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HAM - Alterações do esqueleto axial e das pequenas articulações

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@anabea.rs | Ana Beatriz Rodrigues 
Alterações do esqueleto axial e das 
pequenas articulações 
 
INTRODUÇÃO 
Exame osteoarticular: é o exame clinico que aborda a 
estrutura óssea e as articulações 
Exame ortopédico: relacionado a especialidade ortopedia 
e que apresenta o exame osteoarticular, mas também é 
composto por outros exames de avaliação de estruturas 
especificas 
RACIOCÍNIO CLINICO 
Tem que saber caracterizar a lesão 
1. Articular (cartilagem, ligamentos) ou extra 
articular (parte óssea, tendões, musculo) 
2. Agudo, subagudo ou crônico - tempo 
3. Inflamatório (calor, rubor, dor, edema – Sinais 
Flogísticos) ou não inflamatório 
4. Localizado ou difuso (poli artralgias, sintomas 
sistêmicos) 
 
EXAME FÍSICO 
Etapas 
1. Inspeção - comparação dos membros 
2. Palpação – estruturas de estabilização e de 
movimentação, protuberâncias ósseas, sulcos, 
musculaturas (trofismo e tônus), tendões e 
ligamentos, com intuído de identificar dores, 
texturas 
3. Movimentos articulares 
a. Ativo: onde o paciente realizará os 
movimentos 
b. Passivo: o examinador realizará os 
movimentos, podendo sentir crepitações, 
enrijecimentos, 
4. Exames especiais – utilizada em casos específicos 
a. Exames complementares de imagens, por 
exemplo o raio-X que é voltado para 
questões ósseas, porém é possível avaliar 
a questão articular; ultrassonografia 
avaliará a movimentação e das estruturas 
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moles, como tendões e a musculatura; 
ressonância e tomografia que são exames 
mais complexos podendo avaliar também 
as estruturas com um maior detalhe 
A coluna apresenta 7 vertebras cervicais, 12 torácicas, 5 
lombares, 5 segmentos sacrais e o cóccix (4 segmentos). 
Na inspeção da coluna solicita-se para que o paciente fique 
de lado e nesta etapa é importante observar se as 
curvaturas estão adequadas, as quais visam sustentação, 
absorção dos impactos e movimentação. Dessa forma, 
quando se tem uma modificação nas curvaturas 
predispõem algum tipo de sobrecarga ou lesão na 
estrutura, por exemplo o uso constante do telefone e ficar 
em somente em uma posição por períodos longo, jugando 
a cabeça para frente, pode sobrecarregar a coluna cervical. 
Entre as curvaturas fisiológicas da coluna posse-se citar: 
 
É importante ressaltar que existe uma modificação nas 
curvaturas da coluna conforme o 
desenvolvimento/crescimento humano. 
 
COLUNA CERVICAL 
Composta por 7 vertebras 
 
As duas primeiras vértebras cervicais são 
consideravelmente diferentes das outras. O atlas (C I) é a 
primeira vértebra cervical abaixo do crânio. O atlas é um 
anel ósseo com arco anterior e arco posterior e grandes 
massas laterais. Não apresenta corpo nem processo 
espinhoso. As superfícies superiores das massas laterais, 
chamadas faces articulares superiores, são côncavas e se 
articulam com os côndilos occipitais do occipital para 
formar o par de articulações atlantoccipitais. Essas 
articulações possibilitam o movimento de anuência. 
A segunda vértebra cervical (C II), o áxis, apresenta corpo 
vertebral. Um processo chamado dente ou processo 
odontoide se projeta superiormente pela porção anterior do 
forame vertebral do atlas. O dente serve de eixo em torno 
do qual a cabeça faz rotação. Esse arranjo possibilita o 
movimento lateral da cabeça, como quando se quer fazer 
o sinal de “não”. A articulação formada entre o arco 
anterior do atlas e o dente do áxis, e entre suas faces 
articulares, é chamada de articulação atlantoaxial. Em 
algumas situações de trauma, o dente do áxis pode ser 
projetado contra o bulbo, sendo esse tipo de lesão a causa 
usual de morte das lesões por mecanismo de chicote (lesão 
por flexão-extensão súbitas). 
A terceira, a quarta, a quinta e a sexta vértebras cervicais 
(C III a C VI) correspondem ao padrão estrutural de uma 
vértebra cervical. A sétima vértebra cervical (C VII), 
chamada de vértebra proeminente, é um tanto diferente, 
revelando um processo espinhoso grande e não bífido que 
pode ser percebido e palpado na base do pescoço, mas, sob 
outros aspectos, é típica. 
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Em um Raio-X de vertical, o atlas (C1) apresenta uma 
difícil visualização, enquanto, quando for em perfil, é 
necessário visualizar o C7. 
Alguma patologia na região cervical pode resultar em uma 
dificuldade na deglutição. 
 
Hioide: entre C3 e C4; Cartilagem tireóidea: C5 
Na inspeção é necessário visualizar o sulco nucal e os 
sulco medianos longitudinais, procurando desvios de 
eixos, como na escoliose. 
Palpar o processo espinhoso de C7, o qual a partir dessa 
região é possível contar as vertebras lombares. Mas 
também palpar toda a musculatura com o intuito de buscar 
dores, nodulações, alterações. 
Na movimentação, solicita-se para o paciente fazer uma 
rotação lateral esquerda e direita, lateralização, flexão e 
extensão. 
 
Na imagem está trocado flexão e extensão. 
 
EXAME ESPECIAL 
− Teste distração 
− Manobra de Spurling 
− Sinal de Lhermitte 
 
 
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Alertas amarelos 
Os alertas amarelos são associações (fatores de risco) com 
processos sociais, familiares, emocionais, laborais que 
podem está impactando na dor no paciente. Ou seja, o 
paciente não apresenta necessariamente uma patologia 
(lesões especificas) que resulta nesse desconforto, dor. 
Alertas vermelhos 
Simboliza que existe algum tipo de causa acometendo o 
paciente. Esses sinais de alarme supõem que podem existir 
algum acometimento grave associado. 
Acometimento: neuropatias, câncer, infecção, fraturas ... 
 
 
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LOMBAR 
Composto por 5 vertebras 
Relação com o abdômen 
Na região da crista ilíaca se traçar uma linha reta em direção a coluna estará próximo ao processo espinhoso de L4 
 
INSPEÇÃO DINÂMICA EXAME ESPECIAL 
 
Flexão: discos anteriores, sobrecarga anterior 
Extensão: favorecendo impactos e musculatura 
posteriores 
Lateralização: compressão na região articular 
Teste de Laségue: teste de compressão ciática 
 
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Pequenas articulações 
 
MÃOS E PUNHOS 
• Falanges 
• Metacarpos 
• Carpos 
Inspeção 
• Alterações de volume; sinais flogisticos 
Palpação 
• Eminencia tênar e hipotênar 
• Tendões 
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• Avaliando se o paciente sente algum tipo de desconforto ou dor. 
Movimentação 
• Ativa 
• Passiva 
• Contra resistência 
OBS.: pode ser testado a força muscular juntamente 
Exame especial 
Teste de Finkelstein 
 
 
 
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PÉ E TORNOZELO 
O pé pode ser dividido em: 
• Antepé: Constituído pelos metatarsos e falanges. 
• Mediopé: Formado pelos ossos navicular, cubóide e cuneiformes medial, intermédio e lateral. 
• Retropé: Formado pelos ossos tálus e calcâneo. 
Patologias 
• Tendinopatias do tendão calcâneo 
• Pé plano adquirido do adulto 
• Hálux valgo e deformidade dos dedos 
• Fascite plantar e outras talalgias 
• Disfunção do tendão tibial posterior 
• Metatarsalgias 
Inspeção 
• Extensores 
• Maléolo medial (tíbia) e lateral (fíbula) 
• Curvatura 
 
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Palpação 
• Maléolo medial e lateral 
• Calcâneo 
• Tálus 
• Metatarsos e falanges 
Movimentos 
• Inversão e eversão 
• Flexão e extensão dos dedos 
• Dorsiflexão e plantiflexão 
Exame especial 
• Teste de Thompson 
• Gaveta anterior do tornozelo 
 
 
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ATM – ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR 
Articulação que possibilita a mastigação e a fala pelo abrir e fechar a boca 
Não confundir: 
• Maxila: fixa 
• Mandíbula: móvel 
EXAME FÍSICO 
INSPEÇÃO 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
• Abertura e fechamento 
• Protrusão e retração 
• Movimentos de lateralidade 
PALPAÇÃO 
• Palpar com dedosindicador, médio e anelar à frente do trago de cada pavilhão auricular, pedindo ao paciente 
para abrir a boca 
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Sentir de acorrer crepitação ou dor na articulação, pois pode estar relacionada com algum tipo de dor de cabeça ou 
bruxismo, por exemplo. 
 
REFERENCIAS 
− Semiologia Medica de Porto 
− Propedêutica Medica de Bates 
− Anatomia de Moore 
− Medicina de Família e Comunidade 
− Medicina Ambulatorial

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