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SUMÁRIO 
NOÇÕES BÁSICAS PARA O CARGO ............................................................................................................................................................ 3 
NOÇÕES SOBRE SEGURANÇA PATRIMONIAL ............................................................................................................................................ 3 
CONCEITO ..................................................................................................................................................................................................... 3 
IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA PATRIMONIAL ............................................................................................................................................. 3 
COMO GARANTIR A SEGURANÇA PATRIMONIAL .......................................................................................................................................... 4 
FORÇAS ARMADAS E FORÇAS AUXILIARES, DIFERENÇAS E ATRIBUIÇÕES ................................................................................................. 5 
CONCEITO ..................................................................................................................................................................................................... 5 
ATRIBUIÇÕES ................................................................................................................................................................................................. 5 
COMPETÊNCIA MUNICIPAL ....................................................................................................................................................................... 6 
NOÇÕES SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA ..................................................................................................................................................... 9 
CONCEITO ..................................................................................................................................................................................................... 9 
COMPONENTES ........................................................................................................................................................................................... 10 
ATRIBUIÇÕES DAS EMPRESAS QUE REALIZAM SEGURANÇA PATRIMONIAL ............................................................................................ 13 
PROCEDIMENTOS EM CASO DE ASSALTO (ANTES, DURANTE E DEPOIS) ..................................................................................................... 14 
PROCEDIMENTOS A ASSALTOS A ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS .......................................................................................................... 15 
LEI ORGÂNICA DO MUNÍCIPIO DE MARECHAL DEODORO: O MUNICÍPIO E SEUS SÍMBOLOS .................................................................. 16 
TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PERMANENTES .............................................................................................................................................. 16 
O MUNICÍPIO E SUA DIVISÃO ADMINISTRATIVA .................................................................................................................................... 63 
CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ............................................................................................................................................... 64 
FUNDAMENTOS DA ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. ......................................................................................................................... 65 
COMPETÊNCIA PRIVATIVA, COMUM E COMPLEMENTAR ....................................................................................................................... 71 
 
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NOÇÕES BÁSICAS PARA O CARGO 
 
 
 
 
 
 
NOÇÕES SOBRE SEGURANÇA 
PATRIMONIAL 
CONCEITO 
A segurança patrimonial é o conjunto de medidas 
de prevenção para evitar ou reduzir perdas 
patrimoniais de uma determinada organização. 
Consideramos como organizações as empresas e 
instituições, assim como os condomínios e as 
residências. 
Cabe ressaltar que essas medidas devem ser 
pensadas de maneira integrada, para assegurar que 
uma influencie a outra positivamente. É preciso 
garantir, por exemplo, que se tenha um sistema 
antifurtos integrado a um bom controle de portaria, 
de forma a abranger toda a estrutura a ser protegida. 
A segurança patrimonial protege, então, todos os 
interesses da organização no que se refere aos 
recursos financeiros existentes, a seu patrimônio 
físico (representado por instalações, estoques, 
equipamentos, veículos e assim por diante) e 
também a seus recursos humanos. 
Com isso em mente, é possível identificar 
facilmente o grau de importância que ela assume em 
qualquer circunstância, não concorda? Em algumas 
situações, essa importância pode até representar a 
garantia de que a organização cumprirá as funções 
para as quais foi instituída. 
Resumindo: o conceito de segurança patrimonial 
refere-se a um conjunto de medidas de prevenção 
para evitar perdas patrimoniais em empresas, 
instituições, condomínios e residências. 
No Brasil, as atividades de segurança patrimonial 
estão regulamentadas pela Lei nº 7.102, de 20 de 
junho de 1983. 
IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA 
PATRIMONIAL 
Além de preservar os valores mais evidentes de 
qualquer organização, representados tanto pelas 
pessoas quanto pelos bens materiais, a segurança 
patrimonial pode até garantir a continuidade dos 
processos em alguns segmentos empresariais. E 
esse fator a torna essencial, inclusive do ponto de 
vista da estratégia produtiva. 
Já pensou, por exemplo, se ocorre um incêndio de 
grandes proporções ou se diversos veículos são 
furtados em uma transportadora? Essas fatalidades 
podem não só prejudicar como até mesmo 
paralisar as atividades do negócio, além de afetar a 
credibilidade da organização! E tudo isso pode ser 
evitado com a implementação de um sistema de 
segurança bem dimensionado. 
Em tantos outros casos, a segurança patrimonial 
pode ser essencial para viabilizar a própria 
existência do negócio. Casas de câmbio, que lidam 
com dinheiro vivo a todo momento, fábricas de 
joias, joalheria e empresas de equipamentos de 
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tecnologia são alguns desses tipos de empresas que 
não podem prescindir da adoção de medidas de 
segurança patrimonial. Surge, então, a necessidade 
de se pensar nesses quesitos desde o início do 
projeto de implantação do ponto comercial. 
Todo bom sistema de segurança patrimonial 
deverá cumprir funções gerais de prevenção para 
que possa ser aplicado a qualquer organização. 
Contudo, algumas funções podem ser mais 
relevantes para um ou outro caso, avaliação que 
deve ser feita antes da implantação. 
É preciso observar as particularidades de cada 
situação, analisando os riscos e a necessidade de 
prevenção contra as seguintes possibilidades: 
 Incêndios; 
 Furtos internos e externos; 
 Assaltos; 
 Atos de espionagem e concorrência 
desleal; 
 Violação de sistemas 
informatizados; 
 Atos de terrorismo; 
 Sabotagens e paralisações 
intencionais de processos; 
 Chantagens; 
 Greves violentas; 
 Uso de álcool e drogas noambiente de 
trabalho; 
 Epidemias e contaminações 
coletivas; 
 Acidentes, explosões e 
desabamentos; 
 Sequestros de dirigentes (ou de seus 
familiares). 
 
COMO GARANTIR A SEGURANÇA 
PATRIMONIAL 
O dimensionamento correto de um sistema de 
segurança patrimonial (aquele que será capaz de 
prevenir riscos e evitar ocorrências) parte de uma 
análise preliminar que considera todos os fatores 
expostos e os pontos mais vulneráveis nas rotinas 
da organização. 
Só com essa avaliação será possível identificar 
quais medidas precisam ser adotadas, sempre 
levando em conta as normas estabelecidas, os 
equipamentos que devem ser instalados e a 
formação da equipe encarregada da segurança. 
Nesse sentido, é preciso considerar basicamente os 
seguintes princípios: 
Prevenção 
Os expedientes de segurança devem ser capazes de 
prevenir contra tudo o que pode afetar 
negativamente os processos da organização. 
Inibição 
O sistema de segurança deve possuir caráter 
ostensivo de forma a inibir os criminosos de 
atuarem no local. Analisando externamente o local 
o sistema de segurança deve demonstrar que 
quaisquer práticas criminosas no local serão 
extremamente arriscadas. 
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Capacidade de reação 
Caso a prevenção e a inibição não sejam suficientes 
para impedir uma ação criminosa, o sistema deve 
prever a reação para deter os criminosos. Seja 
reagindo diretamente contra eles, seja alertando os 
órgãos públicos de segurança. 
Treinamento 
Os procedimentos de rotina e aqueles que precisam 
ser adotados em casos de ocorrências devem ser 
realizados de maneira consciente, ágil e precisa, o 
que só pode ser conquistado a partir do treinamento 
adequado. 
Investimento 
Deve ser proporcional aos riscos corridos. 
Medidas 
Não devem atrapalhar os processos da organização. 
Eficiência 
Todos os envolvidos da equipe devem estar 
plenamente habilitados para cumprir as funções 
delegadas; 
Integração 
O departamento encarregado pela segurança deve 
estar completamente integrado aos demais da 
organização. 
Transparência 
Todo e qualquer procedimento deve ser 
compreendido, admitido e aprovado por todos os 
envolvidos internamente no processo. 
Sigilo 
As informações contidas no Plano de Segurança 
devem ser restringidas exclusivamente as pessoas 
envolvidas no processo, limitando-se ao máximo o 
acesso do mesmo a outras pessoas. 
FORÇAS ARMADAS E FORÇAS AUXILIARES, 
DIFERENÇAS E ATRIBUIÇÕES 
CONCEITO 
São órgãos integrantes das Forças Armadas: o 
Exército Brasileiro, a Marinha e a Força Aérea, 
enquanto compõe as Forças Auxiliares: as Polícias 
e os Bombeiros Militares, bem como os reservistas. 
Segundo Rodrigo Foureaux s Forças Armadas são 
constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela 
Aeronáutica e são instituições permanentes e 
regulares, organizadas com base na hierarquia e na 
disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente 
da República, e destinam- se à defesa da Pátria, à 
garantia dos poderes constitucionais e, por 
iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. 
ATRIBUIÇÕES 
Nota-se que as Forças Armadas possuem três 
finalidades constitucionais: 
1) Defesa da Pátria; 
2) Garantia dos poderes 
constitucionais e 
3) Garantia da lei e da ordem. 
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A defesa da Pátria consiste em ações das Forças 
Armadas que visam a proteção do Brasil, no âmbito 
territorial, aquático e aéreo. Visa a proteção da 
própria soberania brasileira (art. 1º, I, da CF). 
Em tempo de paz, a defesa da Pátria é exercida por 
intermédio de relações diplomáticas do Governo e 
as Forças Armadas exercem a defesa da Pátria 
preventivamente, por meio de seu poderio bélico e 
militar. 
É função das Forças Armadas assegurar a 
existência do Estado Democrático de Direito, a 
ordem constitucional e a independência e harmonia 
entre os Poderes. Não há espaço para ditadura 
militar e as próprias Forças Armadas devem 
reprimir qualquer ação nesse sentido, sendo, 
inclusive, crime imprescritível a ação de grupos 
armados, civis ou militares, contra a ordem 
constitucional e o Estado Democrático. (Foureaux. 
2018) 
O emprego das Forças Armadas na garantia da Lei 
e da Ordem e na participação em operações de paz é 
de responsabilidade do Presidente da República 
(art. 15 da Lei Complementar n. 97/99). 
A atuação das Forças Armadas com o fim de se 
cumprir a missão constitucional dos órgãos de 
segurança pública ocorrerá após esgotados os 
instrumentos destinados à preservação da ordem 
pública e da incolumidade das pessoas e do 
patrimônio, relacionados no art. 144 da 
Constituição Federal (art. 15, § 2º). 
Consideram-se esgotados os instrumentos 
relacionados no art. 144 da Constituição Federal 
quando, em determinado momento, forem eles 
formalmente reconhecidos pelo respectivo Chefe 
do Poder Executivo Federal ou Estadual como 
indisponíveis, inexistentes ou insuficientes ao 
desempenho regular de sua missão constitucional 
(art. 15, § 3º). 
COMPETÊNCIA MUNICIPAL 
Município é ente membro da República Federativa 
do Brasil. Possui autonomia administrativa o que 
significa que ele não está subordinado à União 
nem aos Estados. Segundo o art.1° da Constituição 
Federal: 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada 
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e 
do Distrito Federal, constitui -se em Estado 
democrático de direito e tem como fundamentos: 
I – a soberania; 
II – a cidadania; 
III – a dignidade da pessoa humana; 
IV– os valores sociais do trabalho e da livre 
iniciativa; 
V– o pluralismo político. 
Parágrafo único - Todo o poder emana do povo, 
que o exerce por meio de representantes eleitos ou 
diretamente, nos termos desta Constituição. 
 
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Ainda a Constituição Federal, no seus art.19 
relaciona as proibições aos municípios: 
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios: 
I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, 
subvencioná-los, embaraçar- lhes o funcionamento 
ou manter com eles ou seus representantes 
relações de dependência ou aliança, ressalvada, na 
forma da lei, a colaboração de interesse público; 
II – recusar fé aos documentos públicos; 
III – criar distinções entre brasileiros ou 
preferências entre si. 
Pela Constituição Federal, o município possui três 
tipos de competências: 
1- Competência Privativa que significa as 
atribuições legais próprias, que são 
basicamente de legislar sobre assuntos de 
interesse local. 
Art.30. Compete aos Municípios: 
I – legislar sobre assuntos de interesse local; 
II – suplementar a legislação federal e a estadual no 
que couber; 
III – instituir e arrecadar os tributos de sua 
competência, bem como aplicar suas rendas, sem 
prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e 
publicar balancetes nos prazos fixados em lei; 
IV – criar, organizar e suprimir distritos, observada 
a legislação estadual; 
V – organizar e prestar, diretamente ou sob regime 
de concessão ou permissão, os serviços públicos de 
interesse local, incluído o de transporte coletivo, 
que tem caráter essencial; 
VI – manter, com a cooperação técnica e financeira 
da União e do Estado, serviços de atendimento à 
saúde da população; 
VII – prestar, com a cooperação técnica e financeira 
da União e do Estado, serviços de atendimentoà 
saúde da população; 
VIII- promover, no que couber, adequado 
ordenamento territorial, mediante planejamento e 
controle do uso, do parcelamento e da ocupação do 
solo urbano; 
IX – promover a proteção do patrimônio histórico-
cultural local, observada a legislação e a ação 
fiscalizadora federal e estadual. 
2 - Competência Concorrente e Complementar que 
é a de complementar a legislação federal e a 
estadual quando assim couber, objetivando adaptar 
a legislação federal e a estadual à realidade do 
município. Por exemplo, trânsito e transporte são 
disciplinados pela União e pelo Estado, mas, nos 
centros urbanos e nas estradas municipais, é o 
Município que regula a questões ligadas as vias 
públicas, funcionamento dos ônibus urbanos etc. 
Art.22 Compete à União legislar sobre: 
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I – direito civil, comercial, penal, processual, 
eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico espacial e 
do trabalho; 
II – desapropriação; 
III – requisições civis e militares, em caso de 
iminente perigo e em tempo de guerra; 
IV – águas, energia, informática, telecomunicações 
e radiodifusão; 
V – serviço postal; 
VI – sistema monetário e de medidas, títulos e 
garantias dos metais; 
VII – política de crédito, câmbio, seguros e 
transferência de valores; 
VIII – comércio exterior e interestadual; 
IX – diretrizes da política nacional de transportes; 
X – regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, 
marítima, aérea e aeroespacial; 
XI – trânsito e transporte; 
XII – jazidas, minas, outros recursos minerais e 
meta lurgia; 
XIII – nacionalidade, cidadania e naturalização; 
XIV – populações indígenas; 
XV – emigração e imigração, entrada, extradição e 
expulsão de estrangeiros; 
XVI – organização do sistema nacional de emprego 
e condições para o exercício de profissões; 
XVII – organização judiciária, do Ministério 
Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal 
e dos Territórios, bem como a organização 
administrativa destes; 
XVIII– sistema estatístico, sistema cartográfico e 
de geologia nacionais; 
XIX – sistema de poupança, captação e garantia de 
poupança popular; 
XX – sistemas de consórcios e sorteios; 
XXI – normas gerais de organização, efetivos, 
material bélico, garantias, convocação e 
mobilização das polícias militares e corpos de 
bombeiros militares; 
XXII – competência da Polícia Federal e das 
polícias rodoviária e ferroviária federais; 
XXIII– seguridade social; 
XXIV – diretrizes e bases da educação nacional; 
XXV – registros públicos; 
XXVI – atividades nucleares de qualquer natureza; 
XXVII – normas gerais de licitação e contratação, 
em todas as modalidades, para a administração 
pública, direta e indireta, incluídas as fundações 
instituídas e mantidas pelo Poder Público, nas 
diversas esferas de governo, e empresas sobre seu 
controle; 
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XXVIII – defesa territorial, defesa aeroespacial, 
defesa marítima, defesa civil e mobilização 
nacional; 
XXIX – propaganda comercial. 
Parágrafo único - Lei complementar poderá 
autorizar os Estados a legislar sobre questões 
específicas das matérias relacionadas nesse artigo. 
3- Competência Comum com a União e os 
Estados, cabendo a todos esses entes 
membros atentar para essas funções. 
Art.23. É competência comum da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: 
I – zelar pela guarda da Constituição, das leis e das 
instituições democráticas e conservar o patrimônio 
público; 
II– cuidar da saúde e assistência pública, da 
proteção e garantia das pessoas portadoras de 
deficiências; 
III– proteger os documentos, as obras e outros bens 
de valor histórico, artístico e cultural, os 
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os 
sítios arqueológicos; 
IV – impedir a evasão, a destruição e a 
descaracterização de obras de arte e de outros bens 
de valor histórico, artístico e cultural; 
V – proporcionar os meios de acesso à cultura, à 
educação e à ciência; 
VI – proteger o meio ambiente e combater a 
poluição em qualquer de suas formas; 
preservar as florestas, a fauna e a flora; 
VII – fomentar a produção agropecuária e organizar 
o abastecimento alimentar; 
VIII – promover programas de construção de 
moradias e a melhoria das condições 
habitacionais e de saneamento básico; 
X – combater as causas da pobreza e os fatores de 
marginalização, promovendo a integração social 
dos setores desfavorecidos; 
XI – registrar, acompanhar e fiscalizar as 
concessões de direitos de pesquisa e exploração de 
recursos hídricos e minerais em seus territórios; 
XII – estabelecer e implantar política de educação 
para a segurança do trânsito. 
NOÇÕES SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA 
CONCEITO 
Segurança Pública é um serviço público, baseado 
na prevenção e na repressão qualificada, com 
respeito à equidade, à dignidade humana e guiado 
pelo respeito aos Direitos Humanos e ao Estado 
democrático de Direito. 
A Constituição Federal, no seu artigo 144, 
apresenta diversos órgãos que compõe a segurança 
pública em todo território nacional. Estes órgãos 
são compostos de atribuições distintas a fim de 
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formar um sistema de segurança distribuídas em 
diversas competências. 
A segurança a qual é dever do estado, atualmente 
está carente a respeito de sua efetividade, pois, são 
crescentes as taxas de criminalidade, 
principalmente em grandes centros urbanos, 
deixando dúvidas a respeito da capacidade do 
estado em promover a ordem pública e 
incolumidade das pessoas e do patrimônio. 
COMPONENTES 
Cada órgão tem sua atribuição específica em seu 
devido território. No âmbito da Constituição 
Federal, a atribuição da Polícia Federal está disposta 
no Art. 144, § 1º: 
§ 1º A polícia Federal, instituída por lei como 
órgão permanente, organizado e mantido pela 
União e estruturado em carreira, destina-se a: 
I - apurar infrações penais contra a ordem política 
e social ou em detrimento de bens, serviços e 
interesses da União ou de suas entidades 
autárquicas e empresas públicas, assim como 
outras infrações cuja prática tenha repercussão 
interestadual ou internacional e exija repressão 
uniforme, segundo se dispuser em lei; 
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o 
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de 
outros órgãos públicos nas respectivas áreas de 
competência; 
III - exercer as funções de polícia marítima, 
aeroportuária e de fronteiras; 
IV - exercer, com exclusividade, as funções de 
polícia judiciária da União. 
Por tratar de interesses relativos à união, a polícia 
Federal, contém um rol de atribuições, capazes de 
tratar da garantia da lei e da ordem na esfera 
Federal. Outrossim, é chamada de polícia hibrida 
por desempenhar uma função tanto ostensiva, na 
prevenção de crimes de sua competência, quanto 
um papel repreensivo, atuando como polícia 
judiciária da união (MORAIS, 2003). 
Ainda no âmbito da estrutura de segurança pública, 
a polícia rodoviária Federal, exerce sua função de 
patrulhamento ostensivo nas rodovias federais 
(MORAIS, 2003). É um órgão responsável pela 
prevenção da segurança dos condutores nas citadas 
rodovias. Além disso, vem desempenhando um 
grande papel ao combate ao tráfico ilícito de 
entorpecentes nas rodovias, inibindo a práticade 
seu transporte. 
A Polícia Ferroviária Federal exerce o 
patrulhamento ostensivo nas ferrovias federais 
(MORAIS, 2003). Considerada a polícia mais 
antiga do brasil, este órgão não tem grande 
atuações no cenário atual, contudo, é responsável 
por todos aspectos relacionados as ferrovias 
brasileiras, dentre elas a fiscalização a prevenção a 
acidentes nas malhas ferroviárias nacionais (SÃO 
PAULO, 2018). 
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A Polícia Civil tem função de polícia judiciária e 
apuração de infrações penais no âmbito dos estados, 
ressalvados as de competência da união, exceto as 
militares. Esse órgão é composto por delegados de 
carreira, exercendo um papel importante para 
investigação de crimes, em bojo de procedimento 
inquisitório, que irá instruir a Justiça pública para a 
correta aplicação penal (DE SOUSA; 
MAGALHÃES; SABATINE, 2012, p. 90). 
As novas forças policiais penais criadas pela 
Emenda Constitucional nº 104, de 2019, trazem suas 
atribuições no artigo 144, § 5º, CF/88: 
§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão 
administrador do sistema penal da unidade 
federativa a que pertencem, cabe a segurança dos 
estabelecimentos penais. 
Por fim, ressaltamos a função das policias militares, 
que são responsáveis pelo patrulhamento ostensivo, 
nos estados, a fim de prevenir a ocorrência de 
infrações penais perante a sociedade, para a 
garantia da lei e da ordem. Além disso destaca-se os 
corpos de bombeiros militares, que além das 
atribuições definidas em lei, são responsáveis pela 
defesa civil. Ambos os órgão são caracterizados
 por serem militarizados, ou seja, de 
acordo com a Constituição Federal estes órgãos são 
forças auxiliares e reserva do exército brasileiro: 
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, 
direito e responsabilidade de todos, é exercida para 
a preservação da ordem pública e da incolumidade 
das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes 
órgãos: § 5º Às polícias militares cabem a polícia 
ostensiva e a preservação da ordem pública; aos 
corpos de bombeiros militares, além das atribuições 
definidas em lei, incumbe a execução de atividades 
de defesa civil. § 6º As polícias militares e corpos 
de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva 
do Exército, subordinam-se, juntamente com as 
polícias civis, aos Governadores dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Territórios (BRASIL, 1988). 
Além disso, pode-se mencionar que Constituição 
Federal, permite que os municípios constituam 
guardas municipais, com fins específicos de 
garantir a proteção dos seus bens, serviços e 
instalações. Ademais, a carta constitucional 
permitiu aos Estados, Distrito Federal, e 
municípios, a Constituição de agentes de trânsito 
como órgão auxiliar para garantia da ordem 
pública. 
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas 
municipais destinadas à proteção de seus bens, 
serviços e instalações, conforme dispuser a lei. 
(Vide Lei nº 13.022, de 2014) 
§ 9º A remuneração dos servidores policiais 
integrantes dos órgãos relacionados neste artigo 
será fixada na forma do § 4º do art. 39. (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 10. A segurança viária, exercida para a 
preservação da ordem pública e da incolumidade 
das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 
2014) 
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I - compreende a educação, engenharia e 
fiscalização de trânsito, além de outras atividades 
previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito 
à mobilidade urbana eficiente; e (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 82, de 2014) 
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos 
ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, 
estruturados em Carreira, na forma da lei. (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014) 
A Lei 13.022 de 8 de agosto de 2014, institui o 
Estatuto Geral das Guardas municipais que 
estabelece em seus art. 4° e 5° as competências. 
Vejamos: 
Art. 4º É competência geral das guardas 
municipais a proteção de bens, serviços, 
logradouros públicos municipais e instalações do 
Município. 
Parágrafo único. Os bens mencionados no caput 
abrangem os de uso comum, os de uso especial e os 
dominiais. 
Art. 5º São competências específicas das guardas 
municipais, respeitadas as competências dos órgãos 
federais e estaduais: 
I - zelar pelos bens, equipamentos e prédios 
públicos do Município; 
II - prevenir e inibir, pela presença e vigilância, 
bem como coibir, infrações penais ou 
administrativas e atos infracionais que atentem 
contra os bens, serviços e instalações municipais; 
III - atuar, preventiva e permanentemente, no 
território do Município, para a proteção sistêmica 
da população que utiliza os bens, serviços e 
instalações municipais; 
IV - colaborar, de forma integrada com os órgãos 
de segurança pública, em ações conjuntas que 
contribuam com a paz social; 
V - colaborar com a pacificação de conflitos que 
seus integrantes presenciarem, atentando para o 
respeito aos direitos fundamentais das pessoas; 
VI - exercer as competências de trânsito que lhes 
forem conferidas, nas vias e logradouros 
municipais, nos termos da Lei nº 9.503, de 23 de 
setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), 
ou de forma concorrente, mediante convênio 
celebrado com órgão de trânsito estadual ou 
municipal; 
VII - proteger o patrimônio ecológico, histórico, 
cultural, arquitetônico e ambiental do Município, 
inclusive adotando medidas educativas e 
preventivas; 
VIII - cooperar com os demais órgãos de defesa 
civil em suas atividades; 
IX - interagir com a sociedade civil para discussão 
de soluções de problemas e projetos locais voltados 
à melhoria das condições de segurança das 
comunidades; 
X - estabelecer parcerias com os órgãos estaduais 
e da União, ou de Municípios vizinhos, por meio da 
celebração de convênios ou consórcios, com vistas 
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ao desenvolvimento de ações preventivas 
integradas; 
XI - articular-se com os órgãos municipais de 
políticas sociais, visando à adoção de ações 
interdisciplinares de segurança no Município; 
XII - integrar-se com os demais órgãos de poder de 
polícia administrativa, visando a contribuir para a 
normatização e a fiscalização das posturas e 
ordenamento urbano municipal; 
XIII - garantir o atendimento de ocorrências 
emergenciais, ou prestá-lo direta e imediatamente 
quando deparar-se com elas; 
XIV - encaminhar ao delegado de polícia, diante de 
flagrante delito, o autor da infração, preservando 
o local do crime, quando possível e sempre que 
necessário; 
XV - contribuir no estudo de impacto na segurança 
local, conforme plano diretor municipal, por ocasião 
da construção de empreendimentos de grande porte; 
XVI - desenvolver ações de prevenção primária à 
violência, isoladamente ou em conjunto com os 
demais órgãos da própria municipalidade, de outros 
Municípios ou das esferas estadual e federal; 
XVII - auxiliar na segurança de grandes eventos e 
na proteção de autoridades e dignatários; e 
XVIII - atuar mediante ações preventivas na 
segurança escolar, zelando pelo entorno e 
participando de ações educativas com o corpo 
discente e docente das unidades de ensino 
municipal, de forma a colaborarcom a implantação 
da cultura de paz na comunidade local. 
Parágrafo único. No exercício de suas 
competências, a guarda municipal poderá colaborar 
ou atuar conjuntamente com órgãos de segurança 
pública da União, dos Estados e do Distrito Federal 
ou de congêneres de Municípios vizinhos e, nas 
hipóteses previstas nos incisos XIII e XIV deste 
artigo, diante do comparecimento de órgão 
descrito nos incisos do caput do art. 144 da 
Constituição Federal , deverá a guarda municipal 
prestar todo o apoio à continuidade do atendimento. 
ATRIBUIÇÕES DAS EMPRESAS QUE 
REALIZAM SEGURANÇA PATRIMONIAL 
As atribuições das empresas que realizam 
segurança patrimonial se confunde com as 
atribuições do vigilante patrimonial. 
Segundo a norma brasileira, são cinco as 
atividades de Segurança Privada: a vigilância 
patrimonial, entendida como a atividade exercida 
em eventos sociais e dentro de estabelecimentos 
para garantir a incolumidade física das pessoas e a 
integridade do patrimônio; a segurança pessoal, 
que preza pela incolumidade física de pessoas; a 
escolta armada cujo ofício garante o transporte de 
qualquer tipo de carga ou de valor; o transporte 
de valores, atividade referente ao transporte de 
numerário, bens ou valores mediante à utilização de 
veículos comuns ou especiais e, por fim, a escola 
de formação, que trata da formação, extensão e 
reciclagem de vigilantes. 
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O segurança patrimonial é o profissional que tem 
como responsabilidade e dever proteger e guardar o 
patrimônio, cuidando do que ali esteja exposto. Esse 
profissional vai garantir a segurança dos clientes e 
colaboradores, estando sempre atento à entrada e 
saída das pessoas na organização. 
Em sua rotina profissional, tem como incumbência 
realizar rondas nas dependências da empresa, ruas e 
áreas que dão acesso à organização. Estando atento 
para identificar qualquer tipo de movimento que 
pareça suspeito, e assim, tomando as medidas 
apropriadas, sempre seguindo as regras da 
empresa. 
Dentro das suas responsabilidades também 
estão: inspecionar as dependências, prevenindo 
incêndios, roubos, a entrada de pessoas não 
autorizadas ou estranhas, assim como manter o 
fluxo de pessoas, fazendo as devidas orientações e 
encaminhando os indivíduos aos lugares desejados. 
Ao fim do expediente, sempre examinar as portas, 
janelas e portões, verificando se estão todos 
fechados corretamente também é responsabilidade 
desse profissional, além de ter atenção às imagens 
de monitoramento, prestação de atendimento 
pessoal caso necessário, dentre outras atividades 
apropriadas a essa função. 
PROCEDIMENTOS EM CASO DE ASSALTO 
(ANTES, DURANTE E DEPOIS) 
ASSALTOS A BANCOS 
1- Não reaja. Mantenha a calma, por mais difícil 
que possa ser. Algumas mortes de pessoas 
ocorrerão nestes casos, porque a vítima fez gestos 
bruscos que foram traduzidos pelo criminoso como 
uma reação contra ele. Lembre-se que o assaltante 
está atrás do dinheiro e costuma atirar somente 
quando fica assustado ou acossado; 
2- Fique parado. Se o assaltante determinar que 
você deite no chão, faça isto, evitando encarar o 
criminoso, eles podem estar drogados e interpretar 
o olhar como um desafio. 
Lembre-se que no banco devem existir câmaras de 
filmagens para identificação posterior destes 
criminosos; 
3- Evite levar crianças ao banco. Em caso de 
violências elas ficam assustadas podem deixar os 
assaltantes mais agitados e nervosos; 
4- O bancário deve acionar o botão de alarme. Ele é 
imperceptível para os bandidos, mas decisivo para 
que a Polícia Militar possa agir com eficiência 
nestes casos. A Polícia Militar costuma agir 
somente após os criminosos deixarem a agência 
bancária; 
5- Se for possível, discretamente, procure fixar 
algumas características dos assaltantes, tais como: 
"tiques", sinais, apelidos, roupas, etc.; 
6- Evite ir ao banco nos horários de pique. Os 
assaltos costumam ocorrer entre 10 e 12 horas. O 
assaltante procura movimento, pois, o interpreta 
como mais dinheiro na agência; 
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7- Se após o roubo você quiser dar alguma 
informação para a Polícia Militar, ligue para o 190, 
inclusive, podendo manter anônima sua identidade; 
8- Quanto aos vigilantes do banco: Devem 
permanecer atentos e vigiar, evitando distrair-se 
organizando filas. Junto as portas giratórias, devem 
observar volumes junto à linha de cintura ou no 
tornozelo. Determinar a localização do celular na 
gaveta junto à porta e, solicitar ao cliente que tente 
o ingresso novamente; 
9- Procure ser correntista de agências bancárias que 
tenham adotado portas giratórias e filmadoras, estes 
mecanismos diminuem a probabilidade destas 
agências serem alvo da ação de assaltantes. 
PROCEDIMENTOS A ASSALTOS A 
ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS 
Mantenha a calma 
Manter a calma durante um assalto é um grande 
desafio, mas é a única saída. 
Lembre-se de que, gritos e choros podem deixar o 
assaltante nervoso e influenciá-lo a tomar uma 
decisão impensada, como fazer um disparo com a 
arma, por exemplo. Dessa forma, para evitar 
maiores incidentes, respire fundo e aguarde a ação 
criminosa terminar com calma. 
Agindo assim, ainda poderá tranquilizar os demais 
funcionários a partir do seu comportamento, 
transmitindo maior segurança a todos. 
Não faça movimentos bruscos 
No mundo dos negócios, é fácil interpretar 
números e desenvolver estratégias para superar os 
concorrentes, no entanto, quando se está diante de 
um assalto, é impossível prever as reações do 
bandido. 
Então evitar qualquer movimento é importante para 
não ocorrer um imprevisto. Levando em 
consideração esse critério, mantenha sempre as 
mãos em evidência e informe cada movimento seu, 
incluindo a hora de retirar os pertences para entregá-
lo. 
Transforme as frases negativas em positivas 
Durante o roubo, é comum os ladrões gritarem 
palavras imperativas e ofensivas com o objetivo de 
causarem pânico em suas vítimas. 
Entretanto, a maneira como essas palavras são ditas 
podem ser interpretadas de uma maneira mais 
otimista, além de serem capazes de transmitir maior 
tranquilidade para todos que estão sendo assaltados 
na empresa. 
Quer um exemplo? Quando um assaltante ordenar 
para não se mexer, mentalize uma frase 
apassivadora para não entrar em pânico e evitar 
qualquer ação impulsiva. 
Fale somente quando for perguntado 
Ainda que você seja bom em negociações, não 
adianta fazer o assaltante mudar de ideia com 
qualquer palavra, essa insistência apenas despertará 
mais agressividade nele. 
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Por essa razão, mantenha-se calado durante todo o 
assalto e apenas responda o que for perguntado, sem 
omitir qualquer informação. Não se esqueça ainda 
de falar frases curtas, respondendo de maneira 
positiva e honesta. 
Feche as portas assim que o ladrão for embora e 
acione a polícia 
Assim que tudo terminar, o que tem a fazer é: 
verificar se todos os reféns estão bem, trancar todas 
as portas e acionar a polícia imediatamente. Agindo 
dessa maneira, você estará contribuindo para a 
preservação da cena do crime para a averiguação 
policial, e ainda dará um bom exemplo para todos 
os demais funcionários. 
Ative o botão de pânico 
Para as empresas que possuem sistema de 
monitoramento 24 horas, fica maisfácil denunciar 
o ocorrido à central, por meio da ativação do botão 
de pânico que estará escondido sempre em lugares 
estratégicos. 
Além disso, um sistema de monitoramento permite 
que a central visualize toda a ação no momento em 
que ela ocorre, tudo graças às câmeras de 
segurança. Outra vantagem é conseguir acionar a 
senha de coação no momento de desarmar o alarme 
— quando o assaltante solicita a ação. 
Como ela é diferente da senha usada 
tradicionalmente, o alarme será desarmado, mas a 
central receberá uma notificação sobre o ocorrido. 
Todavia, para que esses recursos sejam bem 
executados no momento do assalto, torna-se 
indispensável realizar treinamentos com os 
colaboradores e todos da empresa, assim como 
repassar informações de segurança. 
LEI ORGÂNICA DO MUNÍCIPIO DE 
MARECHAL DEODORO: O MUNICÍPIO E 
SEUS SÍMBOLOS 
TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES 
PERMANENTES 
 CAPÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO DO 
MUNICÍPIO 
SEÇÃO I - DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
Art. 1º - O Município de Marechal Deodoro, em 
união indissolúvel ao Estado de Alagoas e à 
República Federativa do Brasil, constituído, dentro 
do Estado Democrático de Direito, em esfera de 
governo local, objetiva na sua área territorial e 
competencial, o seu desenvolvimento com a 
construção de uma comunidade livre, justa e 
solidária, fundamentada na autonomia, na 
cidadania, na dignidade de pessoa humana, nos 
valores sociais do trabalho, na livre iniciativa e no 
pluralismo político, exercendo o seu Poder por 
decisão dos Munícipes, pelos seus representantes 
eleitos ou diretamente, nos termos desta Lei 
Orgânica, da Constituição Estadual e da 
Constituição Federal. 
Parágrafo único – A ação municipal desenvolve-
se em todo o seu território, sem privilégios de 
distritos ou bairros, reduzindo as desigualdades 
regionais e sociais, promovendo o bem estar de 
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todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, 
idade e quaisquer outras formas de discriminação. 
Art. 2º - São poderes do Município, independentes 
e harmônicos entre si, o Legislativo e o Executivo. 
 Art. 3º - O Município, objetivando integrar a 
organização, planejamento e a execução de funções 
públicas de interesse regional comum, pode 
associar-se aos demais municípios limítrofes e ao 
Estado. Parágrafo único – A Defesa dos interesses 
municipalistas fica assegurada por meio de 
associação ou convênio com outros municípios ou 
entidades localistas. 
 Art. 4º - São símbolos do Município de Marechal 
Deodoro: a Bandeira, e o Brasão Municipal. 
SEÇÃO III DOS BENS E DA COMPETÊNCIA 
Art. 7º - São bens do Município de Marechal 
Deodoro: 
 I – os que atualmente lhe pertencem e os que lhe 
vierem a ser distribuídos; 
II – as áreas sob seu domínio; 
III – as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes a 
União 
Parágrafo único – O Município tem direito à 
participação no resultado da exploração de petróleo 
ou gás natural, de recursos hídricos para fins de 
geração de energia elétrica e de outros recursos 
minerais de seu território, a ele pertencente. 
Art. 8º - Compete ao Município: 
 I – legislar sobre assuntos de interesse local; 
 II – suplementar a legislação federal e estadual no 
que couber; 
III – instituir e arrecadar os tributos de sua 
competência; 
 IV – aplicar suas rendas, prestando contas e 
publicando balancetes, até o dia 15 (quinze) do mês 
subseqüente; 
V – criar, organizar e suprimir distritos, observada 
a legislação estadual; 
VI – organizar e prestar diretamente ou sob regime 
de concessão ou permissão, os serviços públicos de 
interesse local, incluindo o de transporte coletivo e 
alternativo, que têm caráter essencial; 
 VII – manter, com a cooperação técnica e 
financeira da União e do Estado, programa de 
educação pré-escolar e de ensino fundamental; 
VIII – prestar, com a cooperação técnica e 
financeira da União e do Estado, serviços de 
atendimento à saúde da população; 
IX – promover, no que couber, adequado 
ordenamento territorial mediante planejamento e 
controle do uso, do parcelamento e da ocupação do 
solo urbano; 
X – promover a proteção do patrimônio histórico-
cultural local, observadas a legislação e a ação 
fiscalizadora federal e estadual; 
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 XI – elaborar e executar a política de 
desenvolvimento urbano com o objetivo de ordenar 
as funções sociais das áreas habitadas do Município 
e garantir o bem estar de seus habitantes; 
 XII – elaborar e executar o plano diretor como 
instrumento básico da política de desenvolvimento 
e de expansão urbana; 
XIII – exigir do proprietário do solo urbano não 
edificado, subutilizado ou não utilizado, que 
promova seu adequado aproveitamento na forma do 
plano diretor, sob pena sucessivamente, de 
parcelamento ou edificação compulsórias, imposto 
sobre a propriedade urbana progressiva no tempo e 
desapropriação com pagamentos mediante títulos 
da dívida pública municipal, com prazo de resgate 
até 10 (dez) anos, em parcelas anuais e sucessivas, 
assegurados a valor real da indenização e os juros 
legais; 
XIV – constituir a guarda municipal destinada à 
proteção de seus bens, serviços e instalações, 
conforme dispuser a lei. 
XV - planejar e promover a defesa permanente 
contra as calamidades públicas; 
XVI – legislar sobre a licitação a contratação em 
todas as modalidades para administração pública 
municipal, direta e indiretamente, inclusive as 
fundações públicas municipais e em empresas sob 
seu controle, respeitadas as normas gerais da 
legislação federal. 
XVII – instituir conselho de política de 
administração e remuneração de pessoal, integrado 
por servidores designados pelos respectivos 
poderes;(AC) • Criação Do inciso XI pela Emenda 
à LOM nº 001 /04 em virtude da EC-19/98. 
Art. 9º - É da competência do Município em 
comum com a União e o Estado: 
 I – zelar pela guarda da Constituição Federal da 
Constituição Estadual e das leis destas esferas de 
governo, das instituições democráticas e conservar 
o patrimônio público; 
II – cuidar da saúde e assistência pública, da 
proteção e garantia das pessoas portadoras de 
deficiência; 
III – proteger os documentos, as obras e outros bens 
de valor histórico, artístico e cultural, os 
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os 
sítios arqueológicos; 
IV – impedir a evasão e destruição e a 
descaracterização de obras de arte, e de outros bens 
de valor histórico, artístico ou cultural; 
 V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à 
educação e à ciência; 
VI – proteger o meio ambiente e combater a 
poluição em qualquer de suas formas; 
VII – preservar as florestas, a fauna, a flora, as 
praias os manguesais, lagoas, canas e rios; 
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 VIII – fomentar a produção agropecuária e 
organizar o abastecimento alimentar; 
IX – promover programas de construção de 
moradias e melhoria das condições habitacionais e 
de saneamento básico; 
X – combater as causas da pobreza e os fatores de 
marginalização, promovendo a integração social 
dos setores desfavorecidos; 
XI – registrar, acompanhar e fiscalizar as 
concessões de direitos de pesquisa e exploração de 
recursos hídricos e minerais em seu território; 
 XII – estabelecer e implantar a política de 
educação para a segurança do trânsit 
Parágrafoúnico – A cooperação do Município com 
a União e o Estado, tendo em vista o equilíbrio de 
desenvolvimento e do bem-estar na sua área 
territorial, será feita na conformidade de lei 
complementar federal fixadora dessas normas. 
CAPÍTULO II DO PODER LEGISLATIVO 
SEÇÃO I DA CÂMARA MUNICIPAL 
Art. 10º – O Poder Legislativo do Município é 
exercido pela Câmara Municipal, que se compõe de 
Vereadores representantes da comunidade, eleitos 
pelo sistema proporcional em todo território 
municipal 
 § 1º - O mandato dos Vereadores é de quatro anos. 
 § 2º - A eleição dos Vereadores realizar-se-á no 
primeiro domingo de outubro do ano anterior ao 
término do mandato dos que devam suceder, por 
pleito direto, em sufrágio universal e secreto, 
verificadas todas as condições de elegibilidade da 
Constituição Federal.(NR) 
 • Redação dada ao § 2º pela Emenda à LOM 
nº001/2004 em virtude da EC-16/97. 
 § 3º - A Câmara Municipal de Marechal Deodoro 
compor-se-á de quinze vereadores. (Emenda a 
LOM n° 001/2019) 
Art. 11 – Salvo disposição em contrário desta Lei, 
as deliberações da Câmara Municipal são tomadas 
por maioria de votos presente a maioria absoluta de 
seus membros. 
SEÇÃO II DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA 
MUNICIPAL 
Art. 12 – Cabe a Câmara Municipal, com a sanção 
do Prefeito, não exigida esta para o especificado 
nos artigos 13 e 25, dispor sobre todas as matérias 
de competência do Município, especialmente sobre: 
 I – sistema tributário municipal, arrecadação e 
distribuição de suas rendas; 
II – plano plurianual, diretrizes orçamentárias, 
orçamento anual, operações de créditos e dívida 
pública; 
III – planos e programas municipais de 
desenvolvimento; 
IV - bens do domínio do Município, 
compreendendo: 
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a) – concessão de direito real de uso de bens 
municipais por terceiros, observadas as disposições 
das Leis Federais nºs 8.666/93, 8.987/95 e 
9.074/95; 
b) – concessão e permissão para a execução de 
serviços públicos por terceiros, observadas as 
disposições das Leis Federais nºs 8.666/93, 
8.987/95 e 9.074/95; 
c) – autorização prévia para a alienação de bens 
integrantes do patrimônio público, desde que a 
receita de capital dela derivada não seja aplicada no 
financiamento de despesa corrente, salvo se 
destinada por lei aos regimes de previdência social, 
geral e próprio dos servidores públicos;(NR) 
 • Redação dada ao inciso V pela Emenda à LOM 
nº 001 /2004 em virtude de legislação 
infraconstitucional (Lei Federal nº 8.666/93). 
V – transferência temporária da sede do Governo 
Municipal; 
 VI – criação, transformação e extinção de cargos, 
empregos e funções públicas municipais; 
 VII – organização das funções fiscalizadoras da 
Câmara Municipal; 
VIII – normatização da cooperação das associações 
representativas no planejamento municipal; 
IX – normatização da iniciativa popular de projetos 
de lei de interesse específico do Município, da 
cidade, de vilas ou de bairros, através de 
manifestação de, pelo menos, cinco por cento do 
eleitorado; 
 X – criação, organização e supressão de distritos; 
XI – criação, estruturação e atribuições das 
Secretarias Municipais e órgãos da administração 
pública. 
XII – criação, transformação e extinção e 
estruturação de empresas públicas, sociedades de 
economia mista, autarquias e fundações públicas 
municipais. 
Art. 13 – É da competência exclusiva da Câmara 
Municipal: 
 I – elaborar seu regimento interno; 
 II - dispor sobre sua organização, funcionamento, 
polícia, criação, transformação ou extinção dos 
cargos, empregos e funções de seus serviços, e ter a 
iniciativa da lei para fixação da respectiva 
remuneração, observados os parâmetros 
estabelecidos na lei de diretrizes 
orçamentárias;(NR) 
• Redação dada ao inciso II pela Emenda à LOM nº 
001 /2004 em virtude da EC-19/98. 
III – resolver definitivamente sobre convênios, 
consórcios ou acordo que acarretem encargos ou 
compromissos gravosos ao patrimônio municipal; 
IV – autorizar o Prefeito e Vice-Prefeito a se 
ausentarem do Município, quando a ausência 
exceder a quinze dias; 
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V – sustar os atos normativos do Poder Executivo 
que exorbitem o poder regulamentar ou os limites 
da delegação legislativa; 
VI – mudar, temporariamente sua sede; 
VII – ter a iniciativa das leis que fixarão os 
subsídios do Prefeito, do VicePrefeito, dos 
Secretários Municipais e dos Vereadores sendo os 
dos Edis em cada legislatura para a subseqüente, 
observado o que dispõe o inciso 
VIII, do art. 89;(NR) 
• Redação dada ao inciso VII pela Emenda à LOM 
nº001 /2004 em virtude da EC-19/98. 
VIII – julgar, anualmente, as contas prestadas pelo 
Prefeito e apreciar os relatórios sobre a execução 
dos planos de governo; 
VIII – julgar, anualmente, as contas prestadas pelo 
Prefeito e apreciar os relatórios sobre a execução 
dos planos de governo; 
IX – proceder à tomada de contas do Prefeito 
quando não apresentadas à Câmara Municipal até 
sessenta dias após a abertura da sessão 
legislativa;(NR) 
• Redação dada ao inciso IX pela Emenda à LOM 
nº 001 /2004 em virtude da EC-19/98. 
 X – fiscalizar e controlar, diretamente, os atos do 
Poder Executivo, incluídos os da administração 
indireta; 
XI – zelar pela preservação de sua competência 
legislativa em face da atribuição normativa do 
Poder Executivo; 
XII – apreciar os atos de concessão ou permissão e 
os de renovação de concessão ou permissão de 
serviços de transporte coletivo; 
 XIII – representar ao Ministério Público, por dois 
terços de seus membros, e instauração de processo 
contra o Prefeito e o Vice-Prefeito e os Secretários 
Municipais pela prática de crime contra a 
administração pública que tomar conhecimento; 
XIV – aprovar, previamente, a alienação ou 
concessão de imóveis municipais; 
 XV – aprovar, previamente, por voto secreto, após 
argüição pública, a escolha de titulares de cargos 
que a lei determinar. 
Parágrafo único - Compete à Mesa Diretora da 
Câmara Municipal elaborar a proposta do 
orçamento para o ano seguinte e encaminhar ao 
Prefeito até o dia quinze de agosto, após aprovação 
do Plenário, para ser incorporada ao projeto da lei 
orçamentária; na hipótese de não apreciação pelo 
Plenário, prevalecerá a proposta da mesa. (Emenda 
Modificativa à LOM nº 001/2013 
. • Criação do Parágrafo Único pela Emenda à 
LOM nº 001 /2004 em virtude da EC-25/00. 
 Art. 14 – A Câmara Municipal, pelo seu 
Presidente, bem como, qualquer de suas comissões, 
pode convocar Secretário Municipal para, no prazo 
de oito dias, pessoalmente, prestar informações 
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sobre assunto previamente determinado, 
importando crime contra a administração pública a 
ausência sem justificativa ou a prestação de 
informações falsas. 
§ 1º - Os Secretários Municipais podem comparecer 
à Câmara Municipal ou a qualquer de suas 
comissões, por sua iniciativa e mediante 
entendimentos com o Presidente respectivo, para 
expor assunto de relevância de sua Secretaria. 
§ 2º - A Mesa da Câmara Municipal pode 
encaminhar pedidos escritos de informação aos 
Secretários Municipais, importando crime contra a 
administração pública a recusa ou o não 
atendimento no prazo de trinta dias, bem como a 
prestação de informações falsas.SEÇÃO III DOS VEREADORES 
Art. 15 – Os Vereadores são invioláveis pelas suas 
opiniões, palavras e votos no exercício do mandato 
e na circunscrição do Município. 
Art. 16 – Os Vereadores não podem: 
 I – desde a expedição do diploma: 
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de 
direito público, autarquia, empresa pública, 
sociedade de economia mista ou empresa 
concessionária de serviço público municipal, salvo 
quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes; 
b) aceitar ou exercer cargos, função ou emprego 
remunerado, inclusive os que sejam demissíveis, 
―ad nutum‖, nas entidades constantes da alínea 
anterior; 
II – desde a posse: 
a)ser proprietários, controladores ou diretores de 
empresas que goze de favor decorrente de contrato 
com pessoa jurídica de direito público municipal ou 
nela exerça função remunerada; 
 b)ocupar cargo ou função que sejam demissíveis 
―ad nutum‖, nas entidades referidas no inciso I, a; 
c)patrocinar causa em que seja interessada qualquer 
das entidades a que se refere o inciso I,a; d)ser 
titular de mais de um cargo ou mandato público 
eletivo. 
 Art. 17 – Perde o mandato o Vereador: 
 I – que infringir quaisquer das proibições 
estabelecidas no artigo anterior; 
II – cujo procedimento for declarado incompatível 
com o decoro parlamentar; 
 III – que deixar de comparecer, em cada sessão 
legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da 
Câmara, salvo licença ou missão por esta 
autorizada; 
IV – que perder ou tiver suspensos os direitos 
políticos; 
V – quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos 
constitucionalmente previstos; 
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VI – que sofrer condenação criminal em sentença 
transitada em julgado. 
VII – perde o mandato de Vereador o que não 
mantiver domicilio no Município. 
§ 1º - É incompatível com o decoro parlamentar, 
além dos casos definidos no Regimento Interno, o 
abuso das prerrogativas asseguradas aos 
Vereadores ou a percepção de vantagens 
indevidas.(NR) 
 • Redação dada ao § 1º pela Emenda à LOM nº 
001 /2004 
§ 2º - Nos casos dos incisos I, II e VI a perda do 
mandato é decidida pela Câmara Municipal, por 
voto secreto e maioria absoluta, mediante a 
provocação da Mesa ou de partido político 
representado na Casa, assegurada ampla defesa. 
§ 3º - Nos casos previstos nos incisos III e V, a 
perda é declarada pela Mesa da Câmara, de ofício 
ou mediante provocação de qualquer de seus 
membros ou de partido político representado na 
Casa, assegurada ampla defesa. 
 Art. 18 – Não perde o mandato o Vereador: I – 
investido no cargo de Secretário Municipal, 
Secretário Estadual ou Ministro de Estado;(NR) 
 • Redação dada ao inciso I pela Emenda à LOM 
nº001 /2004 II – licenciado pela Câmara por motivo 
de doença ou para tratar, sem remuneração, de 
assunto de seu interesse particular, desde que, neste 
caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte 
dias por sessão legislativa. 
§ 1º - O suplente deve ser convocado em todos os 
casos de vaga ou licença superior a 120 dias. (NR) 
 • Redação dada ao § 1º pela Emenda à LOM n 
001º /2004 
§ 2º - Ocorrendo vaga e não havendo suplente, se 
faltarem mais de quinze meses para o término do 
mandato, a Câmara representará à Justiça Eleitoral 
para a realização das eleições para preenchê-la. 
§ 3º - Na hipótese do inciso I, o Vereador poderá 
optar pela remuneração do mandato. 
SEÇÃO IV DAS REUNIÕES 
Art. 19 – A Câmara Municipal reunir-se-á, 
ordinariamente, em sessão legislativa anual, de 15 
de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de 
dezembro. 
 § 1º - As reuniões marcadas para essas datas serão 
transferidas para o primeiro dia útil subseqüente 
quando recaírem em sábados, domingos e feriados. 
§ 2º - A sessão legislativa ordinária não será 
interrompida e nem encerrada até a aprovação e 
remessa ao Poder Executivo dos autógrafos das 
leis, do plano plurianual, das diretrizes 
orçamentárias e do orçamento anual, nos prazos 
constantes desta Lei Orgânica Municipal. 
• Redação dada ao art. § 2º pela Emenda à LOM nº 
001 /04 em virtude da ECE 27/02. 
 § 3º - A Câmara Municipal reunir-se-á em sessão 
de instalação legislativa a 1º de janeiro do ano 
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subseqüente às eleições, para posse de seus 
membros, do Prefeito e do Vice-Prefeito e eleição 
da Mesa Diretora e das Comissões. 
§ 4º - A convocação extraordinária da Câmara 
Municipal, far-se-á pelo seu Presidente, pelo 
Prefeito, ou a requerimento da maioria dos 
Vereadores, em caso de desenvolvimento com a 
construção de uma comunidade livre, justa e 
solidária, fundamentada na autonomia, na 
cidadania, na dignidade de pessoa humana nos 
valor social do trabalho, na livre iniciativa e no 
pluralismo político. nidade livre, justa e solidária, 
fundamentada na autonomia, na cidadania, na 
dignidade de pessoa humana nos valor social do 
trabalho, na livre iniciativa e no pluralismo político. 
SEÇÃO V DA MESA E DAS COMISSÕES 
Art. 20 - A Mesa da Câmara Municipal será 
composta de um Presidente, um VicePresidente e 
um primeiro e um segundo Secretários sendo eleita 
para o mandato de dois anos tendo os eleitos e 
quem os houver sucedido ou substituído no curso 
dos mandatos para a Mesa Diretora da Câmara 
Municipal direito à reeleição para um único período 
subseqüente.(NR) 
 • Redação dada pela Emenda à LOM nº 001 /2004 
§ 1º - As competências e as atribuições dos 
membros da Mesa e a forma de substituição, as 
eleições para a sua composição e os casos de 
destituição são definidos no Regimento Interno. 
 § 2º - O Presidente representa o Poder Legislativo. 
§ 3º - Para substituir o Presidente, nas suas faltas, 
impedimentos e licenças haverá um Vice-
Presidente. 
Art. 21 – A Câmara Municipal terá comissões 
permanentes e temporárias, constituídas na forma e 
com as atribuições previstas no Regimento Interno 
ou no ato de que resultar sua criação. 
§ 1º - Às Comissões, em razão da matéria de sua 
competência, cabe: 
I - discutir e votar projeto de lei que dispensar na 
forma do Regimento Interno, a competência do 
Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos 
membros da Câmara; 
 II – realizar audiências públicas com entidades da 
comunidade; 
 III – convocar Secretários Municipais para prestar 
informações sobre assuntos inerentes às suas 
atribuições; 
IV – receber petições, reclamações, representações 
ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou 
omissões das autoridades públicas municipais; 
 V – solicitar depoimento de qualquer autoridade ou 
cidadão; 
VI – apreciar programas de obras, planos 
municipais de desenvolvimento e sobre eles emitir 
parecer. 
§ 2º - As comissões parlamentares de inquérito, que 
terão poderes de investigação próprios das 
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autoridades judiciais, além de outros previstos no 
Regimento Interno, serão criadas mediante 
requerimento de um terço dos Vereadores que 
compõem a Câmara, para apuração de fato 
determinado e por prazo certo, sendo suas 
conclusões, se for o caso, encaminhadas ao 
Ministério Público para que promova a 
responsabilidade civil ou criminal dos infratores. 
Art. 22 – Na constituição da Mesa e de cada 
Comissão é assegurada, tanto quanto possível, a 
representação proporcional dos partidos ou dos 
blocos parlamentares que participamda Câmara. 
Parágrafo Único - Perde automaticamente a função 
ou cargo que exerça, na Mesa e/ou nas Comissões, 
em virtude da proporção partidária, o parlamentar 
que deixar o partido sob cuja legenda tenha sido 
eleito.‖(AC) 
• Criação do parágrafo único pela Emenda à LOM 
nº 001 /2004, em virtude da Lei nº 9.096/95. 
Art. 23 – Na última sessão ordinária de cada 
período legislativo, o Presidente da Câmara 
publicará a escala dos membros da Mesa e seus 
substitutos que responderão pelo expediente do 
Poder Legislativo durante o recesso seguinte. 
SEÇÃO VI DO PROCESSO LEGISLATIVO 
SUBSEÇÃO I DISPOSIÇÃO GERAL 
Art. 24 – O processo legislativo compreende a 
elaboração de: 
I – emendas à Lei Orgânica do Município; 
II – leis complementares; 
 III – leis ordinárias; 
IV – leis delegadas; 
V – medidas provisórias; 
VI – decretos legislativos; 
VII – resoluções. Parágrafo Único – A elaboração, 
redação, alteração e consolidação de leis dar-se-á 
na conformidade da lei complementar federal, desta 
Lei Orgânica Municipal e do Regimento Interno. 
SUBSEÇÃO II DA EMENDA À LEI 
ORGÂNICA DO MUNICÍPIO 
Art. 25 - A Lei Orgânica Municipal poderá ser 
emendada mediante proposta: 
 I – de um terço (1/3), no mínimo, dos Vereadores; 
II – da população, subscrita por, no mínimo, 5% 
(cinco por cento) do eleitorado do Município; 
 III - do Prefeito Municipal;(NR) 
• Redação dada ao caput e incisos pela Emenda ã 
LOM nº 001 /2004 em virtude do art. 60 da 
Constituição Federal. 
§ 1º - A proposta será discutida e votada em dois 
turnos, com interstício mínimo de dez dias, 
considerando-se aprovada se obtiver, em cada um, 
dois terços dos votos dos membros da Câmara. 
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 § 2º - A emenda à Lei Orgânica do Município será 
promulgada pela Mesa da Câmara com o respectivo 
número de ordem. 
§ 3º - A matéria constante de proposta de emenda 
rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser 
objetivo de nova proposta na mesma sessão 
legislativa. 
§ 4º - No caso do inciso II, a subscrição deverá ser 
acompanhada dos dados identificadores do Título 
Eleitoral. (AC) 
§ 5º - Não será objeto de deliberação a proposta 
tendente a abolir, no que couber, o disposto no art. 
60 , parágrafo 4º da Constituição Federal e as 
formas de exercício da democracia direta.(AC) • 
Criação dos §§ 4º e 5º pela Emenda à LOM nº 001 
/2004 em virtude do art. 60 da Constituição 
Federal. 
SUBSEÇÃO III DAS LEIS 
Art. 26 – A iniciativa das leis complementares e 
ordinárias cabe a qualquer Vereador ou Comissão, 
ao Prefeito e aos cidadãos, na forma e nos casos 
previstos nesta Lei Orgânica. 
§ 1º - São de iniciativa privativa do Prefeito as leis 
que: 
I – fixem ou modifiquem o efetivo da Guarda 
Municipal; 
II – disponham sobre: 
a)criação de cargos, funções ou empregos públicos 
na administração direta e autárquica e sua 
remuneração; 
b)servidores públicos do Município, seu regime 
jurídico, provimento de cargos, estabilidade e 
aposentadoria; 
 c)criação, estruturação e atribuições das Secretarias 
Municipais e órgãos da administração pública 
municipal. 
 § 2º - A iniciativa popular pode ser exercida pela 
apresentação, à Câmara Municipal, de projeto de lei 
subscrito por no mínimo, cinco por cento do 
eleitorado do Município distribuído, pelo menos, 
por dois distritos, com não menos de um por cento 
dos eleitores de cada um deles. 
Art. 27 – Em caso de relevância e urgência, o 
Prefeito poderá adotar medidas provisórias com 
força de lei, devendo submete-las, de imediato, à 
Câmara Municipal que, estando em recesso, será 
convocada extraordinariamente para se reunir no 
prazo de cinco dias. 
 Parágrafo Único – As medidas provisórias 
perderão eficácia, desde a edição, se não forem 
convertidas em lei no prazo de trinta dias, a partir 
de sua publicação, devendo a Câmara Municipal 
disciplinar as relações jurídicas delas decorrentes. 
Art. 28 – Não será admitido aumento de despesa 
prevista: 
 I – nos projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito, 
ressalvado o disposto no artigo 61; 
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 II – nos projetos sobre a organização de Secretaria 
Municipal, de iniciativa privada da Mesa. 
Art. 29 – O Prefeito poderá solicitar urgência e 
votação em um só turno para apreciação dos 
projetos de sua iniciativa. 
§ 1º - Se a Câmara não se manifestar, em até 
quarenta e cinco dias, sobre a proposição, será esta 
incluída na ordem do dia, sobrestando-se a 
deliberação quanto aos demais assuntos, para que 
se ultime a votação, excetuados os casos do artigo 
27, 29 e § 4º do artigo 62, que são preferências na 
ordem numerada. 
§ 2º - O prazo previsto no parágrafo anterior não 
ocorre nos períodos de recesso nem se aplica aos 
projetos de código. 
Art. 30 – O projeto de lei aprovado será enviado, 
como autógrafo, ao Prefeito que, aquiescendo, o 
sancionará. 
 § 1º - Se o Prefeito considerar o projeto, no todo ou 
em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse 
público, veta-lo-á total ou parcialmente, no prazo 
de quinze dias úteis contados da data do 
recebimento e comunicará, dentro de quarenta e 
oito horas, ao Presidente da Câmara os motivos do 
veto. 
 § 2º - O veto parcial somente abrangerá texto 
integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de 
alínea. 
 § 3º - Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio 
do Prefeito importará em sanção. 
§ 4º - O veto será apreciado pela Câmara, dentro de 
trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo 
ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos 
Vereadores, em escrutínio secreto. 
 § 5º - Se o veto não for mantido, será o texto 
enviado ao Prefeito para promulgação. 
§ 6º - Esgotado sem deliberação o prazo 
estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem 
do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais 
proposições, até sua votação final, ressalvadas as 
matérias referidas no art. 29 § 1º. 
 § 7º - Se a lei não for promulgada dentro de 
quarenta e oito horas pelo Prefeito, nos casos dos 
§§ 3º e 5º, o Presidente da Câmara a promulgará, e, 
se este não o fizer, em igual prazo, caberá ao Vice-
Presidente fazê-lo, obrigatoriamente. 
Art. 31 – A matéria constante do projeto de lei 
rejeitado somente poderá constituir objeto de novo 
projeto, na mesma sessão legislativa, mediante 
proposta da maioria absoluta dos membros da 
Câmara. 
Art. 32 – As leis delegadas são elaboradas pelo 
Prefeito que deverá solicitar a delegação à Câmara 
Municipal. 
 § 1º - Não será objeto de delegação os atos de 
competência exclusiva da Câmara Municipal, a 
matéria será reservada à lei complementar, nem a 
legislação sobre os planos plurianuais, diretrizes 
orçamentárias e orçamentos anuais. 
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§ 2º - A delegação ao Prefeito terá a forma de 
resolução da Câmara Municipal que especificará 
seu conteúdo e os termos de seu exercício. 
 § 3º - Se a resolução determinar a apreciação do 
projeto pela Câmara Municipal, esta a fará em 
votação única, vedada qualquer emenda. 
 Art. 33 – As leis complementares serão aprovadas 
por maioria absoluta. 
SEÇÃO VII DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, 
FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
 Art. 34 – A fiscalização contábil, financeira 
orçamentária, operacional e patrimonial do 
Município e das entidades da administração direta e 
indireta quanto à legalidade,legitimidade, 
economicidade, aplicação das subvenções e 
renúncia de receitas será exercida pela Câmara 
Municipal, mediante controle externo e pelo 
sistema de controle interno de cada Poder. 
Parágrafo Único – Prestará contas qualquer pessoa 
física ou entidade pública que utilize, arrecade, 
guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e 
valores públicos ou pelos quais o Município 
responda ou que, em nome deste, assuma 
obrigações de natureza pecuniária. 
 Art. 35 – O controle externo da Câmara Municipal 
com o auxilio do Tribunal de Contas do Estado de 
Alagoas através de parecer prévio sobre as contas 
que o Prefeito e a Mesa da Câmara, deverão prestar 
anualmente. 
§ 1º - prestar, à Câmara Municipal, dentro de 
sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, 
as contas referentes ao exercício anterior;(NR) 
 • Redação dada ao § 1º pela Emenda à LOM nº 
001 /2004 
 § 2º - Se até esse prazo não tiverem sido 
apresentadas as contas, a Comissão Permanente de 
Fiscalização o fará em trinta dias. 
§ 3º - Apresentadas as contas, o Presidente da 
Câmara as porá, pelo prazo de sessenta dias, à 
disposição de qualquer contribuinte, para exame e 
apreciação, o qual poderá questionar-lhes a 
legitimidade, na forma da lei, publicando edital. 
§ 4º - Vencido o prazo no parágrafo anterior, as 
contas e as questões levantadas serão enviadas ao 
Tribunal de Contas para emissão de parecer prévio. 
§ 5º - Recebido o parecer prévio, a Comissão 
Permanente de Fiscalização sobre ele e sobre as 
contas dará seu parecer em quinze dias. 
 § 6º - Somente pela decisão de dois terços dos 
membros da Câmara Municipal deixará de 
prevalecer o parecer prévio do Tribunal de Contas. 
Art. 36 – A Comissão Permanente de Fiscalização, 
diante de indícios de despesas não autorizadas, 
ainda que sob forma de investimentos não 
programados ou de subsídios não aprovados, 
poderá solicitar da autoridade responsável que, no 
prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos 
necessários. 
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§ 1º - Não prestados os esclarecimentos ou 
considerados estes insuficientes, a Comissão 
Permanente de Fiscalização solicitará ao Tribunal 
de Contas pronunciamento conclusivo sobre a 
matéria em caráter de urgência. 
§ 2º - Entendendo o Tribunal de Contas irregular a 
despesa, a Comissão Permanente de Fiscalização, 
se julgar que o gasto possa causar dano irreparável 
ou grave lesão à economia pública, proporá à 
Câmara Municipal a sua sustação. 
Art. 37 – Os Poderes Legislativo e Executivo 
manterão, de forma integrada, sistema de controle 
interno com a finalidade de; 
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no 
plano plurianual e execução de programas de 
governo e dos orçamentos do Município; 
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados 
quanto à eficácia e eficiência da gestão 
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e 
entidades da administração municipal, bem como 
aplicação de recursos públicos municipais por 
entidades de direito privado; 
III – exercer o controle das operações de crédito, 
avais e garantias, bem como dos direitos e haveres 
do Município; 
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua 
missão institucional. 
 § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao 
tomarem conhecimento de qualquer irregularidade 
ou ilegalidade, dela darão ciência à Comissão 
Permanente de Fiscalização da Câmara Municipal 
sob pena de responsabilidade solidária. 
§ 2º - Qualquer cidadão, partido político, 
associação ou sindicato é parte legítima para, na 
forma da lei, denunciar irregularidades ou 
ilegalidades perante a Comissão Permanente de 
Fiscalização da Câmara Municipal. 
§ 3º - a Comissão Permanente de Fiscalização da 
Câmara Municipal, tomando conhecimento de 
irregularidades ou ilegalidades, poderá solicitar à 
autoridade responsável que, no prazo de cinco dias, 
preste os esclarecimentos necessários, agindo na 
forma prevista no § 1º do artigo anterior. 
§ 4º - Entendendo o Tribunal de Contas pela 
irregularidade ou ilegalidade, a Comissão 
Permanente de Fiscalização proporá à Câmara 
Municipal as medidas que julgar convenientes à 
situação. 
CAPÍTULO III DO PODER EXECUTIVO 
 SEÇÃO I DO PREFEITO E DO VICE-
PREFEITO 
Art. 38 – O Poder Executivo é exercido pelo 
Prefeito Municipal, auxiliado por Secretários 
Municipais. 
Art. 39 - A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito 
realizar-se-á no primeiro domingo de outubro do 
ano anterior ao término do mandato dos que devam 
suceder , sendo os mesmos eleitos simultaneamente 
para cada legislatura, por eleição direta, em 
sufrágio universal e secreto, verificadas todas as 
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condições de elegibilidade da Constituição 
Federal.(NR) 
• Redação dada pela Emenda à LOM nº 001 /2004 
em virtude da EC-16/97. 
§ 1º - A eleição do Prefeito importará a do Vice-
Prefeito com ele registrado. 
 § 2º - Será considerado eleito Prefeito o candidato 
que obtiver a maioria dos votos válidos. 
 § 3º - O mandato do Prefeito e do Vice-Prefeito é 
de (04) quatro anos, tendo direito os mesmos ou 
quem os houver sucedido ou substituído no curso 
dos mandatos direito à reeleição para um único 
período subseqüente.(AC) 
 • Criação do § 3º pela Emenda à LOM nº 001 
/2004 em virtude da EC-16/97. 
Art. 40 – O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão 
posse em sessão da Câmara Municipal, no dia 1º de 
janeiro do ano subseqüente à da eleição, prestando 
o compromisso de manter, defender e cumprir a 
Constituição Federal, a Constituição Estadual, e 
esta Lei Orgânica, observar as leis e promover o 
bem geral do Município. 
Parágrafo Único – Se, decorridos dez dias da data 
fixada para a posse, o Prefeito ou o Vice-Prefeito, 
salvo motivos de força maior aceito pela Câmara, 
não tiver assumido o cargo, este será declarado 
vago. 
Art. 41 – Substituirá o Prefeito, no caso de 
impedimento, e suceder-lhe-á, no caso da vaga, o 
Vice-Prefeito. 
 § 1º - O Vice-Prefeito, além de outras atribuições 
que lhe foram atribuídas por lei complementar, 
auxiliará o Prefeito, sempre que por ele for 
convocado para missões especiais. 
 § 2º - A investidura do Vice-Prefeito em Secretaria 
Municipal não impedirá as funções previstas no 
parágrafo anterior, devendo o mesmo optar por uma 
das remunerações. 
Art. 42 – Em caso de impedimento do Prefeito e do 
Vice-Prefeito ou vacância dos respectivos cargos, 
será chamado ao exercício do cargo de Prefeito o 
Presidente da Câmara Municipal. 
Art. 43 – Vagando os cargos de Prefeito e Vice-
Prefeito far-se-á eleição noventa dias depois de 
aberta à última vaga. 
 § 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos 
de mandato, a eleição para ambos os cargos será 
feita trinta dias depois de aberta a última vaga, pela 
Câmara Municipal, na forma da lei. 
§ 2º - Em qualquer dos casos, os eleitos deverão 
completar o período dos antecessores. 
Art. 44 – O Prefeito e o Vice-Prefeito não poderão 
sem licença da Câmara Municipal, ausentar-se do 
Município por período superior a quinze dias, sob 
pena de perda do cargo. Parágrafo Único – Perderá 
o mandato de Prefeito e Vice-Prefeito, quem não 
mantiver domicilio no Município. 
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SEÇÃO II DAS ATRIBUIÇÕES DO 
PREFEITO 
 Art. 45 – Compete, privativamente, ao Prefeito: 
 I – nomear e

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