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CADERNO TÉCNICO DE OBRAS SHOPPING DA ILHA 2022 Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 2 CADERNO TÉCNICO R10 SUMÁRIO 1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ...................................................................................... 5 2. ROTEIROS DE DISPOSIÇÕES GERAIS E PRAZOS ........................................................... 6 3. OBRIGAÇÕES DO SHOPPING ....................................................................................... 7 3.1. CONDIÇÕES DE ENTREGA DAS LOJAS ................................................................. 7 3.1.1. SHELL ........................................................................................................... 7 3.1.1. INSTALAÇÕES .............................................................................................. 8 4. OBRIGAÇÕES DO LOJISTA ............................................................................................ 9 5. ELABORAÇÃO DOS PROJETOS ..................................................................................... 9 5.1. PROJETISTAS........................................................................................................ 9 5.1.1. ENTREGA DOS PROJETOS .......................................................................... 10 5.2. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS ................................................. 11 5.3. ANÁLISE E LIBERAÇÃO DOS PROJETOS .............................................................. 11 5.4. MULTA DE REANÁLISE ....................................................................................... 12 6. EXECUÇÃO DE OBRAS ............................................................................................... 12 6.1. CONDIÇÕES GERAIS .......................................................................................... 12 6.2. CONDIÇÕES PARA INÍCIO E EXECUÇÃO DAS OBRAS ......................................... 13 6.3. RESPONSABILIDADES ........................................................................................ 14 6.4. FISCALIZAÇÃO ................................................................................................... 15 6.5. DISPOSIÇÕES BÁSICAS PARA EXECUÇÃO DA OBRA .......................................... 16 6.6. TESTES ............................................................................................................... 16 6.7. CANTEIRO DE OBRAS ........................................................................................ 17 6.8. FORNECIMENTO DE ÁGUA E ENERGIA .............................................................. 18 6.9. TAPUME ............................................................................................................ 19 6.10. ACESSO DE PESSOAL, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ................................... 20 6.10.1. PESSOAL .................................................................................................... 20 6.10.2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS .................................................................. 20 6.11. HORÁRIO DE TRABALHO ............................................................................... 21 6.12. SEGURANÇA DO TRABALHO .......................................................................... 22 6.13. LIBERAÇÃO DA LOJA PARA INAUGURAÇÃO .................................................. 23 6.14. CONSIDERAÇÕES ........................................................................................... 24 7. PROJETO DE ARQUITETURA ...................................................................................... 24 7.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................. 24 Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 3 CADERNO TÉCNICO R10 7.2. PAREDES ............................................................................................................ 25 7.3. PISO ................................................................................................................... 26 7.4. FORRO ............................................................................................................... 27 7.5. FACHADA ........................................................................................................... 28 7.6. LETREIRO ........................................................................................................... 29 7.7. MEZANINO ........................................................................................................ 30 7.8. ESPAÇO AÉREO .................................................................................................. 31 7.9. ATENDIMENTO A PORTADORES DE DEFICIÊNCIA ............................................. 32 8. PROJETO ESTRUTURAL .............................................................................................. 32 9. PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ...................................................................... 33 9.1. CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO DA LOJA ........................................................... 34 9.1.1. Âncoras ..................................................................................................... 34 9.1.2. Satélites e alimentação ............................................................................. 34 9.2. CONDIÇÕES DO PROJETO .................................................................................. 35 9.2.1. Iluminação ................................................................................................. 37 9.3. PROJETO TELEFÔNICO ....................................................................................... 38 10. PROJETOS ESPECIAIS ............................................................................................. 38 10.1. ANTENA DE SOM / TV ................................................................................... 38 10.2. AUTOMAÇÃO E SUPERVISÃO PREDIAL (ASP) ................................................ 38 10.3. BOTÃO ANTIPÂNICO ..................................................................................... 39 11. PROJETO HIDRÁULICO........................................................................................... 39 11.1. PROJETO SANITÁRIO ..................................................................................... 39 12. PROJETO DE GÁS ................................................................................................... 40 13. DETECTOR DE VAZAMENTO DE GÁS ..................................................................... 43 14. PROJETO DE COMBATE E PREVENÇÃO À INCÊNDIO ............................................. 45 14.1. INSTALAÇÕES DE SPRINKLERS ....................................................................... 45 14.2. EXTINTORES .................................................................................................. 47 14.3. HIDRANTES .................................................................................................... 48 14.4. DETECÇÃO E ALARME ................................................................................... 48 15. PROJETO DE AR CONDICIONADO .......................................................................... 49 15.1. Condições de Projeto .................................................................................... 50 15.2. Considerações Adicionais .............................................................................. 50 15.3. SISTEMA DE AR CONDICIONADO .................................................................. 50 15.3.1. Características Gerais ................................................................................ 50 Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 4 CADERNO TÉCNICO R10 15.3.2. Componentes Básicos do Sistema ............................................................51 15.3.3. Portaria 3523/98 do MINISTÉRIO DA SAÚDE: ........................................... 53 15.3.4 Ar exterior: ................................................................................................ 53 16. PROJETO DE EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO MECÂNICA ............................................. 54 16.1. DUTOS DE EXAUSTÃO DE COIFAS ................................................................. 57 16.3.3 SISTEMA DE EXAUSTÃO DE SANITÁRIOS E DEPÓSITOS: ............................... 60 ANEXOS: 01- Termo de Recebimento de loja ..................................................................................66 02- Cronograma padrão....................................................................................................67 03- Esquema Básico do Tapume.......................................................................................67 04- Modelo de Porta da Galeria........................................................................................67 13- Esquema Controle da Automação de Ar Condicionado..............................................68 14- Desenho Esquemático de Ligação/ Instalações do Fancoil...........................69, 70 e 71 Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 5 CADERNO TÉCNICO R10 1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Este CADERNO TÉCNICO foi elaborado com o objetivo de padronizar o relacionamento entre o LOJISTA e/ou seus prepostos legalmente habilitados, e o SHOPPING DA ILHA. As disposições apresentadas a seguir são exigências básicas para a elaboração dos projetos e execução das obras da loja e visam orientar, esclarecer e dar subsídios para a instalação da sua loja, garantindo a qualidade, a segurança, a ordem (durante e após a obra), eficiência e prazos, requisitos primordiais para o SHOPPING DA ILHA. A aprovação dos projetos pelo SHOPPING, não constitui responsabilidade em relação à solidez, eficiência ou bom funcionamento das instalações, e não exclui a necessidade de atendimento às exigências municipais, estaduais, federais e das Concessionárias de Serviços Públicos. O LOJISTA será responsável pela execução dos projetos e as aprovações que se fizerem necessárias perante aos órgãos competentes, e pelas obras que executar ou que forem executadas por qualquer um de seus fornecedores ou prepostos. O LOJISTA, ao aceitar o contrato com o SHOPPING, obriga-se a cumprir integralmente estas instruções, permitindo ampla e total fiscalização quanto ao cumprimento destas, sendo de sua total responsabilidade a não observância do conteúdo estabelecido neste CADERNO TÉCNICO. Este documento pode ser alterado ou complementado a qualquer momento, e reenviado aos interessados para formalização da atualização. Importante: • A loja que não estiver com a fachada completa e todas as infras em perfeito funcionamento, em até 04 dias antes da data prevista de inauguração, não está autorizada a inaugurar. Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 6 CADERNO TÉCNICO R10 2. ROTEIROS DE DISPOSIÇÕES GERAIS E PRAZOS As etapas a serem procedidas desde o desenvolvimento dos trabalhos até a conclusão da obra devem ser: a. Recebimento do documento: Manual Técnico Planta específica b. Envio dos Projetos Básicos da SUC para aprovação do SHOPPING DA ILHA em DWG via e-mail: Projeto de arquitetura, memorial Projeto de estrutura, memorial Até 30 dias antes do início das obras O prazo de análise dos projetos, pelo SHOPPING será de até de 7 dias, a contar a partir do recebimento completo dos projetos básicos. c. Envio dos Projetos Executivos da SUC para aprovação do SHOPPING DA ILHA em DWG via e-mail: Projeto de arquitetura, memorial e RRT Projeto de estrutura, memorial e ART Projeto de instalações elétricas, memorial e ART Projeto de instalações de telecomunicações, memorial e ART Projeto de instalações hidráulicas/ sanitárias, memorial e ART Projeto de instalações Gás GLP, memorial e ART, Projeto de combate a incêndio, memorial e ART Projeto de ar condicionado e exaustão, memorial e ART Até 30 dias antes do início das obras O prazo de análise do SHOPPING será de até de 7 dias, a contar a partir do recebimento dos projetos executivos. d. Após liberação pelo SHOPPING, o LOJISTA deverá emitir 01 via completa dos projetos e 01 via da ART/RRT (liberados), e dispor na obra. que deverão ser entregues na administração do SHOPPING DA ILHA: Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 7 CADERNO TÉCNICO R10 e. Início das obras: Após entrega e aprovação de todos os projetos, ART’s, Seguro de Obra e Cronograma de Obras. f. Solicitação ao SHOPPING de agendamento dos testes de instalações prediais: Até 10 dias antes da inauguração Os Testes devem ser realizados antes do fechamento do forro com acompanhamento do SHOPPING. g. Deverão estar concluídos os trabalhos que envolvam massa de cimento, pisos, alvenaria e mezanino; Até 05 dias antes da inauguração. h. Solicitação ao SHOPPING de agendamento de vistoria final de obra: Até 10 dias antes da inauguração i. Deverão estar concluídas as obras de decoração e arremates da LOJA Até 02 dias antes da inauguração No caso de não cumprimento do check list, a loja não está liberada a inaugurar 3. OBRIGAÇÕES DO SHOPPING 3.1. CONDIÇÕES DE ENTREGA DAS LOJAS 3.1.1. SHELL Piso: Com rebaixamento de 5 a 15 cm em relação ao piso acabado do MALL. Paredes: Paredes divisórias entre LOJAS em placas de gesso cartonado, tipo “Gypsum”, conforme indicado no projeto. Perfis de 70 mm colocados alternadamente a cada 30cm; Teto: Em concreto estrutural pré moldado (área SHOPPING) sem acabamento e em concreto laje protendida (área torre comercial), sem acabamento. Obs.: Ocasionalmente poderá haver dutos ou tubulações do SHOPPING junto a paredes ou teto das LOJAS, sendo que nestes casos em hipótese alguma poderão ser removidos ou relocados e, se necessário, deverão ser previstas aberturas no forro/ divisórias da loja para acesso a tais dutos e/ou tubulações. É expressamente proibido realizar qualquer tipo de furação na laje sem anuência e fiscalização da equipe do SHOPPING. Fachada: A fachada deve ser executada pelo LOJISTA, no vazio delimitado pelos perfis verticais divisores de LOJAS, a cantoneira de piso definidora do limite da loja e a verga metálica (rodapiso e rodateto). Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 8 CADERNO TÉCNICO R10 Obs.: É expressamente proibido realizar qualquer tipo de furação ou fixação nos perfis e cantoneiras, para qualquer tipo de estrutura. 3.1.1. INSTALAÇÕES Elétrica: Um ponto de força em 380V trifásico, sendo 3 fases + neutro + terra, instalado na loja, em local indicado na Planta específica da loja. Telefone: Uma caixa de distribuição com 03cabos UTP CAT 5e para LOJAS satélites/ mega LOJAS e alimentação, 06 cabos UTP CAT 5e para LOJAS âncoras, a serem instaladas no limite da área locada. A aquisição das linhas telefônicas será de responsabilidade do LOJISTA, que será proprietário e titular das referidas linhas. Hidráulica, quando aplicável: As LOJAS terão um ponto de água fria, no local indicado na Planta Específica da loja. Esgoto, quando aplicável: As LOJAS terão um ponto de esgoto no local indicado na Planta específica. Gás, quando aplicável: As LOJAS terão um ponto de gás, no local indicado na Planta Específica da loja. Prevenção e combate a incêndio: Um ponto de entrega para o sistema de sprinkler no local indicado na Planta Específica da loja, do qual derivará a distribuição do LOJISTA; Um ponto de interligação ao sistema de detecção e alarme de incêndio, no local indicado na Planta Específica da loja; Hidrante, quando aplicável:no local indicado na Planta Específica da loja. Ar condicionado/ ventilação mecânica: O SHOPPING dispõe de infraestrutura básica para possibilitar o atendimento e/ou permitir o desenvolvimento dos sistemas que serão instalados na loja – água gelada para FANCOIL, exceto para as LOJAS âncoras que possuirão sistema próprio de ar condicionado. O dreno do Ar Condicionado deverá ser interligado ao ponto de esgoto – com sifão. Obs.: Deste modo, as seguintes facilidades encontram-se disponíveis: Um ponto de alimentação de ar exterior. Um ponto de alimentação e retorno de água gelada. Um ponto para descarga de ar dos sistemas de exaustão mecânica, previamente aprovado. Caso a loja necessite de um ponto de água na casa de máquinas, a instalação da infra é de responsabilidade do lojista. Notas: A infraestrutura do sistema de controle a ser instalada no interior da loja (eletrodutos, fiação, etc.) ficará a cargo do LOJISTA. Todo o fornecimento e instalação dos sistemas que atendem a loja (ar exterior, tubulação para água gelada, fancoil, etc.), a partir dos pontos de espera deixados pelo Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 9 CADERNO TÉCNICO R10 SHOPPING (conforme descrição dos sistemas e itens específicos), ficarão a cargo do LOJISTA. 4. OBRIGAÇÕES DO LOJISTA Cumprir as normas de elaboração/ apresentação de projetos e execução de obras exigidas pela Prefeitura do Município de São Luís, Concessionárias Locais e pelo SHOPPING DA ILHA, constantes neste CADERNO TÉCNICO, parte integrante do contrato de locação. Projetar e executar toda a decoração, bem como todas as instalações referentes ao LOJISTA, dentro dos limites fixados pelas paredes limítrofes (fundo e lateral), do rodateto na fachada (perfil metálico), perfil divisor de LOJAS e perfil que delimita o piso da loja e o “MALL”. Garantir o acesso aos dispositivos de inspeção/ desobstrução de canalização das instalações do SHOPPING, se existentes, dentro da loja. Executar proteção mecânica nos dutos e tubulações do SHOPPING, que possam passar pela loja. Conferir no local todas as medidas fornecidas nas plantas, cortes e fachadas, antes da elaboração dos projetos executivos. Havendo necessidade de aumento dos pontos fornecidos pelo SHOPPING, o LOJISTA deverá encaminhar via email para a área de Qualidade e Comercial, com memória de cálculo, a justificativa da solicitação para avaliação do SHOPPING, assim que assinar o contrato. No caso de possibilidade técnica de atendimento, todos os custos, inclusive de revisão dos projetos do SHOPPING, serão de responsabilidade do LOJISTA. Providenciar os EPI’S (Equipamentos de Proteção Individual) e EPC’S (Equipamentos de Proteção Coletivas) à todos os funcionários e pessoal que realizar visitas ou trabalhos em sua loja durante o período de obras. 5. ELABORAÇÃO DOS PROJETOS 5.1. PROJETISTAS Os profissionais a serem contratados deverão ser tecnicamente capazes e idôneos, especializados em projetos de instalações comerciais e estarem legalmente habilitados no CAU (Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo) e/ou no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) de acordo com as normas ABNT, Posturas Municipais, normas das concessionárias e conforme as recomendações desta norma. O LOJISTA e os seus contratados poderão definir com toda a liberdade criativa o partido Arquitetônico, layout da LOJA e seleção de materiais de acabamento, uma vez Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 10 CADERNO TÉCNICO R10 respeitado este CADERNO TÉCNICO, termos contratuais e legislação em vigor (Órgãos Públicos), às normas da ABNT e concessionarias de serviços públicos. Os LOJISTAS deverão apresentar os seguintes projetos: • ARQUITETURA; • ESTRUTURA (Mezanino, Mezanino Técnico e etc.); • INSTALAÇÃO ELÉTRICA; • INSTALAÇÕES TELEFÔNICA; • INSTALAÇÃO HIDROSANITÁRIA (esses, quando houver) • INSTALAÇÃO DE GÁS (esses, quando houver) • COMBATE e PREVENÇÃO à INCÊNDIO; • AR CONDICIONADO; • EXAUSTÃO / INSUFLAMENTO MECÂNICO (esses, quando houver); • SISTEMA FIXO DE CO2 PARA EXTINÇÃO DE INCÊNDIO NOS SISTEMAS DE EXAUSTÃO DE COIFAS COM GERAÇÃO DE GORDURA; • INSTALAÇÕES ESPECIAIS PARA SUPERVISÃO DA CLIMATIZAÇÃO; • INSTALAÇÕES ESPECIAIS COMPLEMENTARES (Som, Antena TV e outros, quando houver). Para que os projetos técnicos possam ser elaborados, o SHOPPING fornecerá ao LOJISTA as características técnicas de sua loja como: Planta específica e Caderno Técnico. As indicações da Planta Específica são orientativas, podendo variar de acordo com os projetos executivos em andamento e com as normas municipais, prevalecendo o executado na obra. Todas as medidas e interferências deverão ser verificadas no local. É obrigatória, por parte do LOJISTA e de seus profissionais contratados, a conferência “In loco” das indicações da Planta Específica de sua loja, para completa aferição das medidas e dos pontos de entrega, e outras interferências que porventura atravessem o espaço aéreo da loja. A utilização de mezaninos será determinada pelo próprio LOJISTA, no âmbito das normas municipais, de suas necessidades e das limitações de utilização do espaço interno da loja (exemplo: passagem de instalações do SHOPPING). Devendo ser apresentado projeto específico para avaliação técnica (análise) do SHOPPING. 5.1.1. ENTREGA DOS PROJETOS Os desenhos dos projetos deverão ser apresentados em DWG e PDF através de e- mail para área de Qualidade. Todos os desenhos deverão ser apresentados dobrados no formato A4, identificados pelo número do SUC e respectivo pavimento, e pelo nome fantasia do ocupante. Os projetos e documentos deverão enviados à área de Qualidade, acompanhados da das ART’s/ RRT’s e CREA/ CAU dos responsáveis técnicos pelos projetos. Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 11 CADERNO TÉCNICO R10 A “Liberação” dos projetos não significa que o SHOPPING assume qualquer responsabilidade por sua elaboração e exatidão, a qual caberá aos projetistas contratados pelo LOJISTA. Todos os projetos deverão estar acompanhados de memorial descritivo, com as especificações detalhadas dos materiais utilizados, memória de cálculo, quadros de carga e demanda e detalhes executivos específicos que se fizerem necessários. O SHOPPING solicitará a revisão do projeto caso venha a ser verificada situação em desacordo com as disposições mencionadas acima, ou ainda, solicitar os detalhes complementares que julgar necessário. A fachada da loja será motivo de especial atenção, e deverá ser analisada individualmente e em relação ao conjunto por parte do SHOPPING. 5.2. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS O prazo final para entrega do projeto arquitetônico será de 10 (DEZ) DIAS CORRIDOS a partir do recebimento deste CADERNO TÉCNICO. Para os projetos complementares, o prazo é de 20 (VINTE) DIAS CORRIDOS a partir do recebimento deste CADERNO TÉCNICO. O SHOPPING terá 7 (SETE) DIAS CORRIDOS para a análise dos projetos básicos e dos projetos executivos, podendo ainda solicitar informações ou detalhes complementares que julgar necessário. Caso haja exigência de informações ou detalhe(s) complementar(es), ou ainda necessidade de retificações dos já apresentados, o LOJISTA TERÁ 07 (SETE) DIAS CORRIDOS de prazo para cumpri-la. Recomendamos a antecipação da entrega do projeto de arquitetura, já que ele é básico para o desenvolvimento dos demais projetos. Desta forma, os projetos complementares serão executados a partir do projeto de arquitetura aprovado já liberado pelo SHOPPING. A entrega dos projetos só será considerada completa quando os mesmos forem entregues em sua totalidade. 5.3. ANÁLISE E LIBERAÇÃO DOS PROJETOS Os projetos serão analisados, tendo por princípio as regras e instruções estabelecidas neste CADERNO TÉCNICO,observando aspectos técnicos de segurança, funcionalidade e harmonia como os padrões dos projetos do SHOPPING. Toda e qualquer alteração no projeto de arquitetura liberado, implicará em reapresentação do projeto modificado ao SHOPPING, para nova análise. Consequentemente, os projetos complementares que já tenham sido entregues, deverão ser compatibilizados com o projeto alterado e também reapresentados para nova análise. Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 12 CADERNO TÉCNICO R10 Os projetos revisados deverão ter suas revisões discriminadas e numerados nos campos apropriados nas pranchas. Ex: R00, R01, R02, etc. O projeto que receber o status “APROVADO” não necessitará de reapresentação, mas deve cumprir na execução das obras, todas as observações feitas no nível de exigência. O projeto com status “APROVADO COM RESSALVAS” e/ou “NÃO APROVADO” deverá atender integralmente às observações feitas, revisadas e reapresentado, no prazo máximo de 7 (SETE) DIAS CORRIDOS após o recebimento dos comentários. Os projetos não liberados pelo SHOPPING serão devolvidos e considerados não entregues para efeito do cumprimento dos prazos. 5.4. MULTA DE REANÁLISE Serão cobradas taxas para as reapresentações de projetos, a partir da terceira análise. Sendo os custos conforme descriminados abaixo: LOJAS satélites/ alimentação: Arquitetura: R$150,00 Estrutural: R$400,00 Outros complementares: R$350,00 LOJAS mega-LOJAS/ âncoras: Arquitetura: R$325,00 Estrutural: R$1.500,00 Outros complementares: R$350,00 A cobrança será feita até 15 dias após o recebimento do projeto – para a realização da 3ª análise. Será enviado boleto de cobrança diretamente ao LOJISTA. Valores não serão negociados. 6. EXECUÇÃO DE OBRAS 6.1. CONDIÇÕES GERAIS É muito importante que o LOJISTA tenha todos os serviços contratados sob a coordenação de um único profissional, que será o interlocutor e preposto do LOJISTA junto ao SHOPPING, indicando-o antes do início das obras. As obras deverão ser executadas de acordo com os projetos e especificações apresentados ao SHOPPING. Os projetos aprovados deverão estar impressos e expostos na obra. Sempre que houver revisão, os mesmos deverão ser atualizados. Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 13 CADERNO TÉCNICO R10 A partir do momento em que as LOJAS estiverem à disposição do LOJISTA para início de suas obras de instalação e decoração, as despesas que essas mesmas obras vierem a acarretar, ainda que por estimativa, notadamente no que concerne ao consumo de água, energia, retirada de entulho, segurança e administração, serão reembolsadas ao SHOPPING pelo LOJISTA. Caberá ao LOJISTA realizar as providências necessárias para a obtenção dos Alvarás. As LOJAS de Alimentação, Farmácias, Pet Shop e Supermercados deverão providenciar a aprovação dos projetos junto à Fiscalização Sanitária. A liberação dos projetos não exime o LOJISTA de aprovar os projetos nos Órgãos Públicos e Concessionárias caso venha a ser necessário. Correndo estas aprovações às suas expensas e sob a sua exclusiva responsabilidade. A área de Operações do SHOPPING agendará a reunião inicial obrigatória, com o LOJISTA e demais envolvidos no processo para entrega de projetos e início da obra (reunião de Boas Vindas). 6.2. CONDIÇÕES PARA INÍCIO E EXECUÇÃO DAS OBRAS O LOJISTA deverá ter apresentado as APÓLICES DE SEGURO, cobertura básica (danos de qualquer origem causados à obra segurada), com cobertura para “Responsabilidade Civil Geral/Cruzada” (danos materiais/físicos, causados a terceiros e empreiteiros em decorrência da obra, incluindo o próprio SHOPPING e outros Locatários e usuários), e com cobertura a “Lucros Cessantes de Terceiros” (perdas emergentes, ou seja, prejuízos financeiros que a obra segurada causar a terceiros, incluindo o próprio SHOPPING e outros Locatários e usuários). • Valores Mínimos: 1. Cobertura Básica – Obras Civis, Instalações e Montagem: com limite de indenização correspondente a 100% do valor da mão de obra (mão-de-obra + material). 2. Responsabilidade Civil Geral / Cruzada: com limite de indenização de R$ 1.000.000,00. 3. Lucros Cessantes de Terceiros: com limite de indenização de R$ 250.000,00 (Sublimite da cobertura de responsabilidade civil). 4. Propriedades Circunvizinhas: com limite de indenização de R$ 200.000,00. Para início da obra, todos os projetos (arquitetura e complementares) deverão estar aprovados. O LOJISTA deverá ter apresentado as Anotações de Responsabilidade Técnica – ART’s e RRT’s (devidamente quitadas) junto ao CREA e CAU de execuções de todos os Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 14 CADERNO TÉCNICO R10 projetos e obras. O endereço das documentações deverá constar a SUC da loja de acordo com o informado no contrato de locação. 6.3. RESPONSABILIDADES Cada LOJISTA é o único responsável, junto ao SHOPPING, pela execução das obras e instalações de sua loja. Todas as obras concernentes à implantação das LOJAS, tais como: decoração, fachada, elementos de vedação, instalações elétricas, hidrossanitárias, sprinkler, ar condicionado e quaisquer outras, úteis ou necessárias ao seu funcionamento, serão executados sob inteira responsabilidade do LOJISTA, tudo em conformidade com os projetos específicos, previamente liberados para execução pelo SHOPPING e aprovados nos órgãos competentes. O LOJISTA é responsável pelas despesas relativas ao período das obras, bem como por quaisquer fornecimentos e/ou serviços feitos pelo SHOPPING, previstos ou não neste CADERNO TÉCNICO. O LOJISTA é responsável por quaisquer danos causados por seus empregados, contratados e empreiteiros ao SHOPPING e/ou a terceiros, bem como por qualquer transgressão a determinações legais, assumindo integral responsabilidade por eventuais infrações. O LOJISTA obriga-se a reembolsar o SHOPPING por qualquer dano causado às partes comuns e a terceiros. Caberá ao LOJISTA à obtenção do “Alvará de Localização” de sua loja, bem como anterior aprovação do projeto na prefeitura, quando necessário, e o “Alvará de Funcionamento” individual da loja. O LOJISTA é responsável pela identificação e todos os funcionários de sua obra. Os mesmos deverão possuir crachás de identificação individual. O LOJISTA é responsável por seus prepostos e empregados, devendo retirar qualquer indivíduo considerado inconveniente pelo SHOPPING, no prazo máximo de 24 horas após receber a notificação por escrito ou email, sob pena de ser proibida a entrada dos demais funcionários à referida loja. Todos os materiais aplicados na instalação das LOJAS deverão estar absolutamente de acordo com as especificações aprovadas pelo SHOPPING. Qualquer material rejeitado por parte do SHOPPING deverá ser retirado do canteiro em até 24 horas após o recebimento da notificação por escrito ou email, sob pena de embargo da respectiva obra. O SHOPPING não permitirá a entrada de quaisquer materiais enviados para as obras dos LOJISTAS com notas em nome do SHOPPING. O LOJISTA será o único responsável Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 15 CADERNO TÉCNICO R10 por qualquer irregularidade que porventura venha a ocorrer na emissão de notas fiscais que acompanharem os materiais destinados a obra da loja. Providenciar os EPI’S (Equipamentos de Proteção Individual) e EPC’S (Equipamentos de Proteção Coletivas) à todos os funcionários e pessoal que realizar visitas ou trabalhos em sua loja durante o período de obras. Não serão permitidos funcionários trajando roupas inadequadas ou chinelas. 6.4. FISCALIZAÇÃO O SHOPPING manterá uma equipe de profissionais técnicos para fiscalizar a execução das obras das LOJAS. Estes cuidarão da fidelidade dos projetosliberados para execução, pelos LOJISTAS, seus empregados, contratados, empreiteiros e subempreiteiros, objetivando preservar os resultados pretendidos pelo SHOPPING quanto à qualidade e segurança do prédio, bem como garantir a sua inauguração e o início de atividades comerciais dentro dos prazos previstos – o SHOPPING não é GERENCIADOR da obra das LOJAS. Esta responsabilidade caberá aos LOJISTAS e responsáveis contratados por estes. O SHOPPING terá acesso livre a qualquer loja em obra, a qualquer tempo, para verificar o andamento e a qualidade dos serviços, a fiel execução dos projetos e a qualidade dos materiais empregados. A senha do cadeado do tapume deverá ser repassada ao SHOPPING sempre que houver alterações. O SHOPPING poderá suspender qualquer trabalho no qual se evidencie risco de acidentes, não cumprimento dos projetos liberados para execução, barulhos e/ou odor durante o funcionamento do SHOPPUNG, não atendimento às posturas municipais, ou especificações em desacordo com as normas e instruções deste CADERNO TÉCNICO. Nestes casos as obras serão paralisadas, até a normalização dos itens acima descritos. A fiscalização do SHOPPING não exclui a responsabilidade do LOJISTA pelo uso de materiais ou técnicos inadequados na execução de suas obras, não implicando em qualquer responsabilidade do SHOPPING quanto à qualidade dos serviços e obras. A falta de objeção, por parte do SHOPPING a qualquer alteração feita, não significa aprovação desta, podendo ser exigida sua retificação a qualquer tempo, mesmo após a inauguração da loja. É facultado ao SHOPPING exigir a substituição de prepostos, empreiteiro ou empregado do LOJISTA, que considerar tecnicamente inadequado ou incompatível com as normas estabelecidas neste CADERNO TÉCNICO, sem que esta substituição implique em qualquer responsabilidade do SHOPPING no que diz respeito ao custo e o prazo de execução das obras da loja. A suspensão dos trabalhos não exime o LOJISTA das obrigações e penalidades, previstas em contrato, referentes a prazos e multas. Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 16 CADERNO TÉCNICO R10 6.5. DISPOSIÇÕES BÁSICAS PARA EXECUÇÃO DA OBRA Recomendamos que o “Responsável Técnico pela Execução das Obras” tome conhecimento pleno deste CADERNO TÉCNICO, mantendo-o como permanente guia de consulta e orientação, e devendo este está exposto na obra para consultas. Todas as argamassas utilizadas deverão ser do tipo pré-fabricado tipo qualimassa ou similar. Será admitido o uso de braçadeiras e buchas de nylon S8 para fixação de eletrodutos, caixas de passagem, tubos de hidráulica e outros elementos das instalações prediais. Não será permitido o uso de eletroduto flexível corrugado PVC. Nas LOJAS da Praça de Alimentação e/ou que disponham de fornecimento de água e esgoto, a área sob piso elevado a ser executado, deverá ser impermeabilizada com manta asfáltica 4 (quatro) mm em toda a extensão do piso, devendo inclusive cobrir as paredes até uma altura de 50cm do piso acabado. 6.6. TESTES O LOJISTA deverá testar suas instalações: água fria, esgoto, gás, incêndio, ar condicionado e outras mencionadas neste CADERNO TÉCNICO. Os testes serão efetuados pelo LOJISTA, e devem solicitar a presença do SHOPPING, durante a execução das obras, mediante requerimento na Intranet com no mínimo 24 horas de antecedência, como segue: Rede de sprinkler: a rede deverá ser testada, antes de ligada à rede geral, com uma pressão de 14kgf/cm2 por um período de 12 horas (os bicos deverão estar na altura do forro) e deverá ser entregue laudo de estanqueidade juntamente com a ART. Tubulações de água gelada do ar condicionado: serão testadas antes do isolamento com uma pressão de 10kgf/cm2 por um período de 6 horas; Tubulações de Gás: serão testadas com uma pressão de 1000mmca por um período de 1 hora, e deverá ser entregue laudo de estanqueidade juntamente com a ART. Tubulação de Água Fria: serão testadas, antes de ligadas à rede geral, com uma pressão de 4kgf/cm2 (para PVC) por um período de 6 horas; Rede de esgoto: manter a rede com carga estática de água durante 1 hora, antes de ligada à rede geral. Manta de Impermeabilização: depois de vistoriada e aprovada deverá ser testada por um período de 24 horas com lâmina d’água de 20cm (ou o máximo possível) em toda a sua extensão, ou teste eletrostático, e deverá ser entregue laudo de estanqueidade. Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 17 CADERNO TÉCNICO R10 QDL: deverá sofrer teste de continuidade, isolamento e balanceamento de fases. A verificação somente será executada após a instalação de todos os equipamentos concluídos. Após aprovação dos testes pelo SHOPPING, o LOJISTA deverá apresentar Relatórios/ Atestados de Estanqueidade e Funcionamento de cada um dos itens acima citados com ART. Caso os testes não sejam acompanhados pelo SHOPPING os mesmos não serão considerados válidos e a Loja não será liberada para inauguração. 6.7. CANTEIRO DE OBRAS O canteiro de obra de cada loja será seu próprio espaço físico e a área de MALL contida no tapume devidamente protegida – o piso deverá estar protegido. Não será permitido o uso do MALL como área de trabalho, depósito de materiais e equipamentos ou local para despejo de lixo e entulho. As instruções para o recebimento e transporte de materiais, bem como a retirada de entulho e lixo, são motivos de normas específicas, apresentadas na seção materiais e equipamentos (entrada, saída e trânsito) deste CADERNO TÉCNICO. Qualquer material encontrado nas partes comuns será considerado abandonado e sujeito à remoção, e terá seu descarte cobrado do LOJISTA. Sempre que, a critério exclusivo do SHOPPING, for julgado indispensável manipular algum material fora de espaço da loja, o mesmo designará local e horário para o serviço. Ferramentas, equipamentos, e quaisquer materiais utilizados por cada LOJISTA, deverão ser mantidos dentro do próprio local da loja, sendo a respectiva guarda de sua exclusiva responsabilidade. Não será permitido em nenhuma hipótese: fumar, cozinhar, comer ou esquentar comida no interior da LOJA e áreas comuns do SHOPPING. Será motivo de expresso conhecimento e autorização do SHOPPING: • O transporte e depósito de equipamentos ou materiais que ultrapassem a carga útil ou acidental de 300 kg/m²; • O uso de equipamentos que provoquem vibrações prejudiciais à estrutura e instalações do prédio, ou provoquem danos aos LOJISTAS vizinhos; • A utilização de maquinário que venha a ultrapassar a capacidade das cargas elétricas previstas. • A utilização de maçarico, equipamento de solda ou outros elementos que produzam riscos de incêndio ou calor excessivo. CONDUTA NO CANTEIRO DE OBRAS Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 18 CADERNO TÉCNICO R10 Para que o andamento das obras das LOJAS e do SHOPPING aconteça com segurança e harmonia, o LOJISTA deverá observar e dar ciência aos seus empreiteiros e prepostos das condições estabelecidas a seguir. • Todas as obras devem ser executadas dentro da Loja, independente do horário, sendo terminantemente proibido o uso de áreas comuns (MALL, pátios externos, galerias de serviço) para esse fim. • O preparo das massas, concretos, argamassas somente podem ser feito dentro do espaço de cada Loja, dentro de “masseira” apropriada, pois as lajes não são impermeabilizadas. • Nenhuma peça estrutural (viga, pilar ou laje) ou instalação de qualquer tipo do SHOPPING pode ser alterada pelo LOJISTA, sob pena de multa a critério do SHOPPING. • O SHOPPING em nenhuma hipótese está obrigado a fornecer máquinas, equipamentos, materiais e bens de serviços às obras dos LOJISTAS. • As obras deverão ser executadas em conformidade com os projetos e especificações submetidos ao SHOPPINGe por ele “Liberados para Execução”. • Antes do fechamento do forro, especialmente se em gesso, o LOJISTA deverá solicitar ao SHOPPING, vistoria das instalações já executadas, não podendo fechar o forro antes da vistoria do SHOPPING. • O LOJISTA cumprirá prontamente as ordens de serviços recebidas do SHOPPING, bem como as regulamentações decorrentes dos regimentos, instruções, circulares, avisos e demais disposições normativas aplicáveis no que couber ao LOJISTA. • O LOJISTA deverá contribuir para que no canteiro de obras, e em toda a obra, seja mantido o respeito, higiene, moralidade, ordem e segurança. • Os operários deverão apresentar-se no canteiro de obra devidamente fardados (uniformizados), identificados e em boas condições de higiene, sendo obrigatório o uso de calçados fechados, capacetes e demais EPI’s indispensáveis para a execução das obras com segurança e sem acidentes. • Não retirar de seu lugar próprio, sem a competente autorização, qualquer objeto ou material das áreas comuns do SHOPPING. • Não permitir a apresentação de funcionários em estado de embriaguez, e também a ingestão de bebidas alcoólicas ou a utilização de qualquer substância tóxica, bem como a prática de jogos de azar nas dependências do SHOPPING ou das próprias LOJAS. • Afastar, imediatamente, qualquer funcionário cuja permanência na obra seja considerada inconveniente pelo SHOPPING. • A vigilância/ segurança de cada Loja, e dos materiais e ferramentas no interior da mesma, é de responsabilidade exclusiva do LOJISTA. 6.8. FORNECIMENTO DE ÁGUA E ENERGIA O SHOPPING disponibilizará pontos de água para execução das obras, em locais estratégicos, ao longo do MALL ou na área externa, de forma a possibilitar a captação de água pelo LOJISTA. É indispensável o uso de reservatório – sendo responsabilidade do LOJISTA. O transporte de água para loja deverá ocorrer apenas nos horários que o SHOPPING está fechado. Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 19 CADERNO TÉCNICO R10 Alertamos aos LOJISTAS e responsáveis técnicos pelas obras que as lajes do piso das LOJAS não se encontram impermeabilizados. O emboço ou quaisquer serviços que utilizam água deverá ser preparado em caixas estanques, preferencialmente, plásticas. O manuseio incorreto da água durante a execução das obras poderá resultar em danos ao SHOPPING ou às LOJAS nos pavimentos inferiores, sendo de responsabilidade do LOJISTA os custos em decorrência de quaisquer danos. O SHOPPING disponibilizará pontos de energia elétrica para execução das obras, na frente de loja – exceto para âncoras que terão pontos de entrega provisórios exclusivos. A carga elétrica utilizada para a execução da obra não poderá ultrapassar o limite disponibilizado na entrega da loja (especificado na Planta Técnica). O uso de equipamento na obra que ultrapassar esta carga deverá ser motivo de solicitação prévia ao SHOPPING, devendo o LOJISTA obedecer às orientações que lhe serão fornecidas. O LOJISTA deverá solicitar via Intranet ao SHOPPING, o fornecimento de energia provisória, com uma antecedência mínima de 48 horas. Caso a loja já possua medidor, será feita a medição inicial para a cobrança do consumo. Caso a loja não possua medidor, o shopping irá colocar um medidor provisório na entrada da loja para medir o consumo. Alertamos para o alto risco que as instalações elétricas provisórias de obra mal executadas podem ocasionar, especialmente às pessoas que trabalham na obra. Para evitar acidentes, o LOJISTA deve manter todas as emendas permanentemente isoladas, instalar disjuntores para os circuitos de iluminação, tomadas e outros equipamentos especiais e utilizar condutores nas seções adequadas às cargas utilizadas. Lembre-se que a proteção das pessoas é prioridade no SHOPPING. A energia provisória somente será liberada após a colocação dos extintores exigidos e após liberação para início das obras pelo SHOPPING. 6.9. TAPUME O tapume de obras será instalado pelo LOJISTA em Eucatex até o forro do MALL, adesivado com o layout aprovado previamente pela equipe de Marketing do SHOPPING (marketingsdi@sacavalcante.com.br). Deverá ser autoportante – não poderá ser fixado no rodateto/ divisor lateral de LOJAS/ ou com parafusos no piso. O tapume deverá ser colocado avançando 50 cm do MALL em relação à linha de fachada da loja. As portas deverão ter abertura voltada para o interior da loja. Deverá ser colocado um cadeado com senha, e a mesma deverá ser repassada ao SHOPPING. Não será permitida a utilização de madeirite ROSA – este quando molhado solta uma pigmentação que faz manchar o piso. Não será permitida a fixação, pintura ou instalação de qualquer item que venha a diferir do padrão previsto para o tapume de obra. Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 20 CADERNO TÉCNICO R10 É obrigatória a colocação dos projetos carimbados aprovados pelo SHOPPING na parte interna do tapume. O piso, parede e teto do SHOPPING, caso venham a estar dentro da área fechada por tapumes, deverá estar devidamente protegido, e em caso de danos, o custo deverá ser custeado pelo lojista. Não será permitido de forma alguma o início das obras sem o tapume. A retirada só poderá ser efetuada às vésperas da inauguração, e com prévia autorização do SHOPPING, após o aceite na Vistoria Final de Obra e tendo todos os projetos necessários devidamente aprovados e toda documentação entregue. Após a retirada do tapume, é necessário que a equipe da obra da loja refaça a pintura e/ou acabamentos que pertencem a testeira, forro ou pilares do SHOPPING, que ficarem danificados pelo tapume. 6.10. ACESSO DE PESSOAL, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 6.10.1. PESSOAL O acesso de pessoal, LOJISTAS, profissionais e operários à obra será através da doca. Não será permitido o acesso à obra das LOJAS ou do SHOPPING, em nenhuma hipótese, menores de 18 anos, pessoal não identificado, ou portando-se de trajes inadequados. O LOJISTA ou responsável pela obra deverá preencher na Intranet, com 48 horas de antecedência, a relação de funcionários, contendo nome, identidade, função e empresa, além dos documentos relacionados abaixo: ART de Execução de Obra Cópia do CREA do Responsável Técnico pela Obra Seguro de Obras – Riscos de Engenharia Contrato entre Loja e Empreiteira/ Funcionários Carta do Preposto (PREO) – assinada pelo LOJISTA e Preposto Cópia do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) Certificado NR10 (Eletricista) Certificado NR35 (Trabalho em altura, acima de H=2,00) Ficha de Registro de entrega de EPI's Os documentos relacionados acima devem ser entregues ao SHOPPING, digitalizados, COMPLETOS. 6.10.2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 21 CADERNO TÉCNICO R10 A entrada de material e equipamento para os locais dos serviços dar-se-á pela DOCA do SHOPPING. O controle de entrada e circulação dos materiais e equipamentos será realizado pela equipe de segurança do SHOPPING. Os veículos de entrega permanecerão no local de descarga apenas o tempo estritamente necessário, não sendo permitido o estacionamento de qualquer veículo nestes locais. O LOJISTA será o único responsável pelo recebimento, transporte e guarda dos materiais e equipamentos chegados, não sendo permitida a descarga sem a presença do seu preposto ou responsável devidamente autorizado. Os funcionários do SHOPPING estão proibidos de receber e transportar qualquer material ou equipamento destinado às LOJAS. O trabalho de carga e descarga de materiais e equipamentos das obras das LOJAS, bem como seu transporte dentro do prédio, deverá ser feito rigorosamente dentro dos horários da obra e nos locais previamente determinados pelo SHOPPING, a serem indicados na ocasião da execuçãodas obras. Não será permitida a entrada de materiais soltos ou a granel, tais como: areia, pedra, saibro, terra de emboço, gesso e outros, devendo os mesmos estar adequadamente ensacados. A armazenagem de materiais nas LOJAS deverá ser feita de modo a evitar a sobrecarga na laje de piso. Todos os materiais, máquinas e equipamentos que não possam ser conduzidos manualmente deverão ser transportados em carrinhos adequados, com rodas de borracha, não se admitindo em hipótese nenhuma, carrinhos com rodas metálicas nem o arrasto sobre o piso nas áreas comuns. Todo entulho e lixo produzido no interior da Loja deverão ser ensacados, retirados pelo LOJISTA e depositados em locais indicado para este fim, devendo ser apresentado ao SHOPPING o manifesto de descarte de resíduos. O SHOPPING não disponibilizará local para depósito de entulho e nem tanto se responsabilizará pelo descarte do entulho. O entulho ensacado deve ser depositado no piso da Loja de forma distribuída respeitando-se a sobrecarga máxima de 300 kgf/m². 6.11. HORÁRIO DE TRABALHO As execuções das obras deverão obedecer aos seguintes critérios: Entrada e saída de material – de 22:00h as 09:00h Obras externas das LOJAS – de 22:00h as 09:00h Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 22 CADERNO TÉCNICO R10 Obras internas – 24hs, sendo liberados durante o dia apenas os serviços que não emitam cheiro, ruídos ou poeira, podendo o SHOPPING solicitar a suspensão dos serviços se fizer necessário. 6.12. SEGURANÇA DO TRABALHO Cada LOJISTA deverá cumprir e fazer cumprir, por parte de seus prepostos, empreiteiros e operários, todas as normas, leis, portarias e regulamentos relativos à segurança de trabalho e proteção coletiva, conforme disposto na CLT, Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e deste CADERNO TÉCNICO. É obrigação do LOJISTA e do PREO o fornecimento de todos os equipamentos de proteção individual e coletiva aos seus funcionários, empreiteiros, operários e visitantes que trabalhem ou circulem em sua obra, cabendo-lhe a responsabilidade pelo funcionamento e imposição do uso desses equipamentos. Durante todo o período de execução das obras de instalação das LOJAS, é obrigatória a existência de 02 (dois) extintores ABC de 6 kg (dentro da validade e pressurizado) e um conjunto adicional de extintores para LOJAS com área acima de 200 m². Chama-se especial atenção para o grande risco de incêndio na fase de instalação das LOJAS, muitas vezes causado por negligência, como curto-circuito em materiais combustíveis, vapores de cola, faíscas de lixamento, maçaricos etc. O LOJISTA ou o responsável pela obra deverá manter a mais rigorosa vigilância sobre os fatos acima citados, fiscalizando com atenção o cumprimento de todas as normas de segurança, posto que seja o único responsável pelos sinistros decorrentes da negligência ou inépcia seu ou de seus prepostos. Será obrigatória a manutenção dos extintores de incêndio em locais visíveis e de fácil acesso, nos tipos e quantidades exigidos na “Autorização para início de Obras”. A quantidade mínima de extintores é de dois para cada 100 m² de loja, ou fração, para cada loja, ou a critério da Equipe de Segurança do SHOPPING. Alertamos o LOJISTA e o Responsável Técnico pela execução da obra, para que a utilização de ferramentas, tais como: serras manuais; soldas; maçaricos; e outros sejam manuseados por profissionais devidamente habilitados, evitando-se assim possíveis acidentes. É TERMINANTEMENTE PROIBIDO FUMAR NO INTERIOR DAS LOJAS, CORREDORES, MALL, ÁREA DE VIVÊNCIA E/OU NOS CANTEIRO DE OBRAS; o transporte ou consumo de bebidas alcoólicas no interior das LOJAS, sendo prontamente afastado o infrator, ou ainda pessoas em estado de embriaguez. É proibido o porte e uso de armas de fogo ou armas brancas por funcionários dos LOJISTAS, mesmo que possuam autorização legal para tal. Os empreiteiros e funcionários, seminus, descalços ou usando tamancos, chinelos ou sandálias não poderão entrar, locomover-se ou executar qualquer serviço no canteiro de obras. Todos os funcionários deverão estar de fardamento e crachá de identificação. Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 23 CADERNO TÉCNICO R10 Todos os avisos de perigo deverão ser rigorosamente respeitados. Serviços de solda, colagem de fórmica ou similar deverão ser comunicados ao SHOPPING com 24 horas de antecedência, para acionamento da Brigada. E só poderão ser realizados serviços com cola até as 7h da manhã. É terminantemente proibido a utilização de gás GLP (gás de cozinha) nas obras. As recomendações feitas pela fiscalização do SHOPPING sobre questões de segurança, arrumação e limpeza deverão ser obrigatoriamente acatadas pelos LOJISTAS, sob pena de interdição da obra. Os LOJISTAS deverão cumprir as Leis e Portarias do Ministério do Trabalho, que regulam a Segurança do Trabalho, além das instruções contidas neste CADERNO TÉCNICO. A ocorrência de acidentes de trabalho será informada imediatamente ao SHOPPING, juntamente com a CAT, sem que isso implique em corresponsabilidade, que é única e exclusiva do LOJISTA. Ocorrendo um acidente de trabalho com o empregado do LOJISTA, de seus contratados ou empreiteiros, o acidentado deverá ser assistido por um representante do LOJISTA, que se incumbirá de tomar as medidas cabíveis. Sempre que necessário, o SHOPPING determinará normas de segurança mais extensivas que deverão ser imediatamente acatadas pelos LOJISTAS. 6.13. LIBERAÇÃO DA LOJA PARA INAUGURAÇÃO Até 5 (cinco) dias antes da inauguração, deverá ser solicitada a vistoria prévia das obras de sua loja, e a vistoria final de inauguração até 48h antes da inauguração, não podendo ocorrer as vistorias nos finais de semana e/ou feriados. A vistoria somente será realizada, com a conclusão de todos os serviços, equipamentos instalados, taxas pagas, os testes previstos para as instalações prediais efetuados e aprovados e ART’S devidamente quitadas e assinadas. A inauguração da loja só será realizada caso todas as exigências abaixo tenham sido cumpridas: • Todos os projetos entregues e liberados pelo SHOPPING; • Todas as modificações e correções necessárias e solicitadas durante a obra tenham sido cumpridas; • Aprovações de projetos exigíveis pelos Órgãos Públicos tenham sido apresentadas ao SHOPPING, quando aplicável; • Todos os documentos legais necessários para o seu funcionamento tenham sido obtidos e apresentados ao SHOPPING como, por exemplo, alvará, liberação de letreiro (quando aplicável) etc; • Estejam em dia com suas obrigações contratuais; • O LOJISTA poderá iniciar suas atividades comerciais após a conclusão total das obras e das instalações de todo o empreendimento, entretanto, o SHOPPING poderá proibir o funcionamento das atividades, se entender que as instalações Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 24 CADERNO TÉCNICO R10 da Loja não satisfazem os requisitos mínimos de estética e de segurança para o adequado funcionamento do SHOPPING; 6.14. CONSIDERAÇÕES O CADERNO TÉCNICO e seu conjunto de instruções como apresentados, tem como objetivo orientar e esclarecer a execução dos projetos e obras para as LOJAS, sem, contudo, esgotar a matéria, podendo a qualquer tempo ser completada e/ou modificada pelo SHOPPING. Prevalecerão em relação a estas instruções aquelas que, eventualmente constarem de forma diversa dos contratos específicos com os respectivos LOJISTAS. Eventuais modificações que venham a ser implementadas, nas presentes normas serão imediatamente comunicadas, aos LOJISTAS. Os casos omissos serão resolvidos pelo SHOPPING ou por seu preposto. 7. PROJETO DE ARQUITETURA 7.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS O projeto de Arquitetura deverá mostrar as soluções previstas para o piso, parede,teto, mobiliário e iluminação, contendo: Planta baixa da loja totalmente cotada, indicando a área da loja e mezanino, a disposição do mobiliário (layout), localização das máquinas de Ar Condicionado, pilares metálicos de apoio do mezanino, porta de acesso à galeria técnica de acordo com a planta fornecida pelo SHOPPING, junta de dilatação (caso exista no espaço interno da loja) e alçapão de visita às instalações acima do forro, caso necessário; Elevações de todas as paredes internas; Dois cortes, transversal e longitudinal, totalmente cotados, passando pelos locais de maior interesse, para melhor elucidação do projeto (cotar o pé-direito sob e sobre o mezanino); Fachada(s), indicando o local do letreiro; Imagens em 3D da fachada e parte interna da loja; Indicação e especificações de todos os materiais de acabamento da loja e do mobiliário, inclusive com definição de cores, sobre as plantas, cortes, elevações e fachada(s); Projeto de iluminação indicando o tipo de luminárias, lâmpadas e disposição das mesmas; Detalhes construtivos, em escala adequada, como: Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 25 CADERNO TÉCNICO R10 Necessário o uso de soleiras na divisa da loja com o MALL. Nas vitrines, deverá ser previsto rodapé para proteção mecânica dos vidros e divisas de gesso acartonado, com altura de 20 centímetros de granito ou aço inox. Arremate junto aos perfis metálicos do SHOPPING na fachada da loja (rodateto, soleira e laterais); Detalhe do tratamento da junta de dilatação, caso exista no interior da loja; Projeto específico do letreiro com dimensões e especificações de todos os materiais, cores, dizeres, tipo de iluminação com nível de iluminação adequada e fixação; Detalhe da escada de acesso ao mezanino/ plataforma técnica; Outros projetos específicos que venham a ser solicitado; ART (Anotação de Responsabilidade Técnica – CREA) e/ou RRT (Registro de Responsabilidade Técnica – CAU) do autor do projeto e responsável técnico pela execução da obra, com comprovante de pagamento. Os materiais e acabamentos deverão ser compatíveis e estar em harmonia com os padrões do SHOPPING e os objetivos comerciais da loja. Os materiais utilizados deverão ser incombustíveis e/ou passar pelo processo de IGNIFUGAÇÃO. As juntas de dilatação estrutural da edificação devem ser respeitadas, sendo que os acabamentos das LOJAS (tanto pisos, paredes e forros), quando os demais elementos construtivos, deverão ser projetados e executados de modo a manter a funcionalidade das mesmas – quando aplicável. As portas da circulação de serviço do SHOPPING, quando houver, não poderão ser removidas ou alteradas de posicionamento. Deverá apresentar na Arquitetura o ponto de Dreno de Fim de Linha do Sprinkler. Deverá estar em área de fácil acesso, com distância livre de passagem 70cm, portanto manômetro e válvula de bloqueio. No projeto, também deverá constar a sinalização do QDL e do Medidor de Energia. 7.2. PAREDES As paredes divisórias entre LOJAS cumprem exclusivamente a função de vedação, não podendo ser alteradas de qualquer forma e utilizadas para suporte de quaisquer elementos, tais como: estrutura metálica dos mezaninos, prateleiras, forros, vitrines, revestimentos que necessitem de chumbador, instalações ou qualquer outro elemento que descarregue peso sobre as mesmas. Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 26 CADERNO TÉCNICO R10 a) As paredes limítrofes das LOJAS não poderão ser utilizadas para estruturar ou apoiar componentes internos, não tendo função estrutural, somente de divisória; b) As divisórias serão entregues com uma placa de drywall central e montantes, devendo cada LOJISTA obrigatoriamente colocar outra placa de drywall lateral. Nas LOJAS da praça de alimentação, a primeira placa (baixo) deverá ser em RU; c) Quando necessário engastar ou fixar algum elemento nas paredes, será obrigatório realizar instalação de montantes auxiliares e placa de drywall; d) As paredes limítrofes existentes não poderão sofrer rasgos, furos, perfurações, etc; e) Será permitida somente a construção em paredes tipo drywall. Não serão permitidas paredes em bloco de concreto ou tijolo cerâmico, salvo para LOJAS de alimentação e LOJAS sensíveis (joalherias, telefonia, ou LOJAS que possuam cofre). f) Caso a loja possua câmara frigorifica, deverá ser instalada material ESOPAINEL. g) As paredes divisórias internas deverão ser em material de alta resistência à umidade, preferencialmente pintadas com tinta impermeável à base de borracha clorada, epóxi ou similar. h) No caso de uso de azulejos ou outro material que exija rejuntamento, esse deverá ser cuidadosamente executado, após limpas as juntas, de modo a não apresentarem falhas no rejuntamento. Não é aconselhável o uso de revestimento colado sobre as paredes, bancadas e superfícies em geral. O uso de divisórias de qualquer material com baixa resistência à umidade, só será permitido no mezanino, em áreas destinadas a escritório. i) Deverá estar determinado em projeto o local específico para estoque (despensa), recomendando-se a adoção de armários abertos, com prateleiras monolíticas em ardósia, mármore, granito ou chapa metálica, apoiada em alvenaria rebocada. Quando o espaço da LOJA não permitir a despensa, os armários destinados a estoque devem obedecer às especificações acima, válidas também para os armários sob bancadas. Não é aconselhável a colocação de armário no vão sob pias, devendo o sifão ou qualquer outra instalação ficar totalmente livre. 7.3. PISO Não poderá haver qualquer diferença de níveis no piso da loja. A utilização de capachos na entrada da loja deverá ser aprovada previamente pelo SHOPPING. Os projetos das LOJAS, que tenham instalações hidrossanitárias, deverão considerar a execução de um piso elevado para passagem das tubulações. Não será permitido o enchimento com entulho, devendo ser utilizado concreto celular ou isopor. A área sob o piso elevado deverá receber impermeabilização com manta asfáltica de piso 4 mm de espessura, em toda sua extensão, inclusive cobrindo as paredes até a altura de 50cm do piso acaba Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 27 CADERNO TÉCNICO R10 Para as LOJA de Alimentação não serão permitidos os pisos assentados com cola, como os pisos melamínicos, vinílicos, emborrachados e etc., a não ser em áreas destinadas a escritório, sem qualquer atividade de manipulação, cocção, estocagem ou venda de alimentos. Os pisos recomendados são os monolíticos fundidos tipo granilite, ou pisos com junta seca, desde que assentados com argamassa de cimento, como granito ou piso marmorizado em placas, rejuntado com massa plástica ou rejuntamento epóxi.do. Após a instalação da manta, a mesma deverá ser vistoriada e testada na presença da fiscalização do SHOPPING por um período de 24 horas com lâmina d’água de 20 cm (ou o máximo possível) em toda a sua extensão ou através de teste eletrostático. Nos dois casos, o LOJISTA deverá apresentar um Laudo de Estanqueidade com ART. A aplicação da manta deverá seguir as informações dispostas na NR18. No caso de utilização de enchimentos para elevação de vitrines/ áreas técnicas, os mesmos não poderão ser executados com entulho, mas sim receber plaqueado, concreto celular, argila expandida, ou outro material leve, previamente aprovado pelo SHOPPING. A sobrecarga máxima admissível é de 800 kg/m², compreendendo revestimentos, mobiliário, equipamentos, divisórias etc., não sendo admitidas cargas puntiformes, exceto para o piso L4 que deverá ser considerada uma sobrecarga máxima admissível de 685 kg/m², seguindo o mesmo princípio. No caso de recuo da fachada em relação ao alinhamento da loja com o “MALL”, as propostasserão avaliadas pelo SHOPPING. Essa área não pode ser utilizada como área de vendas e/ou exposição de mercadorias. 7.4. FORRO Os forros quando atirantados não poderão transmitir a laje esforços superiores à 50kgf/m². Não poderá perfurar a laje acima de 5,0 cm. Obrigatoriamente os forros em gesso deverão ser do tipo “flutuante”, isolando-o das paredes de forma a evitar rachaduras e trincas devido aos movimentos estruturais do empreendimento. Não serão admitidos materiais combustíveis acima do forro. No caso de existência de equipamentos técnicos instalados acima dos forros falsos, é necessário prever acesso fácil e seguro, através de alçapão de visita e indicar no projeto. Para forro com rebaixo em relação à laje superiores à 70cm, deverão ser instalados bicos de SPK no entreforro. Deverão ser respeitadas as condições impostas pela Postura Municipal, Corpo de Bombeiros. Altura livre no acesso à loja e onde não houver mezanino – 3,80m. LOJAS que possuem layout com laje aparente, deverão apresentar projeto para aprovação. Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 28 CADERNO TÉCNICO R10 7.5. FACHADA Todas as fachadas voltadas para o MALL deverão respeitar os limites verticais (rodateto/piso do MALL), horizontais e laterais. Deverão ser realizadas estruturas auxiliares para sustentação da fachada – autoportante. Os elementos de construção da fachada deverão estar apoiados no piso e teto da loja, não sendo permitida a utilização do rodateto ou das paredes laterais para fixação destes elementos – utilizando furações máximas de 5cm. Não será permitido a avanço da fachada além do limite útil da LOJA, os arremates de fachada devem ser feitos com os elementos construtivos existentes, ou seja, limite do piso das áreas comuns, pilares e divisórias, e rodateto, estando em harmonia com os demais elementos do SHOPPING, e quando julgados de má qualidade, comprometendo o nível de acabamento desejado, serão impugnados pela comissão técnica e sua reconstrução será a expensas do LOJISTA. Em caso de recuo da fachada em relação ao limite útil da LOJA, deverá constar no projeto o arremate com o piso do “MALL”; sugerimos a utilização do mesmo piso do MALL para composição do piso. Os elementos de construção da fachada deverão estar apoiados no piso da LOJA, não sendo permitida a utilização do rodateto ou das paredes laterais para fixação destes elementos. Qualquer trilho que venha a existir para a abertura de porta, deverá ser embutido no contra piso interno da LOJA, com a sua superfície superior coincidindo com o nível do piso acabado, sem ressalto; A porta de acesso à loja deverá ter no mínimo 1,20m de largura e 2,10m de altura, e ter sentido de abertura para o interior da loja. As portas duplas deverão ter 02 pontos de fechamento (trancas) – não será permitido avançar o limite da loja com o MALL. Qualquer trilho que venha a existir para abertura da porta, deverá ser embutido no contra piso interno da loja, com a sua superfície superior coincidindo com o nível do piso acabado, sem ressalto. As fachadas deverão ter um rodapé mínimo de 20 cm, executado com material incombustível, resistente a impactos, e imune à água e/ou produtos empregados na limpeza dos pisos das áreas comuns. As vitrines deverão prever uma transparência de pelo menos 75% da área de fachada, considerando-se a sua altura e largura total, devendo ter um nível de iluminação compatível com atividade da loja utilizando aparelhos apropriados para evitar ofuscamentos. Os vidros das portas de entrada e das vitrines, mesmos quando encaixilhados, devem ser obrigatoriamente temperados, incolores, lisos e transparentes, com espessura mínima de 10 mm. Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 29 CADERNO TÉCNICO R10 É vedada a utilização de iluminação intermitente, bem como de neon aparente junto à vitrine da loja. Deverão ser apresentados detalhes referentes à soleira, pilares ou alvenarias divisórias e fechamento no nível do forro do “MALL”, fornecidos nestas Normas, a fim de informar como os materiais da fachada da loja serão arrematados no encontro com os perfis metálicos do SHOPPING. Quando houver utilização de portas de enrolar, obrigatoriamente a mesma deverá ser vazada (com perfil tipo transvision com micro furo de 2,0mm), permitindo a visualização do interior da loja. Será obrigatório a instalação de portinhola para acesso manual. As vitrines na fachada da LOJA deverão ser iluminadas com lâmpadas de LED. Em todos os casos, os aparelhos de iluminação devem ser apropriados para evitar ofuscamentos. O fechamento vertical em gesso a acartonado e os perfis metálicos de estruturação que apoiam o mesmo, para instalação da fachada da LOJA, e que estão acima do rodateto, não tem função estrutural e não permitem apoio, fixação ou atirantamento de qualquer elemento. O fechamento em LONA não será permitido. Os balcões das LOJAS da praça de alimentação terão como limite o alinhamento da loja com o MALL, inclusive a projeção do balcão. As bancadas devem ser preferencialmente em pedra monolítica (granito, ardósia, mármore, etc.). Em nenhuma hipótese podem ser assentadas sobre base de madeira nem revestidas com materiais que exijam rejuntamento. 7.6. LETREIRO O projeto de fachada deverá mostrar o letreiro, devendo o mesmo conter apenas o nome fantasia da loja, não sendo admitido merchandising no letreiro ou em qualquer lugar da loja que possa ser visto do MALL.O letreiro deverá estar localizado dentro dos limites da LOJA, não podendo ultrapassar a face externa e a linha inferior do Rodateto; O projeto do letreiro deverá ser apresentado em separado, com planta, corte e vista, detalhes construtivos, de fixação e especificação de materiais. Todos os letreiros deverão ser iluminados por um circuito exclusivo, e obrigatoriamente deverão ter timer para ligamento e desligamento com programação horaria, não sendo permitido o desligamento manual, programado para o horário de funcionamento do SHOPPING. Caso haja alteração no horário de funcionamento do SHOPPING, a programação deverás ser ajustada, de acordo com a alteração. Horários: Segunda a Sábado: das 09:45h às 22:15h. Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 30 CADERNO TÉCNICO R10 Domingos: das 12h às 22:15h. Feriados os quais as LOJAS não abrem: das 12h ás 22:15h. Os letreiros de identificação da loja devem estar contidos dentro dos limites da fachada ocupando no máximo 40% (quarenta por cento) da largura da fachada, a 2,20m (mínimo), 3,00m (máximo) acima do piso e não poderá avançar mais do que 15 (quinze) cm além do limite útil da loja com o MALL. Não será permitida a utilização de letreiros do tipo bandeira ou lona. Não serão permitidos letreiros lampejantes, cintilantes, com animação, sonoros, com neon exposto, de plástico/acrílico moldado, de plástico/acrílico injetado moldado, tipo caixa com predominância de lona Night & Day iluminada ou não é pintado na fachada ou vitrine (com exceção de letras individuais aplicadas sobre a vitrine). Todos os dispositivos de fixação e suportes de montagem deverão estar totalmente escondidos e independentes da estrutura da LOJA. Não serão permitidos avisos de cartões de crédito ou qualquer outro tipo de cartão, anúncios de papel, rótulos gomados, faixas ou bandeiras. Só serão permitidos decalques sobre segurança pública e/ou exigências do PROCON. Só será permitido um letreiro por fachada de LOJA, letreiros adicionais só em situações especiais desde que aprovados previamente. As áreas de vitrine e letreiro serão cuidadosamente analisadas de modo a assegurar os padrões de harmonia e estética previstos para o SHOPPING. O projeto, se necessário, deverá ser aprovado pelo órgão municipal competente. 7.7. MEZANINOOs mezaninos ou plataformas técnicas, quando existentes, deverão obrigatoriamente ser projetados e executados em estrutura metálica e atender os seguintes requisitos: A área máxima de ocupação (30% da área da loja) e os pés-direitos mínimos (2,50m sob e 2,20m sobre) do mezanino deverão estar de acordo com as posturas municipais locais vigentes. Caso a loja opte por uma área maior, deve regularizar junto aos órgãos responsáveis. Acesso ao mezanino, ou eventuais planos internos em níveis diferentes, deverão estar interligados por escadas, com dimensões de espelho e piso, seguindo as determinações de Projetos da Lei complementar do Estado do Maranhão, conforme descrito abaixo: Art. 85. As escadas construídas para atender a mezaninos e áreas privadas de qualquer edificação, desde que a população seja inferior a 20 pessoas, deve: I - ter largura mínima de 80 cm (oitenta centímetros); II - ter piso antiderrapante; e Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 31 CADERNO TÉCNICO R10 III - ser dotada de corrimão. Art. 86. Toda escada deve ser disposta de forma a assegurar passagem com altura livre igual ou superior a 2,10 m (dois metros e dez centímetros). Art. 87. O comprimento do patamar de qualquer escada não pode ser inferior à largura adotada para a escada. Art. 88. Toda escada deve obedecer à fórmula de Blondel: 2 h + p = 62 a 64 cm, sendo “h” a altura do degrau e “p” a largura. Art. 89. Os degraus de qualquer escada devem ter altura máxima de 18,5 cm (dezoito centímetros e cinqüenta milímetros) e profundidade mínima de 28 cm (vinte e oito centímetros). Parágrafo único. Os pisos dos degraus podem apresentar saliência de até 1,5 cm (um centímetro e cinqüenta milímetros), mas que não deve ser computada na dimensão mínima exigida. Art. 90. As escadas de uso coletivo devem ter, obrigatoriamente, corrimãos em ambos os lados, com: I - altura constante, sem interrupções, entre 80 cm (oitenta centímetros) e 92 cm (noventa e dois centímetros), acima do nível da borda do piso dos degraus; e II - afastamento das paredes de, no mínimo, 4 cm (quatro centímetros). Art. 91. Quando a largura da escada de uso coletivo for superior a 1,80 m (um metro e oitenta centímetros), deve ser instalado também corrimão intermediário. Art. 92. Os guarda-corpos das escadas de uso coletivo devem ter as seguintes alturas mínimas: I - 92 cm (noventa e dois centímetros) nas escadas internas; II - 1,05 m (um metro e cinco centímetros) ao longo dos patamares, corredores e mezaninos; e III - 1,30 m (um metro e trinta centímetros) em escadas externas à edificação e, também, nas antecâmaras tipo balcão. Art. 94. Os pisos dos degraus das escadas não devem ser escorregadios, nem apresentar ressaltos em suas superfície. O piso deverá ser de material incombustível, como painel “wall” ou similar revestido com material decorativo desejado, desde que também incombustível. As paredes divisórias do mezanino também deverão ser em material incombustível, tipo painel “drywall”, sical, sendo vedadas alvenarias convencionais. Todos os elementos estruturais do mezanino deverão apoiar-se na laje do piso. Não serão permitidos apoios/ engastes nas paredes limítrofes, nos pilares e vigas de concreto da estrutura do SHOPPING ou atirantamentos nas lajes de teto. Os pilares dos mezaninos e/ou plataformas deverão ser apoiados sobre chapas metálicas com a dimensão mínima de 500 X 500 x 16 mm, que devem ser fixadas com adesivo estrutural (SIKADUR 32, ou similar), não sendo permitida em nenhuma hipótese a fixação mecânica no piso (parabolt). Deverá ser apresentado ao SHOPPING, Projeto Estrutural para análise. O calculista estrutural e executor da obra não poderão ser a mesma empresa/prestador. 7.8. ESPAÇO AÉREO O espaço aéreo de algumas LOJAS poderá, eventualmente, ser utilizado para passagem de dutos ou tubulações do SHOPPING, bem como por descidas de prumadas Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 32 CADERNO TÉCNICO R10 junto a pilares e/ou alvenarias. Não poderá ser atendido qualquer pedido de desvio ou remoção dos mesmos, por serem indispensáveis ao funcionamento do SHOPPING. 7.9. ATENDIMENTO A PORTADORES DE DEFICIÊNCIA O projeto deve atender a legislação de acessibilidade, considerando: NBR 9050/2015, NBR 15599, Leis Federais nº 10.048/2000 e nº 10.098/2000, Decreto Federal nº 5.296/2004. Provadores: É obrigatório que todas as LOJAS possuam pelo menos 1 (um) provador com características físicas (largura da porta, espaço livre) para atender os portadores de deficiência. Caixas: • O projeto de iluminação deve assegurar que a face do atendente seja uniformemente iluminada. • Caixas de pagamento acessíveis e dispositivos de pagamento devem possuir superfície de manuseio e alcance visual com altura entre 0,80 m a 0,90 m do piso acabado e devem ter espaço para a aproximação lateral ou frontal para a P.C.R., conforme a seguir: a) para aproximação frontal, deve ser assegurada altura livre sob a superfície de no mínimo 0,73 m, com profundidade livre mínima de 0,30 m. Deve ser garantida ainda circulação adjacente que permita giro de 180° à P.C.R.; b) para aproximação lateral, deve ser assegurada passagem livre de 0,90 m de largura Largura dos corredores: Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, assegurando uma faixa livre de barreiras ou obstáculos, conforme 6.12.6. As larguras mínimas para corredores em edificações e equipamentos urbanos são: • 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m; • 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m; e 1,50 m para corredores com extensão superior a 10,00 m; • 1,50 m para corredores de uso público; • maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas, conforme aplicação da equação apresentada em 6.12.6. 8. PROJETO ESTRUTURAL A loja que apresentar mezanino, plataforma técnica, estrutura da fachada ou tiver estruturas especiais, deverá apresentar o projeto estrutural, contendo: Plantas e cortes da estrutura; Detalhes de fixação e apoio sobre a laje; Av. Daniel de La Touche, n°987 Cohama – São Luís - MA CEP 65.074-115 33 CADERNO TÉCNICO R10 Memorial de cálculo e indicação de cargas da estrutura e escada; Projeto de estruturação da Fachada – autoportante; ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA) do autor do projeto; A estrutura deverá ser metálica, e apoiada diretamente sobre o piso estrutural da LOJA (autoportante). A sobrecarga total máxima admissível para a laje de piso é de 1000 kg/m², sendo: ● Mezanino = 300 kg/m², sendo cargas permanentes + acidentais; ● A sobrecarga livre restante poderá ser distribuída na laje de piso. ● Carga pontual de pilares internos = 4,0 tf. Pilares (limítrofes) divisa de LOJAS = 2,0 tf; ● Distância mínima entre pilares = 3m. Obs: O valor da carga pontual máxima dos pilares metálicos poderá ser modificado em alguns casos. Para LOJAS Âncoras: Em caso de impossibilidade de seguir a distância mínima entre os pilares, prevista acima, as vigas metálicas poderão ser apoiadas diretamente nos pilares de concreto, com a utilização de chapas e chumbadores químicos. É recomendável que o projetista use chapas em todo o contorno do pilar (encamisamento) minimizando o uso de chumbadores. Nas LOJAS de alimentação os pilares metálicos deverão ser instalados antes da aplicação da manta asfáltica de impermeabilização, e esta deverá subir 50cm do piso acabado envolvendo toda a estrutura. Caso alguma face do mezanino fique aberta para a loja, esta mesma deverá estar protegida com guarda corpo de, no mínimo, 90 cm de altura, a partir do piso acabado do mezanino e conter barras com distância máxima de 11cm entre elas. O guarda corpo deverá seguir as normas vigentes do Corpo de Bombeiros Estadual.
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