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Caderno Técnico de Obras Shopping da Ilha 2022

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CADERNO TÉCNICO 
DE OBRAS 
SHOPPING DA ILHA 
2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Av. Daniel de La Touche, n°987 
Cohama – São Luís - MA 
CEP 65.074-115 
 2 
CADERNO TÉCNICO 
R10 
SUMÁRIO 
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ...................................................................................... 5 
2. ROTEIROS DE DISPOSIÇÕES GERAIS E PRAZOS ........................................................... 6 
3. OBRIGAÇÕES DO SHOPPING ....................................................................................... 7 
3.1. CONDIÇÕES DE ENTREGA DAS LOJAS ................................................................. 7 
3.1.1. SHELL ........................................................................................................... 7 
3.1.1. INSTALAÇÕES .............................................................................................. 8 
4. OBRIGAÇÕES DO LOJISTA ............................................................................................ 9 
5. ELABORAÇÃO DOS PROJETOS ..................................................................................... 9 
5.1. PROJETISTAS........................................................................................................ 9 
5.1.1. ENTREGA DOS PROJETOS .......................................................................... 10 
5.2. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS ................................................. 11 
5.3. ANÁLISE E LIBERAÇÃO DOS PROJETOS .............................................................. 11 
5.4. MULTA DE REANÁLISE ....................................................................................... 12 
6. EXECUÇÃO DE OBRAS ............................................................................................... 12 
6.1. CONDIÇÕES GERAIS .......................................................................................... 12 
6.2. CONDIÇÕES PARA INÍCIO E EXECUÇÃO DAS OBRAS ......................................... 13 
6.3. RESPONSABILIDADES ........................................................................................ 14 
6.4. FISCALIZAÇÃO ................................................................................................... 15 
6.5. DISPOSIÇÕES BÁSICAS PARA EXECUÇÃO DA OBRA .......................................... 16 
6.6. TESTES ............................................................................................................... 16 
6.7. CANTEIRO DE OBRAS ........................................................................................ 17 
6.8. FORNECIMENTO DE ÁGUA E ENERGIA .............................................................. 18 
6.9. TAPUME ............................................................................................................ 19 
6.10. ACESSO DE PESSOAL, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ................................... 20 
6.10.1. PESSOAL .................................................................................................... 20 
6.10.2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS .................................................................. 20 
6.11. HORÁRIO DE TRABALHO ............................................................................... 21 
6.12. SEGURANÇA DO TRABALHO .......................................................................... 22 
6.13. LIBERAÇÃO DA LOJA PARA INAUGURAÇÃO .................................................. 23 
6.14. CONSIDERAÇÕES ........................................................................................... 24 
7. PROJETO DE ARQUITETURA ...................................................................................... 24 
7.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................. 24 
 
 
 
Av. Daniel de La Touche, n°987 
Cohama – São Luís - MA 
CEP 65.074-115 
 3 
CADERNO TÉCNICO 
R10 
7.2. PAREDES ............................................................................................................ 25 
7.3. PISO ................................................................................................................... 26 
7.4. FORRO ............................................................................................................... 27 
7.5. FACHADA ........................................................................................................... 28 
7.6. LETREIRO ........................................................................................................... 29 
7.7. MEZANINO ........................................................................................................ 30 
7.8. ESPAÇO AÉREO .................................................................................................. 31 
7.9. ATENDIMENTO A PORTADORES DE DEFICIÊNCIA ............................................. 32 
8. PROJETO ESTRUTURAL .............................................................................................. 32 
9. PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ...................................................................... 33 
9.1. CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO DA LOJA ........................................................... 34 
9.1.1. Âncoras ..................................................................................................... 34 
9.1.2. Satélites e alimentação ............................................................................. 34 
9.2. CONDIÇÕES DO PROJETO .................................................................................. 35 
9.2.1. Iluminação ................................................................................................. 37 
9.3. PROJETO TELEFÔNICO ....................................................................................... 38 
10. PROJETOS ESPECIAIS ............................................................................................. 38 
10.1. ANTENA DE SOM / TV ................................................................................... 38 
10.2. AUTOMAÇÃO E SUPERVISÃO PREDIAL (ASP) ................................................ 38 
10.3. BOTÃO ANTIPÂNICO ..................................................................................... 39 
11. PROJETO HIDRÁULICO........................................................................................... 39 
11.1. PROJETO SANITÁRIO ..................................................................................... 39 
12. PROJETO DE GÁS ................................................................................................... 40 
13. DETECTOR DE VAZAMENTO DE GÁS ..................................................................... 43 
14. PROJETO DE COMBATE E PREVENÇÃO À INCÊNDIO ............................................. 45 
14.1. INSTALAÇÕES DE SPRINKLERS ....................................................................... 45 
14.2. EXTINTORES .................................................................................................. 47 
14.3. HIDRANTES .................................................................................................... 48 
14.4. DETECÇÃO E ALARME ................................................................................... 48 
15. PROJETO DE AR CONDICIONADO .......................................................................... 49 
15.1. Condições de Projeto .................................................................................... 50 
15.2. Considerações Adicionais .............................................................................. 50 
15.3. SISTEMA DE AR CONDICIONADO .................................................................. 50 
15.3.1. Características Gerais ................................................................................ 50 
 
 
 
Av. Daniel de La Touche, n°987 
Cohama – São Luís - MA 
CEP 65.074-115 
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CADERNO TÉCNICO 
R10 
15.3.2. Componentes Básicos do Sistema ............................................................51 
15.3.3. Portaria 3523/98 do MINISTÉRIO DA SAÚDE: ........................................... 53 
15.3.4 Ar exterior: ................................................................................................ 53 
16. PROJETO DE EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO MECÂNICA ............................................. 54 
16.1. DUTOS DE EXAUSTÃO DE COIFAS ................................................................. 57 
16.3.3 SISTEMA DE EXAUSTÃO DE SANITÁRIOS E DEPÓSITOS: ............................... 60 
 
 
ANEXOS: 
01- Termo de Recebimento de loja ..................................................................................66 
02- Cronograma padrão....................................................................................................67 
03- Esquema Básico do Tapume.......................................................................................67 
04- Modelo de Porta da Galeria........................................................................................67 
13- Esquema Controle da Automação de Ar Condicionado..............................................68 
14- Desenho Esquemático de Ligação/ Instalações do Fancoil...........................69, 70 e 71 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Av. Daniel de La Touche, n°987 
Cohama – São Luís - MA 
CEP 65.074-115 
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CADERNO TÉCNICO 
R10 
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
Este CADERNO TÉCNICO foi elaborado com o objetivo de padronizar o 
relacionamento entre o LOJISTA e/ou seus prepostos legalmente habilitados, e o 
SHOPPING DA ILHA. 
As disposições apresentadas a seguir são exigências básicas para a elaboração dos 
projetos e execução das obras da loja e visam orientar, esclarecer e dar subsídios para a 
instalação da sua loja, garantindo a qualidade, a segurança, a ordem (durante e após a 
obra), eficiência e prazos, requisitos primordiais para o SHOPPING DA ILHA. 
A aprovação dos projetos pelo SHOPPING, não constitui responsabilidade em relação 
à solidez, eficiência ou bom funcionamento das instalações, e não exclui a necessidade 
de atendimento às exigências municipais, estaduais, federais e das Concessionárias de 
Serviços Públicos. O LOJISTA será responsável pela execução dos projetos e as 
aprovações que se fizerem necessárias perante aos órgãos competentes, e pelas obras 
que executar ou que forem executadas por qualquer um de seus fornecedores ou 
prepostos. 
O LOJISTA, ao aceitar o contrato com o SHOPPING, obriga-se a cumprir integralmente 
estas instruções, permitindo ampla e total fiscalização quanto ao cumprimento destas, 
sendo de sua total responsabilidade a não observância do conteúdo estabelecido neste 
CADERNO TÉCNICO. 
Este documento pode ser alterado ou complementado a qualquer momento, e 
reenviado aos interessados para formalização da atualização. 
 
Importante: 
• A loja que não estiver com a fachada completa e todas as infras em perfeito 
funcionamento, em até 04 dias antes da data prevista de inauguração, não está 
autorizada a inaugurar. 
 
 
 
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Cohama – São Luís - MA 
CEP 65.074-115 
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CADERNO TÉCNICO 
R10 
2. ROTEIROS DE DISPOSIÇÕES GERAIS E PRAZOS 
As etapas a serem procedidas desde o desenvolvimento dos trabalhos até a 
conclusão da obra devem ser: 
a. Recebimento do documento: 
 Manual Técnico 
 Planta específica 
b. Envio dos Projetos Básicos da SUC para aprovação do SHOPPING DA ILHA em 
DWG via e-mail: 
 Projeto de arquitetura, memorial 
 Projeto de estrutura, memorial 
Até 30 dias antes do início das obras 
 
O prazo de análise dos projetos, pelo SHOPPING será de até de 7 dias, a contar a 
partir do recebimento completo dos projetos básicos. 
c. Envio dos Projetos Executivos da SUC para aprovação do SHOPPING DA ILHA em 
DWG via e-mail: 
 Projeto de arquitetura, memorial e RRT 
 Projeto de estrutura, memorial e ART 
 Projeto de instalações elétricas, memorial e ART 
 Projeto de instalações de telecomunicações, memorial e ART 
 Projeto de instalações hidráulicas/ sanitárias, memorial e ART 
 Projeto de instalações Gás GLP, memorial e ART, Projeto de combate a incêndio, 
memorial e ART 
 Projeto de ar condicionado e exaustão, memorial e ART 
Até 30 dias antes do início das obras 
O prazo de análise do SHOPPING será de até de 7 dias, a contar a partir do 
recebimento dos projetos executivos. 
d. Após liberação pelo SHOPPING, o LOJISTA deverá emitir 01 via completa dos 
projetos e 01 via da ART/RRT (liberados), e dispor na obra. que deverão ser 
entregues na administração do SHOPPING DA ILHA: 
 
 
 
 
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CADERNO TÉCNICO 
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e. Início das obras: 
Após entrega e aprovação de todos os projetos, ART’s, Seguro de Obra e Cronograma de 
Obras. 
 
f. Solicitação ao SHOPPING de agendamento dos testes de instalações prediais: 
Até 10 dias antes da inauguração 
Os Testes devem ser realizados antes do fechamento do forro com 
acompanhamento do SHOPPING. 
 
g. Deverão estar concluídos os trabalhos que envolvam massa de cimento, pisos, 
alvenaria e mezanino; 
Até 05 dias antes da inauguração. 
h. Solicitação ao SHOPPING de agendamento de vistoria final de obra: 
Até 10 dias antes da inauguração 
i. Deverão estar concluídas as obras de decoração e arremates da LOJA 
Até 02 dias antes da inauguração 
 
No caso de não cumprimento do check list, a loja não está liberada a inaugurar 
3. OBRIGAÇÕES DO SHOPPING 
3.1. CONDIÇÕES DE ENTREGA DAS LOJAS 
3.1.1. SHELL 
Piso: Com rebaixamento de 5 a 15 cm em relação ao piso acabado do MALL. 
Paredes: Paredes divisórias entre LOJAS em placas de gesso cartonado, tipo “Gypsum”, 
conforme indicado no projeto. Perfis de 70 mm colocados alternadamente a cada 30cm; 
Teto: Em concreto estrutural pré moldado (área SHOPPING) sem acabamento e em 
concreto laje protendida (área torre comercial), sem acabamento. 
Obs.: Ocasionalmente poderá haver dutos ou tubulações do SHOPPING junto a paredes 
ou teto das LOJAS, sendo que nestes casos em hipótese alguma poderão ser removidos 
ou relocados e, se necessário, deverão ser previstas aberturas no forro/ divisórias da loja 
para acesso a tais dutos e/ou tubulações. É expressamente proibido realizar qualquer 
tipo de furação na laje sem anuência e fiscalização da equipe do SHOPPING. 
 
Fachada: A fachada deve ser executada pelo LOJISTA, no vazio delimitado pelos perfis 
verticais divisores de LOJAS, a cantoneira de piso definidora do limite da loja e a verga 
metálica (rodapiso e rodateto). 
 
 
 
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CADERNO TÉCNICO 
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Obs.: É expressamente proibido realizar qualquer tipo de furação ou fixação nos perfis e 
cantoneiras, para qualquer tipo de estrutura. 
 
3.1.1. INSTALAÇÕES 
Elétrica: Um ponto de força em 380V trifásico, sendo 3 fases + neutro + terra, instalado 
na loja, em local indicado na Planta específica da loja. 
Telefone: Uma caixa de distribuição com 03cabos UTP CAT 5e para LOJAS satélites/ 
mega LOJAS e alimentação, 06 cabos UTP CAT 5e para LOJAS âncoras, a serem instaladas 
no limite da área locada. A aquisição das linhas telefônicas será de responsabilidade do 
LOJISTA, que será proprietário e titular das referidas linhas. 
Hidráulica, quando aplicável: As LOJAS terão um ponto de água fria, no local indicado 
na Planta Específica da loja. 
Esgoto, quando aplicável: As LOJAS terão um ponto de esgoto no local indicado na 
Planta específica. 
Gás, quando aplicável: As LOJAS terão um ponto de gás, no local indicado na Planta 
Específica da loja. 
Prevenção e combate a incêndio: Um ponto de entrega para o sistema de sprinkler no 
local indicado na Planta Específica da loja, do qual derivará a distribuição do LOJISTA; 
Um ponto de interligação ao sistema de detecção e alarme de incêndio, no local 
indicado na Planta Específica da loja; 
Hidrante, quando aplicável:no local indicado na Planta Específica da loja. 
Ar condicionado/ ventilação mecânica: O SHOPPING dispõe de infraestrutura básica 
para possibilitar o atendimento e/ou permitir o desenvolvimento dos sistemas que 
serão instalados na loja – água gelada para FANCOIL, exceto para as LOJAS âncoras que 
possuirão sistema próprio de ar condicionado. 
O dreno do Ar Condicionado deverá ser interligado ao ponto de esgoto – com sifão. 
Obs.: Deste modo, as seguintes facilidades encontram-se disponíveis: 
Um ponto de alimentação de ar exterior. 
Um ponto de alimentação e retorno de água gelada. 
Um ponto para descarga de ar dos sistemas de exaustão mecânica, previamente 
aprovado. 
Caso a loja necessite de um ponto de água na casa de máquinas, a instalação da infra é 
de responsabilidade do lojista. 
 
Notas: 
 
A infraestrutura do sistema de controle a ser instalada no interior da loja (eletrodutos, 
fiação, etc.) ficará a cargo do LOJISTA. 
Todo o fornecimento e instalação dos sistemas que atendem a loja (ar exterior, 
tubulação para água gelada, fancoil, etc.), a partir dos pontos de espera deixados pelo 
 
 
 
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CADERNO TÉCNICO 
R10 
SHOPPING (conforme descrição dos sistemas e itens específicos), ficarão a cargo do 
LOJISTA. 
 
4. OBRIGAÇÕES DO LOJISTA 
Cumprir as normas de elaboração/ apresentação de projetos e execução de obras 
exigidas pela Prefeitura do Município de São Luís, Concessionárias Locais e pelo 
SHOPPING DA ILHA, constantes neste CADERNO TÉCNICO, parte integrante do contrato 
de locação. 
Projetar e executar toda a decoração, bem como todas as instalações referentes ao 
LOJISTA, dentro dos limites fixados pelas paredes limítrofes (fundo e lateral), do 
rodateto na fachada (perfil metálico), perfil divisor de LOJAS e perfil que delimita o piso 
da loja e o “MALL”. 
Garantir o acesso aos dispositivos de inspeção/ desobstrução de canalização das 
instalações do SHOPPING, se existentes, dentro da loja. 
Executar proteção mecânica nos dutos e tubulações do SHOPPING, que possam 
passar pela loja. 
Conferir no local todas as medidas fornecidas nas plantas, cortes e fachadas, antes 
da elaboração dos projetos executivos. 
Havendo necessidade de aumento dos pontos fornecidos pelo SHOPPING, o 
LOJISTA deverá encaminhar via email para a área de Qualidade e Comercial, com 
memória de cálculo, a justificativa da solicitação para avaliação do SHOPPING, assim 
que assinar o contrato. No caso de possibilidade técnica de atendimento, todos os 
custos, inclusive de revisão dos projetos do SHOPPING, serão de responsabilidade do 
LOJISTA. 
Providenciar os EPI’S (Equipamentos de Proteção Individual) e EPC’S (Equipamentos 
de Proteção Coletivas) à todos os funcionários e pessoal que realizar visitas ou trabalhos 
em sua loja durante o período de obras. 
5. ELABORAÇÃO DOS PROJETOS 
5.1. PROJETISTAS 
Os profissionais a serem contratados deverão ser tecnicamente capazes e idôneos, 
especializados em projetos de instalações comerciais e estarem legalmente habilitados 
no CAU (Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo) e/ou no CREA (Conselho 
Regional de Engenharia e Agronomia) de acordo com as normas ABNT, Posturas 
Municipais, normas das concessionárias e conforme as recomendações desta norma. 
O LOJISTA e os seus contratados poderão definir com toda a liberdade criativa o 
partido Arquitetônico, layout da LOJA e seleção de materiais de acabamento, uma vez 
 
 
 
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CADERNO TÉCNICO 
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respeitado este CADERNO TÉCNICO, termos contratuais e legislação em vigor (Órgãos 
Públicos), às normas da ABNT e concessionarias de serviços públicos. 
 
Os LOJISTAS deverão apresentar os seguintes projetos: 
• ARQUITETURA; 
• ESTRUTURA (Mezanino, Mezanino Técnico e etc.); 
• INSTALAÇÃO ELÉTRICA; 
• INSTALAÇÕES TELEFÔNICA; 
• INSTALAÇÃO HIDROSANITÁRIA (esses, quando houver) 
• INSTALAÇÃO DE GÁS (esses, quando houver) 
• COMBATE e PREVENÇÃO à INCÊNDIO; 
• AR CONDICIONADO; 
• EXAUSTÃO / INSUFLAMENTO MECÂNICO (esses, quando houver); 
• SISTEMA FIXO DE CO2 PARA EXTINÇÃO DE INCÊNDIO NOS SISTEMAS DE 
EXAUSTÃO DE COIFAS COM GERAÇÃO DE GORDURA; 
• INSTALAÇÕES ESPECIAIS PARA SUPERVISÃO DA CLIMATIZAÇÃO; 
• INSTALAÇÕES ESPECIAIS COMPLEMENTARES (Som, Antena TV e outros, quando 
houver). 
 
Para que os projetos técnicos possam ser elaborados, o SHOPPING fornecerá ao 
LOJISTA as características técnicas de sua loja como: Planta específica e Caderno 
Técnico. 
As indicações da Planta Específica são orientativas, podendo variar de acordo com 
os projetos executivos em andamento e com as normas municipais, prevalecendo o 
executado na obra. 
Todas as medidas e interferências deverão ser verificadas no local. 
É obrigatória, por parte do LOJISTA e de seus profissionais contratados, a 
conferência “In loco” das indicações da Planta Específica de sua loja, para completa 
aferição das medidas e dos pontos de entrega, e outras interferências que porventura 
atravessem o espaço aéreo da loja. 
A utilização de mezaninos será determinada pelo próprio LOJISTA, no âmbito das 
normas municipais, de suas necessidades e das limitações de utilização do espaço 
interno da loja (exemplo: passagem de instalações do SHOPPING). Devendo ser 
apresentado projeto específico para avaliação técnica (análise) do SHOPPING. 
5.1.1. ENTREGA DOS PROJETOS 
Os desenhos dos projetos deverão ser apresentados em DWG e PDF através de e-
mail para área de Qualidade. Todos os desenhos deverão ser apresentados dobrados no 
formato A4, identificados pelo número do SUC e respectivo pavimento, e pelo nome 
fantasia do ocupante. 
Os projetos e documentos deverão enviados à área de Qualidade, acompanhados da 
das ART’s/ RRT’s e CREA/ CAU dos responsáveis técnicos pelos projetos. 
 
 
 
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CADERNO TÉCNICO 
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A “Liberação” dos projetos não significa que o SHOPPING assume qualquer 
responsabilidade por sua elaboração e exatidão, a qual caberá aos projetistas 
contratados pelo LOJISTA. 
Todos os projetos deverão estar acompanhados de memorial descritivo, com as 
especificações detalhadas dos materiais utilizados, memória de cálculo, quadros de 
carga e demanda e detalhes executivos específicos que se fizerem necessários. 
O SHOPPING solicitará a revisão do projeto caso venha a ser verificada situação 
em desacordo com as disposições mencionadas acima, ou ainda, solicitar os detalhes 
complementares que julgar necessário. 
A fachada da loja será motivo de especial atenção, e deverá ser analisada 
individualmente e em relação ao conjunto por parte do SHOPPING. 
5.2. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS 
O prazo final para entrega do projeto arquitetônico será de 10 (DEZ) DIAS 
CORRIDOS a partir do recebimento deste CADERNO TÉCNICO. Para os projetos 
complementares, o prazo é de 20 (VINTE) DIAS CORRIDOS a partir do recebimento 
deste CADERNO TÉCNICO. 
O SHOPPING terá 7 (SETE) DIAS CORRIDOS para a análise dos projetos básicos e 
dos projetos executivos, podendo ainda solicitar informações ou detalhes 
complementares que julgar necessário. 
Caso haja exigência de informações ou detalhe(s) complementar(es), ou ainda 
necessidade de retificações dos já apresentados, o LOJISTA TERÁ 07 (SETE) DIAS 
CORRIDOS de prazo para cumpri-la. Recomendamos a antecipação da entrega do 
projeto de arquitetura, já que ele é básico para o desenvolvimento dos demais projetos. 
Desta forma, os projetos complementares serão executados a partir do projeto de 
arquitetura aprovado já liberado pelo SHOPPING. 
A entrega dos projetos só será considerada completa quando os mesmos forem 
entregues em sua totalidade. 
5.3. ANÁLISE E LIBERAÇÃO DOS PROJETOS 
Os projetos serão analisados, tendo por princípio as regras e instruções 
estabelecidas neste CADERNO TÉCNICO,observando aspectos técnicos de segurança, 
funcionalidade e harmonia como os padrões dos projetos do SHOPPING. 
Toda e qualquer alteração no projeto de arquitetura liberado, implicará em 
reapresentação do projeto modificado ao SHOPPING, para nova análise. 
Consequentemente, os projetos complementares que já tenham sido entregues, 
deverão ser compatibilizados com o projeto alterado e também reapresentados para 
nova análise. 
 
 
 
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CADERNO TÉCNICO 
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Os projetos revisados deverão ter suas revisões discriminadas e numerados nos 
campos apropriados nas pranchas. Ex: R00, R01, R02, etc. 
O projeto que receber o status “APROVADO” não necessitará de reapresentação, 
mas deve cumprir na execução das obras, todas as observações feitas no nível de 
exigência. 
O projeto com status “APROVADO COM RESSALVAS” e/ou “NÃO APROVADO” 
deverá atender integralmente às observações feitas, revisadas e reapresentado, no 
prazo máximo de 7 (SETE) DIAS CORRIDOS após o recebimento dos comentários. 
Os projetos não liberados pelo SHOPPING serão devolvidos e considerados não 
entregues para efeito do cumprimento dos prazos. 
5.4. MULTA DE REANÁLISE 
Serão cobradas taxas para as reapresentações de projetos, a partir da terceira 
análise. Sendo os custos conforme descriminados abaixo: 
LOJAS satélites/ alimentação: 
Arquitetura: R$150,00 
Estrutural: R$400,00 
Outros complementares: R$350,00 
 
LOJAS mega-LOJAS/ âncoras: 
Arquitetura: R$325,00 
Estrutural: R$1.500,00 
Outros complementares: R$350,00 
 
A cobrança será feita até 15 dias após o recebimento do projeto – para a realização 
da 3ª análise. Será enviado boleto de cobrança diretamente ao LOJISTA. 
Valores não serão negociados. 
6. EXECUÇÃO DE OBRAS 
6.1. CONDIÇÕES GERAIS 
É muito importante que o LOJISTA tenha todos os serviços contratados sob a 
coordenação de um único profissional, que será o interlocutor e preposto do LOJISTA 
junto ao SHOPPING, indicando-o antes do início das obras. 
As obras deverão ser executadas de acordo com os projetos e especificações 
apresentados ao SHOPPING. Os projetos aprovados deverão estar impressos e expostos 
na obra. Sempre que houver revisão, os mesmos deverão ser atualizados. 
 
 
 
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CADERNO TÉCNICO 
R10 
A partir do momento em que as LOJAS estiverem à disposição do LOJISTA para 
início de suas obras de instalação e decoração, as despesas que essas mesmas obras 
vierem a acarretar, ainda que por estimativa, notadamente no que concerne ao 
consumo de água, energia, retirada de entulho, segurança e administração, serão 
reembolsadas ao SHOPPING pelo LOJISTA. 
Caberá ao LOJISTA realizar as providências necessárias para a obtenção dos Alvarás. 
As LOJAS de Alimentação, Farmácias, Pet Shop e Supermercados deverão providenciar a 
aprovação dos projetos junto à Fiscalização Sanitária. 
A liberação dos projetos não exime o LOJISTA de aprovar os projetos nos Órgãos 
Públicos e Concessionárias caso venha a ser necessário. Correndo estas aprovações às 
suas expensas e sob a sua exclusiva responsabilidade. 
A área de Operações do SHOPPING agendará a reunião inicial obrigatória, com o 
LOJISTA e demais envolvidos no processo para entrega de projetos e início da obra 
(reunião de Boas Vindas). 
6.2. CONDIÇÕES PARA INÍCIO E EXECUÇÃO DAS 
OBRAS 
O LOJISTA deverá ter apresentado as APÓLICES DE SEGURO, cobertura básica 
(danos de qualquer origem causados à obra segurada), com cobertura para 
“Responsabilidade Civil Geral/Cruzada” (danos materiais/físicos, causados a terceiros e 
empreiteiros em decorrência da obra, incluindo o próprio SHOPPING e outros Locatários 
e usuários), e com cobertura a “Lucros Cessantes de Terceiros” (perdas emergentes, ou 
seja, prejuízos financeiros que a obra segurada causar a terceiros, incluindo o próprio 
SHOPPING e outros Locatários e usuários). 
• Valores Mínimos: 
1. Cobertura Básica – Obras Civis, Instalações e Montagem: com limite de 
indenização correspondente a 100% do valor da mão de obra (mão-de-obra + 
material). 
2. Responsabilidade Civil Geral / Cruzada: com limite de indenização de R$ 
1.000.000,00. 
3. Lucros Cessantes de Terceiros: com limite de indenização de R$ 250.000,00 
(Sublimite da cobertura de responsabilidade civil). 
4. Propriedades Circunvizinhas: com limite de indenização de R$ 200.000,00. 
Para início da obra, todos os projetos (arquitetura e complementares) deverão 
estar aprovados. 
O LOJISTA deverá ter apresentado as Anotações de Responsabilidade Técnica – 
ART’s e RRT’s (devidamente quitadas) junto ao CREA e CAU de execuções de todos os 
 
 
 
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CADERNO TÉCNICO 
R10 
projetos e obras. O endereço das documentações deverá constar a SUC da loja de 
acordo com o informado no contrato de locação. 
6.3. RESPONSABILIDADES 
Cada LOJISTA é o único responsável, junto ao SHOPPING, pela execução das obras e 
instalações de sua loja. 
Todas as obras concernentes à implantação das LOJAS, tais como: decoração, 
fachada, elementos de vedação, instalações elétricas, hidrossanitárias, sprinkler, ar 
condicionado e quaisquer outras, úteis ou necessárias ao seu funcionamento, serão 
executados sob inteira responsabilidade do LOJISTA, tudo em conformidade com os 
projetos específicos, previamente liberados para execução pelo SHOPPING e aprovados 
nos órgãos competentes. 
O LOJISTA é responsável pelas despesas relativas ao período das obras, bem como 
por quaisquer fornecimentos e/ou serviços feitos pelo SHOPPING, previstos ou não 
neste CADERNO TÉCNICO. 
O LOJISTA é responsável por quaisquer danos causados por seus empregados, 
contratados e empreiteiros ao SHOPPING e/ou a terceiros, bem como por qualquer 
transgressão a determinações legais, assumindo integral responsabilidade por eventuais 
infrações. 
O LOJISTA obriga-se a reembolsar o SHOPPING por qualquer dano causado às 
partes comuns e a terceiros. 
Caberá ao LOJISTA à obtenção do “Alvará de Localização” de sua loja, bem como 
anterior aprovação do projeto na prefeitura, quando necessário, e o “Alvará de 
Funcionamento” individual da loja. 
O LOJISTA é responsável pela identificação e todos os funcionários de sua obra. Os 
mesmos deverão possuir crachás de identificação individual. 
O LOJISTA é responsável por seus prepostos e empregados, devendo retirar 
qualquer indivíduo considerado inconveniente pelo SHOPPING, no prazo máximo de 24 
horas após receber a notificação por escrito ou email, sob pena de ser proibida a 
entrada dos demais funcionários à referida loja. 
Todos os materiais aplicados na instalação das LOJAS deverão estar absolutamente 
de acordo com as especificações aprovadas pelo SHOPPING. Qualquer material rejeitado 
por parte do SHOPPING deverá ser retirado do canteiro em até 24 horas após o 
recebimento da notificação por escrito ou email, sob pena de embargo da respectiva 
obra. 
O SHOPPING não permitirá a entrada de quaisquer materiais enviados para as obras 
dos LOJISTAS com notas em nome do SHOPPING. O LOJISTA será o único responsável 
 
 
 
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CADERNO TÉCNICO 
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por qualquer irregularidade que porventura venha a ocorrer na emissão de notas fiscais 
que acompanharem os materiais destinados a obra da loja. 
Providenciar os EPI’S (Equipamentos de Proteção Individual) e EPC’S (Equipamentos 
de Proteção Coletivas) à todos os funcionários e pessoal que realizar visitas ou trabalhos 
em sua loja durante o período de obras. Não serão permitidos funcionários trajando 
roupas inadequadas ou chinelas. 
6.4. FISCALIZAÇÃO 
O SHOPPING manterá uma equipe de profissionais técnicos para fiscalizar a 
execução das obras das LOJAS. Estes cuidarão da fidelidade dos projetosliberados para 
execução, pelos LOJISTAS, seus empregados, contratados, empreiteiros e 
subempreiteiros, objetivando preservar os resultados pretendidos pelo SHOPPING 
quanto à qualidade e segurança do prédio, bem como garantir a sua inauguração e o 
início de atividades comerciais dentro dos prazos previstos – o SHOPPING não é 
GERENCIADOR da obra das LOJAS. Esta responsabilidade caberá aos LOJISTAS e 
responsáveis contratados por estes. 
O SHOPPING terá acesso livre a qualquer loja em obra, a qualquer tempo, para 
verificar o andamento e a qualidade dos serviços, a fiel execução dos projetos e a 
qualidade dos materiais empregados. A senha do cadeado do tapume deverá ser 
repassada ao SHOPPING sempre que houver alterações. 
O SHOPPING poderá suspender qualquer trabalho no qual se evidencie risco de 
acidentes, não cumprimento dos projetos liberados para execução, barulhos e/ou odor 
durante o funcionamento do SHOPPUNG, não atendimento às posturas municipais, ou 
especificações em desacordo com as normas e instruções deste CADERNO TÉCNICO. 
Nestes casos as obras serão paralisadas, até a normalização dos itens acima descritos. 
A fiscalização do SHOPPING não exclui a responsabilidade do LOJISTA pelo uso de 
materiais ou técnicos inadequados na execução de suas obras, não implicando em 
qualquer responsabilidade do SHOPPING quanto à qualidade dos serviços e obras. 
A falta de objeção, por parte do SHOPPING a qualquer alteração feita, não significa 
aprovação desta, podendo ser exigida sua retificação a qualquer tempo, mesmo após a 
inauguração da loja. 
É facultado ao SHOPPING exigir a substituição de prepostos, empreiteiro ou 
empregado do LOJISTA, que considerar tecnicamente inadequado ou incompatível com 
as normas estabelecidas neste CADERNO TÉCNICO, sem que esta substituição implique 
em qualquer responsabilidade do SHOPPING no que diz respeito ao custo e o prazo de 
execução das obras da loja. 
A suspensão dos trabalhos não exime o LOJISTA das obrigações e penalidades, 
previstas em contrato, referentes a prazos e multas. 
 
 
 
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CADERNO TÉCNICO 
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6.5. DISPOSIÇÕES BÁSICAS PARA EXECUÇÃO DA OBRA 
Recomendamos que o “Responsável Técnico pela Execução das Obras” tome 
conhecimento pleno deste CADERNO TÉCNICO, mantendo-o como permanente guia de 
consulta e orientação, e devendo este está exposto na obra para consultas. 
Todas as argamassas utilizadas deverão ser do tipo pré-fabricado tipo qualimassa ou 
similar. 
Será admitido o uso de braçadeiras e buchas de nylon S8 para fixação de eletrodutos, 
caixas de passagem, tubos de hidráulica e outros elementos das instalações prediais. 
Não será permitido o uso de eletroduto flexível corrugado PVC. 
Nas LOJAS da Praça de Alimentação e/ou que disponham de fornecimento de água e 
esgoto, a área sob piso elevado a ser executado, deverá ser impermeabilizada com 
manta asfáltica 4 (quatro) mm em toda a extensão do piso, devendo inclusive cobrir as 
paredes até uma altura de 50cm do piso acabado. 
6.6. TESTES 
O LOJISTA deverá testar suas instalações: água fria, esgoto, gás, incêndio, ar 
condicionado e outras mencionadas neste CADERNO TÉCNICO. 
Os testes serão efetuados pelo LOJISTA, e devem solicitar a presença do SHOPPING, 
durante a execução das obras, mediante requerimento na Intranet com no mínimo 24 
horas de antecedência, como segue: 
Rede de sprinkler: a rede deverá ser testada, antes de ligada à rede geral, com uma 
pressão de 14kgf/cm2 por um período de 12 horas (os bicos deverão estar na altura do 
forro) e deverá ser entregue laudo de estanqueidade juntamente com a ART. 
Tubulações de água gelada do ar condicionado: serão testadas antes do isolamento 
com uma pressão de 10kgf/cm2 por um período de 6 horas; 
Tubulações de Gás: serão testadas com uma pressão de 1000mmca por um período 
de 1 hora, e deverá ser entregue laudo de estanqueidade juntamente com a ART. 
Tubulação de Água Fria: serão testadas, antes de ligadas à rede geral, com uma 
pressão de 4kgf/cm2 (para PVC) por um período de 6 horas; 
Rede de esgoto: manter a rede com carga estática de água durante 1 hora, antes de 
ligada à rede geral. 
Manta de Impermeabilização: depois de vistoriada e aprovada deverá ser testada 
por um período de 24 horas com lâmina d’água de 20cm (ou o máximo possível) em 
toda a sua extensão, ou teste eletrostático, e deverá ser entregue laudo de 
estanqueidade. 
 
 
 
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CADERNO TÉCNICO 
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QDL: deverá sofrer teste de continuidade, isolamento e balanceamento de fases. A 
verificação somente será executada após a instalação de todos os equipamentos 
concluídos. 
Após aprovação dos testes pelo SHOPPING, o LOJISTA deverá apresentar Relatórios/ 
Atestados de Estanqueidade e Funcionamento de cada um dos itens acima citados com 
ART. 
Caso os testes não sejam acompanhados pelo SHOPPING os mesmos não serão 
considerados válidos e a Loja não será liberada para inauguração. 
6.7. CANTEIRO DE OBRAS 
O canteiro de obra de cada loja será seu próprio espaço físico e a área de MALL 
contida no tapume devidamente protegida – o piso deverá estar protegido. Não será 
permitido o uso do MALL como área de trabalho, depósito de materiais e equipamentos 
ou local para despejo de lixo e entulho. 
As instruções para o recebimento e transporte de materiais, bem como a retirada de 
entulho e lixo, são motivos de normas específicas, apresentadas na seção materiais e 
equipamentos (entrada, saída e trânsito) deste CADERNO TÉCNICO. 
Qualquer material encontrado nas partes comuns será considerado abandonado e 
sujeito à remoção, e terá seu descarte cobrado do LOJISTA. 
Sempre que, a critério exclusivo do SHOPPING, for julgado indispensável manipular 
algum material fora de espaço da loja, o mesmo designará local e horário para o serviço. 
Ferramentas, equipamentos, e quaisquer materiais utilizados por cada LOJISTA, 
deverão ser mantidos dentro do próprio local da loja, sendo a respectiva guarda de sua 
exclusiva responsabilidade. 
Não será permitido em nenhuma hipótese: fumar, cozinhar, comer ou esquentar 
comida no interior da LOJA e áreas comuns do SHOPPING. 
Será motivo de expresso conhecimento e autorização do SHOPPING: 
• O transporte e depósito de equipamentos ou materiais que ultrapassem a carga 
útil ou acidental de 300 kg/m²; 
• O uso de equipamentos que provoquem vibrações prejudiciais à estrutura e 
instalações do prédio, ou provoquem danos aos LOJISTAS vizinhos; 
• A utilização de maquinário que venha a ultrapassar a capacidade das cargas 
elétricas previstas. 
• A utilização de maçarico, equipamento de solda ou outros elementos que 
produzam riscos de incêndio ou calor excessivo. 
 
CONDUTA NO CANTEIRO DE OBRAS 
 
 
 
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CADERNO TÉCNICO 
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Para que o andamento das obras das LOJAS e do SHOPPING aconteça com 
segurança e harmonia, o LOJISTA deverá observar e dar ciência aos seus empreiteiros e 
prepostos das condições estabelecidas a seguir. 
• Todas as obras devem ser executadas dentro da Loja, independente do horário, 
sendo terminantemente proibido o uso de áreas comuns (MALL, pátios 
externos, galerias de serviço) para esse fim. 
• O preparo das massas, concretos, argamassas somente podem ser feito dentro 
do espaço de cada Loja, dentro de “masseira” apropriada, pois as lajes não são 
impermeabilizadas. 
• Nenhuma peça estrutural (viga, pilar ou laje) ou instalação de qualquer tipo do 
SHOPPING pode ser alterada pelo LOJISTA, sob pena de multa a critério do 
SHOPPING. 
• O SHOPPING em nenhuma hipótese está obrigado a fornecer máquinas, 
equipamentos, materiais e bens de serviços às obras dos LOJISTAS. 
• As obras deverão ser executadas em conformidade com os projetos e 
especificações submetidos ao SHOPPINGe por ele “Liberados para Execução”. 
• Antes do fechamento do forro, especialmente se em gesso, o LOJISTA deverá 
solicitar ao SHOPPING, vistoria das instalações já executadas, não podendo 
fechar o forro antes da vistoria do SHOPPING. 
• O LOJISTA cumprirá prontamente as ordens de serviços recebidas do SHOPPING, 
bem como as regulamentações decorrentes dos regimentos, instruções, 
circulares, avisos e demais disposições normativas aplicáveis no que couber ao 
LOJISTA. 
• O LOJISTA deverá contribuir para que no canteiro de obras, e em toda a obra, 
seja mantido o respeito, higiene, moralidade, ordem e segurança. 
• Os operários deverão apresentar-se no canteiro de obra devidamente fardados 
(uniformizados), identificados e em boas condições de higiene, sendo 
obrigatório o uso de calçados fechados, capacetes e demais EPI’s indispensáveis 
para a execução das obras com segurança e sem acidentes. 
• Não retirar de seu lugar próprio, sem a competente autorização, qualquer 
objeto ou material das áreas comuns do SHOPPING. 
• Não permitir a apresentação de funcionários em estado de embriaguez, e 
também a ingestão de bebidas alcoólicas ou a utilização de qualquer substância 
tóxica, bem como a prática de jogos de azar nas dependências do SHOPPING ou 
das próprias LOJAS. 
• Afastar, imediatamente, qualquer funcionário cuja permanência na obra seja 
considerada inconveniente pelo SHOPPING. 
• A vigilância/ segurança de cada Loja, e dos materiais e ferramentas no interior 
da mesma, é de responsabilidade exclusiva do LOJISTA. 
6.8. FORNECIMENTO DE ÁGUA E ENERGIA 
O SHOPPING disponibilizará pontos de água para execução das obras, em locais 
estratégicos, ao longo do MALL ou na área externa, de forma a possibilitar a captação de 
água pelo LOJISTA. É indispensável o uso de reservatório – sendo responsabilidade do 
LOJISTA. O transporte de água para loja deverá ocorrer apenas nos horários que o 
SHOPPING está fechado. 
 
 
 
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CADERNO TÉCNICO 
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Alertamos aos LOJISTAS e responsáveis técnicos pelas obras que as lajes do piso das 
LOJAS não se encontram impermeabilizados. O emboço ou quaisquer serviços que 
utilizam água deverá ser preparado em caixas estanques, preferencialmente, plásticas. 
O manuseio incorreto da água durante a execução das obras poderá resultar em 
danos ao SHOPPING ou às LOJAS nos pavimentos inferiores, sendo de responsabilidade 
do LOJISTA os custos em decorrência de quaisquer danos. 
O SHOPPING disponibilizará pontos de energia elétrica para execução das obras, na 
frente de loja – exceto para âncoras que terão pontos de entrega provisórios exclusivos. 
A carga elétrica utilizada para a execução da obra não poderá ultrapassar o limite 
disponibilizado na entrega da loja (especificado na Planta Técnica). O uso de 
equipamento na obra que ultrapassar esta carga deverá ser motivo de solicitação prévia 
ao SHOPPING, devendo o LOJISTA obedecer às orientações que lhe serão fornecidas. 
O LOJISTA deverá solicitar via Intranet ao SHOPPING, o fornecimento de energia 
provisória, com uma antecedência mínima de 48 horas. Caso a loja já possua medidor, 
será feita a medição inicial para a cobrança do consumo. Caso a loja não possua 
medidor, o shopping irá colocar um medidor provisório na entrada da loja para medir o 
consumo. 
Alertamos para o alto risco que as instalações elétricas provisórias de obra mal 
executadas podem ocasionar, especialmente às pessoas que trabalham na obra. Para 
evitar acidentes, o LOJISTA deve manter todas as emendas permanentemente isoladas, 
instalar disjuntores para os circuitos de iluminação, tomadas e outros equipamentos 
especiais e utilizar condutores nas seções adequadas às cargas utilizadas. Lembre-se que 
a proteção das pessoas é prioridade no SHOPPING. 
A energia provisória somente será liberada após a colocação dos extintores exigidos 
e após liberação para início das obras pelo SHOPPING. 
6.9. TAPUME 
O tapume de obras será instalado pelo LOJISTA em Eucatex até o forro do MALL, 
adesivado com o layout aprovado previamente pela equipe de Marketing do SHOPPING 
(marketingsdi@sacavalcante.com.br). Deverá ser autoportante – não poderá ser fixado 
no rodateto/ divisor lateral de LOJAS/ ou com parafusos no piso. O tapume deverá ser 
colocado avançando 50 cm do MALL em relação à linha de fachada da loja. As portas 
deverão ter abertura voltada para o interior da loja. Deverá ser colocado um cadeado 
com senha, e a mesma deverá ser repassada ao SHOPPING. 
Não será permitida a utilização de madeirite ROSA – este quando molhado solta 
uma pigmentação que faz manchar o piso. 
Não será permitida a fixação, pintura ou instalação de qualquer item que venha a 
diferir do padrão previsto para o tapume de obra. 
 
 
 
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É obrigatória a colocação dos projetos carimbados aprovados pelo SHOPPING na 
parte interna do tapume. 
O piso, parede e teto do SHOPPING, caso venham a estar dentro da área fechada por 
tapumes, deverá estar devidamente protegido, e em caso de danos, o custo deverá ser 
custeado pelo lojista. 
Não será permitido de forma alguma o início das obras sem o tapume. 
A retirada só poderá ser efetuada às vésperas da inauguração, e com prévia 
autorização do SHOPPING, após o aceite na Vistoria Final de Obra e tendo todos os 
projetos necessários devidamente aprovados e toda documentação entregue. Após a 
retirada do tapume, é necessário que a equipe da obra da loja refaça a pintura e/ou 
acabamentos que pertencem a testeira, forro ou pilares do SHOPPING, que ficarem 
danificados pelo tapume. 
6.10. ACESSO DE PESSOAL, MATERIAIS E 
EQUIPAMENTOS 
6.10.1. PESSOAL 
O acesso de pessoal, LOJISTAS, profissionais e operários à obra será através da doca. 
Não será permitido o acesso à obra das LOJAS ou do SHOPPING, em nenhuma hipótese, 
menores de 18 anos, pessoal não identificado, ou portando-se de trajes inadequados. 
O LOJISTA ou responsável pela obra deverá preencher na Intranet, com 48 horas de 
antecedência, a relação de funcionários, contendo nome, identidade, função e empresa, 
além dos documentos relacionados abaixo: 
 ART de Execução de Obra 
 Cópia do CREA do Responsável Técnico pela Obra 
 Seguro de Obras – Riscos de Engenharia 
 Contrato entre Loja e Empreiteira/ Funcionários 
 Carta do Preposto (PREO) – assinada pelo LOJISTA e Preposto 
 Cópia do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) 
 Certificado NR10 (Eletricista) 
 Certificado NR35 (Trabalho em altura, acima de H=2,00) 
 Ficha de Registro de entrega de EPI's 
 
Os documentos relacionados acima devem ser entregues ao SHOPPING, digitalizados, 
COMPLETOS. 
6.10.2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 
 
 
 
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A entrada de material e equipamento para os locais dos serviços dar-se-á pela DOCA 
do SHOPPING. O controle de entrada e circulação dos materiais e equipamentos será 
realizado pela equipe de segurança do SHOPPING. 
Os veículos de entrega permanecerão no local de descarga apenas o tempo 
estritamente necessário, não sendo permitido o estacionamento de qualquer veículo 
nestes locais. 
O LOJISTA será o único responsável pelo recebimento, transporte e guarda dos 
materiais e equipamentos chegados, não sendo permitida a descarga sem a presença do 
seu preposto ou responsável devidamente autorizado. 
Os funcionários do SHOPPING estão proibidos de receber e transportar qualquer 
material ou equipamento destinado às LOJAS. 
O trabalho de carga e descarga de materiais e equipamentos das obras das LOJAS, 
bem como seu transporte dentro do prédio, deverá ser feito rigorosamente dentro dos 
horários da obra e nos locais previamente determinados pelo SHOPPING, a serem 
indicados na ocasião da execuçãodas obras. 
Não será permitida a entrada de materiais soltos ou a granel, tais como: areia, pedra, 
saibro, terra de emboço, gesso e outros, devendo os mesmos estar adequadamente 
ensacados. 
A armazenagem de materiais nas LOJAS deverá ser feita de modo a evitar a 
sobrecarga na laje de piso. 
Todos os materiais, máquinas e equipamentos que não possam ser conduzidos 
manualmente deverão ser transportados em carrinhos adequados, com rodas de 
borracha, não se admitindo em hipótese nenhuma, carrinhos com rodas metálicas nem 
o arrasto sobre o piso nas áreas comuns. 
Todo entulho e lixo produzido no interior da Loja deverão ser ensacados, retirados 
pelo LOJISTA e depositados em locais indicado para este fim, devendo ser apresentado 
ao SHOPPING o manifesto de descarte de resíduos. O SHOPPING não disponibilizará 
local para depósito de entulho e nem tanto se responsabilizará pelo descarte do 
entulho. 
O entulho ensacado deve ser depositado no piso da Loja de forma distribuída 
respeitando-se a sobrecarga máxima de 300 kgf/m². 
6.11. HORÁRIO DE TRABALHO 
As execuções das obras deverão obedecer aos seguintes critérios: 
Entrada e saída de material – de 22:00h as 09:00h 
Obras externas das LOJAS – de 22:00h as 09:00h 
 
 
 
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CADERNO TÉCNICO 
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Obras internas – 24hs, sendo liberados durante o dia apenas os serviços que não 
emitam cheiro, ruídos ou poeira, podendo o SHOPPING solicitar a suspensão dos 
serviços se fizer necessário. 
6.12. SEGURANÇA DO TRABALHO 
Cada LOJISTA deverá cumprir e fazer cumprir, por parte de seus prepostos, 
empreiteiros e operários, todas as normas, leis, portarias e regulamentos relativos à 
segurança de trabalho e proteção coletiva, conforme disposto na CLT, Normas 
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e deste CADERNO TÉCNICO. 
É obrigação do LOJISTA e do PREO o fornecimento de todos os equipamentos de 
proteção individual e coletiva aos seus funcionários, empreiteiros, operários e visitantes 
que trabalhem ou circulem em sua obra, cabendo-lhe a responsabilidade pelo 
funcionamento e imposição do uso desses equipamentos. 
Durante todo o período de execução das obras de instalação das LOJAS, é 
obrigatória a existência de 02 (dois) extintores ABC de 6 kg (dentro da validade e 
pressurizado) e um conjunto adicional de extintores para LOJAS com área acima de 
200 m². Chama-se especial atenção para o grande risco de incêndio na fase de 
instalação das LOJAS, muitas vezes causado por negligência, como curto-circuito em 
materiais combustíveis, vapores de cola, faíscas de lixamento, maçaricos etc. O LOJISTA 
ou o responsável pela obra deverá manter a mais rigorosa vigilância sobre os fatos 
acima citados, fiscalizando com atenção o cumprimento de todas as normas de 
segurança, posto que seja o único responsável pelos sinistros decorrentes da negligência 
ou inépcia seu ou de seus prepostos. 
Será obrigatória a manutenção dos extintores de incêndio em locais visíveis e de fácil 
acesso, nos tipos e quantidades exigidos na “Autorização para início de Obras”. A 
quantidade mínima de extintores é de dois para cada 100 m² de loja, ou fração, para 
cada loja, ou a critério da Equipe de Segurança do SHOPPING. 
Alertamos o LOJISTA e o Responsável Técnico pela execução da obra, para que a 
utilização de ferramentas, tais como: serras manuais; soldas; maçaricos; e outros sejam 
manuseados por profissionais devidamente habilitados, evitando-se assim possíveis 
acidentes. 
É TERMINANTEMENTE PROIBIDO FUMAR NO INTERIOR DAS LOJAS, CORREDORES, 
MALL, ÁREA DE VIVÊNCIA E/OU NOS CANTEIRO DE OBRAS; o transporte ou consumo 
de bebidas alcoólicas no interior das LOJAS, sendo prontamente afastado o infrator, 
ou ainda pessoas em estado de embriaguez. É proibido o porte e uso de armas de fogo 
ou armas brancas por funcionários dos LOJISTAS, mesmo que possuam autorização 
legal para tal. 
Os empreiteiros e funcionários, seminus, descalços ou usando tamancos, chinelos ou 
sandálias não poderão entrar, locomover-se ou executar qualquer serviço no canteiro de 
obras. Todos os funcionários deverão estar de fardamento e crachá de identificação. 
 
 
 
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Todos os avisos de perigo deverão ser rigorosamente respeitados. 
Serviços de solda, colagem de fórmica ou similar deverão ser comunicados ao 
SHOPPING com 24 horas de antecedência, para acionamento da Brigada. E só poderão 
ser realizados serviços com cola até as 7h da manhã. É terminantemente proibido a 
utilização de gás GLP (gás de cozinha) nas obras. 
As recomendações feitas pela fiscalização do SHOPPING sobre questões de 
segurança, arrumação e limpeza deverão ser obrigatoriamente acatadas pelos LOJISTAS, 
sob pena de interdição da obra. 
Os LOJISTAS deverão cumprir as Leis e Portarias do Ministério do Trabalho, que 
regulam a Segurança do Trabalho, além das instruções contidas neste CADERNO 
TÉCNICO. 
A ocorrência de acidentes de trabalho será informada imediatamente ao SHOPPING, 
juntamente com a CAT, sem que isso implique em corresponsabilidade, que é única e 
exclusiva do LOJISTA. Ocorrendo um acidente de trabalho com o empregado do LOJISTA, 
de seus contratados ou empreiteiros, o acidentado deverá ser assistido por um 
representante do LOJISTA, que se incumbirá de tomar as medidas cabíveis. 
Sempre que necessário, o SHOPPING determinará normas de segurança mais 
extensivas que deverão ser imediatamente acatadas pelos LOJISTAS. 
6.13. LIBERAÇÃO DA LOJA PARA INAUGURAÇÃO 
Até 5 (cinco) dias antes da inauguração, deverá ser solicitada a vistoria prévia das 
obras de sua loja, e a vistoria final de inauguração até 48h antes da inauguração, não 
podendo ocorrer as vistorias nos finais de semana e/ou feriados. 
A vistoria somente será realizada, com a conclusão de todos os serviços, 
equipamentos instalados, taxas pagas, os testes previstos para as instalações prediais 
efetuados e aprovados e ART’S devidamente quitadas e assinadas. 
A inauguração da loja só será realizada caso todas as exigências abaixo tenham sido 
cumpridas: 
• Todos os projetos entregues e liberados pelo SHOPPING; 
• Todas as modificações e correções necessárias e solicitadas durante a obra 
tenham sido cumpridas; 
• Aprovações de projetos exigíveis pelos Órgãos Públicos tenham sido 
apresentadas ao SHOPPING, quando aplicável; 
• Todos os documentos legais necessários para o seu funcionamento tenham sido 
obtidos e apresentados ao SHOPPING como, por exemplo, alvará, liberação de 
letreiro (quando aplicável) etc; 
• Estejam em dia com suas obrigações contratuais; 
• O LOJISTA poderá iniciar suas atividades comerciais após a conclusão total das 
obras e das instalações de todo o empreendimento, entretanto, o SHOPPING 
poderá proibir o funcionamento das atividades, se entender que as instalações 
 
 
 
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da Loja não satisfazem os requisitos mínimos de estética e de segurança para o 
adequado funcionamento do SHOPPING; 
 
6.14. CONSIDERAÇÕES 
O CADERNO TÉCNICO e seu conjunto de instruções como apresentados, tem como 
objetivo orientar e esclarecer a execução dos projetos e obras para as LOJAS, sem, 
contudo, esgotar a matéria, podendo a qualquer tempo ser completada e/ou modificada 
pelo SHOPPING. 
Prevalecerão em relação a estas instruções aquelas que, eventualmente constarem 
de forma diversa dos contratos específicos com os respectivos LOJISTAS. 
Eventuais modificações que venham a ser implementadas, nas presentes normas 
serão imediatamente comunicadas, aos LOJISTAS. Os casos omissos serão resolvidos 
pelo SHOPPING ou por seu preposto. 
7. PROJETO DE ARQUITETURA 
7.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS 
O projeto de Arquitetura deverá mostrar as soluções previstas para o piso, parede,teto, mobiliário e iluminação, contendo: 
 Planta baixa da loja totalmente cotada, indicando a área da loja e mezanino, a 
disposição do mobiliário (layout), localização das máquinas de Ar Condicionado, 
pilares metálicos de apoio do mezanino, porta de acesso à galeria técnica de 
acordo com a planta fornecida pelo SHOPPING, junta de dilatação (caso exista 
no espaço interno da loja) e alçapão de visita às instalações acima do forro, caso 
necessário; 
 Elevações de todas as paredes internas; 
 Dois cortes, transversal e longitudinal, totalmente cotados, passando pelos 
locais de maior interesse, para melhor elucidação do projeto (cotar o pé-direito 
sob e sobre o mezanino); 
 Fachada(s), indicando o local do letreiro; 
 Imagens em 3D da fachada e parte interna da loja; 
 Indicação e especificações de todos os materiais de acabamento da loja e do 
mobiliário, inclusive com definição de cores, sobre as plantas, cortes, elevações 
e fachada(s); 
 Projeto de iluminação indicando o tipo de luminárias, lâmpadas e disposição das 
mesmas; 
 Detalhes construtivos, em escala adequada, como: 
 
 
 
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 Necessário o uso de soleiras na divisa da loja com o MALL. 
 Nas vitrines, deverá ser previsto rodapé para proteção mecânica dos vidros e 
divisas de gesso acartonado, com altura de 20 centímetros de granito ou aço 
inox. 
 Arremate junto aos perfis metálicos do SHOPPING na fachada da loja (rodateto, 
soleira e laterais); 
 Detalhe do tratamento da junta de dilatação, caso exista no interior da loja; 
 Projeto específico do letreiro com dimensões e especificações de todos os 
materiais, cores, dizeres, tipo de iluminação com nível de iluminação adequada 
e fixação; 
 Detalhe da escada de acesso ao mezanino/ plataforma técnica; 
 Outros projetos específicos que venham a ser solicitado; 
 ART (Anotação de Responsabilidade Técnica – CREA) e/ou RRT (Registro de 
Responsabilidade Técnica – CAU) do autor do projeto e responsável técnico pela 
execução da obra, com comprovante de pagamento. 
Os materiais e acabamentos deverão ser compatíveis e estar em harmonia com os 
padrões do SHOPPING e os objetivos comerciais da loja. 
Os materiais utilizados deverão ser incombustíveis e/ou passar pelo processo de 
IGNIFUGAÇÃO. 
As juntas de dilatação estrutural da edificação devem ser respeitadas, sendo que os 
acabamentos das LOJAS (tanto pisos, paredes e forros), quando os demais elementos 
construtivos, deverão ser projetados e executados de modo a manter a funcionalidade 
das mesmas – quando aplicável. 
As portas da circulação de serviço do SHOPPING, quando houver, não poderão ser 
removidas ou alteradas de posicionamento. 
Deverá apresentar na Arquitetura o ponto de Dreno de Fim de Linha do Sprinkler. 
Deverá estar em área de fácil acesso, com distância livre de passagem 70cm, portanto 
manômetro e válvula de bloqueio. No projeto, também deverá constar a sinalização do 
QDL e do Medidor de Energia. 
7.2. PAREDES 
As paredes divisórias entre LOJAS cumprem exclusivamente a função de vedação, 
não podendo ser alteradas de qualquer forma e utilizadas para suporte de quaisquer 
elementos, tais como: estrutura metálica dos mezaninos, prateleiras, forros, vitrines, 
revestimentos que necessitem de chumbador, instalações ou qualquer outro elemento 
que descarregue peso sobre as mesmas. 
 
 
 
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a) As paredes limítrofes das LOJAS não poderão ser utilizadas para estruturar ou 
apoiar componentes internos, não tendo função estrutural, somente de 
divisória; 
b) As divisórias serão entregues com uma placa de drywall central e montantes, 
devendo cada LOJISTA obrigatoriamente colocar outra placa de drywall lateral. 
Nas LOJAS da praça de alimentação, a primeira placa (baixo) deverá ser em RU; 
c) Quando necessário engastar ou fixar algum elemento nas paredes, será 
obrigatório realizar instalação de montantes auxiliares e placa de drywall; 
d) As paredes limítrofes existentes não poderão sofrer rasgos, furos, perfurações, 
etc; 
e) Será permitida somente a construção em paredes tipo drywall. Não serão 
permitidas paredes em bloco de concreto ou tijolo cerâmico, salvo para LOJAS 
de alimentação e LOJAS sensíveis (joalherias, telefonia, ou LOJAS que possuam 
cofre). 
f) Caso a loja possua câmara frigorifica, deverá ser instalada material ESOPAINEL. 
g) As paredes divisórias internas deverão ser em material de alta resistência à 
umidade, preferencialmente pintadas com tinta impermeável à base de 
borracha clorada, epóxi ou similar. 
h) No caso de uso de azulejos ou outro material que exija rejuntamento, esse 
deverá ser cuidadosamente executado, após limpas as juntas, de modo a não 
apresentarem falhas no rejuntamento. Não é aconselhável o uso de 
revestimento colado sobre as paredes, bancadas e superfícies em geral. O uso 
de divisórias de qualquer material com baixa resistência à umidade, só será 
permitido no mezanino, em áreas destinadas a escritório. 
i) Deverá estar determinado em projeto o local específico para estoque 
(despensa), recomendando-se a adoção de armários abertos, com prateleiras 
monolíticas em ardósia, mármore, granito ou chapa metálica, apoiada em 
alvenaria rebocada. Quando o espaço da LOJA não permitir a despensa, os 
armários destinados a estoque devem obedecer às especificações acima, válidas 
também para os armários sob bancadas. Não é aconselhável a colocação de 
armário no vão sob pias, devendo o sifão ou qualquer outra instalação ficar 
totalmente livre. 
7.3. PISO 
Não poderá haver qualquer diferença de níveis no piso da loja. A utilização de 
capachos na entrada da loja deverá ser aprovada previamente pelo SHOPPING. Os 
projetos das LOJAS, que tenham instalações hidrossanitárias, deverão considerar a 
execução de um piso elevado para passagem das tubulações. Não será permitido o 
enchimento com entulho, devendo ser utilizado concreto celular ou isopor. 
A área sob o piso elevado deverá receber impermeabilização com manta asfáltica de 
piso 4 mm de espessura, em toda sua extensão, inclusive cobrindo as paredes até a 
altura de 50cm do piso acaba 
 
 
 
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Para as LOJA de Alimentação não serão permitidos os pisos assentados com cola, 
como os pisos melamínicos, vinílicos, emborrachados e etc., a não ser em áreas 
destinadas a escritório, sem qualquer atividade de manipulação, cocção, estocagem ou 
venda de alimentos. Os pisos recomendados são os monolíticos fundidos tipo granilite, 
ou pisos com junta seca, desde que assentados com argamassa de cimento, como 
granito ou piso marmorizado em placas, rejuntado com massa plástica ou rejuntamento 
epóxi.do. 
Após a instalação da manta, a mesma deverá ser vistoriada e testada na presença da 
fiscalização do SHOPPING por um período de 24 horas com lâmina d’água de 20 cm (ou 
o máximo possível) em toda a sua extensão ou através de teste eletrostático. Nos dois 
casos, o LOJISTA deverá apresentar um Laudo de Estanqueidade com ART. 
A aplicação da manta deverá seguir as informações dispostas na NR18. 
No caso de utilização de enchimentos para elevação de vitrines/ áreas técnicas, os 
mesmos não poderão ser executados com entulho, mas sim receber plaqueado, 
concreto celular, argila expandida, ou outro material leve, previamente aprovado pelo 
SHOPPING. 
A sobrecarga máxima admissível é de 800 kg/m², compreendendo revestimentos, 
mobiliário, equipamentos, divisórias etc., não sendo admitidas cargas puntiformes, 
exceto para o piso L4 que deverá ser considerada uma sobrecarga máxima admissível 
de 685 kg/m², seguindo o mesmo princípio. 
No caso de recuo da fachada em relação ao alinhamento da loja com o “MALL”, as 
propostasserão avaliadas pelo SHOPPING. Essa área não pode ser utilizada como área 
de vendas e/ou exposição de mercadorias. 
7.4. FORRO 
Os forros quando atirantados não poderão transmitir a laje esforços superiores à 
50kgf/m². Não poderá perfurar a laje acima de 5,0 cm. 
Obrigatoriamente os forros em gesso deverão ser do tipo “flutuante”, isolando-o das 
paredes de forma a evitar rachaduras e trincas devido aos movimentos estruturais do 
empreendimento. 
Não serão admitidos materiais combustíveis acima do forro. No caso de existência de 
equipamentos técnicos instalados acima dos forros falsos, é necessário prever acesso 
fácil e seguro, através de alçapão de visita e indicar no projeto. Para forro com rebaixo 
em relação à laje superiores à 70cm, deverão ser instalados bicos de SPK no entreforro. 
Deverão ser respeitadas as condições impostas pela Postura Municipal, Corpo de 
Bombeiros. 
Altura livre no acesso à loja e onde não houver mezanino – 3,80m. LOJAS que 
possuem layout com laje aparente, deverão apresentar projeto para aprovação. 
 
 
 
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7.5. FACHADA 
Todas as fachadas voltadas para o MALL deverão respeitar os limites verticais 
(rodateto/piso do MALL), horizontais e laterais. 
Deverão ser realizadas estruturas auxiliares para sustentação da fachada – 
autoportante. 
Os elementos de construção da fachada deverão estar apoiados no piso e teto da 
loja, não sendo permitida a utilização do rodateto ou das paredes laterais para fixação 
destes elementos – utilizando furações máximas de 5cm. 
Não será permitido a avanço da fachada além do limite útil da LOJA, os arremates de 
fachada devem ser feitos com os elementos construtivos existentes, ou seja, limite do 
piso das áreas comuns, pilares e divisórias, e rodateto, estando em harmonia com os 
demais elementos do SHOPPING, e quando julgados de má qualidade, comprometendo 
o nível de acabamento desejado, serão impugnados pela comissão técnica e sua 
reconstrução será a expensas do LOJISTA. 
Em caso de recuo da fachada em relação ao limite útil da LOJA, deverá constar no 
projeto o arremate com o piso do “MALL”; sugerimos a utilização do mesmo piso do 
MALL para composição do piso. Os elementos de construção da fachada deverão estar 
apoiados no piso da LOJA, não sendo permitida a utilização do rodateto ou das paredes 
laterais para fixação destes elementos. Qualquer trilho que venha a existir para a 
abertura de porta, deverá ser embutido no contra piso interno da LOJA, com a sua 
superfície superior coincidindo com o nível do piso acabado, sem ressalto; 
A porta de acesso à loja deverá ter no mínimo 1,20m de largura e 2,10m de altura, e 
ter sentido de abertura para o interior da loja. As portas duplas deverão ter 02 pontos 
de fechamento (trancas) – não será permitido avançar o limite da loja com o MALL. 
Qualquer trilho que venha a existir para abertura da porta, deverá ser embutido no 
contra piso interno da loja, com a sua superfície superior coincidindo com o nível do piso 
acabado, sem ressalto. 
As fachadas deverão ter um rodapé mínimo de 20 cm, executado com material 
incombustível, resistente a impactos, e imune à água e/ou produtos empregados na 
limpeza dos pisos das áreas comuns. 
As vitrines deverão prever uma transparência de pelo menos 75% da área de 
fachada, considerando-se a sua altura e largura total, devendo ter um nível de 
iluminação compatível com atividade da loja utilizando aparelhos apropriados para 
evitar ofuscamentos. 
Os vidros das portas de entrada e das vitrines, mesmos quando encaixilhados, devem 
ser obrigatoriamente temperados, incolores, lisos e transparentes, com espessura 
mínima de 10 mm. 
 
 
 
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É vedada a utilização de iluminação intermitente, bem como de neon aparente junto 
à vitrine da loja. 
Deverão ser apresentados detalhes referentes à soleira, pilares ou alvenarias 
divisórias e fechamento no nível do forro do “MALL”, fornecidos nestas Normas, a fim 
de informar como os materiais da fachada da loja serão arrematados no encontro com 
os perfis metálicos do SHOPPING. 
Quando houver utilização de portas de enrolar, obrigatoriamente a mesma deverá 
ser vazada (com perfil tipo transvision com micro furo de 2,0mm), permitindo a visualização 
do interior da loja. Será obrigatório a instalação de portinhola para acesso manual. 
As vitrines na fachada da LOJA deverão ser iluminadas com lâmpadas de LED. Em 
todos os casos, os aparelhos de iluminação devem ser apropriados para evitar 
ofuscamentos. 
O fechamento vertical em gesso a acartonado e os perfis metálicos de estruturação 
que apoiam o mesmo, para instalação da fachada da LOJA, e que estão acima do 
rodateto, não tem função estrutural e não permitem apoio, fixação ou atirantamento de 
qualquer elemento. 
O fechamento em LONA não será permitido. 
Os balcões das LOJAS da praça de alimentação terão como limite o alinhamento da 
loja com o MALL, inclusive a projeção do balcão. As bancadas devem ser 
preferencialmente em pedra monolítica (granito, ardósia, mármore, etc.). Em nenhuma 
hipótese podem ser assentadas sobre base de madeira nem revestidas com materiais 
que exijam rejuntamento. 
7.6. LETREIRO 
O projeto de fachada deverá mostrar o letreiro, devendo o mesmo conter apenas o 
nome fantasia da loja, não sendo admitido merchandising no letreiro ou em qualquer 
lugar da loja que possa ser visto do MALL.O letreiro deverá estar localizado dentro dos 
limites da LOJA, não podendo ultrapassar a face externa e a linha inferior do Rodateto; 
O projeto do letreiro deverá ser apresentado em separado, com planta, corte e vista, 
detalhes construtivos, de fixação e especificação de materiais. 
Todos os letreiros deverão ser iluminados por um circuito exclusivo, e 
obrigatoriamente deverão ter timer para ligamento e desligamento com programação 
horaria, não sendo permitido o desligamento manual, programado para o horário de 
funcionamento do SHOPPING. Caso haja alteração no horário de funcionamento do 
SHOPPING, a programação deverás ser ajustada, de acordo com a alteração. 
Horários: 
Segunda a Sábado: das 09:45h às 22:15h. 
 
 
 
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Domingos: das 12h às 22:15h. 
Feriados os quais as LOJAS não abrem: das 12h ás 22:15h. 
Os letreiros de identificação da loja devem estar contidos dentro dos limites da 
fachada ocupando no máximo 40% (quarenta por cento) da largura da fachada, a 2,20m 
(mínimo), 3,00m (máximo) acima do piso e não poderá avançar mais do que 15 (quinze) 
cm além do limite útil da loja com o MALL. Não será permitida a utilização de letreiros 
do tipo bandeira ou lona. 
Não serão permitidos letreiros lampejantes, cintilantes, com animação, sonoros, com 
neon exposto, de plástico/acrílico moldado, de plástico/acrílico injetado moldado, tipo 
caixa com predominância de lona Night & Day iluminada ou não é pintado na fachada ou 
vitrine (com exceção de letras individuais aplicadas sobre a vitrine). 
Todos os dispositivos de fixação e suportes de montagem deverão estar totalmente 
escondidos e independentes da estrutura da LOJA. 
 Não serão permitidos avisos de cartões de crédito ou qualquer outro tipo de cartão, 
anúncios de papel, rótulos gomados, faixas ou bandeiras. Só serão permitidos decalques 
sobre segurança pública e/ou exigências do PROCON. 
 Só será permitido um letreiro por fachada de LOJA, letreiros adicionais só em 
situações especiais desde que aprovados previamente. 
As áreas de vitrine e letreiro serão cuidadosamente analisadas de modo a assegurar 
os padrões de harmonia e estética previstos para o SHOPPING. O projeto, se necessário, 
deverá ser aprovado pelo órgão municipal competente. 
7.7. MEZANINOOs mezaninos ou plataformas técnicas, quando existentes, deverão obrigatoriamente 
ser projetados e executados em estrutura metálica e atender os seguintes requisitos: 
A área máxima de ocupação (30% da área da loja) e os pés-direitos mínimos (2,50m 
sob e 2,20m sobre) do mezanino deverão estar de acordo com as posturas municipais 
locais vigentes. Caso a loja opte por uma área maior, deve regularizar junto aos órgãos 
responsáveis. 
Acesso ao mezanino, ou eventuais planos internos em níveis diferentes, deverão 
estar interligados por escadas, com dimensões de espelho e piso, seguindo as 
determinações de Projetos da Lei complementar do Estado do Maranhão, conforme 
descrito abaixo: 
Art. 85. As escadas construídas para atender a mezaninos e áreas privadas de qualquer edificação, 
desde que a população seja inferior a 20 pessoas, deve: 
I - ter largura mínima de 80 cm (oitenta centímetros); 
II - ter piso antiderrapante; e 
 
 
 
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III - ser dotada de corrimão. 
Art. 86. Toda escada deve ser disposta de forma a assegurar passagem com altura livre igual ou 
superior a 2,10 m (dois metros e dez centímetros). 
Art. 87. O comprimento do patamar de qualquer escada não pode ser inferior à largura adotada 
para a escada. 
Art. 88. Toda escada deve obedecer à fórmula de Blondel: 2 h + p = 62 a 64 cm, sendo “h” a 
altura do degrau e “p” a largura. 
Art. 89. Os degraus de qualquer escada devem ter altura máxima de 18,5 cm (dezoito centímetros 
e cinqüenta milímetros) e profundidade mínima de 28 cm (vinte e oito centímetros). 
Parágrafo único. Os pisos dos degraus podem apresentar saliência de até 1,5 cm (um centímetro e 
cinqüenta milímetros), mas que não deve ser computada na dimensão mínima exigida. 
Art. 90. As escadas de uso coletivo devem ter, obrigatoriamente, corrimãos em ambos os lados, com: 
I - altura constante, sem interrupções, entre 80 cm (oitenta centímetros) e 92 cm (noventa e dois 
centímetros), acima do nível da borda do piso dos degraus; e 
II - afastamento das paredes de, no mínimo, 4 cm (quatro centímetros). 
Art. 91. Quando a largura da escada de uso coletivo for superior a 1,80 m (um metro e oitenta 
centímetros), deve ser instalado também corrimão intermediário. 
Art. 92. Os guarda-corpos das escadas de uso coletivo devem ter as seguintes alturas mínimas: 
I - 92 cm (noventa e dois centímetros) nas escadas internas; 
II - 1,05 m (um metro e cinco centímetros) ao longo dos patamares, corredores e mezaninos; e 
III - 1,30 m (um metro e trinta centímetros) em escadas externas à edificação e, também, nas 
antecâmaras tipo balcão. 
Art. 94. Os pisos dos degraus das escadas não devem ser escorregadios, nem apresentar ressaltos 
em suas superfície. 
O piso deverá ser de material incombustível, como painel “wall” ou similar revestido 
com material decorativo desejado, desde que também incombustível. 
As paredes divisórias do mezanino também deverão ser em material incombustível, 
tipo painel “drywall”, sical, sendo vedadas alvenarias convencionais. 
Todos os elementos estruturais do mezanino deverão apoiar-se na laje do piso. Não 
serão permitidos apoios/ engastes nas paredes limítrofes, nos pilares e vigas de 
concreto da estrutura do SHOPPING ou atirantamentos nas lajes de teto. 
Os pilares dos mezaninos e/ou plataformas deverão ser apoiados sobre chapas 
metálicas com a dimensão mínima de 500 X 500 x 16 mm, que devem ser fixadas com 
adesivo estrutural (SIKADUR 32, ou similar), não sendo permitida em nenhuma hipótese 
a fixação mecânica no piso (parabolt). 
Deverá ser apresentado ao SHOPPING, Projeto Estrutural para análise. O calculista 
estrutural e executor da obra não poderão ser a mesma empresa/prestador. 
7.8. ESPAÇO AÉREO 
O espaço aéreo de algumas LOJAS poderá, eventualmente, ser utilizado para 
passagem de dutos ou tubulações do SHOPPING, bem como por descidas de prumadas 
 
 
 
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junto a pilares e/ou alvenarias. Não poderá ser atendido qualquer pedido de desvio ou 
remoção dos mesmos, por serem indispensáveis ao funcionamento do SHOPPING. 
7.9. ATENDIMENTO A PORTADORES DE DEFICIÊNCIA 
O projeto deve atender a legislação de acessibilidade, considerando: NBR 9050/2015, 
NBR 15599, Leis Federais nº 10.048/2000 e nº 10.098/2000, Decreto Federal nº 
5.296/2004. 
Provadores: É obrigatório que todas as LOJAS possuam pelo menos 1 (um) provador 
com características físicas (largura da porta, espaço livre) para atender os portadores de 
deficiência. 
Caixas: 
• O projeto de iluminação deve assegurar que a face do atendente seja 
uniformemente iluminada. 
• Caixas de pagamento acessíveis e dispositivos de pagamento devem possuir 
superfície de manuseio e alcance visual com altura entre 0,80 m a 0,90 m do 
piso acabado e devem ter espaço para a aproximação lateral ou frontal para a 
P.C.R., conforme a seguir: 
a) para aproximação frontal, deve ser assegurada altura livre sob a superfície 
de no mínimo 0,73 m, com profundidade livre mínima de 0,30 m. Deve ser 
garantida ainda circulação adjacente que permita giro de 180° à P.C.R.; 
b) para aproximação lateral, deve ser assegurada passagem livre de 0,90 m de 
largura 
 
Largura dos corredores: Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o 
fluxo de pessoas, assegurando uma faixa livre de barreiras ou obstáculos, conforme 
6.12.6. As larguras mínimas para corredores em edificações e equipamentos urbanos 
são: 
• 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m; 
• 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para 
corredores com extensão superior a 10,00 m; 
• 1,50 m para corredores de uso público; 
• maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas, conforme aplicação da 
equação apresentada em 6.12.6. 
8. PROJETO ESTRUTURAL 
A loja que apresentar mezanino, plataforma técnica, estrutura da fachada ou tiver 
estruturas especiais, deverá apresentar o projeto estrutural, contendo: 
 Plantas e cortes da estrutura; 
 Detalhes de fixação e apoio sobre a laje; 
 
 
 
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 Memorial de cálculo e indicação de cargas da estrutura e escada; 
 Projeto de estruturação da Fachada – autoportante; 
 ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA) do autor do projeto; 
A estrutura deverá ser metálica, e apoiada diretamente sobre o piso estrutural da 
LOJA (autoportante). A sobrecarga total máxima admissível para a laje de piso é de 1000 
kg/m², sendo: 
● Mezanino = 300 kg/m², sendo cargas permanentes + acidentais; 
● A sobrecarga livre restante poderá ser distribuída na laje de piso. 
● Carga pontual de pilares internos = 4,0 tf. Pilares (limítrofes) divisa de LOJAS = 2,0 tf; 
● Distância mínima entre pilares = 3m. 
 
Obs: O valor da carga pontual máxima dos pilares metálicos poderá ser modificado 
em alguns casos. 
Para LOJAS Âncoras: Em caso de impossibilidade de seguir a distância mínima entre 
os pilares, prevista acima, as vigas metálicas poderão ser apoiadas diretamente nos 
pilares de concreto, com a utilização de chapas e chumbadores químicos. É 
recomendável que o projetista use chapas em todo o contorno do pilar 
(encamisamento) minimizando o uso de chumbadores. 
Nas LOJAS de alimentação os pilares metálicos deverão ser instalados antes da 
aplicação da manta asfáltica de impermeabilização, e esta deverá subir 50cm do piso 
acabado envolvendo toda a estrutura. 
Caso alguma face do mezanino fique aberta para a loja, esta mesma deverá estar 
protegida com guarda corpo de, no mínimo, 90 cm de altura, a partir do piso acabado do 
mezanino e conter barras com distância máxima de 11cm entre elas. O guarda corpo 
deverá seguir as normas vigentes do Corpo de Bombeiros Estadual.

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