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Solventes Orgânicos - Página1 (1) (1)

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Benzeno Tolueno Xilenos n-Hexano Metanol Diclorometano ou Cloreto de Metileno
Fonte de exposição
Indústria petroquímica; Siderúrgica que utilizam 
carvão mineral; Manuseio, Transporte e estocagem 
de gasolina.
Uso como solvente para borrachas, natural 
ou sintética, óleos, carvão, piche.
Indústria química, de plásticos, fibras 
sintéticas, couro, tecidos e papéis. Agente de 
limpeza e desengordurante
Fábrica de calçados (cola), industria de 
borrachas, solvente, tintas
 Algumas bebidas dietéticas como suco de frutas, refrigerantes e 
bebidas fermentadas que contenham aspartame. Fluidos de 
copiadoras, fabricação de perfumes, na indústria farmacêutica e 
produção de plásticos.
Fibras sintéticas, filmes para fotografias, extração de 
óleos e gorduras, como propelente em aerossóis, 
agente desengordurante e componente de 
agrotóxicos.
Toxicocinética
Absorção: Via cutânea, TGI, pulmonar (50 a 90%) 
e oral; Biotransformação: fígado, medula óssea; 
Excreção: ar expirado, pulmonar, tecidos moles, 
principlamnete pela urina (após sofrer conjugação 
com o ác. glicurônico)
Absorção: Principalmente pela via pulmonar 
(40% de tolueno é absorvido pelos pulmões. 
Biotrasformação: 80% do tolueno absorvido 
sofre biotransformação pelos microssomas 
hepáticos. Excreção: Grande parte do 
tolueno é eliminado inalterado pelo ar 
respirado.
Absorção: pulmonar e cutânea. Distribuição: 
maior concentraçãonos tecidos com maior teor 
de lipídio e nos órgãos bem irrigados./ 
Biotrasnformação: no fígado./ Excreção: Urina, 
ar expirado./ Meia-Vida: 35h
Absorção: Principalmente pela via 
pulmonar. Biotransformação: Fígado. 
Distribuição: por ser um solvente apolar, 
tem alta afinidade por tecidos ricos em 
lípideos, como o tecido adiposo. 
Excreção: renal (urina)
Absorção: Via oral, respiratória e cutânea. Pelo TGI é muito 
rápida, cerca de 10 minutos; nos pulmões cerca de 60 a 80% 
inalado poderá sofrer absorção. Distribuição: Não se liga às 
proteínas plasmática, se solubiliza no sangue e é distribuido 
rapidamente. Metabolismo: Cerca de 90% é biotransformado 
no figado pela álcool desidrogenase. Excreção: O metanol 
inalterado é pouco eliminado pelos rins e pelos pulmões. 
T1/2 é em torno de 2,5 a 3 horas .
Absorção: pulmonar (70 a 75%) e cutânea (0,28 mg/h/cm²). 
Distribuição: distribuído para os tecidos como SNC, fígado, 
pulmões e rins, acumulando-se no tecido adiposo. 
Biotransformação: A principal via de biotransformação no 
homem é a oxidação do solvente pelo sistema enzimático Cit. P-
450, originando o CO e CO2. A segunda via metabólico do 
diclorometano envolve a enzima glutationa-S-transferase, 
originando inicialmente o formaldeído e o ácido fórmico (ou 
formiato) que são biotransformados a CO2. Excreção: A maior 
parte do solvente absorvido é excretada inalterada pelo ar 
alveolar e uma pequena parte pela urina.
Toxicodinâmica Irritante da pele e mucosas/ Se em dose elevada: mielotóxica/
Extremamente impactante no Sistema 
Nervoso Central
Irritação sobre olhos, pele e mucosas (vias 
aéreas superiores). Ação hepatotoxica, se, em 
alta concentração.
Interação com ácidos graxos da epiderme, 
que por sua vez pode causar degradação 
e perda dos mesmos, conferindo uma 
perda da camada de proteção da pele
Depressor do SNC. Mecanismo tóxico associado a seus 
metabólitos, principalmente o ácido fórmico, responsável pela 
acidose metabólica. Estudos apontam embriotoxicidade e 
teratogenicidade, quando em altas concentrações
Este solvente apresenta ação irritante de pele e 
mucosas, assim como ação depressora do SNC, 
agindo também sobre o fígado e rins. 
Sintomatologia
Trombocitopenia, leucopenia e anemia aplástica. 
Se, pancitopenia (caso grave) há aplasia medular, 
infiltração gordurosa e necrose de medula. Se, em 
alta quantidade, depressão do SNC --> dor de 
cabeça, tremores, delírios, ataxia, convulsões, 
perda da consciência, parada respiratória e morte. 
Fibrilação Ventricular se, exposição a catecolamina. 
Em caso de doença mais avançada: 
trombocitopenia que causa hemorragia (gengival), 
leucopenia.
Euforia, dor de cabeça, pressão forte no 
peito, fraqueza, fadiga, náusea. Em casos 
mais graves pode haver morte por 
depressão do SNC, asfixia e insuficiência 
renal e hepática
Se intoxicação crônica: cefaléia, fadiga, 
sonolência, vertigens, distúrbios 
cardiovasculares, dispneia, náuseas, vômitos, 
desconforto epigástrico, conjuntivite, fotofobia 
e hemorragias nasais, confusões mentais, 
narcose, coma e morte. Se intoxicação 
dérmica: eritema e eczemas.
Prejuízo da função cognitiva, 
neurotoxicidade periférica motora e 
sensomotora, dor de cabeça, vertigens, 
cefaleia, alterações do humor, perda de 
memória, prejuízo da sensibilidade tátil. 
Convulsões e coma se exposição crônica
Intoxicação aguda: Cefaleia, ataxia e dificuldade de respirar; 
Náuseas, vômito e diarreia. A toxicidade ocular do metanol aparece 
geralmente entre 18 a 48 horas, podendo ocasior até cegueira. 
Intoxicação crônica: Leve irritação da pele, conjuntivites, distúrbios 
estomacais, vertigens, insônia, largo espectro de distúrbios ópticos.
Os efeitos locais são irritação da pele e mucosas. 
Nos olhos, além da ação irritante podem ser 
observadas, também, elevação da tensão ocular, 
lesões superficiais na córnea e conjuntivite. Os 
sintomas sistêmicos principais são cefaléia, 
náuseas, vômito, apatia, tonturas. Alguns efeitos 
neurocomportamentais têm sido detectados em 
trabalhadores expostos a elevadas concentrações 
do solvente.
Tratamento
Lavagem gástrica, sem estímulo da êmese, 
administração de laxante. Se houver depressão 
respiratória: respiração artificial e oxigenioterapia. 
Pode ser administrado cafeína e benzoato do sódio 
para estimulação dos centros respiratórios. Se 
intoxicação cutânea, lavar com água. Se, 
intoxicação crônica: transfusão sanguínea, 
administração de anti-hemorrágicos e antibióticos. 
Se, houver instalação de aplasia medular, 
transplante de medula.
Lavagem gástrica sem indução de êmese, 
em casos mais graves de hipóxia tecidual, é 
indicado a oxigenioterapia, em casos mais 
graves de intoxicação a diálise pode ser 
alternativa para conseguir "limpar" o sangue 
intoxicado em decorrência de prejuízos 
renais
Se, contato cutâneo, lavagem com água e 
sabão. Se, ingestão, lavagem gástrica sem 
indução de êmese. Não recomenda-se o uso 
de laxantes. 
Retirada do paciente da contato com a 
fonte de exposição, monitoramento das 
funções vitais
O tratamento obriga à correção da acidose (causada por 
acumulação de ácido fórmico) com bicarbonato por via 
intravenosa, à diálise para eliminação do metanol intacto e do 
ácido fórmico e à inibição da formação dos metabolitos. 
Utilização do etanol para haver uma inibição por competição 
da álcool desdrogenase e também se liga facilmente ao ácido 
fórmico, excretando-o mais facilmente
Não há antídoto para a intoxicação pelo DCM. O 
tratamento consiste em remoção da vítima do local 
contaminado, suporte ventilatório, cardiovascular e 
hemodinâmico.
Monitorização da 
exposição ocupacional
Limite de exposição de no máximo oito 
horas por dia
Limite de exposição de no máximo oito 
horas por dia TLV-TWA=200 ppm e STEL de 250ppm
Limite de exposição de no máximo oito horas por 
dia.
Valor de referência Não fumantes: 0,09-0,01mg/g de creatinina/ 0,03 e 0,26mg/g de creatinina
100 ppm, correspondendo a uma 
concentração de 375 mg/m³, para uma 
jornada de trabalho de oito horas diárias
1,5g/g de creatinina, segundo a IBMP.
2,5 mg/L (miligramas por litro) de urina 
para uma jornada de trabalho de 8 horas 
diárias
< 5mg/L até 1% NF
Índice Biológico Máximo 
Permitido 1,2g/L de creatinina na urina
0,5 g/L de ácido hipúrico na urina 
(metabólito do tolueno)
2,5 mg/L (miligramas por litro) de urina 
para o n-hexano É 15mg/L 3,5 % NF
Métodos de análise 
(instrumento 
analítico/matriz 
biológica/indicador 
biológico)
Instrumento Analítico: cromatografia gasosa, 
acoplada a detector de espectrometriade massas. 
Matriz Biológica: Urina. Indicador Biológico: 
determinação do ácido trans, trans-mucônico, ác. 
fenilmercaptúrico o na urina. 
Instrumento analítico: Espectrofotometria 
UV-VIS, Cromatografia gasosa. Matriz 
biológica: urina ou sangue. Indicador 
biológico: ácido hipúrico
Indicador Biológico: presença de ácido metil-
hipúrico
Instrumento analítico: Principalmente 
cromatografia gasosa. Matriz biológica: 
Urina, sangue ou plasma. Indicador 
biológico: 2,5-hexanodiona (2,5-HD)
Instrumento: Cromatografia gasosa; Matriz biológica: Urina; 
Inidicador biológico: Metanol inalterado na urina
Instrumento analítico: cromatografia gasosa. 
Matriz biológica: sangue. 
Indicador biológico: COHb.
Outras informações Principal metabólito: fenol; Inibição competitiva com tolueno/ Carcinogênico
A exposição ao tolueno pode ocorrer por 
inalação do ar contaminado ou por contato 
com a pele ou os olhos.
 Ponto de fusão de -95°C; insolúvel em 
água; agente de limpeza em oficinas 
mecânicas.
A biotransformação do metanol ocorre mais lentamente na 
presença do álcool etílico, uma vez que a afinidade da enzima 
álcool desidrogenase é cerca de 10 vezes maior pelo etanol.
A biotransformação do solvente pode ser inibida pelo 
tolueno e pelo álcool. Esse efeito é devido, 
provavelmente, à saturação enzimática que ocorre 
quando existe elevada concentração do composto no 
sangue.
Grupo: Hugo Gomes; Henrique Araujo, Gleicy Kelly, Laerte Silva e Mariana Candeias

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