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ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DE VITÓRIA CENTRO UNIVERSITÁRIO FAESA CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA ALESSANDRA SOUSA CURVACHO ANGÉLICA DE OLIVEIRA ARAÚJO GABRIELA PITTOL DALA BERNARDINA ISABELLE CRISTINA PEREIRA PASSOS LÍVIA GARCIA DO NASCIMENTO MARIANA ALBUQUERQUE NASCIMENTO CICLO DA FEBRE AMARELA VITÓRIA 2022 ALESSANDRA SOUSA CURVACHO ANGÉLICA DE OLIVEIRA ARAÚJO GABRIELA PITTOL DALA BERNARDINA ISABELLE CRISTINA PEREIRA PASSOS LÍVIA GARCIA DO NASCIMENTO MARIANA ALBUQUERQUE NASCIMENTO CICLO DA FEBRE AMARELA Trabalho acadêmico do Curso de Graduação em Medicina Veterinária, apresentado ao Centro Universitário Faesa como parte das exigências da disciplina Epidemiologia e Saúde Pública, sob orientação do professor Gabriel Nunes de Sales Correa. VITÓRIA 2022 A febre Amarela é uma doença viral, cujo vírus pertence ao gênero Flavivirus que é transmitida para primatas humanos através da picada de dois mosquitos vetores, um da área urbana e o outro da área silvestre. Essa doença possui dois ciclos distintos: ciclo urbano e ciclo silvestre. Ciclo Silvestre: Neste ciclo temos primatas não humanos como reservatórios da doença. Esses animais são considerados espécies sentinelas e podem desenvolver a sintomatologia da doença, indicando a área onde habitam como uma área de risco para a ocorrência da doença. Mas vale ressaltar que apesar de serem reservatórios do vírus, os primatas não transmitem a doença diretamente. Para que a disseminação ocorra é necessário que haja um vetor. O vetor do ciclo silvestre é um mosquito do gênero Haemagogus que ao picar o animal infectado passa a ser um portador do vírus, transmitindo-o de um primata para outro e do primata para o homem. Ciclo Urbano: O homem, ao ser picado pelo Haemagogus na área silvestre, passa a ser o hospedeiro definitivo do vírus e apresenta a doença sintomática. No meio urbano, o homem terá contato com o mosquito Aedes Egypti, mesmo transmissor da dengue, que ao picar o hospedeiro passa a ser um vetor de Febre Amarela dentro do meio urbano. A sintomatologia da doença consiste em febre, calafrios, dores no corpo, cefaleia, icterícia, fadiga, náuseas, vômitos e em casos graves podem ocorrer hemorragia e falência múltipla de órgãos. Ainda não há tratamento específico para a doença, sendo tratado apenas a sintomatologia. A prevenção existe. A vacina da Febre Amarela é a única forma de evitar contrair a doença. Imagem 1: Área de estudo escolhida. Local: plantações aos redores do pátio da biblioteca da FAESA, possível local de ocorrências da febre amarela, uma doença infecciosa causada por um arbovírus denominado Flavivírus. Imagem 2: Início do ciclo silvestre. O primata não humano (reservatório de Flavivírus) infectado se encontra assintomático e não transmite a doença. Imagem 3: Mosquito Haemagogus. Este animal é o principal vetor da doença no ciclo silvestre. Possui hábitos silvestres e se alimentam tanto no solo quanto no alto das árvores. Imagem 4: O mosquito Haemagogus pica o primata não humano que é reservatório de Flavivírus e passa a ser um portador do mesmo, podendo transmiti-lo a partir desse momento. Imagem 5: Primata humano passeia aos redores da mata Silvestre e é picado pelo Haemagogus e infectado pelo Flavivírus e passa a ser hospedeiro. Imagem 6: Hospedeiro humano de Flavivírus apresentando a doença da Febre Amarela agora em área urbana, onde se inicia o 2º ciclo. Imagem 8: Mosquito Aedes Aegypti presente em área urbana, não é portador de Flavivírus, mas pica um hospedeiro contaminado e passa a ser um vetor de área urbana transmitindo para indivíduos saudáveis.
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