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PROGRAMA DE RECURSOS HUMANOS DA ANP PARA O SETOR PETRÓLEO E GÁS - PRH-ANP PRH 14 PROPOSTA DE PLANO DE TRABALHO PARA O DOUTORAMENTO 1 – IDENTIFICAÇÃO Nome: Túlio Ytérbio Fernandes Vale Título do Programa Engenharia de Processos em Plantas de Petróleo e Gás Natural Título do Curso / Especialização Doutorado Instituição Universidade Federal do Rio Grande do Norte Sigla UFRN Nome do Orientador (1) Tereza Neuma de Castro Dantas Nome do Orientador (2) Tarcilio Viana Dutra Junior 2 – TÍTULO Desenvolvimento de Tensoativos e Sistemas microemulsionados para a Recuperação de Petróleo. 3 – INTRODUÇÃO Durante os últimos anos, o uso de tensoativos aliado à injeção de vapor em processos de recuperação de óleos pesados tem despertado um grande interesse. Entretanto, o mecanismo da ação desses aditivos e as melhores condições sobre as quais eles são usados ainda não são bem compreendidos. Neste método, a eficiência pode ser ainda mais elevada quando o emprego do tensoativo situa- se em regiões de altas permeabilidades no reservatório. Além de uma espuma que favoreça a região de contato entre as fases, esses tensoativos devem apresentar resistência e boa estabilidade a altas temperaturas, dependendo da espuma formada na jazida. Muitos trabalhos realizados tentaram identificar tensoativos mais apropriados à estes processos de formação de espuma a vapor. A primeira fase de qualquer processo na seleção de um tensoativo é o teste da estabilidade térmica sobre as condições do vapor . Daí a habilidade, a estabilidade e a longevidade da espuma são testadas (Castanier et al, 1985). Para este processo, tensoativos sulfonados entre C15-C30 são amplamente usados.Atualmente, estudos de laboratório apontam a faixa de pesos molecular de tensoativos situada entre 350 e 550 gmol-1 como a que fornece os melhores resultados neste processo. Os sulfonatos sódicos de tal faixa de peso molecular possuem um bom balanço lipofílico hidrofílico, o que permite a produção de baixas tensões interfaciais. No Brasil, a produção de tensoativos nessa faixa de peso molecular é bastante reduzida, haja visto o fato da matéria-prima típica para a sua obtenção provir da condensação de duas ou mais cadeias alifáticas em uma molécula de benzeno, processo esse que eleva relativamente o custo. Outra fonte de matéria-prima, menos dispendiosa para a produção desses tensoativos, seria a utilização de frações de petróleo provenientes da desaromatização de óleos lubrificantes. A fabricação dos sulfonatos de petróleo por sulfonação desses cortes laterais com ponto de ebulição acima de 2700 C e alta concentração de aromáticos é feita com trióxido de enxofre e ácido sulfúrico (óleum). Finalmente e ainda dentro da indústria do petróleo, esses produtos, por apresentarem seu alto desempenho na mobilização de óleo residual, têm tido seu uso investigado intensamente em métodos especiais de recuperação. Nesse sentido, seu desempenho técnico tem se mostrado muito promissor, o que não pode ser dito referente ao aspecto econômico. Desta forma o presente trabalho propõe estudar a preparação, caracterização e a utilização de novos tensoativos, a partir de matérias primas regionais, de baixo custo, (óleos vegetais e óleos derivados do petróleo), e ainda, estudar sistemas microemulsionados desses tensoativos sintetizados comparando-os com a utilização de tensoativos comerciais. PROGRAMA DE RECURSOS HUMANOS DA ANP PARA O SETOR PETRÓLEO E GÁS - PRH-ANP PRH 14 4 – OBJETIVO Este trabalho tem como objetivo principal a preparação e caracterização de tensoativos, de baixo custo, derivados de petróleo e matérias-prima regionais, que possam formar espumas estáveis, e auxiliem no controle da mobilidade do vapor, visando o desenvolvimento conjunto de tecnologia de recuperação de petróleos viscosos (“pesados”) através da injeção de vapor com a utilização de aditivos, a fim de aumentar a eficiência do processo de deslocamento do petróleo. E ainda, como objetivos específicos: 1- Desenvolver um estudo de sistemas microemulsionados desse tensoativos e aplicá-los à recuperação de petróleo, 2- Compara-los com a utilização de tensoativos comercialmente conhecidos e 3- Analisar economicamente a utilização dos mesmos. 5 – RELEVÂNCIA DO TEMA Vários campos nos Estados do Rio Grande do Norte, Bahia e Sergipe, constituídos de óleos ditos “pesados” (viscosos) são submetidos a processos de recuperação por adição de produtos químicos. Entretanto, por vezes, as operações têm sua eficiência afetada em razão da heterogeneidade dos reservatórios (variações bruscas de permeabilidade entre as camadas de rocha) que associada à alta mobilidade do vapor e segregação gravitacional, ocasionam uma má distribuição do fluido nas malhas de injeção. Isto se refere em erupções (breakthrougs) de vapor prematuro nos poços de produção e conseqüentemente, uma baixa eficiência de “varrido” na jazida. A aplicação de injeção de vapor pode ser otimizada pela utilização de aditivos que melhorem a eficiência do deslocamento do óleo. Por exemplo, a mobilidade do vapor pode ser controlada com a adição de substâncias com propriedades tensoativas, que formarão espumas na jazida, redirecionando o escoamento do vapor das regiões mais “lavadas” para as menos “lavadas” melhorando, consideravelmente, e com baixos custos, a mobilização do óleo no processo. Os estudos na obtenção de tensoativos têm recebido uma grande atenção. Tendo em vista que a utilização de tensoativos comerciais custeia muito nesse processo de recuperação, pretende-se desenvolver um estudo de novos tensoativos, e, sistemas microemulsionados, para empregar na tecnologia de recuperação de petróleo a fim de se obter uma melhor eficiência de recuperação de óleo nas jazidas a custos bem mais baixos que os tensoativos existentes no mercado. 6 – ENQUADRAMENTO DA PROPOSTA A presente proposta enquadra-se na linha de pesquisa de Tecnologia de Tensoativos, pois, com a utilização de substâncias tensoativas que serão desenvolvidas e aplicadas na recuperação de petróleo durante a realização desse trabalho proposto, justificam o enquadramento. 7 – METODOLOGIA E ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO A proposta apresentada neste trabalho visa desenvolver tensoativos a partir de óleos residuais e sistemas microemulsionados com aplicação na recuperação de petróleo. Onde ao se aplicar sistemas microemulsionados em métodos de recuperação conhecidos seria o diferencial desse trabalho. Existem três etapas neste trabalho, sendo a primeira destinada a desenvolver o conteúdo teórico através de disciplinas obrigatórias e especificas. A segunda etapa consistirá no desenvolvimento de tensoativos sulfonados, através do método da sulfonação direta, caracterização, e sistemas microemulsionados a partir destes. Nesta etapa, pretende-se ainda, desenvolver um planejamento experimental visando estudar as variáveis que influenciam na reação de sulfonação, bem como, sua viabilidade econômica. A terceira e última etapa é destinada à aplicação desses sistemas desenvolvidos para a recuperação de óleo, onde dentre os sistemas selecionados a partir da segunda etapa, serão estudados: a estabilidade térmica dos sistemas e dos tensoativos desenvolvidos, a estabilidade da espuma gerada e estudos da afinidade dessas substâncias com o óleo cru, as perdas de matéria ativa (tensoativo e cotensoativo) PROGRAMA DE RECURSOS HUMANOS DA ANP PARA O SETOR PETRÓLEO E GÁS - PRH-ANP PRH 14 para o meio poroso, e ainda simulações através de simulador de fluxo “STARS-CMG” visando desenvolver um ‘scale up” das condições de laboratório. Pretende-se desenvolver este trabalho no período de três anos, onde a primeira etapa concentra-se nos três primeiros trimestres. A segunda etapa inicia-se no terceiro trimestre e segue até o oitavo, e a terceira etapa, última,concentra-se do sétimo ao décimo segundo trimestre. 8 – CRONOGRAMA DE TRABALHO O Cronograma de atividades proposto para o desenvolvimento deste trabalho é apresentado a seguir. ATIVIDADES TRIMESTRES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 I X X X II X X X X X X X X X X X X III X X X X X IV X X X X X V X X X X X X VI X X X X X X VII X X X X X X VIII X X X X X IX X X X X X X X X X X XI X X X X XII X X X X X X X X X XIII X I - Disciplinas Complementares e obrigatórias II - Levantamento bibliográfico III - Síntese e Caracterização dos Tensoativos IV - Planejamento experimental V - Preparação dos diagramas de fases VI - Estudo dos sistemas microemulsionados VII - Determinação da estabilidade dos sistemas microemulsionados VIII - Determinação da estabilidade térmica IX - Determinação da estabilidade da espuma X - Testes de deslocamento e estudo do consumo de tensoativo e cotensoativo pela rocha XI - Simulação dos sistemas estudados em escale-up XII - Confecção e Análise de resultados XIII - Defesa da Tese 9 – DISCIPLINAS DA ESPECIALIZAÇÃO Para o desenvolvimento deste trabalho pretende-se cursar disciplinas com ênfase a Engenharia de Petróleo, Reservatório, e Métodos especiais de recuperação. PROGRAMA DE RECURSOS HUMANOS DA ANP PARA O SETOR PETRÓLEO E GÁS - PRH-ANP PRH 14 10 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O petróleo é composto de hidrocarbonetos em seus três estados. Contém também pequenas quantidades de compostos de enxofre, oxigênio e nitrogênio. Na Antigüidade era usado para fins medicinais ou para lubrificação e era conhecido como nomes de óleo de pedra, óleo mineral e óleo de nafta. Atribuía-se ao petróleo propriedades laxantes, cicatrizantes, e anti-sépticas. O betume, uma forma pastosa de petróleo, era encontrado a céu aberto. O petróleo ainda é a principal fonte de energia do mundo, portanto, é flagrante sua importância. Dentre os principais produtos obtidos do petróleo, pode-se citar: solventes, óleos combustíveis, gasolina, óleo diesel, querosene, querosene de aviação, lubrificantes, asfaltos, plásticos, entre outros. A cada dia, a humanidade necessita cada vez mais de fontes de energia para o seu desenvolvimento tecnológico, daí, o petróleo surge, sem dúvida, como fonte principal de energia. Como o petróleo não é uma fonte renovável de energia, sua formação leva milhões de anos, e as fontes estão se tornando escassas, surgem diariamente preocupações com o intuito de prosseguir os avanços tecnológicos e melhorar as formas de pesquisa, prospecção, extração e utilização do petróleo (Thomas et al, 2001). Estudos dirigidos em melhoramentos na exploração de óleo a partir do final da década de 60 despertaram grande interesse em empresas especializadas para tal fim, surge então, uma preocupação em desenvolver métodos que incrementassem a produção de petróleo. Na década de 70 com a crise mundial do petróleo assistiu-se a uma escalada nos preços, o que levou a considerar seriamente o aumento da taxa de recuperação de petróleo, dando ênfase a jazidas e principalmente a campos maduros. No decorrer dessa década, inúmeros métodos de recuperação impulsionaram a produção mundial do petróleo. Os primeiros estudos de laboratório com tensoativos aconteceram com simulações em reservatório, visando recuperar petróleo por injeção de vapor (Dilgren e Owens, 1978). Burley e colaboradores em 1984 utilizaram sistemas desenvolvidos por Dilgren e estudaram o deslocamento de fluido através de um leito percolado utilizando diferentes formas de alimentação ao longo deste. Em 1985, Gall utilizou olefinas α sulfonadas em duas diferentes faixas de cadeias, entre C14-C16 e C16-C18, e ainda alquillauril sulfonatos e etoxilados, onde verificou que as olefinas e os alquillaurilsulfonatos apresentavam um melhor desempenho na recuperação de óleo devido a suas estabilidades térmicas. Em 1986 Green e Isaacs utilizaram tensoativos comerciais, Suntech IV e TRS 10-80 e verificaram que em pequenas quantidades em massa desses tensoativos eram necessárias para incrementar a produção de petróleo quando se aplicavam como aditivos a adição de injeção de vapor. O uso desses tensoativos comerciais embora incrementassem a produção de petróleo tornavam-se cada vez inviáveis devido ao custo. A partir do ano de 1987 a utilização de tensoativos aplicados ao método de injeção de vapor tornava-se mais viável com sínteses de sulfonatos (Muijs e Keijzer). Eles sintetizaram olefinas sulfonadas entre C25-C30 e analisaram sua aplicação à injeção de vapor com gases não condensáveis. A década de 90 foi caracterizada pela busca de tensoativos que tornassem os métodos de recuperação de petróleo viáveis economicamente. Hamida e colaboradores, apartir de estudos realizados por (Muijs e Keijzer), resolveram estudar o comportamento de olefinas alfa sulfonadas e olefinas internas sulfonadas onde atingiram bons resultados na recuperação de óleo com baixas concentrações de tensoativos para as olefinas alfa sulfonadas e em altas concentrações para olefinas internas sulfonadas. Estudos para a aplicação em injeção de vapor com dodecilbenzenosulfonato de sódio e um tensoativo comercial, SAS 60, de estabilidades térmicas nas concentrações micelares críticas e concluíram que a estabilidade térmica do tensoativo comercial chegava a 3000 C e ainda na CMC este apresentava uma boa estabilidade da espuma, entretanto, o dodecilbenzenosulfonato embora apresentando uma boa estabilidade da espuma, não apresentava estabilidade térmica (Stool et al, 1991). Ainda nesse ano, Barboza e Mezzomo sintetizaram tensoativos a partir de matérias-primas regionais e aplicaram como aditivos em injeção de vapor, mostrando a viabilidade econômica e PROGRAMA DE RECURSOS HUMANOS DA ANP PARA O SETOR PETRÓLEO E GÁS - PRH-ANP PRH 14 funcionalidade frente a tensoativos comerciais. Austad e seus colaboradores, 1998, utilizaram como tensoativo na recuperação de petróleo um tensoativo catiônico, brometo de dodeciltrimetilamônio, em oito reservatório por 90 dias onde alcançaram uma recuperação de 65%. Correlações empíricas entre baixa tensão superficial, tamanho das micelas e solubilização de sulfonatos de petróleo de tensoativos TRS-16, 40 e 410 apresentaram uma boa solubilização e o tamanho dos agregados da emulsão formada (200 nm) aproximava-se ao tamanho de agregados de microemulsão (Chiu e Kuo , 1998). Em 1999, Zhenshan e colaboradores estudaram as interações entre tensoativos comerciais (Triton X-100 e Triton X-114) com dodecil sulfonato de sódio e sulfonatos de petróleo. Eles verificaram que as melhores interações aconteciam entre os sulfonatos de petróleo e Triton X-100, e ainda, com a mistura dos tensoativos comerciais e os sulfonatos, ocorria um aumento da microviscosidade da interface micelar devido a cadeia hidrofóbica. Atualmente, utilizam-se vários métodos recuperação de óleo, dos quais destacam-se principalmente os seguintes: Métodos de Recuperação Primária, gás em solução, capa de gás e influxo de água; Métodos de Recuperação Secundária, injeção de gás ou de água; Métodos de Recuperação Avançada, Métodos Químicos, miscíveis e térmicos. Dentre os métodos listados, normalmente os que são mais utilizados atualmente são os de recuperação avançada (Thomas et al, 2001). Os métodos que utilizam tensoativos para tal fim são os térmicos e químicos. Embora o seu emprego tenha sido amplamente utilizado, muitas vezes, torna-se inviável utilizá-los devido ao alto custo operacional. A seguir, encontram-se as referências utilizadas para a breve discussão e também as demais referências utilizadas para o desenvolvimento deste projeto de doutorado. REFERÊNCIAS An Improved Process for Treating Oil or Fats or Mixtures of the same or Fatty AcidsCompounds. U.S. Patent 293.480, July 6, 1928. ARAÚJO, R. S. Desenvolvimento de processos a partir de óleos vegetais: aplicação às reações de sulfatação e epoxidação. 217p. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal: DEQ/PPCEQ, 1994. ATWOOD. D; FLORENCE, A .T. Surfactants Systems. 1 ed., London: Chapman and Hall,1983. BANERJEE, G.; MALHOTRA, S. N. Contribuition to adsorpition of aromatic amines on mild steel surface from HCl solutions by impedance, uv, and Raman spectroscopy. Corrosion, V. 48, n. 1, p. 10-15, 1992. January. BAPTISTA, M. S.; TRAN, C. 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