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Anatomia RESUMOS DE FEITOS POR: LUIS GUILHERME SANTOS 2022.2 (ZOOTECNIA) AULA 01 - PLANOS E EIXOS AULA 02 - OSTEOLOGIA AULA 03 - VÉRTEBRAS AULA 04 - MEMBROS PÉLVICOS E TORÁCICOS AULA 05 - OSTEOLOGIA APLICADA À MORFOLOGIA ZOOTECNICA AULA 06 - SINDESMOLOGIA AAULA 07 - MIOLOGIA GERAL E ANEXOS MUSCULARES AULA 08 - TEGUMENTO E ANEXOS DA PELE AULA 09 - SISTEMA CARDIOVASCULAR AULA 10 - PARTICULARES DAS AVES AULA 11 - ARTÉRIAS E VEIAS Esse arquivo foi preparado com o intuito de ajudar aqueles que iniciarão na matéria de Anatomia Comparada dos Animais do- mésticos I. Todo o conteúdo foi retirado de aulas assistidas por mim, Luis Guilherme. Porém, pode ser que sejam encontrados pequenos erros, portanto, utilizem sempre como base o material dado ou ssugerido pelo professor. Bons estudos a todos! :) FEITOS POR: LUIS GUILHERME SANTOS Aulas Avisos Anatomia é a base sólida de toda a arte da medicina. q Posicionamento anatômico O animal deve estar apoiado com os 4 membros no chão, com a cabeça e o olhar dirigidos para frente. q Construção do corpo verte. Cabeça (crânio e faca); pescoço; tronco (tórax, abdome e pelve); membros (torácicos e pélvicos). q Planos de construção • Cranial: extremidade frontal do animal • Caudal: extremidade posterior do animal • Dorsal: extremidade superior do animal • Ventral: extremidade inferior do animal • Laterais: lado esquerdo e direito do animal q Eixos de construção Linha imaginária que passa pelo centro de um corpo unindo o centro de dois planos opostos. sCraniocaudal: Intersecção das diagonais dos planos cranial e caudal entre si. sDorsoventral: Interseção das diagonais do plano dorsal ao ponto do plano ventral. sLaterolateral: Interseção das diagonais dos planos laterais entre si. q Planos anatômicos São planos hipotéticos usados para dividir o corpo animal de forma a descrever a localização de estruturas ou a direção dos movimentos. sPlano de Antimeria: Deslocamento dos eixos craniocaudal e dorsoventral. Formam dois antímeros (direito e esquerdo). Aparentemente simétricos AULA 1 sPlano de Paquimeria: Deslocamento dos eixos craniocaudal e laterolateral. Forma dois paquímeros (dorsal e ventral). Assimétricos. sPlano de Metameria: Deslocamento dos eixos dorsoventral e laterolateral. Forma dois metâmeros (cranial e caudal). Assimétricos. q Termos de posição e direção • Medial: voltado para os planos de antimeria ou mediano. • Lateral: voltado para os planos de delimitação laterais direito e esquerdo. • Médio: entre o medial e lateral. • Mediano: no plano de antimeria sCranial e Rostral Cranial – mais próximo ao plano de delimitação cranial ou voltado para ele. Rostral – termo utilizado para substituir o termo cranial, quando se trata da cabeça. sCaudal mais próximo do plano de delimitação caudal ou voltado para ele sDorsal Mais próximo do plano de delimitação dorsal ou voltado para ele. sVentral Mais próximo do plano de delimitação ventral ou voltado para ele. sProximal, distal e médio Proximal - mais próximo do eixo craniocaudal. Distal – mais afastado do eixo craniocaudal. Médio – entre proximal e distal. sPalmar e plantar Palmar - mais próximo do eixo craniocaudal. Plantar – mais afastado do eixo craniocaudal. sAxial e Abaxial Empregados somente para animais que possuam dois ou mais dedos. Deve-se traçar um eixo sobre o membro torácico ou pélvico do animal. Este eixo deve passar entre os dedos III e IV. Axial – faces mais próximas do eixo traçado entre os dedos III e IV. Abaxial – faces mais afastadas do eixo traçado entre os dedos III e IV. sSuperficial e profunda Superficial – termo utilizado para se referir à posição de uma estrutura mais externa em relação a outra. Profunda – termo utilizado para se referir à posição de uma estrutura mais profunda em relação a outra. sExterno e interno Termos utilizados para as cavidades corporais ou vísceras em relação as cavidades e estruturas que se apresentam em camadas. q Assimetria Quando o corpo do animal cortado por um plano de construção, as partes por ele divididas não apresentam qualquer simetria. Veja os tipos: • Externa ou de massa • Interna de forma • Interna de posição. Osteologia Estuda a arquitetura óssea, envolvendo o seu processo de formação, bem como sua classificação pelos diferentes aspectos anatômicos. Esqueleto Axial: cabeça, pescoço e tronco Esqueleto Apendicular: membros Esqueleto Visceral: ossos relacionados com as vísceras do corpo e não com a locomoção. sFunções dos ossos • Suporte • Proteção de tecidos moles • Modelagem • Hematopoiese • Reserva de minerais • Alavanca para músculos e suas inserções q Classificação dos ossos Relacionada às características dimensionais. Largura, comprimento e altura. Podem ser longos, planos, curtos ou irregulares. sLongo Comprimento > Largura > Espessura Corpo alongando, cilíndricos, aparecem nos membros. 1 metáfise, 2 diáfise. sPlano Comprimento=Largura>Espessura Corpo achatado, protegem o tecido mole que envolve. Encontrados na cabeça e no 1° segmento de cada membro. sCurtos Comprimento = Largura = Espessura Apresentam formato cúbico, orientam a movimentação dos tendões. Encontrados nas regiões dos tarsos e carpos. sIrregulares Comprimento ≠ Largura ≠ Espessura São medianos e ímpares, sem formato específico. Ossos da coluna vertebral. q Processo de remodelação O osso esponjoso é substituído a cada 3-4 semanas. O osso compacto é substituído a cada 10 anos. Osteoblastos formam osteócitos. Osteoclastos decompõe o osso. Ciclo constante. q Constituição Óssea Formado por: • Substância compacta • Substância esponjosa • Periósteo • Endósteo • Medula óssea • Vasos e nervos AULA 2 sSubstância Compacta Mais densa e externa. Formada por uma substância intersticial calcificada, matriz óssea, osteoblastos, osteócitos e osteoclástos. Nos ossos longos: Mais denso nas diáfises Menos densa nas epífises sSubstância Esponjosa Mais frouxamente arranjada e mais interna sPeriósteo Revestem a área externa dos ossos, exceto sobre áreas cartilaginosas. Apresentam potencial osteogênico. sEndósteo Membrana fibrosa delgada que limita a cavidade medular e os canais haversianos maiores sMedula óssea Preenche o espaço intersticial do osso esponjoso e da cavidade medular dos ossos longos. Tem característica avermelhada quando jovens, amarelada quando mais velhos. Composto por Eritrócitos, granulócitos, hemoglobina, plaquetas, minerais. Tipos de Ossificação Existem dois tipos de tecidos que dão origem aos ossos: fibromebranoso ou cartilaginoso. sIntramembranosa Ocorre a partir da formação do tecido fibromembranoso. Aparece nas placas de crescimento dos ossos longos sEndocondral Ocorre a partir da formação do tecido cartilaginoso. Aparece na cabeça, nas diáfises dos ossos longos O osso é formado por osseína, substância fundamental amorfa e minerais. Coluna Vertebral Ossos ímpares de forma irregular, chamados vértebras, situados ao nível mediano, que se estendem da base do crânio até a extremidade da cauda. Apresenta corpo, arco e processos. q Regiões da coluna vertebral São divididas em 5 regiões: cercival, torácica, lombar, sacral e coccigena. Quantidade de vertebras em cada região de acordo com a espécie: O número de vertebras pode variar de acordo com a espécie, idade e sexo. q Classificação geral • Vertebras típicas: apresentam características próximas • Vertebrasatípicas: fogem do formato típico. Todo buraco dentro de anatomia se chama forame. Serve para a passagem de nervos, etc. • Móveis (verdadeiras): não se fusionam • Fixas (falsas): fusionam s Processos vertebrais Articulares, espinhoso, transversos, mamilares e acessórios. q Estrutura das vertebras • Corpo: grande parte cilíndrica localizada anteriormente que dá força à coluna • Arco vertebral: a estrutura localizada posteriormente ao corpo. Apresenta 2 pendículos e 2 lâminas, formando o forame intervertebral • Processos vertebrais: Sete no total. Um processo espinhoso (pósteroinferior), dois processos transversos (pósterolaterais) e quatro processos articulares. Estes últimos contêm facetas articulares Forame intervertebral: espaço entre as vertebras (discos intervertebrais), local onde passam os nervos Cervicais s Vertebras atípicas s Atlas 1° vertebra da região cervical: Atlas (sustenta a cabeça, juntando-a a coluna).............................. Realiza o movimento de flexão (atlantoccipital) Nos bovinos, não há presença de forame transverso no Atlas. AULA 3 Equino Bovino s Axis 2° vertebra da região cervical: Axis (gira em torno de).............................................................. Realiza o movimento de rotação (atlantoaxial) s Vertebras típicas Apresentam formato similar. Pode-se analisar nas vértebras 3, 4, 5, 6 e 7. Bovino: processo espinhoso mais curto e lâmina óssea retangular. Equino: processo espinhoso mais alongado e se bifurca caudalmente. s Vertebras Típicas s 3, 4 e 5 cervicais São bicúspides. A extremidade cranial é convexa e a caudal é côncava. Processos espinhosos curtos. s 6 cervical São tricúspides. s 7 cervical São monocúspides. Crista ventral indistinta ou ausente. Processo espinhoso que lembra as vértebras torácicas. Ausência de forame transverso. Presença de facetas hemifacetas articulares. Torácicas Apresentam processo dorsal desenvolvido. As primeiras V. Torácicas apresentam processo espinhosos desenvolvidos na região das cernelhas. Utilizamos as cernelhas para fazer a medição do tamanho dos animais. Lombares Apresentam seu processo transverso bem desenvolvidos. Sacral A fusão de vértebras e é descrito como um osso simples Sacro = região de descanso dos antigos religiosos. Bovino Equino Caudais São numerosas, servem para defesa, ajuda na percepção de distância (assim como o bigode dos animais, que são pelos sensoriais). q Costelas Se articulam dorsalmente as vertebras torácicas do tubérculo e da cabeça das costelas (se articulam ao processo transverso). s Tipos de costelas • Esternais (verdadeiras): a cartilagem costal articula-se com o osso esterno • Asternais (falsas): cartilagens costais superpostas e unidas à cartilagem da última costela verdadeira. • Flutuantes: apresentam extremidades ventrais livres q Esterno A constituição é de tecido ósseo e de tecido cartilaginoso, osseocartilaginoso. Suas partes constituintes são manúbrio, esternébras, cartilagem xifóide e esternais. Membros Torácicos Estão ligados ao tórax. São divididos em 4 segmentos: cíngulo escapular, braço, antebraço e mão. s Cíngulo escapulário Formado por um único osso: escápula (osso achatado) Cíngulo escapulário completo: escápula + clavícula e osso coracoide. s Braço Formado por um único osso: úmero (osso longo). s Antebraço Formado por: rádio (osso longo) e ulna (sem classificação – alongado). Realizam o movimento de pronação e supinação s Mão Dividido em região carpiana, metacarpiana e falangiana. • Carpiana: constituída por 2 fileiras de ossos do carpo (proximal e distal): carpo radial, carpo intermédio, carpo ulnar, carpo acessório. Membros Pélvicos Estão ligados a pelve São divididos em 4 segmentos: cíngulo pélvico, coxa, perna e pé. s Cíngulo pélvico Formado por um único osso: ilíaco (ou coxal), osso impar e plano formado por segmentos pares . - 2 ileos, 2 isqueos e 2 pubis. s Coxa Formado por um único osso: fêmur (osso longo). s Perna Formado por: tíbia (longo) e fíbula s Pé Dividido em região tarsiana, metatarsiana e falangiana. AULA 4 Perfis Cranianos s Zebuínos Podem ser: subconvexo, ultraconvexo, subcôncavo s Europeus Podem ser: retilíneo, levemente convexo, concâvo s Taurinos (holandês) Eixos da Cabeça Triângulo (Guzerá) Atalúde (Nelore) Ovo (Gir) s Relação do escroto e função q Desvio de angulação aprumos s Torácicos AULA 5 Ultraconvexo Subcôncavo Subconvexo Aberto de frente Fechado de frente Debruçado Estacado s Pélvicos [[ Curvo Transcurvo Joelhos Esquerdos Joelhos Cambaios Jarretes abertos Jarretes fechados Aberto de trás Fechado de trás Avançado de trás Plantado de trás Sindesmologia Parte da anatomia que estuda as junturas e ou articulações. Articulação e juntura: é a união de duas ou mais peças ósseas ou cartilaginosas. s Propriedades das articulações • Favorecem a arquitetura • protegendo órgãos internos do feto na hora do parto. • Alavancas na movimentação óssea (passiva) • Promovem o crescimento dos ossos longos a partir da cartilagem epifisária. • Amortecedores nos movimentos (meniscos e discos articulares) • Contribuem para a postura animal q Classificação s Desenvolvimento das superfícies articulares. • Contínuas: suas superfícies articulares se comportam de forma contínua uma a outra Ex: juntura inter-nasal, juntura parieto- temporal. • Descontínuas: suas superfícies articulares não se apresentam contínuas uma a outra, são livres. Ex: juntura escápulo-umeral, juntura fêmur-tíbio-patelar. s Quanto ao movimento • Falsas (imóveis): não apresentam movimentos significativos em termos de juntura. Representam as junturas contínuas. Ex: juntura fronto-nasal, juntura naso- maxilar. • Verdadeiras (móveis): apresentam movimentos significativos em termos de juntura, em sua maioria participando na locomoção do animal. Representam as junturas descontínuas. Ex: j. úmero-rádio-ulnar, j. coxofemural. s Quanto à natureza do meio de união • Fibrosas: a natureza do tecido que se interpõe é fibroso. Não tem movimento Ex: juntura fronto-nasal, juntura inter- parietal, juntura rádio-ulnar. • Cartilaginosas: a natureza do tecido que se interpõe é cartilagem. Pequeno grau de mobilidade e também em sua maioria são temporárias, contínuas e falsas. Ex: juntura entre diáfise e epífises dos ossos longos, juntura ísquio-púbica. • Sinoviais: formadas por extremidades ósseas cobertas por cartilagem hialina, envolvidas por uma membrana sinovial e que se caracterizam por apresentarem líquido sinovial no seu interior. São descontínuas, verdadeiras. Ex: juntura escápulo-umeral, juntura úmero-rádio-ulnar, juntura coxo-femural, juntura fêmur-tíbio-patelar. q Junturas Fibrosas • Sindesmose: são junturas fibrosas em que a união dos ossos ocorre por uma longa faixa de tecido fibroso, formando assim ligamentos ou membranas interósseas de acordo com a diminuição ou o aumento das fibras respectivamente, condicionando o grau de movimentação. Exemplo: juntura radio-ulnar, juntura tíbio-fibular. • Gonfose: específica dos dentes, o tecido fibroso do ligamento periodontalsegura o dente no alvéolo. A movimentação dessa articulação é indicativa de patologia. Exemplo: • Suturas: são junturas fibrosas formadas por várias camadas de tecido fibroso interposto em pequena quantidade, limitando assim a movimentação dessas articulações, encontradas nos ossos do crânio. São junturas que se fazem por proximidade. Exemplo: juntura sacro-ilíaca AULA 6 s Suturas Plana quando as superfícies articulares são retilíneas, s Suturas Escamosa quando as superfícies articulares se apresentam em forma de bisel. s Suturas Serrada quando as superfícies articulares se apresentam em forma de dente de serra. s Suturas Folhosas quando as superfícies articulares se parecem com folhas interpostas. No feto ou recém-nascido, o tecido interposto é muito maior (mais mole e flexível, o que ajuda no parto), com o crescimento vai sumindo (sinostose). • Fontículos = Moleira • Sinostose = Ossificação q Junturas Cartilaginosas Caracterizam pela interposição de tecido cartilaginoso, seja cartilagem hialina (transparente), fibrocartilagem ou ambas. • Sínfise: juntura constituída por cartilagem hialina e fibrocartilagem. Estão geralmente no plano mediano. Ex: juntura ísquio-púbica, junturas entre os corpos das vértebras. • Sincondrose: constituída somente por cartilagem hialina. Pode ser de 2 tipos. s Intraóssea Junturas entre partes de um mesmo osso. Promovem o crescimento do osso. Ex: linha epifisária dos ossos longos. s Interóssea Juntura entre ossos distintos. Ex: juntura esfeno-occipital q Junturas Sinoviais Duas extremidades ósseas que são cobertas por cartilagem hialina, envolvidas por uma membrana sinovial e preenchidas por líquido sinovial. São as mais numerosas e por serem móveis e estarem voltadas principalmente para os membros, representam sede de lesões. s Classificação das J. Sinoviais s Quanto ao número de superfícies articulares • Simples: superfície articular de 2 ossos • Composta: superfície articular de 2 ou mais s Quanto à concordância • Concordantes: superfícies articulares côncava de um lado e convexa do outro lado da juntura. Ex: juntura coxo-femural. • Discordantes: superfícies articulares convexas em ambos os lados da juntura. Ex: juntura fêmurtibial. s Quanto à integridade • Dependente: depende de uma outra para se movimentar. Ex: juntura temporo-mandibular. • Independente: não depende de outra para se movimentar. Ex: juntura escápulo-umeral. q Componentes da J. Sinovial As extremidades ósseas das articulações são revestidas por cartilagens articulares, as quais tornam o movimento entre os ossos praticamente livre de atrito. As articulações são estabilizadas por tendões, músculos, ligamentos e cápsulas articulares. 1. SUPERFÍCIE ARTICULAR LISA – na maioria dos casos, lisa, evitando o atrito, favorecendo o deslizamento e de forma variável. É constituída de tecido ósseo denso especial. 2. CARTILAGEM ARTICULAR - geralmente do tipo hialina, reveste as superfícies articulares dos ossos. Ela é mais espessa nas articulações que estão sujeitas a maior pressão e atrito, tende a acentuar a curvatura do osso, não é vascularizada, muita lisa e apresenta tonalidade azulada. Tem função de diminuir o impacto e reduzir a fricção. 3. CÁPSULA ARTICULAR - é constituída por duas camadas: A primeira consiste em uma camada fibrosa (externa) contínua ao periósteo e, que pode ser reforçada por feixes fibrosos constituindo os ligamentos capsulares, destinados a aumentar sua resistência. A outra camada (interna) é formada pela membrana sinovial. 4. MEMBRANA SINOVIAL – membrana delicada que representa a camada interna da cápsula articular. Altamente vascularizada e inervada, responsável pela produção do líquido sinovial ou sinóvia. 5. LÍQUIDO SINOVIAL OU SINÓVIA – líquido encontrado no interior das junturas sinoviais, produzido na membrana sinovial, com função de lubrificar as suas superfícies articulares e nutrir suas cartilagens articulares. 6. CAVIDADE ARTICULAR – é um espaço virtual (fenda articular) repleto de líquido sinovial. 7. LIGAMENTOS - são fortes membranas, geralmente compostas de tecido conjuntivo fibroso branco, que unem ossos entre si. Na sua maioria são inelásticos, mas existem exceções como o ligamento da nuca. São classificados quanto sua posição em peri- articulares ou extra-articulares e intra- articulares. OBS: alguns tendões musculares exercem função de ligamentos. Ex: ligamentos patelares. 8. FIBROCARTILAGENS COMPLEMENTARES - são placas de fibrocartilagem ou tecido conjuntivo fibrosos denso encontrados entre as cartilagens articulares, que dividem a cavidade articular parcial ou completamente em dois compartimentos. Permitem maior amplitude e variação de movimento e diminuem a concussão. Ex: Discos, meniscos e orlas ou rodetes. q Movimento das J. Sinoviais • FLEXÃO - diminui o ângulo entre os ossos em articulação. • EXTENSÃO - aumenta o ângulo entre os ossos em articulação. • ABDUÇÃO – quando o membro torácico ou pélvico se afasta da linha mediana. • ADUÇÃO - quando o membro torácico ou pélvico se aproxima da linha mediana. • ROTAÇÃO – movimento giratório. • CIRCUNDUÇÃO - movimento circular de um membro que descreve um cone, em torno de um centro ou de um eixo. • NUTAÇÃO – movimento de elevação do íleo sobre a asa do osso sacro. • CONTRONUTAÇÃO - movimento de abaixamento do íleo sobre a asa do sacro. • PRONAÇÃO - movimento de rotação do antebraço pelo qual a palma da mão torna- se para baixo. • SUPINAÇÃO - movimento de rotação do antebraço pelo qual a palma da mão torna- se para cima. Miologia Geral Estudo descritivo do músculo e estruturas acessórias que funcionam para colocar os ossos e as articulações em movimento Músculos: Estruturas moles que possuem como unidades funcionais as fibras, com função de contratilidade e condutividade. s Tipos de músculos • Estriado esquelético (voluntário) • Estriado cardíaco (involuntário) • Músculo Liso (involuntário) q Fixação muscular A fixação do músculo que permanece mais estacionária durante o movimento é chamada de origem e a fixação de maior movimentação é chamada de inserção. q Tipos de movimentos produzidos Produz movimentos por mudanças no alinhamento dos ossos, envolvendo diversos músculos ou grupos de músculos que combinam seus esforços para realização de movimentos. • Músculos Agonistas – produzem o movimento característico articulação • Músculos Antagonistas – produzem movimentos que se opõem aos anteriores • Músculos Sinergistas – músculos que participam como agonistas em determinados momentos e antagonista em outros Anexos Musculares q Fáscias Membranas de tecido conjuntivo que separam os músculos uns dos outros e os firmam em sua devida posição. Fáscia superficial – camada de tecido conjuntivo mais frouxamente agrupada, próxima a pele, envolvendo vários grupos musculares. Fáscia profunda – camada de tecido conjuntivo que envolve os músculos e projeta septos intermusculares. q Tendões Condensação de tec. conjuntivo e feixes de fibras colágenas nas extremidades dos músculos que se inserem no periósteo. Possuem grande capacidade de estocagem de energia e elasticidade. • Bainha sinovial: envoltório do tendão em locais de muita movimentação ou mudanças de direção de empuxe sobre uma articulação. • Mesotendão: ponto de ligação entre as partes da bainha sinovial que envolve o tendão. • Endotendão: tecido conjuntivo delgado entre as fibras do tendão. • Paratendão: tecido conjuntivo delgado espalhado ao redor do tendão. • Bolsa sinovial: bolsapresente entre o tendão e o osso em áreas de maior pressão entre ambos, apesar do movimento limitado. AULA 7 q Aponeurose Expansão da fáscia muscular em forma de espessa lâmina que fornece origem ou inserção ao músculo. q Ossos sesamóides Mudam a direção de empuxe dos tendões modulam a força dos tendões protegem os tendões q Variações nas estruturas Fibras musculares paralelas com inserção em ângulo no respectivo tendão, são chamadas de fibras penadas (duas fixações: origem e inserção). Tegumento Abrange a pele normal, com sua cobertura de pêlos e uma variedade de glândulas cutâneas, assim como partes mais especializadas, como garras, cascos e cornos. Em seu estado natural, protege o corpo contra uma série de lesões que podem ser causadas por agentes mecânicos, físicos, químicos e microbiológicos, desempenhando ainda um importante papel na termorregulação. q Pele A pele, ou cutis, é composta de duas partes, um epitélio superficial (epiderme) e uma lâmina profunda de tecido conjuntivo resistente (derme), que repousa em trato de tecido conjuntivo frouxo (subcútis), denominado de tecido subcutâneo (tela subcutânea). s Epiderme É formada pelo epitélio pavimentoso estratificado queratinizado, possuindo cinco estratos sobrepostos: . s Derme É composta em grande parte por fibras colágenas densamente agrupadas e fibras elásticas que tornam a pele flexível. É abundantemente vascularizada e inervada. s Tela subcutânea Consiste em tecido conjuntivo frouxo entremeado de gordura. Quando a gordura forma uma lâmina de grande espessura ela é chamada de panículo adiposo. Apêndices da Pele q Pelos Recobrem quase toda a superfície do corpo dos mamíferos domésticos. Estão constantemente sendo renovados. Constituídos por: Células epidermais, Cutícula, Córtex e Medula Dividido em: Raiz e Lança s Tipos de pelos • Revestimento: pelos mais rijos, situam-se principalmente junto a pele, distribuição uniforme em amplos tratos • Lanosos: pelos mais finos e ondulados, são encobertos por pêlos de revestimento, mais curtos e mais numerosos que os pêlos de revestimento • Táteis: terminações nervosas, são substancialmente mais espessos e mais longos do que pêlos de revestimento, a maioria é encontrada na face Folículos pilosos: Invaginações da pele. Estendem-se obliquamente dentro da derme a uma profundidade variável e no caso dos pêlos tácteis, alcançam o músculo subjacente. AULA 8 Lúcido q Coxins São “almofadas” sobre as quais os animais caminham, sendo recobertas por epiderme densamente cornificada, uma derme pouco notável e a parte principal de sua consistência conferida por um subcutâneo espesso, resistente e misto em fibras colágenas e elásticas entremeadas por tecido adiposo. Coxins funcionais = contato com o solo. q Cascos (equinos) A parede dos cascos cresce distalmente a partir da epiderme sobre uma derme saliente (coronária) guarnecida com inúmeras papilas direcionadas ao solo. q Cornos Estrutura semelhante aos cascos, apresentando células epidermais intimamente agrupadas que sofreram cornificação. Apresenta uma mistura de túbulos e tecido córneo intertubular. q Glândulas sebáceas Produzem secreção oleosa (sebo) que lubrifica e impermeabiliza a pele e a pelagem. A secreção promove disseminação do suor e retarda o crescimento bacteriano. q Glândulas sudoríparas Envolvidas com o mecanismo de termorregulação. Espalhadas por todo o corpo. q Glândulas mamárias Evaginações da epiderme cuja função é de nutrição do neonato Sistema Cardiovascular Constituído por coração, artérias e arteríolas, capilares, veias e vênulas. s Toráx É limitado: • Lateralmente: pelas costelas • Dorsalmente pelas vertebras • Ventralmente pelo esterno • Caudalmente pelo diafragma • Cranialmente pela 1° vértebra torácica. A cavidade torácica é revestida por pleuras Costais: reveste as costelas Mediastinal: reveste o mediastino Diafragmática: reveste o diafragma Cervical: reveste o domo que forma o ápice do pulmão. Pleura: membrana fina e transparente. Dentro da cavidade torácica ocorre uma pressão negativa. Medidas básicas para avaliação de morfologia 1: Comprimento do tórax 2: Profundidade do tórax 3: Arqueamento de costelas É preferível um tórax com comprimento, profundidade e com arqueamento de costelas maior, pois promove uma maior capacidade respiratória, isso permite: • Maior oxigenação do sangue • Maior produção de ATP • Maior metabolismo corporal Além disso, um maior arqueamento de costelas, aumenta a capacidade digestória, pois há uma maior expansão dos órgãos digestórios. q Saco pericárdico É um saco fibrosseroso que envolve o coração, situado no mediastino médio, acompanhando o coração e constituído de duas lâminas. Coberto pela pleura mediastínica em sua parte pericárdica q Camadas do saco pericárdico • Fibroso: camada mais externa • Seroso parietal: no meio • Seroso visceral (epicárdio): aderido ao miocárdio Entre o pericárdio fibroso e o seroso parietal temos a cavidade pericárdica com líquido pericárdico. s Camada fibrosa Dorsalmente, é ligado aos grandes vasos da base do coração. Ventralmente, é ligado ao esterno ou ao diafragma, ou a ambos, variando de acordo com a espécie. • Ligamento FrenoPericárdico: liga o folheto fibroso ao diafragma (carnívoros). • Ligamento EsternoPericárdico: liga o folheto fibroso ao esterno (herbívoros). s Camada serosa • Seroso parietal: ligado a camada fibrosa • Cavidade torácica, contendo líquido pericárdico • Seroso visceral: ligado ao miocárdio. Logo teremos a seguinte sequência: Pericárdio fibroso, pericárdio seroso parietal, cavidade pericárdica com líquido pericárdico e pericárdio seroso visceral (epicárdio). AULA 9 q Coração Órgão central, muscular e oco. Funciona como uma bomba de sucção e pressão, determinando a circulação sanguínea. Realiza o movimento de sístole (contração) e diástole (relaxamento). Quando o átrio está em sístole, o ventrículo está em diástole. Holotopia: ocupa maior parte do espaço mediastínico médio. (posição de um órgão). s Morfologia externa Cone irregular ligeiramente achatado, apresentando: • Ápice • Base • Bordas craniais e caudais • Duas superfícies: atrial e auricular. s Base: dorsalmente Composta por: • Átrio direito e esquerdo • Veias cava cranial e caudal • Veias pulmonares • Arco aórtico • Tronco pulmonar s Ápice: ventrocaudalmente s Borda cranial Mais convexa, curvada ventrocaudalmente e parte paralela ao esterno. s Borda caudal Mais reta e curta. s Superfície Atrial (direita) Presença dos átrios. Marcado pelo sulco em formato de T • Sulco coronário subsinuoso As junções dos sulcos formam os septos, separando os átrios dos ventrículos Presença da grande veia cardíaca, porém, quando desce pelo sulco subsinuoso recebe o nome de veia cardíaca média s Superfície Auricular (esquerda) Presença da aurícula esquerda (finalzinho do átrio). Marcado pelo sulco em formato de L de cabeça para baixo. • Sulco coronário paraconal interventricular As junções desses sulcos formam os septos, separando os ventrículos. Presença da grande veia cardíaca. Sulco coronário: divisão atrioventricular, circundando o coração e sendo interrompido pelo tronco pulmonar. Sulco interventricular paraconal e subsinuoso: divisão interventricular s Válvulas cardíacas A junção das válvulas cardíacas forma as valvas. Existem 4 tipos: • Mitral (bicúspide): 2 folhetos, possibilita o fluxo sanguíneo entre átrio e ventrículo esquerdos. • Tricúspide: 3 folhetos, possibilita o fluxo sanguíneo entre átrio e ventrículodireitos. • Aórtica: localizada na saída do ventrículo esquerdo para a aorta, possibilita o fluxo entre essas estruturas. • Pulmonar: localizada na saída do ventrículo direito para a artéria pulmonar, possibilita o fluxo entre essas estruturas. q Átrios • Direito: base direita, situado dorsalmente ao ventrículo direito. Apresenta seio venoso, aurícula, sendo a parte mais cranial do coração. • Esquerdo: base caudal, situado caudalmente ao tronco pulmonar e à aorta, dorsalmente ao ventrículo esquerdo. Apresenta aurícula. Veias pulmonares caudalmente. q Ventrículos • Direito: formato ligeiramente triangular. Base conectada com o átrio direito (óstio atrioventricular direito) guarnecido pela valva atrioventricular direita). • Esquerdo: ligeiramente triangular. Apresenta parede mais espessa que o direito – pois bombeia sangue para o corpo todo. Base conectada com o átrio esquerdo (óstio atrioventricular esquerdo). q Morfologia interna • Cordas tendíneas: ligam o musculo papilar as válvulas ventriculares. (Impedem que o sangue volte do ventrículo para o átrio). q Fontes do sangue venoso • Veia Cava Cranial: cabeça, pescoço, apêndices torácicos e tórax • Veia Cava Caudal: abdome, pele e apêndices pélvicos • Seio Coronário: coleta sangue venoso proveniente do miocárdio q Suprimento cardíaco • Artérias coronárias: direita e esquerda e seus ramos • Ramo Subsinuoso (interventricular direito) • Ramo Interventricular Paraconal q Drenagem cardíaca • Grande Veia Cardíaca: recebe tributárias provenientes de ambos os ventrículos e do átrio esquerdo. • Veias Média do Coração: acompanha o sulco interventricular subsinuoso. Recebe tributárias de ambos os ventrículos. • Pequena Veia do Coração: recebe pequenos vasos do átrio e do ventrículo direito. • Veias Cardíacas Mínimas: pequenos canais que se iniciam no miocárdio e abrem-se nas câmaras (átrios e ventrículos). Comunicam-se com plexo capilar, vênulas e arteríolas do miocárdio. • Veia oblíqua do átrio esquerdo: cão e cavalo. Caudalmente no átrio esquerdo sob a aurículaesquerda. Termina no seio coronário. • Veia septal: drenagem do septo interventricular. Acompanha a artéria septal. • Linfáticos: plexo superficial: adjacente ao pericárdio visceral (epicárdio) plexo profundo: ventral ao endocárdio. Particulares das Aves q Esqueleto apendicular • Conversão dos membros torácicos em aves. • Cíngulo escapular completo (escapula, clavícula e osso coracoide) • Membros pélvicos para apoio e caça. • Fusão de ossos. • Ossos pneumáticos (permite a leveza) q Esqueleto axial • Redução dos ossos • Maior número de vértebras cervicais • Esterno articulado com ossos do cíngulo escapular, facilitando o voo. • Fusão de vertebras torácicas (notário) q Adaptações membros pélvicos • Cintura pélvica com íleos fusionados (sinsacro) • Tíbia fusionada com os tarsos (tibiotarso) • Os tarsos se fundem com o metatarso (tarsometatarso) q Adaptações cinto peitoral • Clavículas fusionadas (fúrcula) • Coracóides q Adaptações do voo • Apresentam sacos aéreos: reserva de do sistema respiratório e proporciona diminuição do peso. q Sistema muscular Peitoral mais desenvolvido, bater das asas Maior reserva energética q Tegumento s Penas • Remiges: voo • Retrizes: direciona o voo • Tectrizes: cobertura s Tratos e aptérios Tratos: regiões de implantação das penas Aptérios: regiões que não há penas. s Derivativos tegumentares • Crista • Barbela • Bico • Ceroma (tecido mole coberto por tecido córneo no bico) • Escamas • Esporão AULA 10 Artérias e Veias As artérias e as veias são túbulos que carreiam sangue oxigenado e desoxigenado, são responsáveis para fazer a circulação do sangue. q Artérias Carreiam sangue do coração para toda a economia do corpo. Possuem lâminas elásticas nas paredes que facilitam o bombeamento do sangue. Podem ser de: • Grande calibre: tronco pulmonar e aorta. • Médio calibre: ramos das de grande calibre • Pequeno calibre: (arteríolas) ramos das de médio calibre, formam os capilares, q Veias Carreiam sangue de toda a economia do corpo para o coração. São mais rígidas. As mais distantes do coração apresentam válvulas (impede que o sangue volte, seguindo o caminho direto). Podem ser de: • Pequeno calibre: (vênulas) originam-se dos capilares • Médio calibre: originam-se de ramos das de pequeno calibre. • Grande calibre: veia cava cranial e caudal q Capilares Vasos extremamente finos que participam ativamente nas trocas de gases. Compreendem uma porção venosa e um arterial. Podem ser: • Contínuos: quando a parede endotelial do capilar é contínua. • Fenestrados: apresentam espaços vazios • Sinusóides: encontram-se no fígado. Seguem um caminho sinuoso e não são contínuos. s Anastomose arteriovenosas Arteríolas e vênulas, sem fluxo sanguíneo pelo plexo capilar. Não ocorre troca gasosa. Traz o sangue mais rápido ao coração. Junção de sangue venoso com arterial. s Anastomose interarterial Duas arteríolas se ligando. Não há junção de sangue venoso com arterial. Permite uma segunda opção caso o animal tenha uma obstrução. s Rede admirável Artéria se divide em numerosas outras artérias pequenas que se juntam para formar outra. s Vasa Vasorium Artérias de maior calibre possuem pequenos vasos sanguíneos que nutrem a própria parede externa da artéria. AULA 11 1 – QUESTÃO: Os ossos dos animais domésticos são classificado de acordo com as suas características dimensionais de Comprimento (C), Largura (L) e Espessura (E). Diante deste princípio assinale a alternativa correta para as características dimensionais de: Ossos longos, ossos planos, ossos cúbicos e ossos irregulares. A – Ossos Longos= C>L>E; Ossos Planos= C≈L>E; Ossos Cúbicos = C=L=E; Ossos irregulares= C≠L≠E 2 – QUESTÃO: De acordo com as afirmativas abaixo sobre esqueleto dos animais domésticos, assinale aquela que está INCORRETA. C – O esqueleto apendicular é constituído por membros torácicos e pélvicos sendo os membros torácicos constituídos pelos segmentos braço, antebraço e mão e os membros pélvicos por coxa, perna e pé. A mão dos animais domésticos é formada por tarsos metatarsos e falanges e o pé, formado por carpos, metacarpos e falanges, cujo arranjo desses ossos varia entre as espécies de animais domésticos. 3 – QUESTÃO: Quando analisamos as relações corporais em bovinos zebuínos, a relação entre o comprimento da cabeça, pescoço, cupim e garupa deve ser: C – A cabeça deve possuir tamanho igual ao pescoço, igual ao cupim e igual a garupa 04 – QUESTÃO: Quanto à inserção da bolsa testicular na região inguinal em relação ao cíngulo pélvico ( ilíaco), zootecnicamente falando, garupa, podemos observar diferenças entre touros de raça para aptidão de corte, de leite e de dupla aptidão. Assinale abaixo a opção correta para essa correlação. A – Bovinos de corte: inserção mais cranial alinhada próxima à tuberosidade ilíaca / Bovinos de leite: inserção mais caudal alinhada à articulação coxofemoral/ Bovinos de dupla aptidão: inserção mediana à garupa a frente da articulação coxofemoral e caudal à tuberosidade ilíaca. 05 - QUESTÃO: De acordo com as afirmativas abaixo sobre músculos dos animais domésticos, assinale aquela que está CORRETA. A - A atividade muscular produz movimentos por mudanças no alinhamento dos ossos, envolvendo diversos músculos ou grupos de músculos que combinam seus esforços para realização de movimentos. Assim, de acordo com os movimentos produzidos, podemos classificar os músculos em Agonistas (produzem o movimento característico das articulações), Antagonistas (produzem movimentos que se opõem aosanteriores) e Sinergistas ( que participam como agonistas em determinados momentos e antagonista em outros) 6 – QUESTÃO: De acordo com as afirmativas abaixo sobre músculos dos animais domésticos, assinale aquela que está INCORRETA. C – De acordo com a arquitetura muscular, e composição de suas fibras podemos classificar os músculos dos animais domésticos tendo fibras unipenadas, bipenadas, tripenadas, tetrapenadas e multipenadas, sendo essa arquitertura variável de acordo com a interposição de tendões nos ventres musculares. 7 – Em relação aos eixos e planos de construção do corpo dos animais vertebrados, assinale a afirmativa verdadeira. D – o plano de antimeria divide o corpo dos animais em dois antímeros, direito e esquerdo. 8 – As junturas de um modo geral se classificam, quanto: C – ao modo de desenvolvimento de suas superfícies articulares, movimentos e natureza do meio de união. 9 – As junturas sinoviais são: B – descontínuas, verdadeiras e divididas em dois grupos: simples e compostas, de acordo com o número de suas superfícies articulares. 10 – São “almofadas” sobre as quais os animais caminham, sendo recobertas por epiderme densamente cornificada, uma derme pouco notável e a parte principal de sua consistência conferida por um subcutâneo espesso, resistente e misto em fibras colágenas e elásticas entremeadas por tecido adiposo. Sobre os coxins assinale a alternativa correta. A – Os coxins funcionais de cães e gatos são: digitais, metacárpicos e metatársicos (apresentam glândulas sudoríparas), cárpicos B – Os coxins funcionais dos equinos são representados pela ranilha, também chamada de cunha C – Os coxins funcionais de suínos e ruminantes são representados pelos bulbos 1 – A - Quais as características dimensionais dos ossos longos e em que locais aparecem com maior frequência? C>L>E, encontrados nos apêndices B - Quais as características dimensionais dos ossos curtos e em que locais aparecem com maior frequência? C=L=E, encontrados nas regiões do tarso e carpo C - Quais as características dimensionais dos ossos planos e em que locais aparecem com maior frequência? C=L>E, encontrados no crânio D - Quais as características dimensionais dos ossos irregulares e em que locais aparecem com maior frequência? C=L=E, encontrados na coluna 2 – Questão de completar a frase, sobre construção do osso e destruição. Osteoblasto e Osteoclasto. 3 – Descreva com suas palavras a importância da miologia para Zootecnistas que trabalham em propriedades rurais. 4 – Como podemos classificar os músculos, quanto a estrutura de suas fibras e funcionalidade relativa à contração? Classificados em músculo estriado esquelético (voluntário), estriado cardíaco (involuntário) e músculo liso (involuntário) 5 – Cite a variedade de pelos dos animais domésticos e as principais características de cada uma Pelos de revestimento e cobertura (mais rijos), encontrados rente a pele, distribuídos amplamente pelo corpo. Pelos lanosos que são mais finos e ondulados, encontrados em maior quantidade, porém, são recobertos por pelos de revestimento. Por fim, pelos táteis, que são mais profundos, grossos e maiores, apresentam inervação, para conseguir uma sensibilidade mecânica, estão presentes na face. 6 – O que você entende por SINOSTOSE? Ossificação de uma juntura ao longo da idade 7 – O que é medula óssea? É o que preenche o espaço intersticial do osso esponjoso e da cavidade medular dos ossos longos, composto por eritrócitos, granulócitos, hemoglobina, plaquetas e minerais. 8 – Como se denomina a película externa que reveste a diáfise? Periósteo 9 – Quais os ossos que sustentam uma cintura escapular completa? Escápula, clavícula e ossos coracoides 10 – Para que serve o forame nutrício? Serve para a vascularização e nutrição dos ossos, através da passagem dos vasos sanguíneos. 11 – Como se classificam as junturas de acordo com o tecido interposto? Fibrosas, cartilaginosas e sinoviais 12 – Citar 5 exemplos de suturas Interfrontal, internasal, interincisiva, coronária, zigomáticomaxilar, frontonasal, lambloidal, 13 – Citar 2 exemplos de junturas simples que apresentam cavidade articular Escapuloumeral e coxofemoral 14 – Qual é a juntura que apresenta o tecido fibrocartilaginoso interposto? Juntura cartilaginosa 15 – Quais os movimentos desempenhados pela juntura femurtibiopatelar? Extensão, flexão, rotação medial, rotação lateral. 16 – Quais os movimentos desempenhados pelas junturas móveis durante toda a existência do animal? Flexão, extensão, abdução, adução, rotação, circundução, nutação, contronutação, pronação e supinação. 17 – Cite os segmentos dos apêndices pélvicos dos equinos e respectivas sustentações. 1° Cíngulo pélvico (Osso ilíaco – íleo, isqueos e púbis), 2° Coxa (Fêmur), 3° Perna (Tíbia e fíbula e patela), 4° Pé (Tarsos, metatarsos e falanges, sesamóides) 18 – Ao analisarmos o corpo de um equino sob o ponto de vista de uma aparente simetria biletaral, nos baseamos em que plano, como denominamos as partes por ele originadas e que terminologia anatômica podemos adotar? Plano sagital, formando os antímeros esquerdo e direitos, plano de antímeria. 19 – Um bezerro de aproximadamente 3 meses, caiu numa vala e afetou a articulação entre o 2° e 3° segmentos do membro torácico. Após avaliação por um zootecnista, constatou-se que a referida juntura foi totalmente lesionada. Pergunta-se: A – Como denominamos a juntura? Úmero-rádio-ulnar B – Como classificamos quanto: B1 – a natureza do seu meio de união Sinovial B2 – ao n° de superfícies ósseas articulares Composta B3 – a sua integridade Independente B4 – a adaptabilidade de suas superfícies articulares Concordantes B5 – ao modo do desenvolvimento de suas superfícies articulares Descontínuas B6 – aos seus movimentos Verdadeiras C – Que estruturas podem ter sido lesionadas? Ligamento colateral lateral e medial. Ligamento radioulnar lateral e medial. 20 – Esquematizar a secção longitudinal de um osso longo (arquitetura óssea) e denominar 10 estruturas. 21 – Citar os ossos impares da cabeça do equino Vômer, Occipital, Interparietal e frontal 23 – Quais os movimentos realizados pela juntura coxo-femural? Flexão, extensão, abdução, adução, rotação externa, rotação interna e circundução. 24 – Esquematize e legende o pé do equino 25 - Qual a diferença Sindesmose e sutura? A quantidade de tecido interposto. As suturas são junturas fibrosas que se fazem por proximidade, e as sindesmoses são junturas fibrosas que se fazem por distância. 26 - Aonde está a vascularização e inervação das junturas? Na membrana sinovial 27 - Como ocorre o processo de ossificação (calcificação) nos animais domésticos? Existem dois tipos de ossificação: uma intramembranosa e a outra endocondral. Na intramembranosa,ocorre a partir da formação do tecido fibromembranoso. Na endocondral, ocorre a partir da formação do tecido cartilaginoso. 28 - Quais são os planos de construção do corpo dos animais vertebrados e quais as partes por eles delimitadas? plano de antimeria: deslocamento do eixo craniocaudal sobre o dorsoventral, delimitando o antimero esquerdo e direito plano paquimeria: deslocamento do eixo laterolateral sobre o craniocaudal, delimitando o paquimero dorsal e ventral plano de metameria: deslocamento do eixo laterolateral sobre o dorsoventral, delimitando o metamero cranial e caudal. 29 - Correlacione os eixos de construção do corpo dos animais vertebrados com suas dimensões: craniocaudal: comprimento / dorsoventral: altura / laterolateral: largura 30 -O tecido fibramembranoso da origem a qual tipo de ossificação? Ossificação intramembranosa 31 - O tecido cartilaginoso da origem a qual tipo de ossificação? Ossificação endocondral32 - Um animal de salto ao pular o último obstáculo fez um apoio irregular com as mãos. Quais as estruturas ósseas podem ter sido afetadas? Carpos, metacarpos e falanges. Todas as estruturas do 4° segmento
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