Prévia do material em texto
Metabolismo Energético Professora: Juliane Siqueira Biologia 08/02/2018 Alimentos Açucares Gorduras Proteínas Biopolímeros Proteínas Polissacarídeos Gorduras Ác. Nucléicos Catabolismo Anabolismo A T P Produtos Finais CO2 H2O NH3 Precursores Aminoácido Monossacarídeos Ác. Graxos Bases Nitrogenadas METABOLISMO = EXERGÔNICAS + ENDERGÔNICAS O que é metabolismo? Trifosfato de Adenosina (ATP): capta a energia das reações exergônicas e depois a transfere às reações endergônicas. Armazenamento de energia na forma de ATP Adenosina-P~P~P Adenosina-P~P + Pi 7000 calorias Combustão da Glicose x oxidação da glicose: C6H12O6 + 6 O2 6CO2 + 6 H2O + 686 Kcal Combustão: energia perdida na forma de calor Oxidação: energia melhor aproveitada na forma de ATP Respiração Celular: Permite às células usarem a energia dos compostos orgânicos para construir moléculas ou realizar trabalho. Processo de OXIDAÇÃO da glicose Energia liberada na forma de e- é aproveitada e transportada pelos aceptores intermediários de e-: NAD, FAD E NADP Destino dos componentes da glicose: C6H12O6 Vira CO2 vira água vira CO2 Hexoquinase Fosfofrutoquinase Piruvato cinase Saldo: 2 ATP´s 2 NADH.H+ (reduzidos) 2 piruvatos “Quebra” da glicose Glicose: Composto muito estável 2 X Piruvato cinase 1. Glicólise Ácido acético + Gás carbônico Eliminado na respiração Radical acetil + Coenzima A Acetil COA Síntese de Acetil-CoA + NADH.H+ Descarboxilado e oxidado 2. Ciclo de Krebs ou Ciclo do Ácido Cítrico (na matriz mitocondrial) P/ cada Acetil CoA, formam-se: 4 NADH.H+ 1 FAD.H2 1 ATP 3 CO2 Tudo multiplicado por 2! + 2 H +1/2 O2 H2O 3. Cadeia Respiratória (crista mitocondrial) Resumo da Cadeia Respiratória: NADH.H+ e FADH2 são reoxidados, liberando elétrons e H+ Passagem gradativa de e- (maior aproveitamento energético) A energia liberada no fluxo de e- é utilizada para bombear H+ da matriz para o espaço intermembranar Os H+ retornam à matriz pela ATP sintase, liberando energia para a fosforilação de ADP em ATP O2: aceptor final de e- e prótons = formação de H2O Para cada NADH.H+ têm-se a formação de 3 ATP e para cada FADH2 têm-se a formação de 2 ATP. ETAPA OCORRÊNCIA RENDIMENTO (em moléculas de ATP) Glicólise Formação direta de ATP Formação de 2 NADH.H+ (x 3 ATP) 2 6 Síntese de Acetil -CoA Formação de 2 NADH.H+ (x 3 ATP) 6 Ciclo de Krebs Formação direta de ATP 2 Formação de 6 NADH.H+ (x 3 ATP) Formação de 2 FADH2 (x 2 ATP) 18 4 Total 38 Balanço Energético da Respiração OBS.: Em algumas células há gasto de um ATP para transportar cada NAD reduzido formado durante a Glicólise para dentro da mitocôndria. Assim, o saldo de ATP é menor (36). Moléculas que podem ser degradadas NA PRESENÇA DE OXIGÊNIO Proteínas Açucares Lipídeos Acetil CoA Ácidos graxos + Glicerol Aminoácidos Ciclo de Krebs O ciclo dos ácidos tricarboxílicos, ou ciclo de Krebs, é realizado na matriz mitocondrial. Nesse ciclo, a acetilcoenzima A, proveniente do catabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas, é oxidada. Cite um monossacarídeo e duas substâncias derivadas da hidrólise de um tipo de lipídio que podem gerar acetilcoenzima A. Em seguida, nomeie o derivado do catabolismo de monossacarídeos que, por reações de desidrogenação e descarboxilação, é o precursor imediato da acetilcoenzima A. Fermentação (Ocorre na ausência de O2) Objetivo: reoxidar o NADH.H+ e produzir um mínimo de ATP Glicose 2 Ácidos pirúvicos 2 ADP 2 ATP 2 NAD red 2 NAD ox Produto Fermentação Alcóolica Ex: leveduras (anaeróbicos facultativos). Produção de vinho, cerveja, pão, etc. Ácido pirúvico NAD red NAD ox Etanol + CO2 Rendimento: 2 ATP´s. 2. Fermentação Lática Ex: células musculares, bactérias. Fabricação de queijos, coalhadas e iogurtes. Ácido pirúvico NAD red NAD ox Ácido Lático Rendimento: 2 ATP´s. 3. Respiração Anaeróbia O aceptor final na cadeia transportadora de elétrons NÃO É O O2 Pode ser um nitrato, um sulfato ou um carbonato. Ex: bactérias desnitrificantes. Fotossíntese Geração de moléculas orgânicas a partir de moléculas inorgânicas NA PRESENÇA DE LUZ 6CO2 + 12 H2O C6H12O6 + 6 H2O + 6 O2 2 etapas: - Fase luminosa (clara) – nas membranas do tilacóide - Fase escura – no estroma Fase luminosa da Fotossíntese (na membrana dos tilacoides): Absorção de luz e produção de ATP e NADP reduzido Pigmentos fotossintéticos: clorofila (a e b), carotenóides e ficobilinas Fotossistemas (PSI e PSII ): complexos protéicos com clorofila e outros pigmentos. Quando iluminados perdem e- que passam por uma cadeia transportadora, liberando energia para produção de ATP. 1. Fotofosforilação acíclica: OBS: Ocorre a fotólise da água e a consequente liberação de O2. ATP e NADPH.H+ seguem para a fase escura. Produção de ATP na presença de luz 2. Fotofosforilação cíclica (em algumas bactérias) Fase escura da Fotossíntese (no estroma) Também chamado de Ciclo de Calvin ou Ciclo das pentoses. Depende de NADP reduzido e ATP formados pela fase clara para reduzir o CO2!! 3 CO2 3-fosfoglicerato 1,3 difosfoglicerato Gliceraldeído 3-fosfato (3C) Ribulose 5-fosfato Frutose 1,6 difosfato Glicose / amido Ribulose 1,5 –difosfatofosfato (5C) Rubisco ATP ADP NADPH NADP Regeneração OBS: São necessários 6 CO2 para formar 1 glicose. A cada 2 ciclos forma-se 1 glicose. OBS: Formação de ADP + P e NADP oxidado que serão usados na fase clara. a cada 2 ciclos Interdependência entre as fases clara e escura CO2 + H2O Vira glicose vira O2 Ponto de compensação fótica Ponto de saturação luminosa Fatores que afetam a fotossíntese: Intensidade luminosa: Concentração de CO2: aumenta o ponto de saturação luminosa Temperatura: estimula fotossíntese Plantas CAM (metabolismo ácido das crassuláceas): cactos, bromélias (abacaxi) e lírios Em ambientes secos Abrem os estômatos somente a noite Separação TEMPORAL do armazenamento de CO2 e da fotossíntese Armazena CO2 em ácido málico durante a noite. Noite: Fosfoenolpiruvato + CO2 = malato Dia: Malato é descarboxilado= fosfoenolpiruvato + CO2 Plantas C4: milho, cana-de-açucar, orquídea Problema: Com pouco CO2 a rubisco pode consumir O2: fotorrespiração Em ambientes bem iluminados, secos e quentes Estômatos parcialmente fechados durante o dia Separação ESPACIAL do armazenamento de CO2 e da fotossíntese Armazena CO2 em ácido málico nas células da bainha Folhas com histologia peculiar Células do parênquima clorofiliano (mesófilo) - captam e fixam CO2: fosfoenolpiruvato + CO2 = malato (4C) Células da bainha: Malato é descarboxilado = fosfoenolpiruvato + CO2 Células da bainha vascular Os estômatos são estruturas encontradas na maioria dos órgãos aéreos dos vegetais. Situados na epiderme, são formados por duas células-guarda que controlam a abertura de um orifício, o ostíolo. Eles desempenham papel fundamental na fotossíntese, pois permitem as trocas gasosas no vegetal. A abertura dos estômatos de duas espécies vegetais, A e B, foi monitorada em duas condições: uma das espécies foi mantida em ambiente quente e seco; a outra em ambiente quente e úmido. Observe, no gráfico, a porcentagem máxima de abertura dos estômatos verificada ao longo de um dia: Identifique a espécie mantida em ambiente quente e úmido. Justifique sua resposta. Indique se a concentração de íons potássio no interior das células-guarda da espécie A será maior ou menor em comparação à da espécie B, às 12 horas. Justifique sua resposta. Quimiossíntese: Síntese de substâncias orgânicas a partir da energia liberada por reações de oxirredução Em bactérias autotróficas: Metanogênicas: H2 + CO2 = CH4. Lixões, pântanos e tubos digestivos; Do gênero Ferrobacillus: oxidam íon ferroso (Fe++) a íon férrico (Fe+++), obtendo ATP. Nitrosomonas e Nitrobactérias: oxidam amônia a nitrito e nitrito a nitrato, obtendo ATP. As plantas apresentamdiferentes tipos de metabolismo fotossintético, de acordo com o ambiente em que se desenvolvem. Para estudar essas diferenças, três espécies vegetais, A, B e C, foram submetidas a condições experimentais controladas, nas quais mediu-se a assimilação de CO2 pelas folhas em função da variação de temperatura. A partir da análise do gráfico, indique a curva correspondente à planta com metabolismo ácido das crassuláceas – CAM. Justifique sua resposta. Aponte a principal vantagem do metabolismo CAM e cite uma característica morfológica típica das crassuláceas.