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Relatório Passiflora incarnata L

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INTRODUÇÃO 
 
 A passiflora possui aproximadamente 520 espécieis, na sua maioria são 
naturais da América Central e do Sul. Sendo a Passiflora incarnata L. uma das mais 
raras, conhecida popularmente como flor-da-paixão. Suas partes mais usadas para 
uso medicinal são as raízes, caules e as partes aéreas secas. Existem vários 
compostos aos quais podem ser atribuídas as atividades farmacológicas da 
Passiflora incarnata L. como os ácidos linoleico, linolénico, oleico, palmítico, mirístico, 
fenólico, fórmico e butírico, assim como ácidos gordos, fitosteróis, cumarinas, óleos 
essenciais, di-heterósidos de flavonas (schaftosido e isoschaftosido), lucenina-2 e 
swertisina. Compostos que dão propriedades terapêuticas associadas ao tratamento 
da ansiedade geral e da ansiedade pré-operatória, tratamento da insónia e distúrbios 
de sono, tratamento da síndrome de abstinência, tratamento dos sintomas da 
menopausa, tratamento da tosse e no tratamento do Distúrbio da Hiperactividade e 
Défice de Atenção, devido às suas propriedades sedativas. A planta é contraindicada 
para gestantes, pois seu efeito pode induzir contrações uterinas. 
 Devido ao seu grande potencial e afim de aprimorar o conhecimento sobre 
essa planta medicinal, este relatório foi elaborado a partir de livros e monografias 
com intuito de ampliar, espalhar e conscientizar sobre suas propriedades. 
 
OBJETIVOS 
 
 Este relatório técnico tem como objetivo descrever o uso terapêutico da 
planta Passiflora incarnata L. na potência de 6 CH. Esta planta é utilizada desde a 
antiguidade, pelas suas propriedades medicinais, especificamente pelas suas ações 
ansiolíticas sobre o sistema nervoso central. Os estudos pré-clínicos e clínicos 
realizados apontam que a planta apresenta efeitos benéficos, no entanto, ainda são 
insuficientes. 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
 De acordo com Pereira (2014), passiflora incarnata L., é um ativo usado em 
terapias medicamentosas por todo o globo e pode ser encontrada vulgarmente como 
flor-da-paixão, maracujá, maracujá rosado, granadilha purpúrea, martírios, damasco 
selvagem, videira-da-paixão selvagem e, no Brasil, como maracujá-do-Brasil ou 
maracujá-roxo, é uma espécie pertencente ao gênero Passiflora, da família 
Passifloraceae, da ordem Malpighiales, da classe Magnoliopsida, da divisão 
Magnoliophyta, do reino Plantae. Este insumo ativo de origem vegetal onde podem 
ser usadas raízes, caules e as partes aéreas secas, fragmentadas, podendo estas, 
conter flores e/ou frutos. Dentre as propriedades terapêuticas desta planta podemos 
associar: o tratamento da ansiedade geral e da ansiedade pré-operatória, tratamento 
da insônia e distúrbios de sono, tratamento da síndrome de abstinência, tratamento 
dos sintomas da menopausa, tratamento da tosse, tratamento do Distúrbio da 
Hiperatividade e Défice de Atenção. Podemos citar como formas terapêuticas, o 
tratamento contra irritabilidade, transtornos nervosos e manifestações 
psicossomáticas, sintomas de alcoolismo, e devido às suas propriedades sedativas, 
pode ser usada também no tratamento de enxaqueca. No que diz respeito a 
segurança do ativo e sua respectiva toxicidade, em humanos não foram feitos 
registros de superdosagem, os casos relacionados a hipersensibilidade com a planta, 
são raros e a mesma é contraindicada a gestantes, devido a capacidade de induzir 
contrações uterinas. O Extrato seco de passiflora, segundo a monografia da 
Farmacopeia Portuguesa, é o extrato obtido a partir do fármaco passiflora, por um 
método adequado, usando etanol a 40 por cento V/V e acetona. Apresenta-se sob a 
forma de pó castanho-esverdeado amorfo, manter-se atento para que a perda por 
secagem não seja superior a 5%. A posologia consiste numa dose média diária de 4 a 
8 gramas ou de preparações com equivalente quantidades. Estas preparações 
poderão apresentar-se sob as seguintes formas: infusão, tintura 1:5, onde serão 
utilizados de 50 a 100 gotas, 3 vezes por dia ou extrato seco 5:1. De acordo, ainda, 
com a Farmacopeia Portuguesa, a identificação do fármaco é realizada pela 
observação macroscópica, exame macroscópico do pó e pelo perfil cromatográfico da 
amostra obtido através de cromatografia em camada fina. Estudos apontam que 
somente uma pequena parte dos compostos bioativos foram devidamente 
identificados (ABOUT RASHED et al., 2002; GRUNDMANN et al., 2008; ZUCOLOTO 
et al., 2012). Nas partes aéreas da Passiflora incarnata sp. estão presentes 
flavonóides, maltol, alcalóides indólicos e glicósidos cianogénicos (POETHKE et al., 
1970; SPENCER e SEIGLER, 1985; QIMIN et al., 1991; KRENN, 2001; MARCHART 
et al., 2003). Os alcalóides presentes na planta são a harmina, o harmano, a 
harmalina, o harmol e o harmalol, existindo em pequenas concentrações, e podem 
atuar como inibidores da monoamino-oxidase (POETHKE et al., 1970; SPENCER e 
SEIGLER, 1985; REHWALD et al., 1995; SAMPATH et al., 2011). Os flavonóides 
representam 2,5% dos compostos da planta, tendo sido identificado a vitexina, 
isovitexina, orientina, isoorientina, vicentina, apigenina, saponarina e kaempferol 
(LUTOMSKI et al., 1981; KRENN, 2001; MARCHART et al., 2003). Estão, também, 
presentes os ácidos linoleico, linolênico, oléico, palmítico, mirístico, fenólico, fórmico e 
butírico, assim como ácidos gordos, fitosteróis, cumarinas e óleos essenciais 
(SAMPATH et al. 2011; BRUNETON, 1995; DI WOHLMUTH, 2010). É interessante 
como um ativo possui registros de inúmeros modelos terapêuticos onde se faz 
necessário o uso por conta de determinada causa que comprometa o bem estar de 
determinado indivíduo. A Passiflora incarnata L. é uma planta/ativo que apresenta 
especialmente propriedades ansiolíticas, desde os tempos de outrora até aos dias de 
hoje seu uso é feito devido seus efeitos benéficos, onde muitos deles ainda são 
desconhecidos. É desejável que sejam conduzidos novos estudos, com uma 
metodologia mais convicta com a Passiflora incarnata L., de forma que se faça crescer 
cada vez mais seu consumo a fins terapêuticos. 
 Segundo a Farmacopeia Homeopática Brasileira para preparar a Passiflora 
Incarnata L. na potência de 6 CH, utilizar etanol a 77% (v/v) a partir da Passiflora 
incarnata 5 CH. No preparo por exemplo de 30 mL é necessário utilizar um frasco de 
45mL, misturar 0,3mL da Passiflora incarnata 5 CH com 29,7mL de etanol 77% (v/v) e 
aplicar as 100 sucussões. 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Em conclusão, Passiflora incarnata 6 CH é um medicamento homeopático 
feito a partir da planta Passiflora incarnata que se acredita ter efeitos calmantes e 
sedativos. No entanto, a eficácia dos remédios homeopáticos é controversa e não 
foi comprovada cientificamente. Portanto, é importante consultar um profissional de 
saúde qualificado antes de usar Passiflora incarnata 6 CH ou qualquer outro 
remédio homeopático. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
. GOSMANN, G. et al. Composição química e aspectos farmacológicos de espécies 
de Passiflora L. (Passifloraceae). Revista Brasileira de Biociências, v. 9, n. S1, 2011. 
. FONSECA, L. R. da et al. Desenvolvimento de solução oral a base de Passiflora 
incarnata. 2013. 
. PEREIRA, S. M. O Uso Medicinal da Passiflora incarnata L. Portugal. 2014 
. BARNES, J.; ANDERSON, L. A.; PHILLIPSON, J. D. Fitoterápicos. 3ed. Porto 
Alegre, 2012. 
. ALONSO, J. Tratado de Fitofármacos Y Nutracéuticos. 1ª ed.; Rosario. Argentina. 
2004. 
. LORENZI, H.; MATOS, F.J. A.; Plantas medicinais no Brasil Nativas e exóticas. 2 
ed. Nova Odessa, SP. Instituto Plantarum, 2008. 
. Brasilia, 2011. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopeia 
Homeopática Brasileira, 3ª ed., 2017. RDC n° 39, de 6 de Setembro de 2011.

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