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Importância e Problemas da Água

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Cobre cerca de 70% da superfície da 
Terra 
Encontra-se nos três estados físicos 
Mais de 97% da água do planeta é do 
mar e indisponível para o consumo 
 
Massa total de água existente no 
planeta é estimada em 
 265.400 trilhões de toneladas 
A maior parte de água doce do 
planeta estão pressas nas calotas 
polares e geleiras disponível 
Lagos e rios são a principal fonte de 
água potável e representa menos de 
0,01% do total de água do planeta 
É importante que a água esteja 
disponível em quantidade adequada e 
que seja de qualidade satisfatória para 
suprir a necessidade dos seres vivos. 
Em grandes quantidades de água os poluentes 
solubilizam e diluem mais facilmente 
Estimativa de que em 2025 aproximadamente 
40% da população mundial sofrerá alguma 
restrição no fornecimento 
Problemas relacionados a quantidade de água: Escassez, Estiagens 
e Cheias 
Problemas relacionados a qualidade: Contaminação de 
mananciais 
25 milhões de pessoas no mundo morrem por ano em virtude de 
doenças transmitidas pela água como cólera e cheias. 
A OMS indica que nos países em desenvolvimento 70% da 
população rural e 25% da população urbana na dispões de 
abastecimento adequado de água potável. 
Cólera, febre tifóide, febre paratifóide, desinteria 
bacilar, amebíase ou desinteria amebiana, hepatite 
infecciosa, poliomelite. 
 
 
 
 
Esquistossomose, fluorose, malária, febre amarela, 
bócio, dengue, tracoma, leptospirose, perturbações 
gastro-intestinais de etiologia escura, infecções dos 
olhos, ouvidos, gargantas e nariz. 
Classes de organismos patogênicos mais comuns: 
 Bactérias – responsáveis pela transmissão de doenças 
como a leptospirose, febre tifóide, febre paratifóide, 
cólera 
 Protozoários – responsáveis pela transmissão de 
doenças como amebíase e a giárdia 
 Vírus – responsáveis pela transmissão de doenças como 
a hepatite infecciosa e a poliomielite 
 Helmintos – responsáveis pela transmissão de doenças 
como a esquistossomose e a ascaridíase 
 
Poluição da Água 
Alteração das 
características, seja 
natural ou provocada 
pelo homem 
Questões Estéticas 
A noção de poluição deve estar 
relacionada ao uso que irá se 
fazer da água 
Abastecimento Humano 
funcionamento do organismo 
preparo de alimentos 
higiene pessoal 
lavagem de carros e pisos e irrigação de jardins 
 
Abastecimento Industrial 
Farmacêutica, alimentícios e de bebidas 
Água para resfriamento 
Abastecimento Humano 
funcionamento do organismo 
preparo de alimentos 
higiene pessoal 
lavagem de carros e pisos e irrigação de 
jardins 
 
Abastecimento Industrial 
Farmacêutica, alimentícios e de bebidas 
Água para resfriamento 
Irrigação 
 Principal uso do água doce do mundo, atingindo cerca de 70% do consumo 
mundial de água doce. 
 Deve ser livre de organismos patogênicos 
 Principalmente para alimentos consumidos crus. 
 Teor de sais dissolvidos na água 
 Modifica as características do solo. 
Geração de Energia Elétrica 
Hidroelétricas 
 Áreas alagadas, modificação de ecossistemas 
Termoelétricas, geração de vapor 
 Poluição térmica, aquecimento 
Navegação 
 
Assimilação e 
transporte de 
poluentes 
 
Preservação da 
flora e da fauna 
 
Aqüicultura 
 
Recreação 
Diluição de despejos de origem humana, agrícola ou industrial 
 Afeta o abastecimento, a irrigação, a preservação meio ambiente 
 
Ajuste da variação temporal da oferta natural à sua demanda pode 
levar a criação de reservatórios. 
 Podem provocar danos ambientais significativos. 
 A água contém, geralmente, diversos componentes, os quais 
provêm do próprio ambiente natural ou foram introduzidos a 
partir de atividades humanas. 
 Para caracterizar uma água, são determinados diversos 
parâmetros, os quais representam as suas características: 
 Físicas (sólidos em suspensão, coloidais e dissolvidos); 
 Químicas (matéria orgânica e inorgânica); 
 Biológicas (seres vivos: reino animal, vegetal e protista). 
 Esses parâmetros são indicadores da qualidade da água (ou de 
efluentes) e constituem impurezas quando atingem valores 
superiores aos estabelecidos para determinado uso da água. 
Suspensos 
Coloidais 
Dissolvidos 
Animais 
Vegetais 
Protistas 
Hidrocarboneto
s 
Gorduras 
Fenóis 
Proteínas, etc 
Metais 
pesados 
Nitrogênio 
Fósforo 
Cloretos, etc 
Impurezas 
Características Químicas Características Físicas Características Biológicas 
Sólidos Cor 
Odor 
temperatura 
Orgânicos Inorgânicos 
Ser Vivo 
gases 
H2S 
Metan
o 
O2 
Tipos de fontes de poluição 
 Cargas pontuais : controle mais eficiente e rápido 
 Cargas difusas : Sem ponto específico de lançamento 
Contaminação → transmissão de substâncias ou microorganismos 
 nocivos a saúde 
 
 Não implica em desequilíbrio ecológico 
≠ 
Principais Poluentes Aquáticos 
 Poluentes orgânicos biodegradáveis ↔ proteínas, carboidratos e 
gorduras 
Com oxigênio dissolvido 
•Decomposição por bactérias aeróbias→consumo de oxigênio do 
meio→→→esgotamento do oxigênio e inviabilidade de vida para 
seres que precisam do oxigênio 
Sem oxigênio dissolvido 
•Decomposição anaeróbia→→→formação de gases, metano e gás 
sulfídrico 
 
Despejo de esgoto doméstico↔ concentração de 
 oxigênio dissolvido↓ 
Poluentes orgânicos recalcitrantes→não são biodegradáveis ou 
 com taxas de biodegradação muito lenta 
Impacto ambiental ↔ toxicidade não ao consumo de oxigênio 
Ocorre em alguns casos bioacumulação 
Defensivos agrícolas 
Detergentes sintéticos 
Petróleo 
Extremamente tóxicos , potenciais carcinogênicos, mutagênicos 
Apresentam bioacumulação 
Presentes tanto no meio líquido como nos sedimentos dos corpos 
hídricos 
arsênio, chumbo, cromo, mercúrio 
Sais de Nitrogênio e fósforo →crescimento excessivo de organismos 
 aquáticos (ex:algas tóxicas) 
Fontes →erosão do solo, fertilização na agricultura, decomposição de 
 matéria orgânica 
Bactéria: Leptospirose,febre tifóide, cólera e etc; 
Vírus: Hepatite e poliomielite 
Protozoários: amebíase e giardíase 
Helmintos: esquistossomose 
 
 
↓Diminui a transparência ↓diminui as taxas de fotossíntese → 
desequilíbrio da cadeia 
alimentar 
 
 
Alteração das caracteristicas físicas, químicas e biológicas 
 
O oxigênio dissolvido é um dos indicadores mais importantes dos 
recursos hidricos. 
Quando existe ausencia de oxigênio dissolvido na água ocorre a 
existência de organismos anaerobicos que liberam substâncias 
que conferem odor, sabor e aspectos indesejaveis a água. 
Peixes e outras espécies necessitam de uma concentração mínima 
de 2mg/L nas formas de vida aeróbica superior e espécies mais 
exigentes necessitam no mínimo de 
 4mg/L de oxigênio 
dissolvido. 
 Certas características físicas podem prejudicar alguns usos da água. 
 A cor e a turbidez elevadas podem tornar a água imprópria pra o 
consumo humano pelo aspecto estético ou por manchar roupas e 
aparelhos sanitários. 
 A cor pode tornar o líquido inadequado para uso em indústrias de 
produção de bebidas e de outros alimentos, de fabricação de louças e 
papéis ou ainda para indústrias têxteis. 
 Águas com sabor e odor acentuados são rejeitadas para consumo 
humano. 
 A turbidez acentuada em águas naturais impede a penetração dos 
raios solares e conseqüentemente prejudica a fotossíntese, causando 
problemas ecológicos para o meio aquático. 
Cor: 
É constituída pela luz refletida e dividi-se em cor real 
e cor aparente 
Cor Real: Associada a substâncias dissolvidas na 
água, pode afetar a penetração de luz 
Exemplo: Rio Negro afluente do Amazonas, água 
com coloração escura em virtude da presença de 
ácidos húmicos dissolvidos na água. 
Turbidez: 
Dificuldade ou impedimento da penetração 
da luz. Causada muitas vezes por material em 
suspensão e algas. 
A medida é feita através de um turbidímetro 
 A cor é uma característica derivada da existência de substância em solução, sendoessas, na grande maioria dos casos, de natureza orgânica. Pode ser classificada como 
cor real e cor aparente. A cor real é associada a substâncias dissolvidas na água. 
 Constituintes responsáveis: sólidos dissolvidos 
 Origem: 
 Natural - decomposição da matéria orgânica 
 antropogênica - resíduos industriais e esgoto doméstico 
 Importância: 
 Natural - não representa riscos a saúde, a não ser pela formação dos THM 
 antropogênica - pode ou não apresentar toxicidade 
 Unidades: 
 uH (Unidade Hazen - padrão de platina e cobalto) 
 mgPtCo/L - absorbância em 455 nm 
 Interpretação dos resultados: 
 Cor aparente - pode ser incluída uma parcela devida à turbidez 
 Cor verdadeira - após centrifugação ou filtração 
 A turbidez, propriedade de desviar raios luminosos, é decorrente da 
presença de material em suspensão na água, finamente divididos ou em 
estado coloidal, e de microrganismos microscópicos. 
 Constituintes responsáveis: sólidos em suspensão 
 Origem: 
 Natural - partículas de rochas, argila e silte. Algas e microrganismos 
 antropogênica - despejos domésticos e industriais (subst. Orgânicas 
finamente divididas), microrganismos, erosão 
 Importância: 
 Natural - esteticamente desagradável e sólidos em suspensão podem abrigar 
microrganismos patogênicos 
 antropogênica - pode estar associadas a substâncias tóxicas e 
microrganismos patogênicos 
 Unidade: 
 uT (Unidade de turbidez -unidade de Jackson e nefelométrica) 
 NTU, Unidades Nefelométricas de Turbidez 
 São associados à presença de poluentes industriais ou outras substâncias 
indesejáveis, tais como matéria orgânica em decomposição, algas e etc. o 
sabor é a interação entre o gosto (salgado, doce, azedo e amargo) e o odor 
(sensação olfativa). 
 Constituintes responsáveis: sólidos em suspensão, sólidos dissolvidos e 
gases dissolvidos 
 Origem: 
 Natural - matéria orgânica em decomposição e microrganismos (algas), gás 
sulfídrico dissolvido 
 antropogênica - despejos domésticos e industriais gases dissolvidos (H2S) 
 Importância: 
 não causa risco à saúde, porém representa a maior causa de reclamações dos 
consumidores 
 Unidade: concentração mínima detectável 
 Interpretação dos resultados: 
 É importante a identificação da origem dos sabor e odor 
 Medição da intensidade de calor 
 Importâncias 
 Influi em algumas propriedades da água, tais como, densidade, viscosidade, OD(oxigênio 
dissolvido), com reflexos sobre a vida aquática. 
 Origem: 
 Natural - transferência de calor por radiação, condução e convecção (atmosfera e solo) 
 antropogênica - despejos industriais e águas de torres de resfriamento 
 Importância: A elevação da temperatura: 
 aumenta as taxas das reações químicas e biológicas 
 diminui a solubilidade dos gases (O2 dissolvidos) 
 aumenta as taxas de transferências de gases - pode gerar mau cheiro 
 Unidade: C 
 Interpretação dos resultados: 
 Em termos de corpos d´água: 
 deve ser analisadas em conjunto com outros parâmetros como O2 dissolvido 
 
Parâmetros Químicos 
 pH 
 Alcalinidade 
 Dureza 
 Ferro e manganês 
 Cloretos 
 Nitrogênio 
 Fósforo 
 Oxigênio Dissolvido 
 Matéria Orgânica 
 Micropoluentes 
Inorgânicos 
 Micropoluentes 
Orgânicos 
pH: Potencial Hidrogeniônico 
 Representa a concentração de íons hidrogênio H+ (em escala 
antilogarítmica) dando uma indicação sobre a condição de acidez, 
neutralidade ou alcalinidade da água. 
 Concentração de íons H+. A faixa de pH é de 0 a 14 
 
 
 
 Constituintes responsáveis: sólidos dissolvidos e gases dissolvidos 
 Origem: 
 Natural - dissolução de rochas, absorção de gases da atmosfera, oxidação da 
MO 
 antropogênica - despejos domésticos (oxidação da MO)e industriais (ex. 
lavagem ácida de tanques) 
 Importância: 
 é importante nos diversos tratamento de água para abastecimento doméstico 
 pode ser corrosiva e possibilidade de incrustações 
 podem afetar a vida aquática 
0 < pH < 14 
meio ácido 7 meio básico 
Dureza: 
relacionada a presença dos íons Ca2+ e Mg2+ 
 É a característica conferida à água pela presença de sais de metais alcalino-
terrosos (cálcio, magnésio e etc) e alguns metais em menor intensidade. 
Esses cátions reagem com ânions na água, formando precipitado. 
 Constituintes responsáveis: sólidos dissolvidos 
 Origem: 
 Natural - dissolução de minerais contendo cálcio e magnésio (ex: rochas 
calcárias) 
 antropogênica - despejos industriais 
 Unidade: mg/L CaCO3 
 Importância: 
 não causa problemas sanitários 
 pode causar gosto desagradável e e efeitos laxativos 
 reduz a formação de espuma do sabão 
 provoca incrustações nas tubulações, caldeiras e aquecedores (indústria) 
 Interpretação 
 dureza<50mg/L CaCo3: água mole 
 dureza entre 50 e 150mg/L CaCo3: dureza moderada 
 dureza entre 150 e 300mg/L CaCo3: água dura 
 dureza>300mg/L CaCo3: água muito dura 
Ferro e manganês: 
causam cor na água 
 Constituintes responsáveis: sólidos em suspensão ou 
dissolvidos (Fe3+ e Mn4+ ou Fe2+ e Mn2+) 
 Origem: 
 Natural - dissolução de compostos do solo 
 antropogênica - despejos industriais 
 Unidade: mg/L 
 Importância: 
 pode causar sabor e odor 
 causa coloração à água podendo manchar roupas e outros produtos, 
 conferem sabor metálica á água, 
 pode favorecer o desenvolvimento de bactérias (ferrobactérias), que causam 
maus odores e coloração à água e obstruem as canalizações 
Nitrogênio 
 No meio aquático, o nitrogênio pode ser encontrado nas seguintes formas: nitrogênio 
molecular (N2), escapando para a atmosfera, nitrogênio orgânico (dissolvido e em 
suspensão), amônia (NH3), nitrito (NO2
-) e nitrato (NO3
-). 
 Constituintes responsáveis: sólidos em suspensão e dissolvidos 
 Origem: 
 Natural - constituintes de proteínas, clorofila e vários outros produtos biológicos 
 antropogênica - despejos domésticos e industriais, excrementos de animais e fertilizantes 
 Unidade: mg/L 
 Importância: dependendo da sua forma, pode estar relacionado: 
 crescimento exagerado de algas (eutrofização) 
 ao consumo de oxigênio dissolvido, afetando a vida aquática ( nos processos bioquímicos 
de conversão da amônia a nitrito e deste a nitrato, implica no 
 consumo de OD do meio); 
 toxicidade a peixes (NH3) 
 sabor salgado na água 
 O nitrogênio na forma de nitrato está associado a doenças como a metahemoglobinemia 
(síndrome do bebê azul); 
Fósforo 
 O fósforo na água apresenta-se principalmente nas formas de ortofosfato, polifosfato e 
fósforo orgânico. Os ortofosfatos são diretamente disponíveis para o metabolismo 
biológico sem necessidade de conversões em formas mais simples. As formas em que 
os ortofosfatos se apresentam na água (PO4
3-, HPO4
2-, H2PO4
-, H3PO4) dependem do 
pH, sendo a mais comum na faixa usual de pH o HPO4
2-. Os polifosfatos são moléculas 
mais complexas com dois ou mais átomos de fósforo. O fósforo orgânico é 
normalmente de menor importância. 
 Constituintes responsáveis: sólidos em suspensão e dissolvidos 
 Origem: 
 Natural - dissolução de compostos do solo, decomposição da MO 
 antropogênica - despejos domésticos e industriais, detergentes, excrementos de 
animais e fertilizantes 
 Unidade: mg/L 
 Importância: 
 nutriente responsável ao crescimento microbiano responsáveis pela 
estabilização da MO; 
 em altas concentrações, está relacionado ao crescimento exagerado de algas 
(eutrofização). 
Oxigênio Dissolvido (OD) 
 Constituintes responsáveis: gases dissolvidos 
 Origem: 
 Natural - dissolução do oxigênio atmosférico e produção pelos organismos 
fotossintéticos 
 antropogênica - introdução de aeração artificial 
 Unidade: mg/L 
 Importância: 
 indispensável aos organismos aeróbios, 
 A decomposição de MO reduz a quantidade de OD na água. Dependendo da 
capacidade de autodepuração do manancial, o teor de OD pode alcançar valoresmuito baixo, ou zero, extinguindo-se os organismos aquáticos aeróbios 
 O oxigênio dissolvido é o principal parâmetro de caracterização dos efeitos da 
poluição das águas por despejos orgânicos. 
 Interpretação: 
 a solubilidade do OD depende da temperatura 
 com OD em torno de 4-5 mg/L morrem os peixes mais exigentes 
 com OD de 2 mg/L todos os peixes estão mortos 
 com OD de 0 mg/L tem-se condição de anaerobiose 
Matéria 
Orgânica 
 Principal problema de poluição das águas: o consumo do oxigênio 
dissolvido pelos microrganismos nos processos metabólicos de utilização e 
estabilização da MO 
 Constituintes responsáveis: sólidos em suspensão ou sólidos dissolvidos 
 Origem: 
 Natural - matéria orgânica vegetal e animal 
 antropogênica - despejos domésticos e industriais 
 Unidade: mg/L 
 Importância: 
 A MO é responsável pelo consumo, pelo microrganismos decompositores, do 
OD da água 
 Pode ser dividida em não-biodegradável e biodegradável 
 Métodos indiretos e diretos para a quantificação da MO, podemos citar: 
 DBO - Demanda bioquímica de oxigênio 
 DQO - Demanda química de oxigênio 
 COT - Carbono orgânico total (direto) 
DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio 
 Corresponde a quantidade de oxigênio consumida pelos 
microrganismos aeróbios para realizar a biodegradação de 
todas as substâncias biodegradáveis presentes no meio 
 Fornece a biodegradabilidade de um efluente 
 Unidade: mg/L 
 Ensaio (DBO5) 
 inoculação: microrganismos 
 Tempo de incubação (frasco vedado): 5 dias 
 O oxigênio consumido é determinado antes e depois de um período de 
incubação de 5 dias a 20oC: DBO5 
 Temperatura de incubação: 20C 
 Medida: OD inicial e OD final = consumo de oxigênio para oxidação da MO 
 A DBO caracteriza o grau de poluição de um corpo d´água 
DQO - Demanda Química de Oxigênio 
 Corresponde a quantidade de oxigênio necessária para oxidar, 
quimicamente, a MO. 
 Ocorre a oxidação de parte biodegradável e não-biodegradável; 
 Mede a carga poluidora da água 
 Unidade: mg/L 
 Ensaio em laboratório: 
 Tempo de digestão: 2 horas 
 agente oxidante forte: Cr2O7
-2 em meio fortemente ácido 
 mede: a quantidade de oxidante que foi consumida 
 determinação colorimétrica dos íons Cr3+ formados ( precisão de 10 %); 
 Também oxida compostos inorgânicos 
 
Matéria orgânica + Cr2O7
-- + H+ Cr3+ + CO2 + H2O 
Parâmetros Biológicos 
 Possibilidade de transmissão de doenças, como: 
 cólera, leptospirose, salmonolose, febre tifóide, giardíase, hepatite infecciosa, 
gastroenterite, paralisia infantil 
 Entre os organismos que podem ser encontrados na água 
destacam-se: 
 Algas: são responsáveis por parte do oxigênio presente na água 
(produzido pelo processo da fotossíntese), podem acarretar também 
alguns problemas. 
 Em grandes quantidades, como resultado do excesso de nutrientes 
(eutrofização), trazem alguns inconvenientes: 
 sabor e odor; toxidade, turbidez e cor; 
 formação de matéria orgânica que, ao serem decompostas, provocam a redução 
do OD; 
 corrosão; 
 interferência nos processos de tratamento da água: aspecto estético desagradável. 
Parâmetros Biológicos 
 Microrganismos patogênicos: São introduzidos na água junto com 
matéria fecal de esgotos sanitários. Podem ser de vários tipos: bactérias, 
vírus e protozoários. Esses microrganismos não são residentes naturais do 
meio aquático, tendo origem, principalmente, nos dejetos de pessoas 
doentes. Assim, podem alcançar o ser humano por meio da ingestão ou 
contato com a água, causando-lhe doenças. Devido à grande variedade de 
microrganismos patogênicos que podem estar contidos na água, é difícil sua 
detecção individualizada. É mais fácil inferir sua existência a partir de 
indicadores da presença de matéria fecal no meio liquido. 
 
 O grupo coliforme de bactérias se divide como indicador de contaminação 
fecal, da seguinte forma: coliformes totais (fecal e não fecal); Coliformes fecais 
(fecal); Estreptococos fecais (fecal). 
Principais Parâmetros a Serem Investigados 
Numa Análise de Água 
Águas para Abastecimento Águas Residuárias 
Corpos 
receptores 
Água superficial Água subterrânea 
Parâmetros 
Bruta Tratada Bruta Tratada 
Bruta Tratada Rio Lago 
Cor X X X X X X 
Turbidez X X X X X X 
Sabor e cor X X X X 
Temperatura X X X X X 
pH X X X X X X X 
Alcalinidade X X X 
Dureza X X 
Ferro e 
manganês 
X X X X 
Cloretos X X 
Nitrogênio X X X X X X X X 
Fósforo X X X 
OD X X 
MO X X X 
Organismos 
indicadores 
X X X X X X X 
 
Padrões de Qualidade 
 Padrões são teores máximos de impurezas permitidos na água estabelecidos em função 
dos seus usos. São fixados por entidades públicas, de acordo com uma legislação, com 
o objetivo de garantir que a água a ser utilizada para um determinado fim não 
contenha impurezas que venham a prejudicá-lo. 
 Em termos práticos, há 3 tipos de padrões de interesse direto dentro da 
Engenharia Ambiental referentes a qualidade da água: 
 Padrões de lançamento no corpo receptor 
 Padrões de qualidade do corpo receptor 
 Padrões de qualidade para determinado uso imediato (Ex: padrões de potabilidade, 
balneabilidade, irrigação) 
 Padrões de lançamento no corpo receptor: 
 Tem como objetivo a preservação da qualidade do corpo d´água 
 Os padrões de lançamento existem apenas por uma questão prática, já que é difícil se manter 
o controle efetivo das fontes poluidoras com base apenas na qualidade do corpo receptor 
 Além de satisfazer os padrões de lançamento, deve proporcionar condições tais no 
corpo receptor, de tal forma que a qualidade do mesmo se enquadre dentro dos 
padrões para corpos receptores 
Padrões de Lançamento e 
de Qualidade do Corpo Receptor 
 Estabelecimento do nível de qualidade (classe) a ser alcançado e/ou mantido em 
um segmento de corpo d´água ao longo do tempo 
 No Brasil o dispositivo legal em vigor é a Resolução CONAMA nº 357 do Conselho 
Nacional do Meio Ambiente – CONAMA – de 2005, que apresenta: 
 padrões de qualidade dos corpos receptores 
 padrões para o lançamento de efluentes nos corpos receptores 
 padrões de balneabilidade 
 E classifica as águas de acordo com seus usos predominantes 
 
 A resolução CONAMA n357 de 2005, dividiu as águas do território nacional em : 
 águas doces - salinidade < 0,05% 
 salobras - salinidade entre 0,05% e 3% 
 Salinas – salinidade > 3% 
 Em função dos usos previstos, foram criadas 9 classes para águas superficiais brasileiras 
 Águas Doces: Classe Especial e Classes 1, 2, 3, 4; 
 Águas Salinas: Classes 5, 6; 
 Águas Salobras: Classes 7, 8 
 A cada uma dessas classes corresponde uma determinada qualidade a ser mantida no 
corpo d´água, são os Padrões de Qualidade. 
Legislação 
 Cabe aos órgãos ambientais dos estados, territórios e Distrito 
Federal efetuar, não só o enquadramento dos corpos de água no 
âmbito das classes preconizadas pela Resolução CONAMA n0 
357 de 2005, como exercer atividade orientadora, fiscalizadora e 
punitiva junto às fontes de poluição que possam alterar os 
valores dos padrões de qualidade das águas da classe 
estabelecida para o corpo d’água receptor. 
 
 No Estado do Rio de Janeiro, INEA é a instituição responsável 
pelo enquadramento dos corpos d’água segundo o que 
determina a citada Resolução. 
Poluição das Água 
“É qualquer alteração indesejável nas características físicas, químicas 
ou biológicas da água que possa causar prejuízo à saúde, ou às 
atividades dos seres humanos e outras espécies” 
Conceito de Poluição: Esta associado às alterações indesejáveis provocadas 
pelas atividades antrópicas 
 
 É resultado da utilização dos recursos naturais pela população, não se 
considerando a capacidade de recuperação natural do meio ambiente. Ex. 
Autodepuração de um rio 
 
 Origem: De uma maneira geral, os poluentes aquáticos sãofreqüentemente originários das seguintes fontes principais: 
Esgoto doméstico 
Despejos industriais 
Precipitação 
 
Escoamento superficial: áreas 
urbana e rural 
Infiltrações 
Formas de Introdução de Poluentes no 
Ambiente Aquático 
Formas de Introdução de Poluentes no 
Ambiente Aquático 
 Forma pontual (localizadas) 
 São introduzidas por lançamentos individualizados, 
como os que ocorrem no despejo de esgotos 
sanitários ou de efluentes industriais; 
 São facilmente identificadas, assim, seu controle é 
mais eficiente e mais rápido. 
 
 Forma difusa (não localizadas) 
 Não têm um ponto de lançamento específico e por 
ocorrerem ao longo dos rios; 
 Exemplo: as substâncias provenientes de campos 
agrícolas, ou por não advirem de um ponto 
preciso de geração, como no caso de drenagem 
urbana; escoamento superficial e infiltração 
 
Curso d’água 
Descarga concentrada 
Curso d’água 
Descarga 
distribuída 
Nos países desenvolvidos, grande atenção tem sido dada à poluição difusa, 
pelo fato dos lançamentos pontuais já terem sido em grande parte 
equacionados 
No nosso caso (países em desenvolvimento), há praticamente tudo a se fazer 
ainda em termos de controle da poluição pontual originária de cidades e 
indústrias. 
Principais Fontes de Poluição das 
Águas 
Águas Superficiais 
 Esgoto doméstico, 
 Efluentes industriais, 
 Águas pluviais, carreando impurezas do solo ou contendo 
esgotos lançados nas galerias 
 Resíduos sólidos (lixo) 
 Pesticidas 
 Fertilizantes 
 Detergentes 
 Precipitação de poluentes atmosféricos (sobre o solo ou a água) 
 Alteração nas margens dos mananciais, provocando 
carreamento do solo, como conseqüências da erosão. 
Principais Fontes de Poluição das 
Águas 
Águas Subterrâneas 
 Infiltração de: 
 esgotos a partir de sumidouros ou valas de infiltração (fossas sépticas) 
 esgotos depositados em lagoas de estabilização ou em outros sistemas 
de tratamento usando disposição no solo 
 esgotos aplicados no solo em sistemas de irrigação; 
 águas contendo pesticidas, fertilizantes, detergentes e poluentes 
atmosféricos depositados no solo 
 outras impurezas presentes no solo 
 águas superficiais poluídas 
 Vazamento de tubulações ou depósitos subterrâneos; 
 Percolação do chorume resultante de depósitos de lixo no solo; 
 Injeção de esgoto no subsolo; 
 Intrusão de água salgada; 
 Resíduos de outras fontes: cemitérios, minas, depósitos de 
materiais radioativos. 
Principais Fontes de Poluição das 
Águas 
 As águas subterrâneas e 
superficiais muitas vezes se 
interligam, e assim os 
mananciais da superfície 
proporcionam a recargas 
dos reservatórios 
subterrâneos, ou, vice-
versa. Podendo servir de 
fontes poluidoras; 
 A poluição das águas 
também estão ligadas com 
alterações (poluições) 
provocadas no solo e ar - 
Ex. uso de fertilizantes e 
chuva ácida 
Quando a matéria orgânica biodegradavel é despejada no meio 
aquático, os decompositores fazem a sua digestão por meio de 
mecanismos bioquímicos. 
Os decompositores aeróbicos respiram o oxigênio dissolvido na agua e 
passam a competir com os demais organismos. 
Como tem alimentos a disposição e necessitam de pouco oxigênio para 
a sua sobrevivencia eles vencem esta competiçao. 
Consequencia: os peixes morrem e populaçao de decompositores 
cresce rapidamente. Dessa forma a matéria orgânica biodegradavel causa 
poluição. 
A redução dos teores de oxigênio dissolvido pelo excesso de consumo 
pelos decompositores prejudica a sobrevivência dos demais seres 
consumidores. 
Comportamento dos Poluentes 
Principais Impactos dos Lançamentos nos 
Corpos d’água 
Consumo de Oxigênio Dissolvido 
 Um dos principais problemas resultantes do lançamento de MO em corpos 
d’água é a redução do OD, com impactos sobre os organismos aeróbios e 
conseqüentes desequilíbrios ecológicos 
 Lançamento de MO em um manancial  grande proliferação de bactérias 
aeróbias (efetuam a decomposição da MO e utilizam o O2 para a respiração) 
 O consumo de OD pode reduzi-lo à valores muitos baixo  com impactos 
para a vida aquática aeróbia 
 Ocorre o desaparecimento dos peixes e outros organismos aeróbios e o 
surgimento de organismos anaeróbios  decomposição anaeróbia da MO é 
mais lenta, menos eficiente e produz gases (maus odores) 
 Autodepuração (recuperação): 
 Todo corpo d’água tem condições de receber depurar uma certa quantidade de MO 
 através de mecanismos naturais 
 Capacidade é limitada 
 Depende: características do manancial e da quantidade de MO introduzida 
 
Processo de Autodepuração de um 
Corpo d’Água 
No trecho afetado do rio ocorrerão alterações das espécies 
presentes, da cor, turbidez e outras características da água 
Autodepuração em um Corpo 
d’água 
Características das Zonas de 
Autodepuração 
1. Zona de Degradação: 
 As águas têm aspecto escuro, sujo 
 Peixes afluem ao local em busca de alimentos 
 No ponto de lançamento, o teor de OD ainda é 
suficiente à sobrevivência de organismos aeróbios, 
mas decresce rapidamente com o tempo, até alcançar 
cerca de 40% do OD de saturação 
 Há a sedimentação do material sólido 
 Teor de gás amônia cresce 
 DBO atinge o valor máximo no ponto de 
lançamento, decrescendo a seguir 
 Bactérias e fungos atingem valores elevados 
 As algas são raras 
2. Zona de Decomposição Ativa: 
 O teor de OD atinge o mínimo, podendo voltar a 
elevar-se, até 40% da saturação 
 A DBO continua decrescendo 
 O número de bactérias e fungos diminui 
 O nitrogênio ainda predomina na forma de amônia 
 Organismos aeróbios são reduzidos ou eliminados 
 
 Logo após o lançamento da MO, há uma queda no teor de 
oxigênio, denominada “déficit inicia de OD”. O OD 
continua decrescendo, até alcançar cerca de 40% do OD de 
saturação, no primeiro trecho, chamado de Zona de 
Degradação. No trecho seguinte, Zona de 
Decomposição ativa, o teor de OD atinge o valor mínimo, 
voltando a crescer até cerca de 40% da saturação. Segue-se 
a Zona de Recuperação, onde a aeração excede a 
desoxigenação e o teor de OD cresce até atingir o valor 
inicial. Finalmente, tem-se a Zona De Águas Limpas, com 
a água recuperando muitas das suas características, embora 
algumas ocorram de forma permanente 
 
Características das 
Zonas de Autodepuração 
3. Zona de Recuperação: 
 A aeração excede a desoxigenação e o teor de OD cresce até atingir o valor inicial 
 As águas têm aspecto mais claro 
 A DBO continua diminuindo 
 O nitrogênio predomina na forma de nitrato e nitritos, podendo ainda existir como amônia 
 O número de bactérias é reduzido 
 Peixes e outros organismos aeróbios voltam a aparecer 
 As algas proliferam 
 
4. Zona de Águas Limpas: 
 As águas retornam às condições primitivas, com relação ao OD, DBO e índices bacteriológicos 
 Peixes e outros organismos aeróbios proliferam novamente 
 Algumas características indicam mudanças permanentes na qualidade das águas 
 Aumento dos compostos inorgânicos, como os nitratos, fosfatos e sais dissolvidos, podendo resultar 
na intensa proliferação de algas 
 
No trecho afetado do rio ocorrerão alterações das espécies presentes, da cor, 
turbidez e outras características da água 
Estudo da 
Autodepuração de 
um Corpo d’água 
Curva de Depressão de 
Oxigênio Demanda de Oxigênio 
 Corresponde a quantidade de oxigênio 
necessário para oxidar uma substância a CO2 e 
H2O; 
 Demanda Teórica de Oxigênio (DTO) – se a 
composição química da substância é 
conhecida – estequiometrica; 
 Demanda Química de Oxigênio (DQO) – 
não depende do conhecimento da composição 
química da substância - análise química com 
um agente oxidante forte; 
 Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) –
inoculação de microrganismos para o 
degradação da MO biodegradável; 
(A)Volta ao valor inicial, sem alcançar valores inferiores 
ao limite mínimo estabelecido 
(B)Voltar ao valor inicial, ocorrendo, num trecho, valores 
inferiores ao limite mínimoestabelecido 
(C)Alcançar valores muito baixo (ou zero), não voltando 
ao valor inicial 
 
Nas duas últimas situações, há necessidade da adoção 
de medidas visando a reduzir a quantidade de matéria 
orgânica, de forma que a curva de depressão de 
oxigênio mantenha-se sempre acima do limite mínimo 
estabelecido para o OD 
 
Crescimento excessivo de algas e plantas aquáticas 
em um corpo d’água 
Causa: lançamento de nutrientes na água, principalmente 
nitrogênio e fósforo. Oriundos, principalmente, de esgoto 
doméstico, efluentes industriais e fertilizantes 
É mais comum em águas paradas – lagos, lagoas represas, 
pois não serem favorecidas pelas conduções de cursos d’água 
como a velocidade de escoamento e turbidez. 
Principais Impactos dos Lançamentos nos Corpos d’água 
 Eutrofização 
Problemas devido a proliferação excessiva de algas: 
Sabor e odor 
Toxicidade 
Turbidez e cor 
Produção de massa de MO - cuja decomposição resulta na redução de OD, com impactos na vida 
aquática 
Aderência às paredes dos reservatórios e tubulações (lodo) 
Corrosão 
Prejuízos no tratamento da água 
Principais Impactos dos Lançamentos nos Corpos d’água 
 Eutrofização 
Lagoa Barra da Tijuca

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