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Resenha crítica - a lei da água

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A Lei da Água. Diretor: André D’Elia. O2filmes, 2015. 78 min.
Obra resenhada por Ellen Saures da Silva Ramos e Renata Alves Saraiva, sob orientação da Profa. Ma. Chryss Ferreira Macêdo. Curso de Medicina Veterinária. Universidade Católica do Tocantins. Resenha apresentada na disciplina de Educação Ambiental e Sustentabilidade.
O documentário “A Lei da Água” dirigido por André D’Elia foi publicado em 2015, retratando a polêmica e os impactos gerados pela aprovação e implantação do Novo Código Florestal. A discussão provém de uma entrevista, diante de uma pesquisa média de 16 meses sob participação de profissionais de várias formações, desde pecuaristas a ambientalistas e políticos. Ambos discorrem do imenso problema mundial, na tentativa de remeter ao telespectador um contraste entre passado e futuro, e como a exploração de recursos naturais alterou a realidade do espaço geográfico. 
Nesse cenário, é apresentado a instituição do primeiro grupo de trabalho do código florestal em 1965, com desígnio de criar um código técnico que buscava abranger a indústria, comércios e agricultores de forma positiva, contudo, após ser concebido não foi oferecido recursos suficientes para que pudessem desenvolver suas diretrizes, o que atrasou a evolução e execução da proteção ao meio ambiente.
Com o desmatamento contínuo e desacerbado, a pressão política acerca de questões ambientalistas aumentou, por conseguinte, no ano de 1989 houve a instituição da reserva legal, objetivando manter parte da vegetação nativa como preservação das características naturais do território brasileiro. Em contrapartida, é transmitido o discurso de produtores rurais em oposição a instituição da reserva legal, alegando que feria os direitos de propriedade privada e interferia diretamente na produção.
No ano de 2008 durante o governo Lula, foi instituído uma nova lei ambiental onde a busca consistia na consolidação de um modelo de desenvolvimento sustentável com penalidades severas para aqueles que não se habituassem a nova legislação que constituía em manter 20% a 80% da mata nativa a título de reserva legal. 
Diante do pressuposto, para contornar a situação, a lei é revolucionada. Surge o “Novo Código Florestal”, motivo de polêmica da população brasileira sobre implantação sem fundamento científico. A lei impactaria diretamente a floresta. A nova lei pretendia exonerar o produtor rural de tais infrações acometidas a partir de 2008, uma verdadeira anistia. A proposta foi levada ao tribunal em 2012 e então aprovada. A resposta da sociedade foi de revolta e manifestações. Vetar a lei se tornou um apelo da população à presidenta do referido ano. A partir de então, há um aumento no pico do desmatamento no ano posterior.
A análise de "A Lei da Água", com público alvo para pessoas de todas as idades e níveis de formação, atraindo aqueles que são a favor da revogação do novo código florestal, faz uso de uma linguagem com caráter formal e ao mesmo tempo informal, quando também se refere aos depoimentos de pequenos produtores rurais. De início, o diretor já remete curiosidade pelo seu título, aspecto que prende o telespectador.
D’Elia obteve sucesso em sua produção ao retratar o protesto da população a favor do veto do novo código florestal, promovido pelos políticos em prol de questões econômicas e políticas norteada pela agricultura e pecuária no Brasil.
Ao pensar nos mínimos detalhes, o diretor introduz a obra em forma de entrevista, para que pudesse ser expressa a opinião e experiência de cada umas das pessoas escolhidas à cerca do assunto, visto as diversas formações selecionadas, para passar a ideia de seriedade e confiabilidade nos argumentos apresentados. Em alguns momentos durante a fala destes, são expostas imagens, vídeos e esquemas computadorizados para melhor compreensão do cenário.
Os profissionais em questão esclarecem que as leis favoreciam os grandes proprietários, uma vez que estes poderiam desmatar e ao repor a madeira nativa, 50% poderia ser madeira exótica, entretanto, uma madeira não tem o mesmo potencial que a outra, não recompensando o ecossistema. Ainda, sobre a redução da Área de Preservação Permanente (APP), acarreta diretamente em consequências locais. Manter a vegetação intacta protege o solo contra erosão, infiltração, evita assoreamento dos rios e assim, inundações. Além de manter as margens e nascentes de rios protegidas.
Apontam que a mata ciliar como o próprio nome remete, funciona como um cílio para o ambiente aquático e em torno dele, e intercepta água da chuva, sedimentos, poluentes, altas temperaturas e muitos outros fatores. Dá-se então a importância em manter não somente a qualidade da água, mas também sua abundância.
Boa parte da vegetação nativa já vem sendo substituída por pastagens, causando desequilíbrio da cadeia ecológica ambiental. Ainda existem pessoas que usam o espaço de forma sustentável, mas já outros, que não refletem nos prejuízos futuros.
O desfecho do documentário se dá pela revolta à cerca dos projetos que são fundados e organizados para que haja uma mudança neste quadro e evite mais complicações futuras diretas ao meio ambiente e a todos os seres que dependem dessa espaço para sobreviverem, porém, que não são levados para frente, ignorados. Culpam a política por trabalhar em torno de interesses próprios, uma vez que é dever do poder público restaurar os projetos ecológicos fundamentais. Logo, ao criar o novo código, houve uma visão mais voltada para a política que para a ciência. Ao final o telespectador é capaz de refletir sobre as duas versões da história, se questionando qual é a lei da água e como ela interfere diretamente em sua vida. Desse modo, o diretor consegue transmitir de forma clara e objetiva o ponto de vista de diversos profissionais.
A Lei da Água.
 
Diretor: André D’Elia. O2filmes, 2015. 78 min.
 
 
Obra resenhada por 
Ellen Saures da Silva Ramos
 
e Renata Alves Saraiva, sob 
orientação da Profa. Ma. Chryss
 
Ferreira Macêdo. Curso de Medicina Veterinária. 
Universidade Católica do Tocantins. Resenha apresentada na disciplina de 
Educação Ambiental e Sustentabilidade.
 
 
O documentário 
“A Lei da Água” 
dirigido por 
André D’Elia 
foi publicado 
em 2015, retratando 
a polêmica e os impactos gera
dos pela aprovação e 
implantação do Novo Código Florestal. 
A 
discussão 
provém de
 
uma entrevista,
 
diante de uma pesquisa média de 16 meses
 
sob participação de profissionais
 
de 
várias formações, desde pecuaristas a 
ambientalistas e políticos. Ambos 
discorrem do 
imenso problema mundial, 
na tentativa de remeter ao telespectado
r 
um contraste entre passado e
 
futuro
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e como a exploração de recursos naturais 
alterou
 
a realidade do espaço geográfico.
 
 
Nesse cenário, é apres
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có
digo florestal em 1965, com desígnio de
 
criar um código técnico que buscava 
abranger a indústria, comércios e agricultores de forma positiva, 
contudo, após 
ser concebido não 
foi oferecido recursos suf
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desenvolver suas diretrizes, o que atrasou a evolução e execução da proteção ao 
meio ambiente.
 
Com o desmatamento contínuo e desacerbado, a pressão política acerca de 
questões ambientalistas aumentou, por conseguinte, no ano de 1
989 houve a 
instituição da reserva legal, objetivando manter parte da vegetação nativa como 
preservação das características naturais 
do território brasileiro
. Em cont
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, 
é transmitido 
o discurso 
de produtores rurais em oposição 
a instituição da rese
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legal
, alegando que feria
 
os direitos de
 
propriedade privada e interferia
 
diretamente na produção.
 
A Lei da Água. Diretor: André D’Elia. O2filmes, 2015. 78 min. 
 
Obra resenhada por Ellen Saures da Silva Ramos e Renata Alves Saraiva, sob 
orientação da Profa. Ma. Chryss Ferreira Macêdo. Curso de Medicina Veterinária. 
Universidade Católica do Tocantins. Resenha apresentada na disciplina de 
Educação Ambientale Sustentabilidade. 
 
O documentário “A Lei da Água” dirigido por André D’Elia foi publicado 
em 2015, retratando a polêmica e os impactos gerados pela aprovação e 
implantação do Novo Código Florestal. A discussão provém de uma entrevista, 
diante de uma pesquisa média de 16 meses sob participação de profissionais de 
várias formações, desde pecuaristas a ambientalistas e políticos. Ambos 
discorrem do imenso problema mundial, na tentativa de remeter ao telespectador 
um contraste entre passado e futuro, e como a exploração de recursos naturais 
alterou a realidade do espaço geográfico. 
Nesse cenário, é apresentado a instituição do primeiro grupo de trabalho do 
código florestal em 1965, com desígnio de criar um código técnico que buscava 
abranger a indústria, comércios e agricultores de forma positiva, contudo, após 
ser concebido não foi oferecido recursos suficientes para que pudessem 
desenvolver suas diretrizes, o que atrasou a evolução e execução da proteção ao 
meio ambiente. 
Com o desmatamento contínuo e desacerbado, a pressão política acerca de 
questões ambientalistas aumentou, por conseguinte, no ano de 1989 houve a 
instituição da reserva legal, objetivando manter parte da vegetação nativa como 
preservação das características naturais do território brasileiro. Em contrapartida, 
é transmitido o discurso de produtores rurais em oposição a instituição da reserva 
legal, alegando que feria os direitos de propriedade privada e interferia 
diretamente na produção.

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