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Conceitos de Computação I(1)

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Senac EAD 
Produção Textual Individual 
 
 
 
 
1 Senac São Paulo – Todos os Direitos Reservados 
 
DISCIPLINA 
CONCEITOS DE COMPUTAÇÃO I 
PROFESSOR(ES) AUTOR(ES) 
ANDERSON APARECIDO ALVES DA SILVA 
Produção Textual Individual 
Tema A ARQUITETURA DE HARDWARE ARM 
Texto base 
(texto, gráficos, 
tabelas, imagens) 
 
Macs com ARM: entenda como a migração da plataforma pode afetar você 
Decisão é uma aposta no futuro dos Macs, e pode até reaquecer o mercado 
de computação pessoal. A Apple confirmou nesta segunda-feira (22/6/2020) 
um rumor que já circulava há mais de uma década: a partir do fim deste ano, 
os Macs deixarão de usar processadores Intel, como fazem desde 2006, e 
passarão a usar chips desenvolvidos sob medida pela própria Apple, 
aproveitando o "know-how" adquirido pela empresa ao longo de uma década 
projetando processadores para iPhones e iPads. Claro, isso não é algo que 
vai acontecer da noite para o dia: a Apple estima que a transição vai durar 
dois anos, com Macs com processadores ARM e Intel coexistindo durante 
este período. Ou seja, seu Mac atual não ficará obsoleto subitamente. É a 
mesma estratégia que já foi adotada pela empresa em três transições 
passadas, todas bem-sucedidas: dos processadores da família Motorola 68K 
para PowerPC (em 1994), do Mac OS "Clássico" para o Mac OS X (no 
começo dos anos 2000) e dos processadores PowerPC para Intel (em 2006) 
(...) O que muda para o consumidor? Por incrível que pareça, esta é uma 
pergunta bem complexa. Em um primeiro momento nada, mas aparências 
enganam. A julgar pelo que a Apple já demonstrou, um Mac com processador 
ARM rodando o novo macOS Big Sur tem aparência e comportamento 
idênticos aos de um Mac com processador Intel. Todas as demonstrações 
dos novos recursos do sistema durante o WWDC, nesta segunda, foram 
feitas em um Mac já com processador ARM sem levantar qualquer suspeita. 
As novas máquinas serão capazes de rodar todo o software já existente 
escrito para a plataforma Intel, graças a um emulador chamado Rosetta 2, 
embutido no sistema operacional da Apple. Uma mudança visível, e cujo 
impacto é difícil de determinar, é a capacidade que os novos Macs ARM terão 
de rodar nativamente apps desenvolvidos exclusivamente para iPhones e 
iPads sem que seja necessário que os desenvolvedores façam qualquer 
modificação no código dos aplicativos. 
Ao que parece, a Apple incorporou ao sistema operacional uma camada de 
"virtualização" do iOS, algo que é muito mais fácil quando iPhones, iPads e 
Macs usam processadores baseados em uma mesma arquitetura. Isso vai 
dar aos Macs ARM acesso a um gigantesco catálogo de apps compatíveis já 
no primeiro dia, o que vai facilitar bastante a transição. Mas o mais importante 
não é como os Macs ARM se parecem hoje, mas como serão no futuro. Com 
a mudança de arquitetura o Mac ganhará "de brinde" uma série de 
tecnologias já existentes nos iPhones e iPads, coisas como as GPUs de alto 
desempenho dos iPads, hardware dedicado para operações de inteligência 
 
Senac EAD 
Produção Textual Individual 
 
 
 
 
2 Senac São Paulo – Todos os Direitos Reservados 
 
artificial (que a Apple chama de Neural Engine), captura e processamento 
avançado de imagem (importante para realidade aumentada), novas 
ferramentas de segurança (como FaceID), suporte a canetas (Apple Pencil) 
e a telas com alta taxa de atualização, etc. Um dos destaques é o 
gerenciamento avançado de energia. Se os MacBooks atuais já têm uma 
autonomia de bateria “respeitável”, no futuro essa eficiência energética 
poderá ser ainda maior. O quão maior, entretanto, é algo que ainda será 
determinado. Uma coisa com a qual os usuários não precisarão se preocupar 
é o desempenho. Nem bem a apresentação da Apple terminou e começaram 
a surgir comentários criticando a empresa por usar um "chip de celular" nos 
futuros Macs. A intenção maliciosa é sugerir que os novos Macs não terão 
bom desempenho. Mas isso não é verdade: a Apple não só demonstrou 
aplicativos pesados, como o Photoshop, Office e Maya, além de jogos, 
rodando sem problemas nos novos Macs, como benchmarks realizados por 
vários veículos apontam que, já há algum tempo, os processadores usados 
nos iPads são tão ou mais rápidos que alguns modelos das famílias Core i3 
e Core i5, da Intel. Vale lembrar que estes processadores são otimizados 
para rodar sob restrições no consumo de energia e dissipação de calor. Em 
um notebook ou desktop estas amarras poderão ser desfeitas, levando a um 
desempenho ainda maior. O que isso significa para a Intel? Não muito a 
princípio, mas pode ser um sinal de alerta. A Apple certamente é um cliente 
de renome e alta visibilidade, mas no quarto trimestre de 2019 vendeu 
apenas 5,2 milhões de Macs, segundo o site Statista. E, de acordo com o 
Gartner, o mercado global de PCs no mesmo período movimentou mais de 
70,6 milhões de unidades, a maior parte delas com processadores da Intel. 
O alerta se deve ao fato de que esse mercado pode acabar sendo "devorado 
pelas beiradas". Outras empresas, como a Microsoft, já adotaram 
processadores ARM em vez de Intel em algumas de suas máquinas (como o 
Surface Pro X). No mercado educacional e de notebooks de entrada nos EUA 
os Chromebooks são uma parcela importante, e vários modelos usam 
processadores ARM. A Intel terá de se reinventar, especialmente entre os 
processadores para notebooks, para adicionar a eles algumas das 
características mais atraentes dos concorrentes baseados em ARM e reduzir 
preços se quiser continuar relevante neste mercado. Afinal, em um mundo 
onde os quatro principais sistemas operacionais para computadores 
pessoais (Windows 10, macOS, Chrome OS e Linux) são independentes de 
plataforma, ter um "Intel Inside" não é mais uma necessidade. O impacto no 
mercado. Uma consequência da migração é que ela pode gerar uma nova 
onda de inovação no mercado de computadores pessoais. Afinal, se Macs 
começarem a surgir com recursos não encontrados nos concorrentes com 
processadores Intel, os outros fabricantes serão obrigados a correr atrás. É 
o que acontece no mercado de smartphones desde que o iPhone foi lançado, 
em 2007. Ao anunciar a migração o CEO da Apple, Tim Cook, mencionou 
que ela tornará possível levar ao consumidor "produtos incríveis" que estão 
em desenvolvimento, e que seriam inviáveis com a plataforma atual. Pode 
apostar que os Macs daqui a dois anos serão algo muito diferente, e mais 
interessante, do que os modelos de hoje. Fonte: Adaptado de: 
https://olhardigital.com.br/noticia/macs-com-arm-entenda-como-a-migracao-
da-plataforma-pode-afetar-voce/102534. Em 20/06/2020. 
 
https://olhardigital.com.br/noticia/macs-com-arm-entenda-como-a-migracao-da-plataforma-pode-afetar-voce/102534.%20Em%2020/06/2020
https://olhardigital.com.br/noticia/macs-com-arm-entenda-como-a-migracao-da-plataforma-pode-afetar-voce/102534.%20Em%2020/06/2020
 
Senac EAD 
Produção Textual Individual 
 
 
 
 
3 Senac São Paulo – Todos os Direitos Reservados 
 
Enunciado 
 
O objetivo deste trabalho é incentivar a pesquisa em arquitetura ARM, 
comparando-as com outras arquiteturas. Tendo como referência o texto 
base, pesquise sobre as funcionalidades da arquitetura ARM e responda as 
perguntas: 
A. O que é um processador ARM e quais são as suas características? 
Estabeleça as principais diferenças entre as arquiteturas de 
processadores para computador ARM (Risc) e x86 (Cisc). 
 
B. Porque a arquitetura ARM é mais indicada para dispositivos 
compactos? Explique e aponte, em uma perspectiva no médio 
prazo de cinco anos, quais as vantagens e desvantagens que a 
Apple pode obter com essa mudança? Justifique com argumentos 
cada uma das vantagens e desvantagens listadas. 
 
Orientações Gerais 
 
Orientação de Entrega: Esta atividade deverá ser entregue no 
item Produção Textual Individual do menu principal. 
 
Prazo de Entrega: Consultar o calendário de atividades 
 
Tamanho máximo do texto: 30 linhas ou 1 página. Uso de fontes de 
terceiros (citações)deve ser referenciada conforme Guia de Normalização 
do Senac: 
http://www3.sp.senac.br/hotsites/campus_santoamaro/cd/arquivos/biblioteca/guia_norm
atizacao.pdf 
 
http://www3.sp.senac.br/hotsites/campus_santoamaro/cd/arquivos/biblioteca/guia_normatizacao.pdf
http://www3.sp.senac.br/hotsites/campus_santoamaro/cd/arquivos/biblioteca/guia_normatizacao.pdf

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