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SOI V | @anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 1 Psicologia e vinculo terapêutico VINCULO O termo vinculo tem sua origem no étimo latino “vinculum”, o qual significa uma união. Autor psicanalista britânico Wil-fred Bion: “Vínculos são elos de ligações – emocional e relacional – que unem duas ou mais pessoas, ou duas ou mais partes dentro de uma mesma pessoa”. Surgiu juntamente com a medicina hipocrática, cuja meta era o puro beneficio humano, tendo em vista a pessoa como um todo (questão psicologia, emocional, contexto social) e não simplesmente a doença. Dessa forma, a OMS defini saúde como um bem-estar físico, mental, espiritual e social. PSICOLOGIA MEDICA • É o estudo das relações médico-paciente • Ações psicológicas na pratica medica • Freud-Psicanálise, argumentava sobre a atenção voltada ao paciente – Medicina centrada na pessoa ACOLHIMENTO – RELAÇÃO MÉDICO- PACIENTE Freud aborda a importância da relação terapêutica com base no vinculo abordando o paciente como um todo. É a partir da transferência e contrarreferência que o individuo passa a ter uma ressignificação na sua vida, mudando comportamento, atitudes, pensamentos, por meio do vinculo e da empatia. TODO MEDICO PASSA POR: Transferência: projeções de sentimentos do paciente dirigidas ao médico, podendo ser em relação a angustias, esperanças, sensações positivas e negativas. O paciente projeta expectativas sobre o profissional, expectativas que gostaria que o médico assumisse. A transferência é um sentimento de ordem infantil do paciente presente na relação médico-paciente. Contratransferência: projeções do medico em relação ao paciente de forma inconsciente. O médico experimenta emoções, sentimento no decorrer de uma consulta a um paciente, e que são relacionadas com circunstancias sentidas na própria vida, que o afetaram conscientemente e inconscientemente. Freud: a contratransferência é a transferência do medico em relação ao paciente ou a resposta do profissional em relação a transferência do paciente • Toda relação emocional, controlada, consciente e adequada do profissional ao paciente; • É um importante instrumento diagnostico, que informa o mundo interno. EXEMPLO Angelica passa pela consulta de enfermagem com Denise, que se emociona com a história da paciente, pois se separou faz pouco tempo de seu esposo pelo mesmo motivo, alcoolismo (CONTRATRANSFERÊNCIA). A paciente parecia ansiosa com esse encontro, com expectativa que a medica (Dra. Paula) lhe desse um remédio para “aliviar suas preocupações” e ela pudesse viver de forma mais leve (TRANSFERÊNCIA). CONSCIÊNCIA Freud estuda a consciência e argumenta que a INCONSCIÊNCIA representa 70% da identidade do indivíduo, demonstrada nos sonhos, atitudes, falas, libido, desejo, motivação, gestos e super-ego. Enquanto somente 10% da identidade nós temos CONSCIÊNCIA dela e o restante é caracterizada pela pré-consciente. Portanto, no campo terapêutico (psicanalise) que se tem ciência da parte inconsciente da pessoa. A transferência e contratransferência está presente no inconsciente, no entanto o individuo tem consciente que certos pontos não devem ser explícitos/exposto pelo ego. Experiencias dos pacientes Ressignificação Relação terapêutica Transferência / contrarreferênci a (Inconsciente - Freud) SOI V | @anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 2 ETAPAS 1° passo: explorar a doença e a experiencia subjetiva 2° passo: entender a pessoa como um todo 3° passo: chagar a um lugar comum 4° passo: incorporar a prevenção na pratica diária 5° passo: ser realista VINCULO PRIMITIVO Freud: deixou claramente implícita a importância atribuída aos vínculos (1895). Destacando, também, a questão do vinculo com a sexualidade, a partir da infância, e a presença intensa da libido voltada também para os desejos, motivação, sonhos e objetivos. O complexo de Édipo que hoje podemos chamar de vinculo ou de configuração edípica, com o cortejo de desejos, maturidade, conflitos, culpas, complexo de castração, etc. SEXUALIDADE “A sexualidade não é sinônimo de coito e não se limita à presença ou não do orgasmo. Sexualidade é muito mais do que isso, é a energia que motiva a encontrar o amor, o contato e a intimidade e se expressa na forma de sentir, na forma de as pessoas tocarem e serem tocadas. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e tanto a saúde física como a mental”. FASES PSICOSSEXUAIS As 5 fases do desenvolvimento psicossexual segundo Freud: GÊNERO E SEXUALIDADE Preconceitos utilizados por meio da linguagem, elas agridem, machucam e difamam aqueles que apresentam a orientação sexual deferente da heterossexualidade • Respeito • Ética FASES FAIXA ETÁRIA / ZONA ERÓGENA DESCRIÇÃO Primeira Nascimento a 1 anos Boca Beber e comer; vinculo da mãe Segunda 1 a 3 anos Intestino e controle da bexiga Adulto competentes, produtivos e criativos Terceira 3 a 6 anos Genitais Começam a descobrir as diferenças entre os sexos; Quarta 6 a puberdade sentimentos sexuais inativos Fixação, nessa fase pode resultar em imaturidade e capacidade de formar relacionamentos satisfatórios como um adulto; A ausência dessa fase gera um adulto extrovertido, individuo de difícil relacionamento Quinta Puberdade até a morte Emadurecendo interesses sexuais Tem-se o ego fazendo um equilíbrio entre ID e super-ego, a qual se tem uma interação entre relacionamentos, com o outro, com a própria pessoa. SOI V | @anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 3 LUTO FASES DO LUTO: Elisabeth Kubler Ross 1° fase: negação – defesa psíquica 2° fase: raiva – sentir-se injustiçado 3° fase: barganha – negociar 4° fase: depressão – isolamento 5° fase: aceitação – assimilação Abrange não somente a questão da morte, mas também com relação do luto ao receber a notícia da doença. EMPATIA As interações entre paciente e medico não estão relacionadas apenas com a satisfação durante a visita, que, por si só, é complexa, mas também com a adesão ao tratamento. Um processo psicológico conduzido por mecanismos afetivos, cognitivos e comportamentais frente à observação da experiencia do outro. EMPATIA MEDICA A possibilidade de ensinar a ser empático aparece como uma alternativa para amplificar a perspectiva medica. “Acho que, mais do que a empatia, deve ter paixão. Uma paixão que nos impele a nos interessar pelo outro, a nos compromissar com o outro”.
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