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exame físico
ent
revist
a e anamnese
por @luaeolivro
Licenciado para - Adriana Aparecida Filipini - Protegido por Eduzz.com
Olá! Meu nome é Luana, sou graduanda de Enfermagem e
Obstetrícia pela Universidade Federal do Espírito Santo
(UFES). Espero poder te ajudar com esse material gratuito :)
Sobre mim
Acadêmica de Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade
Federal do Espírito Santo. Ligante em 2019 e 2020, e atual
Diretora de Comunicação e Marketing da Liga Acadêmica
Multiprofissional de Feridas da Universidade Federal do
Espírito Santo (LAMuFe), Presidente e Fundadora da Liga
Acadêmica Integrada de Genética e Genômica do Espírito
Santo (LAIGGES), ligante da Liga Acadêmica Integrada de
Fisiopatologia do Espírito Santo (LAIFiPat), da Liga
Acadêmica Integrada de Farmacologia (LAIF) e da Liga
Acadêmica de Pediatria em Enfermagem do Espírito Santo
(LAPENFES), membro do Projeto Atenção Nutricional no
Aleitamento Materno (ANAMATER), membro do
Laboratório de estudos sobre Violência, Saúde e Acidentes
(LAVISA) e do Laboratório De Pesquisa em Práticas
Integrativas e Complementares em Saúde (LAPPICS).Licenciado para - Adriana Aparecida Filipini - Protegido por Eduzz.com
Membro do grupo de pesquisa Nutrição e Saúde da Mulher,
Criança e Adolescente (MUCA). Monitora da disciplina de
Suporte Básico de Vida, da disciplina de Farmacologia e da
disciplina de Semiologia e Semiotécnica. Produtora
Especialista no Passei Direto. Aluna de Iniciação Científica
na temática de Violência Psicológica. Extensionista no
Projeto de Extensão Cuidados com Feridas e Estomias.
Certificados e declarações: https://drive.google.com/open?
id=1NK1c 7LAzto9KFWoAXC6v7dh4PViwmNA
Lattes
http://lattes.cnpq.br/3239130873031267
Atenção!
Não compartilhe esse conteúdo, ou comercialize esse
produto. Violação de direitos sobre tal é crime! (art. 184
código penal brasileiro).
Fica a dica :)
Para mais conteúdos gratuitos me segue no instagram:
@luaeolivro
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A entrevista e a Anamnese
A anamnese coleta dados subjetivos, o que a pessoa diz
sobre si mesma. A anamnese é importante pois serve como
ponte para a etapa seguinte da coleta de dados: o exame
físico.
Em primeiro lugar, garanta a privacidade. Busque a
privacidade no ambiente físico (uma sala reservada, por
exemplo). Caso não seja possível, tente proporcionar a
privacidade com cortinas divisórias.
Ambiente físico ideal
Mantenha a temperatura ambiente em um nível
confortável. 
Forneça iluminação suficiente. 
Reduza os ruído.
Remova objetos que possam provocar distração.
Mantenha uma distância de 1 a 1,5 m entre você e o
paciente.
 Providencie um lugar em que você e o paciente possam
se sentar em nível de igualdade. Ambos devem estar
confortavelmente sentados, com os olhos no mesmo
nível. Evite se sentar por trás de uma escrivaninha ou
mesa de cabeceira disposta de maneira a parecer uma
barreira.
 Evite ficar de pé.Licenciado para - Adriana Aparecida Filipini - Protegido por Eduzz.com
Apresentação
Dirija-se ao paciente tratando-o pelo nome precedido de
Senhor ou Senhora. Apresente-se indicando a sua função
na instituição em questão (se for estudante, informe). Se
estiver fazendo um levantamento do histórico completo do
paciente, informe o motivo da entrevista. 
Exemplo: Bom dia senhor Antônio,
meu nome é Luana, sou estudante de
enfermagem aqui da UFES, estou
realizando um levantamento do
histórico de saúde do senhor e para
uma melhor assistência de
enfermagem gostaria de começar
com algumas perguntas. O senhor me
permite?
Fase de Coleta de Dados
A fase da coleta de dados envolve as suas perguntas para o
paciente e a coleta das respostas do paciente. Existem dois
tipos de perguntas: abertas e fechadas.
As perguntas abertas apresentam o tema a ser discutido,
mas apenas em termos gerais. Utilize-a para iniciar a
entrevista. Exemplos de perguntas abertas são: “Diga-me
por que você está aqui hoje” e “O que o traz ao hospital?”.
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As perguntas fechadas pedem informações específicas,
com respostas de uma ou duas palavras, um “sim” ou “não”,
ou com alternativas para escolher.
Respostas
À medida que a pessoa fala, você deve incentivar a livre
expressão, mas sem deixar que ela divague. As respostas
seguintes o ajudarão a coletar dados sem interromper a
pessoa. 
Facilitação: A sua resposta facilitadora estimula o paciente
a dizer mais, a continuar a história; por exemplo, “hmmm”,
“prossiga”, “continue”, “ah-hã” ou um aceno de cabeça. 
Silêncio: O seu silêncio transmite ao paciente a mensagem
de que ele tem tempo para pensar e organizar o que deseja
dizer sem ser interrompido. Além disso, o silêncio lhe
oferece a oportunidade de observar sinais não verbais. 
Reflexão: A reflexão envolve a repetição de parte do que a
pessoa acabou de dizer, dando mais atenção a uma frase
específica e ajudando o paciente a prosseguir em seu
raciocínio.
Empatia: Quando você utiliza uma resposta empática, o
paciente sente-se aceito e capaz de lidar abertamente com
o sentimento. Dizer “Isso deve ser muito difícil para você” ou
colocar a mão no braço da pessoa são formas de respostas
empáticas. Licenciado para - Adriana Aparecida Filipini - Protegido por Eduzz.com
Esclarecimento: Use a resposta de esclarecimento quando
a palavra escolhida pelo paciente for confusa, por exemplo,
“Explique melhor o que você quer dizer com ‘sangue fraco’”.
Confronto: Nesse caso, depois de observar determinada
ação, sentimento ou declaração, você direciona a atenção
da pessoa para esse ponto. Você pode se ater a uma
discrepância, por exemplo, “Você disse que não incomoda,
mas quando eu toco aqui, você faz careta”. Você pode se
concentrar também no estado emocional do paciente:
“Você parece triste” ou “Você parece aborrecido”.
Interpretação: Uma resposta interpretativa é baseada em
uma dedução ou conclusão sua. A interpretação conecta
fatos, faz associações ou subentende uma causa: “Parece
que toda vez que sente essa dor no estômago, você teve
algum tipo de estresse na vida.”
Explicação: Consiste em afirmações que lhe permitem
compartilhar informações objetivas, possivelmente
fornecendo orientações sobre o sistema da instituição em
questão: “O seu jantar será servido às 17h30”. Ou explicando
uma causa: “A razão de você não poder comer ou beber
antes do seu exame de sangue é que o alimento altera os
resultados.” 
Resumo: Trata-se de uma revisão final daquilo que você
entende que o paciente tem a dizer. O resumo condensa os
fatos e apresenta uma visão geral de como você percebe o
problema ou a necessidade de saúde do paciente.
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Encerramento da entrevista
Para facilitar o encerramento, pergunte ao paciente: “Mais
alguma coisa que você gostaria de mencionar?” Dê à pessoa
uma última oportunidade de se expressar. Em seguida, faça
um resumo ou uma recapitulação das informações que
você obteve durante a entrevista. Trata-se de uma
declaração final da percepção consensual que você e o
paciente têm do estado de saúde dele. 
Armadilhas da entrevista
1. Oferecer Falso Consolo: Afirmações como “Não se
preocupe, tenho certeza de que vai dar tudo certo” são
incentivos que aliviam a sua ansiedade e lhe dão a falsa
sensação de ter oferecido conforto. Entretanto, para o
paciente, essas afirmações entravam a comunicação.
2. Oferecer Conselhos Indesejados: Uma pessoa lhe
descreve o seu problema, concluindo com a pergunta: “O
que você faria?”. Ao responder “Se eu fosse você, eu...”, você
transfere a responsabilidade da decisão do paciente para
você. 
 3. Fazer Uso da Autoridade: “O seu médico é quem sabe” é
uma resposta que promove a dependência e a
inferioridade.
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4. Usar Linguagem Esquiva: As pessoas usam eufemismos
para evitar a realidade ou para esconder seus sentimentos.
5. Usar o Jargão Profissional: O uso de jargões soa
excludente.Você precisa ajustar o seu vocabulário ao
paciente, mas deve evitar parecer condescendente. 
6. Usar Perguntas Condutoras ou Tendenciosas: Fazer
perguntas como “Você não fuma, fuma?” subentende que
uma determinada resposta é “melhor” do que outra. 
7. Falar Demais: Alguns examinadores acham que falar
demais ajuda o paciente. Eles acham que, desse modo,
atendem às necessidades do paciente, quando o que
acontece é justamente o contrário. 
8. Interromper: Quando você pensa que sabe o que o
paciente irá dizer, você o interrompe e o corta.
Anamnese: o adulto
Dados Biográficos: Nome, endereço, número do telefone,
idade, data de nascimento, naturalidade, sexo, estado civil,
raça, origem étnica e profissão, usual e atual. 
Motivo para Procurar Assistência: Trata-se de uma breve
declaração espontânea nas palavras do próprio paciente
que descreve o motivo da consulta.
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Estado de Saúde Atual ou Histórico da Doença Atual: Trata-
se de um registro cronológico do motivo para a busca de
assistência. Inicie a partir do momento em que a pessoa
observou os sintomas iniciais e prossiga até o momento
presente. 
MÉTODO PQRECC:
P - Provocativas ou paliativas: O que desencadeia o
sintoma? O que você estava fazendo quando percebeu esse
sintoma pela primeira vez? O que o leva a melhorar ou
piorar? 
Q - Qualidade ou quantidade: Qual a aparência, a sensação
ao toque, o som? E o grau de intensidade/gravidade? 
R - Região ou irradiação: Onde se localiza? Irradia-se para
algum lugar? 
E - Escala de gravidade: É muito ruim (em uma escala de 1 a
10)? Está melhorando, piorando ou permanece inalterado? 
C - Cronologia: Manifestação: Quando, exatamente, ocorreu
pela primeira vez? Duração: Quanto tempo durou?
Frequência: Com que frequência ocorre? 
C - Compreensão da percepção do cliente acerca do
problema: O que você acha que isso significa?
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Antecedentes pessoais
Doenças da Infância: Sarampo, caxumba, rubéola, catapora
(varicela), coqueluche, faringite séptica, febre reumática,
febre escarlatina e poliomielite. 
Acidentes ou Lesões: Lesões na cabeça, acidentes
automobilísticos, fraturas. 
Doenças Graves ou Crônicas: Diabetes, hipertensão, doença
cardíaca, anemia falciforme, câncer e distúrbios
convulsivos. 
Hospitalizações e Cirurgias: Nome da cirurgia, hospital,
data. 
História Obstétrica: Número de gestações, número de
partos em que o feto chegou à viabilidade, número de
gestações incompletas ou abortos e número de crianças
vivas.
Imunizações: Todas as imunizações da infância
(sarampo/caxumba/rubéola, poliomielite,
difteria/coqueluche/tétano, hepatite A e B, Haemophilus
influenza e vacina pneumocócica). 
Data do Último Exame Exames físico, dentário,
oftalmológico, auditivo, eletrocardiográfico e raios X de
tórax mais recentes. 
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Alergias: Agentes medicamentosos, alimentares e
ambientais. Reação observada. 
Medicamentos Atuais; Todos os medicamentos
administrados por prescrição e automedicação, como
laxantes, vitaminas, pílulas anticoncepcionais, ácido
acetilsalicílico e antiácidos. 
Antecedentes familiares
A idade e o estado de saúde ou a idade e a causa da morte
de parentes consanguíneos, como pais, avós e irmãos.
A idade e o estado de saúde do cônjuge e dos filhos.
Especificamente, qualquer história familiar de doença
cardíaca, hipertensão arterial, acidente vascular encefálico,
diabetes, distúrbios sanguíneos, câncer, anemia falciforme,
artrite, alergias, obesidade, alcoolismo, doença mental,
distúrbios convulsivos, doença renal ou tuberculose.
Investigação sobre os Diversos Sistemas
Estado Geral de Saúde: Peso atual (ganho ou perda,
quando, por dieta ou outros fatores), fadiga, fraqueza ou
mal-estar, febre, calafrios e suores ou sudorese noturna.
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Pele: História de doença de pele (eczema, psoríase,
urticária), alteração na pigmentação ou cor, mudanças em
verrugas/sinais, ressecamento ou umidade excessiva,
prurido, equimoses extensas e erupção cutânea ou lesões.
Grau de exposição ao sol. 
Cabelo: Perda recente, mudança na textura. 
Unhas: Mudança na forma, cor ou fragilidade. Cabeça.
Cefaleia frequente ou grave, qualquer lesão na cabeça,
tontura (síncope) ou vertigem. 
Olhos: Dificuldades visuais (redução da acuidade, visão
turva, pontos cegos), dor ocular, diplopia (visão dupla),
vermelhidão ou edema, lacrimejamento ou secreções e
glaucoma ou catarata. Uso de óculos ou lentes de contato,
último exame oftalmológico ou teste de glaucoma e
formas de lidar com o déficit visual.
Ouvidos: Dores de ouvido, infecções, secreções e suas
características, zumbido ou vertigem. Perda auditiva, uso
de aparelho auditivo, efeito da perda auditiva na sua vida
cotidiana, exposição a ruídos ambientais e método de
limpeza dos ouvidos. 
Nariz e Seios da Face: Secreções e suas características,
resfriados inusitadamente frequentes e fortes, dor sinusal,
obstrução nasal, epistaxe, alergias ou febre do feno, ou
alteração olfativa.
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Boca e Garganta: Dor na cavidade bucal, dor de garganta
frequente, sangramento gengival, dor de dente, lesão na
boca ou língua, disfagia, rouquidão ou alteração da voz,
alteração do paladar. Histórico de tonsilectomia. Padrão de
higiene bucal diária, uso de próteses dentárias (dentaduras,
pontes móveis) e última consulta odontológica. 
Pescoço: Dor, limitação de movimentos, nódulos ou
aumento de volume, gânglios aumentados ou sensíveis,
bócio. 
Mama: Dor, nódulo, secreção mamilar, erupção cutânea ou
doença mamária. Método e frequência de autoexame das
mamas; última mamografia. 
Axila: Sensibilidade, nódulo ou edema, erupção cutânea.
Sistema Respiratório: Histórico de doenças pulmonares
(asma, enfisema, bronquite, pneumonia, tuberculose); dor
torácica ao respirar; chiado ou respiração ruidosa; falta de
ar; nível de atividade que produz a falta de ar; tosse; escarro
(cor, quantidade); hemoptise; e exposição a toxinas ou
poluição. 
Sistema Cardiovascular: Dor precordial ou restroesternal;
palpitações; cianose; dispneia ao fazer esforço (especificar
grau de esforço); ortopneia; dispneia paroxística noturna,
noctúria; edema e história de sopro cardíaco, hipertensão,
doença coronariana ou anemia. 
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Sistema Vascular Periférico: Frieza, dormência e
formigamento, edema das pernas (hora do dia e atividade),
alteração na coloração das mãos ou dos pés, veias varicosas
(varizes) ou complicações, claudicação intermitente,
tromboflebite ou úlceras. Passar longos períodos sentado
ou de pé, hábito de cruzar as pernas na altura dos joelhos,
uso de meias elásticas. 
Sistema Gastrointestinal: Apetite; intolerância alimentar;
disfagia; azia; indigestão; dor (associada à ingestão de
alimentos); outras dores abdominais; pirose (sensação de
queimação no esôfago e estômago com eructação azeda);
náuseas e vômitos (características); hematêmese; histórico
de doença abdominal (úlcera, fígado ou vesícula biliar,
icterícia, apendicite, colite); flatulência; frequência das
evacuações (qualquer alteração recente); características
das fezes; constipação ou diarreia; fezes escuras;
sangramento retal; ou problemas retais (hemorroidas,
fístula). Último exame de colesterol, pesquisa de sangue
oculto nas fezes. 
Sistema Urinário: Frequência ou urgência; noctúria
(alteração recente), disúria, poliúria ou oligúria; hesitação
ou esforço para urinar; fluxo urinário reduzido; cor da urina
(turva ou com sangue); incontinência; histórico de doença
urinária (doença renal, cálculos renais, infecções do trato
urinário, doença prostática); ou dor na região lateral do
abdome, inguinal, suprapúbica ou lombar.
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SistemaGenital Masculino: Dor peniana ou testicular,
feridas ou lesões, secreção peniana, nódulos ou hérnia.
Método e frequência de autoexame testicular. 
Sistema Genital Feminino: Histórico menstrual (idade da
menarca, último período menstrual, ciclo e duração,
amenorreia ou menorragia, dor pré-menstrual ou
dismenorreia, sangramento intermenstrual), prurido
vaginal, secreção e suas características, idade na
menopausa, sinais ou sintomas da menopausa, ou
sangramento na pós-menopausa. Última consulta
ginecológica, último exame de Papanicolau. 
Saúde Sexual: Atividade sexual atual, nível de satisfação
sexual do(a) paciente com a(o) parceira(o), dispareunia
(para mulheres); alterações na ereção ou ejaculação (para o
sexo masculino); uso de contraceptivos e satisfação com o
método; qualquer contato desconhecido ou suspeito com
parceira(o) que tenha doença sexualmente transmissível
(gonorreia, herpes, clamídia, verrugas venéreas, HIV/AIDS ou
sífilis). 
Sistema Musculoequelético: Histórico de artrite ou gota.
Dor articular, rigidez, edema (localização, natureza
migratória), deformidade, limitação de movimentos ou
ruídos com movimentos articulares. Dores musculares,
cãibras, fraqueza, problemas de marcha ou problemas com
atividades coordenadas. Outras dores (localização e
irradiação para as extremidades), rigidez, limitação de
movimentos ou histórico de dor nas costas ou de hérnia de
disco. Licenciado para - Adriana Aparecida Filipini - Protegido por Eduzz.com
Distância caminhada por dia; efeito da amplitude limitada
de movimento no desempenho de atividades diárias, como
cuidados com a aparência, alimentação, uso de sanitário ou
vestuário; uso de equipamentos auxiliares de mobilidade.
Sistema Neurológico: Histórico de episódios convulsivos,
AVE, desmaios ou perda de consciência. Função motora:
qualquer fraqueza, tiques ou tremores, paralisia ou
problemas de coordenação. Função sensorial: qualquer
dormência e formigamento (parestesia). Função cognitiva:
qualquer distúrbio de memória (recente ou remota,
desorientação). Estado mental: nervosismo, alterações de
humor, depressão ou histórico de disfunção de saúde
mental ou alucinações. 
Sistema Hematológico: Sangramento da pele ou das
mucosas, excesso de hematomas, linfoadenomegalia,
exposição a agentes tóxicos ou radiação, ou transfusão de
sangue ou reações. 
Sistema Endócrino: Histórico ou sintomas de diabetes
(poliúria, polidipsia, polifagia). Histórico de doença da
tireoide, intolerância ao calor e ao frio, alterações na
pigmentação ou textura da pele, diaforese. Relação entre o
apetite e o peso, distribuição anormal de pelos, nervosismo,
tremores ou necessidade de terapia hormonal. 
Licenciado para - Adriana Aparecida Filipini - Protegido por Eduzz.com
Avaliação funcional
Escolaridade (última série concluída, outras formações
relevantes); 
Situação financeira (renda adequada ao estilo de vida e/ou
preocupações com a saúde); 
Valores e crenças (práticas religiosas e percepção de pontos
fortes pessoais). 
Atividade/Exercício. Um perfil diário que reflita as
atividades diárias normais (AVD). Capacidade de realizar as
AVD – de forma independente ou precisa de assistência.
Capacidade de tolerar atividade ou de usar próteses ou
equipamentos auxiliares de mobilidade. 
Atividades de lazer apreciadas e padrão de exercício (tipo,
quantidade por dia ou semana, sessão de aquecimento,
resposta do corpo ao exercício). 
Sono/Repouso. Padrões de sono, quaisquer recursos
utilizados para facilitar o sono ou cochilos diurnos.
Nutrição/Eliminação. Todos os alimentos e bebidas
ingeridos nas últimas 24 horas: “Esse é o seu cardápio
normal?” Hábitos alimentares e apetite atual. Pergunte:
“Quem compra e prepara a comida? A renda financeira é
suficiente para comprar alimentos?” Indique qualquer
alergia ou intolerância alimentar.
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Relacionamentos/Recursos Interpessoais. Papéis sociais:
“Qual o seu papel na família? Como você diria que é a sua
convivência com familiares, amigos e colegas de trabalho?”
Pergunte sobre os sistemas de apoio do paciente
compostos por familiares e outros entes queridos: “A quem
você poderia recorrer em caso de problema no trabalho, de
saúde ou pessoal?” 
O tempo que o paciente passa sozinho: “É prazeroso ou
você se sente isolado?” 
Enfrentamento e Gerenciamento do Estresse. Fatores
estressantes atuais e no último ano, alguma mudança no
estilo de vida ou algum estresse atual, e medidas tomadas
para aliviar o estresse. 
Hábitos Pessoais. Etilismo: “Qual a última vez em que você
consumiu bebidas alcoólicas? Que quantidade você bebeu
nessa ocasião? Você já teve problema de alcoolismo?”
Tabagismo: “Você fuma? Com que idade você começou?
Quantos maços você fuma por dia? Há quantos anos você
fuma?” Drogas ilícitas: “Você já experimentou drogas como
maconha, cocaína, anfetaminas ou barbitúricos? Com que
frequência você usa essas drogas? De que maneira o uso
dessas substâncias afeta os seus relacionamentos
profissionais ou sociais?” 
Ambiente/Perigos. Moradia e vizinhança (mora sozinho,
conhece os vizinhos, segurança da área, 
Licenciado para - Adriana Aparecida Filipini - Protegido por Eduzz.com
Aquecimento adequado e serviços de utilidade pública,
acesso a meios de transporte, envolvimento em serviços
comunitários) e saúde ambiental (riscos no local de
trabalho, perigos em casa, uso de cinto de segurança,
exposições ambientais ou ocupacionais, viagens ou
residência em outros países). 
Violência Doméstica. “Como estão as coisas em casa? Você
se sente segura?” Se a pessoa responder que se sente
insegura, prossiga perguntando: “Você já sofreu algum
abuso emocional ou físico da parte de seu parceiro ou de
alguém importante para você? No último ano, você
apanhou, levou tapas, pontapés, empurrões, safanões ou foi
fisicamente agredida por seu parceiro ou ex-companheiro?
Em caso afirmativo, por quem? Quantas vezes? O seu
parceiro a força a ter relações sexuais? Você tem medo do
seu parceiro ou ex-companheiro?” 
Saúde Ocupacional. “Você poderia descrever o seu
trabalho? Já sofreu exposição a algum tipo de risco para a
saúde no trabalho, como amianto, inalantes, produtos
químicos ou movimento repetitivo? Utiliza algum
equipamento de proteção? Há algum programa de
trabalho para monitorar o seu grau de exposição? Há algum
problema de saúde no momento que você considere ter
relação com o trabalho? O que lhe agrada ou desagrada no
seu trabalho?” 
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Percepção da saúde
Perguntas como: “Como você define saúde? Como você vê a
sua situação no momento? Quais as suas preocupações? O
que você acha que irá acontecer no futuro? Quais as suas
metas de saúde? O que você espera de nós, enfermeiros,
médicos e outros profissionais da área de saúde?”
Fica a dica :)
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Referência
JARVIS, Carolyn. Guia de exames físicos para enfermagem.
7 ed. Rio De Janeiro: Elsevier Science - Contents Direct ,
2016. 
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