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Benzeno Tolueno Xilenos n-Hexano Metanol Diclorometano ou Cloreto de Metileno Fonte de exposição Indústria petroquímica; Siderúrgica que utilizam carvão mineral; Manuseio, Transporte e estocagem de gasolina. Uso como solvente para borrachas, natural ou sintética, óleos, carvão, piche. Indústria química, de plásticos, fibras sintéticas, couro, tecidos e papéis. Agente de limpeza e desengordurante Fábrica de calçados (cola), industria de borrachas, solvente, tintas Algumas bebidas dietéticas como suco de frutas, refrigerantes e bebidas fermentadas que contenham aspartame. Fluidos de copiadoras, fabricação de perfumes, na indústria farmacêutica e produção de plásticos. Fibras sintéticas, filmes para fotografias, extração de óleos e gorduras, como propelente em aerossóis, agente desengordurante e componente de agrotóxicos. Toxicocinética Absorção: Via cutânea, TGI, pulmonar (50 a 90%) e oral; Biotransformação: fígado, medula óssea; Excreção: ar expirado, pulmonar, tecidos moles, principlamnete pela urina (após sofrer conjugação com o ác. glicurônico) Absorção: Principalmente pela via pulmonar (40% de tolueno é absorvido pelos pulmões. Biotrasformação: 80% do tolueno absorvido sofre biotransformação pelos microssomas hepáticos. Excreção: Grande parte do tolueno é eliminado inalterado pelo ar respirado. Absorção: pulmonar e cutânea. Distribuição: maior concentraçãonos tecidos com maior teor de lipídio e nos órgãos bem irrigados./ Biotrasnformação: no fígado./ Excreção: Urina, ar expirado./ Meia-Vida: 35h Absorção: Principalmente pela via pulmonar. Biotransformação: Fígado. Distribuição: por ser um solvente apolar, tem alta afinidade por tecidos ricos em lípideos, como o tecido adiposo. Excreção: renal (urina) Absorção: Via oral, respiratória e cutânea. Pelo TGI é muito rápida, cerca de 10 minutos; nos pulmões cerca de 60 a 80% inalado poderá sofrer absorção. Distribuição: Não se liga às proteínas plasmática, se solubiliza no sangue e é distribuido rapidamente. Metabolismo: Cerca de 90% é biotransformado no figado pela álcool desidrogenase. Excreção: O metanol inalterado é pouco eliminado pelos rins e pelos pulmões. T1/2 é em torno de 2,5 a 3 horas . Absorção: pulmonar (70 a 75%) e cutânea (0,28 mg/h/cm²). Distribuição: distribuído para os tecidos como SNC, fígado, pulmões e rins, acumulando-se no tecido adiposo. Biotransformação: A principal via de biotransformação no homem é a oxidação do solvente pelo sistema enzimático Cit. P- 450, originando o CO e CO2. A segunda via metabólico do diclorometano envolve a enzima glutationa-S-transferase, originando inicialmente o formaldeído e o ácido fórmico (ou formiato) que são biotransformados a CO2. Excreção: A maior parte do solvente absorvido é excretada inalterada pelo ar alveolar e uma pequena parte pela urina. Toxicodinâmica Irritante da pele e mucosas/ Se em dose elevada: mielotóxica/ Extremamente impactante no Sistema Nervoso Central Irritação sobre olhos, pele e mucosas (vias aéreas superiores). Ação hepatotoxica, se, em alta concentração. Interação com ácidos graxos da epiderme, que por sua vez pode causar degradação e perda dos mesmos, conferindo uma perda da camada de proteção da pele Depressor do SNC. Mecanismo tóxico associado a seus metabólitos, principalmente o ácido fórmico, responsável pela acidose metabólica. Estudos apontam embriotoxicidade e teratogenicidade, quando em altas concentrações Este solvente apresenta ação irritante de pele e mucosas, assim como ação depressora do SNC, agindo também sobre o fígado e rins. Sintomatologia Trombocitopenia, leucopenia e anemia aplástica. Se, pancitopenia (caso grave) há aplasia medular, infiltração gordurosa e necrose de medula. Se, em alta quantidade, depressão do SNC --> dor de cabeça, tremores, delírios, ataxia, convulsões, perda da consciência, parada respiratória e morte. Fibrilação Ventricular se, exposição a catecolamina. Em caso de doença mais avançada: trombocitopenia que causa hemorragia (gengival), leucopenia. Euforia, dor de cabeça, pressão forte no peito, fraqueza, fadiga, náusea. Em casos mais graves pode haver morte por depressão do SNC, asfixia e insuficiência renal e hepática Se intoxicação crônica: cefaléia, fadiga, sonolência, vertigens, distúrbios cardiovasculares, dispneia, náuseas, vômitos, desconforto epigástrico, conjuntivite, fotofobia e hemorragias nasais, confusões mentais, narcose, coma e morte. Se intoxicação dérmica: eritema e eczemas. Prejuízo da função cognitiva, neurotoxicidade periférica motora e sensomotora, dor de cabeça, vertigens, cefaleia, alterações do humor, perda de memória, prejuízo da sensibilidade tátil. Convulsões e coma se exposição crônica Intoxicação aguda: Cefaleia, ataxia e dificuldade de respirar; Náuseas, vômito e diarreia. A toxicidade ocular do metanol aparece geralmente entre 18 a 48 horas, podendo ocasior até cegueira. Intoxicação crônica: Leve irritação da pele, conjuntivites, distúrbios estomacais, vertigens, insônia, largo espectro de distúrbios ópticos. Os efeitos locais são irritação da pele e mucosas. Nos olhos, além da ação irritante podem ser observadas, também, elevação da tensão ocular, lesões superficiais na córnea e conjuntivite. Os sintomas sistêmicos principais são cefaléia, náuseas, vômito, apatia, tonturas. Alguns efeitos neurocomportamentais têm sido detectados em trabalhadores expostos a elevadas concentrações do solvente. Tratamento Lavagem gástrica, sem estímulo da êmese, administração de laxante. Se houver depressão respiratória: respiração artificial e oxigenioterapia. Pode ser administrado cafeína e benzoato do sódio para estimulação dos centros respiratórios. Se intoxicação cutânea, lavar com água. Se, intoxicação crônica: transfusão sanguínea, administração de anti-hemorrágicos e antibióticos. Se, houver instalação de aplasia medular, transplante de medula. Lavagem gástrica sem indução de êmese, em casos mais graves de hipóxia tecidual, é indicado a oxigenioterapia, em casos mais graves de intoxicação a diálise pode ser alternativa para conseguir "limpar" o sangue intoxicado em decorrência de prejuízos renais Se, contato cutâneo, lavagem com água e sabão. Se, ingestão, lavagem gástrica sem indução de êmese. Não recomenda-se o uso de laxantes. Retirada do paciente da contato com a fonte de exposição, monitoramento das funções vitais O tratamento obriga à correção da acidose (causada por acumulação de ácido fórmico) com bicarbonato por via intravenosa, à diálise para eliminação do metanol intacto e do ácido fórmico e à inibição da formação dos metabolitos. Utilização do etanol para haver uma inibição por competição da álcool desdrogenase e também se liga facilmente ao ácido fórmico, excretando-o mais facilmente Não há antídoto para a intoxicação pelo DCM. O tratamento consiste em remoção da vítima do local contaminado, suporte ventilatório, cardiovascular e hemodinâmico. Monitorização da exposição ocupacional Limite de exposição de no máximo oito horas por dia Limite de exposição de no máximo oito horas por dia TLV-TWA=200 ppm e STEL de 250ppm Limite de exposição de no máximo oito horas por dia. Valor de referência Não fumantes: 0,09-0,01mg/g de creatinina/ 0,03 e 0,26mg/g de creatinina 100 ppm, correspondendo a uma concentração de 375 mg/m³, para uma jornada de trabalho de oito horas diárias 1,5g/g de creatinina, segundo a IBMP. 2,5 mg/L (miligramas por litro) de urina para uma jornada de trabalho de 8 horas diárias < 5mg/L até 1% NF Índice Biológico Máximo Permitido 1,2g/L de creatinina na urina 0,5 g/L de ácido hipúrico na urina (metabólito do tolueno) 2,5 mg/L (miligramas por litro) de urina para o n-hexano É 15mg/L 3,5 % NF Métodos de análise (instrumento analítico/matriz biológica/indicador biológico) Instrumento Analítico: cromatografia gasosa, acoplada a detector de espectrometriade massas. Matriz Biológica: Urina. Indicador Biológico: determinação do ácido trans, trans-mucônico, ác. fenilmercaptúrico o na urina. Instrumento analítico: Espectrofotometria UV-VIS, Cromatografia gasosa. Matriz biológica: urina ou sangue. Indicador biológico: ácido hipúrico Indicador Biológico: presença de ácido metil- hipúrico Instrumento analítico: Principalmente cromatografia gasosa. Matriz biológica: Urina, sangue ou plasma. Indicador biológico: 2,5-hexanodiona (2,5-HD) Instrumento: Cromatografia gasosa; Matriz biológica: Urina; Inidicador biológico: Metanol inalterado na urina Instrumento analítico: cromatografia gasosa. Matriz biológica: sangue. Indicador biológico: COHb. Outras informações Principal metabólito: fenol; Inibição competitiva com tolueno/ Carcinogênico A exposição ao tolueno pode ocorrer por inalação do ar contaminado ou por contato com a pele ou os olhos. Ponto de fusão de -95°C; insolúvel em água; agente de limpeza em oficinas mecânicas. A biotransformação do metanol ocorre mais lentamente na presença do álcool etílico, uma vez que a afinidade da enzima álcool desidrogenase é cerca de 10 vezes maior pelo etanol. A biotransformação do solvente pode ser inibida pelo tolueno e pelo álcool. Esse efeito é devido, provavelmente, à saturação enzimática que ocorre quando existe elevada concentração do composto no sangue. Grupo: Hugo Gomes; Henrique Araujo, Gleicy Kelly, Laerte Silva e Mariana Candeias
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