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UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências da Saúde
Curso de Enfermagem 
 
 BIANCA KAREN MARIA PEREIRA DA LUZ
CAROLINE MORATA CONTRI
O IMPACTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER NO FAMILIAR CUIDADOR
CAMPINAS
2022
BIANCA KAREN MARIA PEREIRA DA LUZ
CAROLINE MORATA CONTRI
O IMPACTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER NO FAMILIAR CUIDADOR
 Trabalho apresentado como exigência
 da disciplina de Produção Técnico-científico Interdisciplinar 
do Curso de Enfermagem, campus Swift, do Instituto de
 Ciências da Saúde da Universidade Paulista- UNIP.
 Orientadora: Profª Drº Eliana M.S Amaral 
CAMPINAS
2022
RESUMO
 O Azheimer é caracterizado como uma doença cerebral crônica degenerativa, progressiva e irreversível fazendo parte de umas das DCNT. Possuí manifestações lentas e evolução deteriorante, prejudicando o paciente nas atividades de vida diárias e no seu desempenho social, tornando-o cada vez mais dependente de cuidados. Este estudo teve como objetivo, identificar como a doença de Alzheimer gera impacto nos familiares cuidadores, avaliar a importância da saúde do cuidador, mediante rotina vivenciada por prestar cuidados ao idoso com DA e caracterizar os artigos em relação ao ano de publicação, título do periódico e tipos de estudos. Trata-se de um estudo bibliográfico que foi realizado nas seguintes bases de dados: LILACS, SCIELO, MEDLINE, BDENF no período de 2011 a julho de 2022. As atividades que mais geram sobrecarga aos cuidadores familiares foram constatadas em 31,2% dos periódicos sendo a higiene, o auxílio no vestuário e no banho. Na saúde dos cuidadores, as áreas mais afetadas são os aspectos emocionais (40,6%), saúde mental e estado geral de saúde (34,3%) conforme os periódicos analisados. Conclui-se que a qualidade de vida dos cuidadores familiares sofre impactos ocasionados pela sobrecarga, estresse, esgotamento físico e emocional, gerados pela falta de orientações e apoio, influenciando diretamente no cuidado a ser prestado, fazendo com que se sintam inaptos ou esgotados para o desempenho das atividades, e sendo assim, gerando influência no adoecimento do cuidador.
Palavras-chaves: Doença de Alzheimer, cuidador, qualidade de vida.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................... 5 
1.1 Problema .............................................................................................. 7 
2 HIPÓTESES ......................................................................................... 8 
3 OBJETIVOS .......................................................................................... 8 
4 MÉTODOS ............................................................................................ 8 
4.1 Tipo de pesquisa ................................................................................... 8 
4.2 Local de pesquisa ................................................................................. 8 
4.3 Critérios para inclusão e exclusão dos sujeitos..................................... 9 
4.4 Descrição da coleta de dados............................................................... 9 
4.5 Análise dos dados................................................................................. 9 
4.6 Ética em pesquisa com seres humanos ............................................... 9 
5 RESULTADOS...........................................................10 
 Gráfico 1 ............................................................................. 10 
 Gráfico 2 ............................................................................... 11 
 Tabela 1 ............................................................................................. 12 
 Tabela 2 ............................................................................................. 13
6 DISCUSSÃO ....................................................................................... 14 
7 CONCLUSÃO ..................................................................................... 16 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 19 
1 INTRODUÇÃO 
 Ao abordar o tema de envelhecimento na história da humanidade, fica claro que ocorreu um aumento do tempo de vida, que surgiu através das melhorias das condições de saúde da população. Sabemos que viver mais é essencial, mas conseguir adicionar qualidade aos anos extras de vida é primordial. (1)
 No Brasil, o número de idosos (≥ 60 anos de idade) passou de 3 milhões em 1960, para 7 milhões em 1975, e 14 milhões em 2002 (um aumento de 500% em quarenta anos). Tornando a população idosa a mais frequente nos serviços de saúde se comparada às outras faixas etárias. (2)
 Atualmente, é comum que se chegue na velhice até mesmo nos países mais pobres, algo que antes era quase inalcançável. A conquista se transformou em um grande desafio para o século atual, pois, estendendo-se o tempo de vida, ficamos cada vez mais vulneráveis às doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). (3) 
 Essa atual realidade é consequência do padrão das doenças dos idosos, que são crônicas e múltiplas, e exigem acompanhamento constante, cuidados permanentes, medicação contínua e exames periódicos. (4)
 Uma dessas doenças são as demências, caracterizadas como neurodegenerativas que abrangem a população acima de 65 anos, sendo a Doença de Alzheimer (DA) responsável por cerca de 55% dos casos. (5) 
 A doença de Alzheimer é uma doença cerebral crônica degenerativa, progressiva e irreversível. Possuindo manifestações lentas e evolução deteriorante, prejudicando o paciente nas atividades de vida diária e no desempenho social, o que acaba o tornando cada vez mais dependente de cuidados. (6)
 Devido a essa situação, o idoso dependerá de cuidados, sendo primordial que outra pessoa, sendo da família ou não, se comprometa com o papel de cuidá-lo, para que este idoso possa ter uma qualidade de vida melhor. Na maioria dos casos, quem assume este papel importante na vida do idoso é um familiar. (7)
 O cuidador então, é quem dá a assistência ao idoso para suprir a incapacidade funcional, temporária ou definitiva. As exigências de cuidados criadaspela DA comprometem e possuem impacto não somente na qualidade de vida do idoso doente como também a de seu cuidador. (8)
 A definição sobre qualidade de vida pela ótica da Organização Mundial de Saúde (OMS), define-a como a percepção que o indivíduo tem de sua posição na vida dentro do contexto de sua cultura e do sistema de valores de onde vive, e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. (9)
 Estudos nacionais mostram que a maior parte dos cuidadores apresentam pouco conhecimento sobre as características do processo demencial, seu curso e como lidar com problemas diários vivenciados com os idosos. O que acaba acarretando uma rotina desgastante e sobrecarregada. (10) 
 Para que o cuidador se sinta tranquilo para enfrentar as diversas manifestações durante a DA, ele precisa ter conhecimento sobre a doença, isso lhe permite criar uma convivência mais fácil, planejar e se reorganizar com mais segurança e melhor domínio diante da doença. (11)
 A demência da DA muda de forma significativa o cotidiano das famílias, principalmente aqueles que se encarregam com maior intensidade da função de cuidador, com consequências sobre a sua saúde física e mental. (12)
 Geralmente uma única pessoa da família fica responsável como cuidador, precisando então pensar sozinha em tudo o que envolve o idoso, se tornando sobrecarregada, deixando sua vida particular de lado e sendo responsável pela alimentação, higiene, medicamentos, visitas ao médico, entre outros cuidados. (13)
 Como consequência, são constantes vários tipos de enfermidades em cuidadores, principalmente o estresse. Devido às funções debilitadas do idoso, o familiar cuidador precisa ficar concentrado de forma integral nos cuidados, pois é essencial a atenção e auxílio para este sobreviver. (14)
 Com isso o cuidador faz com que sua própria saúde seja colocada de lado. As estatísticas salientam que os cuidadores, que não conseguem se cuidar, entram em aflição, consumidos pelo cansaço de cuidar, e morrem precocemente, muitas vezes antes do doente sob seus cuidados, evidenciando a importância da equipe de enfermagem. (15)
 Os profissionais da área da saúde, sobretudo a equipe de enfermagem, são os que passam mais tempo com as famílias, tornando essencial usar abordagens adaptadas e capazes de incluir a família nas estratégias de cuidado, permitindo dividir as responsabilidades entre os familiares cuidadores, evitando a sobrecarga física, emocional do familiar cuidador e um bom cuidado para o idoso com Alzheimer. (16)
 A doença de Alzheimer então, vista pelo ponto da anatomia se caracteriza por uma massa fibrosa peculiar achada nas células cerebrais das pessoas idosas, ocorrendo a perde de muitas células nervosas cerebrais, logo, ocorre uma redução no número de conexões nervosas cerebrais. As massas fibrosas presentes na DA são conhecidas como emaranhados neurofibriliares, estando visível em todo o córtex cerebral dos acometidos. Um neurologista chamado Alois Alzheimer foi quem descreveu a doença e relatou que a prevalência do Alzheimer aumenta cerca de 0,1% entre pessoas de 60 a 65 anos para até 47% nos idosos acima de 85 anos. (17)
 Portanto se torna importante abordar o tema de Alzheimer, pois é uma doença que acomete a maioria dos idosos que precisam dos cuidados para sobreviver, e que quase sempre são realizados por um familiar. Este familiar desempenha um papel crucial no cuidado, estando vulnerável aos malefícios que a sobrecarga e a progressão da DA geram. 
 Esta pesquisa tem o intuito de conscientizar as pessoas sobre a DA, suas fases e o impacto que produz na qualidade de vida do familiar cuidador. E o quão vital é ter uma instrução, o apoio da equipe de saúde sobre as condutas que devem ser feitas durante o processo da doença. 
1.1 PROBLEMA
 Qual o impacto da doença de Alzheimer no familiar cuidador?
2 HIPÓTESES
 A ausência de conhecimento sobre a doença de Alzheimer, seus estágios e progressão trazem uma sobrecarga para o familiar cuidador uma vez que se tornam despreparados e sem amparo para tal situação. 
 A qualidade de vida do familiar cuidador sofre uma queda em sua área afetiva e social, tornando-as mais limitadas, devido ao estresse que também aumenta por conta da rotina desgastante gerada em cuidar de um idoso com DA. 
 O familiar cuidador abdica de sua própria vida pessoal para fornecer os cuidados o que, quase sempre, significa deixar seu próprio autocuidado de lado.
 O estado mental de um familiar cuidador também sofre impacto ao ter que lidar com a realidade de que seus cuidados proporcionam uma qualidade de vida melhor para o idoso com DA e não sua cura, tendo que encarar que a cada dia o quadro irá piorar, pois se trata de uma doença que não tem cura.
3 OBJETIVOS
 Caracterizar os artigos em relação ao ano de publicação, título do periódico e tipos de estudos. 
 Identificar a importância da saúde do cuidador, mediante a rotina vivenciada por prestar cuidados ao idoso portador de doença de Alzheimer. 
 Identificar as atividades que geram sobrecarga no cuidador familiar. 
4 MÉTODOS
4.1 Tipo de pesquisa 
 Foi realizada uma pesquisa de natureza bibliográfica. A pesquisa feita pelo método bibliográfico é realizada a partir de materiais já publicados, como livros, artigos, periódicos entre outros.
4.2 Local de pesquisa
 Foi realizado um levantamento nas seguintes bases de dados: LILACS, SCIELO, MEDLINE, BDENF. No período de 2011 a julho de 2022.
4.3 Critérios para inclusão e exclusão dos sujeitos
· Critérios Incluídos 
 Foram incluídos artigos que abordam sobre o tema proposto sobre o Alzheimer e o impacto no cuidador familiar, disponibilizados online dentro do período estipulado.
· Critérios Excluídos 
 Foram excluídos artigos repetidos, que não abordaram sobre o tema e que estão fora do período estipulado. 
4.4 Descrição da coleta de dados
 Foi realizado o levantamento nas seguintes bases de dados: LILACS, SCIELO, MEDLINE, BDENF, utilizando os seguintes descritores: Alzheimer; Familiar Cuidador. Foram selecionados artigos que atendem aos critérios de inclusão, após o levantamento foi realizado a leitura dos mesmos.
4.5 Análise dos dados 
 Os dados foram analisados, através da estatística descritiva simples com número absoluto/ percentual.
4.6 Ética em pesquisa com seres humanos 
 Por se tratar de uma pesquisa que não envolve seres humanos, esta não será submetida à análise e apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Paulista (UNIP) que é reconhecido pelo Conselho Nacional de Pesquisa com Seres Humanos (CONEP).
5 RESULTADOS
Gráfico 1- Distribuição dos artigos em relação ao declínio funcional do cuidador. Campinas 2022.
 No gráfico 1, abordam a qualidade de vida dos cuidadores, foram encontrados em 13 (40,6%) aspectos emocionais, 11 (34,3%) a saúde mental, 11 (34,3%) o estado geral de saúde, 10 (31,2%) os aspectos sociais e 7 (21,8%) a capacidade funcional.
Gráfico 2 - Distribuição das atividades realizadas pelos cuidadores de paciente com doença de Alzheimer, que geram sobrecarga. Campinas 2022.
 No gráfico 2, é possível observar as atividades realizadas pelos cuidadores de pacientes com doença de Alzheimer. Em 10 (31,2%) dos artigos falam da higiene, auxílio no banho e auxílio no vestuário. Dos 8 (25%) a administração de alimentação, 7 (21,8%) a administração de medicamentos e 6 (18,7%) o auxílio na mobilidade.
Tabela 1 - Distribuição dos artigos sobre o impacto da doença de Alzheimer no cuidador familiar, quanto ao método de pesquisa e ano de publicação. Campinas 2022.
	CARACTERÍSTICAS
	N
	%
	Métodos de pesquisa 
Qualitativo
	
18
 
	
57
	
Quantitativo
	
14
	
44
	Ano de publicação 
2011
	
1
	
3,1
	
2012
	
2
	
6,2
	
2013
	
1
	
3,1
	
2014
	
3
	
9,3
	
2015
	
4
	
12,5
	
2016
	
2
	
6,2
	
2017
	
3
	
9,3
	
2018
	
6
	
18,7
	
2019
	
4
	
12,5
	
2020
	
2
	
6,2
	
2021
	
3
	
9,3
	
2022
	
1
	
3,1
	
TOTAL
	
32
	
100,0A tabela 1 mostra que o método de pesquisa mais utilizado foi a abordagem qualitativa encontrada em 18 (57%) dos artigos. Quanto aos anos em que ocorreu a publicação dos estudos sobre o impacto da doença de Alzheimer no cuidador familiar, predominou-se a maior parte no ano de 2018 com 6 (18,7%) artigos, e nos anos de 2015 e 2019 com 4 (12,5%). 
Tabela 2 – Distribuição dos artigos em relação aos títulos dos periódicos. Campinas 2022.
	PERIÓDICOS 
	N
	%
	
Ciência & Saúde Coletiva
	
5
	
15,6
	
J Bras Psiquiatr
	
3
	
 9,3
	
Saúde Soc. São Paulo
	
2
	
6,2
	
Psicologia USP
	
2
	
6,2
	
Rev. Bras. Geriatr. Gerontol.
	
2
	
6,2
	
Acta Paul Enferm
	
1
	
3,1
	
Saúde Debate
	
1
	
3,1
		
Revista Uruguaya de Enfermería
	
1
	
3,1
	
Rev baiana enferm
	
1
	
3,1
	
Cad. Saúde Colet
	
1
	
3,1
	
Estud. interdiscip, envelhec.
	
1
	
3,1
	
Rev. bras. Educ. Fís. Esporte, São Paulo
	
1
	
3,1
	
Psic. Rev. São Paulo
	
1
	
3,1
	
Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro
	
1
	
3,1
	
Revista Kairós Gerontologia
	
1
	
3,1
	
Researc, Society and Develo ment,
	
1
	
3,1
	
R. Enferm. Cent. O. Min.
	
1
	
3,1
	
Texto Contexto Enferm
	
1
	
3,1
	
Rev Bras Enferm.
	
1
	
3,1
	
Escola Anna Nery
	
1
	
3,1
	
Cad. Bras. Ter. Ocup., São Carlos
	
1
	
3,1
	
TOTAL
	
32
	
100,0
 Tabela 2 mostra que os periódicos que possuem maior quantidade de artigos encontrados foram 5 (15,6%) publicados na Ciência & Saúde Coletiva, 3 (9,3%) na J Bras Psiquiatr, 2 (6,2%) na Psicologia USP, 2 (6,2%) na Saúde Soc. São Paulo e 2 (6,2%) na Rev. Bras. Geriatr. Gerontol.
6 DISCUSSÃO
 Em relação aos artigos, a maioria encontrada foram do tipo de estudo qualitativo, acredita-se por se encaixar melhor em nossa temática. Em 13 (40,6%) artigos foram constatados o declínio funcional do cuidador no segmento de aspectos emocionais, prevalecendo em maior índice de surgimento o estresse. Autores relatam que a situação de lidar com um idoso demente cria uma situação de crise, por conta das mudanças significativas em sua vida, logo, o cuidador familiar enxerga o cuidado como um agente estressor. Relata que toda mudança necessita de uma adaptação, e por parte do organismo pode causar certo estresse. (5). Aos aspectos sociais identificados em 10 (31,2%) artigos, autores afirmam que os cuidadores ao terem noção de suas responsabilidades com o idoso sentem a sua rotina pessoal ameaçada, menos importante e muitas vezes como se estivesse em extinção. (6)
 Ao item estado geral de saúde encontrado em 11 (34,3%) artigos, autores relatam que os itens aspectos emocionais, saúde mental, aspectos sociais e a capacidade funcional estão interligados um ao outro, uma vez que presentes na vida do cuidador afetam diversas áreas de sua vida diminuindo, portanto, a sua qualidade de vida. Segundo autor, a felicidade, o amor e a liberdade sem sombra de dúvidas possuem uma relevância gigantesca para que nós seres humanos nos sintamos relativamente bem. Relatam ao trazer esse contexto, que olhando através do cuidador, se torna expressamente claro que a rotina exaustiva e a realidade vivida tornam-se difícil de se consentir com o sentimento de felicidade, que o fato do idoso dia após dia progredir mais na DA, podendo em muitos casos se esquecer de seus familiares torna o amor mais distante para o cuidador e que a liberdade lhe é tirada por necessitar estar sempre disponível ao idoso. (9) 
 A respeito da capacidade funcional acometida encontrada em 7 (21,8%) artigos, autores correlacionam este impacto aos cuidadores à questão de que os cuidados com os idosos nos domicílios atualmente estão muito ligados as limitações físicas, cognitivas e até aos riscos de quedas que eles possuem interferindo diretamente em que os idosos possam fazer o seu autocuidado sozinhos, trazendo à tona à incapacidade e a dependência em seus cuidadores na realização de atividades básicas e instrumentais de vida diária (caminhar, tomar banho, subir e descer escadas, virar-se na cama entre outras ações) que podem gerar lesões nos cuidadores por muito esforço em segurar e/ou aguentar peso. (23)
 No âmbito de saúde mental comprometida encontrada em 11 (34,3%) artigos, autores revelam que o cuidador pode acabar se identificando com o idoso portador de DA, gerando nele um medo de que no futuro também adquira Alzheimer ou alguma outra doença que o faça necessitar de cuidados de outras pessoas. (13). Também é apontado o fato de que a falta de apoio por parte da família é um fator que impulsiona o sofrimento e o cansaço extremo mentalmente e fisicamente no familiar cuidador. 
 A depressão também relatada pelo autor está relacionada com a questão de que mesmo o cuidador prestando os cuidados de forma eficiente e abdicando de sua vida para fornecer uma qualidade de vida melhor para o idoso com DA, dia a pós dia a realidade sempre será a de piora, uma vez que Alzheimer não tem cura, e que a sua progressão levará a óbito, não estando na maioria das vezes preparados psicologicamente para o luto e por saberem que há chances de não ter um reconhecimento e afeto por parte do doente, sendo um amor e uma compaixão sem receber nada em troca. (24) 
 Autores trazem na dimensão das atividades realizadas pelos cuidadores o termo tensão geral, que está inteiramente ligado aos cuidados prestados aos idosos. Segundo eles, existem evidências que afirmam que quanto mais atividades os cuidadores familiares realizam a estes idosos, maior é o esforço requerido e, logo, acabam em um quadro de puro cansaço físico e estresse mental. (15) 
 Olhando a partir das atividades realizadas pelos cuidadores, foi observado que em 10 (31,2%) artigos relatam que a higiene, o auxílio no banho e o auxílio no vestuário são as tarefas que mais demandam tempo do cuidador, 8 (25%) afirmam à administração de alimentos, 7 (21,8%) à administração de medicamentos e 6 (18,7%) o auxílio na mobilidade dos idosos. É visível também, que todas as atividades relatadas são feitas diariamente por serem essenciais para a sobrevivência do ser humano e para se poder ter uma qualidade de vida. 
 A higiene é importante para se evitar sujidade, logo, surgimento de feridas ao se coçar, vestir roupas limpas é promover autoestima ao idoso, a alimentação é essencial para que não haja desnutrição, a administração de medicamentos é primordial para se amenizar dores, continuar tratamentos e ajudar o idoso em sua mobilidade é permitir que ele não se sinta invalidado ou proibido de poder ir a certos lugares por conta de sua doença, além de que diminui a chance de quedas e consequentemente aparecimento de outros problemas de saúde. (26) 
 Portanto, é perceptível que a qualidade de vida dos cuidadores familiares é inteiramente afetada pela Doença de Alzheimer. O sofrimento na descoberta do diagnóstico, o choque de realidade ao se deparar com uma nova rotina, a falta de uma rede de apoio sendo ela de saúde, da própria família ou de ambas, a demanda de esforço físico e mental que dia após dia aumentam conforme a DA progride no idoso, a vivência de um luto diário que não leva em consideração os cuidados feitos, a vida social que reduz, o medo de não ser capaz de lidar com tamanha responsabilidade e a preocupação de que no futuro seja a pessoa que necessite de alguém para sobreviver são alguns dos diversos problemas que surgem na vida do familiar cuidador. (29)
7 CONCLUSÃO
 O cuidado acompanha o ser humano por toda a vida, como uma ferramenta indispensável para a sobrevivência. É através dos cuidados que uma maior expectativa de vida, ou seja, uma longevidade de vida pode ser esperada. O cuidado também pode ser visto como uma forma de manutenção de vida, desde ações básicas como auxiliar em um banho até as mais complexas como, os que são realizados em hospitais.
 Quando falamos de cuidados prestados à parente em domicílio, é sempre esperado e identificado a figura feminina neste contato maior durante o processo de saúde- doença. São sempre encontrados como cuidadores principais nas famílias as filhas, irmãs, mães e esposasdestes idosos com DCNT. As quais relatam que o restante dos parentes, envolvendo na maior parte os homens assumem o papel de cuidador de longe, com uma visita no mês e um cartão de lembrança, mas nunca estão com os cuidados primordiais para que o idoso continue a viver.
 Por meio dos levantamentos obtidos, evidencia-se que a qualidade de vida dos cuidadores familiares é impactada pela sobrecarga, estresse, exaustão física e emocional que são gerados pela falta de orientações e apoio. Estas condições podem influenciar diretamente no cuidado a ser prestado, fazendo com que se sintam inaptos ou esgotados para o desempenho das atividades, e sendo assim gerando um impacto no adoecimento do cuidador.
 A enfermagem tem um papel importantíssimo para exercer diante dos impactos gerados nos cuidadores familiares por conta da DA, podendo realizar campanhas de educação e orientação sobre a doença, palestras de quais cuidados e como prestar eles para os idosos, como organizar os cuidados com a vida pessoal, promover grupos de apoios para compartilharem suas experiências e seus sentimentos com mais pessoas que vivem a mesma rotina, proporcionar uma assistência no quesito de saúde para estes cuidadores agendando visitas mensalmente aos serviços de saúde para exames aonde se possa identificar algum problema de saúde e orientar os benefícios de se realizar terapias que podem contribuir com um conforto emocional em situações de agonia e morte, como também os preparar para estas ocasiões.
 Portanto, é de grande importância que cuidadores familiares e profissionais de saúde trabalhem conjuntamente desde conhecer a doença, os seus estágios e a sua progressão até o planejamento de cuidados e execução dos mesmos de forma que não sobrecarregue o cuidador familiar, gerando uma oportunidade de qualidade de vida melhor tanto para o doente quanto para o seu cuidador.
REFERÊNCIAS
1. Marins AMF, Silva J. O Comportamento do idoso com doença de Alzheimer: reflexões à luz do interacionismo simbólico. 2017; 7: e2484. [Acesso em 27 de abril 2022]; disponível em http://seer.ufsj.edu.br/index.php/recom/article/view/2484/1812 DOI: 10.19175/recom.v7i0.2484
2. Veras PR, Oliveira M. Envelhecer no Brasil: a construção de um modelo de cuidado. Scielo. 2018; p 1-8. [Acesso em 14 de abril 2022]; disponível em https://www.scielo.br/j/csc/a/snwTVYw5HkZyVc3MBmp3vdc/?format=pdf&lang=pt DOI: 10.1590/1413-81232018236.04722018
3. Simões CT, Meira CK, Santos J, Câmara PCD. Prevalências de doenças crônicas e acesso aos serviços de saúde no Brasil: evidências de três inquéritos domiciliares. Scielo. 2021; p 1-16. [Acesso em 27 de abril 2022]; disponível em https://www.scielo.br/j/csc/a/pYFSm9d883CVfKVBbg99xRf/?format=pdf&lang=pt DOI: 10.1590/1413-81232021269.02982021
4. Schenker M, Costa HD. Avanços e desafios da atenção à saúde da população idosa com doenças crônicas na Atenção Primária à Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 24(4):1369-1380, 2019. [Acesso em 13 de Abril de 2022]; disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/fjgYFRhV7s4Tgqvdf5LKBDj/?format=pdf&lang=pt DOI: 10.1590/1413-81232018244.01222019
5. Talhaferro VB, Arakaki OI, Carrasco GK. O impacto da doença de Alzheimer no familiar cuidador no interior de São Paulo. Psic. Rev. São Paulo, volume 24, n.2, 229-251, 2015. [Acesso em 16 de abril 2022]; disponível em https://revistas.pucsp.br/index.php/psicorevista/article/view/27797/19626 
6. Ximenes AM, Rico DLB, Pedreira QR. Doença de Alzheimer: a dependência e o cuidado. Revista Kairós Gerontologia, 17(2), pp.121-140, 2014. . ISSN 1516-2567. ISSNe 2176-901X. São Paulo (SP), Brasil: FACHS/NEPE/PEPGG/PUC-SP . [Acesso em 14 de Abril de 2022].
7. Varanda DE, Gonçalves CF. O lugar do cuidador familiar de idosos com doença de Alzheimer: uma revisão de literatura no Brasil e Estados Unidos. 2021; 26(1):147-157. [Acesso em 10 de abril 2022]; disponível em: 10.1590/1413-81232020261.38482020
8. Fernanda BSM, Luiza SR, Brasil D, Dourado M. Consciência da doença na demência do tipo Alzheimer: uma revisão sistemática de estudos longitudinais. 2011;60(1):50-56.
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	TÍTULO DO ARTGO
	ANO
	TÍTULO DO PERIÓDICO
	TIPO DE ESTUDO
	MÉTODOS
	OBJETIVOS
	RESULTADOS
	Conhecimento e intervenção do cuidador na
doença de Alzheimer: uma revisão da literatura.
	 2014
	J Bras Psiquiatr. 2011;60(1):50-56
	Pesquisas experimentais e não experimentais
	Levantamento de estudos publicados nas bases de dados PubMed, MedLine, Lilacs e SciELO, utilizando os seguintes descritores e termos livres para estratégia de busca, de acordo com suas definições no DeCS e no MeSH: “cuidadores” or “educação em saúde” or “treinamento” or “cuidadores de idosos” and “doença de Alzheimer”; “elderly caregiving” or
“training” or “health education” or “caregivers” and “Alzheimer disease”; “cuidadores de personas mayores” or “formación” or “educación en salud” or “cuidadores” and “enfermedad de Alzheimer”.
	Analisar de forma sistemática o conhecimento da doença de Alzheimer (DA) e as estratégias adotadas pelo cuidador para lidar com os sintomas apresentados pelo idoso com
DA.
	Foram eleitos 12 artigos para análise e leitura na íntegra. Os artigos foram classificados em três categorias: 
1) Conhecimento acerca do declínio cognitivo e funcional da doença de Alzheimer; 
2) Conhecimento acerca dos sintomas psicológicos e comportamentais da demência (SPCD); 
3) Conhecimento acerca do comprometimento da linguagem. Na maioria dos estudos, verificou-se que a orientação a respeito do que é a enfermidade e a sua evolução pode interferir na maneira como o cuidador planeja e executa as ações de cuidado
	Consciência da doença na demência do tipo Alzheimer:
uma revisão sistemática de estudos longitudinais
	2011
	J Bras Psiquiatr. 2011;60(1):50-56
	Estudos longitudinais .
	Pesquisa, nas bases de dados Medline, ISI, Lilacs e SciELO, de estudos longitudinais sobre consciência da doença na demência do tipo Alzheimer entre 1999 e 2009. As palavras-chave utilizadas foram: “Alzheimer”, “dementia”, “anosognosia”, “awareness of deficit”, “awareness of di- sease”, “insight” e “longitudinal study”. Os artigos examinados foram classificados conforme as hipóteses etiológicas encontradas.
	Avaliar as definições, métodos de avaliação e hipóteses etiológicas utilizadas em estudos longitudinais sobre consciência da doença na demência do tipo Alzheimer.
	Os nove artigos selecionados foram divididos em duas áreas: hipóteses etiológicas biológicas e hipóteses etiológicas psicossociais. Os termos “falta de consciência dos déficits”, “consciência do déficit”, “insight” e “negação do déficit de memória” são utilizados nos estudos como sinônimos do termo “anosognosia”, mesmo sendo, conceitualmente, diferentes. O método de avaliação mais utilizado foi o uso de questionários de discrepância entre os relatos dos pacientes e cuidadores.
	Doença de Alzheimer: declínio
funcional e estágio da demência.
	2013
	Acta Paul Enferm. 2013; 26(3):219-25
	Estudo observacional e transversal.
	Trata-se de estudo observacional e transversal envolvendo idosos com diagnóstico de doença de
Alzheimer e seus cuidadores. Para coleta de dados utilizou-se a Medida de Independência Funcional e a
escala de Avaliação Clínica de Demência.
	Verificar como o estágio da doença de Alzheimer se correlaciona com a capacidade funcional do
idoso segundo a Medida de Independência Funcional.
	A amostra foi composta por 67 idosos com média de idade de 79 anos. Demência grave foi encontrada em 46,3%, demência moderada em 22,4% e demência leve em 31,3%. As médias da Medida de Independência Funcional encontradas foram 107,9, 84,5 e 39,7 em idosos com demência leve, moderada e grave, respectivamente. Encontrou-se correlação entre o nível de independência funcional e o estágio de demência (p<0,001).
	Estresse e qualidade de vida do cuidador
familiar de idoso portador da doença de
Alzheimer
	2017
	SAÚDE DEBATE | RIO DE JANEIRO, V. 41, N. 112, P. 171-182, JAN-MAR 2017
	Pesquisa de abordagem quantitativa do tipo descritiva.
	Os participantes da pesquisa foram todos
os cuidadores familiares de pessoa idosa com
Alzheimer que frequentavam os grupos de
apoio da Associação Brasileira de Alzheimer
(ABRAz),
Regional Pernambuco, situados em Recife, e os cuidadores familiares de idosos que participavam do grupo de apoio
aos cuidadores de idosos portadores de
Alzheimer realizado no Núcleo de Atenção
ao Idoso (NAI) da Universidade Federal de
Pernambuco, durante o período de janeiro
a junho de 2014, perfazendo um total de 43 cuidadores familiares.
	Finalidade de determinar se
o indivíduo tem estresse, a predominância
sintomatológica (física ou psicológica) que
apresenta e a fase (alerta, resistência, qua-
se-exaustão e exaustão) em que se encontra
	Neste estudo, verificou-se que, entre os domínios que expressam fatores relacionados à qualidade de vida, destacam-se as reduzidas médias em vitalidade (48,84) e aspectos sociais (56,69). Entre os sintomas predominantes que favorecem o quadro de estresse, 16 (59,3%) cuidadores familiares apresentaram sintomatologias psicológicas em detrimento das físicas. A análise estatística entre as variáveis relativas à qualidade de vida com a fase doestresse, na tabela 4, demonstra associação estatisticamente significante com os domínios capacidade funcional (p=0,0089), aspectos físicos (p=0,0245), dor corporal (p=0,0429), vitalidade (p=0,0477), aspectos sociais (p=0,0123) e aspectos emocionais (p=0,0002).
	O cuidado na doença de Alzheimer: as representações sociais dos cuidadores familiares 
	2016
	Saúde Soc. São Paulo, v.25, n.1, p.121-132, 2016
	Empírico, exploratório, de abordagem quantitativa.
	A análise dos dados seguiu as etapas previstas pelo método do DSC, como é apresentado a seguir: foi feita a transcrição integral do conteúdo das entrevistas; reconhecimento e recorte dos trechos dos depoimentos com maior conteúdo semântico, de nominados Expressões-Chave (ECH); identificação das Ideias Centrais (IC) e Ancoragens (AC) dos depoimentos; nomeação de categorias e categorização das Expressões-Chave de acordo com semelhança de conteúdo semântico; Formação do Discurso do Sujeito Coletivo com as ECHs agrupadas de acordo com as ICs e ACs. Foram avaliados os atributos quantitativos do DSC intensidade/ força e amplitude.
	Geral: analisar as representações sociais dos cuidadores familiares de idosos com DA sobre o cuidado. Específicos: identificar as representações sociais dos cuidadores familiares de idosos com DA sobre o cuidado; analisar como as representações sociais dos cuidadores familiares de idosos com DA repercutem em suas práticas de cuidado.
	Sobre a renda familiar dos cuidadores, 72% (n15) disseram que a renda era razoável, 24% (n5) disseram que a renda era confortável e 1 (um) sujeito disse que a renda era abaixo das necessidades. Emergiram as seguintes representações sociais: o cuidado como prisão; como missão; como desarmonia de identidades sociais e como gratidão. As representações atreladas às ideias de prisão e desarmonia de identidades acrescentam ansiedade, estresse e insegurança à vida dos cuidadores. Foram encontradas representações sobre o cuidado, sendo ao menos duas delas representações negativas, associando o cuidado às ideias de prisão e desarmonia de identidades sociais.
	As Repercussões do Cuidado na Vida do
Cuidador Familiar do Idoso com Demência de
Alzheimer
	2012
	Saúde Soc. São Paulo, v.21, n.3, p.675-685, 2012
	Epistemologia qualitativa.
	Utilizou-se a técnica da entrevista na modalidade de história de vida temática aplicada a vinte cuidadores de idosos cadastrados na Associação Brasileira de Alzheimer do estado do Amazonas.
	O objetivo deste estudo é o de investigar as repercussões do cuidado na vida do cuidador familiar de idoso com demência de Alzheimer
	Mostraram que as renúncias aparecem nos depoimentos dos familiares como uma repercussão significativa do cuidado. A privação social em função do cuidado é uma realidade presente na vida dos cuidadores deste estudo. A raiva, a impaciência, o medo, a solidão e a vergonha são sentimentos vivenciados pelos cuidadores em seu cotidiano, que se alternam com sentimentos de satisfação, felicidade, compaixão e de retribuição. É importante salientar que neste estudo, a situação de cuidado vivenciada pelos cuidadores é permeada por sentimentos que se contrapõem, em determinados momentos se configurando como desagradáveis e em outros momentos como agradáveis. Sendo assim, percebe-se que é possível e relevante os profissionais da saúde identificarem esses aspectos favorecedores de prazer na relação de cuidado, buscando exaltá-los perante os outros. Dessa forma, a possibilidade de enfrentar da melhor forma os percalços deve ser considerada uma realidade eminentemente presente no cotidiano de cuidado. 
	Doença de Alzheimer: a experiência única de cuidadores familiares
	2020
	Psicologia USP, 2020, volume 31, e180023
	Pesquisa qualitativa .
	Abordagem qualitativa em pesquisa, por considerar a análise da experiência dos atores envolvidos, além da subjetividade do pesquisador e do pesquisado, a abrangência do fenômeno investigado, situar e contextualizar os demais fenômenos, sejam eles sociais, culturais, econômicos, emocionais e/ou psíquico
	Conhecer a experiência dos cuidadores familiares que prestam cuidados aos idosos portadores da Doença de Alzheimer.
	Foi observado que o cuidado não deve ser essencialmente voltado somente para o idoso com DA, mas que se faz muito necessário ter uma atenção voltada para os seus cuidadores, sendo primordial um investimento em formação de profissionais em todas as áreas envolvidas para promover saúde, qualidade de vida e bem estar aos cuidadores.
	O Idoso, a desospitalização e a família: os desafios para prática do cuidado domiciliar
	2021
	Revista Uruguaya de Enfermería, 2021;16(2): e2021v16n2a9
	Pesquisa de Campo.
	Relato de experiência decorrente de visitas domiciliares realizadas três meses após alta hospitalar de idosos que receberam tratamento cirúrgico de fratura de membros inferiores em um hospital público de Porto Alegre-RS.
	Obter relatos de experiências através de visitas domiciliares realizadas três meses após a alta hospitalar do idoso no hospital público de Porto Alegre-RS.
	Através das observações e discussões feitas nos domicílios dos idosos foi possível a identificação de grandes potenciais para reabilitação no contexto do cuidado domiciliar e também foi notada a falta de suporte da rede de saúde e da atenção básica em alguns locais para o domicilio do idoso que necessita de auxilio e os seus cuidadores. 
	Guia Educativo de Apoio a familiares e cuidadores de idosos com Alzheimer: validação de conteúdo
	2021
	Rev baiana enferm (2021); 35:e42533
	Pesquisa Metodológica com abordagem quantitativa.
	Trata-se de uma pesquisa metodológica (7), com abordagem quantitativa, desenvolvida em quatro etapas. Etapa de revisão, produção da primeira versão, validação de conteúdo da primeira versão e construção da segunda versão.
	Criar e validar um guia educativo como recurso tecnológico no apoio a cuidadores e familiares de idosos com Alzheimer.
	Os Juízes- especialistas ofereceram sugestões para a criação de um guia eficaz, que conta com redução do número de páginas, incluir imagens onde há quantidade alta de texto, atentar para os cuidados que são designados somente para a enfermagem, revisar a ortografia e formatação, aplicar as normas da língua portuguesa, substituir os termos técnicos por termos coloquiais ou acrescentar a definição. E foi concluído que todos os profissionais da área da saúde podem utilizar o guia, mas ele está direcionado principalmente para o cuidador familiar. 
	Sobrecarga no cuidado, estresse e impacto na qualidade de vida de cuidadores domiciliares assistidos na atenção básica
	2015
	Cad. Saúde Colet., 2015, Rio de Janeiro, 23(2): 140-149
	Estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa.
	O estudo foi realizado em três ESFs de Criciúma-SC, com autorização prévia e aprovação ética do Comitê da Universidade do Extremo Sul Catarinense (CEP/UNESC), nº 399.453/2013. O estudo foi realizado em três ESFs de Criciúma-SC, com autorização prévia e aprovação ética do Comitê da Universidade do Extremo Sul Catarinense (CEP/UNESC), nº399.453/2013.
	Possui o objetivo de avaliar a sobrecarga, a qualidade de vida e a presença de estresse em cuidadores que prestam atenção à idosos em suas residências.
	Foi observado que os contextos, as diferenças e as experiências individuais dos cuidadores podem influenciar grandemente na forma em que eles se adaptam as exigências que os cuidados precisam. E que na maior parte, se encontra exercendo o papel de cuidador maior as mulheres, aonde muitas se encontram como as únicas capazes de exercer tal função, mesmo com a ausência de conhecimento e ajuda da comunidade. Os homens da família também participam no cuidar, porém de forma mais rasa e de longe, fazendo com que as cuidadoras se sintam sobrecarregadas e se encontrem como as únicas pessoas possíveis para prestar a atenção ao idoso com DA. 
	Doença de Alzheimer: O cuidado como potencial partilha de sofrimento
	2017
	Estud. interdiscip, envelhec., Porto Alegre, v.22, n.3, p. 9-27, 2017Estudo interdisciplinar.
	Encontro entre sujeitos esquecidos, familiares e profissionais de saúde de um serviço especializado no Brasil. A metodologia é a pesquisa etnográfica, são comparados os dados de dois momentos de um trabalho de campo no Centro de Referência para portadores da doença de Alzheimer do Hospital Universitário de Brasília. O primeiro momento ocorreu em 2012 nos espaços de grupos terapêuticos para pessoas diagnosticadas e suas cuidadoras e teve duração de seis meses; o segundo ocorreu entre setembro de 2016 a junho de 2017 e centrou-se em consultas médicas de avaliação e acompanhamento e prontuários.
	Compreender o que é entendido ao se falar sobre o sofrimento em relação a doença de Alzheimer e qual a sua forma de tratamento e cura. Discutir sobre o diagnóstico, a rotina dos cuidados integrais aos familiares portadores da doença de Alzheimer e sobre a dificuldade de conversar sobre suas experiências em relação à morte
	Foi notado que à experiência com o Alzheimer acontece a partir de processos de diagnósticos e de como as pessoas são descritas por sintomas ao estarem doentes.
	O impacto da doença de Alzheimer no familiar cuidador no interior do estado de São Paulo
	2015
	Psic. Rev. São Paulo, volume 24, n.2, 229-251, 2015
	Pesquisa de Campo quantitativo.
	Foram participantes deste estudo, 20 familiares cuidadores de pacientes com diagnóstico de Doença de Alzheimer (DA), de ambos os sexos da cidade de São José do Rio Preto- SP e região. Foi utilizado como critério de exclusão, cuidadores sem vínculo de parentesco de pacientes com Doença de Alzheimer.
	Avaliar a qualidade de vida dos familiares cuidadores de pacientes com doença de Alzheimer. 
	Com a obtenção de dados procedentes das entrevistas realizadas, foi possível ilustrar aspectos relevantes para uma maior compreensão acerca dos conteúdos inerentes da convivência e do cuidado dedicado aos familiares doente. Através dos relatos foi possível identificar estratégias de enfrentamento usadas pelos familiares e ou cuidadores desde o diagnóstico.
	Prevalência de doenças e acesso aos serviços de saúde no Brasil: evidências de três inquéritos domiciliares
	2021
	Ciências & Saúde Coletiva, 26 (9): 3991-4006, 2021
	Estudo Transversal em painéis.
	Trata-se de um estudo transversal em painéis para avaliação de mudanças temporais nas prevalências de doenças crônicas, condições de saúde e de acesso e utilização de serviços de saúde no Brasil, segundo informações auto referidas de inquéritos domiciliares.
	Analisar as mudanças na predominância dessas DCNT, nos quesitos de saúde, acesso e à forma de se usar os serviços de saúde em nosso país.
	Foi observado um aumento das prevalências de depressão, câncer, diabetes, distúrbios neuropsiquiátricos, problemas pulmonares crônicos e problemas osteomusculares. Foi visto também uma redução de artrite reumatóide, insuficiência renal crônica e doenças do aparelho circulatório.
	O impacto do comportamento do idoso com doença de alzheimer na vida do cuidador
	2017
	Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro 2017; 7/2484
	Estudo de Reflexão
	Reflexão teórica fundamentada nos preceitos do Interacionismo Simbólico.
	Propor uma reflexão à luz do interacionalismo Simbólico sobre o comportamento do idoso com doença de Alzheimer e seus desdobramento na vida do cuidador.
	Sabendo que a interação humana é mediada pelo uso de símbolos e significados, atribuídos a partir da interpretação do indivíduo no mundo social, os comportamentos podem ser reconhecidos como manifestações próprias da DA que recupertem e ganham intensidades diferenciadas na vida do cuidador.
	Avanços e desafios da atenção à saúde da população idosa com doenças crônicas na atenção primária à saúde
	2019
	Ciência & Saúde Coletiva, 24 (4): 1396-1380, 2019
	Estudo de Campo.
	Estudo realizado na Clínica da Família Sergio Vieira de Mello (CFSVM), situada no bairro do Catumbi, região central do município do Rio de Janeiro. Em seu território de abrangência são identificados usuários que apresentam grande desigualdade social, com áreas que variam da extrema pobreza e ausência de infraestrutura até outras com uma população de classe média. Nesse território, o convívio com a violência é constante, desenhando um cenário corriqueiro dessa cidade e de outras metrópoles do país.
	Analisar os avanços e os desafios da atenção à saúde na população idosa, sobretudo daquelas com doenças crônicas.
	A mudança do modelo biomédico de cuidado para o biopsicossocial na APS trouxe reconhecimento e gratidão dos usuários entrevistados que passaram a receber atendimento à saúde integral, longitudinal e regular, feito pelos ACS, médicos e enfermeiros da ESF.
	Doença de Alzheimer: a dependência e o cuidado
	2014
	Revista Kairós Gerontologia, 17(2), pp.121-140
	Abordagem qualitativa descritiva.
	A metodologia empregada foi de abordagem qualitativa, de natureza descritiva, fundamentado numa revisão bibliográfica, a partir de busca virtual nas Bibliotecas Virtuais em Saúde, livros e teses usando combinação entre palavras: Doença de Alzheimer, cuidador, cuidador familiar, impacto, terapia ocupacional e programa de saúde da família.
	Conhecer mais sobre a doença do Alzheimer, a dependência que gera no idoso e o trabalho de seu cuidador. 
	Foi observado que que a DA é um problema de saúde pública, devendo ser tratada como tal pelas autoridades. Recupere de forma negativa sobre o cuidador familiar, devendo este ser merecedor da atenção especializada dos profissionais e dos serviços de saúde.
	O idoso portador de Alzheimer e o cuidador familiar: contribuições da teoria de alcance de metas de Imogene King
	2022
	Researc, Society and Develo ment, v.11, n.3, e1611326083, 2022
	Bibliográfico Exploratório.
	Este estudo baseou-se em uma estratégia de revisão integrativa de literatura, de caráter exploratório, para construção de uma análise ampla da literatura, tendo como ponto de partida a questão norteadora: Qual a contribuição da Teoria de Alcance de Metas de Imogene King na construção de uma assistência efetiva ao cuidador/familiar do idoso portador de Alzheimer?
	Refletir sobre a contribuição da Teoria do Alcance de Metas de Imogene King na construção de uma assistência efetiva ao cuidador familiar do idoso portador de Alzheimer.
	Os resultados desse estudo levam à identificação dos aspectos comportamentais do idoso portador da Doença de Alzheimer, às necessidades do cuidador familiar e aoestabelecimento de metas de acordo com a Teoria de King para a prestação da assistência. O cuidador familiar possui um destaque na assistência ao idoso portador de Alzheimer, visto que é aquele que possui o maior contato com o paciente, portanto, necessita de orientações, educação em saúde e saber reconhecer e identificar seus limites.
	Demência, familiares cuidadores e serviços de saúde: o cuidado de si e do outro
	2019
	Ciência & Saúde Coletiva, 24(4):1381-1392, 2019
	Qualitativo descritivo-analítico.
	Em revisão bibliográfica nacional e internacional, entre os anos 2010 e 2016, realizado pelas autoras, utilizando os seguintes descritores: idoso or pessoa idosa and demência or Alzheimer and atenção básica or atenção primária or cuidados primários or estratégia da saúde da família, e seus correspondentes em língua inglesa, foram encontrados 30 artigos sobre o tema, porém não foram encontradas pesquisas que tratam da perspectiva dos familiares cuidadores.
	Conhecer a percepção dos familiares cuidadores acerca do cuidado ao idoso com demência realizado por eles e pela ESF.
	A demência aparece como uma doença que vai além dos aspectos biológicos, pois afeta o doente e aqueles que lhe estão próximos, principalmente os familiares cuidadores. O discurso dos familiares cuidadores demonstrou que a demência provoca mudanças consideráveis em suas vidas: modificam as condições da casa em que vivem, a rotina diária, a vida pessoal e laboral.
	Gerontotecnologi-
as utilizadas pelos familiares /cuidadores de idosos com Alzheimer: Contribuição ao cuidado complexo
	2018
	TextoContexto Enferm, 2018; 27(4):e5210017
	Estudo exploratório, descritiva, de abordagem qualitativa.
	Estudo exploratório descritiva, de abordagem qualitativa, realizado com 13 familiares/ cuidadores de pessoas idosas, participantes de grupo de apoio de uma instituição universitária do Rio Grande do Sul, Brasil. Os dados foram coletados, de janeiro a abril de 2016, por meio de entrevista semiestrutura e submetidos a analise textual discursiva.
	Identificar gerontecnolo-
gias desenvolvidas/ empregadas pelos familiares/cuida-
dores como estratégias de cuidado complexo a pessoa idosa/família com doença de Alzheimer.
	Identificaram-se gerontecnologias empregadas/ sugerida pelos fami-
liares/ cuidadores, com relação ao esquecimento da própria casa/caminho de casa; a não aceitação do banho; a repetição e irritabilidade; a medicação; ao dinheiro; desconhecimento/ estigmatização da doença de Alzheimer; ao risco de queda; ao controle dos cuidados. 
	Estimulação cognitiva para idoso com Doença de Alzheimer realizada pelo cuidador
	2015
	Rev Bras Enferm. 2015 mai-jun;68(3):510-6.
	Descritivo e abordagem qualitativa
	Realizado estudo de caso com cinco idosos com Doença de Alzheimer e seus cuidadores. As etapas de desenvolvimento da pesquisa foram: orientação aos cuidadores, seleção dos idosos e cuidadores; abordagem dos sujeitos no domicílio, encontros semanais e reaplicação dos testes para acompanhamento da função cognitiva do idoso.
	Conhecer a influência da estimulação cognitiva no domicílio, realizada pelo cuidador de idosos com Doença de Alzheimer.
	No período de três meses foi possível identificar melhora da cognição, verificada pelo resultado do Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Os demais testes (KATZ, LAWTON, TDR e TFV) mantiveram os escores iniciais.
	Doença de Alzheimer: a experiência única de cuidadores familiares
	2020
	Psicologia USP, 2020, volume 31, e180023
	Pesquisa qualitativa.
	Foi utilizado o método fenomenológico proposto por Giorgi e Sousa. Participaram nove cuidadoras familiares (quatro esposas e cinco filhas) que cuidam de seus familiares.
	Como objetivo conhecer aspectos singulares da experiência do cuidar na perspectiva de cuidadoras familiares de idosos com DA, a partir de abordagem qualitativa.
	Os resultados apontaram as necessidades dos cuidadores, que vão desde o diagnóstico em fases iniciais até a criação de espaço para escuta e acolhimento diante das perdas graduais vivenciadas ao longo do processo de cuidar. Assim, é urgente o investimento em formação de profissionais em todas as áreas envolvidas no cuidar para promover qualidade de vida e bem-estar aos cuidadores. bem como a necessidade de equipes interdisciplinares para a experiência singular do cuidado em demência.
	Desafios e tecnologias de cuidado desenvolvidos por cuidadores de pacientes com doença de Alzheimer
	2018
	Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, 2018; 21(5): 601-609
	Estudo exploratório qualitativo .
	Estudo exploratório qualitativo realizado com nove cuidadores de idosos com Doença de Alzheimer participantes do grupo de ajuda mútua de um hospital universitário do sul do Brasil. A coleta de dados ocorreu entre maio e agosto de 2017 através de entrevistas semiestruturada. Para a análise dos dados utilizou-se a Análise de Conteúdo.
	Conhecer os desafios e tecnologias de cuidado desenvolvidas por cuidadores de pacientes com doença de Alzheimer.
	Emergiram duas categorias: Desafios enfrentados por cuidadores de idosos com a Doença de Alzheimer e Tecnologias de cuidado desenvolvidas por cuidadores de idosos com Doença de Alzheimer.
	Características sociodemográficas e de saúde de cuidadores formais e informais de idosos com Doença de Alzheimer
	2019
	Escola Anna Nery 23(2) 2019
	Estudo quantitativo, transversal e comparativo.
	Estudo quantitativo, transversal e comparativo, realizado com 44 cuidadores, divididos em dois grupos: 26 cuidadores informais (CI) e 18 cuidadores formais (CF). Aplicou-se o Instrumento para Caracterização do Cuidador, Inventário de Depressão de Beck (BDI), Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e Escala de Estresse Percebido (PSS)
	Avaliar e comparar as caracterisicas sociodemográfi-
cas, sintomas depressivos, de ansiedade e estresse percebido em cuidadores formais e informais de idosos com Doença de Alzheimer.
	Dos CI, a maioria eram mulheres (96,2%), representada por filhos(as) (65,4%), com idade média de 52,9 anos. Apresentaram, em média, sintomas depressivos (10,1%), sintomas de ansiedade (11,5%) e pontuaram 32,1, no PSS. Dos CF, a maioria eram mulheres (94,4%), idade média de 45,2 anos, sem grau de parentesco com os idosos (66,7%). Apresentaram, em média, sintomas depressivos (7,1%), sintomas de ansiedade (6,4%), e pontuaram 31,7, no PSS.
	Percepção da funcionalidade nas fases leve e moderada da doença de Alzheimer: visão do paciente e seu cuidador
	2015
	Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de Janeiro, 2015; 18(2):339-349
	Estudo transversal
	Foi realizado estudo transversal em 20 idosos com DA e seus cuidadores, sendo aplicada a Medida de Independência Funcional (MIF) para avaliar a percepção da funcionalidade de acordo com o relato do idoso com DA e seu cuidador; foi aplicada a escala de avaliação clínica da demência (CDR) para avaliar o estadiamento clínico da demência, sendo considerados idosos com DA leve (CDR 1) e DA moderada (CDR 2).
	Avaliar e comparar a percepção da funcionalidade de idosos com doença de Alzheimer (DA) em relação à percepção de seus cuidadores, bem como avaliar e comparar essa relação de acordo com o grau de compro-
metimento cognitivo desses idosos 
	Comparada a percepção da funcionalidade da amostra total de idosos com DA e seus respectivos cuidadores, a média da MIF foi de 116,5 (dp=9,8) pontos, segundo a visão dos idosos, e a média foi de 88,5 (dp=19,0) pontos nas tarefas avaliadas pela MIF de acordo com seus cuidadores.
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