Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Hemocitopoese
O que é?
É um processo de produção de células do sangue, sendo contínuo e regulado.
Envolve: Renovação, proliferação, diferenciação e maturação celular. 
São células de vida curta e são renovadas constantemente por proliferação mitótica de células em órgãos hemocitopoéticos.
Em cada período da vida intrauterina, um órgão tem o trabalho de realizar a hemocitopoese, organizando em fases, são 3, sendo:
1ª fase, denominada de mesoblástica, no período embrionário (por volta do 19º dia) surgem no mesoderma do saco vitelino as primeiras células sanguíneas; que são os eritoblastos primitivos e surgem no interior de vasos sanguíneos recém formados ou em desenvolvimento. 
2ª fase, denominada de hepática, o fígado se torna temporariamente um órgão hemocitopoético, desenvolvendo eritroblastos, granulócitos e monócitos, tendo também o surgimento das primeiras células linfoides e megacariócitos devido o surgimento de outros órgãos como o baço, timo e linfonodos
Ele funcionará como órgão hemocitopoético até o nascimento, decaindo conforme a medula óssea se desenvolve. 
3ª fase, denominada de medular, ainda na vida intrauterina, a clavícula começa a se ossificar e em seu interior começa a formação da medula óssea hematógena (vermelha) e próximo ao nascimento a medula óssea será o órgão hemocitopoético mais importante; Os linfócitos B continuam a ser produzidos na medula e órgãos linfóides secundários e os linfócitos T são produzidos no timo e também nos órgãos linfóides secundários
Após o nascimento, as células tronco da medula óssea hematógena começa a produzir eritrócitos, granulócitos, linfócitos, monócitos e plaquetas.
Cada tipo de glóbulo formado tem seu processo e nome, sendo: Eritropoese, granulocitopoese, linfocitopoese, monocitopoese e megacariocitopoese; que passam por diversos estágios de diferenciação e maturação antes de passarem ativamente para o sangue. 
Células tronco, crescimento e diferenciação.
Células-tronco dão origem a células-filhas.
Células-filhas podem dar origem a outras células-tronco (autorrenovação) ou se diferenciar em outros tipos de células.
Até o momento acredita-se que a decisão entre autorrenovação ou diferenciação ocorre de modo aleatório, porém que a diferenciação posterior já seja decidida por agentes reguladores da medula óssea, sendo por necessidades do organismo, como por exemplo, alguma doença aparecendo.
Esse processo ocorre de duas formas: Célula-célula (interrelação entre células) ou fatores secretados, podendo estimular ou reprimir determinadas linhagem celulares.
As células-tronco tem as características de: autorrenovação, geração de ampla variedade de tipos celulares e capacidade de reconstruir o próprio sistema hemocitopoético.
Células-tronco pluripotentes
Todas as células do sangue advêm das células-tronco pluripotentes, tendo elas a capacidade múltipla de se diferenciar em determinadas células. 
Elas se proliferam e dão origem a duas linhagens: 
Células linfoides: geram linfócitos.
Células mieloides: geram eritrócitos, granulócitos, monócitos e plaquetas. 
Células progenitoras e células precursoras
A célula-tronco pluripotente dará origem a células-filha de menor potencial, sendo células progenitoras multipotentes, conhecidas como células precursoras (blastos).
Ao observar não é possível distinguir as células pluripotentes das progenitoras, pois nas células precursoras que as características morfológicas diferenciais aparecem. 
As células-tronco pluripotentes só se multiplicam o suficiente para manter sua população, por outro lado as células progenitoras e precursoras tem alta frequência de mitose, produzindo uma grande quantia de células diferenciadas maduras. 
As células progenitoras (células-filha) como já dito, dão origem a outras células 
Progenitoras (autorrenovação) ou células percursoras (diferenciação); já as células percursoras não dão origem a outras células progenitoras, apenas a células sanguíneas destinadas a amadurecer. 
A hemocitopoese depende de: microambiente adequado e fatores de crescimento, divisão e multiplicação celular. 
Os fatores de crescimento regulam a proliferação, diferenciação e a apoptose das células imaturas, assim como a atividade funcional das células maduras.
Dentre os fatores, temos pelo menos 18 interleucinas diferentes, diversas citocinas e fatores estimuladores de colônia.
Um fator de crescimento é especifico para uma determinada linhagem, geralmente sendo capaz de influenciar outras linhagens, atuando em conjunto com outros fatores. 
Esses fatores de crescimento podem ser divididos em multipotentes (atuam precocemente) e fatores que atuam tardiamente (finalizando, direcionando o amadurecimento celular específico).
Medula óssea 
É um órgão difuso, volumoso e muito ativo.
Produz por dia eritrócitos, plaquetas e granulócitos em imensas quantias, dependendo de cada espécie e necessidade do organismo em questão. 
A localização da medula óssea é no canal medular dos ossos longos e cavidades dos ossos esponjosos. 
A medula óssea hematógena (vermelha) é quem produz células sanguíneas, devido a isso sua cor; já a medula óssea amarela, é rica em células adiposas e não produz células sanguíneas.
A medula óssea amarela começa a aparecer com o avançar da idade, e a medula óssea vermelha fica apenas em ossos tais quais o esterno, vértebras, costelas e díploe dos ossos do crânio, também pode ser encontrada em epífises proximais do fêmur e do úmero, em indivíduos jovens. 
Em casos de necessidade do organismo a medula óssea amarela pode voltar a produzir células do sangue e transformar-se em medula óssea hematógena. 
Em ambas medulas ósseas existem nódulos linfáticos que são acúmulos de linfócitos e a medula óssea não possui vasos linfáticos. 
Medula óssea hematógena (vermelha)
A coloração vermelha é devida a diversos eritrócitos em diversos estágios de maturação, o eritrócito tem a proteína hemoglobina, dando a cor a ele e consequentemente a medula óssea. 
É formada uma esponja dotada de capilares sinusóides, são capilares tortuosos, curvos e característicos de medula óssea, tendo a finalidade de diminuir a velocidade do fluxo sanguíneo; diminuindo o fluxo sanguíneo se aumenta o tempo de passagem da células produzidas na medula óssea vermelha para o sangue, que é quem conduzirá as células ao longo do organismo. 
Os capilares sinusóides estão presentes na medula óssea e também no fígado e outros órgãos específicos. 
A medula óssea é formada por fibras reticulares e células reticulares; entre as células reticulares encontramos: macrófagos, células adiposas e hemopoéticas; a matriz extracelular da medula óssea é composta por colágeno tipos I e III, fibronectina, laminina, tenascina, trombospondina, vitronectina, glicosaminoglicanos e proteoglicanos.
Existem microrregiões na medula óssea onde linhagens sanguíneas específicas predominam, em diferentes fases de maturação.
Além da produção de células do sangue, a medula óssea também armazena ferro em forma de ferritina e hemossiderina, ficando principalmente no citoplasma dos macrófagos; também podendo destruir eritrócitos envelhecidos para que haja a renovação constante. 
A liberação de células maduras pela medula óssea é controlada por fatores químicos de liberação, que são moléculas produzidas em resposta a devidas necessidades do organismo. 
Fatores de liberação: hormônios (glicocorticoides e andrógenos) e certas toxinas como as bacterianas; estimulando a produção de determinados tipos de células para reparar o organismo.
Maturação das células sanguíneas 
Uma célula madura é caracterizada pelo estágio que ela atingiu de diferenciação, permitindo exercer todas as suas funções especializadas.
Eritrócitos 
Processo básico da série eritrocítica (ou vermelha), síntese da hemoglobina e formação de um corpúsculo pequeno e bicôncavo, que oferece o máximo de superfície para trocas de oxigênio.
Durante a maturação dos eritrócitos ocorrem os seguintes estágios:
1º Proeritroblasto – célula grande, que apresenta todos os elementos característicos de uma célulaque sintetiza intensamente proteínas, funcionalidade típica pra execução da célula, condição para que a célula execute sua função a produção da hemoglobina, possui as características de uma célula produtora de proteína.
Núcleo esférico e central, cromatina com estrutura delicada, um ou dois nucléolos grandes. O citoplasma é intensamente basófilo, com região clara ao redor do núcleo. 
As proteínas sintetizadas por ela reconstituem o tamanho da célula que se divide ativamente; também acontece a síntese de pequena quantidade de hemoglobina. 
2º Eritoblasto basófilo
Aqui ocorre a diminuição da célula, diminuição do núcleo e condensação da cromatina.
O eritoblasto basófilo é uma célula menor que o proeritroblasto, apresenta cromatina condensada e granulações, não há nucléolos visíveis. 
3º Eritoblasto policromático
Célula ainda menor do que o eritoblasto basófilo, núcleo com cromatina mais condensada, contém hemoglobina em quantidade suficiente e a coloração é acinzentada devido a grande quantia de hemoglobina e a basofilia citoplasmática.
4º Eritoblasto ortocromático (normoblasto)
Diâmetro bem menor sendo de 8 a 10um, núcleo com cromatina super condensada, rico em hemoglobina (citoplasma acidófilo) e pode apresentar traços de basofilia por conta de restos de DNA. 
5º Reticulócito 
Ultimo estágio de formação pré-celula madura.
Mede cerca de 9um, apresenta algumas mitocôndrias, muitos polirribossomos que ainda sintetizam a hemoglobina ativamente e a síntese proteica cessa, sem a renovação dos polirribossomos, já que ela está quase atingindo a maturidade a secreção proteica diminui, dando início a sua função típica. 
Os reticulócitos saem da medula e vão para o sangue, onde permanecem por mais de 01 dia, antes de se tornarem eritrócitos maduros.
Granulocitopoese
Processo de maturação dos leucócitos granulócitos: células em que ocorrem modificações do citoplasma caracterizada pela síntese de muitas proteínas, que são acondicionadas em grânulos, sendo de dois tipos azurófilos e específicos.
As proteínas desses grânulos, são produzidas no reticulo endoplasmático rugoso e recebem o acabamento final no aparelho de Golgi, em dois estágios sucessivos: 
1º Resulta na produção de grânulos azurófilos, que se coram pelos corantes básicos e contém enzimas do sistema lisossomal, são granulo não específicos, contido em todos os granulócitos. 
2º Ocorre uma modificação na atividade sintética da célula, com a produção de proteínas dos grânulos específicos que contém diferentes proteínas, conforme o tipo de granulócito. 
Mieloblasto – célula indiferenciada, é a célula mais imatura já determinada para formar exclusivamente os três tipos de granulócitos (promielócito neutrófilo, promielócito eosinófilo ou promielócito basófilo).
Citoplasma basófilo, grânulos azurófilos, núcleo grande e esférico com cromatina delicada, um ou dois nucléolos. 
Promielócito – primeiros grânulos azurófilos sendo secretados pelo Golgi.
Menor que o mieloblasto, com núcleo esférico (as vezes com reentrância), cromatina mais grosseira e nucléolos visíveis; Citoplasma mais basófilo e contém grânulos específicos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) ao lado de granulações azurófilas. 
Do estágio de promielócito para o mielócito começa a produção de grânulos específicos, essas células já possuem uma determinação genética, para se transformar em uma das três células granulócitas. 
Mielócito – Quantidade moderada de grânulos azurófilos e início da secreção de grânulos específicos pelo aparelho de Golgi.
Núcleo podendo ser esférico ou em forma de rim, a cromatina grosseira.
Desaparece a basofilia citoplasmática. 
Metamielócito – Grânulos específicos abundantes e poucos grânulos azurófilos, regressão do aparelho de Golgi devido ao amadurecimento proteico. 
Núcleo com uma chanfra profunda que indica o inicio do processo de formação de lóbulos.
Cinética da produção de neutrófilos
 A cinética de formação dos neutrófilos é mais conhecida que a dos outros granulócitos porque é mais numeroso e mais fácil de se estudar.
 O tempo entre a fase de mieloblasto e neutrófilo é de 11 dias. Durante o processo, ocorrem 5 divisões mitóticas.
Entram no tecido conjuntivo passando entre as células endoteliais dos capilares e vênulas, permanecendo lá por cerca de 4 dias, e morrem por apoptose tendo exercido sua função ou não.
 
Cinética da produção de outros granulócitos
Eosinófilo
Permanece menos de 1 semana no sangue, grande reserva na medula que pode ser rapidamente mobilizada quando necessário.
Basófilos
Bem menos conhecida, por menor quantia no sangue.
Maturação dos linfócitos e monócitos
O estudo das células precursoras dos linfócitos e monócitos é difícil porque essas células não apresentam grânulos específicos nem núcleos lobulados. 
Os precursores dos linfócitos são identificados principalmente pelo tamanho, estrutura da cromatina e presença de nucléolos visíveis nos esfregaços; à medida que os linfócitos maturam, sua cromatina se torna mais condensada, os nucléolos mais visíveis e a célula diminuem de tamanho.
Os linfócitos se originam no timo e órgãos linfoides periféricos (baço, linfonodos, e tonsilas por exemplo), a partir de células trazidas da medula óssea pelo sangue;
Os linfócitos T e B se diferenciam no timo e medula óssea, respectivamente, independentemente de antígenos. 
Nos tecidos, o linfócito B se diferencia em plasmócito, célula produtora de imunoglobulina.
A célula mais jovem da linhagem é o linfoblasto, que forma o prolinfócito, por sua vez formando os linfócitos maduros. 
Linfoblasto: a maior célula da série linfocítica, tendo forma esférica, citoplasma basófilo e sem granulações especificas.
Prolinfócito: Menor que o linfoblasto, tem seu citoplasma basófilo, podendo conter granulações azurófilas, cromatina condensada.
Nucléolos não são facilmente visíveis, devido a condensação da cromatina.
Monocítos: 
Células intermediarias, destinadas a formar macrófagos.
A célula mais jovem é o pró monócito, encontrada na MO, cromatina delicada e citoplasma basófilo, RER e AG desenvolvidos, numerosos grânulos azurófilos finos (lisossomos).
Promonócitos 
Dividem-se 02 vezes e se transformam em monócitos.
Monócitos 
Permanece no sangue por 08 horas, migram para o tecido conjuntivo, passando entre as células endoteliais dos capilares e vênulas se tornando macrófagos, aumentando de volume, com organelas mais características e função de defesa, sendo a fagocitose. 
Origem das plaquetas
Originam da medula óssea hematógena, apresentam fragmentação do citoplasma dos megacariócitos.
Megacarioblasto
Núcleo grande em forma de rim ou oval, contendo quase 30 vezes a quantidade normal de DNA com numerosos nucléolos, citoplasma homogêneo e intensamente basófilo.
Megacariócito
Célula maior que a megacarioblasto, núcleo irregularmente lobulado e cromatina grosseira, sem núcleos visíveis nos esfregaços.
Citoplasma abundante e levemente basófilo, contem numerosas granulações que ocupam as vezes a maior parte do citoplasma.
Citoplasma rico em RER e REL, localizam-se adjacentes aos capilares sinóides, o que facilita a liberação das plaquetas para o sangue; a trombopoetina é considerado o principal regulador do megacariócito e da produção de plaquetas.

Mais conteúdos dessa disciplina