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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD Disciplina: Literatura na Formação do Leitor Coordenadora: Anna Carolina da Matta Machado Nome: Camila Martins da Costa Guimarães dos Santos Polo: São Pedo da Aldeia ( x ) individual ( ) dupla ( ) trio Avaliação a Distância 2 (AD2) – 2023.1 Caras/caros estudantes de Literatura na Formação do Leitor, Esta AD2 é composta de 3 (três) questões, e pode ser realizada individualmente, em duplas ou trios, com estudantes do mesmo polo. Caso a opção seja pela realização em dupla ou trio, preencha o nome de todas/os as/os estudantes participantes. Leia os enunciados com atenção, retorne à leitura das aulas e procure desenvolvê-las da melhor maneira possível, lembrando de citar, conforme as regras da ABNT as fontes eventualmente consultadas e usadas. Recomendamos elaborar as suas respostas com coerência, com coesão e com adequada fundamentação teórica. Apresente seu trabalho em Word, Canvas ou Powerpoint, e o arquivo salvo em PDF. Prazo final para envio: 27 de abril de 2023. 1ª Questão: (valor: 2,0) Crie uma nuvem de palavras (nuvem de tags) a partir dos termos e conceitos-chave encontrados nas Aulas de 8 a 21. Você pode usar ferramentas como, por exemplo, https://makewordcloud.com/pt/word-cloud-maker ou https://wordcloud.online/pt Depois faça o download, insira a imagem de sua nuvem de palavras em sua AD2 e uma cópia no Google Docs abaixo: https://docs.google.com/document/d/147MM5kuVvNATf- SdhcXHph8cO8DnRZT5sNu8_0XAil8/edit?usp=sharing Exemplo: https://docs.google.com/document/d/147MM5kuVvNATf-SdhcXHph8cO8DnRZT5sNu8_0XAil8/edit?usp=sharing https://docs.google.com/document/d/147MM5kuVvNATf-SdhcXHph8cO8DnRZT5sNu8_0XAil8/edit?usp=sharing Fonte: Universidade Federal do Paraná (Qualidade em Educação - GEPTA - UFPR (weebly.com) R: 2ª Questão: (valor: 4,0) No 10º Seminário Biblioteca viva, o escritor André Vianco abordou a literatura fantástica. Confira o vídeo, disponível em: https://youtu.be/vlysqQVEIsM . Faça uma pesquisa, aprofundando o conteúdo que tratamos na aula e escolha um autor/a ou obra deste gênero literário para criar uma apresentação em Canvas, Word ou PPT, trazendo uma pesquisa sobre a biografia do/a autor/a, contexto histórico, trechos da(s) obra(s), comentários, críticas, vídeos relacionados, fontes de referência e artigos acadêmicos que tratem do/a autor/a ou obra escolhida. R: Machado de Assis Nasce no Rio de Janeiro, em 21 de junho, Joaquim Maria Machado de Assis, filho do brasileiro Francisco José de Assis e da açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis, moradores do morro do Livramento. Após o falecimento de sua mãe e de sua única irmã, Machado é amparado por sua madrinha. Seu pai casa-se com Maria Inês da Silva, com quem Machado continuará vivendo após a morte de Francisco José. Publica seu primeiro poema, "Ela", após tornar-se colaborador do jornal Marmota Fluminense, de Francisco de https://gepta.weebly.com/qualidade-em-educaccedilatildeo.html https://gepta.weebly.com/qualidade-em-educaccedilatildeo.html Paula Brito. Como aprendiz de tipógrafo, entra para a Tipografia Nacional. Tem aulas de francês e latim com o professor Padre Antônio José da Silveira Sarmento. Torna-se o revisor de provas de tipografia e da livraria do jornalista Paula Brito, onde conhece membros da Sociedade Petalógica, como Manuel Antônio de Almeida, Joaquim Manoel de Macedo. Colabora no jornal O Paraíba, e no Correio Mercantil. Colabora na revista O Espelho (que foi publicada até janeiro de 1860), como crítico teatral. A convite de Quintino Bocaiúva, é redator do Diário do Rio de Janeiro, no qual usa os pseudônimos Gil, Job e Platão; fazia a resenha dos debates do Senado e outros serviços, como crítica teatral, além de colaborar em A Semana Ilustrada. Desencantos (comédia) e Queda que as mulheres têm para os tolos (sátira em prosa) são publicados. Como sócio do Conservatório Dramático Brasileiro, exerce função não remunerada de auxiliar da censura. É bibliotecário da Sociedade Arcádia Brasileira. Colabora em O Futuro, periódico quinzenal sob a direção de Faustino Xavier de Novais. É publicado o Teatro de Machado de Assis, composto por duas comédias, "O protocolo" e "O caminho da porta". Passa a publicar vários contos no Jornal das Famílias. Publicado seu primeiro livro de versos, Crisálidas. Em julho firma contrato com B. L. Garnier para a venda definitiva dos direitos autorais de Crisálidas. É fundada a Arcádia Fluminense, da qual Machado de Assis é um dos sócios fundadores. São publicadas a comédia. Os deuses de casaca e sua tradução do romance Os trabalhadores do mar, de Victor Hugo. No fim deste ano, chega ao Rio de Janeiro Carolina Augusta Xavier de Novais, irmã do poeta Faustino Xavier de Novais e futura esposa de Machado. É agraciado com a Ordem da Rosa, no grau de cavaleiro, e é nomeado ajudante do diretor do Diário Oficial. Como crítico consagrado, guia o jovem poeta Castro Alves no mundo das letras, a pedido de José de Alencar. Casa-se com a portuguesa Carolina Augusta Xavier de Novais. São publicadas as obras Falenas e Contos fluminenses. Ressurreição, seu primeiro romance, é publicado. Publica Histórias da meia-noite (contos) e "Notícia da atual literatura brasileira: instinto de nacionalidade" (ensaio crítico). É nomeado primeiro-oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, vale lembrar que o mesmo fez diversas obras com o passar dos anos. Seu nono e último romance, Memorial de Aires, é publicado. Entra, em 1 de junho, em licença para tratamento de saúde. Falece no dia 29 de setembro, aos 69 anos de idade, no Rio de Janeiro. É enterrado, conforme sua determinação, na sepultura da esposa no Cemitério de São João Batista. Ao Acaso (Crônicas da Semana) Quero tratar os meus leitores a vela de libra. Desta vez não lhes dou simples notícias: — dou-lhe um milagre. — Um milagre! — Qual? Suou sangue algum santo? Reconciliou-se a Cruz (papel) com a doçura evangélica? Apareceu alguma ave rara? A Fênix? O cisne preto? O melro branco? Não, leitores, nada disso aconteceu; aconteceu outra coisa e muito melhor. Foi um milagre verdadeiro, um milagre que apareceu quando a gente menos esperava, como deve proceder todo o milagre consciencioso; um milagre positivo, autenticado, taquigrafado, impresso, distribuído, lido e relido; um milagre semelhante ao casamento do duque de Lauzun, que a bela Sevigné dizia ser, entre todos os sucessos, o mais miraculoso, o mais incrível, o mais maravilhoso, o mais imprevisto, o mais singular. Sucedeu isto em pleno parlamento, à luz do sol, no ano da graça de 1864, em presença de cerca de quinhentas pessoas, isto é, mil ouvidos, que se não podiam enganar a um tempo, incluindo nesse número os dois ouvidos de um taquígrafo infalível que recolheu as palavras do milagre, traduziu-as em vulgar, e reproduziu-as no Correio Mercantil de terça-feira passada. Que houve então no parlamento brasileiro, à luz do sol, no ano da graça de 1864? — A Glorificação da Invasão do México. Este acontecimento não podia deixar de entrar nestas páginas, a título de política amena. E desde já declaro que o tom de gracejo com que me exprimo resulta da natureza do folhetim e da natureza do milagre. A intenção e a pessoa do representante da nação, autor do discurso pró México, ficam respeitadas. Estava o México em debate? Não; o que se debatia era a dotação das augustas princesas, cujo casamento se há de efetuar este ano, segundo anunciou Sua Majestade ao parlamento, e que o país espera com a mais simpática ansiedade. O Sr. Lopes Netto orava contra a elevação do dote e desfiava as razões que tinha para isso. Um aparte anônimo desviou o orador, e deixando de parte a dotação de Suas Altezas, entrouS. Excia. a dizer o que pensava a respeito do México. Resumo da obra A obra tem início com a declaração da morte de Brás Cubas, cujo narrador e protagonista relata suas memórias depois de ter sido vítima de pneumonia. Pertencente a uma família abastada do século XIX, Brás Cubas narra primeiramente sua morte e enterro onde apareceram onze amigos. Por conseguinte, ele relata diversos momentos de sua vida, desde eventos de sua infância, adolescência e fase adulta. Ainda no início da obra ele revela suas expectativas com o “emplastro”, um medicamento que contém grande potencial de cura. Durante sua infância Brás Cubas comenta sua relação com seu escravo, o negrinho Prudêncio. Como um menino aristocrata, pertencente à classe alta, Brás Cubas esboça a relação que tinha com o garoto desde suas brincadeiras e caprichos. Nessa relação, podemos notar a superioridade de Brás que montava no negrinho. Além disso, ele escreve sobre um amigo da escola Quincas Borba que, por fim, torna-se um filósofo e desenvolve a teoria do humanitismo. Quando jovem, conhece Marcela, uma prostituta de luxo por quem se apaixona. Essa relação esteve baseada nos interesses, ainda que Cubas aponta que Marcela o amou “durante quinze meses e onze contos de réis”. Preocupado com o envolvimento que Brás tinha com Marcela, seu pai resolve que seu filho deve estudar fora do país por um tempo. Sendo assim, ele foi estudar em Coimbra, Portugal, onde se forma em Direito. De volta ao Brasil, apaixona-se por Virgília, no entanto, ela acaba por se casar com Lobo Neves. Isso porque ela pretendia ter mais status e resolve ficar com um político de maior influência. Ainda que desolado, o casal se encontra às escondidas numa casa alugada para esse propósito. Nesse momento podemos notar a presença de Dona Plácida, empregada de Virgília e que encobre todos os encontros da adúltera. Por fim, Brás Cubas entra para a política e mesmo desenvolvendo um trabalho medíocre essa posição lhe oferece certo “status”, num mundo onde a aparência era o mais louvável. Análise da obra Narrado em primeira pessoa, o romance apresenta um narrador-observador, considerado o “defunto-autor”. Em diversos momentos, Machado optou pelo recurso da interlocução, onde ela fala diretamente com o leitor da obra. "A obra em si mesma é tudo: se te agradar, fino leitor, pago-me da tarefa; se te não agradar, pago-te com um piparote, e adeus." O tempo pode ser dividido em cronológico e psicológico. O primeiro é desenvolvido pela ocorrência dos fatos na vida de Brás Cubas, ou seja, de maneira linear. Já o segundo, pertence às memórias e divagações do autor durante seu relato. No tocante ao espaço, podemos citar o Rio de Janeiro, Coimbra e ainda, um local mais específico, Gamboa. Esse último é um bairro da cidade do Rio de Janeiro, onde ele teve seus encontros com Virgília. Repleto de ironias, metáforas e eufemismos, Machado conseguiu representar nessa obra diversas críticas sociais, inclusive à elite da época. Além disso, teve como característica marcante a mudança no enredo linear com começo, meio o fim. Foi com essa mescla de tempo, que o escritor marcou uma nova fase literária. Ainda que tenha sido inovador nesse aspecto, devemos salientar que a obra termina com um capítulo em que Brás Cubas resume tudo que foi negativo na sua vida. Assim, sobre esse prisma, podemos afirmar que o livro foge dos padrões clássicos, associados com um final feliz e ainda, com a linearidade dos fatos. Os personagens que compõem a obra são majoritariamente da elite brasileira. Por outro lado, Machado inclui figuras de menor prestígio social, como Prudência, Dona Plácida e a prostituta Marcela. Curioso notar que uma vez que o narrador está morto e vivendo num outro plano, Brás não se preocupa com a moralidade. Dessa forma, seu desprendimento moral bem como material é revelado em seu discurso irônico e despreocupado. Bibiografias https://machado.mec.gov.br/index.php file:///C:/Users/quel/Downloads/aoAcaso.pdf https://www.todamateria.com.br/resumo-e-analise-de-memorias-postumas-de-bras- cubas/ https://www.todamateria.com.br/machado-de-assis/ 3ª Questão: (valor: 4,0) Escolha 1 (uma) das aulas de nossa disciplina (Aulas 08 a 21) e elabore um fichamento em tópicos dos principais pontos abordados ou grave um vídeo curto - e insira o link para acesso ao vídeo - fazendo um resumo do que chamou sua atenção na aula. Você pode se posicionar criticamente em relação a trechos da aula, incluir perguntas que poderiam ajudar a ampliar o conhecimento do conteúdo ou indicar outras fontes de consulta e referências que encontrou pesquisando sobre o tema. R: Perspectiva Clássica e atual A sociedade educa o educador num processo sem fi m e de complexidade crescente VIEIRA PINTO, 1986, p. 112). A formação continuada inclui todas as atividades desenvolvidas pelos professores em exercício, após a formação inicial. https://www.todamateria.com.br/machado-de-assis/ https://www.todamateria.com.br/machado-de-assis/ https://www.todamateria.com.br/machado-de-assis/ https://www.todamateria.com.br/machado-de-assis/ https://www.todamateria.com.br/machado-de-assis/ https://www.todamateria.com.br/machado-de-assis/ https://www.todamateria.com.br/machado-de-assis/ https://www.todamateria.com.br/machado-de-assis/ https://www.todamateria.com.br/resumo-e-analise-de-memorias-postumas-de-bras-cubas/ https://www.todamateria.com.br/resumo-e-analise-de-memorias-postumas-de-bras-cubas/ ../../../../../../quel/Downloads/aoAcaso.pdf https://machado.mec.gov.br/index.php professores reclamam de sua precária formação para a grande responsabilidade que enfrentam no exercício da profi ssão, sendo, portanto, fundamental que tenham possibilidade de continuar a estudar. Na perspectiva clássica, estão as iniciativas de instituições e órgãos governamentais que enfatizam a qualifi cação, reciclagem e especialização, como “voltar e atualizar a formação recebida. Na perspectiva atual, a busca pela educação continuada deslocase do exterior para o interior da escola, valorizando-se o saber docente, pois “neste cotidiano ele aprende, desaprende, reestrutura o aprendido, faz descobertas e, portanto, é nesse lócus que muitas vezes ele vai aprimorando a sua formação. A capacitação crescente do educador se faz por duas vias: a via externa, representada por cursos de aperfeiçoamento, seminários, leituras de periódicos especializados etc.; e a via interior, que é a indagação à qual cada professor se submete, relativa ao cumprimento de seu papel social. Para que o professor se qualifi que cada vez mais não basta a participação em curso; é necessário que ele refl ita sobre a sua prática, problematizando-a e buscando alternativas de solução. A maneira formal é aquela que ocorre, em geral, em espaços institucionalizados de ensino. A maneira informal consiste nos saberes adquiridos por contato e interações sociais, principalmente no âmbito profi ssional. Há ainda outras modalidades de convênio. Atualmente, existem os “Amigos da Escola”, como empresas ou universidades que se responsabilizam por uma ou algumas escolas situadas na mesma região geográfica. Na perspectiva atual, pretende-se não estabelecer uma separação entre os que produzem conhecimento, como os docentes das universidades, e os que aplicam tais conhecimentos como os do Ensino Fundamental ou Médio, porque, além dos valores elitistas que estão por trás dessa divisão, não se irá reconhecer e valorizar o saber docente destes últimos, advindos da prática do cotidiano, que merecem ser considerados. Na perspectiva clássica, as iniciativas partem de órgãos governamentais, como Secretarias de Educação, universidades e outras instituições, que propõem de maneira formal a atualização dos docentes, geralmente oferecendo cursos, seminários etc. Mas esta perspectiva pode acontecer,também, informalmente, ou seja, através de trocas eventuais entre colegas, observações e imitações. A perspectiva atual, que pode ocorrer, também, de maneira formal ou informal, se dá no interior da escola. Disciplina: Literatura na Formação do Leitor Polo: São Pedo da Aldeia
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