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CompatibilizacaoDeProjeto-Lima-2022

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
CENTRO DE TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOÃO PAULO DA SILVA LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS ATRAVÉS DA 
INTEROPERABILIDADE ENTRE SOFTWARES BIM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NATAL - RN 
 2022 
 
 
JOÃO PAULO DA SILVA LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Compatibilização de projetos através da interoperabilidade entre softwares BIM 
 
Trabalho de Conclusão de Curso na 
modalidade Monografia, submetido ao 
Departamento de Engenharia Civil e 
Ambiental da Universidade Federal do Rio 
Grande do Norte como parte dos requisitos 
necessários para obtenção do Título de 
Bacharel em Engenharia Civil. 
 
Orientador: Prof. Dr. Fred Guedes Cunha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Natal - RN 
2022 
Lima, Joao Paulo da Silva.
 Compatibilização de projetos através da interoperabilidade
entre softwares BIM / Joao Paulo da Silva Lima. - 2022.
 46 f.: il.
 Monografia (graduação) - Universidade Federal do Rio Grande
do Norte, Centro de Tecnologia, Curso de Engenharia Civil e
Ambiental, Natal, RN, 2022.
 Orientador: Prof. Dr. Fred Guedes Cunha.
 1. Compatibilização entre projetos - Monografia. 2. Softwares
BIM - Monografia. 3. Projeto arquitetônico e estrutural -
Monografia. I. Cunha, Fred Guedes. II. Título.
RN/UF/BCZM CDU 004.41
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede
Elaborado por Ana Cristina Cavalcanti Tinôco - CRB-15/262
 
 
João Paulo da Silva Lima 
 
 
Compatibilização de projetos através da interoperabilidade entre softwares BIM 
 
Trabalho de conclusão de curso na 
modalidade Monografia, submetido 
ao Departamento de Engenharia 
Civil e Ambiental da Universidade 
Federal do Rio Grande do Norte 
como parte dos requisitos necessários 
para obtenção do título de Bacharel 
em Engenharia Civil. 
 
 
 
 
 
 
Aprovado em 13 de julho de 2022: 
 
 
 
 
Prof. Dr. Fred Guedes Cunha 
Orientador 
 
 
 
 
 
Profa. Dra. Micheline Damiao Dias Moreira 
Examinador interno 
 
 
 
 
 Eng. Civil e Ambiental Me. Hérbete Hálamo Rodrigues Caetano Davi 
 Examinador externo 
 
 
 
 
 
 
Natal - RN 
2022 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Agradeço aos meus pais, Francisco das Chagas e Maria 
Auxiliadora, que fizeram de tudo para eu chegar até essa etapa da 
minha formação acadêmica. 
À minha noiva, Rafaella Rayane, que está comigo nos melhores 
e nos piores momentos e me ajudou muito durante todos os anos desta 
graduação. 
Ao meu orientador, professor Fred Guedes, por todo o 
conhecimento transmitido desde a primeira aula que tivemos juntos até 
agora. 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Compatibilização de projetos através da interoperabilidade entre softwares BIM 
 
 
Este trabalho tem como objetivo principal demonstrar, através da interoperabilidade 
entre softwares BIM, a compatibilização entre projetos de um sobrado modelado no Revit. 
Além disso, foram definidas características do BIM, dos aplicativos que o compõem, das 
vantagens, desvantagens, ganhos e avanços que esta tecnologia vem trazendo ao universo da 
construção civil e arquitetura, bem como o quanto são diversas as áreas de atuação dos 
softwares BIM na engenharia. Nesse sentido, a partir da modelagem de um sobrado, foi 
realizado um estudo de caso utilizando três programas de computador (Revit, TQS e 
Navisworks) para demonstrar a compatibilização entre os projetos, arquitetônico e estrutural, 
da edificação em estudo, seja de forma visual ou de forma automatizada com as opções que os 
softwares utilizados fornecem. 
 
 
 
 
Palavras-chave: Incompatibilidade, Modelagem, BIM, Revit, TQS, Navisworks. 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
Compatibility of projects through interoperability between BIM softwares 
 
 
The main objective of this work is to demonstrate, through interoperability between 
BIM software, the compatibility between projects of a townhouse modeled in Revit. In addition, 
characteristics of BIM, the applications that compose it, the advantages, disadvantages, gains 
and advances that this technology has been bringing to the world of civil construction and 
architecture were defined, as well as the different areas of activity of BIM software in 
engineering. In this sense, from the modeling of a townhouse, a case study was carried out using 
three computer programs (Revit, TQS and Navisworks) to demonstrate the compatibility 
between the architectural and structural projects of the building under study, either visually or 
automated way with the options that the software used provide. 
 
 
 
Keywords: Incompatibility, Modeling, BIM, Revit, TQS, Navisworks 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA PÁGINA 
 1 - Níveis do BIM ........................................................................................ 14 
 2 - Exemplos de famílias do Revit ............................................................... 15 
 3 - Comparação entre a troca de informações tradicional versus a 
interoperabilidade ................................................................................... 
 
18 
 4 - Influência de custos em diferentes etapas de um empreendimento ........ 20 
 5 - Influência dos custos em relação a estágios de uma obra ....................... 21 
 6 - Softwares utilizados no desenvolvimento deste 
trabalho.................................................................................................... 
 
22 
 7 - Plantas baixas dos dois pavimentos do sobrado ..................................... 23 
 8 - Marcação de eixos para locação de paredes ........................................... 24 
 9 - Modelagem 3D do sobrado .................................................................... 25 
 10 - Integração da estrutura com a arquitetura .............................................. 25 
 11 - Plantas estruturais dos pavimentos térreo e superior .............................. 26 
 12 - Modelagem estrutural em 3D do sobrado em diferentes ângulos ........... 27 
 13 - Vista 3D dos elementos estruturais com a arquitetura ............................ 27 
 14 - Etapas de criação do arquivo RTQ ......................................................... 28 
 15 - Interface do software TQS na etapa de importação do arquivo RTQ ..... 29 
 16 - Janela de sincronização de pavimentos .................................................. 29 
 17 - Planta da estrutura no TQS ..................................................................... 30 
 18 - Visualização 3D da estrutura do pavimento térreo no TQS ................... 31 
 19 - Visualização 3D da estrutura do pavimento 1 no TQS ........................... 31 
 20 - Configuração inicial da cozinha ............................................................. 32 
 21 - Configuração final da cozinha ................................................................ 33 
 22 - Desalinhamento entre peças estruturais .................................................. 33 
 23 - Excentricidade entre pilares e vigas (visualizado no Revit) ................... 34 
 24 - Identificação das peças estruturais (visualizado no TQS) ...................... 35 
 25 - Remoção da excentricidade entre pilares, vigas e paredes (visualização 
no Revit) ................................................................................................. 
 
35 
 26 - Identificação das peças estruturais (visualizado no TQS) ...................... 35 
 27 - Etapas para exportação de arquivo do Revit para o Navisworks ............36 
 28 - Etapas para iniciar os testes de compatibilização no Navisworks .......... 36 
 29 - Conflito entre viga e pilar visualizado no Navisworks ........................... 37 
 
 
 30 - Conflito entre viga e laje visualizado no Navisworks ............................ 37 
 31 - Visualização de todo o projeto com a interferência da figura 27 ........... 38 
 32 - Visualização de todo o projeto com a interferência da figura 28 ........... 38 
 33 - Análise de conflito entre a porta da varanda e viga ................................ 39 
 34 - Intersecção entre viga e pilar .................................................................. 
 
40 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO 10 
 1.2. Justificativa 11 
 1.3 Objetivos 11 
1.3.1 Objetivo geral 11 
1.3.2 Objetivos específicos 11 
 1.4 Estrutura do trabalho 12 
2. METODOLOGIA BIM E SUAS CARACTERÍSTICAS 13 
 2.1 BIM (Building Information Modeling) 13 
 2.2 Revit 14 
 2.3 TQS 16 
 2.4 Navisworks 16 
 2.5 Limitações do CAD em relação aos softwares BIM 16 
 2.6 Interoperabilidade 17 
 2.7 Compatibilização 19 
3. ETAPA DE PROJETOS DE EDIFICAÇÕES 20 
4. ESTUDO DE CASO 22 
 4.1 Descrição do modelo 22 
 4.2 Modelagem da arquitetura 23 
 4.3 Modelagem da estrutura 25 
 4.4 Exportação da estrutura para o TQS 28 
 4.5 Compatibilização 32 
4.5.1 Compatibilização arquitetura/arquitetura 32 
4.5.2 Compatibilização estrutura/estrutura 33 
4.5.3 Compatibilização arquitetura/estrutura 34 
 4.6 Compatibilização com Navisworks 36 
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 40 
6. CONCLUSÃO 42 
 REFERÊNCIAS 43 
 
10 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
1.1. Considerações iniciais 
 
O setor de engenharia como um todo está em constante evolução. Não obstante, a 
competitividade e a busca por novas técnicas de execução, novas tecnologias estão sempre 
surgindo para manter essa indústria em constante aprimoramento para reduzir custos, prazos e 
ganhos em produtividade e qualidade. Nesse sentido, os softwares utilizados nesse setor, como 
os da plataforma Building Information Modeling (BIM), são exemplos de inovação e 
aprimoramento, neste que é um dos principais setores da economia mundial. 
O BIM, através do conceito de interoperabilidade, consiste em criar um modelo virtual 
fiel de uma obra de engenharia. A partir desse modelo é possível gerenciar uma obra em todas 
as suas fases desde a concepção até após a entrega da edificação. Na fase de criação deste 
modelo é possível, também, verificar a compatibilização entre os projetos constituintes dessa 
construção. 
A compatibilização é uma das etapas mais importantes porque é nessa fase que são 
identificadas as possíveis inconsistências entre projetos e que podem ser solucionadas antes do 
início da construção, evitando desperdícios futuros e permitindo ganhos significativos de 
tempo. 
Os softwares utilizados para identificação das incompatibilidades no desenvolvimento 
deste trabalho serão o Revit, TQS e Navisworks, ambos utilizam a metodologia BIM que será 
mais detalhada posteriormente. Com estas ferramentas será possível identificar de forma rápida 
e eficiente possíveis erros de projeto e solucioná-los. 
 
 
11 
 
1.2. Justificativa 
 
Assim, este trabalho busca aprofundar a relevância da utilização de softwares da 
plataforma BIM nos projetos de engenharia, exemplificando sua utilização em um projeto de 
um sobrado, tendo como um dos princípios ilustrar a compatibilização entre projetos, 
arquitetônico e estrutural, dessa construção. 
Além da compatibilização de projetos com o Revit, TQS e Navisworks, também é 
possível, dentre outras coisas, visualizar a construção de forma tridimensional, realizar 
mudanças rápidas nos projetos e calcular quantitativos para orçamentos de forma precisa. Isso 
tudo acaba trazendo ao profissional aspectos realistas da construção e pode prever conflitos 
antes da execução, evitando, assim, retrabalho, perda de tempo e desperdício de material. 
Dessa forma, esta pesquisa é direcionada principalmente aos profissionais que 
trabalham desde o projeto à execução de obras de engenharia, considerando que a tecnologia 
apresentada ainda é pouco difundida em detrimento de programas mais tradicionais, como o 
AutoCAD. 
 
1.3 Objetivos 
 
1.3.1 Objetivo geral 
 
 O objetivo geral deste trabalho é descrever as vantagens da utilização da plataforma 
Building Information Modeling (BIM) através da interoperabilidade entre softwares Revit, TQS 
e Navisworks em obras e projetos de engenharia, mostrar suas características e demonstrar 
como é possível utilizar essa tecnologia para trabalhar com compatibilização de projetos. 
 
1.3.2 Objetivos específicos 
 
- Demonstrar a importância da utilização dos softwares BIM nos projetos de engenharia; 
- Descrever vantagens e possíveis desvantagens dos softwares BIM em relação à sistemas 
tradicionais; 
- Modelar um sobrado no Revit 2021 e exportá-lo para o TQS e Navisworks; 
- Apresentar a interoperabilidade entre softwares BIM; 
- Verificar a compatibilização entre projetos arquitetônico e estrutural. 
12 
 
1.4 Estrutura do trabalho 
 
Este trabalho está dividido em cinco capítulos, os quais serão descritos abaixo: 
O capítulo 1 trata o assunto, objeto deste trabalho, de forma introdutória, descrevendo 
alguns conceitos iniciais e justificando o porquê da escolha do tema proposto. Além disso, são 
descritos os objetivos, geral e específicos. 
O capítulo 2 compreende uma revisão bibliográfica sobre trabalhos que abordaram 
conceitos semelhantes a este, como a definição do BIM, dos softwares que o compõe e 
definições de conceitos como “interoperabilidade” e “compatibilização de projetos”, termos 
recorrentes neste trabalho. 
O capítulo 3 traz as etapas essenciais à elaboração de um projeto e mostra como alguns 
autores veem esse conceito de formas diferentes, diferindo uns aos outros em algumas ideias. 
 O capítulo 4 compreende a metodologia utilizada na elaboração deste trabalho através 
de um estudo de caso realizado a partir da modelagem de um sobrado no software Revit e a 
interoperabilidade entre outros dois softwares, TQS e Navisworks, na compatibilização dos 
projetos arquitetônico e estrutural. 
 O capítulo 5 traz os resultados e discussões acerca dos procedimentos realizados no 
decorrer do capítulo anterior. 
 Por fim, o capítulo 6 descreve a conclusão do trabalho, apresentando quais foram os 
pontos positivos observados durante o processo de compatibilização dos projetos, quais 
melhorias poderiam ser realizadas e quais outras análises seriam importantes para que a 
compatibilização proposta fosse realizada de forma mais automática e rápida. 
13 
 
2 METODOLOGIA BIM E SUAS CARACTERÍSTICAS 
 
Neste capítulo será apresentada a conceituação do BIM e as características que norteiam 
essa metodologia junto a softwares como Revit e TQS, bem como algumas definições de 
conceitos importantes, sendo a “interoperabilidade” e a “compatibilização” as mais importantes 
para este trabalho. 
 
2.1 BIM (Building Information Modeling) 
 
 O BIM é um processo de criação e gerenciamento global de informações referentes a 
um projeto de engenharia. Com ele é possível gerir um projeto em todas as suas fases, desde o 
seu planejamento inicial até o pós-obra através de softwares que compartilham das 
funcionalidades do BIM em uma plataforma na nuvem capaz de integrar profissionais e obter 
geometrias e resultados precisos para o controle e andamento dos projetos. 
 A partir de 2015 houve um grande impulso sobre o uso do BIM nos projetos de 
engenharia no Brasil, sobretudo pela alta demanda do mercado em cumprir prazos e obter 
informações mais precisas sobre as construções (BAIA, 2015). Essa demanda sofreu forte 
aumento a partir de 2018 quando o Governo Brasileiro lançou a Estratégia Nacional de 
Disseminação do BIM no Brasil, batizada de “Estratégia BIM BR”. Além disso, em 2020, com 
o Decreto 10.306/2020, ficou estabelecidaa utilização do BIM na execução direta ou indireta 
de obras e serviços de engenharia, realizados pelos órgãos e pelas entidades da administração 
pública federal. A ideia é promover a disseminação do BIM no país através de investimentos 
públicos e obter os resultados que a plataforma possibilita, como o ganho de produtividade, 
redução de prazos, de custos, desperdícios, dentre outros. 
São considerados cinco os níveis de atuação do BIM, iniciando pelo 3D, em que o foco 
são as condições espaciais da edificação. No segundo nível, o 4D, a ideia é prever conflitos 
antes do início da execução da obra, evitando contratempos de forma antecipada. O terceiro 
nível é o 5D, com a finalidade de gerenciar os quantitativos e o orçamento da obra, buscando 
visualizar o impacto financeiro e reduzir gastos em todas as fases do projeto. O nível 6D busca 
determinar quais os melhores métodos ou equipamentos serão utilizados para reduzir o 
consumo energético da edificação e torná-la mais eficiente e ecológica. Por último, o nível 7D 
tem como foco a manutenção de todas as instalações, contribuindo para gerir e prolongar a vida 
útil da obra (Figura 1). 
14 
 
Figura 1: níveis do BIM 
 
Fonte: https://www.sienge.com.br/blog/dimensoes-do-bim/ 
 A ideia em torno destes níveis é a agregação de informações sobre um 
determinado projeto numa mesma plataforma que carregue toda linha do tempo de uma 
edificação e suas instalações (MATTOS, 2014). 
 Embora a utilização do BIM no Brasil esteja em alta, a disseminação dessa tecnologia 
ainda sofre com alguns obstáculos como a utilização de softwares não-BIM 2D e 3D que são 
amplamente utilizados por profissionais da engenharia e arquitetura. O exemplo mais conhecido 
é o AutoCAD, embora existam outros como o SketcUp e AutoCAD Civil 3D. Ribeiro (2010) 
menciona que, assim como os desenhos à mão continuaram por um bom tempo, mesmo após a 
chegada dos softwares de modelagem, a utilização de programas 2D e 3D também irão operar 
em paralelo com os softwares BIM por um período de tempo. 
2.2 Revit 
 
 O Revit é um dos softwares da metodologia BIM. Foi desenvolvido pela empresa 
Autodesk e será um aplicativo utilizado neste trabalho para desenvolver projetos básicos de 
engenharia e verificar a compatibilização entre projetos. Com ele é possível desenvolver 
projetos de engenharia com muito mais precisão e automatização do que o tradicional 
AutoCAD, também desenvolvido pela Autodesk. 
O Revit visa auxiliar arquitetos e engenheiros em relação às obras de engenharia de 
forma automatizada, permitindo o estudo e concepção da construção de forma integrada entre 
seus colaboradores (SILVA, 2019). 
15 
 
A grande diferença entre o Revit e o BIM é que o último é uma metodologia, como 
descrito antes. Por sua vez, o Revit é um software que tem como base o BIM para o 
desenvolvimento de projetos de forma estruturada e inteligente entre seus colaboradores, 
trazendo como funcionalidades a parametrização de objetos e compatibilização de projetos, por 
exemplo. 
A parametrização é uma das principais propriedades do Revit e está associada a 
informações que possuem nome e valor em um determinado objeto ou família, como é 
denominado pela Autodesk: “uma família é um grupo de elementos com um conjunto comum 
de propriedades chamado de parâmetros e uma representação gráfica relacionada”. Portas, 
janelas, telhados, paredes, pisos, móveis e tubulações são exemplos de famílias existentes no 
Revit (Figura 2). 
 
Figura 2: exemplos de famílias do Revit 
 
Fonte: adaptado de BimChannel (2018) 
 
 Ainda sobre a parametrização, seu objetivo é atribuir valores às famílias como 
altura, largura, comprimento, cor, dentre outros parâmetros. Essa funcionalidade permite uma 
rápida alteração das propriedades de um elemento construtivo sendo refletido de forma 
automática em todas as vistas de um projeto sem precisar refazer todos os desenhos nas 
diferentes folhas de documentação, como no AutoCAD, em que se utiliza anotação vetorial, 
isto é, apenas linhas e pontos que simulam o desenho. 
 
16 
 
2.3 TQS 
 
 O TQS é um software brasileiro desenvolvido para trabalhar com a concepção de 
projetos estruturais envolvendo concreto armado, concreto protendido e alvenaria estrutural 
(TQS, 2018). Esses são os sistemas construtivos mais empregados no país e seus projetos 
podem ser criados com este software que, dentre outras coisas, permite determinar a quantidade, 
o tipo de material e a dimensão do material a ser utilizado na construção da edificação (GOMES, 
2020). 
 Outra funcionalidade importante é sua integração com o Revit através de um plugin 
instalado no software da Autodesk. Assim, é possível modelar uma edificação no Revit e 
realizar as verificações estruturais no TQS (BELK e SILVA, 2011). 
 
2.4 Navisworks 
 
 O Navisworks é um outro software da desenvolvedora Autodesk e também é um 
software BIM, ou seja, possui características que permitem a interoperabilidade, o 
compartilhamento de dados e a automatização entre projetos (PEDROSO, 2016). Ademais, 
dentre os softwares existentes no mercado da engenharia, o Navisworks é um dos mais 
sofisticados na análise de interferências e processos de compatibilização de projetos com o BIM 
(EASTMAN et al, 2008). 
 
2.5 Limitações do CAD em relação aos softwares BIM 
 
O Desenho Assistido por Computador, do inglês Computer Aided Design (CAD), foi 
uma evolução para os desenhos à mão que eram hegemônicos até meados da década de 80. 
Assim, com o avanço tecnológico dos computadores, os desenhos ficaram cada vez mais 
automatizados gerando mais qualidade e precisão aos projetos de arquitetura e engenharia 
(NUNES, 2018). 
Nos tempos atuais, no entanto, esse tipo de tecnologia vem perdendo espaço para os 
softwares BIM, principalmente o AutoCAD para o Revit, ambos da Autodesk. As principais 
limitações de um em relação ao outro é que, em relação às ferramentas, enquanto o AutoCAD 
trabalha com elementos gráficos primitivos como linhas e polígonos, o Revit fornece opções de 
17 
 
trabalho com objetos paramétricos, impondo características reais a objetos construtivos (uma 
parede possui espessura de reboco, chapisco, tipo de tijolo cerâmico, cor do revestimento, etc., 
enquanto que no CAD uma parede é somente a junção de quatro linhas em formato retangular). 
Uma outra diferença importante está na possibilidade de otimizar tarefas repetitivas e realizar 
análises estruturais, orçamentárias e gerenciais, como citado nos níveis do BIM no item 4.1. 
Por serem softwares da mesma desenvolvedora, o Revit possui facilidade na leitura de 
arquivos gerados no AutoCAD no formato DWG. Esse tipo de arquivo é facilmente aberto no 
Revit através de um complemento que permite a compatibilização entre os programas. Com 
isso, uma modelagem em 3D no Revit é possível a partir da importação de uma planta 2D criada 
no CAD. O procedimento contrário, no entanto, não é possível. 
 
2.6 Interoperabilidade 
 
A interoperabilidade pode ser entendida como uma característica que se refere à 
capacidade de diversos sistemas e organizações trabalharem em conjunto (interoperar – Figura 
3) de modo a garantir que pessoas, organizações e sistemas computacionais interajam para 
trocar informações de maneira eficaz e eficiente (SILVA, 2019). 
No contexto do BIM, esse termo é tratado como a interação de informações entre os 
diversos softwares e sistemas a fim de buscar produtividade, redução de perdas, automatização 
e modernização aos projetos de engenharia (BONTEMPO, 2017). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Figura 3: comparação entre a troca de informações tradicional versus a interoperabilidade 
 
Fonte: ACCA (2019) 
 
Assim, através da interoperabilidade é possível que as diversas extensões de arquivos 
(.dwg, .rvt, .skp, .pdf, .docx, .xlsx)1 gerados no processo de elaboração e estudo de um projeto 
sejam compartilhados e processados em uma únicaplataforma capaz de integrar todos os 
autores de uma obra. 
Existem dois principais tipos de modelos de dados na construção: o Industry Foundation 
Classes (IFC), voltado para projetos, gerenciamento da construção e execução, e o CIMsteel 
Integration Standard Version 2 (CIS/2), para armazenar informações de projetos de aço 
estrutural (FREIRE et. al. 2015). 
Dessa forma, um software de análise estrutural como o TQS pode operar de forma direta 
com um software de modelagem, como o Revit, fazendo uso de uma interface comum entre os 
aplicativos ou utilizando os formatos neutros de arquivo, como o IFC, promovendo, assim, a 
interoperabilidade entre os softwares. 
 
 
 
 
 
 
1 Extensões de arquivos comuns do universo BIM. .dwg: arquivo gerado no AutoCAD; .rvt: arquivo gerado no 
Revit; .skp: arquivo gerado no SketchUp; .pdf: arquivo gerado para leitura de textos não editáveis; .docx: arquivo 
gerado no MS Word; .xlsx: arquivo gerado no Excel. 
 
19 
 
2.7 Compatibilização 
 
 A compatibilização é uma das etapas de maior importância em um projeto, segundo 
Gomes (2020). É nesse processo que são identificadas possíveis inconsistências e conflitos 
construtivos, que são previstos antes do início da execução da obra com o auxílio do BIM e de 
softwares que se utilizam desta metodologia. Essa identificação prévia é importante para não 
haver retrabalhos e desperdício de materiais durante a fase de execução da edificação. 
 Esse processo de identificação de incompatibilidades em projetos é mais confiável e 
preciso com o BIM, uma vez que o mesmo identifica elementos construtivos com as 
características reais do objeto. Uma parede, por exemplo, é identificada no Revit com suas 
dimensões em 3D, espessura do bloco e revestimento, diferente do AutoCAD que identifica o 
mesmo elemento como linhas (layers) sem nenhuma propriedade específica de parede, como 
destaca Menegatti (2015). 
 Ademais, alguns aspectos são considerados importantes quando tratamos de 
compatibilização de projetos: manter o custo final da obra, respeitar o cronograma do projeto e 
evitar problemas durante a execução da obra, como aponta Solano (2005). 
 
20 
 
3. ETAPA DE PROJETOS DE EDIFICAÇÕES 
 
 Para o sobrado modelado no Revit, foram feitas as concepções de dois projetos: 
arquitetônico e estrutural. Antes de demonstrar os projetos, se faz necessária uma introdução 
sobre cada tipo, conceituando-os e exemplificando as etapas essenciais para sua construção. 
Na construção civil, por sua vez, a etapa de projeto é uma das primeiras a ser 
considerada. É nessa etapa que são definidos os padrões construtivos, os materiais, 
organizações de espaço e tecnologias a serem adotadas na edificação ao longo de sua 
constituição (RUFINO, 2008). 
Nesse sentido, a fim de evitar maiores custos durante sua execução, é importante investir 
na fase de projeto, uma vez que é nessa etapa que são definidos até 80% dos custos totais da 
edificação (OLIVEIRA e FREITAS, 1997). No entanto, não podemos interpretá-los apenas 
como plotagens em um software de desenho, mas sim como várias atividades que envolvem 
estudos de viabilidade, decisões sobre processos construtivos e análises de custos (MELHADO, 
1995), Figura 4. 
Figura 4: influência de custos em diferentes etapas de um empreendimento 
 
Fonte: Melhado (2005) 
 
Em relação às etapas de um projeto, (RODRÍGUEZ, 2003) define uma sequência 
iniciando pelo planejamento e passando pelo estudo preliminar, anteprojeto, projetos legais, 
projetos executivos e finalizando no acompanhamento e execução. O investimento em cada 
etapa de projeto é capaz de gerar uma antecipação de problemas e custos que serão resolvidos 
ou mitigados antes mesmo de ocasionar danos à edificação projetada. 
21 
 
Figura 5: influência dos custos em relação a estágios de uma obra 
 
Fonte: adaptado de Rufino, 2008 
A Figura 5 acima, representa o custo relativo para correções de erros em diferentes 
etapas de uma obra. Como visto, corrigir um erro nas etapas iniciais pode evitar um custo 1000 
vezes maior do que sua resolução nas etapas finais. Com isso em vista é possível, ao final da 
construção, cumprir prazos, reduzir custos e obter resultados que foram planejados nas etapas 
iniciais de planejamento. 
 
22 
 
4. ESTUDO DE CASO 
 
A metodologia deste trabalho é descrita como um Estudo de Caso, o qual versa sobre 
um assunto específico, com margem para aprofundamento, visando oferecer apanhado teórico 
para novas investigações (YIN, 2015). O presente estudo possui, também, natureza aplicada já 
que busca gerar conhecimento dirigido para aplicações práticas no ramo da Engenharia Civil. 
 Este estudo será estruturado em duas etapas: a primeira será a modelagem da arquitetura 
e da estrutura de um sobrado a partir do software Revit na versão 2021, apresentando todas as 
características da edificação como descrição dos ambientes, área construída e métodos 
utilizados para a confecção do prédio; a segunda parte, a partir da modelagem, será a avaliação 
das inconsistências e incompatibilidades observadas nos projetos idealizados e definir quais as 
melhores soluções para tratar cada caso. 
 
Figura 6: softwares utilizados no desenvolvimento deste trabalho 
 
Fonte: Autodesk, TQS Informática (2022) 
 
4.1 Descrição do modelo 
 
 Para os estudos e demonstrações de interoperabilidade e compatibilização com o BIM 
foi modelado um sobrado com dois pavimentos no software Revit, versão 2021, o qual está 
inserido em um terreno com dimensões 10,00 m x 15,00 m (150,00 m²). Somando os dois 
pavimentos, a edificação conta com 101,71 m² de área construída divididas em 3 quartos, sendo 
1 suíte, garagem, sala de estar, sala de jantar, cozinha, lavabo, lavanderia, varanda. 
 
 
 
 
23 
 
Figura 7: plantas baixas dos dois pavimentos do sobrado 
 
Fonte: Autor (2022) 
 A planta do imóvel foi constituída no próprio Revit e está visível em 2D na Figura 7, 
porém uma possibilidade seria a sua criação no software Autocad, também em 2D, e futura 
compatibilização para o Revit através de uma função nativa que permite a importação de 
arquivos dwg. Dessa forma, a interoperabilidade entre os sistemas se manteria e o fluxo de 
trabalho continuaria fluido entre os diferentes desenvolvedores do projeto. 
 
4.2 Modelagem da arquitetura 
 
Assim como qualquer construção exige a necessidade de um planejamento e uma 
sequência construtiva lógica para a sua concepção, na modelagem deste trabalho não foi 
diferente. Antes de mais nada foram definidos os níveis de cada pavimento, ou seja, a altura 
entre os andares. Dessa forma, cada pavimento possui 2,60 m de altura, totalizando 6,50 m de 
altura do nível da rua até o topo da caixa d’água. 
Em seguida foi definida uma área de terreno, que neste caso foi feita uma escolha de 
área usual de 10 x 15 metros. Por conseguinte, foram definidos os eixos por onde cruzam os 
24 
 
pilares e paredes, definindo cotas para um piquete referencial posicionado no canto superior 
esquerdo da planta (Figura 8). 
Figura 8: marcação de eixos para locação de paredes 
 
Fonte: Autor (2022) 
 
As dimensões do projeto foram estipuladas pelo autor obedecendo áreas mínimas 
determinadas pelo Código de Obras e Plano Diretor de Natal, documentos utilizados como 
referência para concepção da edificação. Foram utilizados blocos de 14 e 19 cm para as paredes 
internas e externas. No decorrer do trabalho foram sendo determinados outros parâmetros para 
elementos como portas e janelas, caracterizando-os com materiais, largura, altura, cores e 
peitoril. As famílias de portas, por exemplo, possuem características de serem fabricadas em 
madeira maciça e possuírem dimensões 0,90 x 2,10 m para a entrada, 0,80 x 2,10 m para os 
quartos e 0,60 x 2,10 para os banheiros. 
A modelagem 3D da edificação foi elaborada de forma simultânea ao projeto 
arquitetônico. Dessa forma, as famílias de paredes, pisos,lajes, portas, janelas, muro, telhado, 
escada e guarda-corpo estão visíveis tanto na estrutura tridimensional como na bidimensional 
(Figuras 7 e 9). É possível, assim, visualizar características como cor de paredes, telhados, 
pisos, tipos de portas, janelas e guarda-corpos nas representações do Revit. 
 
 
25 
 
Figura 9: modelagem 3D do sobrado 
 
 Fonte: Autor (2022) 
 
4.3 Modelagem da estrutura 
 
 A modelagem da estrutura também foi realizada no Revit com o auxílio de uma função 
nativa do software: a inclusão de um vínculo do Revit. Essa funcionalidade permite associar a 
modelagem de um arquivo a outro. Neste caso, foi vinculada a arquitetura do sobrado ao arquivo 
da estrutura e realizada a modelagem na planta da base arquitetônica (Figura 10). 
 
Figura 10: integração da estrutura com a arquitetura 
 
 Fonte: autor (2022) 
26 
 
A Figura 10 acima, representa os elementos estruturais em integração com as paredes 
do sobrado, que podem ser visualizadas nas linhas grossas do desenho. É visível, ainda, a escada 
e algumas paredes que não contém vigas ou pilares. 
Para a estrutura, foi criado um novo arquivo, diferente do arquivo da arquitetura. Isso 
foi necessário porque com este novo arquivo, exclusivo para a estrutura, foi possível utilizar 
um template com características próprias para tal função. 
Um template é um arquivo ou modelo no software com configurações próprias que 
facilitam o desenvolvimento de um determinado projeto, seja ele arquitetônico, estrutural, 
hidrossanitário, elétrico, dentre outros. Com isso, é possível obter ganhos em produtividade sem 
perdas de tempo alterando padrões de visualização, por exemplo. No caso deste trabalho, o 
template para a modelagem da estrutura já possuía famílias de vigas, pilares, lajes e fundações 
instaladas, o que não existia no template utilizado para a arquitetura. 
 
Figura 11: plantas estruturais dos pavimentos térreo e superior 
 
Fonte: autor (2022) 
 As plantas acima (Figura 11) representam os elementos estruturais da edificação 
constituídos por pilares (em vermelho), vigas (em verde), lajes (em laranja) e fundações (em 
azul). Como o intuito não é realizar o dimensionamento estrutural, mas sim demonstrar a 
interoperabilidade no BIM, todos os pilares possuem as dimensões transversais 19 x 30 cm, as 
vigas 14 x 30 cm, as lajes espessuras de 8 cm e as fundações 70 x 54 x 20 cm. Todas as 
27 
 
dimensões respeitam a NBR 6118:2014, que trata do Projeto de estruturas de concreto — 
Procedimento (Figuras 12 e 13). 
Figura 12: modelagem estrutural em 3D do sobrado em diferentes ângulos 
 
Fonte: autor (2022) 
Figura 13: vista 3D dos elementos estruturais com a arquitetura 
 
 Fonte: autor (2022) 
A sequência para modelagem da estrutura teve início com a colocação dos pilares, 
seguido das fundações, vigas e lajes. Por sua vez, nessa etapa de modelagem já existe a 
possibilidade de verificar incompatibilidades arquitetura/estrutura e corrigir erros que podem 
ser previstos antes da execução. 
28 
 
4.4 Exportação da estrutura para o TQS 
 
 A exportação do projeto estrutural modelado no Revit para o TQS é realizada para 
realizar a verificação do seu dimensionamento. Como este trabalho não tem como objetivo 
dimensionar a estrutura da edificação, não foram adicionadas cargas nos pilares, vigas, lajes e 
fundações. 
 O primeiro passo para realizar o processo de exportação é instalar um plugin baixado 
do site da TQS que permita tal função. Após baixar e instalar, uma aba é inserida no Revit, na 
qual é possível dar continuidade ao processo que dará origem a um arquivo em formato RTQ 
(Figura 14). 
Figura 14: etapas de criação do arquivo RTQ 
 
Fonte: autor (2022) 
 Na Figura 14 acima, o retângulo 1 destaca a aba criada no Revit após a instalação do 
plugin do TQS, o retângulo 2 mostra o botão de exportação e o retângulo 3 a janela de 
configuração das informações que serão exportadas. Neste caso, utilizando a versão 2023 do 
TQS, serão exportados somente os elementos estruturais e as coordenadas de origem serão 
definidas como “Ponto base do projeto”, permitindo que as coordenadas do projeto sejam as 
mesmas no Revit e no TQS. Após clicar no botão “Exportar”, um arquivo no formato RTQ é 
salvo em uma pasta de trabalho escolhida pelo usuário. 
29 
 
Abrindo o TQS, na aba “Interfaces BIM” e depois em “Importar/Sincronizar modelo do 
Revit”, no botão “Revit”, importamos os elementos estruturais modelados no Revit (Figuras 15 
e16). 
Figura 15: interface do software TQS na etapa de importação do arquivo RTQ 
 
Fonte: autor (2022) 
Figura 16: janela de sincronização de pavimentos 
 
Fonte: autor (2022) 
A Figura 16 mostra, ainda, os pavimentos que estão sendo importados do Revit. Nesta 
janela pode ser feita a escolha de quais pavimentos podem ser escolhidos para a sequência da 
utilização do TQS. No caso do modelo em estudo, os níveis dos pavimentos térreo e a fundação 
estão a 0,05 m do nível 0 de referência, o pavimento 1 está a 2,60 m, a laje da cobertura está a 
5,20 m e o nível superior da caixa d’água está a 6,50 m do nível 0. 
30 
 
A Figura 17 mostra a representação do modelo já importado no TQS com as 
identificações automáticas que o software efetua. Os elementos estruturais, por sua vez, são 
enumerados e identificados com uma letra e as dimensões de cada um. 
Figura 17: planta da estrutura no TQS 
 
Fonte: autor (2022) 
 
Os pilares, por exemplo, são identificados com um P seguidos do número do pilar. As 
dimensões da seção transversal vêm em seguida. Pela mesma lógica as sapatas são identificadas 
com S, as vigas com V e as lajes com L seguidas das suas espessuras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
Figura 18: visualização 3D da estrutura do pavimento térreo no TQS 
 
Fonte: autor (2022) 
 
Figura 19: visualização 3D da estrutura do pavimento 1 no TQS 
 
Fonte: autor (2022) 
 
A visualização em 3D da importação se mostra como nas Figuras 18 e 19. Ademais, 
além da representação dos elementos estruturais, é possível visualizar, também, alguns 
diagramas genéricos que demonstram o comportamento das cargas na estrutura. Neste caso, 
como não foi adicionada nenhuma carga ao modelo, os diagramas estão postos em uniformidade 
em todas as peças. 
 
32 
 
4.5 Compatibilização 
 
 Para esta etapa, foi levado em consideração a compatibilização entre 
arquitetura/arquitetura, estrutura/estrutura e arquitetura/estrutura. Ambas foram realizadas no 
software Revit, com algumas contribuições do software TQS, sendo apresentado um exemplo 
para cada tópico a seguir relacionado aos três métodos de verificação de inconsistências no 
projeto. As verificações de compatibilização, por sua vez, poderiam ser resolvidas numa 
simples planta 2D, porém com o auxílio do modelo tridimensional a visualização se torna mais 
fácil, fazendo com que as decisões para solucionar incompatibilidades seja mais eficiente. 
 
4.5.1 Compatibilização arquitetura/arquitetura 
 
 As interferências mais comuns entre os elementos arquitetônicos se dão pela paginação 
do revestimento do piso, altura do peitoril de janelas, posição de portas, altura do pé-direito. 
Nesse sentido, o exemplo da Figura 20, a seguir, mostra a incompatibilidade entre a porta 
escolhida para a lavanderia e o espaço entre os utensílios domésticos da cozinha. A porta 
escolhida inicialmente possuía 0,80 m de largura e acabou por ser grande demais em 
comparação à geladeira, que possui um tamanho padrão de 0,60 x 0,60 m. 
Figura 20: configuração inicial da cozinha 
 
Fonte: autor (2022) 
 
Assim, a opção adotada foi diminuir a porta para 0,60 m de largura, mantendo a 
geladeira e o fogão nos mesmos locais (Figura 21). 
33 
 
Figura 21: configuração final da cozinha 
 
Fonte: autor (2022) 
4.5.2 Compatibilização estrutura/estrutura 
 
 Em relação à análise entre elementos estruturais, suas verificaçõesforam feitas no 
software TQS para que as possíveis modificações fossem feitas com a mudança automática da 
nomenclatura nas suas pranchas. 
O principal problema encontrado está relacionado ao alinhamento entre pilares e vigas. 
Sendo assim, como visto na Figura 22, a seguir, é possível verificar que o pilar P9 e a sapata 
S5 estão desalinhadas da viga V7. A excentricidade entre os eixos do pilar e da viga é de 3,4 
cm na direção y, como visto no destaque da imagem. 
Figura 22: desalinhamento entre peças estruturais 
 
Fonte: autor (2022) 
34 
 
 Esta incompatibilidade pode ser facilmente resolvida com a seleção e alinhamento do 
pilar P9 com a viga V7. Este movimento pode ser realizado tanto no Revit quanto no TQS e, 
dessa forma, a compatibilização estará solucionada. 
 
4.5.3 Compatibilização arquitetura/estrutura 
 
 Com o projeto arquitetônico elaborado, foi possível dar continuidade ao trabalho com a 
elaboração do projeto estrutural. No decorrer dessa continuidade foi possível observar algumas 
inconformidades entre a estrutura e a arquitetura. Essas inconformidades, por sua vez, foram 
corrigidas no próprio projeto do sobrado. 
 As observações foram realizadas nas plantas como também nos modelos 
tridimensionais, onde a visualização do projeto é mais clara e de fácil identificação de 
inconsistências. 
 Dessa forma, a principal incompatibilidade encontrada foi em relação ao 
desalinhamento entre pilares e paredes. As Figuras 23 e 24 mostram um exemplo que ocorre 
entre três pilares e três vigas, que estão sobre paredes, em que os pilares não estão 
completamente alinhados com as vigas. Optou-se por realizar o alinhamento para eliminar as 
excentricidades e facilitar os cálculos estruturais. 
Figura 23: excentricidade entre pilares e vigas (visualizado no Revit) 
 
Fonte: autor (2022) 
 
 
 
 
 
35 
 
Figura 24: identificação das peças estruturais (visualizado no TQS) 
 
Fonte: autor (2022) 
 A solução está representada nas Figuras 25 e 26, em que houve o alinhamento entre as 
peças e a consequente eliminação das excentricidades. Os pilares, assim, ficaram alinhados com 
as vigas e as paredes que estão sob elas. 
Figura 25: remoção da excentricidade entre pilares, vigas e paredes (visualização no Revit) 
 
Fonte: autor (2022) 
Figura 26: identificação das peças estruturais (visualizado no TQS) 
 
Fonte: autor (2022) 
36 
 
4.6 Compatibilização com Navisworks 
 
 O método apresentado neste tópico será uma forma automatizada de encontrar 
interferências no projeto com o auxílio do software Navisworks 2021, um programa BIM 
desenvolvido pela Autodesk. 
 Dessa forma, com os modelos arquitetônico e estrutural desenvolvidos no Revit, é feita 
uma exportação para o Navisworks assim como no TQS. As etapas de exportação são 
semelhantes, com uma diferença de que a aba utilizada no Revit é “Suplementos”, seguidos dos 
botões “Ferramentas externas” e “Navisworks 2021”. Após este processo, um arquivo com 
extensão .nwc é salvo em uma pasta de trabalho escolhida pelo usuário e apto para ser exportado 
(Figura 27). 
Figura 27: etapas para exportação de arquivo do Revit para o Navisworks 
 
Fonte: autor (2022) 
 
 Abrindo o arquivo criado, o software Navisworks inicia automaticamente, e apenas 
clicando no botão “Clash Detective” é possível iniciar os testes a fim de buscar 
incompatibilidades entre os elementos do projeto (Figura 28). 
Figura 28: etapas para iniciar os testes de compatibilização no Navisworks 
 
Fonte: autor (2022) 
 Os testes são realizados escolhendo quais elementos serão verificados e uma lista dos 
conflitos encontrados é mostrada de modo a identificar em que local do projeto está 
acontecendo a incompatibilidade e sua possível resolução no Revit ou TQS. 
 Na Figura 29 são apresentados alguns “clashes”, ou “choques” em tradução direta do 
inglês, com suas devidas localizações no projeto. Neste caso houve um cruzamento entre viga 
e pilar que pode ser facilmente solucionado no Revit ou pode ser interpretado apenas como um 
37 
 
detalhe que não afetará de forma grave a construção, no momento de sua execução, uma vez 
que seria um problema de fácil detecção. 
Figura 29: conflito entre viga e pilar visualizado no Navisworks 
 
Fonte: autor (2022) 
 O mesmo ocorre na Figura 30, em que dessa vez há o cruzamento entre uma viga e uma 
laje no pavimento térreo. 
Figura 30: conflito entre viga e laje visualizado no Navisworks 
 
Fonte: autor (2022) 
 
 As Figuras 31 e 32 a seguir mostram as interferências encontradas nas Figuras 29 e 30 
de forma mais ampla, sendo assim mais fácil a identificação de qual local do sobrado está 
ocorrendo as incompatibilidades encontradas a partir das análises do Navisworks. 
 
 
38 
 
Figura 31: visualização de todo o projeto com a interferência da figura 27 
 
Fonte: autor (2022) 
 
Figura 32: visualização de todo o projeto com a interferência da figura 28 
 
Fonte: autor (2022) 
39 
 
Com o Navisworks foi possível encontrar 91 interferências entre elementos estruturais 
e outras 65 entre elementos arquitetônicos, todos como os casos demonstrados acima, havendo 
um simples toque entre ambos ou cruzamentos simples como o da figura 29. 
 
Figura 33: análise de conflito entre a porta da varanda e viga 
 
Fonte: autor (2022) 
 
Um conflito, por sua vez, chamou a atenção no que diz respeito à análise entre a porta 
da varanda e a viga situada acima. No “Clash15” observa-se que a viga não está por inteira 
sobre a porta. Neste caso foi necessário realizar o prolongamento da peça estrutural para que a 
mesma pudesse compreender toda a extensão da esquadria. 
40 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
A partir da metodologia proposta, os resultados encontrados na verificação da 
compatibilização de projetos foram categorizados em análises entre elementos arquitetônicos, 
entre elementos estruturais e entre elementos arquitetônicos e estruturais. Além disso, foram 
analisadas as ocorrências de confrontos de forma visual e de forma automatizada, com o auxílio 
do Navisworks. 
 Na maioria dos casos, os conflitos encontrados foram entre o cruzamento de vigas e 
pilares, o que não é um problema de natureza grave no âmbito executivo, uma vez que, na 
maioria das ocasiões as vigas não estarão simplesmente apoiadas sobre os pilares, mas 
formando uma intersecção no seu encontro. Para os softwares utilizados neste estudo, por sua 
vez, existe uma limitação para este entendimento e os programas interpretam o cruzamento 
entre as peças estruturais como dois volumes em um mesmo espaço. Essa interpretação acaba 
sendo uma desvantagem na área orçamentária, por exemplo, visto que serão contabilizados dois 
volumes de concreto onde só deve existir um. A Figura 34 ilustra que não existe uma separação 
perfeita entre viga e pilar. Isso é percebido na mescla de cores na ligação entre os elementos 
estruturais. 
Figura 34: intersecção entre viga e pilar 
 
Fonte: Navisworks (2022) 
 
 Outra análise sobre a imagem acima é que, apesar de existir o problema da intersecção 
descrita antes, a separação entre viga/pilar e a laje é percebida de forma clara a partir do formato 
41 
 
destas peças estruturais em “L”. Esse formato se faz presente porque a laje está separada das 
vigas, ocupando o espaço que seria o apoio entre esses elementos estruturais. 
 
Tabela 1: quantidade de interferências encontradas 
 
Fonte: autor (2022) 
 A Tabela 01, acima, resume o número de interferências entre os diversos objetos do 
sobrado, sejam eles da arquitetura ou estrutura. Percebe-se que as quantidades do método 
automático, geradas no Navisworks, são bastante superiores ao visual. Isso se dá pelo simples 
fato de a capacidade de processamento do programa ser superior à capacidade humana. Ainda 
assim, visualmente foram identificadas as inconsistências mais graves como pilares com 
desalinhados em excesso de paredes, por exemplo. 
 Apesarde parecer grande o número de encontros, a visualização de cada um é feita de 
forma rápida selecionando um a um e observando quais são os mais graves. Na maioria dos 
casos, por sua vez, são apenas encontros simples entre objetos que não necessitam correções, 
porém, em outros casos, há situações que exigem a solução de problemas como desalinhamento 
de elementos estruturais, vigas “dentro” de paredes, e objetos diferentes ocupando o mesmo 
espaço físico. 
 
CATEGORIA MÉTODO QUANTIDADE
VISUAL 16
AUTOMÁTICO 253
VISUAL 9
AUTOMÁTICO 308
VISUAL 22
AUTOMÁTICO 554
ARQ/ARQ
ESTR/ESTR
ARQ/ESTR
RESUMO DAS INTERFERÊNCIAS
42 
 
6. CONCLUSÃO 
 
Apesar das inúmeras vantagens que o BIM fornece aos projetos de engenharia, como 
descritos durante este trabalho, muitas empresas voltadas para a construção civil ainda sentem 
receio em utilizar de vez essa tecnologia em seus projetos. Essa resistência existe, 
principalmente, porque o AutoCAD, software para elaboração de desenhos técnicos, ainda é 
muito utilizado nos escritórios de engenharia e arquitetura. Dessa forma, os profissionais da 
área ainda têm certa dificuldade em migrar para o BIM, seja pelos gastos necessários com 
treinamento e licenças dos softwares, seja pela desconfiança que ainda existe sobre o resultado 
final dos projetos. 
Este trabalho, por sua vez, buscou, através do seu objetivo principal, descrever as 
vantagens que esse sistema traz para a engenharia e como são vastas as opções para trabalhar 
com o BIM e tornar a elaboração de projetos mais rápidas, automatizadas, interoperáveis e 
eficientes. Isso é possível graças aos inúmeros softwares disponíveis no mercado que são 
capazes de trazer os resultados mais eficientes e que se adequam a diferentes perfis de usuários. 
Sendo assim, através da modelagem de um sobrado no Revit, foi possível realizar um 
estudo de caso em que foram colocados em prática os conceitos de interoperabilidade e 
compatibilização de projetos com a arquitetura e estrutura da edificação, identificando os casos 
de incompatibilidades entre os diversos objetos que compõem o sobrado. 
 Com as análises feitas, foi possível concluir que os softwares BIM são as melhores 
opções para realizar verificações de compatibilização entre projetos e corrigi-los de forma 
rápida e eficiente em comparação com sistemas mais antigos. Conclui-se também que, realizar 
todas as verificações e planejamentos ainda na fase de projeto é o melhor caminho a ser seguido 
na idealização de um empreendimento e que isso gera economia de tempo, dinheiro e ganhos 
de produtividade. 
É importante ressaltar que, ainda que seja um sistema que gera confiança ao profissional 
da engenharia ou arquitetura, os softwares não funcionam de forma autônoma, sendo preciso 
que o usuário acione comandos, insira parâmetros de configuração e consiga filtrar informações 
que geram maior economia de processamento de dados e busque mais eficiência dos programas. 
Portanto, levando em consideração todas as vantagens e características que o BIM traz 
aos projetos, é questão de tempo para que esse sistema seja predominante e traga mais 
eficiência, qualidade, economia de tempo e dinheiro, automatização e segurança aos projetos 
de engenharia e arquitetura. O BIM é uma mudança de gerações, não é mais uma escolha. 
 
43 
 
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	Microsoft Word - TCC JOÃO PAULO LIMA - versão final
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