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Habilitação e fiscalização do exercício

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Prévia do material em texto

Habilitação e fiscalização do exercício 
profissional do Assistente Social 
CFESS/CRESS
Apresentação
Os direitos e deveres do assistente social, expressos no Código de Ética de 1993, oferecem 
elementos para uma atuação estratégica frente aos desafios ético-políticos contemporâneos, 
decorrentes da sociedade capitalista. 
É importante conhecer as particularidades da habilitação e da fiscalização do exercício profissional, 
competência exclusiva do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e do Conselho Regional de 
Serviço Social (CRESS), para que o assistente social possa não apenas recorrer aos seus direitos 
profissionais, como também buscar elementos que fundamentem a sua prática de acordo com os 
princípios éticos defendidos pela profissão. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar os direitos e os deveres do assistente social e 
vai conhecer as atribuições e as competências do conjunto CFESS-CRESS, além de aprender sobre 
as competências e as estratégias que os Núcleos de Base do CRESS (NUCRESS) devem criar para 
lidar com os desafios contemporâneos da categoria. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar os principais direitos e deveres profissionais do assistente social, bem como as suas 
implicações éticas.
•
Caracterizar o Conselho Regional de Serviço Social (CRESS), os Núcleos de Base do CRESS 
(NUCRESS) e o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) da categoria, assim como suas 
atribuições na habilitação e na fiscalização do exercício profissional.
•
Analisar os principais desafios ético-políticos contemporâneos e o papel dos núcleos 
CFESS/CRESS.
•
Desafio
A Lei de Regulamentação da Profissão (Lei n.º 8662/93) e o Código de Ética de 1993 trazem 
diversos elementos que protegem os direitos dos assistentes sociais em seus espaços de 
atuação, uma vez que o profissional deve contribuir para a democratização e desburocratização dos 
processos de trabalho, programas e informações institucionais, posicionando-se politicamente.
No entanto, estando imerso no ambiente institucional, o assistente social não consegue ter uma 
perspectiva ampla com relação às demandas que lhe são postas, limitando-se, muitas vezes, a 
responder aos interesses da hierarquia institucional. 
Você é assistente social de uma insitituição de saúde e, há um ano, acompanha o trabalho de 
Vanessa, estágiária em Serviço Social. Um dia, ela lhe convida para um seminário na sua faculdade. 
A seguir, veja detalhes do ocorrido.
 
 
Insatisfeito com a postura da sua chefia, defenda um posicionamento sobre a relevância de sua 
participação, com base na Legislação.
Infográfico
Compreender os direitos e os deveres explicitados no Código de Ética, correspondendo aos seus 
pressupostos éticos, é importante para que os profissionais direcionem as suas ações e evitem a 
violação de direitos dos seus usuários.
A seguir, no Infográfico, veja quais são os direitos e os deveres do assistente social.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/2f6f50eb-87a8-4160-816b-437d76dfb519/e3580f59-c148-4f06-ad88-350bc5796320.png
Conteúdo do livro
A habilitação e a fiscalização do exercício profissional do assistente social é responsabilidade 
exclusiva dos conselhos da categoria, sendo o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e o 
Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) os fornecedores de elementos teóricos, éticos, 
políticos e jurídicos necessários à atuação profissional, conforme o Projeto Ético-político defendido 
pelo Serviço Social. 
A seguir, no Conteúdo do Livro, leia o capítulo Habilitação e fiscalização do exercício profissional 
do Assistente Social -CFESS/CRESS, da obra Ética profissional do assistente social, base teórica desta 
Unidade de Aprendizagem, e conheça os Núcleos de Base (NUCRESS), núcleos descentralizados do 
CRESS que contribuem para a aproximação da categoria ao conjunto CFESS/CRESS. 
Boa leitura.
ÉTICA 
PROFISSIONAL 
DO ASSISTENTE 
SOCIAL
Laís Vila Verde Teixeira
Habilitação e fiscalização 
do exercício profissional 
do assistente social — 
CFESS/CRESS
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar os principais direitos e deveres profissionais e suas impli-
cações éticas.
 � Caracterizar os conselhos regionais, os núcleos, o conselho nacional da 
categoria e suas atribuições na habilitação e fiscalização do exercício 
profissional.
 � Analisar os principais desafios ético-políticos contemporâneos e o 
papel dos núcleos do Conselho Federal de Serviço Social/Conselho 
Regional de Serviço Social.
Introdução
A partir do momento em que a categoria profissional começou a repensar 
e construir seu novo ethos profissional, houve também uma redefinição 
do posicionamento e designação dos conselhos, conhecidos atualmente 
como Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e Conselho Regional de 
Serviço Social (CRESS). Eles lutam pela garantia e efetivação dos direitos 
sociais da classe trabalhadora, bem como pela defesa dos interesses 
e condições de trabalho dos assistentes sociais, oferecendo o aporte 
teórico, político e jurídico necessário para que sua atuação se desenvolva 
na direção social do projeto profissional.
Neste capítulo, você estudará os direitos e deveres dos assistentes 
sociais, que estão descritos no Código de Ética de 1993, suas implicações 
éticas; a caracterização do CFESS, CRESS e dos núcleos descentralizados 
chamados de Núcleo de Base do Conselho Regional de Serviço Social 
(NUCRESS), seus respectivos objetivos para auxiliar na aproximação da 
categoria ao conjunto CFESS/CRESS; bem como os principais desafios 
ético-políticos e o papel desse conjunto, percebendo as estratégias de 
ação para fortalecer a categoria a nível nacional em prol da defesa dos 
direitos da classe trabalhadora e dos interesses dos profissionais.
Direitos e deveres dos assistentes sociais e suas 
implicações éticas
O serviço social é uma profissão que possui caráter sociopolítico, crítico 
e interventivo, e se utiliza dos seus conhecimentos apoiado no referencial 
teórico da teoria social crítica para análise e intervenção nas diversas re-
frações da questão social — no conjunto de desigualdades que se originam 
da contradição entre capital e trabalho, entre a socialização da produção e a 
apropriação privada dos frutos do trabalho. O assistente social pode atuar em 
várias áreas, como saúde, previdência, educação, habitação, lazer, assistência 
social, justiça, etc., executando suas atribuições e competências, por exemplo, 
planejar, gerenciar, administrar, executar e assessorar políticas, programas e 
serviços sociais. Ele ainda materializa sua intervenção nas relações sociais 
presentes no cotidiano da vida social, por meio de uma ação global de cunho 
socioeducativo e de prestação de serviços.
Ele possui um projeto profissional coletivo e hegemônico, chamado Projeto 
Ético-político e construído por assistentes sociais nos anos de 1970 e 1980, 
expressando o compromisso da categoria com a construção de uma nova 
ordem societária, mais justa, democrática e garantidora de direitos universais, 
bem como com a classe trabalhadora, contribuindo para sua mobilização e 
organização coletiva. Esse projeto está expresso na Lei de Regulamentação 
da Profissão nº. 8.662/1993, no Código de Ética Profissional de 1993 e nas 
Diretrizes Curriculares.
Em razão das mudanças em curso na sociedade e no centro da categoria, 
um novo aparato jurídico tornou-se necessário para expressar os avanços da 
profissão e o rompimento com a perspectiva conservadora. Hoje, a profissão 
está regulamentada pela Lei nº. 8.662, de 07 de junho de 1993, que legitima o 
CFESS e CRESS, definindo nos arts. 4º e 5º, respectivamente, a competência 
e as atribuições privativas do assistente social (BRASIL, 1993).
Já o Código de Ética Profissional passoupor várias revisões ao longo 
da trajetória histórica da profissão, e, após um rico debate com o conjunto 
Habilitação e fiscalização do exercício profissional do assistente social — CFESS/CRESS2
da categoria em todo o país, foi aprovada sua quinta versão, instituída pela 
Resolução nº. 273/1993 do CFESS.
Esse código representa a dimensão ética da profissão, possui aspectos 
normativos e jurídicos, bem como determina os parâmetros para o exercício 
profissional e define os direitos e deveres dos assistentes sociais, buscando 
sua legitimação social e a garantia da qualidade dos serviços prestados. Já o 
atual Código de Ética tem aspectos da renovação e amadurecimento do serviço 
social no âmbito teórico e político, trazendo seus princípios fundamentais e o 
compromisso ético-político assumido com a classe trabalhadora.
No Título II — Dos direitos e das responsabilidades gerais do assistente 
social, art. 2º, são apresentados os direitos do profissional:
a- garantia e defesa de suas atribuições e prerrogativas, estabelecidas na Lei de 
Regulamentação da Profissão e dos princípios firmados neste Código; b- livre 
exercício das atividades inerentes à Profissão; c- participação na elaboração e 
gerenciamento das políticas sociais, e na formulação e implementação de pro-
gramas sociais; d- inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos 
e documentação, garantindo o sigilo profissional; e- desagravo público por 
ofensa que atinja a sua honra profissional; f- aprimoramento profissional de 
forma contínua, colocando-o a serviço dos princípios deste Código; g- pro-
nunciamento em matéria de sua especialidade, sobretudo quando se tratar 
de assuntos de interesse da população; h- ampla autonomia no exercício da 
Profissão, não sendo obrigado a prestar serviços profissionais incompatíveis 
com as suas atribuições, cargos ou funções; i- liberdade na realização de seus 
estudos e pesquisas, resguardados os direitos de participação de indivíduos ou 
grupos envolvidos em seus trabalhos (CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO 
SOCIAL, 2012, p. 26–27).
O art. 3º, por sua vez, apresenta os deveres do assistente social:
a- desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência e responsabi-
lidade, observando a legislação em vigor; b- utilizar seu número de registro 
no Conselho Regional no exercício da Profissão; c- abster-se, no exercício da 
Profissão, de práticas que caracterizem a censura, o cerceamento da liber-
dade, o policiamento dos comportamentos, denunciando sua ocorrência aos 
órgãos competentes; d- participar de programas de socorro à população em 
situação de calamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e 
necessidades (CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL, 2012, p. 27).
Já o Título III — Das relações profissionais dispõe sobre outros direitos e 
deveres dos assistentes sociais nas relações estabelecidas entre eles e as pessoas. 
Os capítulos do Código de Ética de 1993 que expressam essas questões são Das 
3Habilitação e fiscalização do exercício profissional do assistente social — CFESS/CRESS
relações com os(as) usuários(as); Das relações com as instituições empregadoras 
e outras; Das relações com assistentes sociais e outros/as profissionais; Das 
relações com entidades da categoria e demais organizações da sociedade civil; 
Do sigilo profissional; Das relações do/a assistente social com a justiça; Da 
observância, penalidades, aplicação e cumprimento deste código.
Entre os vários direitos dispostos nesse código, pode-se destacar a invio-
labilidade do local de trabalho; o desagravo público por alguma ofensa que 
atinja sua honra profissional; a ampla autonomia no exercício da profissão, 
não sendo obrigado a prestar serviços profissionais incompatíveis com suas 
atribuições, cargos ou funções; as condições de trabalho condignas, seja 
em entidades públicas ou privadas, de forma a garantir a qualidade do seu 
exercício; a manutenção do sigilo profissional para proteger os usuários em 
tudo aquilo que o assistente social tomar conhecimento, como decorrência 
da sua atividade (CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL, 2012).
Conhecer os direitos preconizados no Código de Ética instrumentaliza o as-
sistente social no cotidiano de trabalho para que ele, diante de situações adversas, 
possa estar protegido, defenda seu espaço de trabalho e argumente contra as 
imposições da instituição em que atua. Ter esse conhecimento também possibi-
lita a realização de um trabalho mais livre, com a convicção de que suas ações 
estejam direcionadas à superação das necessidades sociais dos seus usuários.
Quanto aos deveres dispostos no código, pode-se destacar abster-se, no 
exercício da profissão, de práticas que caracterizem a censura, o cerceamento 
da liberdade e o policiamento de comportamentos, denunciando sua ocorrên-
cia aos órgãos competentes; garantir a plena informação e a discussão sobre 
as possibilidades e consequências das situações apresentadas, respeitando 
democraticamente as decisões dos usuários, mesmo que sejam contrárias aos 
valores e às crenças dos profissionais; democratizar as informações e o acesso 
aos programas disponíveis no espaço institucional, como um dos mecanismos 
indispensáveis à participação dos usuários; contribuir para a criação de meca-
nismos que desburocratizem a relação com o usuário, no sentido de agilizar 
e melhorar os serviços prestados; empenhar-se na viabilização dos direitos 
sociais dos usuários, por meio de programas e políticas sociais; denunciar, no 
exercício da profissão, às entidades de organização da categoria, às autoridades 
e aos órgãos competentes os casos de violação da lei e dos direitos humanos, 
quanto à corrupção, maus tratos, torturas, ausência de condições mínimas de 
sobrevivência, discriminação, preconceito, abuso de autoridade individual e 
institucional, qualquer forma de agressão ou falta de respeito à integridade 
Habilitação e fiscalização do exercício profissional do assistente social — CFESS/CRESS4
física, social e mental do cidadão; e respeitar a autonomia dos movimentos 
populares e das organizações dos trabalhadores (CONSELHO FEDERAL DE 
SERVIÇO SOCIAL, 2012).
O assistente social possui o compromisso de atuar em favor da classe tra-
balhadora e lutar pela equidade de direitos, portanto, não pode ser conivente 
com situações que oprimiam, humilhem e favoreçam uns em detrimento de 
outros ou que firam os direitos humanos, nem omitir informações para benefício 
próprio. Em sua atuação, ele deve sempre priorizar a democratização do acesso 
aos direitos e às políticas sociais, porque os usuários dessas políticas vivem 
em condição de vulnerabilidade e necessitam ser amparados. Outro ponto 
importante inclui realizar uma denúncia no conselho regional de referência 
sempre que tiver conhecimento de qualquer situação que fira os preceitos do 
Código de Ética ou incentive censura, discriminação, opressão, negligência 
de direitos, etc., a fim de resguardar os princípios éticos e contribuir com a 
igualdade social.
Compreender os direitos e deveres explicitados no Código de Ética é im-
portante para que os profissionais possam direcionar suas ações a fim de não 
contribuir com formas de reprodução da violação de direitos dos usuários, 
correspondendo aos pressupostos éticos contidos nesse código. Muitas vezes, 
o cotidiano impede o assistente social de observar as demandas apresentadas 
para além das aparências imediatas, inclusive nas entrevistas, os usuários já 
sofrem desrespeito nas diversas instituições em que são atendidos, seja na 
invasão de privacidade ou na moralização de sua forma de vida. Imerso no 
ambiente institucional, o assistente social não tem a percepção de que suas 
ações limitam o acesso aos direitos sociais, respondendo aos interesses da 
hierarquia institucional na fragmentação do seu atendimento.
Esse cenário implica eticamente na atuação profissional, uma vez que 
o assistente social deve contribuir para democratizar e desburocratizar os 
processos de trabalho, os programas e as informaçõesinstitucionais, bem 
como facilitar o acesso aos direitos sociais e buscar estratégias coletivas, 
viabilizando seu trabalho e a efetivação dos direitos. Articular politicamente 
com a população usuária faz parte do exercício profissional e permite um 
aprofundamento do seu trabalho no sentido de atender às reais necessidades 
desses indivíduos, fortalecendo o posicionamento político da equipe na insti-
tuição, com respaldo das reivindicações propostas pelos movimentos sociais 
em relação à democratização do acesso aos programas e serviços para defender 
o exercício da cidadania.
5Habilitação e fiscalização do exercício profissional do assistente social — CFESS/CRESS
Conjunto CFESS/CRESS e NUCRESS — 
atribuições na habilitação e fiscalização do 
exercício profissional
O conjunto CFESS/CRESS é formado pelos órgãos representativos da categoria 
de assistentes sociais no Brasil. Segundo o art. 6º da Lei de Regulamentação da 
Profissão nº. 8.662/1993, foram alterados os nomes do “[...] Conselho Federal 
de Assistentes Sociais (CFAS) e dos Conselhos Regionais de Assistentes 
Sociais (CRAS), para, respectivamente, Conselho Federal de Serviço Social 
(CFESS) e Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS)” (BRASIL, 1993). 
Já o art. 7º traz que:
O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e os Conselhos Regionais 
de Serviço Social (CRESS) constituem, em seu conjunto, uma entidade com 
personalidade jurídica e forma federativa, com o objetivo básico de disciplinar 
e defender o exercício da profissão de Assistente Social em todo o território 
nacional. 1º Os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) são dotados 
de autonomia administrativa e financeira, sem prejuízo de sua vinculação ao 
Conselho Federal, nos termos da legislação em vigor. 2º Cabe ao Conselho 
Federal de Serviço Social (CFESS) e aos Conselhos Regionais de Serviço 
Social (CRESS), representar, em juízo e fora dele, os interesses gerais e in-
dividuais dos Assistentes Sociais, no cumprimento desta lei (BRASIL, 1993).
A Lei de Regulamentação da Profissão foi um marco na história do serviço 
social, juntamente ao Código de Ética de 1993, como uma expressão da legi-
timidade da categoria na sociedade brasileira, apresentando as atribuições e 
competências profissionais, os órgãos representativos, sua composição e suas 
funções como fiscalizadores do exercício profissional.
O CFESS é um órgão normativo de grau superior, com foro e sede no 
Distrito Federal, instituído por lei com a finalidade de orientar, disciplinar, 
normatizar e fiscalizar o exercício profissional, tendo atribuições de natureza 
pública. Trata-se da pessoa jurídica de direito público na forma de autarquia. 
Já sua diretoria é composta de 18 assistentes sociais de todo o país, eleitos para 
um mandato de três anos e sem remuneração, sendo permitida uma reeleição, 
com garantia de renovação de 2/3 de seus membros. Ele possui as seguintes 
atribuições, segundo o art. 8º da Lei nº. 8.662/1993:
I — orientar, disciplinar, normatizar, fiscalizar e defender o exercício da 
profissão de Assistente Social, em conjunto com o CRESS; II — assessorar 
os CRESS sempre que se fizer necessário; III — aprovar os Regimentos 
Internos dos CRESS no fórum máximo de deliberação do conjunto CFESS/
Habilitação e fiscalização do exercício profissional do assistente social — CFESS/CRESS6
CRESS; IV — aprovar o Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais 
juntamente com os CRESS, no fórum máximo de deliberação do conjunto 
CFESS/CRESS; V — funcionar como Tribunal Superior de Ética Profissional; 
VI — julgar, em última instância, os recursos contra as sanções impostas 
pelos CRESS; VII — estabelecer os sistemas de registro dos profissionais 
habilitados; VIII — prestar assessoria técnico-consultiva aos organismos 
públicos ou privados, em matéria de Serviço Social (BRASIL, 1993).
O CFESS se caracteriza por uma instância que participa ativamente, em 
conjunto com assistentes sociais, na luta pela defesa dos direitos humanos e 
sociais, como saúde, educação, moradia, trabalho, relações de gênero, entre 
outros. Faz frente com os movimentos sociais (saúde, criança e adolescente, 
idoso, educação, assistência, entre outros), prioriza a mobilização da catego-
ria profissional e da classe trabalhadora no enfrentamento de expressões da 
questão social e na defesa de melhorias para os equipamentos sociais, a fim 
de atender melhor aos usuários. Entre suas atribuições, há a construção de 
um espaço coletivo, ações e políticas que promovam o desenvolvimento de 
um projeto de sociedade mais democrático, fora dos limites capitalistas e em 
defesa dos trabalhadores.
Ele ainda convida o coletivo de assistentes sociais para participar de eventos 
do conjunto CFESS/CRESS e discutir os temas de interesse que envolvem a 
formação, o trabalho profissional e as ações direcionadas à classe trabalhadora, 
a fim de que possam se instrumentalizar intelectualmente e estar cientes das 
discussões ocorridas no interior da profissão. Quanto à escala hierárquica do 
CFESS, o conselho pleno é composto de uma diretoria executiva, comissões 
e grupos de trabalho e conselho fiscal, que possuem uma coordenação exe-
cutiva e uma coordenação financeira. A função da primeira inclui o apoio 
administrativo, o logístico e o almoxarifado, os serviços gerais, informática 
e licitação; já a da segunda é o apoio financeiro. O conselho pleno também 
tem assessoria jurídica, assessoria contábil, assessoria de comunicação e 
assessoria especial.
Já o CRESS atua em suas áreas de jurisdição na qualidade de um órgão 
executivo e de primeira instância, caracterizando-se como uma autarquia com 
personalidade jurídica de direito público vinculada ao CFESS, autonomia 
administrativa e financeira e jurisdição estadual. O gerenciamento da entidade 
fica sob a direção de 18 assistentes sociais com registro ativo no Estado, cuja 
eleição é feita pela categoria para um mandato de três anos sem remuneração, 
sendo permitida uma reeleição, com garantia de renovação de 2/3 dos seus 
membros. Ele tem sedes nas capitais dos estados, exercendo as seguintes 
atribuições, segundo o art. 10º:
7Habilitação e fiscalização do exercício profissional do assistente social — CFESS/CRESS
I- organizar e manter o registro profissional dos Assistentes Sociais e o cadastro 
das instituições e obras sociais públicas e privadas, ou de fins filantrópicos; 
II- fiscalizar e disciplinar o exercício da profissão de Assistente Social na 
respectiva região; III- expedir carteiras profissionais de Assistentes Sociais, 
fixando a respectiva taxa; IV- zelar pela observância do Código de Ética 
Profissional, funcionando como Tribunais Regionais de Ética Profissional; 
V- aplicar as sanções previstas no Código de Ética Profissional; VI- fixar, em 
assembleia da categoria, as anuidades que devem ser pagas pelos Assistentes 
Sociais; VII- elaborar o respectivo Regimento Interno e submetê-lo a exame 
e aprovação do fórum máximo de deliberação do conjunto CFESS/CRESS 
(BRASIL, 1993).
Cada capital de estado, território e o Distrito Federal terão uma unidade 
do CRESS, denominada segundo a sua jurisdição e que alcançará a desses 
locais. Nos estados e territórios em que não houver a possibilidade de se 
instalar a unidade, deve-se incluir uma delegacia que será subordinada ao 
CRESS, com homologação no CFESS, melhores opções de comunicação, 
fiscalização e orientação, seguindo o órgão regional. No art. 12º, os CRESS 
podem constituir, na sua área de jurisdição, “[...] delegacias seccionais para 
desempenho de suas atribuições executivas e de primeira instância nas regiões 
em que forem instalados, desde que a arrecadação proveniente dos profissionais 
nelas atuantes seja suficiente para sua própria manutenção” (BRASIL, 1993).
Para que o assistente social possa exercer sua atividade profissional, é 
necessário que ele esteja inscrito no conselho de referência da sua região, 
sujeito a pagar a anuidade e demais taxas que forem estabelecidas na regula-
mentação doCFESS, em deliberação conjunta com os CRESS. Em relação à 
supervisão de estágio, as instituições de ensino superior devem se credenciar 
no conselho regional de sua jurisdição e informar os campos de estágio e os 
responsáveis pela supervisão.
Segundo o art. 16º, o CRESS aplicará as seguintes penalidades aos que 
não cumprirem o disposto na Lei nº. 8.662/1993:
I — multa no valor de uma a cinco vezes a anuidade vigente; II — suspensão 
de um a dois anos de exercício da profissão ao Assistente Social que, no âmbito 
de sua atuação, deixar de cumprir disposições do Código de Ética, tendo em 
vista a gravidade da falta; III — cancelamento definitivo do registro, nos 
casos de extrema gravidade ou de reincidência contumaz (BRASIL, 1993).
Um dos principais ramos de atuação do CRESS é a orientação e fiscalização 
profissional, norteando suas ações por normatizações. “A base normativa 
fundamental compreende a Lei Federal nº. 8.662/1993 (atualização da Lei nº. 
Habilitação e fiscalização do exercício profissional do assistente social — CFESS/CRESS8
3.252/1957) e o Código de Ética do/a Assistente Social — Resolução CFESS 
nº. 273/1993, a partir das quais podem se desdobrar em outras resoluções do 
CFESS [...]” (CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DE SÃO 
PAULO, 2015a, documento on-line), que especificam e detalham a conduta 
ética no exercício da profissão.
O Setor de Fiscalização Profissional desempenha funções em diversas áreas 
de atuação e objetiva sempre a qualidade dos serviços prestados à população 
usuária, entre eles, os atendimentos aos assistentes sociais, o recebimento de 
denúncias éticas e notificações de desagravo público, o acompanhamento de 
concursos públicos e de campos de estágio, bem como a realização de visitas. 
As visitas têm as seguintes modalidades: averiguação, orientação e esclare-
cimento, de rotina, preventivas, de lacre e inscrição jurídica (CONSELHO 
REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DE SÃO PAULO, 2015a, documento 
on-line). O objetivo dessas visitas é:
[…] orientar com base na legislação, garantindo a legalidade do exercício pro-
fissional; garantir espaço de divulgação dos instrumentos legais e políticos da 
profissão; esclarecer o papel e competências do CRESS; prevenir situações de 
exercício ilegal, irregular, infração disciplinar e ética, dentre outros; orientar 
os empregadores quanto às exigências legais para contratação de assistentes 
sociais e estagiários; abordar questões do trabalho profissional; discutir e 
publicizar as ações do Conselho; mobilizar a categoria para as atividades do 
Conselho e relacionadas aos direitos (CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO 
SOCIAL DE SÃO PAULO, 2015a, documento on-line).
Por meio da Política Nacional de Fiscalização (Resolução CFESS nº. 
512/2007), é exigido que o CRESS crie uma Comissão de Orientação e Fis-
calização (COFI) composta de conselheiros, agentes fiscais (os quais são 
assistentes sociais funcionários do CRESS) e assistentes sociais da base em 
situação regular. Segundo o art. 6º da Resolução nº. 512/2007, “Para realização 
da função precípua estabelecida pelo art. 5º, os CRESS deverão manter, em 
caráter permanente, uma Comissão de Orientação e Fiscalização — COFI, 
formada, no mínimo, por três membros” (CONSELHO FEDERAL DE SER-
VIÇO SOCIAL, 2007).
Já o art. 11º dispõe sobre as competências da COFI, como:
II- Realizar, quando possível, em conjunto com outras comissões, núcleos 
temáticos, núcleos regionais ou grupos de trabalhos do CRESS, discussões, 
seminários, reuniões e debates sobre temas específicos do Serviço Social, de 
forma a subsidiar a atuação dos profissionais e identificar questões e impli-
cações ético-políticas no exercício profissional; III- Atuar em situações que 
9Habilitação e fiscalização do exercício profissional do assistente social — CFESS/CRESS
indiquem a violação da legislação profissional, com adoção de procedimentos 
administrativos necessários; […] VII- Dar encaminhamento às denúncias e 
queixas que não sejam de natureza ética, às declarações pessoais tomadas a 
termo, matérias veiculadas na mídia e proceder as devidas averiguações, de-
terminando as providências cabíveis; VIII- Determinar e orientar a realização 
de visitas de fiscalização, sejam de rotina, de identificação, de prevenção, de 
orientação e/ou de constatação de práticas de exercício ilegal ou com indícios 
de violação da legislação da profissão do assistente social; IX- Discutir e avaliar 
os relatórios de visita de fiscalização, com vistas a adoção de providências 
cabíveis (CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL, 2007).
A fiscalização do exercício profissional deve ser compreendida como uma 
forma de melhorar a qualidade dos serviços prestados, e não como controle. 
Portanto, considera-se seus objetivos: a melhoria da qualidade da prestação 
de serviços aos usuários; a defesa da profissão e do espaço de trabalho; a 
prevenção de violação à normatização da profissão; a politização das relações; 
as ações na defesa de direitos e políticas públicas; a recomposição de direitos 
violados; e as ações disciplinadoras (CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO 
SOCIAL DE SÃO PAULO, 2015b, documento on-line).
Em relação à composição dos membros no CFESS e CRESS, cada um 
possuirá nove membros efetivos: presidente, vice-presidente, dois secretários, 
dois tesoureiros e três membros do conselho fiscal, bem como nove suplentes, 
eleitos dentre os assistentes sociais, por via direta, para um mandato de três 
anos, de acordo com as normas no Código Eleitoral aprovado pelo fórum 
instituído pelo art. 9º desta lei, conforme o art. 20º da Lei nº. 8.662/1993. Já 
as delegacias seccionais terão três membros efetivos (delegado, secretário e 
tesoureiro) e três suplentes, eleitos dentre os assistentes sociais da área de sua 
jurisdição, nas condições previstas nesse artigo (BRASIL, 1993).
Os dois conselhos objetivam orientar, normatizar e fiscalizar o exercício 
dos assistentes sociais, além de fornecer suporte legal para sua atuação pro-
fissional consoante ao Projeto Ético-político da profissão, a partir do Código 
de Ética de 1993 e na elaboração de resoluções, conforme forem necessárias.
Já os núcleos descentralizados também são um órgão importante para con-
tribuir com a normatização e a fiscalização. Segundo as Diretrizes Nacionais 
acerca da interiorização das ações políticas dos CRESS:
A constituição dos Núcleos possui uma natureza de interiorização das 
ações dos CRESS, correspondendo a uma das estratégias do Conselho de se 
aproximar do cotidiano dos/as assistentes sociais, mediante ações político-
-pedagógicas que visam a fortalecer a mobilização destes/as profissionais, 
necessária à defesa da profissão e da qualidade dos serviços prestados às/aos 
usuárias/os. Os Núcleos são vinculados aos CRESS e não possuem autonomia 
Habilitação e fiscalização do exercício profissional do assistente social — CFESS/CRESS10
administrativo-financeira. Os Núcleos expressam o compromisso das direções 
dos CRESS em assegurar uma gestão democrática com participação da base 
(CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL, 2016).
O NUCRESS pode ter acréscimo de nomes ou frases para haver diferen-
ciação entre eles, de acordo com a particularidade das regiões. Sua principal 
finalidade envolve realizar ações de caráter político-pedagógico e educação 
permanente para fortalecer a mobilização, a organização e a aproximação 
de assistentes sociais ao conjunto CFESS/CRESS. Compete ao CRESS en-
caminhar a esses núcleos a relação de profissionais por região quando for 
solicitado; fornecer apoio material e financeiro para o desenvolvimento de 
atividades por meio de cursos de capacitação com temas de interesse dessa 
categoria; e manter contato constante com os coordenadores do NUCRESS 
(CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DO RIO GRANDE DO 
SUL, 2019). A realização de suas atividades deve ser normatizada por meio 
das resoluções do CFESS, mas sem o objetivo de criar estruturas burocráticas 
com sede, funcionários, entre outros, uma vez que finalidade do NUCRESS é 
a organizaçãoe a mobilização da categoria e não a sua institucionalização de 
outras instâncias. Segundo o CFESS, os núcleos devem construir planos de 
ação anuais (contexto, justificativa, objetivos, ações, metas, orçamento, etc.) 
e submetê-los ao CRESS para homologação e respaldo político, financeiro e 
administrativo. Após ser aprovada pelo conselho pleno, essa proposta pode 
ser incluída no planejamento e no orçamento do CRESS.
Os núcleos possuem algumas competências, como trabalhar em parceria 
com o CRESS, visando a defesa do exercício profissional e da qualidade 
dos serviços prestados; zelar pela observância do Código de Ética e demais 
dispositivos legais que respaldam a profissão; promover debates de interesse 
da categoria; repassar informações de irregularidades ao CRESS; garantir os 
direitos e deveres do assistente social; incentivar seu aprimoramento teórico, 
técnico e político; representar o CRESS em conselhos e políticas nos municípios 
e nas instâncias de defesa dos direitos; e participar das reuniões do Conselho 
Pleno Ampliado (CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DO RIO 
GRANDE DO SUL, 2019).
A tentativa de construir, coletivamente, diretrizes nacionais que possam 
fortalecer e garantir uma maior unidade nas ações políticas descentralizadas 
dos regionais é uma tarefa importante e primordial para que se consolide, cada 
vez mais, uma gestão verdadeiramente pública e democrática nas entidades 
do serviço social. Assim, trata-se de investir no movimento de aproximar a 
categoria profissional da vida cotidiana do CRESS.
11Habilitação e fiscalização do exercício profissional do assistente social — CFESS/CRESS
A materialização do princípio da democracia é expressada na divulgação 
das ações, dando visibilidade e transparência a quantos recursos os conselhos 
investem em cada uma delas; na ampliação da participação dos profissionais 
no controle democrático das ações do conjunto; e na defesa da cultura pública 
e do projeto coletivo construído pela categoria (CONSELHO FEDERAL DE 
SERVIÇO SOCIAL, 2016, p. 8–9). As estratégias coletivas objetivam assegurar 
uma gestão pública e democrática, como condição para materializar um Projeto 
Ético-político profissional. Já a mediação fundamental para a materialização 
é o fortalecimento de entidades e do conjunto CFESS/CRESS. Assim, você 
precisa estabelecer uma articulação, a mais estreita possível, entre o CFESS 
e os CRESS, entre os CRESS e as seccionais, bem como entre os CRESS e 
todo o conjunto e a categoria.
Papel do conjunto CFESS/CRESS diante dos 
desafios ético-políticos contemporâneos
Diante das várias transformações da sociedade capitalista, o conjunto CFESS/
CRESS acompanha-as para fazer a defesa de direitos humanos e dos interesses 
da classe trabalhadora. Assim, os conselhos da categoria assumem diversas 
bandeiras de luta em prol da organização e da movimentação dos trabalhadores 
e grupos sociais para seu fortalecimento e empoderamento, potencializando 
a autonomia e emancipação dos sujeitos.
Para conhecer as atividades que estão sendo desenvolvidas pelo conjunto 
CFESS/CRESS na atual gestão, cita-se alguns dos principais posicionamentos 
políticos do CFESS em defesa dos direitos humanos sociais nos anos de 2017 
e 2019: Dia Nacional da Luta Antimanicomial; 16º Encontro Nacional de 
Pesquisadores em Serviço Social (ENPESS) — Série Trabalho e Conjuntura; 
2º Seminário Nacional sobre Trabalho do/a Assistente Social na Política de 
Assistência Social; Conferência Mundial de Serviço Social; Quem vai pagar 
a conta dos acordos sobre o diesel?; Análise — intervenção militar no Rio e 
o fantasma da ditadura; Dia Nacional da Consciência Negra, Pessoa Idosa e 
Pessoa com Deficiência; Série Conjuntura e Impacto no Trabalho Profissional; 
Dia Nacional da Visibilidade Lésbica; A Contrarreforma Trabalhista; Dia 
Mundial da Saúde; entre outros.
Nota-se que o CFESS fez esforços para discutir e combater as diversas 
formas de preconceito, bem como o desmonte de direitos sociais e trabalhistas 
conquistados, apoiando as bandeiras de lutas dos trabalhadores como uma 
forma de avançar no debate para efetivar os direitos sociais e legitimar o 
Habilitação e fiscalização do exercício profissional do assistente social — CFESS/CRESS12
exercício da democracia na sociedade brasileira, conforme o Código de Ética 
de 1993 e o Projeto Ético-político do serviço social preconizam.
Em setembro de 2018, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, foi realizado o 
47º Encontro Nacional CFESS/CRESS “É preciso não ter medo. É preciso ser 
maior”, no qual se elaborou um relatório final que contemplou a deliberação de 
eixos temáticos, como orientação e fiscalização profissional, ética de direitos 
humanos, seguridade social, formação profissional, relações internacionais, co-
municação, administrativo-financeiro e deliberações de plenárias específicas. 
Esse encontro incluiu plenárias com os seguintes temas: Leitura e aprovação do 
Regimento Interno: CFESS e CRESS-DF; Atualização das Bandeiras de Luta 
do Conjunto CFESS/CRESS; Plenária Nacional das Seccionais do Conjunto 
CFESS/CRESS. Já a conferência de abertura abordou o tema “Violações de 
DH, Conservadorismo e Resistências: os desafios para o SS em tempos de 
avanço das contrarreformas neoliberais”, em que houve a palestra “Desafios 
para o Planejamento do Conjunto CFESS/ CRESS” e a formação de grupos 
temáticos para discutir e deliberar os eixos já citados.
Importante destacar, por fim, que a aprovação de prioridades nacionais para 
2018/2019 não invalida que, além destas, cada Conselho Regional e o CFESS 
possam incluir, em seu planejamento, outras deliberações de cada eixo e dos 
documentos “Bandeiras de Luta” e “ações Estratégicas Continuadas” que, 
segundo a avaliação da direção destas entidades, estejam sendo prioridades 
locais. A ideia de prioridades nacionais para o Conjunto é de fortalecer a ação 
simultânea de todas as entidades sem algumas das pautas, para que tenhamos 
mais sincronia entre priorização e execução, assim como possibilidades de 
pensar melhor nos mecanismos de avaliação dessas deliberações, que será 
tarefa do próximo Encontro Nacional (CONSELHO FEDERAL DE SERVI-
ÇO SOCIAL; CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DO RIO 
GRANDE DO SUL, 2018, p. 12).
O encontro nacional objetiva reunir entidades representativas para discutir 
as ações executadas nos eixos temáticos de acordo com as deliberações do 
evento anterior. Durante os Encontros Descentralizados, foram apresentadas 
as deliberações priorizadas em cada eixo entre setembro de 2017 e setembro 
de 2018, bem como a avaliação política dos aspectos relevantes da execução, as 
dificuldades e as estratégias (CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; 
CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DO RIO GRANDE DO 
SUL, 2018, p. 12).
Este documento foi a base para que cada coordenadora de comissão do CFESS 
(COFI, CEDH, Comissão de Formação Profissional e Relações Internacionais, 
13Habilitação e fiscalização do exercício profissional do assistente social — CFESS/CRESS
Comunicação e Administrativo-Financeiro) apresentasse um panorama de 
implementação da agenda planejada para o triênio nos respectivos eixos. Esse 
panorama indicou: as deliberações com maior e menor índice de priorização 
e de execução; os desafios conjunturais e dificuldades relativas à estrutura 
de gestão e seus impactos sobre o eixo em debate (CONSELHO FEDERAL 
DE SERVIÇO SOCIAL; CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL 
DO RIO GRANDE DO SUL, 2018, p. 12).
O conjunto CFESS/CRESS desenvolve ações políticas no sentido de defen-
der as condições de trabalho dos assistentes sociais e materializar o Projeto 
Ético-político diante da crise estrutural do capitalismo, em que há uma intensa 
imposição da mercantilização em todas as dimensões da vida social e a bana-
lização da vida humana. Existem muitos desafios nas relações de trabalho, no 
âmbito da defesa dos interesses da classe trabalhadora e na questão do projeto 
profissional que se articula a uma perspectiva de construção do projeto deuma nova ordem societária.
Em sua atuação cotidiana, os profissionais buscam atender às necessidades 
reais da vida dos usuários por meio de estratégias que intensifiquem a respon-
sabilidade individual e a familiar junto aos programas e às políticas sociais, 
que priorizam o acesso mínimo às condições que tornam a vida possível. 
Pode-se elucidar diversas situações de ordem social, econômica, política, 
cultural, entre outras, de níveis graves, próprias de um país de capitalismo 
periférico que ainda se utiliza da política autoritária e do processo de demo-
cratização inconstante, que é respondido com políticas de incentivo, como a 
solidariedade individual e comunitária, o incentivo ao empreendedorismo e 
a economia solidária.
Na contramão do atendimento às necessidades humanas por meio de políti-
cas sociais de caráter universal e reconhecedoras da diversidade, avançam 
e se consolidam políticas de privatização e mercantilização da educação, 
da seguridade social e do meio ambiente. Tudo isto sendo realizado com a 
presença explícita do Estado, que assegura legitimidade política e caminhos 
institucionais à busca sem limites do capital para recompor e promover sua 
capacidade de expansão e dominação ideológicas. As condições e relações 
de trabalho dos(as) assistentes sociais também chegam ao conjunto CFESS-
-CRESS como resultado da efetivação da política nacional de fiscalização 
(PNF) do conjunto que possibilita apreender perfil, demandas e respostas 
profissionais vistas em seus processos, possibilidades, dinâmicas, tensões e 
limites vividos no cotidiano (SANTOS, 2010, p. 700).
Habilitação e fiscalização do exercício profissional do assistente social — CFESS/CRESS14
A Política Nacional de Fiscalização do exercício profissional é estruturada 
na dimensão afirmativa dos princípios e dos compromissos conquistados 
durante a trajetória de amadurecimento do serviço social, na dimensão polí-
tico-pedagógica e na dimensão normativo-disciplinadora. Elas se conectam 
organicamente e orientam os conselhos regionais em sua execução, além de 
revelar o processo de amadurecimento teórico-ético-político e normativo do 
conjunto CFESS/CRESS, o qual aprimorou os instrumentos para fiscalizar 
o exercício profissional, superando as concepções pragmáticas, de ações de 
controle meramente burocráticas e punitivas. Essa política também permite 
apreender os diversos desafios éticos que são postos no cotidiano, as contra-
dições e as dificuldades para a materialização do Projeto Ético-político da 
profissão (SANTOS, 2010, p. 700).
Contra o pragmatismo, o conservadorismo e a suposta neutralidade de-
fendidos pelo Serviço Social tradicional, o projeto profissional do Serviço 
Social brasileiro elaborado nos últimos trinta anos foi fundado na luta 
política por democracia, liberdade, trabalho e direitos. É na trincheira da 
resistência e do enfrentamento à desigualdade social que as entidades na-
cionais da categoria e assistentes sociais em diferentes recantos deste país 
assumiram explicitamente seu compromisso com os interesses do trabalho 
(SANTOS, 2010, p. 708).
As condições de vida e trabalho se modificam de acordo com os processos 
de luta e resistência, os quais são processos construídos e redefinidos conforme 
o momento histórico em que se vive, acompanhando as diversas formas de 
opressão e exploração que envolvem homens e mulheres. As estratégias de 
resistência e luta são os desafios constantes em uma perspectiva teórico-crítico 
contrária ao pensamento capitalista e conservador, que insiste em renovar o 
projeto assumido com a classe trabalhadora e sua emancipação. 
O Projeto Ético-político profissional resulta da ação dos sujeitos sob 
determinadas condições objetivas. Em cada momento histórico, surgem novas 
exigências e desafios, nesse sentido, o conjunto CFESS/CRESS empenha seus 
esforços na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, com base 
nos valores éticos defendidos pelo serviço social, fortalecendo a categoria 
em seu cotidiano, e não se envolve nas tramas do capitalismo, efetivando 
os valores hegemônicos da profissão a fim de alcançar a emancipação dos 
sujeitos sociais.
15Habilitação e fiscalização do exercício profissional do assistente social — CFESS/CRESS
BRASIL. Ministério do Trabalho. Lei n° 8.662, de 7 de junho de 1993. Dispõe sobre a pro-
fissão de Assistente Social e dá outras providências. Brasília: Casa Civil da Presidência 
da República, 1993. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8662.
htm. Acesso em: 11 jul. 2019.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Código de ética do/a assistente social/lei 8662/93 
de regulamentação da profissão. 10. ed. Brasília: CFESS, 2012. 60 p. Disponível em: http://
www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf. Acesso em: 11 jul. 2019.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Diretrizes nacionais acerca da interiorização 
das ações políticas dos CRESS. Brasília, CFESS, 2016. 9 p. Disponível em: http://www.cfess.
org.br/arquivos/DiretrizesInteriorizacao2017.pdf. Acesso em: 11 jul. 2019.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Resolução CFESS n° 512/2007, de 29 de setem-
bro de 2007. Reformula as normas gerais para o exercício da Fiscalização Profissional e 
atualiza a Política Nacional de Fiscalização. Brasília, CFESS, 2007. Disponível em: http://
www.cfess.org.br/js/library/pdfjs/web/viewer.html?pdf=/arquivos/pnf.pdf. Acesso 
em: 11 jul. 2019.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL 
DO RIO GRANDE DO SUL. 47º Encontro Nacional CFESS-CRESS: “É preciso não ter medo. 
É preciso ser maior”. Porto Alegre, set. 2018. Disponível em: http://www.cfess.org.br/
arquivos/Relatorio-Nacional-2018-_FINAL.pdf. Acesso em: 11 jul. 2019.
CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DE SÃO PAULO. Fiscalização profissional. 
Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo — 9ª região, São Paulo, 2015a. Disponível 
em: http://cress-sp.org.br/fiscalizacao/fiscalizacao-profissional/. Acesso em: 11 jul. 2019.
CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DE SÃO PAULO. Orientação e fiscalização. 
Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo — 9ª região, São Paulo, 2015b. Disponível 
em: http://cress-sp.org.br/fiscalizacao/orientacao-e-fiscalizacao/. Acesso em: 11 jul. 2019.
CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DO RIO GRANDE DO SUL. NUCRESS: Núcleos 
do Conselho Regional de Serviço Social. Conselho Regional de Serviço Social — CRESS 
10ª Região, Porto Alegre, 2019. Disponível em: http://www.cressrs.org.br/nucress/. 
Acesso em: 11 jul. 2019.
SANTOS, S. M. M. O CFESS na defesa das condições de trabalho e do projeto ético-
-político profissional. Serviço Social & Sociedade, São Paulo, n. 104, p. 695–714, out./dez., 
2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0101-
-66282010000400007&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 11 jul. 2019.
Habilitação e fiscalização do exercício profissional do assistente social — CFESS/CRESS16
Leituras recomendadas
BARROCO, M. L. S.; TERRA, S. H.; CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL (org.). Código 
de ética do/a assistente social comentado. São Paulo: Cortez, 2012. 264 p.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. CFESS Manifesta: Gestão Tecendo na luta a 
manhã desejada (2014–2017). Brasília: CFESS, 2017. 143 p. Disponível em: http://www.
cfess.org.br/arquivos/LivroCFESSManifesta-2014-2017.pdf. Acesso em: 11 jul. 2019.
17Habilitação e fiscalização do exercício profissional do assistente social — CFESS/CRESS
Dica do professor
A fiscalização exercida pelo conjunto CFESS/ CRESS é muito importante para a categoria 
profissional, pois fortalece as bases para a materialização do Projeto Ético-político e busca 
construir, junto aos assistentes sociais e à classe trabalhadora, uma nova ordem societária.
A seguir, na Dica do Professor, veja a importância de ressignificar a ideia de fiscalização no âmbito 
do conjunto CFESS/CRESS e aprenda sobre o reconhecimento da função de agente fiscal como 
uma atribuição privativa do assistente social.
Aponte a câmera parao código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
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Exercícios
1) O Código de Ética profissional dá aos assistentes sociais os subsídios necessários para 
exercer a profissão dentro dos parâmetros definidos pela categoria. Contudo, muitos 
assistentes sociais são contratados para exercer outras funções, como uma forma de 
diminuir custos com mão de obra. Esta situação infringe qual direito do assistente social?
A) Desempenhar as atividades profissionais com eficiência e responsabilidade, observando 
sempre a Legislação.
B) Liberdade na realização de seus estudos e pesquisas, resguardados os direitos de participação 
de indivíduos ou de grupos envolvidos em seus trabalhos.
C) Democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no espaço institucional 
como um dos mecanismos indispensáveis à participação dos usuários.
D) Denunciar, no exercício da profissão, às entidades de organização da categoria, às 
autoridades e aos órgãos competentes, casos de violação da lei e dos direitos humanos.
E) O profissional não é obrigado a prestar serviços profissionais incompatíveis com as suas 
atribuições, cargos ou funções.
2) Compreender os direitos e os deveres explicitados no Código de Ética é importante para que 
os profissionais possam direcionar as suas ações e evitar a reprodução da violação de 
direitos dos seus usuários. Diante dos pressupostos éticos, qual deve ser a direção das ações 
profissionais?
A) Contribuir para a democratização e desburocratização dos processos de trabalho, programas 
e informações institucionais, facilitando o acesso aos direitos sociais.
B) As diversas práticas profissionais e suas responsabilidades tendem a ser dissolvidas no 
interior da burocracia institucional, à medida que uma mesma situação é atendida de forma 
fragmentada.
C) Buscar estratégias individuais para a viabilização e efetivação dos direitos sociais.
D) Exercer ações que limitam o acesso aos direitos sociais, respondendo aos interesses da 
hierarquia institucional na fragmentação do atendimento.
E) Realizar um atendimento social que ultrapasse as demandas imediatas por meio do 
conhecimento da privacidade do usuário, além da moralização do seu estilo de vida.
3) O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e o Conselho Regional de Serviço Social 
(CRESS) são instâncias de habilitação e fiscalização do exercício profissional. Além de 
normatizar e orientar os profissionais, qual outra função, com relação aos aspectos éticos, é 
de grande relevância para a atuação profissional?
A) Elaborar o respectivo Regimento Interno e submetê-lo a exame e aprovação do fórum 
máximo de deliberação do conjunto CFESS/CRESS.
B) Fiscalizar e disciplinar o exercício da profissão de assistente social na respectiva região.
C) Fornecer, conforme o Projeto Ético-político da profissão, suporte legal para a atuação 
profissional, a partir do Código de Ética de 1993.
D) Prestar assessoria técnico-consultiva aos organismos públicos ou privados, em questões 
referentes ao Serviço Social.
E) Representar, em juízo e fora dele, os interesses gerais e individuais dos assistentes sociais, no 
cumprimento da lei.
4) Os Núcleos de Base do CRESS (NUCRESS) devem ser agentes multiplicadores das ações 
desenvolvidas pelos CRESS em cada região, além de realizar ações de caráter político-
pedagógica, fortalecer a mobilização e aproximar a categoria das instâncias nacionais. Sendo 
assim, o que não é função do NUCRESS?
A) Construir coletivamente diretrizes nacionais para fortalecer e garantir maior unidade nas 
ações políticas descentralizadas.
B) Criar estruturas burocráticas com sede e funcionários, entre outros.
C) Organização e mobilização da categoria, e não a institucionalização de outras instâncias.
D) Ampliação da participação dos profissionais no controle democrático das ações do conjunto.
E) Investir no movimento de aproximar a categoria profissional da vida cotidiana dos CRESS.
Para além da habilitação e da fiscalização do exercício profissional dos assistentes sociais, o 
conjunto CFESS/CRESS também enfrenta desafios éticos para a realização do seu trabalho 
5) 
como instância normativa de uma profissão. Na atualidade, qual é um dos principais desafios 
do conjunto CFESS/CRESS?
A) Anualmente, realizar encontros nacionais para deliberar e aprovar temas de discussão.
B) Discutir e combater as diversas formas de preconceito no interior da categoria e nos 
movimentos populares.
C) Avançar no debate e na efetivação dos direitos sociais e legitimar o exercício da democracia 
na sociedade brasileira.
D) Defesa das condições de trabalho dos assistentes sociais e a materialização do Projeto Ético-
político.
E) Reunir as entidades representativas para discutir as ações executadas em cada eixo temático, 
de acordo com as deliberações do encontro anterior.
Na prática
Cabe ao CFESS/CRESS, por meio do seu Setor de Fiscalização Profissional, o recebimento de 
denúncias e a realização de visitas, com o objetivo de prevenir situações de exercício ilegal e 
irregular, bem como a infração disciplinar e ética. Averiguar essas notificações e fiscalizar as 
instituições é manter a qualidade dos serviços prestados e defender, assim, os direitos 
dos assistentes sociais.
A seguir, no Na Prática, veja um caso comum de negligência com os direitos do assistente social no 
ambiente de trabalho.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/1076400b-cb7a-47a8-8259-3f0d91179a55/a71a89fe-aab1-429b-9a59-0c6f2af1ad65.png
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Vídeo de pré-lançamento da campanha Assistentes Sociais no 
Combate ao Racismo
Neste vídeo é apresentado o tema da campanha de gestão do conjunto CFESS-CRESS (2017-
2020), que debate o racismo no exercício profissional de assistentes sociais. A ideia é incentivar a 
promoção de ações de combate ao racismo no cotidiano profissional, ampliar a percepção das 
diversas manifestações do racismo, combater o racismo institucional nos espaços de trabalho de 
assistentes sociais, visibilizar a dimensão racial das demandas por direitos sociais no Brasil e 
denunciar o racismo no Brasil nas suas variadas expressões.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Revista Inscrita n.º 10
A décima edição da Revista Inscrita tem como tema principal o Projeto Ético-político dos 
assistentes sociais. Entre os temas estão as relações entre o Projeto Ético-político e o trabalho do 
assistente social, a organização política da categoria, a seguridade social e o projeto societário. A 
décima edição da Inscrita traz ainda um artigo sobre o papel dos conselhos profissionais, uma 
entrevista sobre relações internacionais e informações sobre a 19ª Conferência Mundial de 
Assistentes Sociais, realizada no Brasil em 2008.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://www.youtube.com/embed/noB3IMh5o0A
https://issuu.com/cfess/docs/revistainscrita-cfess__10_

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