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Doenças Etiologia Causas Sinas clínicos Diagnostico Tratamento Consequências Estomatite – Glossite - Gengivite Estomatite - Inflamação da mucosa oral Glossite - Inflamação da mucosa da língua Gengivite - Inflamação da mucosa oral da gengiva - Neoplásicas, corpo estranho, infecciosas, metabólicas, toxinas, trauma e doenças autoimunes - Sialorreia, halitose intensa, anorexia, gengiva eritematosa, inapetência, disfagia, movimentos de mastigação excessivos, esfregar patas no rosto ou a face no chão, febre, ulceras, hemorragia, necrose e queda de partes da língua, petéquias gengivais, placas brancas, nódulos, aumento de linfonodo periférico - Exame da cavidade oral - Animal anestesiado se consegue observar melhor a cavidade oral par busca de corpos estranhos na base da língua e dentes molares - Investigar causas sistêmicas, renais e virais - Avaliação periodontal - TRATAR SEMPRE A DOENÇA DE BASE - Antibióticos sistêmicos: amoxicilina, cefalexina, metronidazol - Antifúngicos: cetoconazol, nistatina - Anti-sépticos orais: clorexidina 0,2%, peróxido de hidrogênio 1%, iodo povidine em salina 1:10 - Analgesia: dipirona, cloridrato de tramadol - Dieta pastosa à líquida, que é fácil de deglutir - Sonda nasogástrica ou esofágica se necessário Esofagite - É um distúrbio inflamatório agudo ou crônico da mucosa do esôfago -Vômitos persistentes, fármacos (doxicidima) podem fazer esofagite/estenose esofágica, corpo estranho (animal que come meia, camisa por exemplo), refluxo gastroesofágico (pos anestesia geral) - anorexia, salivação, regurgitação, na crônica tem perda de peso Estenose cicatricial por refluxo - anamnese, radiografias, esofagoscopia, biopsia e diagnostico definitivo - Antiácidos (omeprazol e famotidina) - Pró-cinéticos (cisaprida) pra melhorar a motilidade - Protetores de mucosa : Sucralfato - Antibióticos contra anaeróbios, vai ser usado em casos necessários - Gastrostomia à cirurgia: hérnia de hiato Megaesôfago - Dilatação esofágica moderada à grave com peristaltismo ineficiente ou até ausente, ocorre em Regurgitação, Apetite voraz (por estar em constate desidratação), Sialorréia, Tosse, - Radiografias simples ou contrastadas - tratar etiologia de base quando houve - Posicionamento na hora de alimentar - Bipedal Megaesôfago raças de grande porte e pode ser congênito, adquirido idiopático (sem causa especifica) ou secundário - E as raças mais comum de encontrar megaesôfago congênito são: Schnauzer, Pastor Alemão, Dogue alemão, Dálmata e Siames Pneumonia aspirativa, Cansaço - no exame físico: caquexia, cripitações/sibilos pulmonares - Procinéticos − Metoclopramida (plasil) (0,5 mg/Kg/TID) − Cisaprida (0,1 a 0,5mg/kg/VO /BID) - Protetores gástricos − Omeprazol 1mg/kg/SID ou BID − Tratar pneumonia por aspiração Antibioticoterapia (Amoxicilina + Clavulanato, Doxiciclina Megaesôfago congênito - Apresentam sintomas desde o nascimento, observado após o desmane - Animal aceita mal o alimento solido e o regurgita - Pneumonia por aspiração - Desnutrição - Dilatação generalizada do esôfago não associada à obstrução Megaesôfago secundário adquirido - Devido a uma manifestação principal - Persistência do ducto arterioso (PDA) - Causas neuromusculares juncionais: − Botulismo, Tétano, Cinomose, Toxicidade por anticolinesterásicos Neuropatias periféricas − Polirradiculoneurite, Disautonomia, Megaesôfago secundário adquirido Polineurites, Lesão do nervo vago Doenças/causas musculares − Poliomiosite, Dermatomiosite, Hipoadrenocorticismo, Hipotiroidismo, Lupus eritematoso sistêmico, caquexia Gastrite crônica - Vomito intermitente ou persistente que falhou em responder a terapia - persistência dos sinais por 3 semanas -Só consegue diferenciar uma da outra pela anamnese e endoscopias -Acontece em ambas as lesões gástricas por que se tem incapacidade do mecanismo de defesa de proteger essa mucosa gástrica - As lesões são provocadas pelo acido gástrico, ácido biliares, soluções hipertônicas e outras substâncias lesivas, que pode ser causada por uma ingestão do próprio paciente como o uso de anti – inflamatório, antibióticos, plantas toxicas - causas primarias: Paciente com hipersensibilidade alimentar ou ate parasitaria e ate mesmo causas que não saberemos por causa da gastrite aguda, e idiopáticas (Que surge espontaneamente, sem que a sua origem seja conhecida) - Vomito crônico – bile e jejum prolongado provoca, Síndrome do retardo no esvaziamento gástrico, Alimento parcialmente digerido, Distensão abdominal e Emaciação - Sinais de outras enfermidades sistêmicas – endócrinas e geniturinário - Erosões ou úlceras gástricas – defeitos superficiais da mucosa que não penetram na lamina muscular da mucosa e penetram profundamente na camada muscular da mucosa - Histórico, exames laboratoriais, exames de imagem, parasitológico e biopsia -Sempre tentar achar a etiologia de base - Dar pouco alimento, mas várias vezes ao dia Fluidoterapia – jejum hídrico e alimentar, e controlar a desidratação - Antieméticos – Metoclopramida, Ondansetrona e Maroptant - Inibidor da bomba de prótons – Omeprazol l (0,5 a 1 mg/kg SID ou BID) - Protetores de mucosa - Sucralfato 500mg a 1 g /BID/ VO (cão) e250-500 mg BID/ VO (gato) Gastrite aguda - É uma lesão direta na barreira da mucosa gástrica aumentando a secreção de ácidos gástricos, retardando a renovação do epitélio gástrico, e com isso fazendo até diminuição de muco - Só consegue diferenciar uma da outra pela anamnese e endoscopias -Acontece em ambas as lesões gástricas por que se tem incapacidade do mecanismo de defesa de proteger essa mucosa gástrica - As lesões são provocadas pelo acido gástrico, ácido biliares, soluções hipertônicas e outras substâncias lesivas, que pode ser causada por uma ingestão do próprio paciente como o uso de anti – inflamatório, antibióticos, plantas toxicas - Alimentar, infeccioso, bacteriana, drogas, parasitarias, química/toxinas, doenças sistêmicas, corpo estranho - Vomito, desidratação, anorexia, dor abdominal e sensibilidade - anamnese, exame físico, radiografias, ultrassonografia abdominal, endoscopia e biopsia -Sempre tentar achar a etiologia de base - Dar pouco alimento, mas várias vezes ao dia Fluidoterapia – jejum hídrico e alimentar, e controlar a desidratação - Antieméticos – Metoclopramida, Ondansetrona e Maroptant - Inibidor da bomba de prótons – Omeprazol l (0,5 a 1 mg/kg SID ou BID) - Protetores de mucosa - Sucralfato 500mg a 1 g /BID/ VO (cão) e250-500 mg BID/ VO (gato) Dilatação vólvulo gástrica - Conhecida também como torção gástrica - É uma condição aguda, caracterizada Fator de risco - Acomete mais raças grandes ou gigantes, ingestão rápida dos alimento e única refeição diária. Distensão abdominal aguda, Tentativas improdutivas de vômito, Hipersalivação, Exame clínico: som timpânico à percurssão e Radiografias - Choque, fluidoterapia (80ml/kg/h) - Antibióticos - Cefalosporinas (15- Dilatação vólvulo gástrica por posicionamento inadequado do estomago, e se tem uma fermentação excessiva e muito acúmulo de gas e ar - O paciente tem uma pressão intragastrica aumentada e pode chegar a choque - Possui grande risco de óbito Agitação/esturpor/coma e Choque/emergência 30mg/kg TID); Ampicilina (10-20mg/kg QID)+ enrofloxacina e Descompressão gástrica (sondagem - Cirurgia - Gastropexia(fixação do estômago à parede abdominal) Diarreias - alterações ou intolerâncias dietéticas, medicamentos, toxinas, parasitos intestinais, agentes infecciosos (bactérias, vírus e riquétsias), além de distúrbios sistêmicos ou metabólicos Diarreia: aumento do conteúdo de água nas fezes, acompanhado de dor e aumento na frequência de defecações e no volume fecal Diarreias mais agudas: tem início abrupto e com duração de até 7 dias, sem sinais clínicos as vezes ou leve - Perda de peso : ID - Frequência de defecação aumentada em ID e IG - Urgência em defecar: IG - Tenesemo presente no IG - Muco presente no IG - Hematoquezia presente no IG - Esteatorreia presente no ID - Perda de fluidos, eletrólitos, proteínas e hemácias no interior do lúmen intestina - O paciente pode ter desidratação, choque hipovolêmico, distúrbios eletrolíticos e acidobásicos Enterites virais - Parvovírus canino (CPV-2) - Vírus da parvovirose canina (CPV) e o Canine parvovirus (CPV) - Subtipos: CPV – 2; CPV – 2b e CPV – 2c - Resistente no ambiente até 6 meses, resistente a detergentes - - Causa diarreia aguda, tem infecção via orofecal, replicação em linfonodos, viremia e intestino (células da cripta das vilosidades) - sinais amostra de 4-7 dias após a infecção -filhotes ate 6 meses -anorexia/depressão, febre, vomito, diarreia, desidratação e hipotermia - histórico, teste rápido, sorologia, PCR, anemia, hipocalemia, azotemia pre renal, Leucopenia, neutropenia e linfopenia - Sintomático/Suporte - modicação da dieta - probióticos/prebioticos - anti eméticos/anti ácidos - antibióticos -sulfas, cefalosparinas - metronidazol - O antibiótico não é para o vírus e sim para as lesões que o vírus causa e fazem infecções segundarias intestinais Colite crônica Estão associadas a dieta e intolerância alimentar, parasitarias: Trichuris vulpis e bacteriana: Clostridium perfringens Diarréia que responde a antibiótico à melhora com administração de antibióticos Alergia alimentar, que melhora com uma dieta de exclusão e hipoalergênica. Doença inflamatória intestinal (DII), na qual a biopsia (so diagnostica se feito) mostrará sinais de inflamação e a qual melhorará com dieta específica e fármacos imunossupressore – tem paciente que so melhora se fizer imunossupressão -Coproparasitologico - Hemograma - Albumina serica - Endoscopia - Troca da dieta para aquele paciente que não tem condição de fazer endoscopia e com isso faz um diagnostico terapêutico Doença intestinal inflamatória - Etiologia desconhecida - complexa interação entre sistema imune, dieta, população bacteriana intestinal e outros fatores ambientais - Conjunto de doenças intestinais crônicas que acometem a lâmina própria da mucosa pelo infiltrado difuso de células inflamatórias - o trato gastrointestinal (TGI) torna-se cronicamente irritado e inflamado - A enterite linfocíticaplasmocítica - A inflamação crônica do intestino delgado causa alterações na arquitetura da mucosa intestinal desencadeando síndrome de má absorção - perda de peso crônica, vomito, diarreia, letargia e hiporexia Ultrassonagrafia Endoscopia/colonoscopia Biopsia Diagnostico de exclusão – Faz hemograma, entra com antibiótico e não melhora, ai entra com a troca de dieta - Dietas hidrolisadas – fibras - ATB - metronidazol - Terapia imunossupressiva – corticosteróides e ciclosporina Sulfassalazina - colites linfoplasmocíticas Animais com hipoalbuminemia, anemia, leucocitose marcante pode ter doença mais grave Doença intestinal inflamatória é a forma mais comum, seguida da enterite eosinofílica e da enterite granulomatosa Obstrução intestinal Corpo estranho ou Intussuscepção – A obstrução pode ser parcial ou total, Hiper parasitoses e Diferenciar de hipomobilidade (ileio paralitico) - vomito com ou sem anorexia - diarreia pode ser visto melena em caso intussuscepção - Obstruções altas, podem apresentar vômitos em “jatos” com odor fétido e com conteúdo oriundo do intestino - Intussuscepção - palpação dolorosa e com possível identificação de estrutura firme (salsicha) Diferenciar de Íleo Paralítico - Raio-X - acúmulo de gás anterior à obstrução - Raio-X contrastado - intussuscepção e pouco indicado nos corpos estranhos -Ultrassonografia - observação de múltiplas camadas sobrepostas - correção cirurgica - cuidados com lesão de reperfusão
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