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UNITPAC- CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA MÓDULO: TICS TURMA: XLVI 1º PERÍODO JOSÉ ANTONIO DE SOUSA NETO PROFESSORA: LILIAN CRISTIAN FERREIRA DOS SANTOS ROCHA VOZ/CAPACIDADE PULMONAR Araguaína – TO 2022 1. Quais as diferenças entre as falas de homens e mulheres? Existem diferenças anatômicas e fisiológicas entre o organismo dos homens e das mulheres que resultam em características capazes de diferenciar os dois sexos. No caso das estruturas laríngeas, as pregas vocais dos homens são maiores e mais largas do que as das mulheres. Existem diferenças quanto à posição vertical da laringe, que é mais baixa nos homens. No entanto, tais variações são pouco conhecidas, mas sabe-se que elas permitem caracterizar as vozes quanto ao sexo. O perfil vocal masculino pode ser explicado, basicamente, pelo fato de as pregas vocais dos homens serem mais compridas e mais largas, suas laringes serem mais baixas, seu ângulo da cartilagem tireoide ser menor em relação às mulheres, e seu trato vocal ser maior e mais longo. A testosterona secretada pelos testículos ou injetada no corpo produz hipertrofia da mucosa laríngea e alargamento da laringe. Inicialmente, esses efeitos causam voz relativamente dissonante, “rachada”, mas esta, gradualmente, transforma-se na voz masculina típica do adulto. Dessa forma, no homem, as pregas vocais são mais grossas e mais elásticas e vibram em torno de 125 vezes por segundo (125Hz), por isso, são mais “grossas”. Na mulher, as pregas são mais finas e tensas e, como consequência, vibram com maior frequência (250Hz), por isso, são mais “finas”. As crianças possuem vozes agudas porque as suas cordas vocais são ainda mais curtas. Quando chega a puberdade, a voz fica mais grave nos meninos porque o hormônio masculino, além de promover inúmeras transformações no corpo, aumenta a massa das pregas vocais. RELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA Portanto, é de grande importância saber essas diferenças entre a fala masculina e feminina, pois alterações da voz podem ocorrer em qualquer fase da vida, muitas vezes causando transtornos que afetam diretamente as relações no trabalho ou na escola e na vida familiar e social. Como a laringe também é um órgão que faz parte do processo da respiração e da deglutição, muitas vezes essas alterações estão também associadas a alterações nesses processos. Por exemplo, um inchaço das pregas vocais que prejudica a voz, também poderá comprometer a respiração se for muito intenso. 2. Anexe no texto um desenho com os volumes e capacidades pulmonares. Os pulmões conseguem expandir e retrair durante a ventilação pulmonar e como ocorrem as patologias do sistema respiratório é importante que tenhamos em mente os conceitos e práticas sobre os volumes e capacidades pulmonares, ou seja, os limites inspiratórios e expiratórios. A todo momento, os pulmões estão submetidos a pressões externas e internas para que o ar possa entrar e sair, e assim manter as trocas gasosas entre o ar ambiente e os pulmões. Figura 1: Diagrama mostrando as excursões respiratórias durante respiração normal e durante inspiração e expiração máximas. Fonte: HALL, John E. Guyton & Hall – Tratado de Fisiologia Médica, 13ª edição, 2013. RELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA Portanto, é importantíssimo ter esses conceitos em mente, pois vai facilitar muito na realização da prática, principalmente no momento em que estiver realizando a prova de função pulmonar (espirometria), vai servir para detectar doenças obstrutivas e/ou restritivas do sistema respiratório. REFERÊNCIAS BEBER, Bárbara Costa; CIELO, Carla Aparecida. Características Vocais Acústicas de Homens com Voz e Laringe Normal. Revista CEFAC, v. 13, n. 2, p. 340-351, 2011. UNESP. Voz Humana. Texto online. Disponível em: https://www2.ibb.unesp.br/. Acesso em: 22 de Abril de 2022. GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017.
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