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Estratégia Legislação TJ RJ Técnico (3)

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Catalog
curso-135592-aula-01-grifado-f8b7 1··········································································
curso-135592-aula-02-grifado-5b5d 46·······································································
curso-135592-aula-03-grifado-5a12 165·····································································
 
 
 
 
 1 
45 
 
 
 
AULA 01 
CONSOLIDAÇÃO NORMATIVA (PARTE I) 
 
 
Apresentação do Curso ........................................................................................................................... 1 
Das custas judiciais .............................................................................................................................4 
Do recolhimento das custas e a certificação pelas serventias judiciais .............................................. 20 
Questões Comentadas ..........................................................................................................................29 
Questões Apresentadas em Aula .......................................................................................................... 41 
 
Tópicos abordados nesta aula: 
LEGISLAÇÃO: 1 Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de 
Janeiro Parte Judicial. 1.1 Parte Geral. 1.1.1 Das Custas Judiciais: disposições gerais; Do 
recolhimento das custas e a certificação pelas serventias judiciais. 
 
 
APRESENTAÇÃO DO CURSO 
Oi, amigo(a)! Tudo bem? 
Seja muito bem-vindo(a) ao ESTRATÉGIA CONCURSOS e ao nosso curso sobre a Legislação para o 
cargo de TÉCNICO do TJ-RJ - Pós-Edital. 
Meu nome é Tiago Zanolla, Engenheiro de Produção de formação e minha vida no mundo dos 
concursos públicos começou em 2009, ano em que prestei meus primeiros concursos. Com pouco mais 
de quatro meses de estudos fui aprovado no concurso do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. Fui 
 
 
 
 
 2 
45 
nomeado em 2011 e desde então exerço cargo de Técnico Judiciário Cumpridor de Mandados (oficial 
de justiça) na comarca de Cascavel. 
Em 2009, logo após finalizar minha graduação, tive uma breve passagem como professor acadêmico. 
Como professor para concursos públicos, atuo desde 2013 ministrando cursos de legislações específicas 
de Tribunais, Ministérios Públicos, Defensorias Públicas entre outros. 
Você pode conhece-los no link: http://bit.ly/cursos-zanolla 
Juntando tudo isso, em parceria com o Estratégia Concursos, que é referência nacional em concursos 
públicos, trazemos a você a experiência como servidor público, como professor e como concurseiro. 
Essa é uma grande vantagem, pois sempre poderei lhes passar a melhor visão, incrementando as aulas 
e as respostas às dúvidas com possíveis dicas sobre as provas, as bancas, o modo de agir em dias de 
provas etc. 
 
O nosso curso será estruturado da seguinte forma: 
 Teoria com linguagem acessível; 
 Mapas mentais, macetes e esquemas; 
 Questões Comentadas; 
 Resumos; 
 Videoaulas (para os tópicos principais); e 
 Suporte - Fórum de dúvidas. 
Os tópicos que nós trabalharemos, após a retificação, são os seguintes: 
LEGISLAÇÃO: 1 Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio 
de Janeiro Parte Judicial. 1.1 Parte Geral. 1.1.1 Das Custas Judiciais: disposições gerais; Do 
recolhimento das custas e a certificação pelas serventias judiciais. . 1.2 Foro Judicial. 1.2.1 Dos 
Serviços Judiciais. 1.2.1.1 Das Escrivanias. 1.2.1.1.1 Da Administração Interna: do 
Processamento Integrado e do Chefe de Serventia até Da carta precatória eletrônica. 
1.2.1.1.2 Das Rotinas de Processamento: das rotinas aplicáveis às serventias judiciais em 
geral. 1.2.1.2 Dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais: disposições gerais; dos Conciliadores, 
dos Oficiais de Justiça; dos Núcleos de Primeiro Atendimento dos Juizados Especiais Cíveis e 
dos Núcleos de Distribuição, Autuação e Citação dos Juizados Especiais Cíveis (NADAC); das 
rotinas aplicáveis aos Juizados Especiais Cíveis: da intimação por via telefônica; das rotinas 
aplicáveis aos Juizados Especiais Criminais. 1.2.3 Das Centrais de Audiência de Custódia. 
1.2.3.1 Do cadastramento e processamento das audiências de custódia. 1.2.3.2 Dos deveres 
dos servidores designados para atuarem nas Centrais de Audiência de Custódia. 1.2.3.3 Do 
cadastramento no Sistema de Audiência de Custódia (SISTAC-CNJ). 
Proftiagozanolla 
proftiagozanolla
http://bit.ly/cursos-zanolla
https://www.instagram.com/proftiagozanolla/
 
 
 
 
 3 
45 
Para melhor compreensão e evolução no conteúdo, nosso curso será ministrado em 2 aulas, divididos 
da seguinte forma: 
Aula 0 
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça 
(PARTE I) 
20/03 
Aula 1 Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça 
(PARTE II) 
25/03 
Antes de começarmos a estudar, é necessário entender como funciona a cobrança em provas desse 
conteúdo. 
Pois bem, as legislações institucionais (ou específicas) são cobradas na literalidade. Isso quer dizer que, 
salvo raros momentos, as questões de prova vão cobrar a aplicação ou interpretação dos itens da 
norma. O examinador vai cobrar o rito, a estrutura, o procedimento e quem faz o que, e não o 
significado e aprofundamento de cada item. 
Portanto, para deixar nossa aula mais objetiva, mais produtiva e menos “enrolativa”, não vamos alongar 
naquilo que é desnecessário para o curso de legislação. Isso seria extremamente contraproducente. 
Explico. Por mais que eu gostaria de detalhar cada um, seria inútil para fins de concurso público e 
estaríamos lhe vendendo um curso sem muita utilidade para sua prova. 
Assim, vamos trabalhar de forma mais direta, sistematizando as leis e resoluções. Presumo, assim, 
que nosso curso será mais didático e produtivo. 
Por isso, os assuntos serão tratados ponto a ponto, com LINGUAGEM OBJETIVA, CLARA, 
ATUALIZADA e de FÁCIL ABSORÇÃO. Teremos, ainda, videoaulas da matéria para que você possa 
complementar o estudo. 
Evitaremos, ao máximo, utilizar linguagem técnica. O objetivo aqui é fazer você acercar as questões de 
prova! 
Pensando nisso, ao escrevermos o presente material, contemplamos, de forma compilada, os pontos 
mais importantes, sem que ocorra, contudo, a limitação ao texto de lei. De forma paciente e prazerosa, 
comentaremos os princípios basilares da norma e os artigos nele contidos com maior probabilidade de 
serem cobrados em eventuais questões de prova. 
Alinhado a isso, é imprescindível a leitura da lei seca, por isso, apresentaremos os itens legais e 
explicaremos o que é mais importante. Geralmente, transformamos verso (a lei) em prosa (parágrafos). 
Essa é uma maneira excelente de tornar o estudo agradável e eficiente. 
 
 
 
 
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45 
Existem também assuntos que não valem o aprofundamento. Nesses tópicos, passaremos de maneira 
mais rápida, para que possamos nos aprofundar nos assuntos mais importantes e com maior 
probabilidade de cair na prova. 
As aulas em vídeo visam COMPLEMENTAR/APROFUNDAR o estudo e compreendem a OS 
PRINCIPAIS PONTOS DA DISCIPLINA. O objetivo é facilitar o aprendizado e a absorção do conteúdo 
e, naturalmente, replicarão o conteúdo dos Livros Digitais 
Assim, por vezes, haverá aulas com vários vídeos; outras que terão videoaulas apenas em parte do 
conteúdo; e outras, ainda, que não conterão vídeos. Nosso foco é, sempre, o estudo ativo! 
Por fim, teremos m questões comentadas. Como não existem questões anteriores sobre os assuntos 
do edital, todas as questões serão inéditas. 
Também já informo que, por essa escassez, você não encontrará questões em volume a exemplo de 
outras matérias. 
 
Das custas judiciais 
Não sei se você notou, mas esse tópico é o mesmo encontrado no edital na parte de "legislação geral". 
Como nosso intuito é "fechar" a ementa de cada disciplina e, ainda, podemos ter pessoas inscritas neste 
e não naquele, o tópico será aqui esmiuçado também. 
No curso pré-edital estudamos com afinco a parteda Lei 3.530, DL 05-75 e outra série de itens acerca 
das custas judiciais. 
Para nossa sorte, tais itens NÃO FORAM EXIGIDOS no pós-edital. 
O presente tópico trata, exclusivamente, dos itens sobre "custas judiciais" no que tange ao Código de 
Normas. 
Antes de nos debruçarmos sobre ele, a você que não estou o curso pré-edital, acredito que precise de 
uma breve introdução. 
Diferentemente de outros órgãos ou Poderes que são custeados exclusivamente pelos impostos, o 
Judiciário é custeado também pela demanda. 
Por isso, fundamentado na autonomia financeira, cabe ao Poder Judiciário criar mecanismos para o 
custeio de suas atividades. 
 
 
 
 
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45 
[CONSTITUIÇÃO FEDERAL] 
Art. 98. § 2º As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio dos serviços afetos às atividades 
específicas da Justiça. 
 
Para tanto, como regra geral, a prestação jurisdicional se dá por meio da contrapartida pecuniária do 
requerente, ou seja, quando as partes solicitam um ato judicial, devem, antecipadamente, pagar por 
ele. 
Já fica primeira dica: Como REGRA, o pagamento para a prática de um ato judicial é feito 
antes de sua solicitação. 
NOTA: Ao invés de pagamento, você pode encontrar termos como "recolhimento" ou 
"preparo"). 
 
Isso é o que chamamos de pagamento de custas, as quais, têm como finalidade, a remuneração dos 
serviços forenses (termo relativo aos serviços judiciais). 
As custas são a expressão da independência financeira do Poder Judiciário, pois o recolhimento é 
revertido diretamente ao próprio Tribunal (regra geral) e custeiam o tramite processual. 
Tais valores são recolhidos diretamente ao TJ-RJ por meio do Fundo Especial do Tribunal de Justiça 
(FETJ) através de depósitos em estabelecimento bancário oficial. 
NOTA: Na prática não é um depósito bancário, mas via pagamento das guias de 
recolhimento (que na verdade são boletos, rs). 
 
O FETJ tem por finalidade suprir o Poder Judiciário Estadual com os recursos financeiros necessários 
para fazer frente às despesas com aquisição, construção, ampliação e reforma dos edifícios forenses e 
outros imóveis destinados ao Poder Judiciário; aquisição de equipamentos e material permanente; 
implementação dos serviços de informática da Justiça Estadual, bem como despesas correntes. 
 
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Atenção! É vedado, por conta do FETJ, pagamentos de vencimentos, gratificações e encargos com 
custeio de pessoal. 
[LEI N. 2.524/1996] 
Art. 2º Parágrafo único - É vedada a aplicação da receita do Fundo Especial em despesas de pessoal. 
Isso quer dizer que o valor arrecadado não pode ser utilizado para custeio da folha de pagamento do TJ. 
 
E de onde vem o valor destinado ao pagamento dos vencimentos dos servidores? 
Vem das dotações orçamentárias do Estado. Para tanto, o Judiciário elabora o orçamento de acordo 
com o estipulado ne Lei de Diretrizes Orçamentárias. 
[CONSTITUIÇÃO FEDERAL] 
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira. 
§ 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais 
Poderes na lei de diretrizes orçamentárias. 
Ainda, é vedada a utilização de recursos do FETJ para custeio de despesas processuais, mesmo por 
solicitação de juízes. 
AVISO TJ N. 57/2010. 
41. Não há amparo legal para que as receitas do FETJ venham a custear despesas processuais, 
por solicitação de autoridade judiciária. 
 
Das Custas em sentido amplo 
As CUSTAS, pertencem ao gênero dos tributos, por representarem remuneração de serviço público. 
Custas é gênero e tem como espécies as custas judiciais, emolumentos (custas extrajudiciais) e a taxa 
judiciária. Tendo natureza tributária, são fundamentadas no princípio da legalidade, ou seja, deve haver 
previsão em lei para que seja possível a cobrança. 
A previsão em lei é pressuposto para a cobrança de custas. Se inexistir a previsão legal, não é 
permitido a cobrança. 
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45 
 
Com isso, a lei n. 3.350/1999 traz uma série de tabelas com os valores correspondentes a cada ato 
(embora a atualização se dê por ato da Corregedoria-Geral da Justiça). 
Exemplo: 
Lei n. 3.350/1999 
§ 3º - As Tabelas integrantes da presente Lei são as seguintes: 
Tabela 01 - Atos da Secretaria do Tribunal e das Serventias Judiciais; 
Tabela 02 – Atos dos Juizados Especiais; 
Tabela 03 – Atos dos Auxiliares do Juízo; 
Tabela 04 – Despesas de Processamento Eletrônico; 
Tabela 05 - Despesas no Âmbito Administrativo; 
Tabela 06 - Custas Judiciais por atos dos Avaliadores; 
[...] 
 
Depreende-se que os valores são previstos em tabelas específicas “por natureza” do ato. Se, 
porventura, algum ato não esteja previsto na tabela específica do serviço “A”, mas previsto na “B”, 
praticar-se-á a cobrança de forma idêntica a este. 
Lei n. 3.350/1999 
Art. 2º - Pelos atos não incluídos na Tabela específica e que devam ser praticados, as custas e 
os emolumentos serão devidos por ato idêntico previsto para outra serventia. 
Com assim natureza do ato? 
Exemplo: Um ato pode ser praticado nos Juizados e também nas Varas Cíveis. Para tanto, os atos a 
serem praticados em uma Vara Cível estão descritas nas tabelas de custas. Exemplo: 
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45 
 
 
Pode ser que um ter valores expressos na tabela de atos das varas cíveis e não na tabela dos Juizados 
Especiais. Daí que devemos aplicar, sendo idêntico o ato, os valores das tabelas da vara cível. 
Isso, inclusive, conta na tabela de atos: 
 
 
Nós vamos estudar um a um. Antes, ANOTE as espécies de custas: 
CUSTAS
CUSTAS JUDICIAIS
EMOLUMENTOS
TAXA JUDICIÁRIA
 
 
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Retângulo
 
 
 
 
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Das Custas Judiciais 
Em linhas gerais, as custas judiciais, são devidas pelo processamento de feitos e são fixadas segundo 
a natureza do processo e a espécie de recurso, especificados nas tabelas do TJ. 
Exemplo: No ajuizamento de uma ação, o réu deve ser convocado a participar da relação 
processual (a lide, em regra, é autor versus réu). Para tanto, devemos convocar o réu para 
participar do processo. O instrumento hábil é a citação, que pode ser feita por meio de 
correspondência (carta com aviso de recebimento – AR), pelo oficial de justiça ou por Edital). 
Independentemente da forma, o custeio desses atos é por meio das custas judiciais. 
Como vimos, o judiciário é custeado pela demanda, assim, a parte deverá recolher aos cofres do 
Tribunal o valor correspondente ao ato requerido. 
Tudo isso consta nas tabelas. Por exemplo: 
Atos Processuais 
f) Citação, intimação, notificação ou remessa de ofício, através dos 
correios (por A.R.) ou outro meio usual de comunicação – Extração 
de edital (excluídas as despesas de publicação de editais) 
R$ 20,27 
Atos dos Oficiais de 
Justiça e Avaliadores 
1. Citação (por ato) – Intimação (por ato) – Notificação (por ato) R$ 27,33 
FONTE: Portaria CGJ-RJ n. 2.882/2019 
Imagine, por exemplo, que a citação, inicialmente, seria por correspondência. Entretanto, os Correios 
devolvem por ser inexistente o endereço. Nesse caso, o autor será “notificado” a apresentar novo 
endereço ou corrigi-lo e, sendo o caso, pagar nova citação, a ser efetuada agora pelo Oficial de Justiça. 
No caso de efetivamente realizados e infrutífero o ato ou diligência, não haverá restituição 
de custas. 
 
Além disso, quando praticado o ato e posteriormente tornado sem efeito por culpa do interessado, não 
haverá a restituição de custas ou emolumentos (exemplo: endereço errado ou inválido). 
Lei n. 3.350/1999 
Art. 3º - Não haverá restituição de custas ou emolumentos por ato ou diligência efetivamente 
realizados e posteriormente tornados sem efeito por culpa do interessado. 
 
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45Imagine também que o ato a ser praticado pelo Oficial de Justiça seja, Citação e busca e apreensão. 
Embora possam ser praticados todos em uma mesma diligência, são atos distintos. 
Olha aí um exemplo: 
 
 
 
ATENÇÃO!!! Já falei e repito: como REGRA, as custas são devidas antecipadamente. Todavia, elas não 
são pagas somente no início do processo. Com o um processo tem fases, as custas podem ser exigidas 
em momentos diferentes: 
Custas Prévias 
É a regra: Pagamento antecipado! 
Abrange as custas prévias a autuação, o processamento, o preparo e o 
registro de decisão, os atos e termos do feito, do início do arquivamento 
e as citações previstas na petição inicial. 
Custas 
Intermediárias 
Aquelas devidas no decorrer do processo e não incluídas nas custas 
prévias. 
Custas Finais 
Apuradas antes do arquivamento do feito, nelas incluídos todos os atos 
praticados durante o processo e não recolhidas previamente, bem como 
as custas iniciais, quando se tratar de ações isentas daquele 
recolhimento antecipado. 
Custas 
Recursais 
São aquelas devidas pela interposição de recursos. 
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Como você viu acima, os valores das custas processuais são expressos em Reais. Entretanto, nem por 
decreto “papal” tente decorar os valores em si, pois isso não cai em provas. Além disso, os valores têm 
correção monetária anual pela UFIR/RJ (corrigidos em 1º de janeiro de cada ano) 
Lei n. 3.350/1999 
Art. 1º § 1º - Os valores constantes nas tabelas que integram a presente Lei são expressos em 
Reais (R$). 
§ 2º - Os valores dispostos nas referidas tabelas serão corrigidos, em 1º de janeiro de cada ano, 
pela variação da Unidade Fiscal de Referência do Estado do Rio de Janeiro (UFIR/RJ), e, na 
hipótese de sua extinção, será aplicado o índice de correção monetária, que a substituir, 
adotado pelo Poder Executivo estadual, para a correção de tributos e taxas de competência 
estadual. 
 
OBS: UFIR é utilizada como medida de valor e parâmetro de atualização de tributos e de 
valores expressos em UFIR 
 
A atualização pela correção monetária é efetuada pela Corregedoria-Geral da Justiça. 
LEI N. 101/1986 (Regimento de Custas) 
Art. 1º § 1º - O Corregedor-Geral da Justiça divulgará os valores atualizados nos termos deste artigo. 
E o que se consideram custas? 
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A PRÁTICA DOS ATOS PROCESSUAIS PREVISTOS NAS TABELAS 
ANEXAS
A EXPEDIÇÃO DE ATOS PROCESSUAIS PELOS SERVIÇOS DE 
COMUNICAÇÃO
A PUBLICAÇÃO DE ATOS PROCESSUAIS EM ÓRGÃOS DE 
DIVULGAÇÃO
A EXPEDIÇÃO DE CERTIDÕES PELAS ESCRIVANIAS DAS 
VARAS E DEMAIS SERVENTIAS JUDICIAIS
AS DESPESAS COM A GUARDA E CONSERVAÇÃO DE BENS 
PENHORADOS, ARRESTADOS, SEQÜESTRADOS OU 
APREENDIDOS JUDICIALMENTE, A QUALQUER TÍTULO, OU DE 
BENS VAGOS OU DE AUSENTES, EM DEPÓSITO
AS DESPESAS COM DEMOLIÇÃO, NAS AÇÕES DEMOLITÓRIAS 
E NAS DE NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA, QUANDO VENCIDO 
O DENUNCIADO
AS DESPESAS DE ARROMBAMENTO E REMOÇÃO, NAS 
AÇÕES DE DESPEJO E REINTEGRAÇÃO DE POSSE, OU DE 
QUAISQUER OUTRAS DILIGÊNCIAS PREPARATÓRIAS DE 
AÇÃO, QUANDO ORDENADAS PELO JUIZ
AS MULTAS IMPOSTAS ÀS PARTES, NOS TERMOS DA 
LEGISLAÇÃO PROCESSUAL
AS DESPESAS DE CONDUÇÃO E ESTADA, QUANDO 
NECESSÁRIAS, DOS JUÍZES, ÓRGÃOS DO MINISTÉRIO 
PÚBLICO E SERVIDORES JUDICIAIS, NAS DILIGÊNCIAS QUE 
EFETUAREM
O PORTE DE REMESSA E RETORNO
A TAXA JUDICIÁRIA
CUSTAS OU DESPESAS JUDICIAIS, A 
SEREM CONTADAS PARA EFEITOS 
PROCESSUAIS
 
 
As custas e despesas previstas neste artigo não excluem outras estabelecidas na 
legislação processual vigente. 
 
Dos Emolumentos 
Os EMOLUMENTOS (também chamados de CUSTAS EXTRAJUDICIAIS) se referem aos atos praticados 
pelos serviços do foro extrajudicial. 
LEI N. 3.350/1999 
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 13 
45 
Art. 1º - As custas judiciais devidas pelo processamento de feitos são fixadas segundo a natureza do 
processo e a espécie de recurso e os emolumentos dos serviços notariais e de registros, de acordo com o 
ato praticado, sendo ambos contados e cobrados de conformidade com a presente Lei e Tabelas anexas, 
que da mesma fazem parte integrante com todo o seu conteúdo. 
Os valores do foro extrajudicial precisam também ter previsão em lei. 
Art. 37 - A fixação e a cobrança dos emolumentos relativos aos serviços notariais e de registros são 
regulados pelas Tabelas respectivas, observado o limite máximo nelas estabelecido. 
Parágrafo único - Quando o valor declarado para o ato for diverso do atribuído pelo Poder Público, para 
efeitos de qualquer natureza, os emolumentos serão calculados sobre o maior valor. 
E que atos são esses? Dá uma olhada na tabela: 
 
Tais atos são necessários a sociedade e, por isso, precisam de certa segurança na prática. Daí que a lei 
prevê que o valor pago é devido para garantir publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos 
atos jurídicos, sob chancela da fé pública. 
Lei n. 3.350/1999 
Art. 34 - Emolumentos são a remuneração devida pelos serviços notariais e de registros destinados a 
garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos, sob chancela da fé 
pública. (NR: Fé pública é a presunção da veracidade) 
Para isso, os atos praticados no foro extrajudicial contam com um selo. 
Lei n. 3.350/1999 
Art. 49 - É obrigatória a utilização de selos de fiscalização nos atos praticados pelas serventias 
extrajudiciais, competindo à Corregedoria Geral de Justiça editar as instruções necessárias. 
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Exemplo: Existem várias coisas comuns com as pessoas quando passam em um concurso. Algumas 
compram carro, outras um apartamento e outras, acredite, casam (rs). Brincadeiras a parte, todos esses 
atos precisam de fé pública e são praticados em cartórios do foro extrajudicial. No caso do carro, a 
autenticação por verdadeiro do documento de transferência do carro. Na compra de um apartamento, 
a lavratura da escritura e o registro do imóvel. No casamento, a habilitação dele. Se você quiser uma 
certidão de casamento, também precisa pagar por ela. 
Quando solicita esses documentos, ele vem com o selo. 
SELO ELETRÔNICO SELO FÍSICO 
 
 
 
Essa é uma diferença essencial para as custas. Anote para prosseguiremos, ok? 
CUSTAS 
JUDICIAIS 
São custas judiciais os encargos monetários devidos pelas partes como 
contraprestação dos serviços das escrivanias judiciais fixados segundo a 
natureza do processo e a espécie do recurso. 
São fixadas segundo a natureza do processo e a espécie de recurso. 
EMOLUMENTOS 
Emolumentos são a remuneração devida pelos serviços notariais e de 
registros destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e 
eficácia aos atos jurídicos, sob chancela da fé pública. 
Pagas de acordo com o ato praticado. 
 
Pode até parecer estranho, mas no âmbito judicial nós temos a prática de atos extrajudiciais. 
LEI N. 3.350/1999 
Art. 22 - Ressalvados os casos orfanológicos excepcionais a critério do Juiz, as custas relativas às 
causas pertinentes aos demais Juízos de 1º grau serão pagas: 
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I - antes da distribuição ou do registro, juntamente com a taxa judiciária, as devidas: 
por atos do Distribuidor e da Serventia Judicial; 
 
São elas o registro e a baixa no Cartório Distribuidor (atos necessários no ajuizamento e término do 
processo judicial). 
CONSOLIDAÇÃO NORMATIVA JUDICIAL 
Art. 167. § 2º. Nas hipóteses de ajuizamento de ações judiciais nas quais ocorrer o recolhimento das 
custas judiciais, taxa judiciária, emolumentos de registro e baixa, além dos acréscimos legais devidos 
em um ano e a propositura da ação no exercício seguinte, já estando em vigor a nova tabela de custas, 
será devida a complementaçãoda diferença até atingir o valor da nova tabela. 
 
Certeza de que isso são atos extrajudiciais professor? Claro que sim! Olha aí: 
LEI N. 3.350/1999 
Art. 22 - § 2º - Os emolumentos devidos pelo Registro da Distribuição serão recolhidos antecipadamente 
à prática do ato. 
 
Exemplo: 
b) R$ 38,44 (trinta e oito reais e quarenta e quatro centavos) pelo ato de Baixa, sem o acréscimo de 2% 
(Art. 2º, da Lei Estadual nº 6.370/2012), que equivale, inicialmente, a R$ 0,76 (setenta e seis centavos) e 
que deverá ser recolhido em campo próprio da GRERJ Eletrônica; 
R$ 38,44 Valor do Registro (por nome, até o limite de dois nomes) 
 R$ 38,44 Valor da Baixa 
FONTE: Portaria CGJ-RJ n. 2.882/2019 
Assim como as custas judiciais, o valor deve estar previsto em lei e, sob pena de infração disciplinar e 
outras cominações legais, só poderão ser cobradas nos limites estabelecidos pela tabela de custas. 
Taxa Judiciária 
A TAXA JUDICIÁRIA, cujo pagamento obedecerá às normas da legislação tributária, será computada 
como despesa judicial, para os efeitos processuais, é variável e deve ser recolhida em conformidade com 
o caso concreto. 
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Nos moldes do Art. 112 do Código Tributário Estadual, a TAXA JUDICIÁRIA remunera os serviços de 
atuação dos magistrados e dos membros do Ministério Público e incide sobre todos os processos 
judiciais. 
DECRETO-LEI N. 05/1975 
Art. 112. A Taxa Judiciária incide sobre os serviços de atuação dos magistrados, e dos membros do 
Ministério Público, em qualquer procedimento judicial, e será devida, conforme o caso, por aqueles 
que recorrerem à Justiça Estadual, perante qualquer Juízo ou Tribunal, pelo interessado na prática do 
ato. 
 
Via de regra, a taxa judiciária será calculada a razão de 2% sobre o valor do pedido 
DECRETO-LEI N. 05/1975 
Art. 118. Ressalvadas as hipóteses expressamente previstas neste Capítulo, a taxa será calculada à 
razão de 2% (dois por cento) sobre o valor do pedido, ainda que seja este diverso do valor da causa 
fixado para fins processuais, observados os limites estabelecidos no artigo 133, deste Decreto-lei. 
 
Um aspecto bem importante é que a taxa judiciária não é calculada somente sobre o “valor da causa”, 
unicamente, mas sim sobre o valor do pedido, somando-se o principal, juros, multas, honorários 
advocatícios e quaisquer vantagens pretendidas pelas partes (valor global do pedido). 
DECRETO-LEI N. 05/1975 
Art. 119. Considera-se como valor do pedido, para fins deste Decreto-lei, a soma do principal, juros, 
multas, honorários e quaisquer vantagens pretendidas pelas partes. 
 
Exemplo: Dart Veiderson peticiona ação judicial em que pede R$ 15.000,00 por danos morais, multa a 
ser arbitrada pelo juízo e que o réu seja condenado ao ressarcimento das custas e honorários 
advocatícios a serem também fixados pelo juiz. 
Na situação hipotética, a taxa deve ser calculada sobre todo esse montante: 
R$ 15.000,00 + multa + honorários + custas. 
Como no exemplo não há definição ainda dos honorários, devemos observar a seguinte regra: 
Nesse caso, ainda não teremos o valor da multa e das custas. 
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Daí que a taxa será calculada sobre R$ 16.500,00 (principal + honorários) e o restante, fica para ser 
recolhido ao final do processo (CUSTAS FINAIS). 
10. A taxa judiciária é devida no momento da propositura da ação, e, conforme dispõe o art. 
118 do Decreto-Lei nº 05/75, incide sobre o valor do pedido. Caso este seja meramente 
estimativo ou genérico, ou se houver litigante ao abrigo da gratuidade de justiça, a taxa será 
posteriormente complementada ou recolhida após o trânsito em julgado da sentença ou 
acórdão, incidindo sobre o valor da condenação e cobrando-se da parte sucumbente a diferença 
ou o recolhimento integral, conforme o caso. (NOVA REDAÇÃO) 
 
Há quem defenda a inconstitucionalidade da Taxa Judiciária. Todavia, o STF tem decidido que a 
cobrança é constitucional. 
[ADI 2.696] 
4. A esse respeito, a jurisprudência da Corte firmou-se no sentido da legitimidade da cobrança das custas com parâmetro 
no valor da causa ou dos bens postos em litígio, desde que fixadas alíquotas mínimas e máximas para elas. Precedentes: 
ADI no 3.826/GO, Tribunal Pleno, Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 20/08/10; ADI no 2.655/MT, Tribunal Pleno, 
Relatora a Ministra Ellen Gracie, DJ de 26/03/04. 
Antes de continuar, eis o que sabemos até agora: 
CUSTAS
CUSTAS 
JUDICIAIS
EMOLUMENTOS
TAXA 
JUDICIÁRIA
ENCARGOS DEVIDOS PELA 
CONTRAPRESTAÇÃO DOS 
SERVIÇOS JUDICIAIS
REMUNERAÇÃO PELOS 
SERVIÇOS NOTARIAIS E DE 
REGISTRO
INCIDE SOBRE OS SERVIÇOS DE 
ATUAÇÃO DOS MAGISTRADOS 
E DOS MEMBROS DO 
MINISTÉRIO PÚBLICO
FIXADOS SEGUNDO A 
NATUREZA DO PROCESSO E A 
ESPÉCIE DE RECURSO
DE ACORDO COM O ATO 
PRATICADO
SEGUNDO O CASO 
CONCRETO (REGRA: 2% 
SOBRE O VALOR DO PEDIDO)
 
Feita essa explanação, vamos ao que interessa. 
Disposições Gerais 
As tabelas de custas e emolumentos são informações públicas e devem estar ao fácil alcance dos 
usuários do serviço público. 
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Daí que as serventias judiciais afixarão, em local visível e que facilite o acesso e a leitura pelos 
interessados, QUADRO DE NO MÍNIMO 1,00M X 0,50M, contendo: 
ANOTE: 
QUADRO DE 
CUSTAS
FORMA
D IMENSÕES
CONTENDO
I - AS TABELAS PUBLICADAS ANUALMENTE PELA 
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA, COM OS VALORES DE 
CUSTAS OU EMOLUMENTOS CORRESPONDENTES A CADA 
ATO, ATUALIZADOS E EXPRESSOS EM MOEDA CORRENTE
FORNECIDA EM ATÉ 8 DIAS APÓS 
REQUERIMENTO ESCRITO
QUADRO DE NO MÍNIMO 1,00M X 
0 ,50M
II - AVISO DE QUE AS INFORMAÇÕES ATINENTES A CUSTAS E 
EMOLUMENTOS ENCONTRAMSE DISPONÍVEIS NO SÍTIO DO 
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PARA CONSULTA DOS 
INTERESSADOS; 
III - ESCLARECIMENTO DE QUE QUALQUER IRREGULARIDADE 
NA COBRANÇA DE CUSTAS, EMOLUMENTOS E TAXA 
JUDICIÁRIA DEVE SER COMUNICADA À CORREGEDORIA 
GERAL DA JUSTIÇA, PARA APRECIAÇÃO DAS MEDIDAS 
CABÍVEIS. 
 
O pagamento de custas na ESFERA JUDICIAL é exclusivamente por meio da Guia de Receita Judiciária 
Eletrônica - GRERJ Eletrônica. 
ATO NORMATIVO TJ Nº 08/2009 
Art. 1º. Instituir novo tipo de Guia de Receita Judiciária Eletrônica - GRERJ Eletrônica, para pagamento 
dos valores devidos na esfera judicial. 
Art. 9º. O uso da GRERJ Eletrônica será obrigatório a partir de 1º de janeiro de 2010, quando não mais 
será admitida a realização de recolhimentos através de GRERJ papel. 
 
Não tem exceção? Não, não tem! 
LEI N. 3.350/1999 
Art. 32 - É vedado a qualquer agente, servidor ou serventuário da Justiça, remunerado ou não pelos 
cofres públicos, inclusive o Juiz de Paz, receber o valor das custas ou da taxa judiciária diretamente das 
partes. 
 
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Isso, inclusive, é considerado como falta grave. 
CONSOLIDAÇÃO NORMATIVA JUDICIAL 
Art. 163. Constitui falta grave o servidor remunerado pelos cofres públicos receber diretamente 
importância destinada ao pagamento de custas, emolumentos e taxa judiciária, salvo expressa 
determinação legal. 
Então, padawan, NUNCA receba custas no balcão! 
O interessado vai ao site do TJ-RJ, preenche um formulário com os dados necessários e efetua o 
pagamento. 
ATO NORMATIVO TJ Nº 08/2009 
Art. 3º. A GRERJ Eletrônica estará disponível no Portal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de 
Janeiro, no endereço www.tjrj.jus.br, onde deverá ser previamente preenchida. 
 
Ao acessar o sítio correspondente, o usuário encontrará a seguinte tela: 
 
A guia, na prática, é um “boleto de cobrança”. Isto é uma GRERJ: 
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E se for greve dos bancários? O pagamento será no dia útil em que se normalizar o serviço bancário. 
Art. 164. O recolhimento de custas, emolumentos,taxa judiciária e acréscimos legais devidos em caso 
de paralisação total ou parcial da instituição bancária, será feito no primeiro dia de normalização do 
serviço. 
 
Do recolhimento das custas e a certificação pelas 
serventias judiciais 
Vamos passo a passo: 
Art. 165 - Devem ser observados por todos os Serventuários os atos administrativos relativos a custas, 
editados pelo Tribunal de Justiça e pela Corregedoria Geral da Justiça. 
Regra número 1: Antes de praticar qualquer ato, verifique se o recolhimento de custas foi efetuado e se 
o valor está correto. 
Art. 169. Incumbe exclusivamente às serventias judiciais processantes a verificação do exato 
recolhimento das custas e taxa judiciária antes da prática de qualquer ato decisório ou a ser 
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praticado por servidor auxiliar do juízo, através de certidão, que, sob pena de caracterização de falta 
funcional, deve conter os seguintes dados: 
II- caso o recolhimento de custas se apresente equivocado pela utilização errônea de códigos/contas no 
preenchimento da GRERJ, a serventia deve certificar o código correto; 
III - na hipótese de certificação do recolhimento equivocado de custas, efetuado por ocasião de 
interposição de recursos junto aos Juizados Especiais, a certidão cartorária de recolhimento de custas 
será detalhada de forma a permitir a verificação do que foi recolhido a maior ou a menor nos campos 
respectivos da GRERJ para possibilidade de análise da deserção ou da compensação dos valores pagos. 
 
Regra número 2: Só pratique o ato caso o recolhimento esteja correto. 
Art. 165 - § 3º - Em qualquer hipótese, as custas devidas deverão ser pagas antecipadamente à prática 
do respectivo ato, ressalvada a gratuidade de justiça e os casos expressamente previstos em lei. 
Art. 169. I - na hipótese de recolhimento ausente ou insuficiente de custas, deve ser certificado o valor 
correto a ser recolhido, discriminando-se os tipos de receita a serem observados, bem como os códigos 
a serem utilizados, quando não estejam impressos nos campos da Guia de Recolhimento de Receita 
Judiciária (GRERJ); 
E se não tiver sido feito o pagamento? Olha aí: 
§ 4º. Decorrido o prazo de 05 (cinco) dias para que o devedor efetue o pagamento, após notificação 
prévia pela via postal, sem atendimento, a serventia certificará nos autos o não pagamento e 
expedirá certidão eletrônica ao DEGAR, a quem incumbirá a cobrança por meio administrativo. Em 
seguida, arquivará os autos em definitivo, sem baixa. 
 
EXECUÇÃO POR TÍTULO JUDICIAL 
Nos processos de execução por título judicial (já sabemos o que é isso), será levada em conta a taxa paga 
nos correspondentes processos de cognição. 
Isso quer dizer que, quando necessária a execução para o título judicial, a taxa judiciária paga no início 
do processo será abatida. Isso acontece porque o valor é atualizado ao final do processo. 
§ 1º - Requerido o cumprimento da sentença, a certificação da taxa judiciária deverá atender ao disposto 
no artigo 135 do Decreto-Lei nº 05/1975, calculando-se o percentual de 2% (dois por cento) do valor 
executado (com o cômputo de honorários advocatícios e multas) e abatendo-se o valor pago na etapa 
cognitiva, devidamente atualizado (pelo site www.tjrj.jus.br / Serviços / Cálculo dos débitos judiciais). 
Eventual diferença deverá ser recolhida de imediato pelo Exequente. 
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§ 2º - O disposto no parágrafo precedente não se aplica às execuções de honorários advocatícios ou 
periciais, de sentença penal condenatória transitada em julgado e de sentença arbitral, nas quais a taxa 
judiciária devida será calculada à razão de 2% (dois por cento) do valor total da execução. 
 
DA CERTIFICAÇÃO DO RECOLHIMENTO 
O serventuário deverá certificar o correto recolhimento das custas e taxa judiciária, indicando de 
imediato eventuais valores faltantes. 
E por favor, não faça nada com dúvida! 
Incorrendo em dúvida deverá fundamentá-la e submetê-la à apreciação do Juiz em 
exercício, a quem incumbirá a análise da incidência e do recolhimento das verbas no 
caso concreto. 
 
Mister ressaltar que existem casos de isenção do pagamento. 
Vamos começar com o que diz o DECRETO-LEI N. 05/1975. 
DECRETO-LEI N. 05/75 
Art. 115. Nos processos contenciosos em que sejam autores a União, os Estados, os Municípios, o Distrito Federal, as 
autarquias do Estado do Rio de Janeiro ou pessoas no gozo de benefício da justiça gratuita, a taxa será devida pela parte 
contrária, na execução, quando condenada ou no caso de aquiescência ao pedido. 
 
Daí que é necessário que o referido ente apresente declaração idônea que comprove que tais entes 
praticam a reciprocidade de isenção de taxa judiciária em favor do Estado do Rio de Janeiro. 
§ 1º. Nos feitos ajuizados a partir de 1° de janeiro de 2004, em que sejam autores a União Federal, os 
demais Estados da Federação ou o Distrito Federal, deverá ser verificado se consta declaração idônea 
que comprove que tais entes praticam a reciprocidade de isenção de taxa judiciária em favor do Estado 
do Rio de Janeiro, nos termos da parte inicial do parágrafo único do artigo 115 do Código Tributário 
Estadual. 
§ 2º. Nos feitos ajuizados a partir de 1° de janeiro de 2004, em que sejam autores quaisquer Municípios 
do Brasil deverá o Município, para usufruir do benefício contido no art. 115 do Código Tributário Estadual 
comprovar, no momento da distribuição da cada ação judicial, a existência e eficácia de lei municipal 
que configure igual tratamento tributário por parte do Município requerente ao Estado do Rio de Janeiro, 
nos termos da parte inicial do parágrafo único do artigo 115 do Código Tributário Estadual. 
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Nas hipóteses previstas nos parágrafos precedentes, caso não venha aos autos o documento lá exigido, 
deverá o cartório proceder ao imediato cálculo do valor da taxa judiciária devida, 
independentemente de remessa dos autos à Contadoria Judicial, intimando-se o interessado para que 
comprove o recolhimento da taxa judiciária, sob pena de cancelamento da distribuição. 
ATENÇÃO! Ao certificar a taxa judiciária, o serventuário observará que a reciprocidade de que trata o 
artigo 115 do Código Tributário Estadual não abrange os Municípios que figurarem no polo passivo da 
relação processual, bem como as autarquias federais e municipais em qualquer hipótese. 
Tome nota: 
 Polo passivo - é réu; 
 Polo Ativo - é o autor da ação. 
Portanto, a isenção não vale quando o ente federativo supramencionado for réu. 
 
DO MOMENTO DO PAGAMENTO 
Já falei e repito: como REGRA, as custas são devidas antecipadamente. 
Art. 167. As custas referentes aos feitos judiciais de competência originária do Primeiro Grau de 
Jurisdição serão pagas antecipadamente. 
Não será exigido o pagamento antecipado nos casos de assistência judiciária gratuita1 ou quando 
houver autorização legal ou judicial que assim o determine. 
§ 1º. Excetuam-se os casos em que o interessado for beneficiário de assistência judiciária gratuita, 
houver autorização normativa em contrário ou deferimento pelo Juiz, quando se tratar de medida de 
natureza urgente e não houver ou encontrar-se encerrado o expediente bancário. 
Assim, o interessado, solicita na petição a assistência judiciária gratuita. O processo é distribuído 
normalmente e cabe ao Magistrado decidir pela concessão ou não. 
Além disso, há isenção para ingresso nos juizados. 
§ 3º. Excepcionam ainda a regra estipulada no caput deste artigo o recolhimento de custas e de taxa 
judiciária nos Juizados Especiais Cíveis Estaduais, efetuado de acordo com os artigos 51 § 2º, 54 e 55 da 
Lei Federal nº 9099/95.1 SÚMULA TJ-RJ: Nº. 101 “A gratuidade de justiça não abrange o valor devido em condenação por litigância de má-fé.” 
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Os Juizados Especiais são órgãos da Justiça ordinária instituídos pela Lei nº 9.099, de 26/9/1995. Foram 
criados para conciliação, processo, julgamento e execução, nas causas de sua competência 
(conhecemos como pequenas causas). São conflitos de menor complexidade e retrata um em meio de 
solução mais célere por meio do diálogo. 
Além da celeridade, outra característica dos Juizados é a isenção em PRIMEIRO GRAU de custas 
judiciais2, da Taxa Judiciária, da verba indenizatória e das despesas e citações postais. 
[LEI N. 9.099/1995] 
Art. 54. O acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição, do pagamento de custas, taxas ou 
despesas. 
Nesse mesmo sentido, as normas da Corregedoria como visto acima. 
Inclusive, nem do sucumbido serão cobradas na primeira instância. 
[LEI N. 9.099/1995] 
Art. 55. A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos 
de litigância de má-fé. [...] 
 
Como assim do sucumbido? A ideia é sempre alguém pagar as custas. Assim, no ônus da sucumbência, 
o vencido deverá recolher as custas. 
 
Nunca será cobrado em primeira instância as custas dos juízados? Nunca, não.... 
Serão cobrados nas seguintes hipóteses: 
 Quando reconhecida a litigância de má-fé; 
 Quando forem julgados improcedentes os embargos do devedor. Se a parte já houver 
recolhido as custas, por ocasião da interposição de recurso, deverá recolher apenas os valores 
relativos às diligências iniciais da execução, se for o caso; e 
 
2 AVISO 676/2017 
Art. 1º. Nas Comarcas onde não houver Juizado Especial da Fazenda Pública ou juizados adjuntos instalados, a cobrança de custas 
processuais nos feitos fazendários processados pelo rito sumaríssimo, em observância ao disposto na Lei Federal nº 12.153/2009, deverá 
ser realizada na forma e nos momentos próprios estabelecidos no microssistema dos Juizados Especiais. 
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 Quando extinto o processo, em razão de contumácia da parte autora. 
 
Eu frisei bastante a primeira instância, porque é diferente na segunda. 
A dispensa de custas ficará prejudicada caso haja RECURSO PARA AS TURMAS RECURSAIS. 
Lei n. 3.350/1999 
Art. 23 - Nos Juizados Especiais Cíveis, Criminais e Fazendários, interposto recurso, o seu preparo 
compreenderá as custas e todas as despesas processuais, incluindo aquelas dispensadas em primeiro 
grau de jurisdição, observado o disposto nas Tabelas em anexo, bem como o ato administrativo 
pertinente do Poder Judiciário. 
 
Nessa hipótese, o interessado deverá recolher todas as despesas processuais, inclusive aquelas 
dispensadas em primeiro grau de jurisdição, bem como as taxas recursais, ressalvada a 
hipótese de assistência judiciária. 
[LEI N. 9.099/1995] 
Art. 54. O acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição, do pagamento de custas, taxas ou 
despesas. 
Parágrafo único. O preparo do recurso, na forma do § 1º do art. 42 desta Lei, compreenderá todas as despesas processuais, 
inclusive aquelas dispensadas em primeiro grau de jurisdição, ressalvada a hipótese de assistência judiciária gratuita. 
 
Outra coisa bem importante: você precisa entender que as custas devem ser PAGAS QUANDO 
DEVIDAS. 
Olha aí: 
§ 2º. Nas hipóteses de ajuizamento de ações judiciais nas quais ocorrer o recolhimento das custas 
judiciais, taxa judiciária, emolumentos de registro e baixa, além dos acréscimos legais devidos em um 
ano e a propositura da ação no exercício seguinte, já estando em vigor a nova tabela de custas, será 
devida a complementação da diferença até atingir o valor da nova tabela. 
Acho que com um exemplo fica mais fácil: 
Se um advogado gere a GRERJ em 17 de dezembro e a pague, mas não protocole o processo no mesmo 
ano, mas sim lá pelo dia 15 de janeiro. 
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Como sabemos, as taxas e custas são atualizada anualmente. Assim, o valor da GRERJ, mesmo paga, 
estão desatualizados, pois estão vigentes novos valores. 
É nesse caso que será devida a complementação. 
 
DAS PRECATÓRIAS 
Nós já sabemos o que é uma precatória. É o instrumento de cooperação jurídica entre unidades judiciais. 
Há regras quanto a quem deve efetuar o recolhimento. 
a) O recolhimento de custas pela expedição e cumprimento de cartas precatórias deverá ser 
comprovado, em regra, no juízo deprecante, e certificado pelos Juízos deprecante e deprecado, à vista 
da cópia do recolhimento que acompanhará a deprecata, passando o Chefe de Serventia a respectiva 
certidão. 
b) Havendo, no Juízo deprecado, custas acrescidas ou outras despesas, o Chefe de Serventia certificará 
o fato nos autos da precatória, discriminando as eventuais parcelas do valor total devido, e, em regra, 
só lhe instrumentalizando o cumprimento e devolvendo a carta após a comprovação do recolhimento. 
c) O interessado deverá recolher, no juízo deprecante, a importância correspondente às custas e 
despesas acrescidas, no prazo de quarenta e 48 (oito) horas a contar da intimação para pagamento, que 
será providenciada pelo Chefe de Serventia. Não sendo comprovado o pagamento no prazo fixado, 
Chefe de Serventia do juízo deprecado abrirá conclusão, após certificar o não atendimento da ordem 
judicial, oportunidade na qual poderá ser determinado o cancelamento da distribuição, independente 
de qualquer pagamento, com a consequente devolução da carta precatória ao Juízo de origem. 
d) Se a parte interessada na expedição da precatória for beneficiária da gratuidade de justiça ou isenta 
do pagamento de custas processuais, deverá ser também transmitido o despacho que a deferiu ou a 
certidão do Chefe de Serventia. 
e) Caso se imponha a remessa da deprecata a outro Juízo, que não o deprecante, deverá o último Juízo 
pelo qual houver a mesma tramitado, além de certificar nos autos da carta precatória o valor das custas 
e despesas acrescidas, oficiar ao Juízo deprecante, informando o destino da carta e o valor do 
acréscimo, o qual será imediatamente cobrado da parte interessada. 
f) As cartas precatórias de trâmite exclusivo neste Estado, expedidas para cumprimento de diligências 
ou atos processuais determinados de ofício pelo Juízo ou a requerimento do Ministério Público, não 
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suscitam o recolhimento antecipado de custas, que devem ser pagas, após o seu efetivo cumprimento 
e devolução, no juízo deprecante, pelo autor, nos moldes do artigo 19 da Lei Estadual nº 3350/1999. 
[LEI N. 3.350/1999] 
Art. 19 - As custas serão pagas e recolhidas pelos interessados em estabelecimento bancário indicado 
pelo Tribunal de Justiça, cabendo ao autor, nos termos da lei processual vigente, o seu adiantamento 
no caso de atos e diligências requeridas pelo Ministério Público ou ordenadas, de ofício, pelo Juiz. 
g) Aplica-se, no que couber, às precatórias oriundas de outros Estados da Federação. 
 
INTIMAÇÕES FEITAS VIA TELEFONE 
Nos juizados especiais, é possível intimação via telefone. 
CONSOLIDAÇÃO NORMATIVA JUDICIAL 
Art. 317. Nos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Rio de Janeiro, inclusive adjuntos, os atos de mero expediente e as 
decisões não recorríveis poderão ser comunicados às partes, pela via telefônica, observados os seguintes requisitos: 
Nesses casos, embora não tenha mais a correspondência na Tabela de Custas, é previsto que a 
intimaçãotelefônica é fato gerado de custas (vale lembrar que nos Juizados existem as custas, mas são 
isentas para tramitação em primeira instância) 
CONSOLIDAÇÃO NORMATIVA JUDICIAL 
Art. 168. Em sede de Juizado Especial Cível, a realização de intimação pela via telefônica, disciplinado 
no artigo 316, suscitará a incidência de custas judiciais estipuladas na Tabela 02, X, item nº 06, da 
Portaria de Custas Judiciais, por ato, desde que preenchidos os requisitos elencados no dispositivo 
mencionado, a ser recolhido nas hipóteses previstas pelos artigos 54 e 55 da Lei Federal nº 9099/953. 
 
REMESSA AO CONTATOR JUDICIAL 
 
3 Art. 54. O acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição, do pagamento de custas, taxas ou despesas. 
Parágrafo único. O preparo do recurso, na forma do § 1º do art. 42 desta Lei, compreenderá todas as despesas processuais, inclusive aquelas 
dispensadas em primeiro grau de jurisdição, ressalvada a hipótese de assistência judiciária gratuita. 
Art. 55. A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-
fé. Em segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as custas e honorários de advogado, que serão fixados entre dez por cento e vinte por cento 
do valor de condenação ou, não havendo condenação, do valor corrigido da causa. 
Parágrafo único. Na execução não serão contadas custas, salvo quando: 
I - reconhecida a litigância de má-fé; 
II - improcedentes os embargos do devedor; 
III - tratar-se de execução de sentença que tenha sido objeto de recurso improvido do devedor. 
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O Contador Judicial é o servidor incumbido de realizar o cálculo das custas judiciais e taxa judiciária. 
CONSOLIDAÇÃO NORMATIVA JUDICIAL 
Art. 364. O Contador elaborará as contas e/ou cálculos, ou cumprirá outras determinações judiciais, no prazo de 30 (trinta) 
dias, exceto se outro lhe for determinado para verificação de cálculos, somente nas hipóteses de condenação em quantia 
certa ou já fixada em liquidação e no caso de decisão sobre parcela controversa, findo o qual devolverá o processo 
devidamente instruído ou informado com as razões impeditivas. 
 
Via de regra, é vedada a remessa de autos ao contador com o intuito exclusivo de contagem de custas. 
Art. 170. É vedada a remessa de autos judiciais aos Contadores Judiciais para o exclusivo cálculo das 
custas judiciais e taxa judiciária, conforme o disposto no artigo 14 da Lei Estadual nº 3350/99, salvo na 
hipótese de cálculos complexos nos processos antigos e findos, aptos para serem arquivados, mediante 
certidão da serventia, atestando a ausência de conhecimentos específicos para fazê-los, e determinação 
judicial. 
 
DO ARQUIVAMENTO 
Processo findo é aquele cujo não cabe mais ou esgotou-se o prazo para recurso, ou seja, transitou em 
julgado. Nesse caso, o processo será arquivado. 
É vedada a baixa de processos judiciais que contenham débitos referentes às custas e à taxa judiciária, 
salvo expressa autorização normativa. 
Art. 171. Sob pena de caracterização de falta funcional, os autos dos processos findos não poderão ser 
arquivados sem que o Chefe de Serventia certifique estarem integralmente pagas as custas e a taxa 
judiciária devidas ou, em caso contrário, sem que faça expedir certidão de débito para fins de cobrança 
da dívida, observado o disposto nos artigos 229-A e 229-B. 
 
É vedada a baixa de processos judiciais que contenham débitos referentes às custas e 
à taxa judiciária, salvo expressa autorização normativa. 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
1. (Elaborada pelo professor) Segundo a Consolidação Normativa Judicial, do recolhimento das 
custas e a certificação pelas serventias judiciais, assinale a alternativa incorreta: 
a) Decorrido o prazo de 08 (oito) dias para que o devedor efetue o pagamento, após notificação prévia 
pela via postal, sem atendimento, a serventia certificará nos autos o não pagamento e expedirá certidão 
eletrônica ao DEGAR, a quem incumbirá a cobrança por meio administrativo. Em seguida, arquivará os 
autos em definitivo, sem baixa. 
b) Requerido o cumprimento da sentença, a certificação da taxa judiciária, calculando-se o percentual 
de 2% (dois por cento) do valor executado (com o cômputo de honorários advocatícios e multas) e 
abatendo-se o valor pago na etapa cognitiva, devidamente atualizado. Eventual diferença deverá ser 
recolhida de imediato pelo Exequente. 
c) Em qualquer hipótese, as custas devidas deverão ser pagas antecipadamente à prática do respectivo 
ato, ressalvada a gratuidade de justiça e os casos expressamente previstos em lei. 
d) O disposto no parágrafo precedente não se aplica às execuções de honorários advocatícios ou 
periciais, de sentença penal condenatória transitada em julgado e de sentença arbitral, nas quais a taxa 
judiciária devida será calculada à razão de 2% (dois por cento) do valor total da execução. 
e) Devem ser observados por todos os Serventuários os atos administrativos relativos a custas, editados 
pelo Tribunal de Justiça e pela Corregedoria Geral da Justiça. 
Comentários 
Segundo a Consolidação Normativa Judicial, vamos analisar uma a uma. 
Alternativa A - INCORRETA. Decorrido o prazo de 08 (oito) dias para que o devedor efetue o 
pagamento, após notificação prévia pela via postal, sem atendimento, a serventia certificará nos autos 
o não pagamento e expedirá certidão eletrônica ao DEGAR, a quem incumbirá a cobrança por meio 
administrativo. Em seguida, arquivará os autos em definitivo, sem baixa. 
Art. 165 - Devem ser observados por todos os Serventuários os atos administrativos relativos a 
custas, editados pelo Tribunal de Justiça e pela Corregedoria Geral da Justiça. 
§ 4º. Decorrido o prazo de 05 (cinco) dias para que o devedor efetue o pagamento, após 
notificação prévia pela via postal, sem atendimento, a serventia certificará nos autos o não 
 
 
 
 
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pagamento e expedirá certidão eletrônica ao DEGAR, a quem incumbirá a cobrança por meio 
administrativo. Em seguida, arquivará os autos em definitivo, sem baixa. 
 
Alternativa B - CORRETA. Requerido o cumprimento da sentença, a certificação da taxa judiciária, 
calculando-se o percentual de 2% (dois por cento) do valor executado (com o cômputo de honorários 
advocatícios e multas) e abatendo-se o valor pago na etapa cognitiva, devidamente atualizado. 
Eventual diferença deverá ser recolhida de imediato pelo Exequente. 
Art. 165 - Devem ser observados por todos os Serventuários os atos administrativos relativos a 
custas, editados pelo Tribunal de Justiça e pela Corregedoria Geral da Justiça. 
§ 1º - Requerido o cumprimento da sentença, a certificação da taxa judiciária deverá atender ao 
disposto no artigo 135 do Decreto-Lei nº 05/1975, calculando-se o percentual de 2% (dois por 
cento) do valor executado (com o cômputo de honorários advocatícios e multas) e abatendo-se 
o valor pago na etapa cognitiva, devidamente atualizado (pelo site www.tjrj.jus.br / Serviços / 
Cálculo dos débitos judiciais). Eventual diferença deverá ser recolhida de imediato pelo 
Exeqüente. 
 
Alternativa C - CORRETA. Em qualquer hipótese, as custas devidas deverão ser pagas antecipadamente 
à prática do respectivo ato, ressalvada a gratuidade de justiça e os casos expressamente previstos em 
lei. 
Art. 165 - Devem ser observados por todos os Serventuários os atos administrativos relativos a 
custas, editados pelo Tribunal de Justiça e pela Corregedoria Geral da Justiça. 
§ 3º - Em qualquer hipótese, as custas devidas deverão ser pagas antecipadamente à prática do 
respectivo ato, ressalvada a gratuidade de justiça e os casos expressamente previstos em lei.Alternativa D - CORRETA. O disposto no parágrafo precedente não se aplica às execuções de 
honorários advocatícios ou periciais, de sentença penal condenatória transitada em julgado e de 
sentença arbitral, nas quais a taxa judiciária devida será calculada à razão de 2% (dois por cento) do 
valor total da execução. 
Art. 165 - Devem ser observados por todos os Serventuários os atos administrativos relativos a 
custas, editados pelo Tribunal de Justiça e pela Corregedoria Geral da Justiça. 
 
 
 
 
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§ 2º - O disposto no parágrafo precedente não se aplica às execuções de honorários advocatícios 
ou periciais, de sentença penal condenatória transitada em julgado e de sentença arbitral, nas 
quais a taxa judiciária devida será calculada à razão de 2% (dois por cento) do valor total da 
execução. 
Alternativa E - CORRETA. Devem ser observados por todos os Serventuários os atos administrativos 
relativos a custas, editados pelo Tribunal de Justiça e pela Corregedoria Geral da Justiça. 
Art. 165 - Devem ser observados por todos os Serventuários os atos administrativos relativos a 
custas, editados pelo Tribunal de Justiça e pela Corregedoria Geral da Justiça. 
GABARITO: Letra A. 
 
2. (Elaborada pelo professor) Segundo a Consolidação Normativa Judicial, do recolhimento das 
custas e a certificação pelas serventias judiciais, assinale a alternativa incorreta: 
a) O serventuário deverá certificar o correto recolhimento das custas e taxa judiciária, indicando de 
imediato eventuais valores faltantes. Incorrendo em dúvida deverá fundamentá-la e submetê-la à 
apreciação do Juiz em exercício, a quem incumbirá a análise da incidência e do recolhimento das verbas 
no caso concreto. 
b) Excetuam-se os casos em que o interessado for beneficiário de assistência judiciária gratuita, houver 
autorização normativa em contrário ou deferimento pelo Juiz, quando se tratar de medida de natureza 
urgente e não houver ou encontrar-se encerrado o expediente bancário. 
c) As custas referentes aos feitos judiciais de competência originária do Primeiro Grau de Jurisdição 
serão pagas antecipadamente. 
d) Nas hipóteses previstas nos parágrafos precedentes, caso não venha aos autos o documento lá 
exigido, deverá o cartório proceder ao imediato cálculo do valor da taxa judiciária devida, 
independentemente de remessa dos autos à Contadoria Judicial, intimando-se o interessado para que 
comprove o recolhimento da taxa judiciária, sob pena de cancelamento da distribuição. 
e) Ao certificar a taxa judiciária, o serventuário observará que a reciprocidade de que trata o do Código 
Tributário Estadual abrangendo os Municípios que figurarem no pólo passivo da relação processual, 
bem como as autarquias federais e municipais em qualquer hipótese. 
 
 
 
 
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Comentários 
Segundo a Consolidação Normativa Judicial, vamos analisar uma a uma. 
Alternativa A - CORRETA. O serventuário deverá certificar o correto recolhimento das custas e taxa 
judiciária, indicando de imediato eventuais valores faltantes. Incorrendo em dúvida deverá 
fundamentá-la e submetê-la à apreciação do Juiz em exercício, a quem incumbirá a análise da incidência 
e do recolhimento das verbas no caso concreto. 
Art. 166. O serventuário deverá certificar o correto recolhimento das custas e taxa judiciária, 
indicando de imediato eventuais valores faltantes. Incorrendo em dúvida deverá fundamentá-
la e submetê-la à apreciação do Juiz em exercício, a quem incumbirá a análise da incidência e 
do recolhimento das verbas no caso concreto. 
 
Alternativa B - CORRETA. Excetuam-se os casos em que o interessado for beneficiário de assistência 
judiciária gratuita, houver autorização normativa em contrário ou deferimento pelo Juiz, quando se 
tratar de medida de natureza urgente e não houver ou encontrar-se encerrado o expediente bancário 
Art. 167. As custas referentes aos feitos judiciais de competência originária do Primeiro Grau de 
Jurisdição serão pagas antecipadamente. 
§ 1º. Excetuam-se os casos em que o interessado for beneficiário de assistência judiciária 
gratuita, houver autorização normativa em contrário ou deferimento pelo Juiz, quando se tratar 
de medida de natureza urgente e não houver ou encontrar-se encerrado o expediente bancário. 
 
Alternativa C - CORRETA. As custas referentes aos feitos judiciais de competência originária do 
Primeiro Grau de Jurisdição serão pagas antecipadamente. 
Art. 167. As custas referentes aos feitos judiciais de competência originária do Primeiro Grau de 
Jurisdição serão pagas antecipadamente. 
 
Alternativa D - CORRETA. Nas hipóteses previstas nos parágrafos precedentes, caso não venha aos 
autos o documento lá exigido, deverá o cartório proceder ao imediato cálculo do valor da taxa judiciária 
devida, independentemente de remessa dos autos à Contadoria Judicial, intimando-se o interessado 
para que comprove o recolhimento da taxa judiciária, sob pena de cancelamento da distribuição. 
 
 
 
 
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Art. 166. O serventuário deverá certificar o correto recolhimento das custas e taxa judiciária, 
indicando de imediato eventuais valores faltantes. Incorrendo em dúvida deverá fundamentá-
la e submetê-la à apreciação do Juiz em exercício, a quem incumbirá a análise da incidência e 
do recolhimento das verbas no caso concreto. 
§ 3º. Nas hipóteses previstas nos parágrafos precedentes, caso não venha aos autos o 
documento lá exigido, deverá o cartório proceder ao imediato cálculo do valor da taxa judiciária 
devida, independentemente de remessa dos autos à Contadoria Judicial, intimando-se o 
interessado para que comprove o recolhimento da taxa judiciária, sob pena de cancelamento 
da distribuição. 
 
Alternativa E - INCORRETA. Ao certificar a taxa judiciária, o serventuário observará que a reciprocidade 
de que trata o do Código Tributário Estadual abrangendo os Municípios que figurarem no pólo passivo 
da relação processual, bem como as autarquias federais e municipais em qualquer hipótese. 
Art. 166. O serventuário deverá certificar o correto recolhimento das custas e taxa judiciária, 
indicando de imediato eventuais valores faltantes. Incorrendo em dúvida deverá fundamentá-
la e submetê-la à apreciação do Juiz em exercício, a quem incumbirá a análise da incidência e 
do recolhimento das verbas no caso concreto. 
§ 4º. Ao certificar a taxa judiciária, o serventuário observará que a reciprocidade de que trata o 
artigo 115 do Código Tributário Estadual não abrange os Municípios que figurarem no pólo 
passivo da relação processual, bem como as autarquias federais e municipais em qualquer 
hipótese. 
GABARITO: Letra E. 
 
3. (Elaborada pelo professor) Segundo a Consolidação Normativa Judicial, segundo a Consolidação 
Normativa Judicial, do recolhimento das custas e a certificação pelas serventias judiciais, assinale 
a alternativa incorreta: 
a) As custas referentes aos feitos judiciais de competência originária do Primeiro Grau de Jurisdição 
serão pagas posteriormente. 
b) Excetuam-se os casos em que o interessado for beneficiário de assistência judiciária gratuita, houver 
autorização normativa em contrário ou deferimento pelo Juiz, quando se tratar de medida de natureza 
urgente e não houver ou encontrar-se encerrado o expediente bancário. 
 
 
 
 
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c) Nas hipóteses de ajuizamento de ações judiciais nas quais ocorrer o recolhimento das custas judiciais, 
taxa judiciária, emolumentos de registro e baixa, além dos acréscimos legais devidos em um ano e a 
propositura da ação no exercício seguinte, já estando em vigor a nova tabela de custas, será devida a 
complementação da diferença até atingir o valor da nova tabela. 
d) O recolhimento de custas pela expedição e cumprimento de cartas precatórias deverá ser 
comprovado, em regra, no juízo deprecante, e certificado pelos Juízos deprecante e deprecado, à vista 
da cópia do recolhimento que acompanhará a deprecata,passando o Chefe de Serventia a respectiva 
certidão 
e) Havendo, no Juízo deprecado, custas acrescidas ou outras despesas, o Chefe de Serventia certificará 
o fato nos autos da precatória, discriminando as eventuais parcelas do valor total devido, e, em regra, 
só lhe instrumentalizando o cumprimento e devolvendo a carta após a comprovação do recolhimento. 
Comentários 
Segundo a Consolidação Normativa Judicial, vamos analisar uma a uma. 
Alternativa A - INCORRETA. As custas referentes aos feitos judiciais de competência originária do 
Primeiro Grau de Jurisdição serão pagas posteriormente. 
Art. 167. As custas referentes aos feitos judiciais de competência originária do Primeiro Grau 
de Jurisdição serão pagas antecipadamente. 
 
Alternativa B - CORRETA. Excetuam-se os casos em que o interessado for beneficiário de assistência 
judiciária gratuita, houver autorização normativa em contrário ou deferimento pelo Juiz, quando se 
tratar de medida de natureza urgente e não houver ou encontrar-se encerrado o expediente bancário. 
Art. 167. As custas referentes aos feitos judiciais de competência originária do Primeiro Grau de 
Jurisdição serão pagas antecipadamente. 
§ 1º. Excetuam-se os casos em que o interessado for beneficiário de assistência judiciária 
gratuita, houver autorização normativa em contrário ou deferimento pelo Juiz, quando se tratar 
de medida de natureza urgente e não houver ou encontrar-se encerrado o expediente bancário. 
 
Alternativa C - CORRETA. Nas hipóteses de ajuizamento de ações judiciais nas quais ocorrer o 
recolhimento das custas judiciais, taxa judiciária, emolumentos de registro e baixa, além dos acréscimos 
 
 
 
 
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legais devidos em um ano e a propositura da ação no exercício seguinte, já estando em vigor a nova 
tabela de custas, será devida a complementação da diferença até atingir o valor da nova tabela. 
Art. 167. As custas referentes aos feitos judiciais de competência originária do Primeiro Grau de 
Jurisdição serão pagas antecipadamente. 
§ 2º. Nas hipóteses de ajuizamento de ações judiciais nas quais ocorrer o recolhimento das 
custas judiciais, taxa judiciária, emolumentos de registro e baixa, além dos acréscimos legais 
devidos em um ano e a propositura da ação no exercício seguinte, já estando em vigor a nova 
tabela de custas, será devida a complementação da diferença até atingir o valor da nova tabela. 
Alternativa D - CORRETA. O recolhimento de custas pela expedição e cumprimento de cartas 
precatórias deverá ser comprovado, em regra, no juízo deprecante, e certificado pelos Juízos 
deprecante e deprecado, à vista da cópia do recolhimento que acompanhará a deprecata, passando o 
Chefe de Serventia a respectiva certidão 
Art. 167. As custas referentes aos feitos judiciais de competência originária do Primeiro Grau de 
Jurisdição serão pagas antecipadamente. 
§ 4º. O recolhimento de custas pela expedição e cumprimento de cartas precatórias deverá ser 
comprovado, em regra, no juízo deprecante, e certificado pelos Juízos deprecante e deprecado, 
à vista da cópia do recolhimento que acompanhará a deprecata, passando o Chefe de Serventia 
a respectiva certidão. 
 
Alternativa E - CORRETA. Havendo, no Juízo deprecado, custas acrescidas ou outras despesas, o Chefe 
de Serventia certificará o fato nos autos da precatória, discriminando as eventuais parcelas do valor 
total devido, e, em regra, só lhe instrumentalizando o cumprimento e devolvendo a carta após a 
comprovação do recolhimento. 
Art. 167. As custas referentes aos feitos judiciais de competência originária do Primeiro Grau de 
Jurisdição serão pagas antecipadamente. 
§ 5º. Havendo, no Juízo deprecado, custas acrescidas ou outras despesas, o Chefe de Serventia 
certificará o fato nos autos da precatória, discriminando as eventuais parcelas do valor total 
devido, e, em regra, só lhe instrumentalizando o cumprimento e devolvendo a carta após a 
comprovação do recolhimento. 
GABARITO: Letra A. 
 
 
 
 
 
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4. (Elaborada pelo professor) Segundo a Consolidação Normativa Judicial, segundo a Consolidação 
Normativa Judicial, do recolhimento das custas e a certificação pelas serventias judiciais, assinale 
a alternativa incorreta: 
a) Incumbe exclusivamente às serventias judiciais processantes a verificação do exato recolhimento das 
custas e taxa judiciária antes da prática de qualquer ato decisório ou a ser praticado por servidor auxiliar 
do juízo, através de certidão, que, sob pena de caracterização de falta funcional. 
b) na hipótese de recolhimento ausente ou insuficiente de custas, deve ser certificado o valor correto a 
ser recolhido, discriminando-se os tipos de receita a serem observados, bem como os códigos a serem 
utilizados, quando não estejam impressos nos campos da Guia de Recolhimento de Receita Judiciária 
(GRERJ); 
c) caso o recolhimento de custas se apresente equivocado pela utilização errônea de códigos/contas no 
preenchimento da GRERJ, a serventia deve certificar o código correto; 
d) na hipótese de certificação do recolhimento equivocado de custas, efetuado por ocasião de 
interposição de recursos junto aos Juizados Especiais, a certidão cartorária de recolhimento de custas 
será detalhada de forma a permitir a verificação do que foi recolhido a maior ou a menor nos campos 
respectivos da GRERJ para possibilidade de análise da deserção ou da compensação dos valores pagos. 
e) Sob pena de caracterização de falta funcional, os autos dos processos findos poderão ser arquivados 
sem que o Chefe de Serventia certifique estarem integralmente pagas as custas e a taxa judiciária 
devidas ou, em caso contrário, sem que faça expedir certidão de débito para fins de cobrança da dívida. 
Comentários 
Segundo a Consolidação Normativa Judicial, vamos analisar uma a uma. 
Alternativa A - CORRETA. Incumbe exclusivamente às serventias judiciais processantes a verificação do 
exato recolhimento das custas e taxa judiciária antes da prática de qualquer ato decisório ou a ser 
praticado por servidor auxiliar do juízo, através de certidão, que, sob pena de caracterização de falta 
funcional. 
Art. 169. Incumbe exclusivamente às serventias judiciais processantes a verificação do exato 
recolhimento das custas e taxa judiciária antes da prática de qualquer ato decisório ou a ser 
praticado por servidor auxiliar do juízo, através de certidão, que, sob pena de caracterização de 
falta funcional, deve conter os seguintes dados: 
 
 
 
 
 
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Alternativa B - CORRETA. na hipótese de recolhimento ausente ou insuficiente de custas, deve ser 
certificado o valor correto a ser recolhido, discriminando-se os tipos de receita a serem observados, bem 
como os códigos a serem utilizados, quando não estejam impressos nos campos da Guia de 
Recolhimento de Receita Judiciária (GRERJ); 
Art. 169. Incumbe exclusivamente às serventias judiciais processantes a verificação do exato 
recolhimento das custas e taxa judiciária antes da prática de qualquer ato decisório ou a ser 
praticado por servidor auxiliar do juízo, através de certidão, que, sob pena de caracterização de 
falta funcional, deve conter os seguintes dados: 
I - na hipótese de recolhimento ausente ou insuficiente de custas, deve ser certificado o valor 
correto a ser recolhido, discriminando-se os tipos de receita a serem observados, bem como os 
códigos a serem utilizados, quando não estejam impressos nos campos da Guia de 
Recolhimento de Receita Judiciária (GRERJ); 
Alternativa C - CORRETA. caso o recolhimento de custas se apresente equivocado pela utilização 
errônea de códigos/contas no preenchimento da GRERJ, a serventia deve certificar o código correto; 
Art. 169. Incumbe exclusivamente às serventias judiciais processantes a verificação do exato 
recolhimento das custas e taxa judiciária antes da prática de qualquer ato decisório ou a ser 
praticado por servidor auxiliar do juízo, atravésde certidão, que, sob pena de caracterização de 
falta funcional, deve conter os seguintes dados: 
II- caso o recolhimento de custas se apresente equivocado pela utilização errônea de 
códigos/contas no preenchimento da GRERJ, a serventia deve certificar o código correto; 
Alternativa D - CORRETA. na hipótese de certificação do recolhimento equivocado de custas, efetuado 
por ocasião de interposição de recursos junto aos Juizados Especiais, a certidão cartorária de 
recolhimento de custas será detalhada de forma a permitir a verificação do que foi recolhido a maior ou 
a menor nos campos respectivos da GRERJ para possibilidade de análise da deserção ou da 
compensação dos valores pagos. 
Art. 169. Incumbe exclusivamente às serventias judiciais processantes a verificação do exato 
recolhimento das custas e taxa judiciária antes da prática de qualquer ato decisório ou a ser 
praticado por servidor auxiliar do juízo, através de certidão, que, sob pena de caracterização de 
falta funcional, deve conter os seguintes dados: 
III - na hipótese de certificação do recolhimento equivocado de custas, efetuado por ocasião de 
interposição de recursos junto aos Juizados Especiais, a certidão cartorária de recolhimento de 
custas será detalhada de forma a permitir a verificação do que foi recolhido a maior ou a menor 
nos campos respectivos da GRERJ para possibilidade de análise da deserção ou da 
compensação dos valores pagos. 
 
 
 
 
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Alternativa E - INCORRETA. Sob pena de caracterização de falta funcional, os autos dos processos 
findos poderão ser arquivados sem que o Chefe de Serventia certifique estarem integralmente pagas 
as custas e a taxa judiciária devidas ou, em caso contrário, sem que faça expedir certidão de débito para 
fins de cobrança da dívida. 
Art. 171. Sob pena de caracterização de falta funcional, os autos dos processos findos não 
poderão ser arquivados sem que o Escrivão ou Responsável pelo Expediente Chefe de Serventia 
certifique estarem integralmente pagas as custas e a taxa judiciária devidas ou, em caso 
contrário, sem que faça expedir certidão de débito para fins de cobrança da dívida, observado 
o disposto nos artigos 229-A e 229-B. 
GABARITO: Letra E. 
 
5. (INÉDITA) Segundo a Consolidação Normativa Judicial, a insuficiência no valor do preparo 
implicará deserção, se o recorrente, intimado, não vier a supri-lo no prazo de 
a) 5 dias 
b) 8 dias 
c) 10 dias 
d) 15 dias 
e) 30 dias 
COMENTÁRIOS 
A insuficiência no valor do preparo implicará deserção, se o recorrente, intimado, não vier a supri-lo no 
prazo de 05 (cinco) dias, cabendo exclusivamente ao Conselho da Magistratura a eventual aplicação da 
deserção, que incidirá imediatamente em caso de ausência de recolhimento. 
GABARITO: Letra A 
 
6. (INÉDITA) As serventias judiciais afixarão, em local visível e que facilite o acesso e a leitura pelos 
interessados, quadro com as tabelas de custas. Essas tabelas 
a) Serão de no mínimo 1,00m x 0,50m. 
 b) Serão de no mínimo 1,00m x 1,50m. 
 
 
 
 
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c) Serão de no mínimo 2,00m x 0,50m. 
d) Serão de no máximo 1,00m x 0,50m. 
e) Serão de no máximo 1,00m x 1,50m. 
COMENTÁRIOS 
Art. 162. As serventias judiciais afixarão, em local visível e que facilite o acesso e a leitura pelos 
interessados, quadro de no mínimo 1,00m x 0,50m, contendo: 
GABARITO: Letra A 
 
7. (INÉDITA) Nos feitos ajuizados a partir de 1° de janeiro de 2004, em que sejam autores quaisquer 
Municípios do Brasil deverá o Município, para usufruir do benefício contido no art. 115 do Código 
Tributário Estadual comprovar, 
a) no momento da audiência, a existência e eficácia de lei municipal que configure igual tratamento 
tributário por parte do Município requerente ao Estado do Rio de Janeiro. 
b) no momento da distribuição da cada ação judicial, a existência e eficácia de lei municipal que 
configure igual tratamento tributário por parte do Município requerente ao Estado do Rio de Janeiro. 
c) firmar convênio antes da propositura da ação judicial 
d) fazer requerimento ao Presidente do Tribunal de Justiça 
e) solicitar administrativamente ao Juiz de Direito Diretor do Foro 
COMENTÁRIOS 
Art. 166. § 2º. Nos feitos ajuizados a partir de 1° de janeiro de 2004, em que sejam autores 
quaisquer Municípios do Brasil deverá o Município, para usufruir do benefício contido no art. 115 
do Código Tributário Estadual comprovar, no momento da distribuição da cada ação judicial, 
a existência e eficácia de lei municipal que configure igual tratamento tributário por parte 
do Município requerente ao Estado do Rio de Janeiro, nos termos da parte inicial do 
parágrafo único do artigo 115 do Código Tributário Estadual 
GABARITO: Letra B 
 
 
 
 
 
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8. (INÉDITA) O serventuário deverá certificar o correto recolhimento das custas e taxa judiciária, 
indicando de imediato eventuais valores faltantes. Incorrendo em dúvida 
a) deverá fundamentá-la e submetê-la à apreciação do Juiz de Direito Diretor do Foro, a quem incumbirá 
a análise da incidência e do recolhimento das verbas no caso concreto. 
b) deverá fundamentá-la e submetê-la à apreciação do Juiz de Direito Diretor do Foro, a quem 
incumbirá o envio à Corregedoria-Geral de Justiça a análise da incidência e do recolhimento das verbas 
no caso concreto. 
c) deverá fundamentá-la e submetê-la à apreciação do Juiz em exercício, a quem incumbirá a análise da 
incidência e do recolhimento das verbas no caso concreto. 
d) deverá fundamentá-la e submetê-la à apreciação do Juiz de Direito Diretor do Foro, a quem 
incumbirá o envio ao Contador Judicial para análise da incidência e do recolhimento das verbas no caso 
concreto. 
e) deverá fundamentá-la e submetê-la à apreciação do Juiz do feito, a quem incumbirá o envio ao 
Contador Judicial para análise da incidência e do recolhimento das verbas no caso concreto. 
COMENTÁRIOS 
Art. 166. O serventuário deverá certificar o correto recolhimento das custas e taxa judiciária, 
indicando de imediato eventuais valores faltantes. Incorrendo em dúvida deverá fundamentá-
la e submetê-la à apreciação do Juiz em exercício, a quem incumbirá a análise da incidência 
e do recolhimento das verbas no caso concreto. 
GABARITO: Letra C 
 
OBS: Estamos apresentando dezenas de questões inéditas nos SIMULADOS. Não 
deixe de participar. 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES APRESENTADAS EM AULA 
1. (Elaborada pelo professor) Segundo a Consolidação Normativa Judicial, do recolhimento das 
custas e a certificação pelas serventias judiciais, assinale a alternativa incorreta: 
a) Decorrido o prazo de 08 (oito) dias para que o devedor efetue o pagamento, após notificação prévia 
pela via postal, sem atendimento, a serventia certificará nos autos o não pagamento e expedirá certidão 
eletrônica ao DEGAR, a quem incumbirá a cobrança por meio administrativo. Em seguida, arquivará os 
autos em definitivo, sem baixa. 
b) Requerido o cumprimento da sentença, a certificação da taxa judiciária, calculando-se o percentual 
de 2% (dois por cento) do valor executado (com o cômputo de honorários advocatícios e multas) e 
abatendo-se o valor pago na etapa cognitiva, devidamente atualizado. Eventual diferença deverá ser 
recolhida de imediato pelo Exequente. 
c) Em qualquer hipótese, as custas devidas deverão ser pagas antecipadamente à prática do respectivo 
ato, ressalvada a gratuidade de justiça e os casos expressamente previstos em lei. 
d) O disposto no parágrafo precedente não se aplica às execuções de honorários advocatícios ou 
periciais, de sentença penal condenatória transitada em julgado e de sentença arbitral, nas quais a taxa 
judiciária devida será calculada à razão de 2% (dois por cento) do valor total da execução. 
e) Devem ser observados por todos os Serventuários os atos administrativos relativos a custas, editados 
pelo Tribunal de Justiça e pela Corregedoria Geral da Justiça. 
 
2.

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