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Rodolfo Neves 
 
 
 
A Crise de 1929 e a Grande Depressão 
1 http://historiaonline.com.br 
 
Europa na década de 1920: 
Contexto 
- Reconstrução após da 1ª Guerra Mundial. 
- Início da crise do poder neocolonial. 
- Redução da participação industrial da Europa no mercado 
mundial. 
 
Alemanha no pós 1ª Guerra Mundial: a República de 
Weimar: 
Processo inflacionário: decorrente do Tratado de Versalhes. 
- 1922: declaração de moratória o Tratado de Versalhes. 
- 1923: ocupação do Vale do Ruhr pela Bélgica e pela 
França. 
 Objetivo da ocupação: explorar as jazidas de carvão 
mineral da região como indenização pela moratória. 
 Resultado: greve dos mineiros alemães. 
- 1924: Plano Dawes: planos de recuperação da economia 
alemã proposto pelos EUA. 
 Empréstimos de bancos privados segurados pelo 
governo dos EUA. 
 Este modelo de plano de recuperação também foi 
aplicado em outros países europeus. 
 
 
The Golden 20’s / The Roaring 20’s: 
Economia: 
- Expansão da economia dos EUA após a 1ª Guerra. 
- Alta taxa de acumulação de capital. 
- Expansão de acesso ao crédito. 
- American way of life: consumismo. 
Política: hegemonia do Partido Republicano. 
- Warren Harring (1921-23) 
- Calvin Coolidge (1923-1929) 
- Herbert Hoover (1929-1933) 
- Adeptos do liberalismo radical. 
Política externa: 
- Isolacionismo. 
- Restrição à imigração. 
- Oposição a ideais estrangeiros. 
Sociedade: 
- Moralismo e puritanismo. 
- Volstead Act: Lei Seca (1919-1933). 
- Crime organizado (Al Capone). 
 
 
 
A indústria nos EUA na década de 1920: 
Produção industrial: expansão do fordismo. 
- Aumento da produção + redução nos preços + consumo 
(crédito). 
“Produzir sempre, cada vez mais.” 
Lei de Say: toda oferta gera sua procura. 
 
 
 
 
As fragilidades econômicas dos EUA nos anos 1920: 
Taxa de desemprego: apresenta significativa redução na 
década de 1920. 
- 1920: 4%; 1923: 3,2%; 1926: 1,9%; 1929: 3,2%. 
- Salários (1923-1929): apresentam crescimento bruto de 
US$ 600 milhões. 
Indústria (1923-29): crescimento de US$ 10 bilhões. 
- Principal setor: bens de consumo duráveis. 
Concentração de renda (1923-29): 5% da população 
concentrava 33,3% da renda. 
- Principal setor: bens de consumo duráveis. 
Agricultura (1923-29): alta produtividade + baixa nos preços. 
 
O Governo dos EUA e a Europa: 
Governo dos EUA: ausência de mecanismos de seguridade 
social. 
Continente Europeu: 
- 1925-29: recuperação financiada, em parte, por bancos 
dos EUA. 
- Resultado: queda nas importações de produtos dos EUA. 
 
Realidade e euforia: 
Realidade: produção industrial em constante aumento. 
- Bolha de crédito no mercado consumidor e no mercado 
financeiro. 
- Acúmulo de estoque nas indústrias devido à diminuição de 
exportações para a Europa. 
Euforia: 
- Crença no crescimento inesgotável da demanda. 
- Tomada de crédito sem mecanismos de controle ou de 
fiscalização. 
- Consumismo desenfreado. 
 
A especulação: 
Fraudes fiscais: 
- Endividamento das indústrias. 
- Falsificação de balancetes. 
- Valorização artificial das ações 
Bancos: 
- Expansão descontrolada da oferta de crédito. 
- Aumento da contratação de hipotecas para o setor 
agrícola. 
- Perda de liquidez. 
Especulação: 
- Ações avaliadas pelo valor especulativo das empresas. 
- Bolsa de Nova Iorque: crescimento de 300% entre os anos 
de 1924 e 1928. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 http://historiaonline.com.br 
 
O resumo da crise: 
 
 
O cronograma da crise: 
24/10/1929: Black Thursday. 
- 13 milhões de ações ofertadas. 
- Circuit Break. 
- Empréstimos bancários contém a queda. 
25 e 26/10/1929: 
- Pequenas oscilações na Bolsa. 
27/10/1929: 
- Jornais tentam impulsionar a compra de ações. 
- Estabilização do socialismo antes de novas expansões. 
28/10/1929: 
- 3 milhões de ações ofertadas. 
- Falência de empresas “sólidas”. 
- Bancos perdem toda a liquidez. 
- Queda livre no preço das ações. 
29/10/1929: Black Tuesday 
- Desvalorização da Bolsa: US$ 14 bilhões. 
- Crise geral: todos os setores quebram. 
 
A Grande Depressão e o Autoritarismo: 
Europa: 
- Leis federais dos EUA exigiram o repatriamento de capitais 
aplicados no exterior. 
- Resultado: falência de vários setores da economia 
europeia. 
- Fim da economia de mercado. 
América Latina: sofre as consequências de medidas 
protecionistas tomadas pelos EUA. 
- EUA em 1929: 47% da produção industrial mundial / 23,9 
% do consumo mundial. 
Política internacional: vive a crise da democracia e do 
liberalismo fomentada pela crise econômica. 
- Ascensão de governos autoritários na Europa e populistas 
na América Latina. 
 
A solução dos EUA: New Deal 
Presidente dos EUA: Franklin Delano Roosevelt 
(Democrata). 
Características do New Deal: plano econômico formulado 
pelo Brain Trust. 
- Keynesiansimo: ampliar a demanda via investimentos 
públicos em vários setores. 
- Investimentos: saúde, educação. Geração de empregos, 
consumo. 
- Grandes obras de construção civil. 
- Baixas taxas de juros e política emissionista. 
Déficit público: seria pago com o aumento de arrecadação 
de impostos. 
 
 
Exercícios: 
 
1. (Ufrgs 2020) Sobre a crise econômica de 1929, que iniciou com a 
quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, considere as seguintes 
afirmações. 
 
I. A causa principal da crise foi o alto endividamento dos Estados 
Unidos, após o fim da Primeira Guerra Mundial. 
II. A economia mundial foi rapidamente afetada pela crise, devido à 
redução das importações dos Estados Unidos e ao 
repatriamento de capitais norte-americanos que estavam em 
outros países. 
III. A economia brasileira manteve-se estável, graças à valorização 
do café no mercado mundial. 
 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II e III. 
 
2. (Fac. Pequeno Príncipe - Medici 2020) Considere o texto a 
seguir. 
 
"Após a Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos consolidam 
sua posição como primeira potência econômica, a Alemanha 
reconstrói sua capacidade industrial, a Inglaterra e a França 
procuram manter um lugar de destaque no cenário internacional 
contando com um vasto império como respaldo, e a União 
Soviética inicia um enorme esforço de industrialização." 
 
AYERBE, Luis Fernando. Estados Unidos e América Latina. São 
Paulo: Editora Unesp, 2002, p. 63. 
 
 
O texto trata de um tempo de rápidas transformações na História 
Ocidental, o chamado Período Entreguerras (1918-1939). Acerca 
desse momento histórico, é CORRETO afirmar que 
a) o Período Entreguerras é, conforme aponta o trecho, um 
momento de reorganização do cenário internacional, com os 
países fortalecendo-se internamente e acabando com laços de 
dependência entre europeus e norte-americanos. 
b) o momento histórico de que trata o texto se refere a um período 
de grande paz social, sobretudo na Europa em reconstrução, ou 
seja, ainda superando os efeitos de um conflito mundial que 
custou a vida de milhares de pessoas. 
c) conforme aponta o texto, o Período Entreguerras foi próspero 
para as potências coloniais que participaram da Primeira Guerra, 
pois esses países conseguiram se reconstruir sem colocar em 
xeque governos liberais. 
d) para as grandes potências coloniais europeias e para os Estados 
Unidos, o início do Período Entreguerras foi carac-terizado por 
uma grande euforia econômica, derivada da alta no consumo de 
bens industrializados. 
 
 
3 http://historiaonline.com.br 
 
e) apesar da consolidação da hegemonia dos Estados Unidos logo 
após o término da Primeira Guerra, o Período Entreguerras foi 
marcado por uma profunda crise do liberalismo. 
 
3. (Unicamp 2020) Na Era da Catástrofe (1914-1945), com a 
Grande Depressão desencadeada pela crise de 1929, tornava-se 
cada vez mais claro que a paz, a estabilidade social, a economia, as 
instituições políticas e os valores intelectuais da sociedade liberal 
burguesa entraram em decadência ou colapso. 
(Adaptado de E. J. Hobsbawm, Era dos extremos: o breve século XX, 
1914-1991. SãoPaulo: Companhia das Letras, 1995, p. 112.) 
 
 
A partir do excerto acima e dos conhecimentos sobre o período 
histórico que vai de 1914 a 1945, é correto afirmar: 
a) A crise de 1929 e as guerras mundiais levaram ao colapso do 
liberalismo político e econômico na Europa e, ao mesmo tempo, 
à expansão das democracias liberais em países africanos e do 
Oriente Médio. 
b) As soluções para a crise de 1929 centraram-se em um 
aprofundamento das políticas liberais do New Deal, que 
promoviam responsabilidade fiscal e diminuição do papel do 
Estado como motor de desenvolvimento. 
c) São marcos da crise do liberalismo na Europa: o colapso das 
principais democracias, a ascensão de governos totalitários e 
autoritários e a descrença no livre-mercado após a crise de 
1929. 
d) Verificou-se nesse período o colapso das democracias liberais, 
com a ascensão do totalitarismo na Europa, e o aumento das 
liberdades econômicas, com a diminuição do papel do Estado 
como solução para a crise de 1929. 
 
4. (Espcex (Aman) 2020) O ano de 1930 foi difícil para os 
cafeicultores brasileiros. De acordo com o historiador Boris Fausto, 
o volume de vendas do café caiu mais de 35% naquele ano. O 
motivo fundamental para a queda nas exportações do produto foi a 
crise mundial do capitalismo. A principal causa dessa crise mundial 
foi 
a) a desindustrialização da economia norte-americana, que acabou 
por desabastecer o mercado internacional. 
b) a superprodução da indústria dos Estados Unidos da América, 
que cresceu além das necessidades dos mercados interno e 
internacional. 
c) a vigorosa industrialização da União Soviética, que supriu 
satisfatoriamente os mercados interno e internacional. 
d) o excesso do capital financeiro na Europa, que afetou 
diretamente o surgimento de governos democráticos na 
Península Ibérica. 
e) a quebra da Bolsa de Moscou, que acabou por induzir falências 
de empresas e de bancos e milhões de desempregados nos 
Estados Unidos. 
 
5. (Acafe 2019) Quase noventa anos já se passaram da Crise 
mundial de 1929. Seu início ocorreu nos Estados Unidos e seus 
reflexos atingiram muitos países. 
 
Nesse contexto, todas as alternativas estão corretas, exceto a: 
a) O início da crise nos Estados Unidos está ligado diretamente aos 
gastos militares após a participação na Primeira Guerra Mundial 
(1914-1918). 
b) A diminuição das exportações gerou uma superprodução, 
produzindo-se mais do que os mercados consumiam, tendo 
como resultados: desemprego e falências de empresas. 
c) As especulações na Bolsa de Valores de Nova York aumentavam. 
Em 1929 os investidores tentavam vender suas ações. Muita 
gente vendendo e ninguém comprando, essa situação causou o 
“crash” (quebra) da bolsa. 
d) O Brasil foi atingido principalmente nas suas exportações de 
café. Os Estados Unidos eram um dos principais compradores e 
diminuíram muito a importação do café brasileiro. 
 
6. (Enem 2017) O New Deal visa restabelecer o equilíbrio entre o 
custo de produção e o preço, entre a cidade e o campo, entre os 
preços agrícolas e os preços industriais, reativar o mercado interno 
– o único que é importante – pelo controle de preços e da 
produção, pela revalorização dos salários e do poder aquisitivo das 
massas, isto é, dos lavradores e operários, e pela regulamentação 
das condições de emprego. 
 
CROUZET, M. Os Estados perante a crise, In: História geral das 
civilizações. São Paulo: Difel, 1977 (adaptado). 
 
 
Tendo como referência os condicionantes históricos do 
entreguerras, as medidas governamentais descritas objetivavam 
a) flexibilizar as regras do mercado financeiro. 
b) fortalecer o sistema de tributação regressiva. 
c) introduzir os dispositivos de contenção creditícia. 
d) racionalizar os custos da automação industrial mediante 
negociação sindical. 
e) recompor os mecanismos de acumulação econômica por meio 
da intervenção estatal. 
 
7. (Fatec 2017) Leia o texto. 
 
O dia 24 de outubro de 1929 marca o início do que muitos 
historiadores consideram a pior crise econômica da história do 
capitalismo. Nesse dia, a bolsa de valores de Nova Iorque sofreu a 
maior baixa de sua história e, devido à centralidade dos Estados 
Unidos na economia mundial, a crise se espalhou para diversos 
países. 
 
Entre os fatores causadores da crise destacam-se 
a) a ascensão de regimes nazifascistas, com forte apelo 
nacionalista, na Itália e na Alemanha, e a aceleração do 
crescimento econômico do chamado BRICS (Brasil, Rússia, Índia, 
China e África do Sul). 
b) o descompasso entre a produção e o consumo no mercado dos 
EUA, e a diminuição das exportações desse país para a Europa, o 
que gerou aumento dos estoques de produtos agrícolas e 
industrializados e a queda brusca do valor das ações das 
empresas no mercado financeiro. 
c) o endividamento dos Estados Unidos, em consequência da 
devastação que o país sofreu na Primeira Guerra Mundial, e a 
falência da França e da Inglaterra, que deixaram de cumprir seus 
compromissos financeiros com a comunidade internacional. 
d) a brusca desvalorização do dólar no mercado internacional, 
provocada pelo aumento do preço das commodities agrícolas 
dos países em desenvolvimento, e a política de substituição de 
importações, adotada pelas economias asiáticas. 
e) as medidas protecionistas adotadas pela União Soviética, 
favorecendo as indústrias dos países do Leste europeu, e as 
barreiras alfandegárias impostas aos produtos estadunidenses 
por parte dos integrantes da Zona do Euro. 
 
8. (Usf 2017) Vários foram os fatores geradores da crise norte-
americana de 1929 que, em pouco tempo, atingiu o mundo 
capitalista. O Brasil também não escapou dos efeitos desse 
desastre econômico. 
 
Dentre os fatores que contribuíram para a eclosão dessa crise nos 
Estados Unidos, destaca-se 
a) a superprodução agrícola aliada à diminuição das importações 
europeias após a Primeira Guerra Mundial. 
 
 
4 http://historiaonline.com.br 
 
b) o aumento do consumo interno, devido à política governamental 
norte-americana de incremento dos salários, e pelo fato de as 
indústrias não conseguirem abastecer o mercado. 
c) a Primeira Guerra Mundial, que dificultou as exportações e 
importações de produtos industrializados e de matéria-prima, 
prejudicando o mercado norte-americano. 
d) a Revolução Russa, que despertou na classe operária o desejo 
pela busca de direitos, provocando greves na maioria das 
indústrias norte-americanas, comprometendo a produção. 
e) o incremento das importações pelos norte-americanos, 
desestabilizando a economia e desvalorizando os produtos 
nacionais, que deixaram de ser competitivos. 
 
9. (Enem PPL 2017) Mas a Primeira Guerra Mundial foi seguida por 
um tipo de colapso verdadeiramente mundial, sentido pelo menos 
em todos os lugares em que homens e mulheres se envolviam ou 
faziam uso de transações impessoais de mercado. Na verdade, 
mesmo os orgulhosos EUA, longe de serem um porto seguro das 
convulsões de continentes menos afortunados, se tornaram o 
epicentro deste que foi o maior terremoto global medido na escala 
Richter dos historiadores econômicos – a Grande Depressão do 
entreguerras. 
 
HOBSBAWM, E. J. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). 
São Paulo: Cia. das Letras, 1995. 
 
 
A Grande Depressão econômica que se abateu nos EUA e se 
alastrou pelo mundo capitalista deveu-se ao(à) 
a) produção industrial norte-americana, ocasionada por uma falsa 
perspectiva de crescimento econômico pós-Primeira Guerra 
Mundial. 
b) vitória alemã na Primeira Grande Guerra e, consequentemente, 
sua capacidade de competição econômica com os empresários 
norte-americanos. 
c) desencadeamento da Revolução Russa de 1917 e a formação de 
um novo bloco econômico, capaz de competir com a economia 
capitalista. 
d) Guerra Fria, que caracterizou o período de entreguerras, 
provocando insegurança e crises econômicas no mundo. 
e) tomadade medidas econômicas pelo presidente norte-
americano Roosevelt, conhecidas como New Deal, que levaram 
à crise econômica no mundo. 
 
10. (Udesc 2017) O período que vai de 1914 a 1945 marca o início 
da Primeira Guerra Mundial e o fim da Segunda. Alguns 
historiadores, como Eric Hobsbawn, ressaltam elementos comuns 
deste período, denominando-o Era da Catástrofe. 
 
Com relação a este período, assinale a alternativa correta. 
a) O fim da Primeira Guerra Mundial estimulou os processos de 
independência e descolonização dos países da África e da Ásia. 
b) Neste período, a ascensão de regimes comunistas na América 
Latina pode ser compreendida como um resultado direto da 
campanha soviética sobre a Alemanha Nazista. 
c) Disputas nacionalistas e manifestações antissemitas na 
Alemanha incitaram, entre outras questões, a imigração de 
grupos judeus para países vizinhos. 
d) O fim da Primeira Guerra Mundial ocasionou um 
enfraquecimento nos sentimentos nacionalistas, restaurados 
apenas nos anos 1960, durante a Guerra Fria. 
e) A participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial foi 
promovida pelo então presidente Floriano Peixoto, como forma 
de aproximação político-econômica dos países aliados e de 
consolidação do lugar do país no cenário internacional. 
 
 
 
5 http://historiaonline.com.br 
 
Gabarito: 
 
Resposta da questão 1: 
 [B] 
 
As principais causas para a Crise de 1929 foram a superprodução 
industrial norte-americana na década de 1920 e a Quebra da Bolsa 
de Valores de NY. A economia brasileira foi fortemente atingida 
pela crise, uma vez que os EUA eram os maiores compradores 
internacionais do café brasileiro, carro-chefe da nossa economia na 
época. 
 
Resposta da questão 2: 
 [E] 
 
A Grande Guerra, 1914-1918, provocou inúmeras transformações 
no mundo, tais como, o fim de velhos impérios, o surgimento de 
novos países, decadência econômica da Europa, ascensão dos 
estados Unidos como a maior potência econômica mundial, etc. O 
liberalismo não conseguiu reerguer economicamente a Europa, daí 
foi surgindo um Estado mais intervencionista em quase todo o 
mundo. A crise de 1929 nos EUA apontou mais uma vez para a crise 
do modelo liberal e para aumentar o papel do Estado na economia, 
como foi o New Deal, um plano econômico com intervenção estatal 
criado pelo Partido Democrata para tirar o país da crise. Gabarito 
[E]. 
 
Resposta da questão 3: 
 [C] 
 
O período datado é conhecido como Entre Guerras e foi marcado 
pela ascensão do Nazismo e do Fascismo ao poder na Alemanha e 
na Itália, principalmente, e pela Crise de 1929 iniciada nos EUA 
(crise do Liberalismo Econômico). 
 
Resposta da questão 4: 
 [B] 
 
A crise de 1929 no Estados Unidos quebrou a Bolsa de valores de 
NY prejudicando muito a economia dos EUA bem como a economia 
mundial. As razões que levaram a essa crise de 1929 estão a forte 
presença do Liberalismo que dava ampla liberdade econômica, o 
aumento da produção, a falta de mercado consumidor interno e 
internacional, ou seja, havia um descompasso entre produção e 
consumo. Gabarito [B]. 
 
Resposta da questão 5: 
 [A] 
 
A crise de 1929 começou nos Estados Unidos e depois se espalhou 
para todo o mundo capitalista. Na década de 1920, os EUA foram 
governados pelo Partido Republicano que defendia o liberalismo. 
Desta forma, o Estado não interferia na economia, permitindo que 
as empresas atuassem com liberdade. A Primeira Guerra Mundial, 
1914-1918, provocou a decadência econômica da Europa, daí a 
produção estadunidense cresceu muito entre 1918 até 1928 para 
atender uma forte demanda. No entanto, a Europa começou se 
restabelecer importando menos dos EUA. A superprodução 
estadunidense não encontrou mercado consumidor, as empresas 
começaram a fechar, gerando a queda nas ações na Bolsa de 
Valores de Nova York. Gabarito [A]. 
 
Resposta da questão 6: 
 [E] 
 
O New Deal foi um plano de reestruturação implementado por 
Roosevelt nos EUA após a Crise de 1929. Dentre as determinações 
do plano estavam a intervenção estatal na economia, a criação de 
empregos através de obras públicas e o controle sobre as 
produções agrárias e industriais. 
 
Resposta da questão 7: 
 [B] 
 
A crise de 1929 foi de superprodução. Sem imaginar que os países 
europeus conseguiriam se recuperar rapidamente após a Primeira 
Guerra, os EUA mantiveram a sua produção industrial em larga 
escala, o que, no final da década de 1920, levou à superlotação dos 
estoques norte-americanos. Isso, consequentemente, afetou as 
ações das indústrias na Bolsa de Valores, o que levou o país a um 
colapso. 
 
Resposta da questão 8: 
 [A] 
 
A Crise de 1929, conhecida como crise de superprodução, ocorreu 
devido ao fato de que as empresas norte-americanas cometeram 
um erro de cálculo produtivo ao não diminuir o volume de 
produções quando as potências europeias começaram a se 
recuperar economicamente após a Primeira Guerra Mundial. Sendo 
assim, houve acúmulo de produtos agrícolas e industrializados nos 
EUA, o que levou a um colapso econômico que desencadeou a 
crise. 
 
Resposta da questão 9: 
 [A] 
 
A Crise de 1929 foi uma clássica crise de superprodução. Mal 
calculando a perspectiva de venda no mercado europeu, as 
indústrias norte-americanas produziram uma quantidade de 
produtos que não foi absorvida nem interna, nem externamente, 
causando falências e a quebra da Bolsa de NY. 
 
Resposta da questão 10: 
 [C] 
 
Uma das características do Nazismo, na Alemanha, era o 
antissemitismo, a saber, a perseguição aos judeus. Considerados 
culpados pela miscigenação da raça ariana, os judeus foram 
amplamente perseguidos e, por isso, procuraram fugir da 
Alemanha.

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