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Embriologia - 2C3P

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Embriologia / Histologia 2ºC3ºP 
Giovanna Gabriele 
AULA 1 – 30/03/2022 
Questões: DESENVOLVIMENTO DO ENCÉFALO 
• Vesículas encefálicas 
o Quantas e quais vesículas são formadas? 
o Qual estrutura cada uma origina? 
A fusão das pregas neurais na região craniana e o fechamento do neuróporo rostral 
formam 3 vesículas encefálicas primárias, das quais o encéfalo se desenvolve: Prosencéfalo / 
Mesencéfalo / Rombencéfalo. Na 5ª semana o prosencéfalo se divide parcialmente em duas 
vesículas encefálicas secundárias: telencéfalo e diencéfalo, o mesencéfalo não se divide, e o 
rombencéfalo se divide também em 2 vesículas: metencéfalo e mielencéfalo. Tendo então 5 
vesículas secundárias. 
• Flexuras 
o Quantas? 3 
o Quais? Mesencefálica / Cervical / Pontina 
o Localizações? 
o Modificações no SNC? 
5ª semana – encéfalo cresce e se curva ventralmente (ventrodorsal) com a dobra 
da cabeça -> curvatura produz a flexura do mesencéfalo (região do mesencéfalo) e a flexura 
cervical (na junção do rombencéfalo com a medula espinal) -> direção anteroposterior; 
Crescimento desigual entre essas flexuras produz a flexura pontina na direção oposta. 
Inicialmente, o encéfalo primitivo tem a mesma estrutura básica que a medula em 
desenvolvimento; no entanto, as flexuras encefálicas produzem variações consideráveis no 
esboço das seções transversais em diferentes níveis do encéfalo e na posição da substância 
cinzenta e branca. O sulco limitante estende-se cranialmente até a junção do mesencéfalo com 
o prosencéfalo e as placas alar e basal são reconhecíveis apenas no mesencéfalo e no 
rombencéfalo. 
• Cavidades do tronco e cerebelo 
o Quantas? 
o Quais? 
Mielencéfalo – torna-se o bulbo; Metencéfalo torna-se a ponte e o cerebelo. A 
cavidade do rombencéfalo torna-se o quarto ventrículo e o canal central do bulbo. 
AULA 02 – 06/04/2022 
EMBRIOLOGIA SN – TRONCO ENCEFÁLICO E CEREBELO 
**** PROVA: 
Desenvolvimento do SN 
 
DESENVOLVIMENTO DO ENCÉFALO 
• Fusão das pregas neurais 
 ↓ Região cranial 
• Fechamento do neuroporo rostral 
 ↓ Formam 
• 3 vesículas encefálicas primárias 
 ↓ Formam 
• 5 vesículas encefálicas secundárias 
 ↓ Desenvolve 
• Encéfalo 
Vesículas primárias -> 3ª semana 
• Prosencéfalo ou encéfalo anterior 
• Mesencéfalo ou encéfalo médio 
• Rombencéfalo ou encéfalo posterior 
Vesículas secundárias -> 5ª semana 
• Telencéfalo 
• Diencéfalo 
• Mesencéfalo 
• Metencéfalo (origina ponte e 
cerebelo) 
• Mielencéfalo (origina bulbo) 
Flexuras encefálicas -> 5ª semana (dobras provocadas pela migração das células) 
• Flexura do mesencéfalo -> região do mesencéfalo (cria um limite entre 
mesencéfalo e diencéfalo). 
• Flexura cervical -> junção do rombencéfalo e da medula espinhal (aumenta os limites 
entre o bulbo e a medula -> nível de forame magno). 
• Flexura pontina -> posterior (posteroanterior) ao crescimento desigual do encéfalo; 
Entre flexuras do mesencéfalo e cervical; Origina: ápice do teto do rombencéfalo 
(aumenta os limites entre ponte e bulbo). 
 
• Flexuras encefálicas produzem: variação no contorno das secções transversais 
em diferentes níveis do encéfalo. Variação na posição das substância cinzenta e 
substância branca. 
Rombencéfalo 
• Flexura cervical: divisão do rombencéfalo na medula espinhal. 
• Flexura pontina -> divide o rombencéfalo em: 
o Parte caudal (mielencéfalo) 
o Parte rostral (metencéfalo) 
• Mielencéfalo -> Bulbo (placas alares são dorsais: na parte inferior/ as superiores 
são laterais). 
• Metencéfalo -> Ponte (a porção caudal das placas alares da ponte era dorsal – 
depois da flexura fica lateral, a porção cranial era dorsal e continua) e Cerebelo 
• Cavidade do rombencéfalo -> 4º ventrículo 
Mielencéfalo 
• Parte caudal semelhante à 
medula espinhal -> no 
desenvolvimento e estrutura 
• Canal central forma o canal 
central do mielencéfalo 
• Pirâmides: fibras descendentes corticoespinhais -> oriundas do córtex cerebral em 
desenvolvimento. 
• Parte caudal do mielencéfalo -> placas alares -> neuroblastos -> migram -> Zona 
marginal -> Formam áreas isoladas de substância cinzenta: 
o Núcleo grácil – medialmente 
o Núcleo cuneiforme – lateralmente 
Mielencéfalo -> Bulbo 
• Parte rostral do mielencéfalo -> parte aberta do bulbo -> ampla e plana. 
• Flexura pontina -> promove lateralização das paredes laterais do bulbo; Placa do 
teto torna-se esticada e fina; Cavidade se torna romboide (se tem a formação da 
tela coroideia: tem epêndima e pia-máter conectados – porque houve a separação 
das placas alares e eles não se separaram, a movimentação das placas alares é 
provocada pela flexura pontina) -> Núcleo motor se desenvolve medialmente ao 
núcleo sensorial. Entre a pia-máter e o epêndima começam a surgir vasos 
sanguíneos, nesta área exclusiva de aumento de vasos sanguíneos, entre a pia e o 
epêndima esses vasos vão empurrando o epêndima para mais adentro do 
ventrículo, e forma uma estrutura -> plexo coroide (serve para produção de líquor) 
– epitélio do plexo é simples colunar ou cúbico. Onde existe plexo coroide? 4º 
ventrículo, 3º ventrículo e ventrículos laterais. 
• Neuroblastos nas placas basais do bulbo -> desenvolvem-se em neurônios motores 
-> 3 colunas de cada lado. 
 
• Colunas dos neuroblastos das placas basal (sentido medial ao lateral) 
o Eferente somático geral 
▪ Neurônios do nervo hipoglosso 
o Eferente visceral especial 
▪ Neurônios que inervam os músculos derivados dos arcos 
faríngeanos 
o Eferente visceral geral 
▪ Neurônios dos nervos vago e glossofaríngeo 
• Colunas dos neuroblastos das placas alares (sentido medial para o lateral) 
o Aferente visceral geral 
▪ Recebe impulsos das vísceras 
o Aferente visceral especial 
▪ Recebe fibras gustativas 
o Aferente somático geral 
▪ Recebe impulsos da superfície da cabeça 
o Aferente somático especial 
▪ Recebe impulsos da orelha 
Substância branca fica entre as colunas. 4 aferentes (placas alares) e 3 eferentes (placas 
basais) 
 
AULA 3 – 13/04/2022 
Metencéfalo 
Imagem ao lado: dissecação da tela coroide e nas áreas de 
dobras temos um ponto de encontro entre 2 vesículas 
secundárias: a de baixo próximo a medula – mielencéfalo, encima 
é o metencéfalo; placas alares começas a espessar pela 
migração dos neuroblastos, eles migram de forma diferente em 
relação aos limites, quando comparados aos neuroblastos que 
formaram a medula, lá migraram até o meio do caminho e 
determinaram a zona intermediária, a zona marginal formou substância branca e intermediária 
substância cinzenta. Aqui migram até o final definindo a zona marginal, localizam-se na parte 
mais periférica, na expansão cerebelar que ela tem uma direção posterior, a substância 
cinzenta, organiza-se em qual estrutura cerebelar? Córtex, a zona marginal define o córtex 
cerebelar; Qual o nome desse crescimento dessa saliências formadas pelas placas alares do 
metencéfalo posteriormente? Lábios rômbicos, surgem como as duas saliências dorsais; Lábios 
+ saliências = placa cerebelar. Os lábios rômbicos se unem e formam a placa cerebelar -> é 
análoga ao vermix.. cada lábio rômbico forma um hemisfério cerebelar. Durante o crescimento 
desses lábios, eles criam uma intumescência entre eles -> no futuro = vérmis cerebelar. Cresce 
tanto que um se deposita sobre o outro (lábios). Porção posterior do metencéfalo forma o 
cerebelo. 
• Paredes do metencéfalo formam: 
o Ponte e Cerebelo 
• Cavidade do metencéfalo forma: 
o Parte superior do quarto ventrículo 
• Neuroblastos -> Placa basal -> núcleos motores 
o 3 colunas de cada lado: 
▪ Eferente somático medial 
▪ Eferente visceral especial 
▪ Eferente visceral geral 
• Desenvolvimento do cerebelo 
o A partir de espessamentos das partes dorsais das placas alares 
o Proliferação das células: 
placas alares; Lábios 
rômbicos 
▪ Formam as 
placas 
cerebelares. 
• Intumescências cerebelares -> projetam-se -> encobrem -> 4º ventrículo 
(metade rostral)-> as intumescências então se sobrepõem a ponte e bulbo. 
Metencéfalo -> Cerebelo 
• Neuroblastos 
o Localização: placas alares da 
zona intermediária -> migram 
para -> zona marginal dorsal 
-> diferenciação -> neurônios 
do córtex cerebelar. 
• Demais neuroblastos 
o Localização: placas alares da zona intermediária -> migram para -> 
zona marginal ventral. 
o Diferenciação em: 
▪ Núcleo denteado (cerebelo) 
▪ Núcleos pontinos (ponte) 
▪ Núcleos cocleares (bulbo) 
▪ Núcleos vestibulares (ponte e bulbo) 
▪ Núcleo sensorial do nervo trigêmeo (mesencéfalo) 
 
O cerebelo conta uma história da sua evolução, ele é dividido em 3 porções: 
• Desenvolvimento filogenético do cerebelo 
o Arquicerebelo 
▪ Lobo floculonodular 
▪ Parte mais antiga 
▪ Conexões com o aparelho vestibular 
o Paleocerebelo 
▪ Verme e lobo anterior 
▪ Mais recente 
▪ Informação sensorial dos membros 
o Neocerebelo 
▪ Lobo posterior 
▪ Mais nova 
▪ Controle seletivo dos movimentos dos membros. 
 
 
 
Histogênese do cerebelo 
• Neuroepitélio cerebelar -> temporariamente pseudoestratificado 
• 3 camadas: Epêndima / Manto / Camada marginal 
• Neuroblastos migram para superfície -> proliferam e diferenciam -> migram em 
sentido contrário -> certas células atingem maior profundidade -> células 
granulares -> células de Golgi. 
• Células do manto -> tamanho maior 
o Localizam-se entre: Camada cortical cerebelar mais externa: camada 
molecular / Camada cortical cerebelar mais interna: camada 
granulosa. 
• Constitui-se a camada de Purkinje. 
1ª onda de migração -> gigantesca maioria dos neuroblastos migram até o ponto máximo 
encostando na pia-máter, param todos, é espessa. Camada granular externa. 
A 2ª onda de migração são menos células, menos neuroblastos que migram e se 
posicionam antes do pessoal que parou anteriormente, parando logo atrás deles, essa segunda 
onda não são muitas células e formam os maiores células são neurônios do córtex – células de 
Purkinje: Camada de células de Purkinje; 
Corte cerebelo em formação -> camada perto da pia-máter, com neurônios menores – 
camada granular externa, maioria dos neuroblastos: 1ª onda – encosta pia-máter, vemos vários 
grânulos. Ela é momentânea, acontece mas não se define por muito tempo, porque a 3ª onda 
é a maioria destas células da camada granula externa, dando um salto para trás das células de 
Purkinje. Fica pouco neuroblasto, células de Purkinje e a maioria fica para trás; Migram para 
trás mas não todas, e essa camada granular externa que era repleta de neuroblastos, fica com 
poucos, então ela deixa de existir e chamamos onde ela era fica com o nome de camada 
molecular. As que voltaram formam a camada granular interna. 
Zona marginal -> originará a substância cinzenta do cerebelo que é o córtex -> 3 camadas: 
molecular, Purkinje e Granular. No cerebelo a substância cinzenta se localiza na zona marginal 
compreendo o córtex. 
Algumas células param no meio do caminho quando vão fazer a migração-> vários 
neuroblastos que formam corpos de neurônios, ficam ilhados por substância branca, estrutura 
cerebelar que tem corpos de neurônios e está ilhada por substância branca -> núcleos 
cerebelares. Param entre epêndima e córtex. 
A substância branca do cerebelo fica na região da zona intermediária (lateralmente 
interna à zona marginal). 
 
• Células de Purkinje 
o Dendritos -> ocuparão grande parte da camada molecular 
o Axônios -> sinapses com células dos núcleos cerebelares 
 
Quais as placas metencefálicas que originam cerebelo: placas alares 
O que configura ser substância cinzenta? Ter corpos de neurônio. Substância cinzenta é no 
córtex e nos núcleos. 
Camada molecular – pouco neurônio 
Camada granular interna – muito neurônio 
Por que foi importante que a maioria dos neuroblastos voltassem da camada 
granular externa para a interna e a molecular ficasse com poucos neuroblastos -> proteção, o 
corpo do neurônio é o mais crítico, por ela ser a mais externa, com menos corpos de neurônios 
ela tem menos chances de sofrer algum dano, por ser a primeira atingida. 
Maioria das células do cerebelo são os neurônios -> 10 neurônios para cada célula 
da glia. 
Camada molecular, quais são e quantos são os principais neurônios? São 2: Células 
estreladas e Células em cesto. Aferentes ou Eferentes? Aferentes. São inibitórios ou 
excitatórios? Inibitórios. 
Camada de Células de Purkinje: qual a célula? Célula de Purkinje -> Eferente; Único 
neurônio eferente do córtex cerebelar -> toda informação vai embora pela célula de Purkinje, 
faz sinapse nas células do núcleo cerebelar, pode passar do núcleo chegar na ponte, bulbo. 
Inibitória. 
Quais os 2 principais neurônios da camada granulosa: célula de Golgi e Granular -> 
Aferente; Célula de Golgi: Inibitória / Célula Granular: Excitatória. 
Qual o neurotransmissor dos neurônios inibitórios: GABA 
Único neurônio que não tem GABA -> Granular -> qual seu neurotransmissor: 
GLUTAMATO. 
Para qual camada se projeta os dendritos da célula de Purkinje -> camada molecular. 
 
AULA 04 – 20/04/2022 
Tudo em volta (azul) é porção dorsal, por dentro é porção ventral -> fotos peças 
embriológicas 
• Seta do vermelho para o verde/azul -> flexura cervical 
• Seta do verde para o amarelo -> flexura mesencefálica 
• Seta do azul para dentro -> flexura pontina -> essa força forma um espaço -> 
essa cavidade é o 4º ventrículo (formato romboide/losangular) 
*** Aula – lâminas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DO MESENCÉFALO 
• Divisão anatômica 
o Dorsalmente: Teto (tegmento) -> substância negra 
o Ventralmente: pedúnculos cerebrais direito e esquerdo 
▪ Divisão dos pedúnculos: anterior – pilar do cérebro / 
posterior – tegmento. 
• Menos alterações que demais outras partes do encéfalo 
o Exceção: parte caudal do rombencéfalo 
Placas alares: Formam colículos do mesencéfalo 
• Migram para o teto -> formam 4 grandes grupos de 
neurônios -> 2 colículos superiores e 2 colículos inferiores. 
 
 
 
• Colículos 
o Ondas de neuroblastos migrando para a zona marginal sobrejacente. 
o Organizados em camadas 
Os colículos superiores é anterior aos coliculos inferiores que são posteriores. 
• Colículo anterior (superior – visão) 
o Centros de correlação e reflexo para os impulsos visuais 
• Colículo posterior (inferior – audição) 
o Retransmissão sináptica para os reflexos auditivos 
Mesencéfalo – Placas basais (forma tegmento) 
• Formam: grupos de neurônios do tegmento do mesencéfalo 
o Núcleo rubro 
o Núcleos do terceiro e quarto nervos cranianos 
o Núcleo reticular. 
• Placas basais -> também forma -> substância negra -> camada de substância 
cinzenta -> adjacente ao crus cerebri -> pedúnculos encefálicos. 
 
 
 
 
 
 
 
Plexo coroide e líquido cerebrospinal 
• Aqueduto cerebral -> estreito -> formado pelo ventrículo primitivo do mesencéfalo. 
• LCR -> produzido pelo plexo coroide do prosencéfalo -> flui através do aqueduto 
cerebral -> alcança o 4º ventrículo. 
 
• Tela corioidea (formada pela união pia-máter e epêndima) 
o Cobre o 4º ventrículo 
o Pia-máter 
▪ Externamente 
▪ Derivada do mesênquima associado ao rombencéfalo 
o Epêndima 
▪ Internamente 
Hidrocefalia – congênita 
• Obstrução do fluxo do líquido cefalorraquidiano -> através do aqueduto cerebral. 
• Ventrículos do prosencéfalo incham com LCR 
• Crânio pode sofrer um extremo alargamento. 
Onde o líquor é produzido? -> plexo coroide -> está dentro dos ventrículo -> é produzido 
já na fase prosencefálica -> bem cedo 
• Forame no meio: magendie 
• Forames laterais: luschka 
PLEXO COROIDE 
• Localização: inúmeras extensões 
o Do corno inferior do ventrículo lateral 
o Ao longo do assoalho do corpo do ventrículo lateral 
o Através do forame interventricular 
o Teto do terceiro ventrículo 
o Parte caudal do 4º ventrículo 
o Lateralmente para o forame de Luschka 
Em vermelho é o plexo coroide 
Ele vem do 3º ventrículo -> passapelo aqueduto 
e cai dentro do 4º ventrículo que também tem 
o seu plexo coroide -.> setas pretas mostram 
a circulação interna no liquor, as setas brancas 
é o fluxo de liquor periférico -> ele circunda o 
espaço subaracnóideo. Os espaços na parte 
azul são as vilosidades/granulações aracnoides. 
Em azul está correndo sangue venoso, nesses 
espaços que ocorre a mistura entre os dois. 
Vilosidades 
• Dobras características do plexo coroide 
• Cobertas por estruturas em forma de 
cúpula 
o Presença de inúmeros microvilos 
• Cúpula 
o Superfície ápice da célula endotelial coroide 
o Sulcos rasos pontos de contato entre células coroides adjacentes 
Vilo 
• Centro de tecido conjuntivo altamente 
vascularizado 
o Fibroblastos e fibrilas colágenas 
o Lâmina basal entre este tecido e células 
epiteliais coroides 
• Derivado da pia-máter 
• Cobertura por epitélio de células cuboides 
• Epitélio simples cúbico 
Capilares 
• Centrais ao tecido conjuntivo 
• Abundantes 
• Circundadas por lâmina basal 
• Fenestrado (*********) 
o Troca livre de moléculas 
• Fibroblastos e fibrilas colágenas 
• Lâmina basal entre este tecido e células epiteliais coroides 
Células epiteliais coroides 
• Função: controle do fluxo de íons e metabólitos para o liquido cefalorraquidiano 
• Microvilos 
o Superfície apical (ventricular) 
o Interdigitam membranas celulares 
▪ Porções basais e laterais das células 
• Conexão por junções ocludentes contínuas 
o Isolam o espaço extracelular subjacente do espaço ventricular 
▪ Barreira sangue – LCR 
• São mononucleadas / Tem inúmeras 
mitocôndrias / Evidente RER / Complexo de Golgi 
pequeno / Não há conectividade por junções 
ocludentes / Livre troca de líquidos entre LCR e o 
líquido extracelular do parênquima cerebral. 
Suprimento sanguíneo – plexo coroide 
• Artéria coroidea (anterior e posterior 
lateral) -> supre o p.c. do corno inferior do átrio do 
ventrículo lateral e do corpo do ventrículo lateral. A.c.a. – ramo da carótida interna 
/ A.c.p.l -> ramo da P2. 
• Artéria coroidea posterior medial -> ramo de P2 / Supre plexo coroide do 3º 
ventrículo. 
• Artéria cerebelar inferior e posterior -> supre o plexo coroide no interior do 4º 
ventrículo. 
• Artéria cerebelar póstero-inferior -> supre proeminência do forame de Luschka. 
LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO 
• Secretado por células epiteliais coroides 
o Transporte seletivo de materiais do tecido conjuntivo no espaço 
extracelular 
• NaCl – transporte seletivo para os ventrículos 
• H²O – acompanha o gradiente de concentração 
• Macromoléculas – transporte por vesículas pinocíticas da superfície basal para a 
superfície apical do epitélio 
o Exocitadas no LCR 
• Características: incolor / claro / poucas proteínas / 1 – 5 células leucócitos-/ml 
• Adulto – 120 a 140 ml de LCR 
• Produção – 450 a 500 ml/dia 
• Presença de sangue: achado incomum 
o Acidente de punção ou sangramento subaracnoide 
• Produção: células epiteliais coroides -> sistema ventricular -> forame de Luschka e 
Magendie -> Espaço subaracnoide. 
• Espaço subaracnoide 
o Em torno do cérebro e medula espinhal 
o Fornece flutuação para diminuição do peso do cérebro sobre raízes 
nervosas e vasos sanguíneos 
• Cérebro no ar: peso 1,4 kg 
• Cérebro no espaço subaracnoide + LCR: 45g 
• Trabéculas aracnoides 
o Finas traves de tecido conjuntivo 
o Atravessam o espaço subaracnoide 
o Ancoramento que mantém o cérebro e estabilizado dentro de um 
envelope de LCR 
Movimentação do líquido cefalorraquidiano 
Sistema ventricular <-> espaço subaracnoide 
• 2 fatores 
o Gradiente de pressão entre: pontos de produção (plexo coroide no 
ventrículo cerebral) e pontos de transferência (vilosidades 
aracnoides) 
o Fatores mecânicos -> movimento cerebrais sutis / Pulsações arteriais 
no espaço subaracnoide 
• Drenagem: espaço subaracnoide -> vilosidades aracnoides -> (1) seio sagital superior 
/ (2) Lagos venosos (lacunas laterais ou lacunas laterais do seio sagital superior) 
o Passagem para circulação venosa -> 2 rotas -> (1) passagem entre 
células da vilosidade aracnoide (pequena quantidade) / (2) transporte 
através das células da vilosidade aracnoide (vesículas ligam-se na 
membrana – maior parte) -> 330 – 380 ml/dia 
HIDROCEFALIA 
• Acúmulo de líquido nos espaços ventriculares ou em torno do cérebro. 
• 2 principais causas: (1) bloqueio do movimento do líquido cefalorraquidiano / (2) 
deficiência do mecanismo de absorção 
• Resultados: 
o Aumento do volume do líquido cefalorraquidiano -> aumento de 120 ml 
totais 
o Dilatação ventricular -> também vista em trauma, meningite, 
hemorragia subaracnoide 
o Aumento da pressão LCR -> de moderado a grave 
• Classificações 
o Hidrocefalia obstrutiva -> bloqueio do fluxo de LCR através do sistema. 
Causa: neoplasia, infecções bacteriana ou fúngicas. 
o Hidrocefalia comunicante: fluxo do LCR não está comprometida / 
Bloqueio do movimento através do espaço subaracnoide ou para o 
sistema nervoso. Causas: agenesia de vilosidades aracnoides, 
hemorragia subaracnoide, inflamação no SNC, etc. 
o Hidrocefalia ex vácuo -> atrofia cerebral resultando e ventrículos 
maiores / Não há aumento da pressão craniana. Causa: AVC antigo 
o Hidrocefalia de pressão normal: aumento pressão craniana por 
períodos descontínuos; Prevalência: idosos; Causa: desconhecida; 
Efeitos persistem mesmo em momentos de pressão intracraniana 
normal; Tríade diagnóstica: incontinência urinária, distúrbio de marcha, 
demência; Tratamento: DVP 
Hidrocefalia que atinge os ventrículos laterais e o 3º ventrículo, onde é a obstrução? 
-> aqueduto. 
Paciente com hidrocefalia que atinge ventrículos laterais, 3º ventrículo e 4º 
ventrículo mas o espaço subaracnóideo não está dilatado, onde é a obstrução? Em todos os 
forames. Ex: carcinoma do plexo coroide 
Paciente com todos os ventrículos dilatados e também o espaço subaracnoide, onde 
é o problema? Nas vilosidades, existem problemas congênitos de má formação embriológica nas 
vilosidades onde elas não se formam direito, e não drena direito, tudo dilata. 
Buraquinho -> forame de Magendie cortado 
Laudo – líquido cefalorraquidiano turvo, preocupa -> tem que se incolor 
Se tiver viscoso -> preocupar também 
Amostra: incolor, densidade baixa mas com uma ou outra hemácia é importante? 
Não, as vezes no momento de coleta machucou. Se tiver muita hemácia preocupa. Se tiver muito 
leucócito preocupar também. 
Por que hidrocefalia é grave? Compressão de tecido nervoso que leva a morte de 
neurônio. 
AULA 5 – 27/04/2022 
Barreira hematoencefálica 
Temos diversas barreiras no corpo, de todas, a mais seletiva é a barreira 
hematoencefálica, ela seleciona os tipos de elementos que passam para o tecido. 
Composição: capilar sanguíneo, células que revestem: endotélio, com lâmina basal, 
nesse caso, o 3º componente é o astrócito – pé astrocitário. 
Endotélio: a célula endotelial não tem fenestrações, tem junções oclusivas muito 
fortes, tudo que for passar só passa por pinocitose. 
Astrócitos: envolvem completamente, formam uma túnica circundante, a regulação 
de água acontece pelas aquaporinas (são canais para passagem de água); 
Lâmina basal: esta entre o endotélio e o pé vascular, é continua, também tem uma 
certa seletividade; Ela repele outras moléculas negativas, por ter proteoglicanos (que são 
negativos). 
Órgãos circunventriculares: no SN são as partes do encéfalo que não possuem 
barreira hematoencefálica, é uma falha? Não, é uma aquisição evolutiva, há necessidade. Local 
onde esse endotélio é fenestrado -> capilares do plexo coroide, tem livre trânsito do capilar 
para matriz extracelular, se tivesse uma seletividade muito alta, a produção de líquor seria muito 
lenta. Plexo coroide é circunventricular? SIM. 
SLIDES BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA 
• Barreira funcional 
• Função: dificulta a passagem de determinadas substâncias 
• Composição: Endotélio / Lâmina basal / Terminação axonal do astrócito 
• Implica menospermeabilidade dos capilares sanguíneos aos tecidos nervosos 
Endotélio 
• Junções oclusivas entre células -> induzidas por prolongamentos astrocitário 
• Não fenestrados -> ausência de poros ou perfurações 
• Vesículas de pinocitose raras -> baixa atividade pinocítica 
• Troca de nutrientes -> H²O, gases, pequenas moléculas lipossolúveis (etanol e 
esteroides) -> difundem-se através das células endoteliais 
o Glicose, aminoácidos, nucleosídeos, vitaminas -> transportados por 
proteínas carreadoras transmembranas 
Astrócitos 
• Prolongamentos envolvem completamente os capilares 
• Formam uma túnica circundante determinações adicionais dos astrócitos -> 
induzem a formação de junções ocludentes endoteliais 
• Regulam concentração H²O no tecido cerebral -> canal de água (AQP4) presente 
nos pés vasculares astrocíticos 
Lâmina basal 
• Contínua 
• Circundada pelos pés terminais dos astrócitos perivasculares 
Órgãos circunventriculares 
• Estruturas da linha média / Fazem fronteira com o 3º e 4º ventrículo 
o Glândula pineal / Eminência mediana / Órgão subfornical / Área 
postrema / Órgão subcomissural / Organum vasculosum da lâmina 
terminal / Lobo posterior da glândula pituitária 
• Áreas deficientes na formação de BHE 
• Captam alterações no material no sangue circulante -> converte em informações 
no SNC / Regulam homeostasia fluídica e controlam a atividade secretória do SNC 
• Apelidados de “janelas do cérebro” 
 Camada Sentido Neurotransmissor Excitação Tamanho 
Células em 
cesto 
Molecular Aferente GABA Inibitória Pequeno 
Células 
estreladas 
Molecular Aferente GABA Inibitória Pequeno 
Células de 
Purkinje 
Purkinje Eferente GABA Inibitória Grande 
Células 
Granulosas 
Granulosa Aferente Glutamato / 
Aspartato 
Excitatória Pequeno 
Células de 
Golgi 
Granulosa Aferente GABA Inibitória Médio 
Células em 
escova 
Granulosa Aferente Glutamato Excitatória Pequeno 
 
 Axônio Conexão 
axônica 
Dendrito Conexão 
dendrítica 
Células em 
cesto 
Camada de 
Purkinje 
Soma da c. 
Purkinje 
Camada 
molecular 
Dendritos c. 
Purkinje 
Células 
estreladas 
Camada 
molecular 
Dendritos c. 
Purkinje 
Camada 
molecular 
Dendritos c. 
Granulosa 
Células de 
Purkinje 
Subst. Branca 
e Cinzenta 
Núcleos 
cerebelares 
Camada 
molecular 
Céls. Camada 
molecular 
Células 
granulosas 
Camada 
molecular 
Céls camada 
molecular 
Camada 
granulosa 
Fibra musgosa 
Células de Golgi Camada 
granulosa 
Soma c. 
granulosa 
Camada 
granulosa 
Axônio c. 
Purkinje 
Células em 
escova 
Camada 
granulosa 
C. granulosa Camada 
granulosa 
C. Golgi e F. 
musgosa 
 
Respostas questões: 
1) D -> não pode ser a E porque mesencéfalo não tem ventrículo, tem aqueduto!! 
2) D 
3) E 
4) A – ele transita através dos forames interventriculares

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