Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sumário Lesões esportivas:Lesões esportivas: incidência e prevalênciaincidência e prevalência ......................................... .........................................pág. 03pág. 03 Um mercado, duas demandas ........................ ........................pág.07 A atuação direta nas lesões ................................ ................................pág. 10 Diferencie-se! ........................................................................................................................................pág. 13 Confira nosso guia e clique para ir para a página que você quer Lesões esportivas: incidência e prevalência As lesões esportivas são um nicho de mercado considerado por muitos como desafiador. Elas englobam não só os ferimentos acumulados por atletas em treinos ou competições esportivas, mais toda e qualquer lesão obtida durante uma atividade física. E a tendência é que elas cada vez mais aumentem, já que o número de pessoas que se exercitam tem aumentado. Na pesquisa Vigitel 2019, verificou-se que 39% da população das grandes cidades pratica mais de 150 minutos de atividade física como lazer. Em 2009, o percentual era de 14,7%, ou seja, o índice mais do que dobrou em uma década. E quando esses pacientes desenvolvem lesões, elas pedem um tipo diferente de atenção, já que, diferentemente do que os atletas, eles não possuem um acompanhamento tão próximo de treinador e equipe técnica. Lesões esportivas profissionais Quando falamos em lesões no esporte profissional, encontramos diversos tipos, que variam conforme a modalidade. Nas Olímpiadas do Rio em 2016, por exemplo, 8% dos 11.274 atletas presentes sofreram pelo menos uma lesão, seja em treinamento ou durante uma competição, conforme estudo publicado no British Journal of Sports Medicine em 2017. Dentre elas: • 139 foram no joelho, 108 na coxa, 103 no tornozelo, 94 na face e 90 nas pernas • 187 envolveram entorse e ruptura ligamentar, 178 foram contusão ou hematoma, 168 foram distensões ou rupturas musculares, 152 envolveram laceração, abrasão ou lesão de pele e 112 tendinoses e tendinopatias • 28% delas foram devido a contato com outro atleta, 21% foram traumas sem contato e 19% devido a uso excessivo com início gradual • 221 delas afastaram os atletas por mais de uma semana de suas atividades, enquanto 60% delas não afastaram os atletas dos jogos nem por um dia Quando olhamos para estas 221 lesões graves, os cinco principais tipos foram: • 65 distensões musculares • 57 entorses e rupturas ligamentares • 24 fraturas • 15 deslocamentos ou subluxações • 12 lesões de menisco ou cartilagem Já as lesões amadoras... Um estudo conduzido com 585 participantes da Atlética da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), entre 1993 e 2003, mostrou que 49,91% dos atletas amadores apresentaram algum tipo de lesão. Esses atletas estavam expostos a treinos diários. Para os especialistas: “O fato de muitos dos atletas não realizarem atividades esportivas ou realizarem atividades esportivas não competitivas antes de ingressarem na faculdade pode ser um fator de risco para novas lesões, visto que estes atletas não possuem um trabalho muscular prévio adequado e nem treinamento educativo de base para suportar a alta carga dos treinamentos”. No estudo, as lesões mais encontradas foram: • Ligamento cruzado anterior (12,7%) • Lesão ligamentar tornozelo (12,3%) • Fraturas de dedos da mão (8,9%) • Fratura de estresse na tíbia (6,2%) • Luxação gleno umeral (4,8%) Um mercado, várias demandas Como pudemos perceber, existem dois públicos bem distintos, porém com necessidades importantes quando falamos em lesões esportivas. De um lado, os atletas profissionais, que possuem uma alta performance, e por isso estão expostos a determinados tipos de lesões por repetição. Além disso, eles precisam prevenir lesões ou atenuá-las ao máximo em momentos de competição, para que elas não tirem o atleta de competição por tanto tempo. Já o esportista amador, por outro lado, corre mais riscos de lesões por muitas vezes não ter uma preparação prévia para o esporte que pratica. Além disso, nem sempre ele faz acompanhamento com algum médico que o oriente a realizar exercícios de fortalecimento e a observar seus movimentos nos treinos e nas competições. O trabalho do ortopedista esportivo é justamente saber como atuar adequadamente nesses dois contextos tão semelhantes e ao mesmo tempo tão distintos. Fora isso, ainda há dentro da especialização em medicina esportiva, o papel de promover a atividade física para quem não a pratica (os sedentários), indicando como eles devem começar, qual a melhor modalidade e pontuar os principais benefícios. Atleta profissional • Tratamento e acompanhamento da recuperação de lesões esportivas • Prevenção de possíveis lesões em sua prática Esportista amador • Acompanhamento para perceber possíveis riscos de lesões • Tratamento de ferrimentos causados pela prática • Indicação de cuidados para prevenção dessas lesões Sedentário • Indicar atividade física enquanto prevenção a doenças crônicas • Determinar, junto ao paciente, qual seria a melhor atividade física para ele A atuação direta nas lesões Quando falamos em lesões esportivas, existem diversas opções de tratamentos, cirúrgicos ou não. Aqui entram também as opções dentro da medicina regenerativa musculoesquelética, as cirurgias artroscópicas que são menos invasivas e muitas outras inovações que cada vez mais se multiplica dentro da medicina. Além disso, a equipe multidisciplinar é importante no tratamento rápido, afim de tirar o mínimo possível esse atleta do ambiente esportivo. Dr. Rodrigo Sasson Coordenador da Pós-Graduação em Medicina do Exercício e do Esporte do Cetrus e médico do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e da Seleção Brasileira de Ginástica Artística “Ter as noções multidisciplinares é o mais importante, desde o entendimento da anatomia, avaliação física, com complementação usando exames (como RM e US), entendimento do tipo e características da lesão, protocolos multidisciplinares com exercícios de fisioterapia e preparação física e por fim a medicina regenerativa com seus procedimentos e equipamento para melhor tratamentos do atleta” No entanto, mais complexa ainda é a necessidade da prevenção desse tipo de problema. Sabemos que quando um atleta lesiona alguma articulação, seja músculo, tendão, cartilagem ou qualquer outra estrutura, ela não será 100% como era antes. Portanto, preveni-las ou trabalhar para minimizá-las é essencial dentro disso e um ponto de grande atenção para os profissionais dessa área. Além disso, a prevenção também ocorre quando o esportista já se lesionou anteriormente já que aquela região fica mais suscetível a ser atingida ou apresentar falhas. Sasson reforça como para isso a equipe multidisciplinar: “com a avaliação do médico, atuação do fisioterapeuta, adaptação dos planos do treinador, fortalecimento muscular, preparação física focada e, principalmente, a preparação mental para ele conseguir lidar com aquela dificuldade que surgiu no caminho”, comenta o especialista. Mesmo com o atleta amador, que normalmente já chega ao médico lesionado, é possível trabalhar para que ele apresente menos problemas futuros, tanto naquela articulação, como nas outras. Prevenir é preciso Diferencie-se! Para atuar nessa área, existem diversas especializações que podem ser feitas: A primeira especialidade que vem a cabeça quando falamos em lesões esportivas é a em Medicina do Esporte e do Exercício. De fato, esse profissional é preparado para lidar tanto com o atleta profissional quando com o amador, tendo uma formação abrangente não só na medicina e ortopedia, mas até mesmo estudando mais sobre a nutrição, fisioterapia e a psicologia de quem pratica exercícios. Medicina Esportiva Interessado?Clique aqui e Saiba mais sobre a Pós do Cetrus! Se seu interesse é mais em tratar lesões, dentro da Medicina Regenerativa há uma série de possibilidades para cuidar desse tipo de problema de formas menos invasivas, já que ela foca na regeneração dos tecidos. Dentro dela, existe a vertente musculoesquelética que é praticada em grandes centros do mundo, como na Mayo Clinic, University of Pennsylvania, Mont Sinai, entre outros. Medicina Regenerativa Musculoesquelética Interessado? Clique aqui e Saiba mais sobre a Pós do Cetrus! Aprender a avaliar bem as estruturas musculoesqueléticas ao ultrassom acrescenta ao médico uma ferramenta muito importante e prática para diagnosticar lesões esportivas. O ultrassom tem a vantagem de possuir aparelhos portáteis, que podem ser levados a qualquer lugar e a permitir uma avaliação mais imediata da situação, mesmo que depois o encaminhamento para outros exames seja necessário. Ultrassonografia Musculoesquelética Interessado? Clique aqui e Saiba mais sobre a Pós do Cetrus! Referências bibliográficas 1. Soligard T, Steffen K, Palmer D, et al. Sports injury and illness incidence in the Rio de Janeiro 2016 Olympic Summer Games: A prospective study of 11274 athletes from 207 countries. British Journal of Sports Medicine. 2017;51:1265-1271. 2. Rosa B, Asperti A, Helito C, et al. Epidemiologia das lesões esportivas dos atletas amadores universitários de um único centro. Acta Ortop Bras. 2014;22(6):321-4 Saiba mais em nosso site www.cetrus.com.br http://www.cetrus.com.br
Compartilhar