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METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE PORTUGUÊS NA ALFABETIZAÇÃO

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METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE PORTUGUÊS NA
ALFABETIZAÇÃO
Após a leitura do material disponível na Unidade 01, é possível dizer que, no
processo de alfabetização, todas as áreas do conhecimento podem ser/estar interligadas.
O professor deve estar atento ao conteúdo das aulas, sempre promovendo uma rica
diversidade de gêneros textuais a fim de facilitar a inserção das crianças às práticas sociais
de leitura e escrita. As ações pedagógicas lúdicas devem estar presentes no dia a dia
dessas crianças, levando em conta as especificidades da infância.
Utilizar jogos, cantigas e brincadeiras facilita a interação da criança com o ambiente
da alfabetização e possibilita que outras áreas do conhecimento também sejam abordadas.
Jogos numéricos e geométricos inserem a criança no âmbito da matemática;
Quando utilizamos animais e paisagens diversas, podemos abordar os conhecimentos
geográficos; Leituras textuais, quadrinhos ou histórias ilustradas podem ser usadas para
iniciarmos os conhecimentos em ciências ou história.
Dessa forma, a criança tem acesso a alfabetização sem que outras áreas do
conhecimento sejam deixadas de lado. Isso facilita a assimilação e proporciona o
aprendizado.
—-------------------------------------------------------------------
A1:
A prática da leitura é uma grande aliada no período de alfabetização, pois além de prazerosa,
induz a curiosidade e instiga a criança a independência da descoberta. Para começar a aplicar
as práticas, é fundamental identificar o que cada criança já domina. O professor pode incentivar
os alunos a tocarem nas letras, desenhar as letras no quadro e pedir para que repitam o som de
cada uma delas. Na sequência, peça que as desenhem, desenvolvendo assim a memória visual
e motora. Alfabetizar com atividades divertidas aguça o gosto por aprender. Aproveitar datas
comemorativas para homenagear o tema marca o ensino/aprendizagem, além de dar
continuidade à nossa história. Por exemplo, comemorar o descobrimento do Brasil contando sua
história e ensinando como fazer um barquinho de papel com a Bandeira do Brasil aplicada nele.
O lúdico no ensino da matemática, na Educação Infantil, além de dinâmico, faz com que os
alunos sintam maior prazer em aprender. Além da diversão, algo fundamental na vida do ser
humano se aprende com os jogos, como a importância das regras e da cooperação. São
inúmeros jogos que auxiliam no ensino aprendizagem, e utilizando esta prática aprender
matemática deixa de ser a vilã na Educação Infantil. Desenhar e pedir que copiem o desenho,
contar história e criar adornos com seus personagens e componentes, ensinar/aprender
brincando com jogos. São tantas as práticas que relacionam a alfabetização com outras áreas
do conhecimento, que o professor terá prazer em dar aulas. O objetivo é ensinar a compreender
e interpretar, tornando o processo educativo mais prazeroso e eficiente.
A2:
1. ”O método que ficou conhecido como português-Castilho propunha-se a valorizar
o som das letras como ponto de partida do aprendizado. [...] Tratava-se de romper
com a tradicional soletração, que começava o processo através dos nomes das
letras. Castilho argumentará que o nome da letra não consta em lugar nenhum.
Tratava-se, contra essa prática, de iniciar o percurso do aprendizado da leitura pelo
reconhecimento do som da letra: mmm, ssss, rrrr…” (BOTO, 2019).
BOTO, C. Alfabetização: entre o método fônico e o
construtivismo, a necessidade de reconstruir o debate.
Disponível em:
https://jornal.usp.br/artigos/alfabetizacao-entre-o-metodo-fonico-e-
o-construtivismo-a-necessidade-de-reconstruir-o-debate/ Acesso
em: 02 de ago. 2019.
O texto acima faz relação à qual método de alfabetização?
a. Método silábico.
b. Psicogênese.
c. Método fônico
d. Letramento.
e. Construtivismo.
2. ”Emília Ferreiro é uma das maiores influências brasileiras para educadores e toda
comunidade escolar quando se trata de níveis de alfabetização. Segundo Emília, a
construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual,
embora aberta à interação social, na escola ou fora dela. No processo, a criança
passa por etapas, com avanços e recuos, até se apossar do código linguístico e
dominá-lo. De acordo com a teoria da Psicogênese da língua e da escrita, toda
criança passa por quatro fases até que esteja alfabetizada. [...]
I- Neste estágio, a criança começa perceber que a escrita representa aquilo que é
falado. Ela tenta se aventurar pela escrita e por meio da reprodução de rabiscos e
desenhos. Ainda não consegue relacionar as letras, com os sons da língua falada.
II- Neste estágio, a criança começa a compreender que as sílabas possuem mais
que uma letra [...] Mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas
sílabas.
https://jornal.usp.br/artigos/alfabetizacao-entre-o-metodo-fonico-e-o-construtivismo-a-necessidade-de-reconstruir-o-debate/
https://jornal.usp.br/artigos/alfabetizacao-entre-o-metodo-fonico-e-o-construtivismo-a-necessidade-de-reconstruir-o-debate/
III- Neste estágio, a criança já consegue reproduzir adequadamente todos os
fonemas de uma palavra, caracterizando a escrita convencional. Domina, enfim, o
valor das letras e sílabas.
Assinale a alternativa correta, com relação aos estágios mencionados acima.
a. A primeira definição diz respeito ao estágio Alfabético, a segunda ao Pré-silábico
e o terceiro ao Silábico-Alfabético.
b. A primeira definição diz respeito ao estágio Silábico-Alfabético, a segunda ao
Pré-silábico e o terceiro ao Alfabético.
c. A primeira definição diz respeito ao estágio Pré-silábico, a segunda ao
Silábico-Alfabético e o terceiro ao Alfabético.
d. A primeira definição diz respeito ao estágio Pré-silábico, a segunda ao Alfabético
e o terceiro ao Silábico-Alfabético.
e. A primeira definição diz respeito ao estágio Alfabético, a segunda ao
Silábico-Alfabético e o terceiro ao Pré-silábico.
3. ”Uma das estratégias criadas para se contrapor ao convencional de alfabetização
é o método fônico. Nele, o alfabetizador despertará a consciência fonêmica de
forma efetiva, desde que bem utilizado.”
Fonte: ESCOLAEDUCAÇÃO. Saiba o que é o método fônico de alfabetização.
Disponível em: https://escolaeducacao.com.br/metodo-fonico-de-alfabetizacao/
Acesso em 02 de ago. de 2019.
Sobre o método fônico, assinale a alternativa que melhor o descreve.
a. Ensino do todo, ou seja, da palavra, para as partes, as sílabas e letras.
b. Ensino dos sons da primeira letra de cada palavra, partindo para a pronúncia
completa do vocábulo por meio da mistura de cada som.
c. Entendimento de que cada sílaba tem relação com um som da fala e reprodução
de cada sílaba com uma letra de igual valor sonoro.
https://escolaeducacao.com.br/atividades-com-consoantes-para-alfabetizacao/
https://escolaeducacao.com.br/metodo-fonico-de-alfabetizacao/
d. Ensino primeiro da palavra como um todo, para depois entender as sílabas e
letras.
e. Entendimento de que cada sílaba é a representação de um som e reprodução de
cada sílaba com uma letra sem igual valor sonoro.
4. ”A Política Nacional de Alfabetização, um dos projetos que o governo Bolsonaro
pretende apresentar em seus 100 primeiros dias, pretende erradicar o analfabetismo
no Brasil apostando no método fônico (ou fonético) de alfabetização. Nele, a
alfabetização se dá através da associação entre um símbolo (a letra, ou grafema) e
seu som (o fonema). A criança aprende a reconhecer o som de cada letra para, a
partir daí, ser capaz de combiná-las de modo a formar sílabas e palavras.”
Fonte: O GLOBO. Entenda o que é o método fônico, que o MEC privilegia em
sua política de alfabetização. Publicado em março de 2019. Disponível em:
https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/entenda-que-o-metodo-fonico-que-me
c-privilegia-em-sua-politica-de-alfabetizacao-23536565. Acesso em 02 de ago. de
2019.
O método fônico parte dos sons de cada letra para as palavras completas. Esse
tipo de método é:
a. sintético, pois parte das partes para o todo.
b. sintético, pois parte da palavra inteira para as sílabas.
c.sintético, pois parte do todo para as partes.
d. analítico, pois parte do todo para as partes.
e. analítico, pois parte das partes para os todos.
5. ”Os alunos que estão nessa hipótese passam por uma significativa evolução, pois
compreendem que a escrita é a representação da fala e estabelecem relação entre
grafemas e fonemas, percebendo os sons da sílaba e atribuindo a cada sílaba uma
letra, que pode ou não ter o valor sonoro convencional.” (MANSANI, 2018)
https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/decreto-do-mec-que-preve-erradicacao-do-analfabetismo-nao-diz-como-fara-isso-sinaliza-foco-em-metodo-fonico-23535911
https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/decreto-do-mec-que-preve-erradicacao-do-analfabetismo-nao-diz-como-fara-isso-sinaliza-foco-em-metodo-fonico-23535911
https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/entenda-que-o-metodo-fonico-que-mec-privilegia-em-sua-politica-de-alfabetizacao-23536565
https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/entenda-que-o-metodo-fonico-que-mec-privilegia-em-sua-politica-de-alfabetizacao-23536565
Fonte: MANSANI, M. Hipóteses de escrita de alunos pré-silábicos e silábicos:
como fazê-los avançar. Blog Revista Nova Escola. Disponível em:
https://novaescola.org.br/conteudo/9766/blog-alfabetizacao-hipoteses-escrita-pre-sil
abico-silabico-como-avancar Acesso em 31 de jul. de 2019.
Texto II
Fonte:
https://slideplayer.com.br/slide/3227764/11/images/40/Escrita+sil%C3%A1bica+com
+valor+sonoro.jpg Acesso em 31 de jul. de 2019.
A partir dos seus conhecimentos e da leitura do texto base, podemos dizer que o
Texto II é a produção de uma criança que se encontra em qual nível de
alfabetização?
a. silábico-alfabético.
b. alfabético.
c. silábico sem valor sonoro.
d. pré-silábico.
e. silábico com valor sonoro.
https://novaescola.org.br/conteudo/9766/blog-alfabetizacao-hipoteses-escrita-pre-silabico-silabico-como-avancar
https://novaescola.org.br/conteudo/9766/blog-alfabetizacao-hipoteses-escrita-pre-silabico-silabico-como-avancar
https://slideplayer.com.br/slide/3227764/11/images/40/Escrita+sil%C3%A1bica+com+valor+sonoro.jpg
https://slideplayer.com.br/slide/3227764/11/images/40/Escrita+sil%C3%A1bica+com+valor+sonoro.jpg
6. ”Desprezando os diferentes níveis de conhecimento trazidos pelas crianças com
experiências diversas das esperadas, a escola exige que todos percorram o
caminho da mesma forma e ao mesmo tempo. (...). Não leva em conta as
características culturais e do desenvolvimento individuais que atuam como variantes
na determinação do tempo para aprendizagem da leitura e da escrita. [...] Assim, o
aluno acaba sendo culpabilizado por se encontrar distante do ponto que se instituiu
como início da aprendizagem escolar. (...) [e] ao apresentar as primeiras
dificuldades em acompanhar o ritmo do ensino, é abandonado.” (SEE/FDE, 1997,
p.10-11)
Fonte: SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Educação. Fundação para o
Desenvolvimento da Educação. A defasagem entre série/idade regular de
matrícula e o projeto “classes de aceleração”. São Paulo, 1997.
A partir da leitura do texto, podemos dizer que a escola deve:
a. adaptar os métodos de alfabetização de acordo com o seu contexto escolar, de
forma que somente os alunos que possuem uma bagagem de contato com eventos
de letramento antes da escola tenham suas necessidades atendidas.
b. adaptar os métodos de alfabetização de acordo com o seu contexto escolar, de
forma que somente os alunos que não possuem bagagem de contato com eventos
do letramento antes da escola tenham suas necessidades atendidas.
c. adaptar os métodos de alfabetização de acordo com o seu contexto escolar, de
forma a suprir as necessidades tanto de alunos que possuem bagagem de contato
com eventos de letramento antes da escola, quanto daqueles que não possuem.
d. não adaptar os métodos de alfabetização de acordo com seu contexto, pois aquilo
que a criança aprendeu sobre leitura e escrita antes de entrar na escola não deve
ser considerado, de forma que todos os alunos partam do mesmo ponto.
e. não adaptar os métodos de alfabetização de acordo com o seu contexto, de forma
a utilizar os métodos já comprovados cientificamente sem alterações.
7. “Os indicadores mais claros das explorações que as crianças realizam para
compreender a natureza da escrita são suas produções espontâneas, entendendo
como tal as que não são o resultado de uma cópia (imediata ou posterior). Quando
uma criança escreve tal como acredita que poderia ou deveria escrever certo
conjunto de palavras, está nos oferecendo um valiosíssimo documento que
necessita ser interpretado para poder ser avaliado.” (FERREIRO, 1985, p. 9)
Fonte: FERREIRO, E. A representação da linguagem e o
processo de alfabetização. Cadernos de pesquisa, n.52, 1985,
p. 7-17.
O texto acima destaca a importância de analisar:
a. escrita da criança apenas no nível silábico com valor sonoro.
b. escrita espontânea da criança em todos os níveis da
alfabetização.
c. escrita da criança apenas no nível pré-silábico
d. escrita da criança feita por meio da cópia.
e. escrita rebuscada da criança, alcançada apenas no nível
alfabético
8. “Além de usar a linguagem para atender nossos propósitos comunicativos,
podemos tomá-la como objeto de reflexão e assumir diante dela uma atitude
metalinguística. Entre várias dimensões metalinguísticas, uma, que é fundamental
para que um aprendiz se alfabetize, é a capacidade de refletir sobre os segmentos
sonoros das palavras que pronunciamos [...] Tal consciência é um conjunto de
habilidades variadas.”
Fonte: MORAIS, A.G. Consciência fonológica na alfabetização.
Glossário Ceale: termos de alfabetização, Leitura e Escrita para
educadores. Disponível em:
http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/ Acesso em
31 de jul. 2019.
Texto base faz referência a um conceito importante na
alfabetização. Qual é esse conceito?
http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/
a. Psicogênese.
b. Nível Alfabético.
c. Aliteração.
d. Construtivismo.
e. Consciência Fonológica.
9. “Os aspectos da consciência fonológica Variam quanto à operação mental que o
aprendiz realiza: pronunciar um a um os segmentos que compõem a palavra, contar,
identificar ou produzir “partes sonoras” parecidas, adicionar ou subtrair segmentos
sonoros. Variam quanto ao tamanho do segmento sonoro, que pode ser uma rima
(mato/gato), uma sílaba (cavalo, casaco) ou um fonema (sapo, c). E variam, ainda,
quanto à posição (início, meio, final) em que aparecem nas palavras.”
Fonte: MORAIS, A.G. Consciência fonológica na alfabetização.
Glossário Ceale: termos de alfabetização, Leitura e Escrita para
educadores. Disponível em:
http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/ Acesso em
31 de jul. 2019.
Sobre a consciência fonológica, assinale a alternativa que
apresenta aspectos relacionados à consciência fonológica.
a. prosódia, consciência silábica, consciência fonêmica
b. consciência sintática, consciência silábica, consciência
fonêmica
c. prosódia, rima, aliteração
d. aliteração, ironia, rima
e. rima, consciência sintática, prosódia
10. “Já os alunos nessa hipótese [...] compreendem o sistema de escrita alfabético,
entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro
menor do que a sílaba. Suas preocupações e questionamentos são agora de ordem
ortográfica e textuais.” (MANSANI, 2018).
http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/
Fonte: MANSANI, M. Avançando na aprendizagem de alunos
silábico-alfabéticos e alfabéticos. Revista Nova Escola.
Disponível em:
https://novaescola.org.br/conteudo/9907/blog-alfabetizacao-hipote
ses-de-escrita-silabico-alfabeticos-alfabeticos-como-avancar#
Acesso em 31 de jul. de 2019.
A descrição do texto base faz referência a qual nível da
alfabetização?
a. silábico sem valor sonoro.
b. pré-silábico.
c. alfabético.
d. silábico com valor sonoro.
e. silábico-alfabético.
A3:
1. “O processo de alfabetização em nossas escolas, independentemente do tipo de
método, enfatiza as sílabas que contêm uma consoante e uma vogal. É provável,
pois, que estaênfase dê origem a uma expectativa de escrever predominantemente
pela utilização desse padrão. A existência de sílabas com estrutura diferente, seja
pela presença de duas consoantes antes da vogal, seja pela inversão da ordem
esperada, com a consoante após a vogal, ou seja pela presença de uma ou mais
consoantes após a vogal, provavelmente resulta em erros ortográficos nessas
sílabas. Os erros seriam esperados nas partes das sílabas que violam a sequência
consoante-vogal esperada pela criança a partir do treino intenso em sílabas desta
natureza. Desta forma, esperamos encontrar uma categoria de erros que estará
ligada às sílabas de estrutura complexa, as quais seriam transformadas de modo a
se enquadrarem na estrutura consoante-vogal pela perda de consoantes "extras" ou
pela inclusão de vogais inexistentes entre as consoantes "extras" de acordo com a
estrutura básica da sílaba.”(CARRAHER, 1985, p. 275)
Fonte: CARRAHER TN. Explorações sobre o desenvolvimento da competência
em ortografia em português. Psicol., Teori., Pesqui., Brasília, V. 1 N.° 3 p. 269-285
- Set-Dez. 1985.
https://novaescola.org.br/conteudo/9907/blog-alfabetizacao-hipoteses-de-escrita-silabico-alfabeticos-alfabeticos-como-avancar
https://novaescola.org.br/conteudo/9907/blog-alfabetizacao-hipoteses-de-escrita-silabico-alfabeticos-alfabeticos-como-avancar
A partir da leitura do texto e de seus conhecimentos, analise as afirmações a seguir
e a relação entre elas.
I. No processo de alfabetização, os materiais de alfabetização trazem,
normalmente, sílabas simples para que as crianças entendam a relação
entre som e escrita, geralmente formado por uma consoante e uma vogal.
No entanto, sabemos que no português existem sílabas complexas, como
as formadas por “lh”, “nh”, etc...
PORQUE
II. Essas sílabas complexas, mesmo não presentes nas materiais de
alfabetização, não trazem confusão para a criança no momento da sua
escrita, pois as crianças conseguem fazer a relação fonema e grafema e
escrevê-las sem erros ortográficos.
Assinale a alternativa correta.
a. I e II são afirmações falsas.
b. I e II estão corretas, e II é uma justificativa de I.
c. I está correta, mas II está incorreta.
d. I e II estão corretas, mas II não é uma justificativa de I.
e. I está incorreta, e II é uma afirmação correta.
2. “Quando a criança já concebe nosso sistema de escrita como alfabético e já
aprendeu as regras mais básicas de correspondência letra-som, ela ainda tem muito
o que aprender sobre a ortografia. [...] Para nossa análise, devemos partir da
observação de que a língua falada e a língua escrita não são idênticas. A língua
escrita em todo o Brasil tem apenas uma forma; no entanto, a pronúncia varia. Em
qualquer região do país escrevemos "formiga". No entanto, em algumas regiões
pronuncia-se /formiga/ e, em outras, /furmiga/. Não só as vogais têm pronúncia
diferente em diferentes regiões. [...] As divergências entre língua falada e língua
escrita permitem-nos antecipar que muitos erros ortográficos podem resultar de uma
concepção apropriada da escrita [...]” (CARRAHER, 1985, p. 272)
Fonte: CARRAHER TN. Explorações sobre o
desenvolvimento da competência em ortografia em
português. Psicol., Teori., Pesqui., Brasília, V. 1 N.° 3 p. 269-285
- Set-Dez. 1985.
A partir da leitura do texto e de seus conhecimentos, analise as afirmações a seguir.
I. A alfabetização no Brasil, durante muito tempo, foi baseada no método fônico
presente nas cartilhas, em que a escrita estava fortemente ligada à oralidade. Esse
método é eficaz em todos os segmentos de aprendizagem da língua, inclusive a
ortografia, pois se escreve exatamente como se fala.
II. O método fônico presente nas cartilhas de alfabetização durante muitos anos no
Brasil apresenta várias críticas, principalmente quanto ao ensino da ortografia,
afinal, com a variedade linguística do país, nem todas as palavras se escreve como
se fala, o que leva a criança em processo de alfabetização ao erro ortográfico
quando se faz essa associação.
III. Trabalhar apenas com o método fônico não é um caminho viável para o ensino
da ortografia, pois a criança em processo de alfabetização que apenas relaciona o
processo de escrever com a fala, pode cometer desvios ortográficos pois nem todas
as palavras se escreve como se fala, devido a variação linguística brasileira.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmações corretas.
a. I, II e III.
b. I e III, apenas.
c. II e III, apenas.
d. I, apenas.
e. I e II, apenas.
3. Os professores são unânimes em dizer que a ortografia é um objetivo a ser
alcançado e que o esforço para realizar isso deve começar desde a alfabetização.
[...] Os processos de alfabetização [...] sobretudo aqueles baseados em manuais,
como as cartilhas e métodos semelhantes, sempre tiveram grande atenção voltada
para a ortografia [...] Um dos objetivos de se progredir nesses métodos de maneira
segura, com habilidades bem dominadas, sempre foi o de que querer evitar que o
aprendiz erre para não fixar o erro. Ou seja, esses métodos sempre acharam que as
crianças devem ver e escrever somente o certo, isto é, a forma ortográfica das
palavras, porque, assim, vão fixando a grafia e progredindo. Até certo ponto, esses
métodos conseguem controlar o material com que as crianças escrevem e lêem,
mas isto não dura muito. Nos anos seguintes, a complexidade da linguagem oral e
escrita domina as atividades escolares de tal modo que se torna impossível lidar
apenas com “palavras já dominadas na escrita”, mesmo porque os alunos são
falantes nativos, cuja habilidade linguística é muito maior do que o material
linguístico usado pela escola, em todas as suas atividades”(CAGLIARI, 2002, p.3).
Fonte: CAGLIARI LC. Alfabetização e ortografia. Educar, Curitiba, n. 20, p. 43-58.
2002.Ortografia. 2002.
A partir da leitura do texto, analise as afirmações a seguir e a relação entre elas.
I. A questão da ortografia começa na alfabetização, momento em que as
crianças entram em contato com a língua escrita. Neste momento, foca-se
muito no “não errar”, para que a criança não memorize o erro, mas sim a
escrita correta da palavra. Porém, com o desenvolvimento do processo de
alfabetização, esses métodos focados apenas no erro não geram mais
resultados.
PORQUE
II. O nível da complexidade linguística da criança vai crescendo, passando a
dominar novos vocabulários, tanto na oralidade quanto na escrita. Dessa forma, a
criança não consegue mais lidar somente com as palavras decoradas a fim de
evitar erros ortográficos nos materiais de alfabetização, e por isso são
necessárias novas hipóteses para aprender a escrever de acordo com as normas
da ortografia.
Assinale a alternativa correta.
a. I e II estão corretas, mas II não é uma justificativa de I.
b. I está correta, mas II está incorreta.
c. I e II estão incorretas.
d. I está incorreta e II está correta.
e. I e II estão corretas, e II é uma justificativa de I.
4. “A questão da ortografia ,depois do vendaval, volta a encontrar um ponto de
equilíbrio nas metodologias modernas. Apesar de ser ainda um dos critérios mais
fortes utilizados pelos professores (e pela sociedade) para avaliar o progresso
escolar, muitos professores acabaram achando interessante abrir mão da ortografia
pelo menos em alguns tipos de atividades, como a produção de textos espontâneos
[...] Por outro lado, tem-se notado uma redução muito grande no uso dessa prática,
sendo substituída por atividades mais dirigidas e, portanto, menos suscetíveis de os
alunos errarem. Todavia, a produção de textos espontâneos têm tido seus
momentos de realização e, através dela, o professor e o aluno podem avaliar o
progresso na escrita, em todas as suas formas e usos” (CAGLIARI, 2002, p.8)
Fonte: CAGLIARI LC. Alfabetização e ortografia. Educar, Curitiba, n. 20, p. 43-58.
2002.
O texto acima faz referência a importância:
a. do trabalho exclusivo com o método fônico.
b. dos trabalhos em grupos heterogêneos.
c. do trabalho com a cópia.
d. do trabalho com as cartilhas de alfabetização.
e. da escrita espontânea.
5. “Seguramente,esses novos gêneros não são inovações absolutas, quais criações
ab ovo, sem uma ancoragem em outros gêneros já existentes. O fato já fora notado
por Bakhtin [1997] que falava na 'transmutação' dos gêneros e na assimilação de
um gênero por outro gerando novos. A tecnologia favorece o surgimento de formas
inovadoras, mas não absolutamente novas. Veja-se o caso do telefonema, que
apresenta similaridade com a conversação que lhe pré-existe, mas que, pelo canal
telefônico, realiza-se com características próprias. Daí a diferença entre uma
conversação face a face e um telefonema, com as estratégias que lhe são
peculiares. O e-mail (correio eletrônico) gera mensagens eletrônicas que têm nas
cartas (pessoais, comerciais etc.) e nos bilhetes os seus antecessores. Contudo, as
cartas eletrônicas são gêneros novos com identidades próprias [...]” (MARCUSCHI,
2003, p. 21).
Fonte: MARCUSCHI, LA. Gêneros textuais: definição e
funcionalidade. In: DIONISIO, AP; MACHADO AR; BEZERRA
MA. Gêneros textuais e Ensino. Rio de Janeiro: Editora
Lucerna; 2003.
A partir da leitura do texto e de seus conhecimentos sobre o assunto, analise as
afirmações a seguir.
I. Os gêneros textuais se recriam de acordo com as novas necessidades de
comunicação do homem. Por isso, com o desenvolvimento das tecnologias de
comunicação, gêneros como cartas, telegramas e bilhetes, foram adaptados para o
mundo digital, como os e-mails, mensagens de WhatsApp, etc…
II. Os gêneros textuais que não são mais usados para a comunicação humana
deixam de existir sem chance de serem adaptados às novas plataformas de
comunicação. Um bom exemplo é o telegrama, que não pode ser comparado às
mensagens de WhatsApp ou outros aplicativos de envio de mensagem por celular.
III. Os gêneros textuais, por serem inflexíveis, não se adaptam às novas maneiras
de se comunicar do homem. Por isso, é raro que novos gêneros surgindo, sendo
que eles apenas são recriados.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmações corretas:
a. II,apenas.
b. I, apenas.
c. III,apenas.
d. I e II, apenas.
e. I e III, apenas.
6. “Compreender a linguagem como modo de interação social implica, pois,
considerá-la um espaço de constituição do sujeito enquanto ser social, dotado de
historicidade. Implica conceber que o processo de emergência da subjetividade
dá-se na e pela linguagem. Tal concepção, por outro lado, situa o sujeito enquanto
elemento ativo de sua própria formação e relação com a sociedade, sofrendo os
condicionantes sociais através da linguagem e transformando-os também através
da linguagem e outros instrumentos culturais” (ROAZZI; LEAL, 1996, p. 566)
Fonte: ROAZZI A, LEAL TF. O papel mediador das interações
sociais e da prática pedagógica na aquisição da leitura e da
escrita. R. bras. Est. pedag., Brasilia, v.77, n.187, p.565-601,
set./dez. 1996.
A partir da leitura do texto e de seus conhecimentos, analise as
afirmações a seguir:
I. A interação é essencial para o desenvolvimento do ser humano, inclusive
da linguagem. Quanto a linguagem escrita, é importante que o professor
forneça instrumentos - como textos de vários gêneros - para os alunos terem
contato com as diversas formas de manifestação da linguagem escrita.
II. Considerando o ensino da língua materna, o professor não tem que se
preocupar com a interação, pois o aluno está em contato com essa língua
desde o nascimento, sendo essa a língua que também será estudada na
escola.
III. Por meio da interação, o aluno se sentirá contextualizado no processo de
leitura e escrita, por meio de gêneros textuais que estão presentes no seu
cotidiano e também com as variadas facetas da língua.
Assinale a alternativa que apresenta apenas as afirmações corretas.
a. III, apenas
b. I, II e III.
c. I e III, apenas.
d. II e III, apenas
e. I e II, apenas
7. A aprendizagem da escrita é um momento importante no processo de
escolarização da criança, pois a leitura e a escrita lhe acompanhará em todos os
momentos dentro e fora da escola. Um momento importante da aquisição da escrita
é o ensino da ortografia, que deve começar junto com a alfabetização e percorrer
toda a escolarização. Por isso, há 3 etapas do processo de aquisição da escrita que
devem ser lembrados: logográfico, alfabético e ortográfico.
Esse momento é quando as crianças aprendem a base fonológica da leitura e da
escrita. Nesse momento é o período de primeiros contatos com a escrita, mesmo
sem dominá-la. Já esse momento é quando ocorre a compreensão das convenções
de escrita correta.
Assinale a alternativa correta.
a. O primeiro é o Alfabético, o segundo é o Logográfico e o terceiro é o Ortográfico
b. O primeiro é o Ortográfico, o segundo é o Logográfico e o terceiro é o Alfabético
c. O primeiro período é o Alfabético, o segundo é o Logográfico e o terceiro é o
Ortográfico.
d. O primeiro é o Logográfico, o segundo é o Ortográfico e o terceiro é o Alfabético
e. O primeiro é o Ortográfico, o segundo é o Alfabético e o terceiro é o Logográfico.
8. Marcuschi afirma que o s tipos textuais, diferente dos gêneros textuais, são
diversas sequências linguísticas que podem ser encontradas dentro de um único
gênero, podendo ser classificadas em 6 tipologias. Além disso, Travaglia afirma que
a tipologia textual está ligada às perspectivas produtor do texto em relação aquilo
que quer comunicar. As tipologias textuais são: narração, descrição, dissertação,
exposição, informação e injunção.
I. Esse processo é quando se indica como realizar uma ação, com
linguagem objetiva e clara, com verbos no imperativo.
II. Esse processo é quando se expõe ideia e informa sobre assuntos. Já quando
produzimos um retrato detalhado sobre lugares ou pessoas, estamos falando desse
processo.
Assinale a alternativa que contém corretamente os processos a que se referem os
itens I e II, respectivamente.
a. O primeiro processo é a Descrição, o segundo é a Injunção e o terceiro é a
Exposição
b. O primeiro processo é a Descrição, o segundo é a Exposição e o terceiro é a
Injunção
c. O primeiro processo é a Descrição, o segundo é a Informação e o terceiro é a
Injunção
d. O primeiro processo é a Injunção, o segundo é a Exposição e o terceiro é a
Descrição.
e. O primeiro processo é a Injunção, o segundo é a Narração e o terceiro é a
Exposição
9. “Os locutores sempre reconhecem um evento comunicativo, uma prática de
linguagem, como instância de um gênero (a ação de telefonar como um telefonema,
a ação de ensinar na escola como uma aula, a ação de escrever um texto como
este para um programa de formação de professores como um artigo de divulgação e
assim por diante). O gênero funciona, então, como um modelo comum, como uma
representação integrante que determina um horizonte de expectativas para os
membros de uma comunidade confrontados às mesmas práticas de linguagem. Os
gêneros, portanto, intermedeiam e integram as práticas às atividades de linguagem.
São referências fundamentais para a construção dessas práticas. Como tal, do
ponto de vista da aprendizagem escolar, os gêneros podem ser considerados como
‘megainstrumentos’ [...] que fornecem suporte para as atividades de linguagem nas
situações de comunicação e que funcionam como referências para os aprendizes.”
(ROJO, 2006, p.26).
Fonte: ROJO, R. Letramento e diversidade textual. In: Carvalho,
MAF; Mendonça RH. Práticas de Leitura e escrita. Brasília:
Ministério da Educação, 2006.
A partir de seus conhecimentos e da leitura do texto, analise as afirmações a seguir
e a relação entre elas.
I. As práticas de linguagem no cotidiano das sociedades estão sempre classificadas
dentro de um gênero (um bilhete, uma lista de comprar, uma receita de bolo),
variando de acordo com as necessidades comunicativas de cada sociedade e de
cada época.
PORQUE
II. Os gêneros são como modelos de uma infinidade de expectativas comunicativas
e de práticas de linguagem, sendo instrumentos importantes para se trabalhar, na
escola, atividades de linguagens contextualizadas.
Assinale a alternativa que apresenta a relação correta entre as afirmações.
a. I e II são afirmaçõesincorretas
b. I é uma afirmação correta e II é uma afirmação incorreta
c. I é uma afirmação incorreta e II é uma afirmação correta.
d. I e II são corretas, mas II não é uma justificativa de I
e. I e II estão corretas e II é uma justificativa de I.
10. “De modo geral, ainda revelando uma forte influência de uma noção de língua
na qual escrever bem é escrever ortograficamente certo, os métodos tendem a se
basear na crença de que o ponto crucial da alfabetização diz respeito ao domínio de
uma “mecânica”: codificar sons em letras para poder escrever e, inversamente,
decodificar letras em sons para poder ler. A escrita tende a ser tomada como uma
transcrição da oralidade e, neste sentido, grande importância também assume uma
ideia de que para escrever bem é necessário saber falar bem, assim como ouvir
bem para falar bem.” (ZORZI, 1997, p.5)
Fonte: ZORZI, Jaime Luiz. A apropriação do sistema
ortográfico nas 4 primeiras séries do primeiro grau. 1997.
124f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas,
Faculdade de Educação, Campinas, SP. Disponível em:
<http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/253317>.
Acesso em: 07 ago. 2019.
A partir dos seus conhecimentos sobre alfabetização, letramento
e ensino da ortografia, analise as afirmações a seguir.
I. A noção de escrita ligada a oralidade ainda é um
pensamento presente na alfabetização de crianças,
pois é um método eficaz, principalmente no ensino da
ortografia, já que escrevemos exatamente como
falamos.
II. A escrita como forma mecanizada é um método que
vem perdendo espaço na alfabetização, pois além de
saber o código que permite ler e escrever - o alfabeto -
é necessário também saber fazer uso da leitura e da
escrita nas diferentes práticas sociais e perceber que
nem sempre a escrita está relacionada com a fala.
III. Quando olhamos a escrita como uma transcrição da
oralidade, esquecemos que o Brasil é formado por uma
diversidade de variações linguísticas e que, nem
sempre, a escrita vai ser igual a fala. Um exemplo é
quando a criança tem um dialeto em que fala “vassora”
e, por isso, ela escreve da mesma forma, cometendo
um erro de ortografia. Assim, professores devem ficar
atendo nesses desvios causados pela transcrição exata
da fala para a escrita.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmações corretas:
a. I, apenas.
b. I e II, apenas.
c. I e III, apenas.
d. II e III, apenas.
e. III, apenas.
A4:
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Texto da questão
Naquela tarde, a professora Cláudia fez inicialmente a leitura do livro Bebela, a
pulguinha sapeca e a partir dele trabalhou as seguintes categorias: partição oral de
palavras em sílabas, produção de rima/aliteração com correspondência escrita,
leitura de palavras com auxílio do professor, identificação de sílabas em posição
inicial sem correspondência escrita, leitura de palavras, comparação de palavras
quanto ao número de sílabas, contagem de sílabas de palavras e contagem de
palavras.
ALBUQUERQUE, E. B. C. MORAIS, A.G. FERREIRA, A. T. B. As práticas
cotidianas de alfabetização: o que fazem as professoras? Revista Brasileira de
Educação v. 13 n. 38 maio/ago. 2008, p. 258.
Com a leitura do texto apresentado, concluímos que traz exemplos de práticas
centradas:
a. apenas nas práticas sociais de leitura e escrita.
b. nas práticas sociais relacionadas somente a leitura.
c. apenas na memorização do código para a leitura e a escrita.
d. na memorização e nas práticas sociais da leitura e da escrita.
e. na memorização das letras do alfabeto separadamente.
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Texto da questão
Para iniciar os estudos sobre a escrita em língua materna, é de extrema
importância que os conhecimentos que o aluno possui como falante nativo sejam
utilizados no processo de aquisição da escrita. Qualquer trabalho a ser desenvolvido
deverá propor a expansão desses conhecimentos. No entanto, muitas vezes, ao
ingressar na escola o aluno precisa esquecer-se dos conhecimentos internalizados
sobre sua língua para aprender quase outra língua. Uma língua que só existe na
sala de aula [...] dissociada de situações comunicativas reais e sem funções sociais
definidas. Essa dissociação entre a língua utilizada pela criança em situações
comunicativas cotidianas e a “língua escolar” influencia diretamente os processos de
aquisição da escrita, dificultando até mesmo o entendimento do que é a escrita e
como esta se relaciona com a língua materna do indivíduo. Ter consciência de que o
aluno, ao chegar à sala de aula, já faz uso da língua e a domina o suficiente para
que se comunique por meio dela é fator determinante para facilitar aprendizagens e
favorecer a apropriação da escrita.
ARCENIO, C. R. C. A relevância dos saberes linguísticos dos alunos para a
aquisição da língua escrita. Revista Educação Pública; 2017. Disponível em:
<https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/17/1/a-relevncia-dos-saberes-lingusti
cos-dos-alunos-para-a-aquisio-da-lngua-escrita>. Acesso em: 21 de ago. de 2019.
A partir da leitura do texto e de seus conhecimentos, analise as afirmações a seguir.
I. No aprendizado da língua escrita, é necessário que a criança deixe para trás
aquilo que já sabe sobre a sua língua materna, principalmente as questões
relacionadas à oralidade e às variações linguísticas.
II. No momento da alfabetização, o professor não deve descartar aquilo que a
criança já conhece sobre a sua língua materna, principalmente aqueles
conhecimentos relacionados com a oralidade e a variação linguística.
III. Tem-se a ideia de que a língua que a criança traz de casa é outra língua daquela
que ela aprende na escola e que ela deve esquecer a sua língua “caseira” para
aprender a língua portuguesa padrão. Porém isso não é verdade, pois o
conhecimento prévio do aluno sobre a sua língua materna é essencial para o
processo de alfabetização.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmações corretas.
a. II e III, apenas.
b. I, II e III.
c. III, apenas.
d. I e III, apenas.
e. I e II, apenas.
Questão 3
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Texto da questão
O trabalho com sequências didáticas permite a elaboração de contextos de
produção de forma precisa, por meio de atividades e exercícios múltiplos e variados
com a finalidade de oferecer aos alunos noções, técnicas e instrumentos que
desenvolvam suas capacidades de expressão oral e escrita em diversas situações
de comunicação.
Alfabetização. Sequências Didáticas. Disponível em:
<http://alfabetizacaotempocerto.comunidades.net/sequencias-did
aticas>. Acesso em 22 ago. 2019.
Assinale a alternativa que apresenta um dos preceitos básicos das sequências
didáticas.
a. Ensino centrado na individualização.
b. Ensino centrado na problematização.
c. Atividades que não demandam reflexão.
d. Partir de um patamar comum de conhecimentos dos alunos.
e. Ensino direto, que o aluno não aprenda de forma gradual.
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Texto da questão
Segundo o PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa), uma das
ações desenvolvidas pelo programa é “integração e estruturação de ações de
formação, materiais e referenciais curriculares e pedagógicos que contribuam para a
alfabetização e letramento.” (BRASIL, 2017).
BRASIL, Ministério da Educação, Portaria Nº 826, de 7 de julho de 2017. Disponível
em: <http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/legislacao/portaria_mec_826_alterada.pdf>.
Acesso em: 19 de ago. de 2019.
A partir da leitura do texto e de seus conhecimentos sobre o PNAIC, assinale a
alternativa que apresenta ações que caracterizam o documento.
a. Presença de livros infantis de acordo com a faixa etária, apenas.
b. Formação continuada de professores alfabetizadores, apenas.
c. Formação continuada de professores alfabetizadores e livros de literatura infantil
de acordo com cada faixa etária.
d. Formação continuada de professores alfabetizadores e livros da literatura
brasileira, sem a preocupação com a faixa etária.
e. Formação continuada apenas de gestores (diretores e coordenadores) e livros de
literatura infantil deacordo com cada faixa etária.
Questão 5
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Texto da questão
No Brasil, a alfabetização de crianças tem representado um desafio histórico. O
fracasso escolar, concentrado, sobretudo, nas séries iniciais da escolarização, tem
sido objeto de intervenções públicas, entre as quais políticas voltadas para a
alfabetização que, no entanto, não têm respondido satisfatoriamente às
necessidades do sistema escolar. No conjunto de reflexões e ações sobre essa
problemática, destaca-se o consenso sobre a necessidade de se investir na
formação dos professores alfabetizadores. A formação de professores é [...] uma
área de conhecimento, investigação e proposições focada nos processos por meio
dos quais os professores, individual e coletivamente, aprendem a ensinar,
momentos em que desenvolvem suas competências e conhecimentos profissionais,
com vistas à melhoria da aprendizagem dos alunos e da qualidade do ensino.
CARDOSO C. J. CARDOSO, A. L. J. Formação continuada no
contexto do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade
Certa: alinhamento entre práticas, princípios formativos e
objetivos. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 11, n. 1, p. 89-106,
jan./abr. 2016.
O programa do MEC que prioriza a formação continuada de professores dos anos
iniciais do ensino fundamental, voltado a alfabetização, é conhecido por:
a. PNLD
b. PROUNI
c. PNAIC
d. Pró-Letramento
e. PRONATEC
Questão 6
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Texto da questão
O trabalho com sequências didáticas permite a elaboração de contextos de
produção de forma precisa, por meio de atividades e exercícios múltiplos e variados
com a finalidade de oferecer aos alunos noções, técnicas e instrumentos que
desenvolvam suas capacidades de expressão oral e escrita em diversas situações
de comunicação.
Alfabetização. Sequências Didáticas. Disponível em:
<http://alfabetizacaotempocerto.comunidades.net/sequencias-did
aticas>. Acesso em 22 ago. 2019.
A partir do seu conhecimento sobre sequências didáticas, analise as afirmações a
seguir.
I. Na sequência didática, a premissa “progressão entre as atividades, com
demandas crescentes quanto ao grau de complexidade” é importante, pois o aluno
deve aprender de forma gradual: daquilo que ele já, para o conhecimento novo
simples, para o conhecimento novo mais complexo.
II. A valorização de um conhecimento prévio dos alunos não é uma premissa válida
nas sequências didáticas, pois o conteúdo deve ser sempre novo, não
sistematizando saberes já construídos.
III. As sequências didáticas são produzidas, além do foco no conteúdo, para
enfatizar a interação dos alunos. Por isso, é importante que trabalhos em grupos
sejam valorizados nas sequências didáticas para a alfabetização.
Assinale as alternativas que apresentam as afirmações corretas.
a. III, apenas.
b. I, apenas.
c. I e II, apenas.
d. II, apenas.
e. I e III, apenas.
Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Texto da questão
No início da década de 1990, por exemplo, não havia ainda os chamados “livros de
alfabetização”, tal como hoje. Existiam, predominantemente, cartilhas que
concretizavam exclusivamente as etapas e processos de um método, fosse ele
alfabético, fônico, ou, mais frequentemente, global ou silábico. Quando
apresentavam textos, estes se restringiam, na maior parte das vezes, a um conjunto
de frases sem muito sentido (ou com sentidos surpreendentes) e com pouca
articulação entre si, destinado à exploração das relações entre letras e sons (como
em “o bebê baba” ou “a girafa está na geladeira”).
BATISTA, A. A. G. Alfabetização, leitura e ensino de Português: desafios e
perspectivas curriculares. Revista Contemporânea de Educação., v.6, n.12, 2011,
p. 246-272.
O texto base informa que, no início da década de 1990, as cartilhas enfatizam:
a. a alfabetização e o letramento, com foco maior no letramento.
b. somente o letramento, sem trabalhar com a alfabetização.
c. somente a alfabetização, sem trabalhar com o letramento.
d. a alfabetização e o letramento.
e. a alfabetização e o letramento, com foco maior na alfabetização.
Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Texto da questão
O Pnaic tem quatro eixos de atuação: formação continuada de professores
alfabetizadores; elaboração e distribuição de materiais didáticos e pedagógicos;
avaliações; e gestão, controle social e mobilização. No primeiro eixo, de acordo com
o MEC, o objetivo é formar, ao longo de dois anos, educadores críticos, que
proponham soluções criativas para os problemas enfrentados pelas crianças em
processo de alfabetização. Além disso, espera-se que as escolas dialoguem com a
http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/caderno_avaliacao.pdf
http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/caderno_avaliacao.pdf
comunidade em que se inserem, aprofundando a relação entre ambas e criando um
espaço colaborativo, no intuito de alfabetizar todas as crianças até o final do 3° ano
do ciclo de alfabetização. De acordo com os dados da SEB de 2013, 317 mil
professores alfabetizadores já participaram desses cursos, tendo como apoio 35
cadernos de formação, que capacitam esses educadores.
Plataforma do Letramento. O PNAIC e a formação de professores alfabetizadores.
Disponível em:
<http://www.plataformadoletramento.org.br/em-revista/609/o-pnaic-e-a-formacao-de-
professores-alfabetizadores.html>. Acesso em: 20 de ago. de 2019
Sobre a formação continuada de professores, assinale a alternativa que apresenta
alguns princípios a serem considerados nesse processo.
a.Reflexividade, socialização e engajamento.
b.Socialização, saberes pessoais e identidade pessoal.
c.Engajamento, socialização e saberes pessoais.
d.Reflexividade, identidade pessoal e engajamento.
e.Socialização, reflexividade e identidade pessoal.
Questão 9
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Texto da questão
No Pacto são apresentados os princípios gerais da formação continuada, a saber:
A [...], entendida como a “capacidade [que] deve ser exercitada e fazer parte da
prática cotidiana do professor” [...] Embasada em ferramentas conceituais,
prioriza-se a análise de práticas de sala de aula, num movimento de alternância
entre prática/teoria/prática. A [...], que pretende valorizar os saberes já constituídos
pelos docentes, dar-lhes voz na formação, mas, igualmente, fazê-los “compreender
http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-para-aprofundar/252/pacto-nacional-pela-alfabetizacao-na-idade-certa-pnaic-cadernos-de-formacao.html
http://www.plataformadoletramento.org.br/acervo-para-aprofundar/252/pacto-nacional-pela-alfabetizacao-na-idade-certa-pnaic-cadernos-de-formacao.html
http://www.plataformadoletramento.org.br/em-revista/609/o-pnaic-e-a-formacao-de-professores-alfabetizadores.html
http://www.plataformadoletramento.org.br/em-revista/609/o-pnaic-e-a-formacao-de-professores-alfabetizadores.html
que o que eles já sabem pode ser modificado, melhorado, trocado, ratificado,
reconstruído, refeito ou abandonado”.
CARDOSO C. J. CARDOSO, A. L. J. Formação continuada no
contexto do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade
Certa: alinhamento entre práticas, princípios formativos e
objetivos. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 11, n. 1, p. 89-106,
jan./abr. 2016.
Respectivamente, os princípios destacados no texto base são:
a.Prática da Reflexividade e Mobilização da Identidade Profissional.
b.Mobilização da Identidade Profissional e Socialização.
c.Prática da Reflexividade e Colaboração.
d.Mobilização da Identidade Profissional e Colaboração.
e.Prática da Reflexividade e Socialização.
Questão 10
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Texto da questão
A alfabetização é um processo que começa muito antes da entrada da criança na
escola, onde é submetida a mecanismos formais de aprendizagem da leitura e da
escrita. Entende-se por [...] o processo pelo qual se adquire o domínio de um
sistema linguístico e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja, o
domínio das ferramentas e o conjunto de técnicas necessárias para exercer a arte e
a ciência da escrita e da leitura. Hoje, tão importante quanto conhecer o
funcionamentodo sistema de escrita é poder se engajar em práticas sociais
letradas. Assim, enquanto a alfabetização se ocupa da aquisição da escrita, o [...] se
preocupa com a função social do ler e do escrever.
Editora do Brasil. Letramento e alfabetização. Disponível em:
<http://www.editoradobrasil.com.br/educacaoinfantil/letramento_e
_alfabetizacao/educacao_infantil.aspx>. Acesso em: 21 de ago.
de 2019.
No texto lido, podemos identificar dois conceitos importantes para o ciclo de
alfabetização de uma criança, conhecidos respectivamente por:
a.Letramento e alfabetizado.
b.Letramento e alfabetização.
c.Alfabetização e letramento.
d.Alfabetizado e letrado.
e. Alfabetização e letrado.
_________________________________________________________________________
UNIDADE 1 - METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE MATEMÁTICA NA
ALFABETIZAÇÃO
O professor em seu papel na sala de aula há muitos anos, sempre usando métodos
tradicionais de ensino, sempre com a responsabilidade pautada em articular metodologias de ensino.
Sendo que essa imagem clássica da sala de aula tradicional está chegando ao fim, pois o professor
vem se reinventando, pensando na escola do futuro com metodologias de ensino que atualmente
vem sendo substituídas.
Percebemos então que o ensino da matemática também sofre constantes mudanças nas
metodologias e métodos, onde a teoria d e fato será aplicada de forma que ela será contextualizada.
O lúdico por exemplo, na sala de aula, utiliza recursos metodológicos importantes no
processo de ensino aprendizagem, além de motivar os alunos com participações ativas e
criatividade, com atividades de jogar, ouvir a letra de uma música sentindo o ritmo, brincadeiras
http://www.editoradobrasil.com.br/educacaoinfantil/letramento_e_alfabetizacao/educacao_infantil.aspx
http://www.editoradobrasil.com.br/educacaoinfantil/letramento_e_alfabetizacao/educacao_infantil.aspx
livres, ver e tocar o corpo, ou seja o fato de brincar é muito importante para as crianças, e se torna
um direito garantido na Declaração Universal dos Direitos da Criança, o brincar é muito importante no
processo de desenvolvimento das crianças.
Por muito tempo a matemática foi vista como uma aula onde se tem muita dificuldade de
aprendizado, alunos ficam preocupados, apreensivos quando aplica-se alguma atividade avaliativa,
fazendo com que muitos não gostem da matéria.
E com isso foi identificado que, desde a primeira infância, muitas crianças tinham aversão. É
neste momento que o lúdico entra nas escolas e é muito bem-vindo por todos que encaram como um
lazer, visto que desperta interesses no âmbito individual, de socialização, construindo conhecimento
e aflorando habilidades de natureza social, cognitiva e física. Ainda muitos professores d e hoje
receberam na escola a formação tradicional, ou seja, precisam de um processo de aprendizagem
para se tornarem o futuro educador, onde as escolas precisam também se adaptar em seus
ambientes para receber as novas tecnologias, ou seja, as escolas precisam também de suporte
necessário para aprendizagem lúdica dos alunos, um ambiente harmônico com ferramentas que
usarão para aquisição de conhecimento e lazer.
A ludicidade está ligada ao processo de desenvolvimento no nível potencial, a capacidade do
ser, ultrapassa os limites daquilo que estão habituados a fazer, daí entra outro fator, as crianças
de hoje, não possuem a mesma “liberdade” das crianças dos anos 90 , por exemplo, em
que em um fim de tarde, as praças, parquinhos e terrenos de areia, lotavam de crianças
empinando pipa, andando de bicicleta, brincando de elástico e socializando-se entre si, sem a
intervenção direta de um adulto, pelo contrário, as crianças de hoje, chegam na suas escolas
cruas, muitas são completamente possessivas, não sabem se organizar entre si e algumas
sequer sabem fazer uma roda ou andar em fila, não possuem equilíbrio para andar, correr, subir e
descer, para estas crianças, a escola é seu ambiente para “extravasar” um pouco e ter convívio
social com outros indivíduos da mesma idade.
Com uma metodologia cujo objetivo é problematizar as situações do dia a dia a Modelagem
matemática: tem como pressuposto a problematização de situações do cotidiano, propondo a
valorização do aluno no contexto social e procurando levantar problemas que sugerem
questionamentos sobre situações da vida. Levando em consideração, os recursos tecnológicos
também estão ao nosso favor, (televisão, internet, tablets) cientes que a acessibilidade está cada
vez mais precoce, estes itens podem e devem ser usados como metodologia de ensino. Mídias
tecnológicas: a utilização de recursos tecnológicos, como software, televisão, calculadoras,
aplicativos da internet, entre outros, favorecem as experimentações matemáticas e potencializam
formas de resolução de problemas.
O lúdico age de maneira positiva no desenvolvimento potencial e intelectual de cada
criança e cabe ao professor intervir da forma correta sem interferir na criatividade do ser em
construção, ele abre os horizontes, “tirar a criança do papel” fazendo-a olhar para o mundo ao seu
redor, demonstrando na prática que seu aprendizado será útil na sua rotina e por isso é importante
mesmo sendo criança, seja no textual ou na matemática, afinal não é só de palavras que
giram o mundo.
Diante do novo contexto de globalização, é preciso que os educadores sejam capazes de
buscar a formação continuada, sobretudo n o ensino da etnomatemática, a fim de promover um
ensino mais eficiente aos alunos s. Com isso, as novas ferramentas tecnológicas passam a ser mais
utilizadas de forma apta pelos educadores nas práticas pedagógicas, assim como os alunos se
tornam mais atraídos pela disciplina de Matemática, que muitas vezes não apresentam este potencial
de atratividade.
Neste caso, a Formação Continuada tanto em sua definição formal quanto informal
contribuem para o crescimento profissional do educador, além de também auxiliar em seu
desenvolvimento pessoal.
Assim, quando pensamos na avaliação no que tange o estudo da matemática, a partir da
Formação Continuada, o educador deve privilegiar o aluno não apenas em seus resultados, m as no
desenvolver da s questões, ou seja, o conceito aritmético deve ser apresentado utilizando o cotidiano
como referência, sendo esse método, parte do processo inclusivo de educação, que visa desenvolver
a s potencialidades do educando, privilegiando e corrigindo as possíveis falhas.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SILVA,Luciana Verêda e ANGELIM,Clenilson Panta. O Lúdico como ferramenta no ensino
da Matemática. Disponível em: https://www.somatematica.com.br/artigos/a65/
Acesso em 03 de março de 2022.
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Outra possibilidade
No decorrer dos anos podemos ver que este método tradicional vem tendo muitas
mudanças, como esta tendo tantas mudanças é preciso que os educadores busquem uma formação
continuada, sobretudo no ensino da etnomatemática, assim promovendo um ensino mais eficiente
aos alunos.
Ao usar as novas ferramentas tecnológicas faz com que os alunos fiquem motivados a uma
participação ativa e criativa. Atividades como jogar, ouvir a letra de uma música e sentir o ritmo, etc.
O brincar é importante para o desenvolvimento da criança .
Com as mudanças no ensino, os educadores têm buscado mais capacitação na formação
continuada para promover um ensino mais eficiente aos alunos. Com a tecnologia em alta, essas
novas ferramentas têm motivado os alunos a participação e aguçado ainda mais a criatividade deles
nas atividades com jogos, a brincadeira ajuda no desenvolvimento da criança e permite que a
execução das tarefas não sejam maçantes para as crianças, fazendo assim que aprendam com mais
prazer.
__________________________________________________________________________
UNIDADE - 3
De acordo com Zabala (2002, p. 35), “[...] a interdisciplinaridade é a interação de
duas
ou mais disciplinas, que pode ir desde a simples comunicação de ideias até a
integração recíproca dos contextos fundamentais e da teoria do conhecimento,da
metodologia e dos dados de pesquisa [...]”. Dessa forma, discorra de que maneira a
interdisciplinaridade pode condicionar o estudante a uma melhor compreensão,
aprendizagem das disciplinas curriculares, e quais problemas podemos encontrar no
desenvolvimento de projetos interdisciplinares.
A prática do ensino interdisciplinar entres as diferentes áreas do saber contribuem
para o estabelecimento das relações entre os saberes, demonstrando para o aluno
polissêmicas possibilidades de analisar, compreender e resolver questões sobre o
mesmo assunto utilizando saberes de outros conteúdos. A maioria dos ambientes
escolares ainda utilizam a metodologia do conhecimento fragmentado, causando no
estudante dificuldade de estabelecer relações entre os conteúdos. A
interdisciplinaridade funciona como uma cooperação entre diversas disciplinas que,
de alguma forma, traduzem-se em um mesmo conjunto de conceitos e métodos de
investigação.
________________________________
OUTRA POSSIBILIDADE:
A maioria dos ambientes escolares ainda utilizam a metodologia do
conhecimento fragmentado, causando no estudante dificuldade de estabelecer
relações entre os conteúdos. A prática do ensino interdisciplinar entres as diferentes
áreas do saber contribuem para o estabelecimento das relações entre os saberes,
demostrando para o aluno polissêmicas possibilidades de analisar, compreender e
resolver questões sobre o mesmo assunto utilizando saberes de outros conteúdos.
A interdisciplinaridade funciona como uma cooperação entre diversas disciplinas
que, de alguma forma, traduzem-se em um mesmo conjunto de conceitos e
métodos de investigação. Uma vez que:
Estas interações podem implicar transferências de leis de uma disciplina para
outra e, inclusive, em alguns casos dão lugar a um novo c orpo disciplinar,
como a bioquímica ou a psicolinguística. Podem os e ncontrar esta concepção
na configuração das áreas de Ciências Sociais e Ciências Experimentais no
ensino médio e da área de Conhecimento do meio no ensino fundamental
(ZABALA, 2002, p.351)
As interações entre as disciplinas têm um auto poder de comunicação de
ideias, métodos e teorias entre as diferentes áreas do saber, como nas ciências
sociais. Através das ciências sociais estudamos aspectos importantes relacionados
à formação social, suas origens, processos históricos, funcionamento, aspectos de
desenvolvimento, transformações sociais, econômicas, políticas etc. O professor
deve incentivar o aluno a compreender que o conhecimento é uma construção de
vários saberes e cada disciplina se conecta e contribui para a construção deste,
assim como a matemática pode ser analisado pelo ponto de vista histórico,
relacionado a história da matemática com os acontecimentos históricos, políticos,
econômicos e sociais, dessa forma fomentando a interação em grupo. De acordo
com (PAVIANI, 2005, p. 612):
A interdisciplinaridade é condição básica para uma formação profissional
flexível e adequada para o exercício de novas profissões, especialmente nos
dias de hoje. [...] A atuação profissional, dentro de padr ões elevados de
formação científica, depende da el aboração de métodos adequados de
intervenção e da busca e articulação e conhecimentos em mais de uma área
teórica. O bom desempenho de um administrador, por exemplo, precisa, além de qualidades
pessoais, de conhecimento de Matemática, de Economia,
de Direito, de Psicologia, de Sociologia e de outros
Entretanto desenvolver projetos interdisciplinares nem sempre é uma tarefa
fácil, pois podemos encontrar diversas dificuldades, como resistência e insegurança
por parte dos professores em desenvolver trabalhos que envolvam outras áreas, por
medo de não dominar outros conteúdos diferentes da sua disciplina, vencer a falta
de apoio da unidade escolar para desenvolver projetos, por exemplo, como feiras de
ciências e a mobilização dos professores de diferentes áreas para que os projetos
ocorram.
Na medida que relacionamos vários conteúdos formamos estudantes
capazes de agir no meio social e resolver qualquer tipo de problema, sendo assim a
interdisciplinaridade é uma importante ferramenta pedagógica que pode ser utilizada
para reinventar nossa prática pedagógica e atingir objetivos também em contexto
nacional.
_____________________________________________________________________
E OUTRA…
RESPOSTA:
O desenvolvimento de atividades interdisciplinares ajudam o aluno a
assimilar melhor o conhecimento, tendo em vista que o mesmo assunto é abordado
de diferentes formas, possibilitando assim ao aluno uma compressão de maior
dimensão sobre o tema e o desenvolver de um saber mais crítico.
Na vida em sociedade dificilmente um assunto pode ser resolvido apenas de
uma maneira, e a interdisciplinaridade prepara o aluno para a vida em sociedade,
ajudando-o a expandir o pensamento e observar que podemos abordar temas e
encontrar soluções se fazendo valer de diversas táticas e abordagens, além de
despertar o interesse de forma mais eficiente.
Os desafios da interdisciplinaridade são muitos, mas podemos destacar por
vezes a dissociação do conteúdo abordado com a realidade do aluno, tornando
assim a difícil compreensão, além disso podemos esbarrar na falta de interação
entre os professores fazendo com que o projeto torne-se mais individual do que
coletivo. Além do citado anteriormente, um projeto interdisciplinar requer um maior
preparo, já que envolve muitas disciplinas, e podemos encontrar dificuldade perante
ao planejamento e disponibilidade de tempo de todos os envolvidos.
É nosso dever como educadores buscar ferramentas que despertem nos
alunos o interesse e a curiosidade, assim contribuímos para o desenvolvimento da
vida em sociedade fora dos muros escolares.
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Metodologia e prática de matemática na alfabetização
A1:
- São quatro as etapas que o autor propõe: compreender o problema; planejar
sua resolução; executar o plano; e examinar a solução.
- A investigação matemática, segundo Ponte, Brocardo e Oliveira (2009) pode
ser tida como o ato de trabalhar conteúdos matemáticos a partir de questões
que, de alguma forma, despertem o interesse dos estudantes, mas que,
inicialmente, apresentam-se de maneira confusa.
O PAPEL DO PROFESSOR
Nos dias atuais, a figura do professor como único responsável por definir as
metodologias de ensino tem se tornado cada vez menos comum. A sala de aula tradicional, com
sua imagem clássica, está sendo gradualmente substituída por uma abordagem mais moderna e
dinâmica. No contexto atual, a matemática tem passado por mudanças constantes em suas
metodologias e métodos, a fim de tornar a teoria mais aplicável e contextualizada. A introdução
de elementos lúdicos no ambiente de aprendizagem é um recurso metodológico valioso, capaz
de motivar os alunos a participarem de forma ativa e criativa. Jogos, atividades corporais,
música e brincadeiras livres são exemplos de estratégias que têm se mostrado eficazes no
processo de ensino-aprendizagem. O ato de brincar, inclusive, é tão importante para o
desenvolvimento infantil que foi consagrado como um direito na Declaração Universal dos
Direitos da Criança. Portanto, é imprescindível valorizar o lúdico como uma ferramenta essencial
no processo de aprendizagem, especialmente no que se refere ao ensino de matemática.
A2:
1. Dentro de um contexto escolar, a atividade matemática se inicia a partir da
dialética entre professor e aluno mediante práticas voltadas para conteúdos
específicos. Nessa relação, os professores, muitas vezes, são abordados pelos
alunos com questões que, hoje, estão se tornando clássicas em sala de aula
matemática, como: Para que serve esse assunto ou onde vamos usá-lo? Por
mais que insistamos em respostas indicadoras da ideia de que a evolução da
ciência e da tecnologia foi possível por conta da matemática, muitas vezes, esse
argumento não convence. Então, uma possibilidade é buscar na arte argumentos
plausíveis para o entendimento da necessidade de um acesso a conteúdosespecíficos de matemática (PACHECO, 2008).
PACHECO, A. B. Matemática: equações e arte. Anais do 2º Simpósio Internacional de
Pesquisa em Educação Matemática (SIPEMAT), Recife - PE, 2008.
Sobre a presença da matemática na arte do pintor Alfredo Volpi, assinale com V as
alternativas verdadeiras e com F as alternativas falsas.
( ) Alfredo Volpi foi um artista cuja inteligência espacial era bastante desenvolvida, uma
vez que, ao analisar suas obras, é possível perceber que ele, na maioria das vezes,
buscava representar situações relacionadas ao seu convívio com os demais fazendo
uso, sobretudo, de elementos geométricos.
( ) Por se tratar de um artista cuja geometria é bastante presente nas obras, a
exploração das formas geométricas a partir das pinturas de Alfredo Volpi é uma
possibilidade para o professor do ciclo de alfabetização mostrar ao aluno como a
matemática não se relaciona com outros campos do conhecimento.
( ) Dentre as possibilidades de exploração de elementos da obra de Alfredo Volpi estão
a análise das figuras presentes, a determinação das figuras geométricas predominantes
nas obras, o estudo dos traços feitos pelo pintor, dentre outros aspectos.
( ) Por serem compostas por figuras de diferentes formas, tamanhos, cores e traços,
dentre outros elementos, as obras de Alfredo Volpi nas aulas de matemática podem
possibilitar uma discussão que envolva unidades de medidas e comparações, dentre
outros assuntos, além de apenas conceitos geométricos.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de respostas.
a. F, V, F, F.
b.F, F, F, F.
c.V, V, V, V.
d.V, V, F, V.
e. V, F, V, V.
2. Referente aos objetivos do ensino de geometria no ciclo de alfabetização, o
Conselho Nacional dos Professores de Matemática dos Estados Unidos da
América (NCTM) aponta, dentre outras coisas, que, com a geometria, as
crianças devem ser levadas a analisarem características e propriedades de
formas geométricas bidimensionais e tridimensionais, desenvolvendo
argumentos matemáticos acerca das relações geométricas estabelecidas; e
identificarem localizações e descreverem relações espaciais recorrendo à
geometria de coordenadas e a outros sistemas de representação (NCTM, 2000).
NCTM. National Council of Teachers of Mathematics. Principles and Standards for
School Mathematics. Reston, Va: NCTM, 2000.
Sobre o uso de recursos metodológicos para o ensino de geometria no ciclo de
alfabetização, é correto afirmar que:
a. ao fazer a seleção de objeto para o trabalho com conceitos geométricos em sala
de aula, é preciso ter cuidado para se escolher somente os objetos que possuam
formas geométricas regulares, caso contrário, não será possível se explorar a
geometria em sala de aula com as crianças.
b. conceitos de números, grandezas e medidas são pré-requisitos para que os
estudantes compreendam a aplicação de conhecimentos geométricos em
situações cotidianas. Assim, é importante que estes conhecimentos sejam
revisitados antes do trabalho com recursos como as caixas;
c. o uso de caixas para a exploração de conceitos geométricos é uma possibilidade
para o desenvolvimento do trabalho em sala de aula, no entanto, é preciso ser
cauteloso quanto às associações feitas. A caixa, por exemplo, não pode ser
chamada de quadrado, mas pode ser semelhante à figura de um cubo, ou um
armário não pode ser chamado de retângulo, pois é apenas semelhante a um
paralelepípedo;
d. antes de se explorar a geometria espacial em sala de aula, é necessário que os
estudantes já tenham conhecido todos os conceitos de geometria plana.
Portanto, a exploração de caixas e outros recursos só é adequado após todos os
conceitos de geometria plana já terem sido ensinados e aprendidos pelos
estudantes;
e. ao se utilizar a exploração de caixas como recurso metodológico, é importante
que as caixas selecionadas sempre sigam um padrão. De preferência, as caixas
devem ter o formato de paralelepípedos, caso contrário, não haverá conceitos
geométricos para serem discutidos com as crianças;
3. Sá, Freitas e Pires (2017) afirmam que a escola pode auxiliar, por meio de ações
educativas, o indivíduo a construir sua cidadania e ter acesso ao mercado de trabalho,
oferecendo atividades que proporcionem reflexões críticas, possibilitando que os
estudantes transcendam os muros escolares. No entanto, para que isso seja possível, é
imprescindível que, dentro desta escola, haja professores bem formados cientes de seu
papel na vida dos estudantes e tendo em mente os conhecimentos necessários para o
desenvolvimento de um trabalho pedagógico adequado.
SÁ, T. S.; FREITAS, L. A. R.; PIRES, A. C. Formação de professores para o ensino de
matemática nos anos iniciais do ensino fundamental I. Revista de Pesquisa
Interdisciplinar, v. 2, n. 2, 2017.
Sobre os saberes docentes é correto afirmar que:
a. é importante ressaltar que o uso de dobraduras de papel para o ensino de
geometria possibilita a exploração apenas de conceitos da Geometria Espacial.
Para se estudar conceitos da Geometria Plana é necessário utilizar outros
recursos.
b. o trabalho com noções geométricas a partir de dobraduras contribui para
aprendizagem de geometria, no entanto, antes de entrar neste tema é
necessário que as crianças já tenham estudado os conceitos de números e
medidas, caso contrário, não será possível que percebam semelhanças e
diferenças e identifiquem regularidades entre as figuras;
c. utilizar dobraduras de papel para o ensino de geometria não possibilitará que, de
alguma forma, as crianças do ciclo de alfabetização estabeleçam conexões entre
a matemática com outras áreas do conhecimento;
d. por meio do uso de dobraduras de papel ou origamis, vários conceitos
geométricos podem ser explorados com os alunos, como: reta, plano, ângulo,
diagonais e diferentes figuras geométricas. Porém, é importante ressaltar que o
professor sempre deve estar atento às crianças por conta do manuseio da
tesoura para a confecção de origamis;
e. o uso de dobraduras se caracteriza como uma forma atraente e motivadora para
se ensinar geometria, pois pode-se estimular o pensamento geométrico e a visão
espacial das crianças, propiciando uma experiência prazerosa, pois, ao construir
as figuras, a matemática se torna mais leve e de mais fácil compreensão;
4. Jogar determinado jogo ou brincar constituem um fato social e referem-se a
determinada imagem de criança e brincadeira de uma comunidade ou grupo de
pessoas específicos. Trata-se de uma atitude mental definida pelo que se denomina de
metalinguagem ou linguagem de segundo grau, ou seja, a brincadeira, ou o jogo,
compreende uma atitude mental e uma linguagem baseadas na atribuição de
significados diferentes aos objetos e à linguagem, comunicados e expressos por um
sistema próprio de signos e sinais (WAJSKOP, 1995).
WAJSKOP, G. O brincar na educação infantil. Cadernos de pesquisa, n. 92, p. 62-69,
1995.
Sobre as especificidades de cada uma das inteligências descritas por Gardner,
considere as seguintes afirmações:
I. A capacidade de perceber e fazer distinções no temperamento, humor, motivações,
desejos e sentimentos de outras pessoas está relacionada à inteligência interpessoal.
Associa-se esta inteligência à empatia, à relação com o outro e sua plena descoberta.
Esta inteligência caracteriza psicoterapeutas, políticos, dentre outros.
II. A inteligência sonora ou musical também é categorizada na teoria de Gardner.
Segundo o autor, associa-se esta inteligência à capacidade de perceber, discriminar,
transformar e expressar formas musicais ou dos sons de um modo geral. Inclui
sensibilidade ao ritmo, tom ou melodia, e timbre de uma peça musical.
III. Diferentemente da inteligência interpessoal, a intrapessoa está ligada ao
autoconhecimento, à percepção de identidade e a capacidade de agir de maneira
adaptativa com base neste conhecimento. Está ligada também à autoestima e à
compreensão plena do “eu”, assim como à capacidade de discernir e discriminar as
próprias emoções.
É correto o que se afirma em:
a. III, apenas.
b. I e III;
c.I, II e III;
d. II, apenas;
e. I e II;
5. A teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner não é um modelo
pedagógico, mas sim cognitivo, considerando que a teoria não determina que
professores tenham que ensinar seus conteúdos de várias maneiras diferentes
(correspondentes a cada uma de suas inteligências), o que seria inviável na prática
pedagógica de qualquer professor. Assim, o professor, ao planejar uma atividade, não
incitará uma ou duas inteligências, pois deverá refletir e organizar o mesmo conteúdo
sob diferentes maneiras de aprendê-lo, e umas das formas de fazer isso, baseando-se
na teoria das Inteligências Múltiplas, seria por meio do uso de rotas de acesso (TARSO;
MORAIS, 2011).
TARSO, R.; MORAIS, D. Rotas Alternativas de Aprendizagem: uma
ferramenta para o ensino instrumental. Anais do X Encontro de
Ciências Cognitivas da Música. Universidade Vale do Rio Verde,
2011.
Sobre o uso de rotas de acesso para o estudo de diferentes
conhecimentos matemáticos, considere a seguinte colocação:
Nas aulas de matemática, há a necessidade de constantemente
estar se desenvolvendo um raciocínio científico, __________ e
dedutivo, raciocínio este característico da inteligência __________.
No entanto, conceitos de geometria, por exemplo, podem ser
explorados por meio da construção de maquetes. Tais maquetes
serão de fácil elaboração por alunos que possuam, como
predominante, a chamada inteligência __________, ou seja, com
habilidades para se situar no __________ e efetuar comparações
precisas entre o que está sendo representado na maquete.
Assinale a alternativa que apresenta os termos que, em ordem,
completam adequadamente o excerto acima.
a. indutivo; lógico-matemática; espacial; espaço.
b. indutivo; lógico-matemática; cinestésico-corporal; espaço.
c. indutivo; espacial; lógico-matemática; espaço.
d. espacial; lógico-matemática; indutivo; espaço.
e. indutivo; lógico-matemática; espaço; espacial.
10. Ventura e Vicente (2010) mostram que o uso de caixas de papelão podem ser uma
ferramenta alternativa e concreta para o ensino de geometria tornando o ensino mais
atrativo e significativo para o aluno, além de possibilitar a aplicabilidade do conteúdo em
sala de aula e na resolução de problemas em situações reais do cotidiano do aluno.
Além dos conceitos de geometria plana e espacial, este uso permite desenvolver outros
conceitos, como os sistemas de medidas (linear, superfície, volume, capacidade e
massa), entre outros.
VENTURA, A.; VICENTE, A. O Ensino da Geometria com o Uso das Embalagens.
Ciências–Matemática, Especialização: Didática e Metodologia de Ensino. Atuando na
Educação Básica do Estado do Paraná. Professor PDE, 2010.
Sobre alguns conceitos de geometria, assinale com V as alternativas verdadeiras e com
F as alternativas falsas.
( ) Todos os sólidos são formados pela união de figuras planas, as quais podem ser
identificadas por meio da planificação.
( ) Um sólido geométrico (geometria espacial) é formado pela união de figuras planas
(geometria plana). Uma caixa, em forma de cubo, por exemplo, é formada pela união de
oito quadrados.
( ) Ao planificarmos um sólido geométrico, utilizando uma caixa como recurso
metodológico, temos acesso a uma série de figuras planas que podemos explorar. Com
a planificação de um cilindro, por exemplo, teremos um retângulo e dois círculos.
( ) O uso de caixas como ferramenta metodológica é importante. No entanto, há uma
limitação que precisa ser levada em conta: independente do formato de caixa escolhido,
sempre poderão ser estudados retângulos e quadrados, ficando de fora todas as outras
figuras.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de respostas.
a. F, V, V, F.
b. V, V, F, F.
c. V, F, F, V.
d. V, F, V, F.
e. V, V, V, F.
7. Durante muito tempo o conceito de inteligência foi caracterizado por um padrão
único: acreditava-se que as pessoas nasciam com uma determinada quantidade de
inteligência, essa quantidade dificilmente poderia ser alterada, em detrimento de seu
caráter genético, sendo a inteligência mensurável por meio dos chamados testes de
Quociente de Inteligência (QI) ou instrumentos semelhantes, conforme sugerido por
diferentes estudiosos da área de psicologia e educação (ALVES; BRENNAND;
SOARES, 2016).
ALVES, R.; BRENNAND, E.; SOARES, I. Conectando inteligências múltiplas através de
aplicações interativas na formação de gestores. Gestão & Aprendizagem, v. 4, n. 2, p.
11-33, 2016.
Sobre a relação entre as inteligências múltiplas e a educação é correto afirmar que:
a. é relevante reconhecer e estimular as várias inteligências humanas, assim como a
complementaridade e integração entre elas. Portanto, o propósito da escola não dever
ser o de desenvolver essas inteligências, mas apenas identificá-los e classificá-los;
b. com a Teoria das Inteligências Múltiplas não é possível elaborar uma reflexão sobre
modos de utilizar esse referencial no ensino-aprendizagem, pois a instituição
educacional, conhecendo as combinações de inteligências dos estudantes, pode
proporcionar aprendizagens significativas para os alunos e ajudá-los na escolha dos
recursos mais adequados;
c. segundo a Teoria das Inteligências Múltiplas, a escola ideal deve se basear em
algumas suposições, como o fato de que todas as pessoas têm os mesmos interesses e
habilidades, e aprendem da mesma maneira;
d. considerando os pressupostos da teoria das inteligências múltiplas, um dos papéis do
professor é se preocupar com aquelas crianças que não brilham nos testes
padronizados, e que, consequentemente, não possuem nenhum tipo de inteligência.
e. todos os indivíduos possuem em sua bagagem genética algumas habilidades básicas
em todas as inteligências, porém, a forma como tais inteligências irão se desenvolver
em cada indivíduo será motivada tanto por fatores genéticos e neurobiológicos quanto
por condições ambientais;
6. A Teoria das Inteligências Múltiplas foi desenvolvida por Howard Gardner que,
insatisfeito com a visão tradicional de inteligência, passou a estudar diversos fatores
que pudessem, de alguma forma, influenciar no desenvolvimento da inteligência de um
sujeito. Como os sujeitos são diferentes e os fatores também, consequentemente, as
inteligências possíveis não são únicas. Os fatores estudados pelo autor envolvem o
desenvolvimento de diferentes habilidades, a análise de lesões cerebrais e um estudo
sobre o desenvolvimento cognitivo dos seres humanos ao longo dos últimos milênios
(GARDNER, 1999).
GARDNER, H. Inteligência um conceito reformulado. Editora Objetiva, 1999.
Sobre a Teoria das Inteligências Múltiplas, relacione as colunas a seguir.
(1) Inteligência Espacial
(2) Inteligência Cinestésico Corporal
(3) Inteligência Interpessoal
(4) Inteligência Intrapessoal
( ) Capacidade de o sujeito utilizar o próprio corpo para expressar diferentes ideias e sentimentos.
( ) Capacidade de conhecer-se e estar bem consigo mesmo, de administrar os próprios sentimentos
a favor de seus projetos.
( ) Capacidade de reproduzir, por meio de desenhos, situações reais ou mentais; organizar
elementos visuais de forma harmônica; capacidade de situar-se e localizar-se no espaço.
( ) Capacidade de compreender as pessoas e de interagir bem com os demais, ou seja, ter
sensibilidade para o sentido de expressões faciais, voz, gestos e posturas de habilidade para
responder de forma adequada à determinada situação.
Assinale a alternativa que apresenta a correlação verdadeira.
a. 2, 4, 1, 3.
b. 4, 2, 1, 3.
c. 2, 3, 1, 4.
d. 3, 2, 1, 4.
e. 2, 4, 3, 1.
8. O Referencial Nacional Curricular para a Educação Infantil ressalta que as crianças
aprendem por meio da prática, ou seja, para aprenderem medidas, precisam de alguma
forma medir. O ato de medir pode envolver observação, experimentação e comparação
entre diferentes medidas. Assim, uma série de materiais podem ser utilizados pelos
professores para o estudo das medidas, como fita métrica, balança, régua, dentre
outros. Questões como “quantas vezes é maior? “qual é a altura?”, “qual é a distância?”,

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