Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 2 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br SUMÁRIO NOÇÕES BÁSICAS PARA O CARGO ............................................................................................................................................................ 3 NOÇÕES SOBRE SEGURANÇA PATRIMONIAL ............................................................................................................................................ 3 CONCEITO ..................................................................................................................................................................................................... 3 IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA PATRIMONIAL ............................................................................................................................................. 3 COMO GARANTIR A SEGURANÇA PATRIMONIAL .......................................................................................................................................... 4 FORÇAS ARMADAS E FORÇAS AUXILIARES, DIFERENÇAS E ATRIBUIÇÕES ................................................................................................. 5 CONCEITO ..................................................................................................................................................................................................... 5 ATRIBUIÇÕES ................................................................................................................................................................................................. 5 COMPETÊNCIA MUNICIPAL ....................................................................................................................................................................... 6 NOÇÕES SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA ..................................................................................................................................................... 9 CONCEITO ..................................................................................................................................................................................................... 9 COMPONENTES ........................................................................................................................................................................................... 10 ATRIBUIÇÕES DAS EMPRESAS QUE REALIZAM SEGURANÇA PATRIMONIAL ............................................................................................ 13 PROCEDIMENTOS EM CASO DE ASSALTO (ANTES, DURANTE E DEPOIS) ..................................................................................................... 14 PROCEDIMENTOS A ASSALTOS A ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS .......................................................................................................... 15 LEI ORGÂNICA DO MUNÍCIPIO DE MARECHAL DEODORO: O MUNICÍPIO E SEUS SÍMBOLOS .................................................................. 16 TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PERMANENTES .............................................................................................................................................. 16 O MUNICÍPIO E SUA DIVISÃO ADMINISTRATIVA .................................................................................................................................... 63 CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ............................................................................................................................................... 64 FUNDAMENTOS DA ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. ......................................................................................................................... 65 COMPETÊNCIA PRIVATIVA, COMUM E COMPLEMENTAR ....................................................................................................................... 71 Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 3 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br NOÇÕES BÁSICAS PARA O CARGO NOÇÕES SOBRE SEGURANÇA PATRIMONIAL CONCEITO A segurança patrimonial é o conjunto de medidas de prevenção para evitar ou reduzir perdas patrimoniais de uma determinada organização. Consideramos como organizações as empresas e instituições, assim como os condomínios e as residências. Cabe ressaltar que essas medidas devem ser pensadas de maneira integrada, para assegurar que uma influencie a outra positivamente. É preciso garantir, por exemplo, que se tenha um sistema antifurtos integrado a um bom controle de portaria, de forma a abranger toda a estrutura a ser protegida. A segurança patrimonial protege, então, todos os interesses da organização no que se refere aos recursos financeiros existentes, a seu patrimônio físico (representado por instalações, estoques, equipamentos, veículos e assim por diante) e também a seus recursos humanos. Com isso em mente, é possível identificar facilmente o grau de importância que ela assume em qualquer circunstância, não concorda? Em algumas situações, essa importância pode até representar a garantia de que a organização cumprirá as funções para as quais foi instituída. Resumindo: o conceito de segurança patrimonial refere-se a um conjunto de medidas de prevenção para evitar perdas patrimoniais em empresas, instituições, condomínios e residências. No Brasil, as atividades de segurança patrimonial estão regulamentadas pela Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983. IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA PATRIMONIAL Além de preservar os valores mais evidentes de qualquer organização, representados tanto pelas pessoas quanto pelos bens materiais, a segurança patrimonial pode até garantir a continuidade dos processos em alguns segmentos empresariais. E esse fator a torna essencial, inclusive do ponto de vista da estratégia produtiva. Já pensou, por exemplo, se ocorre um incêndio de grandes proporções ou se diversos veículos são furtados em uma transportadora? Essas fatalidades podem não só prejudicar como até mesmo paralisar as atividades do negócio, além de afetar a credibilidade da organização! E tudo isso pode ser evitado com a implementação de um sistema de segurança bem dimensionado. Em tantos outros casos, a segurança patrimonial pode ser essencial para viabilizar a própria existência do negócio. Casas de câmbio, que lidam com dinheiro vivo a todo momento, fábricas de joias, joalheria e empresas de equipamentos de Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 4 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br tecnologia são alguns desses tipos de empresas que não podem prescindir da adoção de medidas de segurança patrimonial. Surge, então, a necessidade de se pensar nesses quesitos desde o início do projeto de implantação do ponto comercial. Todo bom sistema de segurança patrimonial deverá cumprir funções gerais de prevenção para que possa ser aplicado a qualquer organização. Contudo, algumas funções podem ser mais relevantes para um ou outro caso, avaliação que deve ser feita antes da implantação. É preciso observar as particularidades de cada situação, analisando os riscos e a necessidade de prevenção contra as seguintes possibilidades: Incêndios; Furtos internos e externos; Assaltos; Atos de espionagem e concorrência desleal; Violação de sistemas informatizados; Atos de terrorismo; Sabotagens e paralisações intencionais de processos; Chantagens; Greves violentas; Uso de álcool e drogas noambiente de trabalho; Epidemias e contaminações coletivas; Acidentes, explosões e desabamentos; Sequestros de dirigentes (ou de seus familiares). COMO GARANTIR A SEGURANÇA PATRIMONIAL O dimensionamento correto de um sistema de segurança patrimonial (aquele que será capaz de prevenir riscos e evitar ocorrências) parte de uma análise preliminar que considera todos os fatores expostos e os pontos mais vulneráveis nas rotinas da organização. Só com essa avaliação será possível identificar quais medidas precisam ser adotadas, sempre levando em conta as normas estabelecidas, os equipamentos que devem ser instalados e a formação da equipe encarregada da segurança. Nesse sentido, é preciso considerar basicamente os seguintes princípios: Prevenção Os expedientes de segurança devem ser capazes de prevenir contra tudo o que pode afetar negativamente os processos da organização. Inibição O sistema de segurança deve possuir caráter ostensivo de forma a inibir os criminosos de atuarem no local. Analisando externamente o local o sistema de segurança deve demonstrar que quaisquer práticas criminosas no local serão extremamente arriscadas. Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 5 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br Capacidade de reação Caso a prevenção e a inibição não sejam suficientes para impedir uma ação criminosa, o sistema deve prever a reação para deter os criminosos. Seja reagindo diretamente contra eles, seja alertando os órgãos públicos de segurança. Treinamento Os procedimentos de rotina e aqueles que precisam ser adotados em casos de ocorrências devem ser realizados de maneira consciente, ágil e precisa, o que só pode ser conquistado a partir do treinamento adequado. Investimento Deve ser proporcional aos riscos corridos. Medidas Não devem atrapalhar os processos da organização. Eficiência Todos os envolvidos da equipe devem estar plenamente habilitados para cumprir as funções delegadas; Integração O departamento encarregado pela segurança deve estar completamente integrado aos demais da organização. Transparência Todo e qualquer procedimento deve ser compreendido, admitido e aprovado por todos os envolvidos internamente no processo. Sigilo As informações contidas no Plano de Segurança devem ser restringidas exclusivamente as pessoas envolvidas no processo, limitando-se ao máximo o acesso do mesmo a outras pessoas. FORÇAS ARMADAS E FORÇAS AUXILIARES, DIFERENÇAS E ATRIBUIÇÕES CONCEITO São órgãos integrantes das Forças Armadas: o Exército Brasileiro, a Marinha e a Força Aérea, enquanto compõe as Forças Auxiliares: as Polícias e os Bombeiros Militares, bem como os reservistas. Segundo Rodrigo Foureaux s Forças Armadas são constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica e são instituições permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam- se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. ATRIBUIÇÕES Nota-se que as Forças Armadas possuem três finalidades constitucionais: 1) Defesa da Pátria; 2) Garantia dos poderes constitucionais e 3) Garantia da lei e da ordem. Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 6 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br A defesa da Pátria consiste em ações das Forças Armadas que visam a proteção do Brasil, no âmbito territorial, aquático e aéreo. Visa a proteção da própria soberania brasileira (art. 1º, I, da CF). Em tempo de paz, a defesa da Pátria é exercida por intermédio de relações diplomáticas do Governo e as Forças Armadas exercem a defesa da Pátria preventivamente, por meio de seu poderio bélico e militar. É função das Forças Armadas assegurar a existência do Estado Democrático de Direito, a ordem constitucional e a independência e harmonia entre os Poderes. Não há espaço para ditadura militar e as próprias Forças Armadas devem reprimir qualquer ação nesse sentido, sendo, inclusive, crime imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático. (Foureaux. 2018) O emprego das Forças Armadas na garantia da Lei e da Ordem e na participação em operações de paz é de responsabilidade do Presidente da República (art. 15 da Lei Complementar n. 97/99). A atuação das Forças Armadas com o fim de se cumprir a missão constitucional dos órgãos de segurança pública ocorrerá após esgotados os instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, relacionados no art. 144 da Constituição Federal (art. 15, § 2º). Consideram-se esgotados os instrumentos relacionados no art. 144 da Constituição Federal quando, em determinado momento, forem eles formalmente reconhecidos pelo respectivo Chefe do Poder Executivo Federal ou Estadual como indisponíveis, inexistentes ou insuficientes ao desempenho regular de sua missão constitucional (art. 15, § 3º). COMPETÊNCIA MUNICIPAL Município é ente membro da República Federativa do Brasil. Possui autonomia administrativa o que significa que ele não está subordinado à União nem aos Estados. Segundo o art.1° da Constituição Federal: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui -se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos: I – a soberania; II – a cidadania; III – a dignidade da pessoa humana; IV– os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V– o pluralismo político. Parágrafo único - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 7 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br Ainda a Constituição Federal, no seus art.19 relaciona as proibições aos municípios: Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar- lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público; II – recusar fé aos documentos públicos; III – criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si. Pela Constituição Federal, o município possui três tipos de competências: 1- Competência Privativa que significa as atribuições legais próprias, que são basicamente de legislar sobre assuntos de interesse local. Art.30. Compete aos Municípios: I – legislar sobre assuntos de interesse local; II – suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; III – instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; IV – criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual; V – organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; VI – manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população; VII – prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimentoà saúde da população; VIII- promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; IX – promover a proteção do patrimônio histórico- cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. 2 - Competência Concorrente e Complementar que é a de complementar a legislação federal e a estadual quando assim couber, objetivando adaptar a legislação federal e a estadual à realidade do município. Por exemplo, trânsito e transporte são disciplinados pela União e pelo Estado, mas, nos centros urbanos e nas estradas municipais, é o Município que regula a questões ligadas as vias públicas, funcionamento dos ônibus urbanos etc. Art.22 Compete à União legislar sobre: Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 8 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br I – direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico espacial e do trabalho; II – desapropriação; III – requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra; IV – águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; V – serviço postal; VI – sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais; VII – política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores; VIII – comércio exterior e interestadual; IX – diretrizes da política nacional de transportes; X – regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial; XI – trânsito e transporte; XII – jazidas, minas, outros recursos minerais e meta lurgia; XIII – nacionalidade, cidadania e naturalização; XIV – populações indígenas; XV – emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros; XVI – organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões; XVII – organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios, bem como a organização administrativa destes; XVIII– sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais; XIX – sistema de poupança, captação e garantia de poupança popular; XX – sistemas de consórcios e sorteios; XXI – normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares; XXII – competência da Polícia Federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais; XXIII– seguridade social; XXIV – diretrizes e bases da educação nacional; XXV – registros públicos; XXVI – atividades nucleares de qualquer natureza; XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para a administração pública, direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, nas diversas esferas de governo, e empresas sobre seu controle; Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 9 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br XXVIII – defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional; XXIX – propaganda comercial. Parágrafo único - Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas nesse artigo. 3- Competência Comum com a União e os Estados, cabendo a todos esses entes membros atentar para essas funções. Art.23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: I – zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público; II– cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiências; III– proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; IV – impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico e cultural; V – proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência; VI – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; preservar as florestas, a fauna e a flora; VII – fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar; VIII – promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; X – combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos; XI – registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios; XII – estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito. NOÇÕES SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA CONCEITO Segurança Pública é um serviço público, baseado na prevenção e na repressão qualificada, com respeito à equidade, à dignidade humana e guiado pelo respeito aos Direitos Humanos e ao Estado democrático de Direito. A Constituição Federal, no seu artigo 144, apresenta diversos órgãos que compõe a segurança pública em todo território nacional. Estes órgãos são compostos de atribuições distintas a fim de Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 10 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br formar um sistema de segurança distribuídas em diversas competências. A segurança a qual é dever do estado, atualmente está carente a respeito de sua efetividade, pois, são crescentes as taxas de criminalidade, principalmente em grandes centros urbanos, deixando dúvidas a respeito da capacidade do estado em promover a ordem pública e incolumidade das pessoas e do patrimônio. COMPONENTES Cada órgão tem sua atribuição específica em seu devido território. No âmbito da Constituição Federal, a atribuição da Polícia Federal está disposta no Art. 144, § 1º: § 1º A polícia Federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. Por tratar de interesses relativos à união, a polícia Federal, contém um rol de atribuições, capazes de tratar da garantia da lei e da ordem na esfera Federal. Outrossim, é chamada de polícia hibrida por desempenhar uma função tanto ostensiva, na prevenção de crimes de sua competência, quanto um papel repreensivo, atuando como polícia judiciária da união (MORAIS, 2003). Ainda no âmbito da estrutura de segurança pública, a polícia rodoviária Federal, exerce sua função de patrulhamento ostensivo nas rodovias federais (MORAIS, 2003). É um órgão responsável pela prevenção da segurança dos condutores nas citadas rodovias. Além disso, vem desempenhando um grande papel ao combate ao tráfico ilícito de entorpecentes nas rodovias, inibindo a práticade seu transporte. A Polícia Ferroviária Federal exerce o patrulhamento ostensivo nas ferrovias federais (MORAIS, 2003). Considerada a polícia mais antiga do brasil, este órgão não tem grande atuações no cenário atual, contudo, é responsável por todos aspectos relacionados as ferrovias brasileiras, dentre elas a fiscalização a prevenção a acidentes nas malhas ferroviárias nacionais (SÃO PAULO, 2018). Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 11 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br A Polícia Civil tem função de polícia judiciária e apuração de infrações penais no âmbito dos estados, ressalvados as de competência da união, exceto as militares. Esse órgão é composto por delegados de carreira, exercendo um papel importante para investigação de crimes, em bojo de procedimento inquisitório, que irá instruir a Justiça pública para a correta aplicação penal (DE SOUSA; MAGALHÃES; SABATINE, 2012, p. 90). As novas forças policiais penais criadas pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019, trazem suas atribuições no artigo 144, § 5º, CF/88: § 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais. Por fim, ressaltamos a função das policias militares, que são responsáveis pelo patrulhamento ostensivo, nos estados, a fim de prevenir a ocorrência de infrações penais perante a sociedade, para a garantia da lei e da ordem. Além disso destaca-se os corpos de bombeiros militares, que além das atribuições definidas em lei, são responsáveis pela defesa civil. Ambos os órgão são caracterizados por serem militarizados, ou seja, de acordo com a Constituição Federal estes órgãos são forças auxiliares e reserva do exército brasileiro: Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios (BRASIL, 1988). Além disso, pode-se mencionar que Constituição Federal, permite que os municípios constituam guardas municipais, com fins específicos de garantir a proteção dos seus bens, serviços e instalações. Ademais, a carta constitucional permitiu aos Estados, Distrito Federal, e municípios, a Constituição de agentes de trânsito como órgão auxiliar para garantia da ordem pública. § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. (Vide Lei nº 13.022, de 2014) § 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) § 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014) Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 12 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014) II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014) A Lei 13.022 de 8 de agosto de 2014, institui o Estatuto Geral das Guardas municipais que estabelece em seus art. 4° e 5° as competências. Vejamos: Art. 4º É competência geral das guardas municipais a proteção de bens, serviços, logradouros públicos municipais e instalações do Município. Parágrafo único. Os bens mencionados no caput abrangem os de uso comum, os de uso especial e os dominiais. Art. 5º São competências específicas das guardas municipais, respeitadas as competências dos órgãos federais e estaduais: I - zelar pelos bens, equipamentos e prédios públicos do Município; II - prevenir e inibir, pela presença e vigilância, bem como coibir, infrações penais ou administrativas e atos infracionais que atentem contra os bens, serviços e instalações municipais; III - atuar, preventiva e permanentemente, no território do Município, para a proteção sistêmica da população que utiliza os bens, serviços e instalações municipais; IV - colaborar, de forma integrada com os órgãos de segurança pública, em ações conjuntas que contribuam com a paz social; V - colaborar com a pacificação de conflitos que seus integrantes presenciarem, atentando para o respeito aos direitos fundamentais das pessoas; VI - exercer as competências de trânsito que lhes forem conferidas, nas vias e logradouros municipais, nos termos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), ou de forma concorrente, mediante convênio celebrado com órgão de trânsito estadual ou municipal; VII - proteger o patrimônio ecológico, histórico, cultural, arquitetônico e ambiental do Município, inclusive adotando medidas educativas e preventivas; VIII - cooperar com os demais órgãos de defesa civil em suas atividades; IX - interagir com a sociedade civil para discussão de soluções de problemas e projetos locais voltados à melhoria das condições de segurança das comunidades; X - estabelecer parcerias com os órgãos estaduais e da União, ou de Municípios vizinhos, por meio da celebração de convênios ou consórcios, com vistas Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 13 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br ao desenvolvimento de ações preventivas integradas; XI - articular-se com os órgãos municipais de políticas sociais, visando à adoção de ações interdisciplinares de segurança no Município; XII - integrar-se com os demais órgãos de poder de polícia administrativa, visando a contribuir para a normatização e a fiscalização das posturas e ordenamento urbano municipal; XIII - garantir o atendimento de ocorrências emergenciais, ou prestá-lo direta e imediatamente quando deparar-se com elas; XIV - encaminhar ao delegado de polícia, diante de flagrante delito, o autor da infração, preservando o local do crime, quando possível e sempre que necessário; XV - contribuir no estudo de impacto na segurança local, conforme plano diretor municipal, por ocasião da construção de empreendimentos de grande porte; XVI - desenvolver ações de prevenção primária à violência, isoladamente ou em conjunto com os demais órgãos da própria municipalidade, de outros Municípios ou das esferas estadual e federal; XVII - auxiliar na segurança de grandes eventos e na proteção de autoridades e dignatários; e XVIII - atuar mediante ações preventivas na segurança escolar, zelando pelo entorno e participando de ações educativas com o corpo discente e docente das unidades de ensino municipal, de forma a colaborarcom a implantação da cultura de paz na comunidade local. Parágrafo único. No exercício de suas competências, a guarda municipal poderá colaborar ou atuar conjuntamente com órgãos de segurança pública da União, dos Estados e do Distrito Federal ou de congêneres de Municípios vizinhos e, nas hipóteses previstas nos incisos XIII e XIV deste artigo, diante do comparecimento de órgão descrito nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal , deverá a guarda municipal prestar todo o apoio à continuidade do atendimento. ATRIBUIÇÕES DAS EMPRESAS QUE REALIZAM SEGURANÇA PATRIMONIAL As atribuições das empresas que realizam segurança patrimonial se confunde com as atribuições do vigilante patrimonial. Segundo a norma brasileira, são cinco as atividades de Segurança Privada: a vigilância patrimonial, entendida como a atividade exercida em eventos sociais e dentro de estabelecimentos para garantir a incolumidade física das pessoas e a integridade do patrimônio; a segurança pessoal, que preza pela incolumidade física de pessoas; a escolta armada cujo ofício garante o transporte de qualquer tipo de carga ou de valor; o transporte de valores, atividade referente ao transporte de numerário, bens ou valores mediante à utilização de veículos comuns ou especiais e, por fim, a escola de formação, que trata da formação, extensão e reciclagem de vigilantes. Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 14 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br O segurança patrimonial é o profissional que tem como responsabilidade e dever proteger e guardar o patrimônio, cuidando do que ali esteja exposto. Esse profissional vai garantir a segurança dos clientes e colaboradores, estando sempre atento à entrada e saída das pessoas na organização. Em sua rotina profissional, tem como incumbência realizar rondas nas dependências da empresa, ruas e áreas que dão acesso à organização. Estando atento para identificar qualquer tipo de movimento que pareça suspeito, e assim, tomando as medidas apropriadas, sempre seguindo as regras da empresa. Dentro das suas responsabilidades também estão: inspecionar as dependências, prevenindo incêndios, roubos, a entrada de pessoas não autorizadas ou estranhas, assim como manter o fluxo de pessoas, fazendo as devidas orientações e encaminhando os indivíduos aos lugares desejados. Ao fim do expediente, sempre examinar as portas, janelas e portões, verificando se estão todos fechados corretamente também é responsabilidade desse profissional, além de ter atenção às imagens de monitoramento, prestação de atendimento pessoal caso necessário, dentre outras atividades apropriadas a essa função. PROCEDIMENTOS EM CASO DE ASSALTO (ANTES, DURANTE E DEPOIS) ASSALTOS A BANCOS 1- Não reaja. Mantenha a calma, por mais difícil que possa ser. Algumas mortes de pessoas ocorrerão nestes casos, porque a vítima fez gestos bruscos que foram traduzidos pelo criminoso como uma reação contra ele. Lembre-se que o assaltante está atrás do dinheiro e costuma atirar somente quando fica assustado ou acossado; 2- Fique parado. Se o assaltante determinar que você deite no chão, faça isto, evitando encarar o criminoso, eles podem estar drogados e interpretar o olhar como um desafio. Lembre-se que no banco devem existir câmaras de filmagens para identificação posterior destes criminosos; 3- Evite levar crianças ao banco. Em caso de violências elas ficam assustadas podem deixar os assaltantes mais agitados e nervosos; 4- O bancário deve acionar o botão de alarme. Ele é imperceptível para os bandidos, mas decisivo para que a Polícia Militar possa agir com eficiência nestes casos. A Polícia Militar costuma agir somente após os criminosos deixarem a agência bancária; 5- Se for possível, discretamente, procure fixar algumas características dos assaltantes, tais como: "tiques", sinais, apelidos, roupas, etc.; 6- Evite ir ao banco nos horários de pique. Os assaltos costumam ocorrer entre 10 e 12 horas. O assaltante procura movimento, pois, o interpreta como mais dinheiro na agência; Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 15 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br 7- Se após o roubo você quiser dar alguma informação para a Polícia Militar, ligue para o 190, inclusive, podendo manter anônima sua identidade; 8- Quanto aos vigilantes do banco: Devem permanecer atentos e vigiar, evitando distrair-se organizando filas. Junto as portas giratórias, devem observar volumes junto à linha de cintura ou no tornozelo. Determinar a localização do celular na gaveta junto à porta e, solicitar ao cliente que tente o ingresso novamente; 9- Procure ser correntista de agências bancárias que tenham adotado portas giratórias e filmadoras, estes mecanismos diminuem a probabilidade destas agências serem alvo da ação de assaltantes. PROCEDIMENTOS A ASSALTOS A ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS Mantenha a calma Manter a calma durante um assalto é um grande desafio, mas é a única saída. Lembre-se de que, gritos e choros podem deixar o assaltante nervoso e influenciá-lo a tomar uma decisão impensada, como fazer um disparo com a arma, por exemplo. Dessa forma, para evitar maiores incidentes, respire fundo e aguarde a ação criminosa terminar com calma. Agindo assim, ainda poderá tranquilizar os demais funcionários a partir do seu comportamento, transmitindo maior segurança a todos. Não faça movimentos bruscos No mundo dos negócios, é fácil interpretar números e desenvolver estratégias para superar os concorrentes, no entanto, quando se está diante de um assalto, é impossível prever as reações do bandido. Então evitar qualquer movimento é importante para não ocorrer um imprevisto. Levando em consideração esse critério, mantenha sempre as mãos em evidência e informe cada movimento seu, incluindo a hora de retirar os pertences para entregá- lo. Transforme as frases negativas em positivas Durante o roubo, é comum os ladrões gritarem palavras imperativas e ofensivas com o objetivo de causarem pânico em suas vítimas. Entretanto, a maneira como essas palavras são ditas podem ser interpretadas de uma maneira mais otimista, além de serem capazes de transmitir maior tranquilidade para todos que estão sendo assaltados na empresa. Quer um exemplo? Quando um assaltante ordenar para não se mexer, mentalize uma frase apassivadora para não entrar em pânico e evitar qualquer ação impulsiva. Fale somente quando for perguntado Ainda que você seja bom em negociações, não adianta fazer o assaltante mudar de ideia com qualquer palavra, essa insistência apenas despertará mais agressividade nele. Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 16 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br Por essa razão, mantenha-se calado durante todo o assalto e apenas responda o que for perguntado, sem omitir qualquer informação. Não se esqueça ainda de falar frases curtas, respondendo de maneira positiva e honesta. Feche as portas assim que o ladrão for embora e acione a polícia Assim que tudo terminar, o que tem a fazer é: verificar se todos os reféns estão bem, trancar todas as portas e acionar a polícia imediatamente. Agindo dessa maneira, você estará contribuindo para a preservação da cena do crime para a averiguação policial, e ainda dará um bom exemplo para todos os demais funcionários. Ative o botão de pânico Para as empresas que possuem sistema de monitoramento 24 horas, fica maisfácil denunciar o ocorrido à central, por meio da ativação do botão de pânico que estará escondido sempre em lugares estratégicos. Além disso, um sistema de monitoramento permite que a central visualize toda a ação no momento em que ela ocorre, tudo graças às câmeras de segurança. Outra vantagem é conseguir acionar a senha de coação no momento de desarmar o alarme — quando o assaltante solicita a ação. Como ela é diferente da senha usada tradicionalmente, o alarme será desarmado, mas a central receberá uma notificação sobre o ocorrido. Todavia, para que esses recursos sejam bem executados no momento do assalto, torna-se indispensável realizar treinamentos com os colaboradores e todos da empresa, assim como repassar informações de segurança. LEI ORGÂNICA DO MUNÍCIPIO DE MARECHAL DEODORO: O MUNICÍPIO E SEUS SÍMBOLOS TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PERMANENTES CAPÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO SEÇÃO I - DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Art. 1º - O Município de Marechal Deodoro, em união indissolúvel ao Estado de Alagoas e à República Federativa do Brasil, constituído, dentro do Estado Democrático de Direito, em esfera de governo local, objetiva na sua área territorial e competencial, o seu desenvolvimento com a construção de uma comunidade livre, justa e solidária, fundamentada na autonomia, na cidadania, na dignidade de pessoa humana, nos valores sociais do trabalho, na livre iniciativa e no pluralismo político, exercendo o seu Poder por decisão dos Munícipes, pelos seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Lei Orgânica, da Constituição Estadual e da Constituição Federal. Parágrafo único – A ação municipal desenvolve- se em todo o seu território, sem privilégios de distritos ou bairros, reduzindo as desigualdades regionais e sociais, promovendo o bem estar de Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 17 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Art. 2º - São poderes do Município, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo e o Executivo. Art. 3º - O Município, objetivando integrar a organização, planejamento e a execução de funções públicas de interesse regional comum, pode associar-se aos demais municípios limítrofes e ao Estado. Parágrafo único – A Defesa dos interesses municipalistas fica assegurada por meio de associação ou convênio com outros municípios ou entidades localistas. Art. 4º - São símbolos do Município de Marechal Deodoro: a Bandeira, e o Brasão Municipal. SEÇÃO III DOS BENS E DA COMPETÊNCIA Art. 7º - São bens do Município de Marechal Deodoro: I – os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser distribuídos; II – as áreas sob seu domínio; III – as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes a União Parágrafo único – O Município tem direito à participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais de seu território, a ele pertencente. Art. 8º - Compete ao Município: I – legislar sobre assuntos de interesse local; II – suplementar a legislação federal e estadual no que couber; III – instituir e arrecadar os tributos de sua competência; IV – aplicar suas rendas, prestando contas e publicando balancetes, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente; V – criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual; VI – organizar e prestar diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluindo o de transporte coletivo e alternativo, que têm caráter essencial; VII – manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programa de educação pré-escolar e de ensino fundamental; VIII – prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população; IX – promover, no que couber, adequado ordenamento territorial mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; X – promover a proteção do patrimônio histórico- cultural local, observadas a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual; Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 18 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br XI – elaborar e executar a política de desenvolvimento urbano com o objetivo de ordenar as funções sociais das áreas habitadas do Município e garantir o bem estar de seus habitantes; XII – elaborar e executar o plano diretor como instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana; XIII – exigir do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento na forma do plano diretor, sob pena sucessivamente, de parcelamento ou edificação compulsórias, imposto sobre a propriedade urbana progressiva no tempo e desapropriação com pagamentos mediante títulos da dívida pública municipal, com prazo de resgate até 10 (dez) anos, em parcelas anuais e sucessivas, assegurados a valor real da indenização e os juros legais; XIV – constituir a guarda municipal destinada à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. XV - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas; XVI – legislar sobre a licitação a contratação em todas as modalidades para administração pública municipal, direta e indiretamente, inclusive as fundações públicas municipais e em empresas sob seu controle, respeitadas as normas gerais da legislação federal. XVII – instituir conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos poderes;(AC) • Criação Do inciso XI pela Emenda à LOM nº 001 /04 em virtude da EC-19/98. Art. 9º - É da competência do Município em comum com a União e o Estado: I – zelar pela guarda da Constituição Federal da Constituição Estadual e das leis destas esferas de governo, das instituições democráticas e conservar o patrimônio público; II – cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência; III – proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; IV – impedir a evasão e destruição e a descaracterização de obras de arte, e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural; V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência; VI – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; VII – preservar as florestas, a fauna, a flora, as praias os manguesais, lagoas, canas e rios; Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 19 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br VIII – fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar; IX – promover programas de construção de moradias e melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; X – combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos; XI – registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seu território; XII – estabelecer e implantar a política de educação para a segurança do trânsit Parágrafoúnico – A cooperação do Município com a União e o Estado, tendo em vista o equilíbrio de desenvolvimento e do bem-estar na sua área territorial, será feita na conformidade de lei complementar federal fixadora dessas normas. CAPÍTULO II DO PODER LEGISLATIVO SEÇÃO I DA CÂMARA MUNICIPAL Art. 10º – O Poder Legislativo do Município é exercido pela Câmara Municipal, que se compõe de Vereadores representantes da comunidade, eleitos pelo sistema proporcional em todo território municipal § 1º - O mandato dos Vereadores é de quatro anos. § 2º - A eleição dos Vereadores realizar-se-á no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder, por pleito direto, em sufrágio universal e secreto, verificadas todas as condições de elegibilidade da Constituição Federal.(NR) • Redação dada ao § 2º pela Emenda à LOM nº001/2004 em virtude da EC-16/97. § 3º - A Câmara Municipal de Marechal Deodoro compor-se-á de quinze vereadores. (Emenda a LOM n° 001/2019) Art. 11 – Salvo disposição em contrário desta Lei, as deliberações da Câmara Municipal são tomadas por maioria de votos presente a maioria absoluta de seus membros. SEÇÃO II DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL Art. 12 – Cabe a Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, não exigida esta para o especificado nos artigos 13 e 25, dispor sobre todas as matérias de competência do Município, especialmente sobre: I – sistema tributário municipal, arrecadação e distribuição de suas rendas; II – plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de créditos e dívida pública; III – planos e programas municipais de desenvolvimento; IV - bens do domínio do Município, compreendendo: Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 20 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br a) – concessão de direito real de uso de bens municipais por terceiros, observadas as disposições das Leis Federais nºs 8.666/93, 8.987/95 e 9.074/95; b) – concessão e permissão para a execução de serviços públicos por terceiros, observadas as disposições das Leis Federais nºs 8.666/93, 8.987/95 e 9.074/95; c) – autorização prévia para a alienação de bens integrantes do patrimônio público, desde que a receita de capital dela derivada não seja aplicada no financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos;(NR) • Redação dada ao inciso V pela Emenda à LOM nº 001 /2004 em virtude de legislação infraconstitucional (Lei Federal nº 8.666/93). V – transferência temporária da sede do Governo Municipal; VI – criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas municipais; VII – organização das funções fiscalizadoras da Câmara Municipal; VIII – normatização da cooperação das associações representativas no planejamento municipal; IX – normatização da iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade, de vilas ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado; X – criação, organização e supressão de distritos; XI – criação, estruturação e atribuições das Secretarias Municipais e órgãos da administração pública. XII – criação, transformação e extinção e estruturação de empresas públicas, sociedades de economia mista, autarquias e fundações públicas municipais. Art. 13 – É da competência exclusiva da Câmara Municipal: I – elaborar seu regimento interno; II - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e ter a iniciativa da lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;(NR) • Redação dada ao inciso II pela Emenda à LOM nº 001 /2004 em virtude da EC-19/98. III – resolver definitivamente sobre convênios, consórcios ou acordo que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio municipal; IV – autorizar o Prefeito e Vice-Prefeito a se ausentarem do Município, quando a ausência exceder a quinze dias; Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 21 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br V – sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem o poder regulamentar ou os limites da delegação legislativa; VI – mudar, temporariamente sua sede; VII – ter a iniciativa das leis que fixarão os subsídios do Prefeito, do VicePrefeito, dos Secretários Municipais e dos Vereadores sendo os dos Edis em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe o inciso VIII, do art. 89;(NR) • Redação dada ao inciso VII pela Emenda à LOM nº001 /2004 em virtude da EC-19/98. VIII – julgar, anualmente, as contas prestadas pelo Prefeito e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo; VIII – julgar, anualmente, as contas prestadas pelo Prefeito e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo; IX – proceder à tomada de contas do Prefeito quando não apresentadas à Câmara Municipal até sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;(NR) • Redação dada ao inciso IX pela Emenda à LOM nº 001 /2004 em virtude da EC-19/98. X – fiscalizar e controlar, diretamente, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta; XI – zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa do Poder Executivo; XII – apreciar os atos de concessão ou permissão e os de renovação de concessão ou permissão de serviços de transporte coletivo; XIII – representar ao Ministério Público, por dois terços de seus membros, e instauração de processo contra o Prefeito e o Vice-Prefeito e os Secretários Municipais pela prática de crime contra a administração pública que tomar conhecimento; XIV – aprovar, previamente, a alienação ou concessão de imóveis municipais; XV – aprovar, previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de titulares de cargos que a lei determinar. Parágrafo único - Compete à Mesa Diretora da Câmara Municipal elaborar a proposta do orçamento para o ano seguinte e encaminhar ao Prefeito até o dia quinze de agosto, após aprovação do Plenário, para ser incorporada ao projeto da lei orçamentária; na hipótese de não apreciação pelo Plenário, prevalecerá a proposta da mesa. (Emenda Modificativa à LOM nº 001/2013 . • Criação do Parágrafo Único pela Emenda à LOM nº 001 /2004 em virtude da EC-25/00. Art. 14 – A Câmara Municipal, pelo seu Presidente, bem como, qualquer de suas comissões, pode convocar Secretário Municipal para, no prazo de oito dias, pessoalmente, prestar informações Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 22 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br sobre assunto previamente determinado, importando crime contra a administração pública a ausência sem justificativa ou a prestação de informações falsas. § 1º - Os Secretários Municipais podem comparecer à Câmara Municipal ou a qualquer de suas comissões, por sua iniciativa e mediante entendimentos com o Presidente respectivo, para expor assunto de relevância de sua Secretaria. § 2º - A Mesa da Câmara Municipal pode encaminhar pedidos escritos de informação aos Secretários Municipais, importando crime contra a administração pública a recusa ou o não atendimento no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informações falsas.SEÇÃO III DOS VEREADORES Art. 15 – Os Vereadores são invioláveis pelas suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município. Art. 16 – Os Vereadores não podem: I – desde a expedição do diploma: a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público municipal, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes; b) aceitar ou exercer cargos, função ou emprego remunerado, inclusive os que sejam demissíveis, ―ad nutum‖, nas entidades constantes da alínea anterior; II – desde a posse: a)ser proprietários, controladores ou diretores de empresas que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público municipal ou nela exerça função remunerada; b)ocupar cargo ou função que sejam demissíveis ―ad nutum‖, nas entidades referidas no inciso I, a; c)patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I,a; d)ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo. Art. 17 – Perde o mandato o Vereador: I – que infringir quaisquer das proibições estabelecidas no artigo anterior; II – cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar; III – que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Câmara, salvo licença ou missão por esta autorizada; IV – que perder ou tiver suspensos os direitos políticos; V – quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos constitucionalmente previstos; Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 23 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br VI – que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado. VII – perde o mandato de Vereador o que não mantiver domicilio no Município. § 1º - É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no Regimento Interno, o abuso das prerrogativas asseguradas aos Vereadores ou a percepção de vantagens indevidas.(NR) • Redação dada ao § 1º pela Emenda à LOM nº 001 /2004 § 2º - Nos casos dos incisos I, II e VI a perda do mandato é decidida pela Câmara Municipal, por voto secreto e maioria absoluta, mediante a provocação da Mesa ou de partido político representado na Casa, assegurada ampla defesa. § 3º - Nos casos previstos nos incisos III e V, a perda é declarada pela Mesa da Câmara, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros ou de partido político representado na Casa, assegurada ampla defesa. Art. 18 – Não perde o mandato o Vereador: I – investido no cargo de Secretário Municipal, Secretário Estadual ou Ministro de Estado;(NR) • Redação dada ao inciso I pela Emenda à LOM nº001 /2004 II – licenciado pela Câmara por motivo de doença ou para tratar, sem remuneração, de assunto de seu interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa. § 1º - O suplente deve ser convocado em todos os casos de vaga ou licença superior a 120 dias. (NR) • Redação dada ao § 1º pela Emenda à LOM n 001º /2004 § 2º - Ocorrendo vaga e não havendo suplente, se faltarem mais de quinze meses para o término do mandato, a Câmara representará à Justiça Eleitoral para a realização das eleições para preenchê-la. § 3º - Na hipótese do inciso I, o Vereador poderá optar pela remuneração do mandato. SEÇÃO IV DAS REUNIÕES Art. 19 – A Câmara Municipal reunir-se-á, ordinariamente, em sessão legislativa anual, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro. § 1º - As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subseqüente quando recaírem em sábados, domingos e feriados. § 2º - A sessão legislativa ordinária não será interrompida e nem encerrada até a aprovação e remessa ao Poder Executivo dos autógrafos das leis, do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual, nos prazos constantes desta Lei Orgânica Municipal. • Redação dada ao art. § 2º pela Emenda à LOM nº 001 /04 em virtude da ECE 27/02. § 3º - A Câmara Municipal reunir-se-á em sessão de instalação legislativa a 1º de janeiro do ano Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 24 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br subseqüente às eleições, para posse de seus membros, do Prefeito e do Vice-Prefeito e eleição da Mesa Diretora e das Comissões. § 4º - A convocação extraordinária da Câmara Municipal, far-se-á pelo seu Presidente, pelo Prefeito, ou a requerimento da maioria dos Vereadores, em caso de desenvolvimento com a construção de uma comunidade livre, justa e solidária, fundamentada na autonomia, na cidadania, na dignidade de pessoa humana nos valor social do trabalho, na livre iniciativa e no pluralismo político. nidade livre, justa e solidária, fundamentada na autonomia, na cidadania, na dignidade de pessoa humana nos valor social do trabalho, na livre iniciativa e no pluralismo político. SEÇÃO V DA MESA E DAS COMISSÕES Art. 20 - A Mesa da Câmara Municipal será composta de um Presidente, um VicePresidente e um primeiro e um segundo Secretários sendo eleita para o mandato de dois anos tendo os eleitos e quem os houver sucedido ou substituído no curso dos mandatos para a Mesa Diretora da Câmara Municipal direito à reeleição para um único período subseqüente.(NR) • Redação dada pela Emenda à LOM nº 001 /2004 § 1º - As competências e as atribuições dos membros da Mesa e a forma de substituição, as eleições para a sua composição e os casos de destituição são definidos no Regimento Interno. § 2º - O Presidente representa o Poder Legislativo. § 3º - Para substituir o Presidente, nas suas faltas, impedimentos e licenças haverá um Vice- Presidente. Art. 21 – A Câmara Municipal terá comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no Regimento Interno ou no ato de que resultar sua criação. § 1º - Às Comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe: I - discutir e votar projeto de lei que dispensar na forma do Regimento Interno, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Câmara; II – realizar audiências públicas com entidades da comunidade; III – convocar Secretários Municipais para prestar informações sobre assuntos inerentes às suas atribuições; IV – receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades públicas municipais; V – solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão; VI – apreciar programas de obras, planos municipais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer. § 2º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 25 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br autoridades judiciais, além de outros previstos no Regimento Interno, serão criadas mediante requerimento de um terço dos Vereadores que compõem a Câmara, para apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. Art. 22 – Na constituição da Mesa e de cada Comissão é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participamda Câmara. Parágrafo Único - Perde automaticamente a função ou cargo que exerça, na Mesa e/ou nas Comissões, em virtude da proporção partidária, o parlamentar que deixar o partido sob cuja legenda tenha sido eleito.‖(AC) • Criação do parágrafo único pela Emenda à LOM nº 001 /2004, em virtude da Lei nº 9.096/95. Art. 23 – Na última sessão ordinária de cada período legislativo, o Presidente da Câmara publicará a escala dos membros da Mesa e seus substitutos que responderão pelo expediente do Poder Legislativo durante o recesso seguinte. SEÇÃO VI DO PROCESSO LEGISLATIVO SUBSEÇÃO I DISPOSIÇÃO GERAL Art. 24 – O processo legislativo compreende a elaboração de: I – emendas à Lei Orgânica do Município; II – leis complementares; III – leis ordinárias; IV – leis delegadas; V – medidas provisórias; VI – decretos legislativos; VII – resoluções. Parágrafo Único – A elaboração, redação, alteração e consolidação de leis dar-se-á na conformidade da lei complementar federal, desta Lei Orgânica Municipal e do Regimento Interno. SUBSEÇÃO II DA EMENDA À LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO Art. 25 - A Lei Orgânica Municipal poderá ser emendada mediante proposta: I – de um terço (1/3), no mínimo, dos Vereadores; II – da população, subscrita por, no mínimo, 5% (cinco por cento) do eleitorado do Município; III - do Prefeito Municipal;(NR) • Redação dada ao caput e incisos pela Emenda ã LOM nº 001 /2004 em virtude do art. 60 da Constituição Federal. § 1º - A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, considerando-se aprovada se obtiver, em cada um, dois terços dos votos dos membros da Câmara. Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 26 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br § 2º - A emenda à Lei Orgânica do Município será promulgada pela Mesa da Câmara com o respectivo número de ordem. § 3º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objetivo de nova proposta na mesma sessão legislativa. § 4º - No caso do inciso II, a subscrição deverá ser acompanhada dos dados identificadores do Título Eleitoral. (AC) § 5º - Não será objeto de deliberação a proposta tendente a abolir, no que couber, o disposto no art. 60 , parágrafo 4º da Constituição Federal e as formas de exercício da democracia direta.(AC) • Criação dos §§ 4º e 5º pela Emenda à LOM nº 001 /2004 em virtude do art. 60 da Constituição Federal. SUBSEÇÃO III DAS LEIS Art. 26 – A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer Vereador ou Comissão, ao Prefeito e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica. § 1º - São de iniciativa privativa do Prefeito as leis que: I – fixem ou modifiquem o efetivo da Guarda Municipal; II – disponham sobre: a)criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica e sua remuneração; b)servidores públicos do Município, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; c)criação, estruturação e atribuições das Secretarias Municipais e órgãos da administração pública municipal. § 2º - A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação, à Câmara Municipal, de projeto de lei subscrito por no mínimo, cinco por cento do eleitorado do Município distribuído, pelo menos, por dois distritos, com não menos de um por cento dos eleitores de cada um deles. Art. 27 – Em caso de relevância e urgência, o Prefeito poderá adotar medidas provisórias com força de lei, devendo submete-las, de imediato, à Câmara Municipal que, estando em recesso, será convocada extraordinariamente para se reunir no prazo de cinco dias. Parágrafo Único – As medidas provisórias perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de trinta dias, a partir de sua publicação, devendo a Câmara Municipal disciplinar as relações jurídicas delas decorrentes. Art. 28 – Não será admitido aumento de despesa prevista: I – nos projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito, ressalvado o disposto no artigo 61; Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 27 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br II – nos projetos sobre a organização de Secretaria Municipal, de iniciativa privada da Mesa. Art. 29 – O Prefeito poderá solicitar urgência e votação em um só turno para apreciação dos projetos de sua iniciativa. § 1º - Se a Câmara não se manifestar, em até quarenta e cinco dias, sobre a proposição, será esta incluída na ordem do dia, sobrestando-se a deliberação quanto aos demais assuntos, para que se ultime a votação, excetuados os casos do artigo 27, 29 e § 4º do artigo 62, que são preferências na ordem numerada. § 2º - O prazo previsto no parágrafo anterior não ocorre nos períodos de recesso nem se aplica aos projetos de código. Art. 30 – O projeto de lei aprovado será enviado, como autógrafo, ao Prefeito que, aquiescendo, o sancionará. § 1º - Se o Prefeito considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, veta-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis contados da data do recebimento e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente da Câmara os motivos do veto. § 2º - O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea. § 3º - Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Prefeito importará em sanção. § 4º - O veto será apreciado pela Câmara, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores, em escrutínio secreto. § 5º - Se o veto não for mantido, será o texto enviado ao Prefeito para promulgação. § 6º - Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final, ressalvadas as matérias referidas no art. 29 § 1º. § 7º - Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Prefeito, nos casos dos §§ 3º e 5º, o Presidente da Câmara a promulgará, e, se este não o fizer, em igual prazo, caberá ao Vice- Presidente fazê-lo, obrigatoriamente. Art. 31 – A matéria constante do projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara. Art. 32 – As leis delegadas são elaboradas pelo Prefeito que deverá solicitar a delegação à Câmara Municipal. § 1º - Não será objeto de delegação os atos de competência exclusiva da Câmara Municipal, a matéria será reservada à lei complementar, nem a legislação sobre os planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos anuais. Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 28 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br § 2º - A delegação ao Prefeito terá a forma de resolução da Câmara Municipal que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício. § 3º - Se a resolução determinar a apreciação do projeto pela Câmara Municipal, esta a fará em votação única, vedada qualquer emenda. Art. 33 – As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta. SEÇÃO VII DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Art. 34 – A fiscalização contábil, financeira orçamentária, operacional e patrimonial do Município e das entidades da administração direta e indireta quanto à legalidade,legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas será exercida pela Câmara Municipal, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Parágrafo Único – Prestará contas qualquer pessoa física ou entidade pública que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais o Município responda ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária. Art. 35 – O controle externo da Câmara Municipal com o auxilio do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas através de parecer prévio sobre as contas que o Prefeito e a Mesa da Câmara, deverão prestar anualmente. § 1º - prestar, à Câmara Municipal, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;(NR) • Redação dada ao § 1º pela Emenda à LOM nº 001 /2004 § 2º - Se até esse prazo não tiverem sido apresentadas as contas, a Comissão Permanente de Fiscalização o fará em trinta dias. § 3º - Apresentadas as contas, o Presidente da Câmara as porá, pelo prazo de sessenta dias, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, na forma da lei, publicando edital. § 4º - Vencido o prazo no parágrafo anterior, as contas e as questões levantadas serão enviadas ao Tribunal de Contas para emissão de parecer prévio. § 5º - Recebido o parecer prévio, a Comissão Permanente de Fiscalização sobre ele e sobre as contas dará seu parecer em quinze dias. § 6º - Somente pela decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal deixará de prevalecer o parecer prévio do Tribunal de Contas. Art. 36 – A Comissão Permanente de Fiscalização, diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá solicitar da autoridade responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários. Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 29 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br § 1º - Não prestados os esclarecimentos ou considerados estes insuficientes, a Comissão Permanente de Fiscalização solicitará ao Tribunal de Contas pronunciamento conclusivo sobre a matéria em caráter de urgência. § 2º - Entendendo o Tribunal de Contas irregular a despesa, a Comissão Permanente de Fiscalização, se julgar que o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão à economia pública, proporá à Câmara Municipal a sua sustação. Art. 37 – Os Poderes Legislativo e Executivo manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de; I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual e execução de programas de governo e dos orçamentos do Município; II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto à eficácia e eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração municipal, bem como aplicação de recursos públicos municipais por entidades de direito privado; III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres do Município; IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência à Comissão Permanente de Fiscalização da Câmara Municipal sob pena de responsabilidade solidária. § 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante a Comissão Permanente de Fiscalização da Câmara Municipal. § 3º - a Comissão Permanente de Fiscalização da Câmara Municipal, tomando conhecimento de irregularidades ou ilegalidades, poderá solicitar à autoridade responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários, agindo na forma prevista no § 1º do artigo anterior. § 4º - Entendendo o Tribunal de Contas pela irregularidade ou ilegalidade, a Comissão Permanente de Fiscalização proporá à Câmara Municipal as medidas que julgar convenientes à situação. CAPÍTULO III DO PODER EXECUTIVO SEÇÃO I DO PREFEITO E DO VICE- PREFEITO Art. 38 – O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito Municipal, auxiliado por Secretários Municipais. Art. 39 - A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizar-se-á no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder , sendo os mesmos eleitos simultaneamente para cada legislatura, por eleição direta, em sufrágio universal e secreto, verificadas todas as Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 30 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br condições de elegibilidade da Constituição Federal.(NR) • Redação dada pela Emenda à LOM nº 001 /2004 em virtude da EC-16/97. § 1º - A eleição do Prefeito importará a do Vice- Prefeito com ele registrado. § 2º - Será considerado eleito Prefeito o candidato que obtiver a maioria dos votos válidos. § 3º - O mandato do Prefeito e do Vice-Prefeito é de (04) quatro anos, tendo direito os mesmos ou quem os houver sucedido ou substituído no curso dos mandatos direito à reeleição para um único período subseqüente.(AC) • Criação do § 3º pela Emenda à LOM nº 001 /2004 em virtude da EC-16/97. Art. 40 – O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse em sessão da Câmara Municipal, no dia 1º de janeiro do ano subseqüente à da eleição, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição Federal, a Constituição Estadual, e esta Lei Orgânica, observar as leis e promover o bem geral do Município. Parágrafo Único – Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou o Vice-Prefeito, salvo motivos de força maior aceito pela Câmara, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago. Art. 41 – Substituirá o Prefeito, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no caso da vaga, o Vice-Prefeito. § 1º - O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe foram atribuídas por lei complementar, auxiliará o Prefeito, sempre que por ele for convocado para missões especiais. § 2º - A investidura do Vice-Prefeito em Secretaria Municipal não impedirá as funções previstas no parágrafo anterior, devendo o mesmo optar por uma das remunerações. Art. 42 – Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito ou vacância dos respectivos cargos, será chamado ao exercício do cargo de Prefeito o Presidente da Câmara Municipal. Art. 43 – Vagando os cargos de Prefeito e Vice- Prefeito far-se-á eleição noventa dias depois de aberta à última vaga. § 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos de mandato, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois de aberta a última vaga, pela Câmara Municipal, na forma da lei. § 2º - Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período dos antecessores. Art. 44 – O Prefeito e o Vice-Prefeito não poderão sem licença da Câmara Municipal, ausentar-se do Município por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo. Parágrafo Único – Perderá o mandato de Prefeito e Vice-Prefeito, quem não mantiver domicilio no Município. Licensed to Darlanny Pereira dos Santos - darlannypereira@gmail.com - 095.947.994-55 31 Nossas redes sociais: Youtube: Professor Hugo Dias Instagram: @professorhugodias Site: hugodiascursos.com.br SEÇÃO II DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO Art. 45 – Compete, privativamente, ao Prefeito: I – nomear e
Compartilhar