A visão de Jean Piaget - Sensório-motor - 0 a 2 anos

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A Visão de Jean Piaget:
Estágio Sensório­motor
( 0 – 2 anos )
Equipe : Dayvison Cardoso
 Isabela Almeida
 Josi Pires
 Leandro Moutinho
 Marilane Ramos
 Valdenor Machado
 Walcilene Cruz
Jean Piaget ( 1896 – 1980 )
• Renomado psicólogo e filósofo suíço é reconhecido por
seu trabalho pioneiro no campo da inteligência infantil.
• Piaget identifica os quatro estágios de evolução mental de
uma criança. Cada estágio é um período onde o
pensamento e comportamento infantil é caracterizado por
uma forma específica de conhecimento e raciocínio
• Desenvolveu estudos: Psicologia do desenvolvimento, a
teoria cognitiva ( epistemologia genética )
• Morreu em Genebra, em 17 de setembro de 1980.
Aprendizagem
 ≠
Desenvolvimento
Fases do Desenvolvimento
O autor, ao trabalhar esse conceito, separa
aprendizagem de desenvolvimento.
• Aprendizagem:
relacionada à aquisição de
um resposta particular,
aprendida em função da
experiência.
• Desenvolvimento:
verdadeiro responsável pela
aquisição de conhecimento.
ESTÁGIOS COGNITIVOS SEGUNDO PIAGET
• Piaget considera 4 períodos no processo
evolutivo da espécie humana que são
caracterizados “Por aquilo que o individuo
consegue fazer melhor”.
• Cada uma dessas fases é caracterizada por
formas diferentes organização mental.
• Os indivíduos vivenciam essas quatro fases
na mesma sequência, porém o início e
termino de cada uma delas pode sofrer
variações.
Períodos Classificação/Idade
1º Sensório
Motor ( 0 – 2 anos )
2º Pré­
Operatório ( 2 – 7 anos )
3º Operações
Concretas ( 7 – 11 anos )
4º Operações
Formais
( 12 anos em
diante )
Período de Bebê
A Visão de Piaget do Período Sensório­Motor ( 0 ­2 anos )
Piaget supõe que o bebê realiza o processo
adaptativo básico ao tentar compreender o mundo
que o cerca. Ele assimila as informações que lhe
chegam na limitada série de esquemas sensórios
motores com que nasceu – como olhar, escutar,
sugar, agarrar – e acomoda esses esquemas
baseado em suas experiências. Desenvolvendo
um repertório de sentimentos, sensações, ações
sobre o mundo no qual vivem aquele no qual a
inteligência está nos sentidos e nas ações
Subestágios do Período Sensório ­ Motor
1º Reflexos.
2º Reações circulares primárias.
3º Reações circulares secundárias.
4º Coordenação de reações esquemas
secundários.
5º Reações circulares terciárias.
6º Início do pensamento representacional.
1º Nível
 (0 – 1 mês)
2º Nível
 (1 ­ 4 meses)
3º Nível
 (4 – 8 meses)
4º Nível
(8 – 12 meses)
5º Nível
(12 – 18 meses)
6º Nível
(18 ­24 meses)
Subestágio 1 : ( 0 ­ 1 mês )
• Reflexos
• Prática de esquemas ou reflexos inatos
como sugar ou olhar. Nenhuma imitação;
Nenhuma capacidade de integrar
informação de diferentes sentidos.
Ex: capacidade do bebê de diferenciar e
aprender o que pode ser sugado ou não.
Subestágio 2 : ( 1 – 4 meses )
• Reações circulares primárias.
• Acomodação de esquemas básicos, conforme
o bebê os pratica interminavelmente – agarrar,
olhar, sugar. Um início de coordenação de
esquemas diferentes sentidos, como olhar na
direção de um som ; o bebê ainda não vincula
as ações do seu corpo a algum resultado real
fora dele
Ex: depois de executar por acaso uma ação
que provoca uma satisfação, passa a repetir
essa mesma ação repetidas vezes, o que é
chamado de reação circular.
Subestágio 3 : ( 4 ­8 meses )
• Reações circulares secundárias: Essa reação envolve
objetos externos.
• O bebê se torna muito mais consciente dos eventos fora do
seu corpo e tenta fazer com que aconteçam novamente, em
uma espécie de aprendizagem por tentativa e erro. Pode
haver imitação, mas só de esquemas que já fazem parte do
repertório do bebê. Há um início de entendimento do
conceito objeto.
Ex: durante esse período que as reações circulares do
bebê passam a ser secundárias, ou seja, o foco da ação é
externo ao bebê, como quando a criança descobre um
brinquedo e o utiliza para brincar.
Subestágio 4 : ( 8 ­ 12 meses )
• Coordenação de esquemas secundários
• Comportamento intencional de coordenar meios
e fins claramente evidente. O bebê não só busca
aquilo que quer, como também combina dois
esquemas para conseguir isso, como empurrar
uma almofada para o lado para pegar um
brinquedo.
• A criança, aqui, já é capaz de comportar­se
deliberadamente e é dotada de intencionalidade.
Subestágio 5 : ( 12 ­ 18 meses )
• Reações circulares terciárias
• Começa a “experimentação”, no sentido de que o
bebê tenta novas maneiras de brincar com os
objetos ou de manipulá­los. Há a exploração por
tentativa e erro, a qual está muito ativa, muito
intencional.
• Nesse período há o início do desenvolvimento
do pensamento simbólico, em que a criança
realiza imagens mentais, ou seja, a capacidade
de representar simbolicamente uma realidade
mentalmente.
Subestágio 6 : ( 18 ­ 24 meses )
• Início do pensamento representacional.
• Desenvolvimento do uso de símbolos para
representar objetos ou eventos. A criança
compreende que o símbolo está separado do
objeto. Aqui começa a imitação deferida.
• Elas já são capazes de imitação diferida, ou seja,
reproduzir uma ação mesmo quando não está
mais à sua frente. Surge o “faz de conta”,
pensam antes de agir, têm compreensão de
causa e efeito, podendo então resolver
problemas.
Memória
Imitação
As ideias de Piaget sobre a Aprendizagem
• A aprendizagem é um processo construído internamente e
depende do nível de desenvolvimento do sujeito.
• A interação social favorece a aprendizagem.
• A atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades
intelectuais da criança sendo por isso, indispensável à
prática educativa.
As ideias de Piaget sobre a Aprendizagem
• Os principais objetivos da educação são: formação de homens "criativos,
inventivos e descobridores", de pessoas críticas e ativas e na busca constante da
construção da autonomia.
• Piaget não propõe um método de ensino, mas elabora uma teoria do
conhecimento e desenvolve muitas investigações cujos resultados são utilizados
por psicólogos e pedagogos.
• Piaget não aponta respostas sobre o que e como ensinar, mas permite
compreender como acriança e o adolescente aprendem, fornecendo um
referencial para a identificação das possibilidades e limitações de crianças e
adolescentes.