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Trabalho epidemiologia Programas de Controle

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 
ESCOLA DE VETERINÁRIA 
MESTRADO PROFISSIONAL EM EPIDEMIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA E DETERMINANTES DA RAIVA EM 
REBANHOS BOVINOS DE MINAS GERAIS: UM PROJETO DE PESQUISA 
 
 
 
 
 
 
AMANDA DE CASTRO, LARISSA SANTOS, MIRELLY ANDRADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte, 7 de maio de 2023 
 
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AMANDA DE CASTRO, LARISSA LOPES, MIRELLY ANDRADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA E DETERMINANTES DA RAIVA EM 
REBANHOS BOVINOS DE MINAS GERAIS: UM PROJETO DE PESQUISA 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de Medicina 
Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais, a 
ser utilizado como diretrizes para a manufatura da 
Dissertação de Mestrado. 
 
Orientador: prof. Marcos Xavier Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte-MG 
2023
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SUMÁRIO
 
1. JUSTIFICATIVA ................................................................................................................... 4 
2. HIPÓTESES ........................................................................................................................... 4 
3. OBJETIVOS ........................................................................................................................... 6 
4. MATERIAL E MÉTODOS .................................................................................................... 6 
5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ...................................................................................... 9 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 11 
 
 
 
 
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1. JUSTIFICATIVA 
A raiva é uma doença de caráter zoonótico caracterizada por causar encefalite infectocontagiosa 
promovida por vírus do gênero Lyssavirus, pertencente à família Rhabdoviridae (Vinicius, et 
al., 2022; Teixeira, 2012), que acomete mamíferos terrestres e voadores incluindo o ser humano, 
sendo considerada uma zoonose de importância para a saúde pública (Silva et al., 2022). É 
considerada uma doença negligenciada e de distribuição mundial, estando presente em todos os 
continentes com exceção da Antártica. A raiva é classificada como sendo de notificação 
obrigatória ao Serviço Veterinário Oficial, e representa um grande desafio para o manejo e 
interação dos seres humanos com a fauna. 
A raiva em bovinos possui índices de morbidade entre 0,04% e 20%, e o índice de letalidade 
atinge 100% nos animais acometidos (Mello et al., 2019). Tendo em vista a agressividade da 
doença, sua alta capacidade de transmissão e o alto potencial de levar o animal a óbito, é 
inegável a importância de seu controle e de um programa intenso de vigilância epidemiológica 
sobre os rebanhos bovinos de produção, buscando prevenir não somente as perdas econômicas 
e mortalidade do rebanho, mas também controlar ou interromper um dos ciclos de transmissão 
dessa patologia: o ciclo rural (Silva et al., 2022). No estado de Minas Gerais, a raiva bovina 
ainda é um problema presente, com registros de 68 casos no ano de 2016 (Mateus et al., 2022). 
Dessa forma, o presente estudo pretende avaliar a presença do Lyssavirus em rebanhos bovinos 
nas macrorregiões de Minas Gerais, buscando constatar as regiões mais afetadas e mensurar a 
força de associação entre a possível ocorrência da doença e aspectos zootécnicos. 
 
2. HIPÓTESES 
A hipótese geral do projeto é que os parâmetros selecionados para comparação entre as 
propriedades caso e as propriedades controle representam determinantes (fatores de risco ou de 
segurança) para a contaminação de bovinos pelo vírus da raiva no estado de Minas Gerais. 
Abaixo estão listados os fatores e breve justificativa da expectativa de enquadramento em seu 
respectivo grupo (risco ou proteção): 
Os fatores de risco esperados incluem: status vacinal contra a raiva incompleto ou atrasado, 
pois a não imunização favorece a contaminação (Mello et al. 2019); criação a pasto/extensiva, 
pois tal sistema produtivo favorece o contato com outros animais contaminados, possivelmente 
aumentando a chance de encontros com quirópteros; criação em propriedades rurais, pois tais 
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ambientes apresentam maior probabilidade de presença de morcegos hematófagos (Desmodus 
rotundus), cuja probabilidade de transmissão do patógeno é facilitada pelo hábito de repasto 
sanguíneo no gado e maior ocorrência do vírus rábico nessa espécie (Pacheco, 2005; Teixeira, 
2016; Menozzi, 2012); temperatura média anual da propriedade igual ou inferior a 25ºC, pois é 
documentado que o vírus se mantém viável por mais tempo sob temperaturas baixas (Brasil, 
2008); e criação de outros mamíferos na propriedade, tendo em vista que qualquer indivíduo da 
classe Mammalia pode ser infectado pelo vírus rábico (Brasil, 2008; Silva et al., 2022). 
Os fatores de proteção esperados incluem: status vacinal contra a raiva atualizado, já que a 
imunização prévia do rebanho reduz as chances de desenvolvimento e progressão da doença 
(Mello et al. 2019); criação intensiva, pois o espaço limitado permitiria uma melhor fiscalização 
dos animais, reduzindo o contato com animais silvestres passíveis de transmitir o patógeno; 
criação em áreas periurbanas, em razão da maior prevalência de morcegos frugívoros, cujos 
hábitos alimentares não favorecem tanto o contato com bovinos domésticos quanto o 
comportamento dos morcegos hematófagos (Pacheco, 2005; Teixeira, 2016; Menozzi, 2012); 
temperatura média anual da propriedade superior a 25ºC, pois o vírus rábico é facilmente 
destruído no ambiente sob temperaturas altas (Brasil, 2008); e a presença exclusiva de bovinos 
domésticos na propriedade, já que a presença de outras espécies de mamíferos, com diferentes 
hábitos, poderia fortalecer o ciclo de transmissão do vírus. 
Quanto a outros fatores de análise, espera-se analisar a associação entre a finalidade de criação 
da propriedade, avaliando se rebanhos destinados à produção de leite ou de carne apresentam 
maiores chances de contaminação pelo vírus da raiva, ou seja, representem um fator de risco. 
Espera-se que as propriedades que atendem aos fatores de risco investigados acima apresentem 
maior prevalência de diagnósticos positivos e configurem o grupo caso, e que as propriedades 
que atendem aos fatores de proteção estipulados não apresentem nenhum caso confirmado da 
doença mediante necrópsia e teste laboratorial, configurando o grupo controle. 
O projeto também formula a hipótese de que o número de propriedades incluídas no grupo 
controle será superior ao número de propriedades incluídas no grupo caso, tendo em vista que 
as medidas de prevenção e controle da doença implementadas pelo Programa Nacional de 
Controle de Raiva dos Herbívoros (PNCRH) são mandatórias e configuram um fator de 
proteção aos animais. 
 
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3. OBJETIVOS 
Objetivo geral 
O presente estudo tem como objetivo geral compreender melhor o padrão de disseminação do 
vírus rábico para um controle mais cauteloso na região mineira, para assim evitar epizootias 
(conceito utilizado em medicina veterinária e ecologia das populações para qualificar uma 
enfermidade contagiosa que ataca um número inusitado de animais ao mesmo tempo e na 
mesma região e que se propaga com rapidez) e o aumento de incidência da raiva, além da 
possível identificação das áreas com maior circulação do patógeno. 
 
Objetivos específicos 
• Calcular a incidência da ocorrência da raiva em bovinos de propriedades de Minas 
Gerais no período de 1 (um) ano, comparando os dados obtidos com a série história da 
doença na região. 
• Avaliar a força de associação entre possíveis determinantes, caracterizados como fatores 
de risco ou proteção, em relação à ocorrência da raiva em rebanhos bovinos no estado 
de Minas Gerais. 
• Auxiliar na determinação de melhorias no sistema de controle, prevenção e vigilância 
epidemiológicada raiva no estado, especializando as medidas preventivas em cada 
região. 
 
4. MATERIAL E MÉTODOS 
O projeto de pesquisa em questão se trata de um estudo do tipo caso-controle. Os dados 
apresentados serão obtidos de fonte primária e coletados ao longo do período em que se 
desenvolver o experimento (um ano) nas propriedades selecionadas para o estudo, a partir de 
formulários criados com base em critérios de interesse para a determinação de possíveis 
determinantes da raiva em ruminantes. 
Para a escolha das propriedades, dividiu-se o território de Minas Gerais conforme as seis regiões 
representadas no mapa divulgado pelo Instituto Mineiro de Agorpecuária, ou IMA, em 2010, 
referente à distribuição do efetivo de bovinos no estado. 
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Figura 1: Distribuição do efetivo de bovinos, por região, no estado de Minas Gerais, 2010. Fonte: IMA 
 
Para cada uma das regiões avaliadas serão selecionadas quatro propriedades participantes do 
estudo, sendo duas classificadas como de criação intensiva e duas classificadas como de criação 
extensiva, cujos requisitos para aceitação consistem em: apresentar no mínimo cem e no 
máximo 240 cabeças de gado e comprometimento do(s) proprietário(s) em enviar a cabeça de 
todos os bovinos que morrerem espontaneamente na propriedade durante a semana (seguindo 
as normas do IMA para coleta e transporte do material) até o fim do estudo, para a Escola de 
Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais, onde será feita a devida coleta e 
processamento de amostras necessárias para a realização do diagnóstico de raiva. 
O acordo proposto aos proprietários diz respeito a cada animal que vier a óbito de forma 
espontânea, no período de 1 (um) ano, tempo de coleta das amostras para o experimento. 
Deverão ser enviadas as cabeças refrigeradas, dentro de sacos de tamanho apropriado para que 
não haja rasgos, devidamente identificados com o número referente ao indivíduo, raça, espécie, 
propriedade, endereço, idade do animal, status de vacinação, data do óbito e um número 
imediato de contado, para a Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais, 
UFMG. Essas cabeças serão recolhidas pela equipe do projeto, previamente imunizada, e logo 
em seguida serão coletadas as amostras para a realização dos testes de diagnóstico, no Setor de 
Patologia Veterinária do Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinárias (DCCV) da mesma 
Universidade. Assim, será realizada a coleta de fragmentos do sistema nervoso (córtex, cerebelo 
e hipocampo) de ambos os hemisférios, ou de todo o encéfalo em caso de autólise avançada, 
sendo as partes não coletadas devidamente incineradas e descartadas a fim de evitar 
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contaminações dos trabalhadores da Escola. Vale ressaltar que, após a coleta das amostras de 
cada animal, o laboratório será desinfetado, evitando interferências nos resultados. Os materiais 
exigidos à equipe para a abertura da cabeça dos animais são: equipamentos de proteção 
individual (EPIs); toucas/gorros; protetor facial; máscara N95; óculos de proteção; batas 
cirúrgicas; aventais longos oleados, de borracha ou material similar; luvas de borracha com 
punho longo; e botas de borracha. Também deverá ser feito o teste de titulação de anticorpos 
de cada membro da equipe de forma mensal. Os instrumentos utilizados para a realização da 
abertura das cabeças indicados são: morsa para contenção adequada da cabeça do animal; 
bisturi; faca de dissecação; serra de arco e lâminas para substituição; cinzel; tesouras cirúrgicas 
de ponta reta e curva; pinças de dissecação (“dente de rato”); e pedra de afiar (Brasil, 2008). 
As amostras deverão ser encaminhadas ao laboratório refrigeradas a -20ºC em até 24 (vinte e 
quatro) horas ou no máximo 48 (quarenta e oito) horas, em um frasco com tampa de rosca, de 
boca larga, com capacidade para armazenar a amostra propriamente dita, sobrando espaço não 
preenchido. Assim, as amostras já identificadas serão destinadas ao Laboratório de Raiva do 
Centro de Controle de Zoonoses, localizado na Rua Édna Quintel, número 173, bairro São 
Bernardo, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Neste local serão processadas as amostras por 
meio dos testes laboratoriais de imunofluorescência direta e prova biológica com inoculação 
em camundongos. 
O teste de imunofluorescência baseia-se na impressão em lâminas de diferentes partes do 
sistema nervoso central, coradas com a utilização de anticorpos fluorescentes (imunoglobulinas 
anti-rábicas marcadas com isotiocianato de fluoresceína, formando o conjugado anti-rábico), e 
posteriormente analisadas através de microscópio em ambiente escuro. Quanto o exame é 
positivo, é possível visualizar o antígeno rábico emitindo uma luz esverdeada fluorescente. Por 
sua vez, a prova biológica com inoculação em camundongos é realizada para confirmar o 
resultado observado na prova de imunofluorescência, seja ele negativo ou positivo. Para a 
realização dessa etapa é feita a maceração dos componentes do sistema nervoso central, 
adicionando-se o diluente do vírus. A amostra então é centrifugada e o sobrenadante é retirado 
e inoculado via intracerebral em camundongos suíços brancos, por terem maior sensibilidade 
ao vírus. É necessário o acompanhamento diário dos animais inoculados por 21 (vinte e um) 
dias. Se durante esse tempo nenhum camundongo vier a óbito, todos os animais são 
eutanasiados, tendo o sistema nervoso recolhido e testado novamente para a raiva. Se algum 
dos animais apresentar sintomas ou morrer antes dos 21 (vinte e um) dias, também será 
recolhido o sistema nervoso e realizado o teste para a raiva. Os prazos para entrega e 
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confirmação dos resultados dos exames, de acordo com as informações disponibilizadas pelo 
site do IMA, é de até 2 dias úteis para o teste de imunofluorescência direta, 21 dias para o teste 
de inoculação em camundongos lactantes e 28 dias para o teste de inoculação em camundongos 
desmamados, contados a partir do dia da inoculação. 
Em relação à coleta de dados sobre o rebanho e o ambiente de criação, dois formulários 
diferentes deverão ser preenchidos ao início do estudo: um formulário individual, contendo 
identificação numérica do animal, raça, sexo, status de vacinação contra raiva, tipo de criação 
(intensiva ou extensiva) e finalidade de produção (leite ou corte); e um formulário de instalação, 
contendo o tipo de região em que se localiza a propriedade (rural ou periurbana), temperatura 
média anual da cidade e presença fixa ou criação de outros mamíferos na propriedade, com 
identificação da espécie em caso afirmativo. 
Além do preenchimento e armazenamento dos dados obtidos com todos os formulários, será 
criada uma tabela de identificação de todos os animais que vieram a óbito, com referência da 
propriedade de origem, informações obtidas através dos formulários aplicados e resultados 
obtidos nos testes de diagnóstico de imunofluorescência direta e inoculação em camundongos. 
Dever-se-á identificar fielmente o resultado de ambos os testes, havendo a possibilidade de 
vieses na realização dos mesmos, o que deverá ser devidamente identificado e contornado no 
processo de análise dos dados. 
Ao final do estudo, o grupo controle será representado pelas propriedades que, durante todo o 
período de observação, não apresentaram diagnósticos positivos para a raiva em nenhum dos 
animais que morreram. O grupo caso será representado pelas propriedades que apresentaram 
ao menos um diagnóstico positivo para o vírus entre os animais falecidos. 
As variáveis “status de vacinação contra raiva”, “criação em piquete ou a pasto”, “finalidade de 
produção”, “área de criação”, “temperatura média anual” e “presença/criação de outros 
mamíferos na propriedade” serão testadas estatisticamente a partir dos dados obtidos em 
comparação com a caracterização da propriedade como grupo caso ou grupo controle, a fim de 
investigar a possibilidade de serem determinantes paraa contaminação dos bovinos domésticos 
pelo vírus da raiva. Para isso, serão calculadas taxas de prevalência da doença para cada variável 
de interesse mencionada anteriormente e os dados obtidos serão analisados pelo Programa Epi 
Info 2005, CDC, versão 3.3.2. A avaliação estatística da significância dos fatores de risco 
investigados será processada a partir de tabelas de contingência 2x2, pelo cálculo do qui 
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quadrado, e o Odds Ratio para o intervalo de confiança (IC) adotado avaliará a intensidade de 
associação. O nível de significância adotado para a interpretação dos dados será de 5%. 
 
5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 
Para a realização do estudo proposto, será realizado um experimento que consiste em uma 
parceria com 4 (quatro) fazendas de cada 6 (seis) regiões delimitadas pelo IMA no espaço de 
Minas Gerais (Figura 1), totalizando uma amostra total de 24 propriedades, as quais foram 
selecionadas seguindo o critério de 100 cabeças de gado como valor mínimo e 240 animais 
como valor máximo. Essas fazendas foram separadas da seguinte forma: Região 1 (Fazenda 
A1; A2; A3; A4); Região 2 (Fazenda B1; B2; B3; B4); Região 3 (Fazenda C1; C2; C3; C4); 
Região 4 (Fazenda D1; D2; D3; D4); Região 5 (Fazenda E1; E2; E3; E4); Região 6 (Fazenda 
F1; F2; F3; F4). 
Dessa forma, após o período de 1 (um) ano, os dados obtidos por meio dos exames realizados 
no Centro de Controle de Zoonoses serão devidamente analisados quantitativa e 
qualitativamente pela equipe do projeto a fim de concluir o estudo de caso-controle da raiva em 
bovinos no estado de Minas Gerais. 
Visto que as necrópsias irão ser realizadas de acordo com a demanda e chegada das cabeças 
dos animais, com o menor tempo possível entre o recebimento do material e a realização da 
abertura da cabeça a fim de evitar perdas por autólise, a montagem de um cronograma fixo é 
pouco possível de ser estabelecida. No entanto, foi construído um cronograma a título de 
exemplificação, exibindo os aspectos a serem rigorosamente identificados nos dados do estudo. 
 
Animal Data e 
horário de 
chegada do 
material à 
UFMG 
Data e 
horário da 
realização 
da 
necrópsia 
Propriedade 
de origem 
Identificação 
do 
formulário 
individual 
Identificação 
do 
formulário 
de instalação 
Equipe 
responsável 
5590 20/01/2024 
20:00 
21/01/2024 
08:00 
A3 FA35590 FA3 Amanda, 
Mirelly e 
Larissa 
11 
 
7950 21/01/2024 
12:00 
21/01/2024 
14:00 
E1 FE17950 FE1 Amanda, 
Mirelly e 
Larissa 
3796 22/01/2024 
09:00 
22/01/2024 
10:00 
C2 FC23796 FC2 Amanda, 
Mirelly e 
Larissa 
Tabela 1: Padrão de acompanhamento dos procedimentos de necrópsia. 
 
Número de 
identificação 
do animal 
Data e 
horário da 
chegada 
do 
material 
ao CCZ 
Data e 
horário da 
realização 
do teste de 
ID 
Data e 
horário da 
realização 
do teste de 
prova 
biológica 
Resultado do 
teste de 
imunofluoresc
ência direta 
Resultado 
do teste de 
prova 
biológica 
Equipe 
responsável 
5590 21/01/2024 
13:00 
21/01/2024 
15:00 
25/01/2024 
08:00 
Negativo Negativo Equipe CCZ 
(incluir 
nomes) 
7950 22/01/2024 
08:00 
22/01/2024 
14:00 
25/01/2024 
08:05 
Negativo Positivo Equipe CCZ 
(incluir 
nomes) 
3796 22/01/2024 
15:00 
23/01/2024 
08:00 
25/01/2024 
08:10 
Positivo Positivo Equipe CCZ 
(incluir 
nomes) 
Tabela 2: Padrão de acompanhamento dos testes laboratoriais de diagnóstico para o vírus rábico. 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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de caso controle a partir de animais abatidos. Semina: Ciências Agrárias, v. 33, p. 2359-2366, 
2012. 
12 
 
BALBINOT, P. D. Z. et al. Distúrbio urinário do trato inferior de felinos: caracterização de 
prevalência e estudo de caso-controle em felinos no período de 1994 a 2004. Revista Ceres, v. 
53, p. 549-558, 2006. 
COBUCCI, G. C.; FAVARATO, E. S.; BEVILACQUA, P. D.; SANTIAGO, B. Fatores de 
risco e sintomatologia clínica associados à infecção pelo FeLV: estudo caso-controle em um 
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http://ima.mg.gov.br/laboratorios/laboratorio-de-quimica-agropecuaria/1453-
laboratorios/laboratorio-de-saude-animal/1537-diagnostico-da-raiva#:~:tex. Acesso em: 30 
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BELO HORIZONTE. Raiva. Disponível em: 
https://prefeitura.pbh.gov.br/saude/informacoes/vigilancia/vigilancia-epidemiologica/doencas-
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VINICIUS, W. et al. Raiva em herbívoros e carnívoros. Vita et Sanitas, v. 16, 2022. 
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QUEVEDO, L. S.; HUGEN, G. G. P.; MORAIS, R. M.; QUEVEDO, P. S. Aspectos 
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PubVet, v. 14, p. 1-11, 2020. 
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MATEUS, L. B. O. et al. Ocorrência de raiva em Minas Gerais nos últimos 30 anos. Europub 
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PACHECO, C. A. C. Distribuição espaço-temporal da raiva em quirópteros em Minas 
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(Medicina Veterinária). 
http://ima.mg.gov.br/laboratorios/laboratorio-de-quimica-agropecuaria/1453-laboratorios/laboratorio-de-saude-animal/1537-diagnostico-da-raiva#:~:tex
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13 
 
TEIXEIRA, P. G. O hábito alimentar dos morcegos (Mammalia, Chiroptera) e sua relação 
com a diversidade viral. Brasília: Instituto de Ciências Biológicas. 2016. Dissertação 
(Zoologia). 
MENOZZI, B. D. Caracterização antigênica e genotípica de isolados do vírus rábico, de 
quirópteros da cidade de Botucatu – SP e região. Botucatu: Programa de Pós-Graduação em 
Doenças Tropicais. 2012. Dissertação (Medicina).

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