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Direito Constitucional I- Aula 12

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			 Plano de Aula: 12 - ORGANIZAÇÃO DO ESTADO: REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS FEDERATIVAS
			 DIREITO CONSTITUCIONAL I
			
		
		
			Título
			12 - ORGANIZAÇÃO DO ESTADO: REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS FEDERATIVAS
			 
			Número de Aulas por Semana
			
				2
			
			Número de Semana de Aula
			
				12
			
 
 Tema
		 ORGANIZAÇÃO DO ESTADO: REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS FEDERATIVAS
		
		 Objetivos
		 
	
 Compreender as regras constitucionais de repartição das competências federativas;
	
Identificar cada espécie de competência.
		
		 Estrutura do Conteúdo
	 
1.           Repartição de competências
1. 1.      Conceito
1.2.       Princípio básico para a distribuição de competências - predominância do interesse,
1.3.      Repartição em matéria administrativa
1.4.      Quadro geral
1.5.      Competências administrativas da União
1.6.      Competências administrativas dos Estados-membros
1.7.      Competências administrativas dos municípios
1.8.      Competências administrativas do Distrito Federal
1.9.      Competência administrativa comum
1.10.   Repartição em matéria legislativa
1.11.   Quadro geral de repartição de competência legislativa
 
 
Repartição de Competências
 
       Sendo o Brasil uma federação é indeclinável que ocorra uma divisão de competências, ou seja, que se proceda pela Constituição uma distribuição (descentralização) do poder entre os entes federativos.
       Para tanto a Constituição Brasileira adotou a teoria da predominância no interesse, que leva em consideração a lógica de atribuir os problemas aos entes que são mais afetos, por exemplo, se o interesse é local, ao Município, se o interesse é nacional, à União.
       A distribuição de competências no Brasil se comporta da seguinte forma: 
 
Ø  competências exclusivas –art. 21 da CRFB/88  - são exclusivas porque são de um único ente e de mais ninguém, ou seja, não são passíveis de delegação. No caso brasileiro, são competências administrativas da União;
 
Ø  Competências privativas – art. 22 da CRFB/88 – são competências de um único ente, mas que podem ser delegadas se houver autorização legal. No caso brasileiro, são competências legislativas que cabem à União, mas que poderão ser delegadas aos Estados por lei complementar;
 
Ø  Competências comuns – art. 23 da CRFB/88 – são competências administrativas que cabem a todos os entes federativos;
 
Ø  Competências concorrentes – art. 24 c/c art. 30, III da CRFB/88 – são competências legislativas que atribuem segundo as regras dos parágrafos do art. 24 um papel legislativo à União e aos Estados Membros e, aos Municípios, em caráter suplementar, naquilo que couber, por força do art. 30, II da CRFB/88;
 
Ø  Competência  residual ou remanescente – art. 25 da CRFB/88 – as competências remanescentes ou residuais são competências exclusivas, administrativas, legislativas, dos Estados-Membros, ou seja, os assuntos das competências remanescentes são dos Estados-Membros. Serão todos aqueles assuntos que não são da competência exclusiva e privativa da União e nem do Município, é o que remanesce;
 
Ø  Competências locais – art. 30, II da CRFB/88 – são competências legislativas e exclusivas dos Municípios.
 
	
	 Aplicação Prática Teórica
 
Caso concreto 1: No terreno das competências legislativas de trato concorrente, máxime nas matérias de direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico, o artigo 24 da Carta da República institui à União o estabelecimento das normas gerais, reservando aos estados a incumbência da regulamentação específica. Todavia, com base no inciso II do artigo 30, aos municípios compete suplementar a legislação federal e a estadual no que couber. 
 
Por conseguinte, na edição das leis urbanísticas municipais, tendo-se em consideração a vigência da Lei Federal nº 10.257/01 (Estatuto da Cidade) e das leis estaduais sobre a matéria, qual é a natureza da competência exercida pelo poder local? Justifique sua resposta.
 
Caso concreto 2: Em face da competência concorrente prevista na Constituição Federal, determinado estado da Federação editou lei que versa sobre educação e cultura. O Procurador-Geral da República ingressou com uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal alegando que a lei estadual não respeitava as normas estabelecidas pela Lei federal n.º 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional).
                             
Tomando por base o sistema de repartição de competências adotado pela Constituição, redija um texto sobre o exercício da competência concorrente pelos estados-membros e pela União, comentando qual o campo de atuação de cada um desses entes. De igual maneira, comente se a ação impetrada pelo Procurador-Geral da República é adequada, e se o mesmo tem legitimidade para propor a ação.
 
QUESTÕES OBJETIVAS
 
1 - Consoante disposição expressa da Constituição Federal, em matéria de competência legislativa, o Distrito Federal tem competência: 
a) privativa, para legislar sobre saúde e assistência pública.
b) privativa, para legislar sobre produção e consumo. 
c) delegada, para legislar sobre registros públicos. 
d) concorrente, para legislar sobre orçamento e custas dos serviços forenses. 
 
2 - No que se refere às competências legislativas de caráter concorrente, assinale a opção correta:
 
a)    A competência da União para legislar sobre normas gerais e específicas não exclui a competência suplementar dos estados.
b)    A superveniência de lei federal sobre normas gerais derroga a lei estadual, no que lhe for contrária.
c)    Os estados não exercerão competência legislativa plena, mesmo inexistindo lei federal.
d) A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, naquilo que lhe for contrária.
    Â

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