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Resumo D TRIBUTÁRIO II - PARCIAL - PRONTO

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➢ Imposto estadual 
 
 
➢ ICMS – comporta 5 fatos geradores 
1- CM = circular mercadoria 
2- S = serviço de comunicação 
➔ Processo que há a emissão, recepção e 
um canal que liga um indivíduo a outro 
3- S = serviço de transporte interestadual 
➔ Transporte entre dois estados diferentes 
4- S = serviço de transporte intermunicipal 
➔ Transporte entre duas cidades diferentes 
5- I = importação de mercadorias 
➔ Quando um produto de outro país é 
importado 
 
• ICMS – CIRCULAR MERCADORIA 
❖ Art. 155 da CF 
❖ Art. 2º, da Lei Complementar nº 87/96 
➢ Estado possui competência para criar o ICMS 
 
A- CIRCULAR 
➢ Circular = Transferir a titularidade 
➢ Incidência do ICMS depende do pressuposto 
“circular” 
➢ SÚMULA 166 do STJ = “Não constitui fato 
gerador do ICMS o simples deslocamento de 
mercadoria de um para outro 
estabelecimento do mesmo contribuinte.” 
➢ ALUGUEL DE CARRO – não há incidência de 
ICMS, não há transferência de titularidade 
➔ Também não tem incidência de ISS 
 
➢ LOCAÇÃO 
➔ Não tem incidência de ICMS sobre 
locação (não transfere a titularidade 
memo que tenha uma obrigação de dar) 
➔ NÃO tem incidência de ISS em locação 
de imóveis (obrigação de dar) – ISS é 
obrigação de fazer 
➔ Incide apenas imposto que resulta dessa 
operação de locação = IR 
 
B- MERCADORIA 
➢ Bem imóvel 
➢ Vendido ou revendido em caráter HABITUAL e 
com objetivo de LUCRO 
➢ SÚMULA VINCULANTE 32 STF - o ICMS não 
incide sobre alienação de salvados de sinistro 
pelas seguradoras. 
➔ Pois os bens que as seguradores vendem 
não tem caráter habitual e nem objetivo 
de lucro 
➢ EX: UNAERP – vende as cadeiras de uma sala, 
quanto a essa operação NÃO incide ICMS 
➔ UNAERP não vende cadeira em caráter 
habitual e com objetivo de lucro 
 
 
 
 
➢ Mercadoria transportada de um estado ao 
outro = ICMS incide sobre o estado que 
fabrica a mercadoria 
➢ A circulação de mercadorias pode ser: 
1- INTERNA 
➢ Dentro de um mesmo estado 
2- INTERESRADUAL 
➢ Entre estados diferentes 
 
o ICMS PODE OCORRER: 
1- ENTRE 2 CONTRIBUINTE DE ICMS 
➢ EX: UTAM (vendedor – contribuinte) vende 
café para o Savegnago revender 
(revendedor – contribuinte) 
 
➢ EX2: fábrica de bolacha que vende bolacha 
ao supermercado, que irá revender essa 
bolacha 
➔ Fábrica é contribuinte de ICMS = 
vendedor 
ICMS - CIRCULAÇÃO DE MERCADORIA
Transferência 
de titularidade
Obrigação de 
dar
Vender ou 
revender -
HABITUAL e 
LUCRO
NÃO tem ICMS 
c/ mero 
deslocamento 
de mercadoria
Vendedor Revendedor
Os 2 
contribuintes 
de ICMS
Ana Beatriz de Sousa Gomes 
 
➔ Supermercado é contribuinte de ICMS = 
revendedor 
 
2- ENTRE CONTRIBUINTE E CONTRIBUINTE 
➢ Venda entre um contribuinte de ICMS para 
outro contribuinte de ICMS que será o 
consumidor final 
➢ EX: UTAM vende café para a Magazine Luiza, 
que utiliza o café para fornecer aos seus 
clientes 
➔ UTAM é contribuinte de ICMS pela venda 
do Café 
➔ Magazine Luiza é contribuinte de ICMS 
pela venda de suas mercadorias – mas 
neste caso é CONSUMIDORA FINAL do 
produto – não vai vender o café 
 
 
 
➢ EX2: produtor de café que vende o café para 
uma fábrica de refrigerante, que usa o café 
para fornecer aos seus funcionários 
➔ Produtor é contribuinte ICMS = vendedor 
de café 
➔ Fábrica de refrigerante é contribuinte de 
ICMS (venda de refrigerantes) = 
consumidor final 
 
3- CONTRIBUINTE E CONSUMIDOR FINAL 
➢ Venda entre o Contribuinte de ICMS e o 
consumidor final 
➢ EX: UTAM vende café para o professor 
Ronaldo 
➢ EX2: Supermercado(revendedor) vende 
bolacha para o Sebastião (consumidor final – 
não contribuinte) 
➔ Nesse caso o consumidor final NÃO é 
contribuinte de ICMS 
 
 
 
 
➢ ICMS é plurifásico – incide em diversas fases 
➔ EX: CERVEJA vai para a CERBEL, depois 
para o Savegnago, depois para o mineiro 
e finalmente ao consumidor final = ICMS 
INCIDE SOBRE TODAS ESSAS FASES 
➔ É suportado pelo consumidor final 
 
 
 
 
• PRINCÍPIO DA ESSENCIALIDADE 
(SELETIVIDADE) 
➢ CF estabelece que no caso de produtos 
essenciais a alíquota do ICMS deve ser menor 
➢ Dependendo da essencialidade do bem o 
ICMS pode ter alíquotas diferentes 
➢ Quanto mais essencial o produto → menor é 
a alíquota 
➢ EX: ARROZ → a alíquota do ICMS deve ser 
menor do que a da vodca 
 
• PRINCÍPIO DA NÃO CUMULATIVIDADE 
➢ Direito que o contribuinte tem de subtrair o 
ICMS que incidiu na etapa anterior 
➢ Recolhimento do ICMS não acumula no 
decorrer das fases 
➔ Recolhimento = valor do ICMS MENOS o 
valor que incidiu anteriormente (crédito + 
recolhimento) 
➢ EX: PRODUTOR DE CAFÉ → Vende café 
(100,00) + ICMS de 10,00 (alíquota de 10%) = 
110,00 
➔ Recolhe 10,00 
➢ Fábrica industrializa o café e vende por 150,00 
→ ICMS de 15,00 (10%) = 165,00 
➔ Recolhe 5,00 (15,00 de ICMS - 10,00 de 
ICMS já pagos) 
➔ Fábrica não tem que pagar os 10,00 
anteriormente recolhidos pelo produtor 
de café 
➢ Supermercado vende o café para o bar do 
mineiro por 180,00 → ICMS de 18,00 (10%) = 
198,00 
UTAM -
contrib.
MAGALU -
Consumidor 
Final -
contrib.
UTAM -
contrib. 
pela venda 
do café
Revendedor
Consumidor Final 
- Não contrib.
ICMS em 
todas as 
fases
AMBE
V
CERBEL
Savegnago
Consumidor 
final
➔ Recolhe 3,00 
➢ Bar do mineiro vende o café por 200,00 → 
ICMS de 20,00 (10%) = 220,00 
➔ Recolhe 2,00 
➢ Ao final será pago 20,00 de ICMS (10,00 – 
produtor de café → 5,00 – fábrica → 3,00 
supermercados → 2,00 – bar do mineiro) 
➢ Se não tivesse o princípio da não 
cumulatividade seriam pagos 63,00 de ICMS 
➢ Evita a tributação em cascata 
➢ Sempre subtrai o imposto que incidiu na 
etapa anterior 
 
 
 
o ISENÇÃO DE NATUREZA PESSOAL 
➢ Determinado contribuinte está isento do 
pagamento do ICMS – nesse caso o 
SUPERMERCADO 
➢ Isenção ou não incidência prejudica o direito 
de crédito, ou seja, da não cumulatividade 
➢ EX: Estado de SP concede isenção aos 
supermercados 
➔ PRODUTOR DE CAFÉ → venda de café 
100,00 → ICMS (10%) 10,00 → 
recolhimento 10,00 
➔ Fábrica de café vende café a 150,00 → 
ICMS 15,00 → recolhimento 5,00 (15,00-
10,00) 
➔ Supermercado vende café por 180,00 → 
ICMS 0,00 (isento) → recolhimento 0,00 
➔ Bar do mineiro vende o café por 200,00 → 
ICMS 20,00→ RECOLHIMENTO 20,00 
➢ A isenção “zera” a cadeia da não 
cumulatividade 
➢ Anula o crédito que vem da operação 
anterior e não gera crédito para a etapa 
seguinte, OU SEJA 
➔ O ICMS pago pelo produtor de café 
(10,00) é compensado pelo ICMS que a 
fábrica pagaria (15,00), ou seja, a fábrica 
não vai pagar o ICMS que o produtor de 
café já pagou, sendo assim ficaria 15,00 
(ICMS – fábrica) menos 10,00 (ICMS – 
produtor de café) = 5,00 de recolhimento 
de ICMS pela fábrica 
➔ Contudo, o supermercado é isento de 
pagar ICMS, zerando essa cadeia de 
crédito, portanto, o Bar do mineiro ao 
recolher o ICMS não terá nada a ser 
descontado (ICMS já pagos), como 
aconteceu no exemplo anterior (20,00-
10,00-5,00-3,00) 
➔ logo, ele pagará o valor total de ICMS, 
sem descontar os valores de ICMS já 
pagos, OU SEJA, se ele vendeu o café 
por 200,00, e a alíquota de ICMS é de 
10%, ele terá que pagar 20,00 de ICMS, 
como a isenção do supermercado zerou 
a cadeia de não cumulatividade, o Bar 
do Mineiro terá que recolher 20,00 de 
ICMS e não mais 2,00 
 
 
 
➢ isenção acaba por ser prejudicial ao sistema, 
justamente por que anula essa subtração do 
ICMS já pago 
➔ diferentemente do exemplo anterior em 
que ao final a cobrança de ICMS fica em 
BAR DO MINEIRO
Café - R$ 200,00
ICMS (10%) - R$ 
20,00
TOTAL = R$ 
220,00
RECOLHE (ICMS) 
= R$ 2,00 (20,00 
- 10,00 - 5,00 -
3,00)
SUPERMERCADO
Café - R$ 180,00
ICMS (10%) - R$ 
18,00
TOTAL = R$ 
198,00
RECOLHE (ICMS) 
= R$ 3,00 (18,00 
- 10,00 - 5,00)
FÁBRICA
Café - R$ 150,00
ICMS (10%) - R$ 
15,00
TOTAL = R$ 
165,00
RECOLHE (ICMS) 
= R$ 5,00 (15,00 
- 10,00)
PRODUTORDE CAFÉ
Café - R$100,00
ICMS (10%) - R$ 
10,00
TOTAL (valor do 
café) = 110,00
RECOLHE (ICMS) 
= R$ 10,00
BAR DO MINEIRO
Café - R$ 200,00
ICMS (10%) - R$ 
20,00
TOTAL = R$ 
220,00
RECOLHE (ICMS) 
= R$ 20,00
SUPERMERCADO - ISENTO
Café - R$ 180,00
ICMS (ISENTO) -
R$ 0,00
TOTAL = R$ 
180,00
RECOLHE (ICMS) 
= R$ 0,00 -
ISENTO
FÁBRICA
Café - R$ 150,00
ICMS (10%) - R$ 
15,00
TOTAL = R$ 
165,00
RECOLHE (ICMS) 
= R$ 5,00 (15,00 
- 10,00)
PRODUTOR DE CAFÉ
Café - R$100,00
ICMS (10%) - R$ 
10,00
TOTAL (valor do 
café) = 110,00
RECOLHE (ICMS) 
= R$ 10,00
20,00, por causa da isenção o valor de 
recolhimento de ICMS ficará em 35,00 
(10,00+5,00, isenção, + 20,00) 
➢ MAS a lei pode permitir que mesmo havendo 
a isenção os créditos sejam mantidos → 
cadeia segue normalmente 
 
o ISENÇÃO QUE ATINGE O PRODUTO 
➢ A isenção que atinja o produto beneficia a 
cadeia inteira, bem como o consumidor final 
➢ Durante toda a cadeia não tem incidência 
do ICMS 
➢ A isenção do produto atingirá TODAS as 
operações 
➢ Ninguém pagará ICMS do produto isento 
➢ Nesse caso há a ISENÇÃO DO CAFÉ, assim a 
cadeia ficaria: 
 
 
o MANUTENÇÃO DO CRÉDITO – 
EXPORTAÇÃO 
➢ A isenção prejudica a cadeia pois anula do 
direito de crédito para as etapas seguintes 
➢ O contribuinte ele não se submete a 
incidência – não tem direito de se aproveitar 
de crédito de etapa anterior, salvo se houver 
determinação em contrário da legislação 
➢ ART. 155, inciso X, da CF – o ICMS não incidirá 
sobre operação que destinem mercadorias 
para o exterior, assegurado o aproveitamento 
do montante cobrado nas operações 
anteriores 
➔ Lei complementar nº 87/96 também trata 
do direito de manter o crédito 
➢ EX: PRODUTOR DE CAFÉ vende café para 
UTAM por 100,00 → ICMS 10,00 → TOTAL 110,00 
➔ Utam industrializa o grau e vende para o 
exterior → café por 200,00 → ICMS 0,00 → 
TOTAL 200,00 
➔ Não paga ICMS, mas tem o direito de 
manter o crédito da operação anterior 
➔ Ou seja, ele “guarda” os 10,00 de ICMS 
pagos pelo produtor para que ele use 
posteriormente – como por exemplo, usa 
esse ICMS para pagar o ICMS de vendas 
internas 
➔ pode também só acumular esse crédito 
➢ Estado de SP tem o e-CredAc = sistema 
eletrônico de gerenciamento crédito 
acumulado 
➢ Exportador acumula crédito de ICMS, pois 
não paga ICMS na saída, mas tem o direito 
de se aproveitar o ICMS pago na operação 
interior 
➔ Lança no sistema, homologado pela 
secretaria da fazenda 
➢ Com esse crédito acumulado ele pode: 
➔ vender esse crédito a um terceiro 
➔ Usar esse crédito para pagar outros 
valores de ICMS 
 
➢ OU SEJA, a CF autorizou a manutenção do 
crédito (o ICMS já pago), mesmo quando o 
contribuinte é isento de ICMS, como no caso 
da EXPORTAÇÃO 
➢ EXPORTAÇÃO = isenta de pagar ICMS → mas 
pode guardar o ICMS que foi pago na 
operação anterior 
➔ No exemplo, a UTAM pode guardar os 
R$10,00 de ICMS pagos pelo produtor de 
café 
 
o EXPORTADORES DE BENS DE USO E 
CONSUMO 
➢ Caso de repercussão no Supremo 
➢ Aquilo que o estabelecimento adquire não 
para venda, mas para uso interno, no próprio 
estabelecimento 
➢ UTAM exportadora de café → adquire e 
exporta computador → tem direito de se 
aproveitar do crédito que veio da 
exportação do café? (aquele crédito que ela 
acumulou no exemplo anterior) 
BAR DO MINEIRO
Café - R$ 
200,00
ICMS - R$ 0,00
TOTAL = R$ 
200,00
RECOLHE 
(ICMS) = R$ 
0,00
SUPERMERCADO
Café - R$ 
180,00
ICMS - R$ 0,00
TOTAL = R$ 
180,00
RECOLHE 
(ICMS) = R$ 
0,00
FÁBRICA
Café - R$ 
150,00
ICMS - R$ 0,00
TOTAL = R$ 
150,00
RECOLHE 
(ICMS) = R$ 
0,00
PRODUTOR DE CAFÉ
Café - R$100,00 ICMS - R$ 0,00
TOTAL (valor do 
café) = 100,00
RECOLHE 
(ICMS) = R$ 
0,00
UTAM - Industrializa o café (exportadora)
Café - R$ 
200,00
ICMS 
(isenta) -
R$0,00
TOTAL = R$ 
200,00
RECOLHE = 
R$0,00
Acumula 
crédito = 
R$10,00
PRODUTOR DE CAFÉ
Café - R$ 
100,00
ICMS (10%) -
10,00
TOTAL = R$ 
110,00
RECOLHE = 
R$10,00
➢ EX: Loja de computador vendeu computador 
por R$100,00 → ICMS (10%) R$ 10,00 → TOTAL = 
R$110,00 
➔ UTAM exportou esse computador 
➔ Caso de repercussão no Supremo 
➔ Lei complementar restringe a utilização 
desse crédito (R$10,00 de ICMS) pela 
exportação de bens de uso e consumo 
➔ MAS a CF não restringe, ou seja, UTAM 
mesmo não sendo exportadora de 
computadores, poderia utilizar esse 
crédito de ICMS pagos pela loja de 
computadores 
 
 
➢ As operações de ICMS – CIRCULAÇÃO DE 
MERCADORIA, são internas ou interestaduais 
➢ SEMPRE PENSAR NO ESTADO DE DESTINO PARA 
ESTABELECER A ALÍQUOTA 
 
• OPERAÇÕES INTERNAS 
➢ Mercadoria que circula entre vendedor e 
comprador dentro do mesmo estado 
➢ Ocorrida dentro do mesmo território/estado 
➢ EX: vou a farmácia do meu bairro para 
comprar um álcool em gel 
➢ Senado estabelece as alíquotas ESTADUAIS – 
Resolução nº22/89 
➔ Alíquotas para a região norte, nordeste e 
centro-oeste e ao estado do Espírito 
Santo = 7% 
➔ Região sul e sudeste = alíquota de 12% 
➢ Senado estabeleceu = ALÍQUOTAS INTERNAS 
NÃO SERÃO MENORES QUE AS INTERESTADUAIS 
➢ EX: saiu da Bahia e veio para SP → alíquota 
de 12% → aqui em SP o mesmo produto não 
poderá ser inferior a 12% 
➢ EX2: produto foi vendido de Pernambuco 
para SP, a alíquota será de 12% 
➢ EX3: se o produto for vendido de SP para MG 
a alíquota será de 12% 
➢ Para que a alíquota seja inferior a 12% é 
necessário da autorização unânime das 27 
unidades federativas 
 
• OPERAÇÕES INTERESTADUAIS 
➢ Mercadoria que circula entre vendedor e 
comprador localizados em estados diferentes 
➢ CF outorgou competência ao senado para 
fixar a alíquota interestadual 
➢ Senado estabelece essas alíquotas – 
Resolução nº22/89 
➔ Alíquotas para a região norte, nordeste e 
centro-oeste e ao estado do Espírito 
Santo = 7% 
➔ Região sul e sudeste = alíquota de 12% 
➢ EX: quando o produto vier para as regiões suis 
e sudestes a alíquota será de 12% 
➢ EX2: quando o produto sair de SP e for para a 
BAHIA → alíquota de 7% 
➢ EX3: quando o produto sair de alagoas para 
santa Catarina → alíquota de 12% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Estado pode definir sua alíquota, desde que 
NÃO SEJA MENOR QUE A ALIQUOTA 
INTERESTADUAL 
 
➢ COMO FUNCIONA O PAGAMENTO DE ICMS 
NESSAS OPERAÇÕES? 
 
• OPERAÇÃO 1: - CONTRIBUINTE VENDEDOR 
E CONTRIBUINTE REVENDEDOR 
 
o OPERAÇÃO INTERESTADUAL 
➢ Venda de bolacha sai de SP para a Bahia 
➢ Operação envolvendo um contribuinte 
REVENDEDOR e um contribuinte VENDEDOR 
➢ EX: Fábrica da bolacha está em SP 
(VENDEDOR) e vendeu bolacha a um 
supermercado (REVENDEDOR) que está na 
Bahia 
➢ Valor da bolacha = R$100,00 
➔ alíquota de ICMS (7%) R$ 7,00 
➔ TOTAL = R$ 107,00 
➢ Produto vai de SP para a Bahia com Alíquota 
de 7% - OPERAÇÃO INTERESTADUAL 
➢ QUEM RECOLHE O ICMS? A fábrica de 
bolacha – VENDEDOR - recolhe 7,00 para o 
estado de SP 
➔ Incide a alíquota interestadual 
➔ SEMPRE OLHA O ESTADO DE DESTINO 
➔ ICMS é recolhido para SP 
 
o OPERAÇÃO INTERNA NA BAHIA 
➢ Alíquota interna não pode ser menor que a 
interestadual 
SEMPRE PENSAR NO ESTADO/REGIÃO 
DE DESTINO 
-REGIÕES DE DESTINO: 
* Norte, Nordeste, Centro-oeste e 
Espírito Santo = 7% 
* Sul e Sudeste = 12% 
➢ Supermercado vai revender a bolacha na 
BAHIA – valor da bolacha R$100,00 
➔ Alíquota da Bahia = 10% → ICMS = 10,00 
➔ TOTAL = R$110,00 
➔ Recolhimento = R$10,00 menos os R$ 7,00 
de ICMS pagos anteriormente → TOTAL 
DE RECOLHIMENTO = R$ 3,00 
 
 
➢ Pelo princípio da não cumulatividade, o 
supermercado não paga os R$7,00 de ICMS 
já pagos pela fábrica, sendo assim, subtrai do 
valor de seu ICMS (R$10,00) esses 7,00 já 
pagos, restando o valor devido de R$3,00 de 
ICMS 
 
 
• OPERAÇÃO 2: CONTRIBUINTE (VENDEDOR) 
E CONTRIBUINTE CONSUMIDOR FINAL 
 
o OPERAÇÃO INTERESTADUAL 
➢ Venda de bolacha sai de SP para BA 
➢ EX: Fábrica de SP (vendedor) vende bolacha 
para as Casas Bahiada Bahia (consumidor 
final) 
➢ Nesse caso as casas Bahia não vão revender 
a bolacha, mas sim consumir 
➢ A operação vai “morrer” nas casas Bahia 
➢ Valor da bolacha = R$ 100,00 
➔ Alíquota de ICMS (7%) = R$ 7,00 
➔ TOTAL = R$ 107,00 
➔ RECOLHE (fábrica) = R$7,00 pagos para 
SP 
 
 
o OPERAÇÃO INTERNA 
➢ EX2: Fábrica da Bahia vende bolacha para as 
Casas Bahia da Bahia → dentro do mesmo 
estado 
➢ Alíquota interestadual = 7% 
➢ A alíquota interna não pode ser menor que a 
interestadual – logo a Bahia poderia 
estabelecer qualquer alíquota de ICMS desde 
que maior que 7% 
➢ Suponhamos que a alíquota estabelecida no 
estado da Bahia seja de 10% 
➢ Fábrica da BA vende bolacha para as Casas 
Bahia da BA 
➔ Valor da bolacha R$100,00 
➔ ICMS (10%) – R$ 10,00 
➔ TOTAL R$ 110,00 
➔ Recolhimento de R$10,00 
➔ Assim, se comprasse na Bahia as Casas 
Bahia pagaria R$110,00 na bolacha 
 
 
o DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA 
➢ Para que as casas Bahia não comprassem 
apenas na fábrica de SP, que a bolacha 
ficaria 107,00, preço menor que da Bahia 
110,00 – determinou-se que nas operações 
interestaduais destinados à consumidor final 
houvesse o pagamento da diferença da 
alíquota interestadual e a alíquota interna 
➢ Diferencial de alíquota (DIFAL) - necessidade 
de pagar a diferença da interestadual para a 
alíquota interna 
➔ Tem como objetivo aplacar a “guerra 
fiscal” entre estados 
➢ O cálculo do diferencial de alíquota busca 
encontrar a diferença entre a alíquota do 
estado de destino e a tarifa interestadual 
➔ EX: nesse caso – alíquota interestadual é 
de 7% (R$7,00) e a do estado de destino 
(Bahia) é de 10% (R$10,00) → então o 
resultado do DIFAL é de 3% (R$3,00) 
➔ Casas Bahia que recolhe esse diferencial 
➢ Operação entre um contribuinte com um 
contribuinte que é consumidor final, quem 
paga o DIFAL é o contribuinte consumidor 
final 
➔ Casas Bahia é contribuinte do imposto 
ICMS porque vende produtos, mas ao 
comprar essa bolacha ela é consumidora 
final 
➔ Casas Bahia vai pagar esse diferencial de 
alíquota – diferencial 
 
 
OPERAÇÃO INTERNA
Supermercad
o revende a 
bolacha -
ICMS (10%)
Bolacha -
R$ 100,00
ICMS (10%) 
- R$ 10,00
TOTAL = R$ 
110,00
RECOLHE = 
R$ 3,00 
(10,00 -
7,00)
OPERAÇÃO INTERESTADUAL
Venda de 
SP -> BA
Bolacha -
R$ 100,00
ICMS (7%) -
R$ 7,00
TOTAL = R$ 
107,00
RECOLHE 
(vendedor 
de SP) = R$ 
7,00
OPERAÇÃO INTERESTADUAL
Fábrica (SP) 
-> Casas 
Bahia (BA)
Bolacha -
R$100,00
ICMS (7%) -
R$ 7,00
TOTAL = R$ 
107,00
RECOLHE 
(p/ SP) = R$ 
7,00
OPERAÇÃO INTERNA
Fábrica (BA) 
-> Casas 
Bahia (BA)
Bolacha - R$ 
100,00
ICMS (10%) -
R$ 10,00
TOTAL = R$ 
110,00
RECOLHE = 
R$ 10,00
 
➢ Nesse caso, a FÁBRICA recolherá o a alíquota 
interestadual e a casas Bahia recolherá o 
DIFAL 
 
• OPERAÇÃO 3: CONTRIBUINTE (VENDEDOR) 
E CONSUMIDOR FINAL NÃO CONTRIBUINTE 
 
o OPERAÇÃO INTERESTADUAL 
➢ Fábrica de bolacha (contribuinte) de SP 
vendendo bolacha para a DUDA 
(consumidor final não contribuinte) na Bahia 
➔ Alíquota interestadual = 7% 
➔ Alíquota Bahia = 10% 
➢ Valor da bolacha = R$ 100,00 
➔ Alíquota ICMS = R$10,00 (7,00 p/ SP e 3,00 
para a Bahia) 
➢ Nesse caso o vendedor tem que recolher a 
alíquota da interestadual e da interna 
➢ VENDEDOR (CONTRIBUINTE) que 
pagará/suportará o pagamento do 
diferencial de alíquota 
➢ Neste caso a fábrica irá recolher a 
interestadual para SP (R$7,00) e também o 
diferencial da alíquota interna da Bahia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ DIFAL = Alíquota interestadual (7%) – Alíquota 
Interna (10%) = 3% 
➢ Diferentemente de quando a operação 
acontece entre contribuinte e consumidor 
final contribuinte, nesse caso, que a 
operação acontece entre contribuinte e 
consumidor final NÃO contribuinte, quem 
paga a Interestadual e a DIFAL é o vendedor 
➔ Então o vendedor paga ICMS 
Interestadual e DIFAL 
 
 
 
• REGIME SIMPLIFICADO DE TRIBUTAÇÃO 
➢ Simples Nacional 
➢ Pagamento de um tributo por meio da 
aplicação de uma alíquota sobre o 
faturamento do mês 
➢ Esse regime diminui as obrigações acessórias 
➢ Há o recolhimento de diversos impostos em 
uma única guia 
➢ As micors e pequenas empresas são 
dispensadas de recolher o DIFAL – por 
decisão preliminar do Tribunal 
 
 
OPERAÇÃO 
INTERESTADUAL -
Alíquota 7%
Fábrica (SP) -> 
Casas Bahia (BA)
Bolacha - R$100,00
ICMS (7%) - R$ 7,00
TOTAL = R$ 107,00
RECOLHE (p/ SP) = 
R$ 7,00
OPERAÇÃO 
INTERNA -
Alíquota 10%
Fábrica (BA) -> 
Casas Bahia (BA)
Bolacha - R$ 100,00
ICMS (10%) -R$ 
10,00
TOTAL = R$ 110,00
RECOLHE = R$ 10,00
DIFERENCIAL DE 
ALÍQUOTA (DIFAL)
Fábrica (SP) -> 
Casas Bahia (BA)
Fábrica = VENDEDOR
Casas Bahia = Consumidor 
Final Contribuinte
Interestadual (SP -> BA) = 7%
Interna (BA) = 10%
DIFAL = R$10,00 (10%) -
R$7,00 (7%) = R$3,00
Casas Bahia pagará 
DIFAL de R$ 3,00
OPERAÇÃO 
INTERESTADUAL -
CONTRIBUINTE -> 
CONSUMIDOR FINAL
Fábrica (SP) -> Casas 
Bahia (BA)
Fábrica = VENDEDOR
DUDA = Consumidor Final 
Interestadual (SP -> BA) = 7%
Interna (BA) = 10%
Bolacha - R$ 100,00
ICMS - R$ 10,00
TOTAL = R$ 110,00
VENDEDOR recolherá = 7,00 
(SP) e 3,00 (BA)
Recolhe insterestadual + DIFAL 
interna (7% + 3%)
CONTRIBUINTE --> 
CONTRIBUINTE
•Vendedor --> 
Revendedor
•Cada um paga seu 
ICMS
CONTRIBUINTE --> 
CONSUMIDOR FINAL 
CONTRIBUINTE
•Vendedor --> 
Consumidor final 
que também é 
contribuinte
•Vendedor = 
recolhe a 
interestadual
•Consumidor Final 
Contribuinte = 
Recolhe o DIFAL
CONTRIBUINTE --> 
CONSUMIDOR FINAL 
NÃO CONTRIBUINTE
•Vendedor --> 
Pessoa Física 
(Consumidor 
Final)
•VENDEDOR que 
recolhe o 
interesatdual e a 
DIFAL
 
➢ Petróleo destinado ao consumo = INCIDE 
ICMS no estado de DESTINO 
➔ EX: Petróleo destinado a Consumo, como 
gerador de energia, sai do RJ para MT → 
TEM incidência de ICMS 
➔ Esse ICMS incide no estado de destino 
➢ Petróleo destinado a industrialização e 
comercialização = NÃO incide ICMS 
➔ EX: Petróleo destinado a industrialização, 
sai do RJ para Mato Grosso, para ser 
transformado em graxa → NÃO tem 
incidência de ICMS 
➢ NÃO incide ICMS no Estado em que saiu o 
petróleo 
➢ SEMPRE O ESTADO DE DESTINO 
➢ Contribuinte será o adquirente do petróleo 
➢ Para afastar a incidência do ICMS, a 
jurisprudência entende que o produto a ser 
industrializado necessariamente tem que ser 
derivado do petróleo 
➔ EX: O petróleo saiu de RJ para MT, com 
destino a fábrica de açúcar, produto não 
derivado do petróleo 
➔ Nesse caso haverá a incidência do ICMS, 
pois o petróleo foi utilizado no processo 
de consumo e não de industrialização 
➔ O produto final não é derivado de 
petróleo 
 
➢ ICMS incide sobre a entrada de bens 
importados 
➢ ICMS da importação ocorre no desembaraço 
aduaneiro 
➢ FATO GERADOR = aquisição de bens do 
exterior que resulte em sua entrada no país – 
desembaraço aduaneiro 
➢ SÚMULA VINCULANTE Nº 48 DO STF = no caso 
de importação, o ICMS será recolhido e 
destinado ao estado em que está o 
estabelecimento/domicílio do destinatário 
➢ EX: empresa de MT que importou um celular, 
que desembarcou no Porto de Santos/SP = 
ICMS será recolhido para o estado de MT e 
não SP 
➢ EX2: pessoa física que mora em MT importou 
um bem, que desembarcou no Porto de 
Santos/SP, o ICMS será recolhido para o 
Estado de MT 
➔ Ainda que a pessoa física não seja 
contribuinte habitual do imposto, essa 
arcará com ele 
 
 
 
 
➢ Cobrança realizada na origem da 
mercadoria – no início da cadeia produtiva 
(indústria ou na produção do produto) 
➢ A lei pode cobrar uma terceira pessoa que 
tenha vínculo com a situação tributada 
➔ Sujeito não praticou o fato gerador, mas 
está indiretamente vinculado a ele 
➢ CONTRIBUINTE = quem realiza o fato gerador 
do tributo 
➢ RESPONSÁVEL OU SUBSTITUTO = terceiro que 
não praticou o fato gerador, mas de algum 
modo está vinculado a ele → e recebeu por 
lei a obrigação pelo recolhimento do imposto➔ Ocupa o lugar do contribuinte 
➔ Recolhimento antes de ocorrer o fato 
gerador do tributo 
➢ EX: recolhimento no IMPOSTO DE RENDA → 
empregado é contribuinte, mas a fonte 
pagadora que é responsável pelo 
recolhimento do tributo 
➢ EX2: filho do David recebeu uma herança da 
bisavó, sendo ele o contribuinte de imposto, 
contudo, por ele ser menor de idade quem 
irá recolher o ITCMD será o DAVID, 
substituindo seu filho 
➢ Destinada ao recolhimento antecipado ICMS 
➢ Recolhido uma vez antes de todas as 
operações seguintes da cadeia de produção 
até que o produto chegue ao consumidor 
final 
➢ Troca a responsabilidade de um contribuinte 
por outro 
➢ OBJETIVO = 
➔ facilitar arrecadação 
➔ facilitar a fiscalização 
➔ tornar a tributação mais efetiva 
➢ EX: fábrica de cerveja → paga ICMS pela 
cadeia inteira, pois não há garantia de que o 
vendedor de bares, de praia, etc., irá 
recolher o ICMS 
➢ Escolhe um dos elementos da cadeia para 
recolher pelos demais e o preço praticado 
•Importação de bens ou mercadoria
•Pessoa física ou jurídica
•contribuinte habitual ou não do imposto
•incide sobre toda e qualquer importação
como consumidor final será determinado pelo 
estado. 
 
o PROGRESSIVA 
➢ uma das modalidades de substituição 
tributária 
➢ Recolhimento antecipado 
➢ TODO o ICMS da cadeia será recolhido pelo 
primeiro da cadeia – geralmente fabricante 
➢ EX: fabricante de cerveja (SUBSTITUTO) – 
recolhe o ICMS da sua operação e de toda a 
cadeia 
➔ Atacadista varejista, consumidor final = 
substituídos 
➢ Os substituídos não precisam não precisam 
recolher o ICMS nas suas operações, uma vez 
que o substituto já recolheu 
 
 
 
 
➢ O Estado estabelece um preço estimado ao 
consumidor final e será determinado que um 
elemento só recolha o ICMS, sendo 
transferido valor para os demais elementos da 
cadeia comercial. 
➢ Os Estados que vão escolher os produtos que 
estarão em substituição tributária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Tem previsão constitucional 
➢ Tem contraditório e ampla defesa 
➢ Tem por objetivo rediscutir em nível 
administrativo um processo administrativo 
fiscal 
➢ Recurso/Processo administrativo = suspende a 
exigibilidade do crédito tributário 
➔ Suspender = interromper a linha de 
cobrança 
➔ Impede que haja a execução fiscal 
➢ Processo administrativo visa a discussão fiscal 
no âmbito da própria administração 
➢ EX: desconto indevido no carnê de IPTU → 
impugna a cobrança – ao contestar a 
cobrança perante a própria administração 
➔ Defesa apresentada suspende a 
exigibilidade do crédito tributário 
➔ Enquanto a defesa não for julgada o 
crédito fica com sua exigibilidade 
suspensa – não é obrigada a pagar – não 
pode ser cobrada 
➢ No caso de não haver interposição de 
contestação administrativo – que dá origem 
ao Processo administrativo – o prefeito para 
FÁBRICA 
(SUBSTITUTO)
ICMS
Varejista 
(substituido)
ICMS já 
recolhido
Consumidor 
Final 
(substituído)
BAR DO MINEIRO
Bolacha -
R$200,00
ICMS (20%) - R$ 
20,00 - recolhido no 
início
TOTAL = R$ 
220,00
NÃO RECOLHE 
NADA
SUPERMERCADO
Bolacha -
R$180,00
ICMS (20%) - R$ 
20,00 - recolhido 
no início
TOTAL = R$ 
200,00
NÃO RECOLHE 
NADA
FÁBRICA
Bolacha -
R$150,00
ICMS (20%) - R$ 
20,00 - recolhido 
no início
TOTAL = R$ 
170,00
NÃO RECOLHE 
NADA
PRODUTOR RURAL
Bolacha -
R$100,00
ICMS (20%) - R$ 
20,00
TOTAL = R$ 
120,00
RECOLHE TUDO 
AQUI - R$20,00
cobrar o carnê de IPTU que não foi pago tem 
que transformá-lo em dívida ativa 
➔ Carnê do IPTU propriamente dito não é 
título executivo 
➢ A certidão de dívida ativa transforma o 
lançamento em um título executivo apto a 
ser levada à execução 
➢ A interposição de recurso/processo 
administrativo impede que a dívida desse IPTU 
seja inscrita em dívida ativa 
➢ Se ainda não julgou o processo administrativo 
não pode ajuizar ação de execução – tem 
que esgotar o processo administrativo 
• PARA LICITAÇÃO – CERTIDÃO DE 
REGULARIDADE FISCAL 
➢ São documentos necessários para: 
➔ Habilitação em certame licitatório 
➔ Sorteio 
➢ A certidão de regularidade fiscal será 
concedida quando: 
1- Contribuinte não tiver débitos – CND 
2- Contribuinte tem débito, mas o débito 
não está vencido – CPDEN 
3- Contribuinte possuir débito, mas o débito 
está suspenso – CPDEN 
➔ Como por exemplo recurso administrativo 
4- Contribuinte possuir débito, mas é um 
débito com garantia (depósito, fiança 
bancária, seguro garantia, penhora de 
bens) 
➔ Garantia possibilita a concessão da 
certidão 
➔ Garantia se aperfeiçoará na fase 
executória 
 
➢ Se houver um débito o recurso administrativo 
suspende o débito e assim tem a 
possibilidade de emitir certidão de 
regularidade fiscal para participar de 
licitações, sorteios 
 
• LANÇAMENTOS 
o DE OFÍCIO 
➢ Constituído pela própria administração 
➢ Tributo lançado (constitui a obrigação) 
integralmente pelo FISCO 
➢ Fisco realiza todos os lançamentos 
➢ EX: IPTU, IPVA 
 
o HOMOLOGAÇÃO 
➢ Lançamento realizado integralmente pelo 
próprio contribuinte 
➢ Contribuinte que informa a ocorrência do 
fato gerador e o fisco homologa ou não 
➢ Ex: IR 
➔ Contribuinte informa ao ente tributante 
seus “gastos” e ganhos 
➔ Lançamento = declaração do IR feito 
pelo contribuinte 
➔ Fisco homologa ou não esse lançamento 
➢ No caso de o fisco não homologar o 
lançamento, ele vai fazer o lançamento de 
ofício 
➔ Isso acontece quando o lançamento 
feito pelo contribuinte não condiz com a 
realidade 
➢ Contribuinte emite a guia também 
➢ Neste caso o contribuinte se errar apenas 
retitica – NÃO tem processo administrativo 
 
o MISTO 
➢ Contribuinte e o fisco participam do 
lançamento 
➢ Contribuinte declara e fisco emite a guia com 
base na declaração 
➢ Ex: importação 
➔ Particular declara que o bem vale 
U$ 1.000, mas o fisco na hora de emitir a 
guia vê que o bem vale U$2.000 
➔ Neste caso, o fisco já pode retificar a 
informação desde o início 
➢ Processo administrativo é possível quando há 
um lançamento de OFÍCIO ou MISTO 
➢ P. administrativo depende de um lançamento 
de ofício – lançamento realizada pela 
administração 
➢ Só contesta/impugna lançamento que o 
fisco/administração lançou 
➢ Processo administrativo busca a verdade real 
➔ Independentemente de seguir as formas, 
ou seja, pode produzir provas em 
qualquer fase do processo 
➔ P. administrativo serve para corrigir um 
erro da própria administração 
 
• P. ADMINISTRATIVO ESTADUAL 
➢ P. administrativo tributário no estado de SÃO 
PAULO 
➢ LEI Estadual nº 13.457/2009 
➢ Lançamento de ofício → auto de 
infração/imposição de multa 
 
1- Lançamento de ofício 
➢ Atinge impostos estaduais – ICMS, ITCMD e 
IPVA 
2- Apresentação da 1ª defesa 
➢ prazo de 30 dias corridos da ciência do auto 
de infração 
3- Delegacia Tributária de Julgamento 
➢ defesa julgada improcedente - mantem a 
cobrança 
➢ pode apresentar recurso – tem que avaliar o 
valor do auto de infração 
➢ Auto de até 20.000 ufesp’s (R$552.200,00) = 
➔ recurso será julgado pelo delegado 
tributário de julgamento 
➔ 30 dias p/ interposição do recurso 
voluntário 
➢ Auto maior que 20.000 ufesp’s (R$552.200,00) 
➔ pode interpor recurso Ordinário ao TIT 
(TRIBUNAL DE IMPOSTOS E TAXAS) 
➔ 
➔ se perder o recurso no TIT = pode interpor 
RECURSO ESPECIAL 
➔ RECURSO ESPECIAL = divergência 
jurisprudencial no próprio TIT sobre 
determinado assunto 
➔ Se houver um erro de FATO no 
julgamento do recurso especial = pode 
pedir retificação de julgado 
➔ Havendo o julgamento do recurso 
especial ainda há um último recurso a ser 
interposto = REFORMA DE JULGADO 
➔ REFORMA DE JULGADO = só a fazenda 
pode interpor - no caso de decisão 
contrária a fazenda, que há 
inconstitucionalidade ou contrariedade 
de jurisprudência consolidada dos 
tribunais superiores 
 
➢ DelegaciaTributária de Julgamento 
➔ Será apreciado somente por membros 
da secretaria da fazenda – delegada 
➢ TIT – Tribunal de Impostos e Taxas 
➔ É composto por 2 julgadores da 
secretaria da fazenda e pessoa 
escolhidas (2 pessoas) 
➔ Analisa débitos tributários estaduais 
 
• P. ADMINISTRATIVO FEDERAL 
➢ Discute tributos federais 
➢ EX: Recebi auto de infração de cobrança de 
IR – quero discutir a diferença cobrada em 
nível administrativo 
1- Auto de infração 
2- Apresentação da defesa 
➢ Prazo de 30 dias da ciência da cobrança 
3- Julgamento pela Delegacia da 
Receita Federal 
➔ Desse julgamento cabe RECURSO 
VOLUNTÁRIO – não tem o critério de valor 
➔ Esse recurso é direcionado ao CARF – 
CONSELHO ADMINISTRATIVO DE 
RECURSOS FISCAIS 
➔ Se perder o recurso o CARF → cabe 
RECURSO ESPECIAL (15 dias p/ interpor) 
➔ Presidente do CARF faz juízo de 
admissibilidade – se inadmitir o recurso 
especial → cabe AGRAVO INTERNO (5 
dias) 
➔ AGRAVO INTERNO – prazo 5 dias → quem 
vai apreciar esse agravo será a 
totalidade dos membros da Câmara 
Superior de Recursos Fiscais 
➔ Se mesmo assim o Recurso Especial não 
for apreciado, dá para discutir o p. 
administrativo em ordem judicial 
➢ Não é necessário que se esgote todas as 
possibilidades no p. administrativo para 
discutir a cobrança em nível judicial 
 
➢ CARF – CONSELHO ADMNISTRATIVO DE 
RECURSOS FISCAIS 
➔ Julgado por membros da sociedade civil, 
pela OAB e membros indicados pela 
Fazenda 
➔ Não tem voto do presidente no caso de 
empate 
➔ Se empatar quem sai favorecido é o 
contribuinte 
 
➢ Para admissibilidade do recurso administrativo 
não precisa de deposito ou arrolamento 
prévio de dinheiro ou bens

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