo com Minayo, Deslandes e Gomes (1994, p. 44), podemos 
afirmar que, embora seja uma prática teórica, “a pesquisa vincula o pensamento 
e a ação”, sendo ela o que alimenta a atividade de ensino e a atualiza frente a 
diferentes realidades do mundo. Para Minayo, Deslandes e Gomes (1994), a 
pesquisa é uma atividade básica das ciências em sua indagação e descoberta da 
realidade. É uma atitude e uma prática de constante busca que define um 
processo intrinsecamente inacabado e permanente. 
 
 
3 
Para Ferrari (1982, p. 167), pesquisa é “uma atividade humana, honesta, 
cujo propósito é descobrir respostas para as indagações ou questões 
significativas que são propostas”. 
Dessa forma, pensar a pesquisa pode significar pensar no desconhecido e 
em um processo de busca e sistematizações de novos conhecimentos. Para Gil 
(1999), pesquisa também significa um processo formal e sistemático de 
desenvolvimento do método científico de maneira a analisar as informações sobre 
um conhecimento que não estava dado, mas situando-se no concreto. 
Minayo, Deslandes e Gomes (1994) afirma que "o ponto de partida do ato 
de pesquisar é a prática social”. Para a autora, “embora seja uma prática teórica, 
a pesquisa vincula pensamento e ação. Ou seja, nada pode ser intelectualmente 
um problema, se não tiver sido em primeiro lugar, um problema da vida prática” 
(Minayo; Deslandes; Gomes, 1994, p. 17). Pesquisar faz parte do cotidiano, pois 
consumimos produtos e informações que são resultados de pesquisas científicas 
o tempo todo. Sendo assim, compreender que o conhecimento é resultado de 
pesquisa é necessário, bem como compreender que nem todos os estudos e 
pesquisas são considerados científicos. Isso posto, definir o que é ciência1 
apresenta-se como um desafio, bem como reconhecer que existem diferentes 
tipos de conhecimento. 
O conhecimento popular ou empírico é resultado da construção do senso 
comum, de experiências casuais sem que necessariamente tenha havido 
aplicação de métodos. Pode ser um conhecimento transmitido entre gerações na 
informalidade, com base no que aprendemos a partir de nossas vivências e 
observações, independentemente de estudos e pesquisas. 
Assim, entendemos que a verificação empírica é o propósito da ciência e 
que “à medida que se pretende estudar um fenômeno cientificamente [...], torna-
se necessário afastar juízo de valor” (Gil, 1999, p. 55). 
Dessa maneira, vale destacar que o conhecimento filosófico se apresenta 
como resultado das reflexões do ser humano sobre questões subjetivas 
vinculadas essencialmente ao homem e ao universo. 
Já o conhecimento teológico ou religioso apresenta-se como resultado da 
vontade de entender o que se desconhece, mas baseando-se na fé religiosa com 
a crença de que, apoiado em fundamentos sagrados, detém-se a verdade. 
 
1 Ciência tem origem no termo em latim scientia, e significa aprender, conhecer. 
 
 
4 
O conhecimento científico apresenta-se como resultado da comprovação e 
da compreensão das informações pela ciência. É obtido por meio de 
procedimentos metodológicos e pela aplicação de métodos estabelecidos 
previamente que responderão à aplicação de métodos sobre como e/ou por que 
ocorrem determinados fatos ou fenômenos, superando o senso comum. O 
conhecimento científico atém-se aos fatos, transcende aos fatos, é analítico e 
requer exatidão, clareza e publicização. É verificável e explicativo, vinculado à 
investigação metodológica e sustentado por um referencial teórico. 
Vale lembrar que o conhecimento obtido a partir do senso comum 
apresenta-se desorganizado, assistemático, ametódico, pois frequentemente 
depende do acaso, e subjetivo, pois depende do juízo e das disposições pessoais 
do pesquisador. Por outro lado, o conhecimento obtido a partir de processos 
científicos apresenta-se sistemático, organizado e metódico, pois é produzido a 
partir de procedimentos específicos definidos, além de objetivo e impessoal, pois 
tende a ser mais isento. 
Assim, podemos afirmar a importância do método científico. Também 
podemos reconhecer a importância do método como a maneira, em ciências, de 
ampliar o conhecimento sobre determinado fenômeno, sendo o caminho 
necessário que o pesquisador escolhe percorrer. Segundo Japiassú e Marcondes 
(1996, p. 181), o método é o caminho para se chegar a determinado fim e 
“representa o conjunto de procedimentos racionais, baseados em regras, que 
visam atingir um objetivo determinado”. 
Para Gil (1999, p. 26), o método apresenta-se como um “conjunto de 
procedimentos intelectuais e técnicos para se atingir o conhecimento”, uma vez 
que o conhecimento só é científico se for passível de verificação, ou seja: “torna-
se necessário descrever as operações mentais e técnicas que possibilitaram obter 
o conhecimento” (Gil, 1999, p. 26). 
TEMA 2 – A POSTURA DO PESQUISADOR 
Para fazer pesquisa é necessário que o pesquisador tenha organização e 
disciplina, uma vez que não se faz ciência, em regra, apenas com ideias e boa 
vontade. É necessário preparação, planejamento, demarcação de horários, rotina, 
dedicação e interesse pela prova. 
É necessário demonstrar como se produziu tal conhecimento e como ele 
pode ser verificado, é preciso apego aos fatos, senso de realidade e romper com 
 
 
5 
o achismo (opinião sem fundamento ou explicação); além disso é preciso também 
ter espírito crítico, compreender que tudo pode ser questionado, que o 
pesquisador possui autonomia intelectual, mas que é fundamental a busca por 
novas ideias, bem como demonstrar honestidade intelectual. 
É necessário reconhecer, como pesquisador, os próprios limites, o trabalho 
de outros pesquisadores, a necessidade do tratamento adequado das fontes 
utilizadas, considerando citações e referenciando autores, bem como demonstrar 
humildade intelectual e postura ética. É necessário admitir os limites da pesquisa 
considerando possíveis impedimentos de busca, análise ou divulgação dos dados. 
Dessa maneira, o pesquisador poderá compreender a perspectiva de seu 
trabalho e caminhar em uma dimensão histórico-crítica compreendendo o 
movimento de pensar e agir da sociedade. 
Reafirmar os seus compromissos quanto à pesquisa, como pesquisador, 
significa, segundo Battini (2003), “pôr em crise o universo de certezas, instigando 
a sociedade a repensar, ontologicamente, acontecimentos e teorias na busca de 
novas civilidades. É essa a via atravésda qual entendemos a pesquisa como 
importante ferramenta para a reconstrução das relações sociais”. 
É necessário que o pesquisador reconheça o planejamento como a etapa 
essencial do processo de pesquisa, uma vez que é a fase mais complexa e 
decisiva de todo o processo. Nessa fase, faz-se necessário definir o que 
pesquisar; por quê, para quê, como e quando pesquisar, e com quais recursos. 
Isso posto, deve-se compreender a execução da pesquisa vinculada ao método 
escolhido e, posteriormente, a comunicação dos resultados. 
TEMA 3 – ATITUDE INVESTIGATIVA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL 
A pesquisa, como dimensão formativa, possui grande importância e 
relevância para o desenvolvimento de um profissional qualificado a atender as 
necessidades postas cotidianamente em diferentes áreas. 
De acordo com Minayo, Deslandes e Gomes (2002, p. 21), é necessário 
para o pesquisador a construção de uma identidade “entre o sujeito e o objeto de 
investigação”, a compreensão de que toda pesquisa, necessariamente, deve 
instigar a busca e a construção de conhecimento, e a leitura interpretativa dos 
dados estatísticos. 
A partir da teoria social crítica, do ponto de vista teórico-metodológico é 
evidente e necessária a impressão da atitude investigativa no cotidiano, uma vez 
 
 
6 
que ela se consolida como oportunizadora de espaços geradores de condições 
transformadoras. A dimensão investigativa cria suporte para o conhecimento, e 
permite o fortalecimento de condições para a capacidade de expressão e de 
objetivação humanas. 
[...]neste sentido, pesquisar faz parte da natureza humana e como 
condição ontológica está presente nas intenções e ações humanas. 
Pesquisar é exercício sistemático de indagação da realidade observada, 
buscando conhecimento que ultrapasse nosso entendimento imediato, 
com um fim determinado e que fundamenta e instrumentaliza o 
profissional a desenvolver práticas comprometidas com mudanças 
significativas no contexto em que se insere e em relação a qualidade de 
vida do cidadão. (Bourguignon, 2005, p. 2) 
No cotidiano dos profissionais, a pesquisa permite a construção de novas 
possibilidades, a apreensão de uma nova realidade, ressignificando a atitude 
investigativa, que passa a ser compreendida como expressão do inconformismo, 
considerando as críticas à realidade e as possibilidades de novas explicações. 
TEMA 4 – PESQUISA QUALITATIVA E PESQUISA QUANTITATIVA 
Richardson (2007) classifica as pesquisas como qualitativas e 
quantitativas, considerando o método e a forma de abordar o problema. 
A pesquisa qualitativa está vocacionada a procurar respostas para um 
problema, para inquietações, e preocupa-se com um nível de realidade que não 
pode ser quantificado. Sendo assim, podemos afirmar que ela atua com 
profundidade nos fenômenos. Minayo (1999) diz que a abordagem qualitativa não 
pode pretender o alcance da verdade com o que é certo ou errado, e deve ter 
como preocupação primeira a compreensão da lógica que permeia a prática que 
se dá na realidade. Portanto, a pesquisa qualitativa fundamenta-se principalmente 
nas análises qualitativas, considerando-se a não utilização de instrumentais 
estatísticos. 
A pesquisa qualitativa tem como principal objetivo interpretar o fenômeno 
que observa. Seus objetivos são observação, descrição, compreensão e 
significado. Não existe hipótese preconcebida, uma vez que nesse tipo de 
pesquisa as hipóteses são elaboradas após a observação. 
O pesquisador – que observa ou interpreta – influencia ou é influenciado 
pelo fenômeno pesquisado, uma vez que ele é o instrumento central, considerado 
como fundamental no processo de coleta e análise de dados. Ele registra as 
informações e compreende o ambiente natural como fonte direta dos dados. 
 
 
7 
Assim, ter habilidade de observar, ouvir, registrar as observações e decodificar as 
informações, além de ser capaz de interagir com os demais envolvidos na 
pesquisa, são questões fundamentais para o pesquisador. 
A pesquisa qualitativa corresponde a um espaço mais profundo das 
relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à 
operacionalização de variáveis. Ela possui o significado como conceito central, 
permitindo que os fenômenos sejam compreendidos em suas determinações e 
transformações dadas pelos sujeitos. 
Vale destacar que a pesquisa qualitativa é descritiva, uma vez que se 
preocupa em descrever os fenômenos com resultados expressos de diversas 
formas de coleta de dados, como fotografias, entrevistas, documentos e 
declarações. Nesse sentido, podemos afirmar que a pesquisa qualitativa valoriza 
os processos para se chegar a determinado resultado, analisando de maneira 
indutiva os dados e preocupando-se em compreender os fenômenos do ponto de 
vista dos participantes da pesquisa. 
A pesquisa qualitativa apresenta coerência e lógica vinculadas à 
uniformidade conceitual, uma vez que busca extrair das informações um novo 
conhecimento. 
Boa parte da pesquisa qualitativa possui caráter exploratório: a metodologia 
de coleta de dados é dinâmica, flexível, guiada em muitos momentos por um 
roteiro predeterminado de perguntas e técnicas. 
Apresentam-se como métodos frequentes de pesquisas qualitativas: 
estudo de caso; análise de documentos; e pesquisa – ação, pesquisa de campo, 
experimentos qualitativos e avaliação qualitativa. 
A pesquisa quantitativa aplica-se à dimensão mensurável da realidade, 
origina-se na visão newtoniana dos fenômenos e transita com eficácia na 
horizontalidade dos extratos mais densos e materiais. Seus resultados auxiliam o 
planejamento de ações coletivas e produz resultados passíveis de generalização, 
principalmente quando as populações pesquisadas representam com fidelidade o 
coletivo. 
A opção por métodos quantitativos é determinada pelo problema de 
pesquisa e não exclui as abordagens qualitativas complementares. 
Na pesquisa quantitativa, o método, de preferência, pode também utilizar 
estudos de caso, análise de documentos, observação, entre outros. Ela permite 
 
 
8 
abordar uma variedade de áreas de investigação e validar estatisticamente as 
variáveis em estudo e seus resultados. 
Assim, podemos afirmar que a pesquisa qualitativa possui a qualidade, a 
natureza e a essência como focos da investigação, e possui raízes filosóficas 
fenomenológicas com conceitos associados ao trabalho de campo e à etnografia. 
Seu objeto de investigação está vinculado à compreensão, à descrição e à 
geração de hipóteses com características flexíveis. 
Nessa perspectiva, podemos afirmar que a pesquisa quantitativa possui a 
quantidade como foco da investigação, e possui raízes filosóficas positivistas com 
conceitos associados ao experimental, ao empírico e à estatística. Seu objeto de 
investigação está vinculado ao controle, à confirmação e à comprovação de 
hipóteses com características predeterminadas e estruturadas. Caracteriza-se 
pela utilização de instrumentos estatísticos no processo de coleta de dados e em 
seu tratamento, uma vez que é apropriada para medir preferências, opiniões e 
atitudes. Ela procura medir tanto opiniões quanto atitudes e comportamentos. 
TEMA 5 – DESAFIOS PARA A PESQUISA SOCIAL 
Podemos afirmar que muitos são os desafios contemporâneos do fazer 
pesquisa social, e que é necessário e urgente consolidar grupos de pesquisa em 
uma perspectiva interdisciplinar e interinstitucional. Assim, consolidaríamos a 
superação da falsa dicotomia que nos cerca — do distanciamento entre 
pesquisadores inseridos no âmbito acadêmico e aqueles inseridos nas práticas 
profissionais. 
Para Ander-Egg (citado por Lakatos; Marconi, 1991, p. 154), pesquisa é 
“um procedimento reflexivo, sistemático, controlado e crítico, que permite 
descobrir fatos novos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo do 
conhecimento”. 
Isso posto, apresenta-se como desafio a delimitação de objetos de 
intervenção e o fortalecimentode pesquisas que proporcionem retorno social. 
Ampliar o processo de produção e a publicização de pesquisas científicas que 
possibilitem a intervenção, bem como fortalecer a originalidade das pesquisas 
com investigação crítica e referencial teórico metodológico consistente são vieses 
necessários. 
Também são desafios a criação de mecanismos institucionais entre 
pesquisadores da mesma universidade ou de universidades diferentes, 
 
 
9 
fortalecendo publicações e a participação de pesquisadores não docentes. Isso 
posto, fica evidente a necessidade de ampliação das linhas de financiamento para 
pesquisa científica, considerando a ampliação do processo de produção e a 
publicização de pesquisas que possibilitem a intervenção. 
São desafios: aplicar no cotidiano as concepções que permeiam a 
construção e o fortalecimento da ciência, do conhecimento científico e da 
aplicabilidade dos métodos científicos; e buscar de fato as respostas para 
problemas práticos, respondendo a indagações sobre o conhecimento em si e a 
aplicabilidade das pesquisas. 
Destarte, reconhecer a pesquisa social como parte do processo de 
formação acadêmica e de aprimoramento profissional; fazer pesquisa para 
produzir conhecimento; e, acima de tudo, proporcionar melhor qualidade de vida 
para a população são – ou deveriam ser – pontos de consenso em diferentes 
áreas profissionais. 
 
 
 
10 
REFERÊNCIAS 
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LUCKESI, C. et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 3. ed. São 
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MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa quantitativa em saúde. 
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Acesso em: 5 ago. 2019. 
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RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. rev. e ampl. 
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TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa 
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