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BS-228-2022


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Boletim de Serviço - UFRN Nº 228 14.12.2022 Fls. 1 
 
________________________________________________________ 
 
 
 
 
Boletim de Serviço 
Número: 228/22 14 de Dezembro de 2022. 
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 UFRN 
 
 
 Reitor 
JOSÉ DANIEL DINIZ MELO 
Vice-Reitor 
Henio Ferreira de Miranda 
 
 
 
Boletim de Serviço - UFRN Nº 228 14.12.2022 Fls. 2 
 
________________________________________________________ 
 
Sumário 
Atos Administrativos da Universidade – UFRN 04 
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE 04 
Gabinete do Reitor – GR 102 
Pró-Reitorias – PR 104 
Pró-Reitoria de Administração – PROAD 104 
Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas – PROGESP 107 
Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis – PROAE 112 
Centros Acadêmicos – CA 112 
Centro de Tecnologia – CT 112 
Coordenação Do Curso De Engenharia De Telecomunicações - CCETEL 113 
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes – CCHLA 114 
Departamento de Psicologia – DPSIC 114 
Centro de Educação – CE 114 
Centro de Ciências da Saúde – CCS 115 
Departamento de Farmácia – DFAR 115 
Programa de Pós Graduação em Fonoaudiologia – PPGFON 116 
Centro de Biociências – CB 117 
Departamento de Bioquímica –DBQ 117 
Centro de Ensino Superior do Seridó – CERES 119 
Coordenação do Curso de Matemática - CCM 119 
Anexos 124 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Boletim de Serviço - UFRN Nº 228 14.12.2022 Fls. 3 
 
________________________________________________________ 
 
 
BOLETIM DE SERVIÇO 
 
Editado sob a responsabilidade da 
PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO 
 
MARIA DO CARMO A DE MEDEIROS F DE OLIVEIRA 
Pró-Reitora de Administração 
 
IZABEL DE MEDEIROS COELHO 
Pró-Reitora Adjunta 
 
 
Boletim de Serviço - UFRN Nº 228 14.12.2022 Fls. 4 
 
________________________________________________________ 
Atos Administrativos da Universidade – UFRN 
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE 
Resolução n°12/2022 CONSEPE, de 13 de dezembro de 2022 
 
 O VICE-REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO 
NORTE faz saber que o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, usando das atribuições que 
lhe confere o art. 17, inciso XII do Estatuto; 
CONSIDERANDO o artigo 1º da Constituição Federal da República Federativa do Brasil, 
que afirma o Estado Democrático de Direito, cujo objetivo é a construção de uma sociedade 
livre, justa e solidária; 
CONSIDERANDO a Lei nº 8.069, de 13 de junho de 1990, que aprova o Estatuto da Criança 
e do Adolescente; 
CONSIDERANDO a Lei nº 9.394/1996 (LDB), que estabelece que o ensino deve ser 
ministrado com base nos princípios de igualdade de condições para o acesso e permanência 
na escola; 
CONSIDERANDO que a Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional 
de Educação - PNE, estabelecendo em suas diretrizes a superação das desigualdades 
educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de 
discriminação; 
CONSIDERANDO a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, que dispõe sobre o ingresso nas 
universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio; 
CONSIDERANDO a Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, que institui a Lei Brasileira de 
Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência); 
CONSIDERANDO a Resolução CNE/CEB nº 4, de 13 de julho de 2010, que define Diretrizes 
Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica; 
CONSIDERANDO a Resolução nº 047/2020 - CONSEPE, de 08 de setembro de 2020, que 
estabelece o procedimento de heteroidentificação nos processos seletivos para cursos técnicos 
de nível médio, cursos de graduação e cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu e 
institui a Comissão de Verificação Étnica e Racial e suas Bancas de Heteroidentificação; 
CONSIDERANDO a Resolução Conjunta nº 002/2022 - CONSEPE/CONSAD, de 10 de maio 
de 2022, que atualiza a Política de Inclusão e Acessibilidade para as Pessoas com 
Necessidades Específicas na Universidade Federal do Rio GrandedoNorte - UFRN; 
CONSIDERANDO os estudos e análises da Comissão de Estudos e Formulação de Política 
de Ações Afirmativas do NEI-Cap instituído pelas Portarias nº 054/2021-CE, de 27 de outubro 
de 2021, e nº 032/2022-CE, de 16 de maio de 2022; 
CONSIDERANDO o que estabelece o Plano de Desenvolvimento Institucional (2020 – 2029) 
da UFRN em sua visão de futuro, missão e objetivos intitucionais; 
CONSIDERANDO que o NEI/CAp se propõe a integrar seu trabalho de inclusão como parte 
da política de ações afirmativas da UFRN, que assume como princípios o direito a dignidade 
da pessoa humana, à luz da Constituição Federal de 1988; 
CONSIDERANDO a decisão do Conselho de Centro - CONSEC, do Centro de Educação - 
CE, em reunião ordinária realizada no dia 20 de outubro de 2022; e 
CONSIDERANDO o que consta no processo nº 23077.141268/2022-26, 
 
RESOLVE: 
 
 Art. 1º Aprovar a criação de reserva de vagas nos processos seletivos para ingresso 
no Núcleo de Educação da Infância - Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio 
Grande do Norte (NEI-CAp/UFRN). 
CAPÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
 Art. 2º Para os fins desta Resolução, considera-se: 
I - perfil socioeconômico: condição socioeconôomico baseada na renda familiar bruta mensal 
igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita; 
II - Pessoa com Deficiência (PCD): pessoa que tem impedimento de longo prazo de natureza 
física, intelectual e/ou sensorial que, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir 
 
 
Boletim de Serviço - UFRN Nº 228 14.12.2022 Fls. 5 
 
________________________________________________________ 
sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais 
pessoas (Lei nº 13.146, de 2015, que aprova o Estatuto da Pessoa com Deficiência; Lei nº 
14.126, de 2021, que dispõe sobre a classificação da visão monocular como deficiência 
sensorial, do tipo visual; Decreto nº 3.298, de 1999; e Decreto nº 5.296, de 2004); 
III - pessoa com deficiência auditiva: pessoa com perda bilateral, parcial ou total, de quarenta 
e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500 Hz, 1.000 Hz, 
2.000Hz e 3.000Hz (art. 5º, § 1º, do Decreto nº 5.296, de 2004); 
IV - pessoas pretas e pardas: pessoas consideradas negras e que reconhecem sua ascendência 
africana em conformidade com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); 
V - vagas de ingresso: vagas ofertadas nos processos seletivos para entrada nas turmas de 
berçário 2 - matutino e turma 1 da educação infantil - vespertino; e 
VI - vagas remanescentes: aquelas ofertadas para as demais turmas do NEI-Cap UFRN, 
oriundas de desistências e transferências de outros discentes. 
CAPÍTULO II 
DAS CONDIÇÕES DE INGRESSO NO NEI 
 Art. 3º A admissão para quaisquer turmas da Educação Infantil e dos anos iniciais do 
Ensino Fundamental acontecerá, exclusivamente, por meio de sorteio público aberto à 
comunidade. 
Paragrafo único. Os critérios de ingresso serão estabelecidos em edital de seleção. 
 Art. 4º os editais de sorteio público para vagas remanescentes, quando necessário, se 
darão para ampla concorrência. 
 Art. 5º O edital contendo as regras do sorteio público será publicado conforme oferta 
de vagas, sendo elaborado, homologado e aprovado por uma comissão formada por servidores 
docentes e técnicos administrativos designados pela direção do NEI-CAp. 
 Art. 6º A quantidade de vagas a serem oferecidas para o processo seletivo de ingresso, 
bem como o de vagas remanescentes serão definidas e aprovadas pelo Plenário Docente. 
 Art. 7º Cabe ao NEI-CAp a organização e publicação de Portaria específica das 
Comissões para Sorteio Público bem como a publicação de normativos complementares. 
CAPÍTULO III 
DA DESTINAÇÃO DAS VAGAS 
 Art. 8º Serão destinadasanualmente no sorteio público para entrada no berçário 2 - 
matutino e turma 1 da educação infantil - vespertino: 
I - 50% (cinquenta por cento) das vagas à ampla concorrência; 
II - 45% (cinquenta por cento) das vagas reservadas às crianças que se inserem no Perfil 
Socioeconômico (PSE) e no perfil Pretos Pardos e Indígenas (PPI); e 
III - 5% (cinco por cento) para Pessoas com Deficiência (PCD). 
 Art. 9º A implementação das vagas de ingresso será distribuída nos seguintes grupos: 
I - grupo 1 - crianças pretas, pardas ou indígenas, independente de renda – PPI; 
II - grupo 2 - crianças pretas, pardas ou indígenas (PPI), com renda familiar bruta per capita 
igual ou inferior a 1,5 salário mínimo (um e meio salário mínimo) (PSE) - PPI+PSE; 
III - grupo 3 - crianças com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 (um e meio) 
salário mínimo - PSE; 
IV - grupo 4 - crianças com deficiência, independente de renda - PCD; e 
V - grupo 5 - ampla concorrência. 
§ 1º A opção a um dos grupos deverá ser feita no momento da inscrição, sendo apenas uma 
única opção de grupo a ser escolhida. 
§ 2º As vagas não preenchidas no grupo 1 (PPI) passarão a compor o grupo 2 (PPI+PSE). 
§ 3º As vagas não preenchidas nos grupos 2 (PPI+PSE) ou 4 (PCD) passarão a compor o 
grupo 3 (PSE). 
§ 4º As vagas não preenchidas no grupo 3 (PSE) passarão a compor o grupo 5 (ampla 
concorrência). 
§ 5º Os candidatos não sorteados nos Grupos 1, 2 ou 3 da reserva de vagas para o qual se 
inscreveram concorrerão em sorteio da ampla concorrência. 
 Art. 10. O NEI-CAp aplicará a reserva de vagas somente nos processos seletivos com 
oferta de vagas de ingresso, distribuídas conforme definição em edital de seleção. 
CAPÍTULO IV 
 
 
Boletim de Serviço - UFRN Nº 228 14.12.2022 Fls. 6 
 
________________________________________________________ 
DAS CONDIÇÕES DE HABILITAÇÃO ÀS VAGAS RESERVADAS 
 Art. 11. A reserva de vagas para ingresso no Núcleo de Educação da Infância - 
Colégio de Aplicação (NEI-CAp) são destinadas a candidatos com Perfil Socioeconômico 
(PSE); Pretos, Pardos e Indígenas (PPI); e às Pessoas Com Deficiência (PCD). 
 Art. 12. Para efeito de aplicação da ação afirmativa referente ao perfil 
socioeconômico (PSE), somente poderão concorrer a essas vagas os candidatos que 
comprovarem renda familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 (um e meio) salário-mínimo 
per capita. 
§ 1º Para efeito de cálculo da renda familiar bruta mensal per capita, considera-se família 
como sendo a unidade nuclear composta por todas as pessoas que moram em um mesmo 
domicílio e que satisfaçam os seguintes critérios: 
I - sejam parentes em até terceiro grau da criança candidata a vaga; ou 
II - contribuam para o rendimento ou tenham suas despesas atendidas pela unidade familiar. 
§ 2º O domicílio a ser considerado na definição da composição da família é o local habitual 
de residência do candidato na data de inscrição no processo seletivo. 
 Art. 13. Para concorrer às vagas destinadas às crianças pretas e pardas, além da 
heteroclassificação no ato da inscrição, os candidatos deverão ter fenótipo que os caracterizem 
como negros, ou seja, pretos ou pardos. 
 Art. 14. As crianças que concorrerem às vagas destinadas a pessoas pretas, pardas e 
indígenas (PPI), caso sejam sorteadas, mesmo após a efetivação da matrícula, poderão passar 
pelo procedimento de heteroidentificação, que será realizado pela Banca destinada a esse fim, 
a qualquer tempo, nos termos da Portaria Normativa nº 04 do Ministério do Planejamento, 
Desenvolvimento e Gestão, de 06 de abril de 2018. 
 Art. 15. No caso das crianças indígenas, além da heteroclassificação, no ato da 
inscrição, é obrigatória a indicação da etnia ou povo a que pertence devidamente comprovada. 
 Art. 16. Crianças com perda auditiva unilateral, deformidades estéticas, distúrbios de 
aprendizagem ou doenças psiquiátricas, que não se configuram como condição de deficiência, 
conforme estabelecido na legislação vigente, não poderão concorrer às vagas reservadas para 
pessoas com deficiência. 
 Art. 17. Pessoas com transtorno do espectro autista são consideradas pessoas com 
deficiência para todos os efeitos legais (Lei nº 12.764, de 2012, que aprova a Política Nacional 
de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista - TEA). 
CAPÍTULO V 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 
 Art. 18. Esta resolução será reavaliada após dois anos de sua efetivação. 
 Art. 19. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 
 
(a) Henio Ferreira De Miranda - Vice-Reitor 
 
Resolução n°13/2022 CONSEPE, de 13 de dezembro de 2022 
 
 O VICE-REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO 
NORTE faz saber que o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, usando da 
atribuição que lhe confere o inciso III, do artigo 17 do Estatuto da UFRN, 
CONSIDERANDO a autonomia didático-científica conferida às universidades pelo art. 207 
da Constituição Federal; 
CONSIDERANDO as disposições do art. 53, inciso IV, da Lei nº 9.394, de 1996, ao 
estabelecer que são asseguradas às universidades, no exercício de sua autonomia, fixar o 
número de vagas de acordo com a capacidade institucional e as exigências do seu meio; 
CONSIDERANDO o disposto no art. 41 do Estatuto da UFRN ao assinalar que os cursos de 
graduação admitem estudantes no limite preestabelecido de vagas; 
CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer normas, rotinas e procedimentos com 
vistas à reocupação de vagas residuais em cursos de graduação da UFRN; e 
CONSIDERANDO o que consta no processo nº 23077.122140/2022-63; 
 
RESOLVE: 
 
 
Boletim de Serviço - UFRN Nº 228 14.12.2022 Fls. 7 
 
________________________________________________________ 
 
 Art. 1º Disciplinar os procedimentos para reocupação de vagas residuais nos cursos 
de graduação da UFRN. 
§ 1º Aos processos seletivos para reocupação de vagas residuais não se aplicam ações 
afirmativas. 
§ 2º O ingresso dos estudantes selecionados para reocupar as vagas residuais se dará em 
períodos letivos regulares. 
CAPÍTULO I 
DAS VAGAS RESIDUAIS 
 Art. 2º Para fins desta resolução serão consideradas vagas residuais: 
I - as vagas geradas por cancelamentos de programa, nos termos do Regulamento dos Cursos 
Regulares de Graduação da UFRN; e 
II - as vagas não ocupadas no processo seletivo referente à forma principal de ingresso no 
curso. 
Parágrafo único. Não são consideradas vagas residuais aquelas resultantes de cancelamentos 
de estudantes no primeiro período letivo do curso e que foram repostas com candidatos 
oriundos do cadastro de reserva do respectivo processo seletivo. 
 Art. 3º As vagas residuais serão apuradas, semestralmente, pela Pró-Reitoria de 
Graduação - PROGRAD. 
§ 1º Para os cursos com ingresso semestral, o total de vagas residuais será apurado de acordo 
com o número de cancelamentos e o número de vagas não preenchidas no período letivo 
anterior ao de realização do processo seletivo. 
§ 2º Para os cursos com ingresso anual, o total de vagas residuais será apurado de acordo com 
o número de cancelamentos nos dois períodos letivos anteriores ao processo seletivo e o 
número de vagas não preenchidas no período letivo anterior ao de realização do processo 
seletivo. 
 Art. 4º As vagas residuais apuradas pela PROGRAD serão encaminhadas aos 
colegiados de curso para que indiquem: 
I - o processo seletivo, dentre os descritos no art. 5º, a ser utilizado para preenchimento das 
vagas residuais disponibilizadas pelo curso; e 
II - o quantitativo de vagas que será disponibilizado para reposição. 
§ 1º Os cursos de graduação somente poderão participar de processo seletivo para 
preenchimento de vagas residuais no período letivo em que ofertam vagas iniciais pela sua 
forma principal de ingresso no curso. 
§ 2º As vagas residuais devem ser indicadas para cada matriz curricular do curso. 
 Art. 5º A oferta de vagas residuais se dará, prioritariamente,por meio dos seguintes 
processos seletivos. 
I - processo seletivo para reocupação de vagas residuais; 
II - processo seletivo de reingresso de segundo ciclo; ou 
III - processo seletivo simplificado. 
§ 1º O processo seletivo previsto no inciso I deste artigo poderá ser utilizado por todos os 
cursos de graduação. 
§ 2º Os processos seletivos previstos nos incisos II e III somente poderão ser utilizados por 
cursos que se enquadrem nas condições previstas para o respectivo processo seletivo, 
definidas nos capítulos III e IV desta Resolução. 
 Art. 6º Caso o número de vagas residuais apurado seja inferior ou igual a 10% do 
número de vagas ofertadas pela forma principal de ingresso, o curso deverá disponibilizar 
todas as vagas para a oferta na modalidade definida no inciso I, do art. 5º (processo seletivo 
para reocupação de vagas residuais). 
 Art. 7º O número de vagas residuais a ser indicado pelo colegiado de curso para 
oferta por meio do processo seletivo para reocupação de vagas residuais definido no inciso I, 
do art. 5º, deverá ser: 
I - igual ao total de vagas residuais apurado conforme art. 3º, para os cursos em que esse 
quantitativo seja de até 10% do número de vagas ofertadas pela forma principal de ingresso; 
ou 
 
 
Boletim de Serviço - UFRN Nº 228 14.12.2022 Fls. 8 
 
________________________________________________________ 
II - no mínimo 10% do número de vagas ofertadas pela forma principal de ingresso e, no 
máximo, o total de vagas residuais apurado conforme art. 3º para os cursos em que o número 
apurado seja superior a 10% do total das vagas ofertadas pela forma principal de ingresso. 
 Art. 8º Garantida a oferta pelo processo seletivo para reocupação de vagas residuais 
na modalidade definida no inciso I, do art. 5º, a depender do curso, o colegiado poderá destinar 
o restante das vagas apuradas para um dos processos seletivos nas modalidades definidas nos 
incisos II e III do art. 5º. 
 Art. 9º O número de vagas residuais destinadas à oferta por meio do processo seletivo 
de reingresso de segundo ciclo ou por meio do processo seletivo simplificado será indicado 
com base no total de vagas residuais apuradas e não ofertadas via processo seletivo de 
reocupação de vagas residuais, sendo o quantitativo definido pelo colegiado do curso. 
CAPÍTULO II 
DO PROCESSO SELETIVO PARA REOCUPAÇÃO DE VAGAS RESIDUAIS 
 Art. 10. O processo seletivo para reocupação de vagas residuais é regido por esta 
Resolução e por edital específico, a ser publicado pelo Núcleo Permanente de Concursos - 
COMPERVE da UFRN. 
§ 1º A COMPERVE se responsabilizará por todas as etapas relacionadas à inscrição e à 
seleção dos candidatos. 
§ 2º Os cursos que ofertam vagas iniciais por meio do Sistema de Seleção Unificada – SiSU, 
no período letivo referente ao processo seletivo de reocupação de vagas residuais, 
disponibilizarão vagas para candidatos que sejam: 
I - estudantes com vínculo ativo com curso de graduação; 
II - portadores de diploma ou certificado de conclusão de graduação; ou 
III - estudantes de graduação da UFRN que tiveram seu programa cancelado. 
§ 3º Os cursos que ofertam vagas iniciais exclusivamente por meio de processo seletivo 
específico e de reingresso de segundo ciclo somente poderão ofertar vagas para candidatos 
estudantes de graduação da UFRN que tiveram seu programa cancelado no mesmo curso. 
Seção I 
Dos requisitos para participar do processo seletivo para reocupação de vagas residuais 
 Art. 11. Poderão participar do processo seletivo para reocupação de vagas residuais 
candidatos em qualquer uma das seguintes situações: 
I - estudantes com vínculo ativo em curso de graduação ministrado por Instituição Nacional 
de Ensino Superior, que não seja a UFRN, autorizado ou reconhecido de acordo com as 
normas do Ministério da Educação - MEC; 
II - estudantes com vínculo ativo em curso de graduação da UFRN; 
III - portadores de diploma ou certificado de conclusão de graduação em curso reconhecido, 
de acordo com as normas do MEC; e 
IV - estudantes de graduação da UFRN que tiveram seu programa cancelado por abandono de 
curso, por decurso de prazo máximo para conclusão do curso ou por insuficiência de 
desempenho acadêmico durante os 10 (dez) períodos letivos anteriores ao do período letivo 
em que for realizado o processo seletivo. 
§ 1º Na situação prevista no inciso I deste artigo, somente será permitido que o candidato se 
inscreva no processo seletivo para o mesmo curso daquele de origem (vínculo atual). 
§ 2º Na situação prevista no inciso II deste artigo, somente será permitido que o candidato se 
inscreva no processo seletivo para curso distinto daquele de origem (vínculo atual). 
§ 3º Na situação prevista no inciso III deste artigo não será permitida a inscrição para curso 
que o candidato já tenha concluído. 
§ 4º Na situação prevista no inciso IV deste artigo, o candidato somente poderá concorrer para 
o mesmo curso e habilitação do vínculo anterior caso estejam sendo ofertadas vagas, não 
sendo permitida a renovação de programa. 
§ 5º O candidato aprovado deverá apresentar, no momento da efetivação do cadastro na UFRN, 
a documentação que comprova o seu enquadramento na situação, dentre as descritas nos 
incisos I a IV deste artigo, para a qual se inscreveu no processo seletivo, sob pena de perda da 
vaga. 
Seção II 
Das etapas do processo seletivo de reocupação de vagas residuais 
 
 
Boletim de Serviço - UFRN Nº 228 14.12.2022 Fls. 9 
 
________________________________________________________ 
 Art. 12. O processo seletivo de vagas residuais será realizado em 2 (duas) etapas. 
§ 1º A primeira etapa, denominada avaliação do resultado do Exame Nacional do Ensino 
Médio - ENEM, é de caráter eliminatório e classificatório, sendo os candidatos classificados 
de acordo com as notas obtidas no ENEM. 
§ 2º A segunda etapa, denominada avaliação institucional e acadêmica, é de caráter 
classificatório, sendo atribuída aos candidatos pontuação de acordo com o anexo I desta 
Resolução, para: 
I - Índice Geral de Cursos - IGC da instituição de origem; 
II - conceito do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE do curso de origem; 
e 
III - percentual de carga horária integralizada pelo candidato no curso de origem. 
Seção III 
Da avaliação do resultado do ENEM 
 Art. 13. Nesta etapa, é permitida a utilização pelo candidato do resultado referente a 
um dos 3 (três) anos do ENEM imediatamente anteriores ao processo seletivo em que estiver 
concorrendo a uma vaga. 
Parágrafo único. O candidato poderá escolher o resultado mais favorável dentre as opções 
definidas no caput deste artigo, devendo utilizar as notas de todas as provas (áreas de 
conhecimento e redação) referentes à mesma edição do ENEM. 
 Art. 14. Será eliminado do processo seletivo de reocupação de vagas residuais o 
candidato que obtiver no ENEM: 
I - nota inferior a 450 (quatrocentos e cinquenta) pontos em uma das áreas de conhecimento 
(Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Linguagens, 
Códigos e suas Tecnologias; e Matemática e suas Tecnologias); ou 
II – nota inferior a 500 (quinhentos) pontos na prova de redação. 
Seção IV 
Da avaliação institucional e acadêmica 
 Art. 15. A avaliação institucional e acadêmica pontuará: 
I - a avaliação realizada pelo MEC da instituição e do curso dos quais o candidato é oriundo; 
e 
II - a carga horária cumprida pelo candidato no curso de origem. 
§ 1º Na pontuação relativa à carga horária, serão atribuídos mais pontos, em ordem 
decrescente, à carga horária cumprida no mesmo curso, em curso da mesma área ou em curso 
de outra área do curso pleiteado pelo candidato. 
§ 2º As áreas dos cursos serão as definidas no quadro de vagas do edital do processo seletivo. 
 Art. 16. A nota da avaliação institucional e acadêmica assumirá valor entre 0 (zero) 
e 1000 (mil), atribuído de acordo com os critérios de pontuaçãodefinidos no anexo I desta 
Resolução. 
§ 1º Somente será calculada a nota da avaliação institucional e acadêmica dos candidatos que, 
em observância aos termos estabelecidos no edital do processo seletivo para reocupação de 
vagas residuais, tenham sido classificados na etapa anterior. 
§ 2º A avaliação institucional e acadêmica não terá caráter eliminatório. 
 Art. 17. Os procedimentos e prazos de entrega e de validação dos documentos 
comprobatórios da avaliação institucional e acadêmica, assim como as possibilidades de 
recurso, serão definidos no edital do processo seletivo para reocupação de vagas residuais. 
Seção V 
Da seleção e da classificação 
 Art. 18. A nota final para cada candidato classificado no processo seletivo será obtida 
pela média ponderada entre a avaliação do resultado do ENEM, com peso 6 (seis), e a 
avaliação institucional e acadêmica, com peso 4 (quatro), realizando-se o arredondamento 
com 4 (quatro) casas decimais. 
Parágrafo único. A nota do ENEM é dada pela média ponderada entre as notas obtidas em 
cada uma das provas (áreas de conhecimento e redação) e os pesos atribuídos a cada uma 
dessas áreas, conforme anexo II desta Resolução. 
 
 
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________________________________________________________ 
 Art. 19. O preenchimento das vagas residuais por curso dar-se-á por meio de 
processo classificatório, obedecendo à ordem decrescente da nota final dos candidatos 
classificados de um mesmo curso. 
CAPÍTULO III 
DO PROCESSO SELETIVO DE REINGRESSO DE 2º CICLO 
 Art. 20. O processo seletivo de reingresso de 2º ciclo é previsto pelo Regulamento 
dos Cursos de Graduação da UFRN e disciplinado por edital específico, elaborado pelo curso 
de primeiro ciclo e publicado pela PROGRAD. 
CAPÍTULO IV 
DO PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO 
 Art. 21. O processo seletivo simplificado, proposto pelo colegiado do curso, será 
regido por esta Resolução e por edital específico. 
§ 1º O edital do processo seletivo simplificado será elaborado e publicado pela coordenação 
do curso, mediante validação da PROGRAD. 
§ 2º A coordenação do curso se responsabilizará por todas as etapas do processo seletivo 
simplificado. 
§ 3º No caso de proposta de que trata o caput ser de mais de um curso vinculado a uma mesma 
unidade acadêmica, a direção da unidade poderá se responsabilizar pelo processo seletivo de 
todos os cursos vinculados à unidade acadêmica. 
 Art. 22. Somente podem participar do Processo Seletivo Simplificado estudantes 
egressos de curso técnico da UFRN ou participante de programa institucional que preveja essa 
possibilidade. 
§ 1º Este processo seletivo não poderá ser realizado para seleção de candidatos que se 
enquadrem nas situações estabelecidas no Art. 9º desta Resolução. 
§ 2º Para ocupar as vagas residuais ofertadas no Processo Seletivo Simplificado o candidato 
deverá, obrigatoriamente, ter concluído o ensino médio. 
CAPÍTULO V 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 
 Art. 23. A inscrição do candidato em qualquer um dos processos seletivos implicará 
a aceitação total e incondicional das disposições constantes nesta Resolução e no edital do 
processo seletivo para o qual se inscrever. 
 Art. 24. Os procedimentos e prazos para interposição e julgamento de recursos serão 
definidos no edital do processo seletivo. 
 Art. 25. Os procedimentos de cadastramento e matrícula dos candidatos convocados 
serão estabelecidos em edital de cadastramento e matrícula publicado pela Diretoria de 
Administração e Controle Acadêmico - DACA da PROGRAD, a partir do dia seguinte da 
divulgação do resultado final do processo seletivo. 
 Art. 26. No processo seletivo de reocupação de vagas residuais, o valor da taxa de 
inscrição será estabelecido pelo Conselho de Administração - CONSAD da UFRN. 
§ 1º Têm direito à isenção do pagamento da taxa de inscrição do processo seletivo os 
candidatos amparados pelo Decreto nº 6.593/2008, que regulamenta o artigo 11, da Lei nº 
8.112/1990. 
§ 2º Os procedimentos de pagamento e de solicitação de isenção da taxa de inscrição serão 
detalhados no edital do processo seletivo. 
 Art. 27. Os casos omissos e as situações não previstas nesta Resolução serão 
deliberados pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE. 
 Art. 28. Ficam revogadas as seguintes resoluções: 
I - Resolução no 176/2017 - CONSEPE, de 7 de novembro de 2017; 
II - Resolução no 151/2018 - CONSEPE, 25 de setembro de 2018; e 
III - Resolução nº 46/2020 - CONSEPE, de 08 de setembro de 2020. 
 Art. 29. Esta Resolução entrará em vigor em 02 de janeiro de 2022. 
 
(a) Henio Ferreira De Miranda - Vice-Reitor 
 
Resolução n°87/2022 CONSEPE, de 22 de novembro de 2022 
 
 
 
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________________________________________________________ 
 O REITOR EM EXERCÍCIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE 
DO NORTE faz saber que o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, usando das atribuições 
que lhe confere o inciso XI, do artigo 17 do Estatuto da UFRN, 
CONSIDERANDO a Resolução no 008/2022-CONSEPE, de 21 de junho de 2022, publicada 
no Boletim de Serviço no 113/2022, de 23 de junho de 2022; 
CONSIDERANDO a decisão da plenária do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em 
Gestão de Processos Institucionais do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes – CCHLA 
da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, em reunião extraordinária realizada 
no dia 18 de outubro de 2022; 
CONSIDERANDO a decisão do Conselho de Centro - CONSEC do Centro de Ciências 
Humanas, Letras e Artes – CCHLA da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, 
em reunião ordinária realizada no dia 21 de outubro de 2022; 
CONSIDERANDO a decisão da Comissão de Pós-Graduação da Pró-Reitoria de Pós-
Graduação - PPg, em reunião extraordinária realizada no dia 27 de outubro de 2022; 
CONSIDERANDO o Provimento nº 433/2022-CPG/PPG, de 09 de novembro de 2022, do 
Presidente da Câmara de Pós-Graduação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – 
CONSEPE; 
CONSIDERANDO a Resolução nº 086/2022-CONSEPE, de 22 de novembro de 2022; 
CONSIDERANDO o que consta no processo no 23077.138116/2022-46, 
 
RESOLVE: 
 
 Art. 1o Aprovar, à unanimidade de votos, a atualização do Regimento Interno do 
Programa de Pós-Graduação em Gestão de Processos Institucionais, vinculado ao Centro de 
Ciências Humanas, Letras e Artes – CCHLA da Universidade Federal do Rio Grande do 
Norte - UFRN, que é parte integrante e inseparável desta Resolução. 
Parágrafo único. A implementação do Regimento Interno do Programa citado no caput deste 
artigo, ficará condicionada à aprovação da proposta de criação do Curso de Doutorado 
Profissional em Gestão de Processos Institucionais do Programa de Pós-Graduação em Gestão 
de Processos Institucionais pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível 
Superior – CAPES, do Ministério da Educação – MEC. 
 Art. 2o Esta Resolução entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogadas 
as disposições em contrário. 
REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE 
PROCESSOS INSTITUCIONAIS - PPGPI 
TÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
 Art. 1o O presente Regimento define concepção, finalidades e organização 
administrativa e pedagógica do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Processos 
Institucionais (PPGPI), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), vinculado 
ao Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), sendo integrante do Sistema 
Nacional de Pós-Graduação (SNPG/MEC). 
 Art. 2o O Programa de Pós-Graduação em Gestão de Processos Institucionais oferta 
os cursos de Mestrado e Doutorado e tem como área de concentração: Inovação e 
Sustentabilidade em Processos Institucionais. 
TÍTULO II 
DA FINALIDADE E DOS OBJETIVOS 
 Art. 3o O PPGPI se propõe a capacitar profissionais para o exercício da prática 
avançadae transformadora de procedimentos organizacionais, visando atender às demandas 
sociais, organizacionais e profissionais dos setores público e privado, por meio do 
aprimoramento dos processos de gestão institucional, ao fomentar estudos, pesquisas e 
produção do conhecimento interdisciplinar em Gestão de Processos Institucionais, visando 
contribuir para o desenvolvimento cultural, educacional e socioeconômico local, regional, 
nacional e internacional. 
 Art. 4o O PPGPI tem como objetivos: 
 
 
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________________________________________________________ 
I - desenvolver entre os discentes as habilidades necessárias para a intervenção teoricamente 
fundamentada nos mais variados problemas associados à gestão de processos nos contextos 
de trabalho e contribuir, numa visão interdisciplinar e integrada, para as mudanças que as 
organizações necessitam identificar e operar, consoante com demandas contemporâneas; 
II - promover política de cooperação internacional, fortalecendo os intercâmbios de docentes 
e discentes do Programa com outras instituições, abrindo novos espaços de colaboração e 
buscando a excelência da Pós-Graduação; 
III - desenvolver políticas de integração e solidariedade com outros Programas de Pós-
Graduação com vistas ao desenvolvimento da pesquisa e da Pós-Graduação no Estado e no 
País; 
IV - formar profissionais oriundos das diferentes áreas de conhecimento, para o exercício das 
suas atividades profissionais, com uma visão interdisciplinar de base inovadora e voltada para 
a sustentabilidade, aplicada no campo da Gestão de Processos Institucionais; 
V - contribuir na produção de conhecimentos acadêmico-científicos relacionados às linhas de 
pesquisa, mediante desenvolvimento de pesquisas e estudos que contribuam para a evolução 
do conhecimento em uma perspectiva de complementaridade; 
VI - promover eventos técnico-científicos com a finalidade de disseminação de 
conhecimentos e intercâmbio entre pesquisadores, estudantes e profissionais da Gestão de 
Processos Institucionais e áreas afins; 
VII - atender a demanda de formação e capacitação de profissionais para o exercício de 
atividades de liderança organizacional, com visão interdisciplinar; 
VIII - oferecer cursos de Pós-Graduação lato sensu e curso de Pós-Graduação stricto sensu 
voltados para a formação científica altamente qualificada de profissionais na área da Gestão 
de Processos Institucionais, nos níveis de Especialização, Aperfeiçoamento, Mestrado e 
Doutorado; 
IX - oferecer estágios de pós-doutoramento para profissionais na área Interdisciplinar tendo 
em vista a atualização e consolidação de grupos de pesquisa e do corpo docente das 
universidades e instituições públicas e privadas; 
X - contribuir com o desenvolvimento da UFRN por meio da qualificação pós-graduada dos 
seus docentes e servidores técnicos-administrativos, bem como promover iniciativas 
acadêmicas que favoreçam e envolvam os alunos dos Cursos de Graduação. 
TÍTULO III 
DOS CURSOS E ESTÁGIOS 
 Art. 5o Os cursos de Pós-Graduação lato sensu (Especialização e Aperfeiçoamento) 
oferecidos pelo PPGPI, visam à complementação, ampliação e desenvolvimento de 
conhecimentos teórico-práticos em perspectiva interdisciplinar, no campo da Gestão de 
Processos Institucionais. 
§1o Os cursos de Especialização e Aperfeiçoamento promovem a formação de profissionais 
na área interdisciplinar em Gestão de Processos Institucionais, possibilitando estudos 
específicos nas diversas temáticas, complementando, ampliando e desenvolvendo 
conhecimentos teórico-práticos. 
§2o Os cursos de Especialização e Aperfeiçoamento serão regulamentados por normas 
estabelecidas por órgãos superiores da educação nacional e da UFRN. 
 Art. 6o Os cursos de Pós-Graduação stricto sensu oferecidos pelo PPGPI pautam-se 
na pesquisa e na produção de conhecimento científico, teórico-prático e aplicado na área 
interdisciplinar da Gestão de Processos Institucionais. 
Parágrafo único. Os cursos de Mestrado e de Doutorado promovem a formação de 
profissionais por meio do desenvolvimento de pesquisa científica e do conhecimento aplicado 
por meio de produtos e processos, que se constituem em experiência significativa para a 
trajetória profissional e a construção da autonomia intelectual do pós-graduando. 
 Art. 7o Os estágios de pós-doutoramento oferecidos pelo PPGPI articulam-se às 
temáticas das linhas de pesquisa com a finalidade de estabelecer intercâmbio científico, 
abertura ou consolidação de temas afins, com relevância para o desenvolvimento da área 
interdisciplinar da Gestão de Processos Institucionais, apoiando-se da colaboração mútua 
entre pesquisadores e grupos institucionais de pesquisas. 
 
 
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________________________________________________________ 
 Art. 8o Ouvido o Colegiado, o PPGPI também poderá sediar outros estágios, de 
conformidade com a política educacional da CAPES. 
TÍTULO IV 
DA ORGANIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO 
CAPÍTULO I 
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 
 Art. 9o Integram a organização administrativa e pedagógica do PPGPI o Colegiado 
e a Coordenação do Programa. 
Parágrafo único. A Coordenação do PPGPI dispõe de uma secretaria, cujos trabalhos serão 
administrados por um ou mais secretários, conforme o disposto na Seção V deste Capítulo. 
SEÇÃO I 
DO COLEGIADO 
 Art. 10. O Colegiado do PPGPI é órgão deliberativo de políticas e ações acadêmicas 
e administrativas referentes a este Programa. 
 Art. 11. O Colegiado é constituído: 
I - pelo Coordenador do Programa, seu presidente; 
II - pelo Vice-Coordenador do Programa, seu vice-presidente; 
III - por todos os docentes permanentes do Programa; 
IV - por dois representantes discentes do curso de Mestrado e dois representantes discentes 
do curso de Doutorado, sendo um titular e um suplente, em ambos os casos, eleitos por seus 
pares para um mandato de 02 (dois) anos, permitida uma única recondução consecutiva. 
§1o Nas faltas e impedimentos do Coordenador e Vice-Coordenador, a presidência do 
Colegiado será exercida pelo docente mais antigo no magistério da UFRN, pertencente ao 
corpo docente permanente do PPGPI. 
§2o Integram a categoria de docentes permanentes todos os docentes credenciados 
regularmente e que atendam aos critérios definidos pelo Programa seguindo as diretrizes da 
CAPES. 
 Art. 12. São atribuições do Colegiado: 
I - definir os princípios políticos, filosóficos e epistemológicos das atividades do Programa, 
visando o fortalecimento na área interdisciplinar da Gestão de Processos Institucionais em 
todos os níveis, modalidades de ensino e de formação; 
II - definir políticas de consolidação e desenvolvimento do Programa, bem como da sua 
inserção social, visando à nucleação dos grupos e a cooperação acadêmica na pesquisa, por 
meio de intercâmbios locais, nacionais e internacionais; 
III - avaliar a estrutura curricular, sugerindo modificações, quando necessário, inclusive 
quanto à carga horária e critérios de avaliação dos componentes, bem como exclusão, criação, 
desmembramento e/ou modificação das linhas de pesquisa, com base na articulação temática, 
na produção científica do corpo docente e nos recursos humanos disponíveis; 
IV - exercer a supervisão didática dos cursos que compõem o PPGPI, bem como propor 
medidas e providências visando à melhoria da qualidade acadêmica; 
V - modificar e aprovar o Regimento do Programa e resoluções específicas dele decorrentes, 
encaminhando-o às instâncias competentes; 
VI - aprovar a lista de oferta de componentes curriculares e seus respectivos professores, para 
cada período letivo; 
VII - apreciar e sugerir nomes de professores para orientar projetos de mestrado e de 
doutorado; 
VIII - apreciar planos de trabalho que visem à elaboração dos trabalhos de conclusão; 
IX - aprovar nomes de examinadores que constituam bancas dejulgamento de exame de 
qualificação, de defesa de trabalhos de conclusão e de processo seletivo para ingresso no 
programa; 
X - aprovar o desligamento de discentes, nos casos não previstos nesta Resolução e ou no 
regimento do programa; 
XI - propor alterações no regimento do programa, havendo necessidade; 
XII - definir o calendário acadêmico do programa a cada período letivo; 
 
 
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________________________________________________________ 
XIII - propor à Comissão de Pós-Graduação o credenciamento, descredenciamento, além do 
enquadramento de docentes como permanentes ou colaboradores, de acordo com os critérios 
estabelecidos pelo programa e parâmetros da respectiva área de conhecimento; 
XIV - analisar e deliberar sobre as solicitações de prorrogação para o prazo de conclusão do 
curso; 
XV - definir e acompanhar o processo de autoavaliação do programa; 
XVI - elaborar e aprovar o Plano de Ação quadrienal - PAQPG do programa com base nos 
resultados da autoavaliação e submetê-lo à comissão de Pós-Graduação e acompanhar sua 
execução; 
XVII - aprovar editais de processos seletivos para ingresso no programa e homologar seus 
resultados; 
XVIII - avaliar os resultados da docência assistida e propor ações articuladas com os cursos 
de Graduação relacionados, visando à melhoria da qualidade de ensino; 
XIX - deliberar sobre as solicitações de estágio pós-doutoral no programa. 
XX - deliberar sobre outros assuntos acadêmicos que lhe sejam submetidos pela Coordenação 
do Programa ou outras instâncias da UFRN. 
 Art. 13. O Colegiado do PPGPI se reunirá, ordinariamente, pelo menos duas vezes 
por semestre e, extraordinariamente, quando convocado por seu Presidente ou por 2/3 (dois 
terços) dos docentes permanentes do Programa. Após cada sessão do Colegiado do Programa, 
deverá ser lavrada uma ata que será submetida à discussão e aprovação na sessão subsequente. 
Parágrafo único. O Colegiado deliberativo será instalado com a maioria absoluta de seus 
membros, conforme dispõe o Regimento Geral da UFRN. 
SEÇÃO II 
DA COORDENAÇÃO 
 Art. 14. A Coordenação do PPGPI é constituída por um Coordenador e um Vice-
Coordenador, eleitos simultaneamente pelos docentes permanentes e alunos regulares do 
Programa, de acordo com as normas internas do CCHLA, respeitando o peso mínimo de 70% 
para o voto dos professores. 
Parágrafo único. Os docentes visitantes e os docentes colaboradores do Programa não podem 
votar nem ser votados, no âmbito do PPGPI. 
 Art. 15. Compete ao Coordenador do Programa e, na sua ausência e impedimentos, 
ao Vice-Coordenador: 
I - representar o PPGPI junto a entidades de caráter cultural e científico, bem como em 
congressos, colóquios e outros eventos de natureza científica e cultural; 
II - responder pela Coordenação; 
III- convocar e presidir as reuniões do Colegiado; 
IV - submeter ao Colegiado o Plano de Atividades semestral e, após aprovação, registrá-lo 
nas instâncias competentes da UFRN; 
V - cumprir e fazer cumprir as deliberações do Colegiado do Programa e da administração 
superior da Universidade; 
VI - cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto e do Regimento Geral da UFRN, do 
Regimento Interno do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes e deste Regimento; 
VII - submeter ao Colegiado os processos de aproveitamento de estudos, bancas e comissões 
examinadoras; 
VIII - adotar, em casos de urgência, em nome do colegiado do Programa, medidas que se 
imponham, submetendo-as à ratificação dos mesmos, na primeira reunião subsequente à 
decisão; 
IX - zelar pelos interesses do Programa junto aos órgãos superiores da Universidade e demais 
instituições públicas ou privadas, empenhando-se na obtenção de recursos necessários ao seu 
bom funcionamento; 
X - cooperar com a Direção do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes e a Pró-Reitoria 
de Pós-Graduação nos assuntos relativos à Pós-Graduação; 
XI - enviar, anualmente, relatório das atividades do Programa à Direção do Centro de Ciências 
Humanas, Letras e Artes e à Pró-Reitoria de Pós-Graduação; 
XII - presidir comissão específica responsável pelo processo de autoavaliação do programa 
nos níveis de mestrado e doutorado; 
 
 
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________________________________________________________ 
XIII - supervisionar os trabalhos da secretaria do Programa; 
XIV - expedir declarações relativas às atividades de Pós-Graduação stricto sensu; 
XV - criar comissões temporárias de acordo com a necessidade. 
SEÇÃO III 
DA SECRETARIA 
 Art. 16. A secretaria do PPGPI, unidade executora dos serviços administrativos do 
Programa, será gerida por um ou mais secretários, a quem compete: 
I - assessorar e instruir processos, distribuir e arquivar documentos relativos às atividades 
didáticas e administrativas; 
II - registrar e manter atualizado o cadastro do corpo discente junto aos órgãos de fomento e 
à Pró-Reitoria de Pós-Graduação, inclusive o cadastro de bolsistas de cooperação técnica do 
Programa; 
III - manter atualizada a relação de alunos matriculados, por componentes; 
IV - secretariar as reuniões dos Órgãos Colegiados; 
V - zelar pela manutenção dos equipamentos e manter atualizado o inventário do material 
permanente do Programa; 
VI - manter atualizado o cadastro dos docentes permanentes, visitantes e colaboradores do 
PPGPI; 
VII - organizar as informações sobre a produção acadêmica do corpo docente e discente 
visando o Relatório CAPES; 
VIII - organizar e divulgar o cronograma de bancas (qualificação e defesa); 
IX - organizar e manter atualizados a legislação e documentos específicos sobre a Pós-
Graduação; 
X - organizar as prestações de contas referentes aos convênios; 
XI - manter atualizado o site do PPGPI; 
XII - divulgar editais de inscrições aos exames de seleção; 
XIII - receber inscrições dos candidatos, tanto relativas aos exames da seleção quanto às 
matrículas dos estudantes já aprovados no Programa; 
XIV - enviar editais de convocação das reuniões do Colegiado do Programa; 
XV - manter os corpos docentes e discentes informados sobre Resoluções do Colegiado, 
pertinentes ao funcionamento do PPGPI; 
XVI - divulgar as Resoluções do Colegiado e de Órgãos Superiores relativas ao Programa de 
Pós-Graduação; 
XVII - auxiliar a Coordenação na elaboração de relatórios exigidos pelos órgãos oficiais de 
acompanhamento do Programa; 
XVIII - colaborar com a Coordenação para o bom funcionamento do Programa em todas as 
tarefas relativas às atividades do Programa. 
CAPÍTULO II 
DOS DOCENTES E DISCENTES 
SEÇÃO I 
DOS DOCENTES, DOS ORIENTADORES E DA ORIENTAÇÃO 
 Art. 17. O desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa, extensão e orientação 
acadêmica do PPGPI são de responsabilidade do seu corpo docente, constituído por 
professores pesquisadores, portadores do título de Doutor, em conformidade com normas da 
UFRN relativas à Pós-Graduação, respeitadas as diretrizes da CAPES. 
SEÇÃO II 
DO CREDENCIAMENTO E RECREDENCIAMENTO DO CORPO DOCENTE 
 Art. 18. O corpo docente do PPGPI será constituído por professores enquadrados em 
uma das seguintes categorias: docentes permanentes, docentes colaboradores e docentes 
visitantes, conforme as normas da CAPES. 
§1o O credenciamento de novos docentes e o recredenciamento ocorrerá pelo menos a cada 
período completo de avaliação da CAPES e se dará por meio de Edital público e analisado 
por comissão constituída para tal fim. 
§2o O número de docentes em cada categoria deve atender aos critérios da área 
interdisciplinar da CAPES. 
 
 
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________________________________________________________ 
§3o A relação entre docentes colaboradores e o total de docentes permanentes credenciados 
no Programa deve atender aos critérios da área interdisciplinar para os programas 
profissionais da CAPES.§4o O relatório de credenciamento e recredenciamento deve ser homologado pelo Colegiado 
do Programa e encaminhado para avaliação e homologação pela Comissão de Pós-Graduação 
da PPG/UFRN. 
§5o Por solicitação do interessado o docente pode ser descredenciado a qualquer momento. 
§6o Casos excepcionais de descredenciamento ou mudança de categoria docente podem ser 
decididos pelo Colegiado a qualquer tempo, devendo-se encaminhar o processo para 
homologação pela Comissão de Pós-Graduação da PPG/UFRN. 
 Art. 19. Para credenciamento como docente permanente, colaborador ou visitante 
exigir-se-á do professor, além do título de Doutor em cursos recomendados pela CAPES o 
atendimento aos critérios estabelecidos pelo Programa, de acordo com as diretrizes de área da 
CAPES para programas profissionais, além dos seguintes requisitos mínimos: 
I - estar vinculado a um Grupo de Pesquisa cadastrado no Diretório dos Grupos do CNPq e 
certificado pela instituição de afiliação institucional do docente; 
II - ser coordenador ou membro de, pelo menos, um projeto de pesquisa ou extensão 
(cadastrado na UFRN ou em outra IES) em andamento, consoante a linha de pesquisa do 
programa na qual deseja atuar; 
III - declaração de disponibilidade de ao menos 15h semanais para atividades de ensino, 
pesquisa e orientação junto ao PPGPI, assim como a informação da carga horária que dedica 
a outros Programas de Pós-Graduação em que possa atuar. 
 Art. 20. Compete aos docentes permanentes ministrarem componentes obrigatórios 
e/ou optativos no Programa anualmente, de acordo com a carga horária estabelecida pela área 
de avaliação da CAPES. 
 Art. 21. O professor orientador credenciado no PPGPI somente poderá orientar no 
curso de doutorado após comprovar os seguintes critérios básicos: 
I - ter orientado ao menos 4 dissertações de mestrado; 
II - ter publicação oriunda de trabalho final de mestrado com discentes; 
III - ter ministrado ao menos 1 (um) componente curricular dentro do PPGPI-UFRN nos 
últimos 4 anos. 
SEÇÃO III 
DA DISTRIBUIÇÃO E DOS LIMITES DE VAGAS PARA ORIENTAÇÃO 
 Art. 22. O quantitativo total de orientações que pode ser assumida pelo docente 
credenciado no PPGPI deve respeitar o limite máximo estabelecido pela CAPES para a área 
interdisciplinar, considerando-se todos os Programas nos quais o mesmo atua. 
 Art. 23. Após o seu efetivo credenciamento como docente permanente no PPGPI, no 
primeiro ano de atuação o docente poderá abrir somente uma vaga de orientação, podendo 
funcionar também como coorientador. 
Parágrafo único. A Coordenação do Programa deverá apresentar periodicamente ao Colegiado 
do Programa uma análise da produção intelectual dos docentes como forma de orientar as 
decisões sobre abertura de vagas. 
 Art. 24. O docente colaborador poderá orientar no máximo 1 (um) discente no PPGPI 
durante o período do nível cursado, podendo funcionar também como coorientador. 
 Art. 25. Durante todo o curso, caso seja do interesse de uma das partes (docente e/ou 
discente), o professor orientador poderá ser substituído. 
§1o O novo orientador do aluno deve ser homologado pelo Colegiado do Programa. 
§2o O professor orientador, em comum acordo com o aluno, poderá indicar um coorientador, 
inclusive externo, que deverá ser submetido à aprovação do Colegiado. 
 Art. 26. Compete aos professores orientarem e acompanharem a produção dos 
trabalhos acadêmicos, técnicos e de conclusão de curso, bem como a matrícula em 
componentes curriculares dos pós-graduandos sob sua responsabilidade. 
SEÇÃO IV 
DO CORPO DISCENTE 
 Art. 27. O corpo discente é constituído pelos alunos do PPGPI, diplomados em cursos 
de graduação reconhecidos pelo Ministério da Educação, em qualquer área do conhecimento. 
 
 
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________________________________________________________ 
§1o São alunos regulares os aprovados em processo seletivo, regido por Edital de seleção, e 
que solicitarem matrícula no curso de Mestrado ou no curso de Doutorado, observada a 
modalidade de ingresso prevista neste Regimento. 
§2º Dada a natureza do Programa Profissional em Gestão de Processos Institucionais, não 
serão admitidos alunos especiais. 
SEÇÃO V 
DO PROCESSO SELETIVO PÚBLICO E INGRESSO 
 Art. 28. O processo seletivo público para ingresso no nível de Mestrado e de 
Doutorado do PPGPI será regido por Resolução e Edital específicos, respeitadas as exigências 
gerais deste Regimento e as normas da UFRN. 
 Art. 29. Será exigido, até o final do primeiro ano do curso, certificado de proficiência 
em língua estrangeira. 
 Art. 30. Será aceita no Programa, em nível de Mestrado, a proficiência em um dos 
seguintes idiomas: inglês, francês ou espanhol. 
 Art. 31. Será aceita no Programa, em nível de Doutorado, a proficiência em dois dos 
seguintes idiomas: inglês, francês ou espanhol. 
 Art. 32. São admitidos certificados para comprovação da proficiência em língua 
estrangeira, obtidos em instituições públicas e privadas, específicas para este fim. 
CAPÍTULO III 
DO REGIME ACADÊMICO 
SEÇÃO I 
DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 
 Art. 33. A estrutura curricular do PPGPI é integrada por componentes curriculares, 
sendo caracterizados por um código, denominação, carga horária, número de créditos, ementa 
e bibliografia básica. 
§1o O componente curricular deve ser organizado de modo a conferir flexibilidade e atender 
as especificidades dos trabalhos acadêmicos desenvolvidos nas Linhas de Pesquisa. 
§2o Os componentes curriculares que constituem o curso de Mestrado e de Doutorado do 
PPGPI serão definidos e aprovados por seu Colegiado e pela Comissão de Pós-Graduação da 
UFRN. 
§3o Os componentes curriculares do curso de Mestrado e de Doutorado do PPGPI serão 
ministrados sob a forma de componentes, seminários, laboratórios de pesquisa e atividades 
externas relevantes para a formação pretendida, à critério do colegiado do curso. 
 Art. 34. Cada componente curricular tem carga horária definida e específica. As 
demais atividades poderão ou não ter carga horária definida, de acordo com a sua 
especificidade. 
§1o O curso de Mestrado compreende o cumprimento mínimo de 360 horas, sendo 150 horas 
em componentes obrigatórios e 210 horas em componentes optativos e/ou eletivos externos 
ao programa. 
§2° O curso de Doutorado compreende o cumprimento mínimo de 420 horas/aula, sendo 210 
horas de componentes obrigatórios e 210 horas em componentes optativos e/ou eletivos 
externos ao programa. 
§3o Os componentes curriculares optativos são ofertados de acordo com estudos e pesquisas 
desenvolvidos nas Linhas de Pesquisa do PPGPI e os eletivos, em outros Programas de Pós-
Graduação recomendados pela CAPES, mediante aval dos respectivos docentes orientadores. 
§4o A escolha dos componentes curriculares optativos ou eletivos a serem cursados deve ser 
realizada pelo orientando, em comum acordo com o orientador, considerando o tema do 
Trabalho Final de Mestrado ou tese de doutorado a ser desenvolvida pelo aluno. 
§5o Será obrigatório para todos os alunos regulares dos cursos de Mestrado e Doutorado, 
cursar as componentes: Metodologia da Pesquisa; Projeto de Intervenção em Instituições I; 
Projeto de Intervenção em Instituições II; Desenvolvimento de Projeto de Produto; Oficina de 
Comunicação Científica. E ainda, para o Doutorado, o componente Laboratório de Produto 
de Intervenção. 
 Art. 35. As alterações na organização curricular do PPGPI, deliberadas pelo 
Colegiado do Programa e encaminhadas às instâncias competentes, deverão ser norteadas 
 
 
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pelas normas vigentes na UFRN e pela adequação do curso visando a excelência na sua área 
de avaliação CAPES. 
SEÇÃO II 
DAS VAGAS 
 Art. 36. O número de vagas por processo seletivo será estabelecido pelo Colegiado, 
observando-se a capacidadede orientação, fluxo de entrada e saída de orientandos por 
orientador, relação orientando/orientador por Linha de Pesquisa, projetos em 
desenvolvimento e infraestrutura. 
 Art. 37. No PPGPI, o número de orientandos por orientador deverá respeitar as 
orientações de área da CAPES para a modalidade profissional e a regulamentação da UFRN. 
 Art. 38. Os editais de processo seletivo para o ingresso no PPGPI deverão levar em 
consideração as políticas de ações afirmativas, da inclusão e acessibilidade, em consonância 
com a Resolução nº 008/2022 – CONSEPE, de 21 de junho de 2022 (e suas alterações 
posteriores). 
SEÇÃO III 
DA MATRÍCULA 
 Art. 39. A matrícula do aluno se caracteriza como ato inicial de registro acadêmico 
do aluno no Programa, devidamente cadastrado no sistema de registros acadêmicos da UFRN, 
após a aprovação e classificação no processo seletivo público e apresentação da documentação 
exigida. O tempo no curso do aluno é iniciado na data de matrícula. 
 Art. 40 A matrícula em componentes curriculares do aluno regular do PPGPI deverá 
ser solicitada no Sistema Integrado de Gestão de Atividades (SIGAA) pelo aluno e 
homologada pelo professor orientador ou coordenador, para ser efetivada. 
SEÇÃO IV 
DA AVALIAÇÃO 
 Art. 41. A avaliação do aluno, em cada componente curricular, será feita por meio 
de da avaliação do conhecimento (atividades, papers, capítulos de livro, seminários) e 
frequência, registrada através de conceitos, conforme legislação vigente na UFRN. 
SEÇÃO V 
DO APROVEITAMENTO E DO TRANCAMENTO DE COMPONENTES 
CURRICULARES 
 Art. 42. O Colegiado deverá avaliar as solicitações de aproveitamento de 
componentes curriculares obtidos em outros Programas de Pós-Graduação reconhecidos pela 
CAPES, sejam da UFRN ou de outras Instituições de Ensino Superior. 
§1o Os componentes curriculares eletivos somente poderão ser aproveitados se cursados nos 
últimos 4 (quatro) anos. 
§2o O aproveitamento de componentes optativos ou eletivos cursados em outros Programas 
de Pós-Graduação será totalmente integralizado, independentemente do nível acadêmico se: 
I - houver a anuência do professor orientador para os componentes optativos se os 
componentes curriculares cursados. 
Parágrafo único. O aproveitamento de componentes curriculares não dispensa o aluno do 
cumprimento dos componentes curriculares obrigatórios do PPGPI. 
 Art. 43. Com a concordância do professor orientador, e desde que ainda não tenha 
sido ministrada metade da carga horária correspondente, o aluno poderá solicitar o 
trancamento em um ou mais de um componente curricular. 
§1o A solicitação de trancamento só poderá ser feita uma única vez, em cada componente 
curricular. 
§2o O aluno que solicitar trancamento em todos os componentes curriculares no mesmo 
semestre, e que ainda não tenha concluído a carga horária obrigatória para o curso, será 
enquadrado no critério de desistência do curso, tendo sua matrícula cancelada. 
SEÇÃO VI 
DA PRORROGAÇÃO E DO DESLIGAMENTO DO CURSO 
 Art. 44. De acordo com Resolução específica da UFRN é permitido ao aluno requerer 
ao Colegiado a prorrogação do curso, devidamente justificado, com o aval do professor 
orientador. 
 
 
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§1o O prazo máximo de duração do curso de Mestrado, incluídas a elaboração e a defesa do 
Trabalho Final, será de 24 (vinte e quatro) meses, e o mínimo de 12 (doze) meses. 
§2o Só será permitido ao aluno a prorrogação de 06 (seis) meses para conclusão do Mestrado, 
totalizando assim até 30 (trinta) meses de curso. 
§3o O prazo máximo de duração do curso de Doutorado, incluídas a elaboração e a defesa da 
Tese, será de 48 (quarenta e oito) meses e no mínimo de 24 (vinte e quatro) meses, quando 
cursado regularmente, admitida a prorrogação do curso não superior a 06 (seis) meses 
contados a partir dos prazos finais. 
 Art. 45. O aluno será desligado do Programa nas seguintes situações: 
I - quando tiver 02 (duas) reprovações em componentes e/ou em quaisquer dos componentes 
curriculares; 
II - em caso de insucesso no exame de defesa do Trabalho Final de Mestrado ou tese de 
doutorado; 
III - quando exceder os prazos de duração do curso em que está matriculado, conforme 
definido neste Regimento; 
IV - em outros casos específicos, por decisão do Colegiado, ouvindo-se o aluno e o orientador. 
SEÇÃO VII 
DA QUALIFICAÇÃO E DA DEFESA PÚBLICA 
 Art. 46. O exame de qualificação do Trabalho Final de Mestrado e de Tese de 
Doutorado deverá acontecer em sessão pública, após o aluno ter concluído as componentes 
obrigatórias, optativas e/ou eletivas, até 90 (noventa) dias antes do prazo final para exame de 
defesa. 
§1o No exame de qualificação do Trabalho Final de Mestrado e de Tese de Doutorado o 
candidato deverá demonstrar domínio do tema escolhido, capacidade de pesquisa e 
sistematização do conhecimento. 
§2o Junto com o requerimento do professor orientador via SIGAA, deverá ser disponibilizada 
pelo aluno uma versão eletrônica ou os exemplares impressos em número suficiente para 
atender aos membros da Banca Examinadora. 
§3o A secretaria do Programa encaminhará a versão eletrônica ou física do Trabalho Final de 
para os membros da Banca Examinadora. 
 Art. 47. A Banca Examinadora do exame de qualificação do Trabalho Final de 
Mestrado será composta por 03 (três) membros titulares, sendo 01 (um) deles o orientador e 
pelo menos 01 (um) membro externo ao Programa, além de 01 (um) suplente interno ou 
externo ao programa. 
§1o Na composição da Banca de Qualificação, é obrigatória a presença de profissionais 
externos ao PPGPI, portadores de título de Doutor, ou com experiência profissional 
comprovada e reconhecida como de excelência na área ou temática de estudo do pós-
graduando. 
§2o A sessão de defesa pública do exame de qualificação do Trabalho Final do Mestrado 
constará de apresentação do trabalho pelo pós-graduando no tempo máximo de 30 minutos, 
arguição de até 30 minutos por membro da Banca Examinadora, defesa e leitura da Ata com 
avaliação final do trabalho. 
§3o Na defesa pública, o trabalho será considerado ‘APROVADO’, ‘APROVADO COM 
RESTRIÇÕES’, ou ‘NÃO APROVADO’. 
§4o Em caso de não aprovação no exame de qualificação do Trabalho Final de de Mestrado, 
o aluno terá um prazo de até 30 dias para reapresentação, considerando as modificações 
obrigatórias detalhadas em ata. Em caso de não aprovação reincidente no exame de 
qualificação do Trabalho Final de de Mestrado, o aluno será desligado do PPGPI. 
 Art. 48. Com a anuência do professor orientador, o aluno poderá ser considerado 
aprovado no exame de qualificação do Trabalho Final de Mestrado se obtiver aprovação de 
um artigo em estrato superior da área interdisciplinar da CAPES ou de um capítulo de livro. 
Esse produto deverá estar alinhado à temática do Trabalho Final do aluno, que deverá ser o 
primeiro autor e o professor orientador o último autor. Para tal, o aluno deverá apresentar o 
artigo para uma Banca Avaliadora Interna do PPGPI, formada pelo orientador e mais dois 
membros do Programa, que emitirá parecer acerca da aprovação do mesmo. 
 
 
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 Art. 49. A Banca Examinadora do exame de qualificação da Tese de Doutorado será 
composta por 05 (cinco) membros titulares, sendo 01 (um) deles o orientador e pelo menos 
02 (dois) membros externos ao Programa, além de 02 (dois) suplentes (sendo pelo menos 01 
(um) deles externo ao Programa). 
§1o A sessão de defesa pública do exame de qualificação da Tese de Doutorado constará de 
apresentação do trabalho pelo pós-graduando no tempo máximo de 45 minutos, seguida de 
arguição de até 45 minutos por membro da Banca Examinadora, defesa e leitura da Ata com 
avaliação final do trabalho. 
§2o Na defesa pública,o trabalho será considerado ‘APROVADO’, ‘APROVADO COM 
RESTRIÇÕES’, ou ‘NÃO APROVADO’. 
§3o Em caso de não aprovação no exame de qualificação da Tese de Doutorado, o aluno terá 
um prazo de até 30 dias para reapresentação, considerando as modificações obrigatórias 
detalhadas em ata. Em caso de não aprovação reincidente no exame de qualificação da Tese 
de Doutorado, o aluno será desligado do PPGPI. 
SEÇÃO VIII 
DO TRABALHO FINAL E DA DEFESA PÚBLICA 
 Art. 50. Como Trabalho de Conclusão de Curso os alunos poderão desenvolver: 
a) Dissertação ou Tese Doutoral, conforme o grau acadêmico pretendido (com pesquisa 
empírica e estudo teórico prático, aplicado a um contexto institucional); 
b) Produtos técnicos de intervenção profissional; 
c) Diagnóstico institucional (processos, estruturas, dinâmicas, etc.); 
d) Plano de intervenção em processos institucionais; 
e) Projetos técnicos visando à melhoria de processos/produtos institucionais; 
f) Desenvolvimento de aplicativos e produtos de mídia; 
g) Produtos de inovação tecnológica; 
h) Projeto de processos de aplicação ou adequação tecnológica. 
i) Outros produtos técnicos a critério do colegiado do curso e das normativas CAPES para a 
modalidade profissional. 
Parágrafo único: Independente do formato do Trabalho de Conclusão, ele deverá ser 
evidenciado por meio de documento descritivo do seu processo de desenvolvimento, relatando 
seus potenciais impactos na organização e, ser apresentado publicamente, nos termos deste 
regimento. 
 Art. 51. O exame de defesa do Trabalho Final de Mestrado deverá acontecer em 
sessão pública. 
§1o O exame de defesa só poderá ocorrer após o aluno ter sido aprovado no exame de 
qualificação. 
§2o No exame de defesa o candidato deverá demonstrar domínio do tema escolhido, 
capacidade de pesquisa e sistematização do conhecimento. 
§3o O exame de defesa deverá ser marcado com, pelo menos, 20 (vinte) dias de antecedência. 
§4o Junto com o requerimento do professor orientador via SIGAA, deverá ser entregue à 
secretaria do Programa a versão eletrônica ou os exemplares impressos em número suficiente 
para atender aos membros da Banca Examinadora; o comprovante de submissão uma 
comunicação científica ou artigo em estrato superior na área interdisciplinar da Capes, ou de 
um capítulo de livro. 
 Art. 52. O exame de defesa da Tese de Doutorado deverá acontecer em sessão pública. 
§1o O exame de defesa só poderá ocorrer após o aluno ter sido aprovado no exame de 
qualificação da Tese de Doutorado. 
§2o No exame de defesa da Tese de Doutorado o candidato deverá demonstrar domínio do 
tema escolhido, capacidade de pesquisa e sistematização do conhecimento. 
§3o O exame de defesa deverá ser marcado com, pelo menos, 30 (trinta) dias de antecedência. 
§4o Junto com o requerimento do professor orientador via SIGAA, deverão ser entregues à 
secretaria do Programa exemplares impressos em número suficiente para atender aos 
membros da Banca Examinadora ou uma versão eletrônica da mesma; comprovante de dois 
trabalhos técnicos ou artigos aceitos para publicação, em periódico classificado nos maiores 
estratos da Capes na área interdisciplinar, em coautoria com o professor orientador, 
relacionado ao tema de pesquisa. 
 
 
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 Art. 53. A Banca Examinadora do exame qualificação de Doutorado terá o orientador 
como presidente e deve ser composta por, no mínimo, 05 (cinco) membros, dos quais 01 (um) 
presidente, 01 (um) membro interno da UFRN e 01 (um) membro externo à UFRN, além de 
dois suplentes, dos quais 01 (um) interno e 01 (um) externo à UFRN. 
§1o Na composição da Banca Examinadora, é obrigatória a presença de profissionais externos 
à UFRN, portadores de título de Doutor ou com experiência profissional comprovada e 
reconhecida como de excelência na área ou temática de estudo do pós-graduando. 
§2o A sessão de defesa pública constará de apresentação do trabalho pelo pós-graduando no 
tempo máximo de 50 minutos, arguição de até 45 minutos por membro da Banca Examinadora, 
defesa e leitura da Ata com avaliação final do trabalho. 
§3o Na defesa pública, o aluno será considerado ‘APROVADO’, ‘APROVADO COM 
RESTRIÇÕES’ ou ‘NÃO APROVADO’. 
§4o Em caso de aprovação, no prazo máximo de 30 dias, a contar da data da defesa, o aluno 
deverá depositar na secretaria do PPGPI a Tese Profissional em sua versão final, com as 
retificações solicitadas e/ou sugeridas pela Banca Examinadora, se for o caso, para que seja 
requerida a homologação do diploma aos órgãos competentes. 
§5º No caso de “APROVAÇÃO COM RESTRIÇÕES”, as modificações sugeridas pela banca, 
descritas detalhadamente na ata do exame de defesa, devem ser obrigatoriamente cumpridas 
pelo aluno, no prazo máximo de 30 dias, para que seja requerida a homologação do diploma 
às instâncias competentes. 
 Art. 54. A Banca Examinadora do exame de defesa de Tese profissional de 
Doutorado, sugeridas pelo orientador e aprovada pelo colegiado, terá o orientador como 
presidente e deve ser composta por, no mínimo, 05 (cinco) membros titulares, dos quais 01 
(um) presidente, 02 (dois) membros internos da UFRN e 02 (dois) membros externos à UFRN, 
além de dois suplentes, dos quais 01 (um) interno e 01 (um) externo à UFRN. 
§1o Na composição da Banca Examinadora, é obrigatória a presença de profissionais externos 
à UFRN, portadores de título de Doutor ou com experiência profissional reconhecida e de 
excelência na área ou temática de estudo do pós-graduando. 
§2o A sessão de defesa pública constará de apresentação do trabalho pelo pós-graduando no 
tempo máximo de 50 minutos, arguição de até 45 minutos por membro da Banca Examinadora, 
defesa e leitura da Ata com avaliação final do trabalho. 
§3o Na defesa pública, o aluno será considerado ‘APROVADO’, ‘APROVADO COM 
RESTRIÇÕES’ ou ‘NÃO APROVADO’. 
§4o Em caso de aprovação, no prazo máximo de 30 dias, a contar da data da defesa, o aluno 
deverá depositar na secretaria do PPGPI a Tese, em sua versão final, com as retificações 
solicitadas e/ou sugeridas pela Banca Examinadora, se for o caso, para que seja requerida a 
homologação do diploma aos órgãos competentes. 
§5º No caso de “APROVAÇÃO COM RESTRIÇÕES”, as modificações sugeridas pela banca, 
descritas detalhadamente na ata do exame de defesa, devem ser obrigatoriamente cumpridas 
pelo aluno, no prazo máximo de 60 dias, para que seja requerida a homologação do diploma 
às instâncias competentes. 
 Art. 55. No caso da impossibilidade de o professor orientador presidir o exame de 
qualificação ou defesa de mestrado ou tese de doutorado, o Colegiado deverá nomear um 
docente do Programa para presidir a sessão de avaliação. 
 Art. 56. As sessões de apresentação e defesa de Mestrado ou Tese de Doutorado 
serão públicas, por videoconferência ou nas dependências da UFRN em local, data e hora 
divulgados pela Secretaria do Programa com, pelo menos, 20 (vinte) dias de antecedência, 
registrando-se os trabalhos em ata. 
SEÇÃO IX 
DO GRAU ACADÊMICO 
 Art. 57. Para obtenção do título de Mestre em Gestão de Processos Institucionais, o 
candidato deverá satisfazer às seguintes exigências: 
I - ter integralizado as horas em componentes curriculares, conforme estabelece o presente 
Regimento; 
II - obter aprovação no exame de proficiência em uma língua estrangeira, de acordo com o 
presente Regimento e normas vigentes da UFRN; 
 
 
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III - apresentar e defender Trabalho Final de Mestrado perante uma Banca Examinadora, 
devendo ser APROVADO; 
IV - ter solicitado a homologação de diploma nas instâncias competentes. 
 Art. 58. Para a obtenção do título de Doutor em Gestão de Processos Institucionais, 
o candidato deverá satisfazer às seguintes exigências: 
I - ter integralizadoas horas em componentes curriculares, conforme estabelece o presente 
Regimento; 
II - obter aprovação em exame de proficiência em 2 (duas) línguas estrangeiras, de acordo 
com normas da UFRN; 
III - apresentar e defender a Tese perante uma Comissão Examinadora, devendo obter o 
conceito final APROVADO; 
IV - protocolar o exemplar final da Tese consoante determinação da sessão de defesa e normas 
vigentes da UFRN e PPGPI; 
V - ter homologado e registrado o diploma pelos órgãos competentes. 
 Art. 59. O processo de homologação do diploma dos níveis de Mestrado e Doutorado 
deve conter os documentos exigidos pelas normas da UFRN, além do Termo de Autorização 
para publicação eletrônica do Trabalho Final na biblioteca digital. 
CAPÍTULO IV 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS 
 Art. 60. Os casos não previstos neste Regimento serão resolvidos pelas instâncias 
competentes. 
 Art. 61. Este Regimento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho 
Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRN (CONSEPE/UFRN), revogadas as 
disposições em contrário. 
 
(a) Henio Ferreira De Miranda - Vice-Reitor 
 
Resolução n° 89/2022 CONSEPE, de 22 de novembro de 2022 
 
 O REITOR EM EXERCÍCIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE 
DO NORTE faz saber que o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, usando das atribuições 
que lhe confere o inciso XI, do artigo 17 do Estatuto da UFRN, 
CONSIDERANDO a Resolução no 008/2022-CONSEPE, de 21 de junho de 2022, publicada 
no Boletim de Serviço no 113/2022, de 23 de junho de 2022; 
CONSIDERANDO a decisão da Plenária do Programa de Pós-Graduação em Engenharia 
Mecânica do Centro de Tecnologia – CT da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - 
UFRN, em reunião ordinária realizada no dia 04 de abril de 2022; 
CONSIDERANDO a decisão do Conselho de Centro - CONSEC do Centro de Tecnologia – 
CT da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, em reunião ordinária realizada 
no dia 17 de outubro de 2022; 
CONSIDERANDO a decisão da Comissão de Pós-Graduação da Pró-Reitoria de Pós-
Graduação - PPg, em reunião extraordinária realizada no dia 27 de outubro de 2022; 
CONSIDERANDO o Provimento nº 434/2022-CPG/PPG, de 09 de novembro de 2022, do 
Presidente da Câmara de Pós-Graduação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – 
CONSEPE; 
CONSIDERANDO a Resolução nº 088/2022-CONSEPE, de 22 de novembro de 2022; 
CONSIDERANDO o que consta no processo no 23077.135078/2022-70, 
 
RESOLVE: 
 
 Art. 1o Aprovar, à unanimidade de votos, a atualização do Regimento Interno do 
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica, vinculado ao Centro de Tecnologia 
– CT da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, que é parte integrante e 
inseparável desta Resolução. 
Parágrafo único. A atualização do Regimento Interno do Programa citado no caput deste 
artigo, ficará condicionada à aprovação da proposta de criação do Curso de Doutorado 
 
 
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Acadêmico em Engenharia Mecânica pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de 
Nível Superior – CAPES, do Ministério da Educação – MEC. 
 Art. 2o Esta Resolução entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogadas 
as disposições em contrário. 
 
(a) Henio Ferreira De Miranda – Reitor em Exercicio 
 
Resolução n° 91/2022 CONSEPE, de 13 de dezembro de 2022 
 
 O REITOR EM EXERCÍCIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE 
DO NORTE faz saber que o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, usando das atribuições 
que lhe confere o inciso XI, do artigo 17 do Estatuto da UFRN, 
CONSIDERANDO a Resolução no 008/2022-CONSEPE, de 21 de junho de 2022, publicada 
no Boletim de Serviço no 113/2022, de 23 de junho de 2022; 
CONSIDERANDO a decisão da Plenária do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia da 
Informação do Instituto Metrópole Digital – IMD da Universidade Federal do Rio Grande do 
Norte - UFRN, em reunião extraordinária realizada no dia 03 de novembro de 2022; 
CONSIDERANDO a decisão do Conselho de Desenvolvimento Acadêmico - CDA do 
Instituto Metrópole Digital – IMD da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, 
em reunião ordinária realizada no dia 11 de novembro de 2022; 
CONSIDERANDO a decisão da Comissão de Pós-Graduação da Pró-Reitoria de Pós-
Graduação - PPg, em reunião ordinária realizada no dia 17 de novembro de 2022; 
CONSIDERANDO o Provimento nº 437/2022-CPG/PPG, de 21 de novembro de 2022, do 
Presidente da Câmara de Pós-Graduação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – 
CONSEPE; 
CONSIDERANDO a Resolução nº 090/2022-CONSEPE, de 22 de novembro de 2022; 
CONSIDERANDO o que consta no processo no 23077.148277/2022-48, 
 
RESOLVE: 
 
 Art. 1o Aprovar, à unanimidade de votos, a atualização do Regimento Interno do 
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia da Informação, vinculado ao Instituto Metrópole 
Digital – IMD da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, que é parte 
integrante e inseparável desta Resolução. 
 Art. 2o Esta Resolução entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogadas 
as disposições em contrário. 
 
I – DAS FINALIDADES 
 Art. 1º O Programa de Pós-graduação em Tecnologia da Informação, oferta os cursos 
de Mestrado e Doutorado Profissional em Tecnologia da Informação (MPTI), estando 
vinculado ao Instituto Metrópole Digital (IMD) da Universidade Federal do Rio Grande do 
Norte, serão regidos pela legislação vigente referente aos Cursos de Pós-Graduação da UFRN, 
de acordo com a Resolução nº 008/2022-CONSEPE, e por este Regimento. 
 Art. 2º Os cursos do PPgTI visam: 
I - Promover a formação e capacitação de profissionais que conduzam e liderem atividades de 
pesquisa, desenvolvimento e inovação através da aplicação de conhecimento científico 
avançado da área da Tecnologia da Informação, visando atender demandas da sociedade e do 
mercado de trabalho; 
II - Promover a integração e interação com o setor produtivo nacional e regional, através da 
transferência de conhecimento (tecnologia, técnicas, métodos) e geração de inovação 
(produtos, serviços) que auxiliem empresas públicas e privadas no aumento da produtividade 
e melhoria da qualidade através da promoção do uso de conceitos e técnicas diretamente 
relacionadas à Tecnologia da Informação; 
III - promover a formação e capacitação de profissionais que possam empreender e liderar o 
desenvolvimento de soluções inovadoras para o país, visando atender demandas locais, 
regionais e nacionais. 
 
 
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________________________________________________________ 
IV - Contribuir para o fomento de uma cultura de inovação tecnológica e de transferência de 
tecnologias da academia para setores da sociedade. 
II – DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
 Art. 3º A estrutura administrativa do PPgTI é composta pelo Colegiado, pela 
Coordenação e pela Secretaria do Programa. 
 Art. 4º O Colegiado do PPgTI será constituído na forma definida pela legislação 
vigente na UFRN, sendo composto: 
I - pelo Coordenador do Programa, seu Presidente; 
II - pelo Vice-Coordenador do Programa, seu Vice-Presidente; 
III - por todos os docentes permanentes do PPgTI; e 
IV - por representante do corpo discente. 
Parágrafo único. O representante discente será escolhido entre seus pares, conforme 
regulamentação específica aprovada pelo Colegiado, devendo em número atender a no 
máximo 20% do número de docentes permanentes do programa. 
 Art. 5º Além das competências atribuídas ao Colegiado do Programa de Pós-
Graduação pelas normas vigentes na UFRN, compete também ao Colegiado: 
I - Aprovar a admissão e permanência dos membros do corpo docente do Curso, com base 
nos critérios de credenciamento e recredenciamento definidos em Edital específico; 
II - Deliberar sobre